Toyota vence etapa de Portugal do WEC

(Foto: Toyota)

A equipe Toyota venceu na tarde deste domingo, 13, a etapa de Portugal do Mundial de Endurance, disputada no circuito de Portimão, no Algarve. Sebastien Buemi, Kazuki Nakajima e Brendon Hartley, chegaram ao primeiro lugar com o Toyota #8, depois de uma troca de posições com o #7. 

Buemi, que encerrou a prova no Toyota #8, ultrapassou o #7 de José Maria Lopez por ordens da equipe faltando cerca de 10 minutos para o final da prova. O jogo de equipe foi feito sete minutos depois de Buemi ter permitido a passagem de Lopez no mesmo ponto do Circuito.

Buemi assumiu a liderança da corrida faltando cerca de meia hora para o final, quando Lopez fez um pit stop para reabastecimento suficiente para chegar ao final. A estratégia do #8 significava que ela não precisava de um serviço adicional.

Resultado final

Lopez aproveitou um período de Full Course Yellow para completar o combustível enquanto Buemi pilotava de forma lenta. Quando a prova recomeçou, a diferença dos dois Toyotas ficou em quatro segundos. 

Lopez rapidamente diminuiu a diferença antes que Buemi fosse obrigado a ceder a posição, mas a mudança durou apenas alguns minutos e Buemi logo se viu de volta à frente. Nicolas Lapierre, André Negrão e Matthieu Vaxiviere, da Alpine Endurance Team, terminaram na terceira colocação, mesmo largando na pole.  

A equipe chegou a liderar a parte inicial da prova, mas foi superada pelo rendimento superior da equipe Toyota. O desafio da equipe era se manter competitiva com um tanque de combustível menor. A Alpine acabou fazendo uma parada adicional no meio da corrida, antes de um safety car no início da sexta hora, dando oportunidade da Toyota assumir a ponta da corrida. 

Na classe LMP2, os dois primeiros lugares ficaram com a equipe Jota. Antonio Felix da Costa fez uma ultrapassagem faltando poucos minutos para terminar a prova em cima de Tom Blomqvist, para conquistar a vitória ao lado de Roberto Gonzalez e Anthony Davidson.

A disputa entre os dois carros da equipe JOTA começou cedo. Félix da Costa tocou em Blomqvist, deixando o Oreca 07 #28 em último lugar. Uma recuperação excepcional do #28 de Blomqvist, Sean Gelael e Stoffel Vandoorne combinada com a consistência de seus companheiros de equipe rendeu um resultado ideal para o JOTA.

Paul di Resta terminou em terceiro, com o Oreca 07 da equipe United Autosports Oreca que dividiu com Wayne Boyd e Phil Hanson.

Ferrari vence nas classes GTE

Na classe GTE-Pro, James Calado e Alessandro Pier Guidi conquistaram a primeira vitória para a Ferrari #51, desde a etapa de Xangai em 2019. A liderança da #51 começou depois que Calado superou o Porsche #92 pilotado por Neel Jani durante a segunda hora de prova. Miguel Molina e Daniel Serra completaram a dobradinha da Ferrari e AF Corse, à frente de Jani, Kevin Estre e Michael Christensen.

A Cetilar Racing, conquistou sua primeira vitória no WEC em sua segunda participação na classe GTE-Am. Antonio Fuoco,  Giorgio Sernagiotto e Roberto Lacorte, terminaram 5,8 segundos à frente de Riccardo Pera no Porsche #56 do Team Project 1 que também contou com Egídio Perfetti e Matteo Cairoli.

Francesco Castellacci cruzou a linha em terceiro na Ferrari #54 da AF Corse Ferrari, apesar de sofrer um drive-through tardio por uma infração durante o procedimento FCY.

A próxima etapa do Mundial de Endurance, as 6 Horas de Monza, serão realizadas no dia 16 de julho. 

 

AF Corse fornecerá suporte técnico ao programa LMH da Ferrari

(Foto: Divulgação)

A Ferrari divulgou nesta segunda-feira, 07, que a equipe AF Corse será a responsável por dar apoio técnico ao protótipo LMDh do fabricante italiano em seu retorno às corridas de endurance. 

A AF Corse já representa a Ferrari no WEC desde seu ressurgimento em 2012, além de prestar assistência técnica a diversas equipes de clientes que utilizam modelos italianos A parceria vem desde 2006 em diversos campeonatos. No WEC a AF Corse conquistou o campeonato mundial de 2017 e três vitórias na classe  GTE-Pro nas 24 Horas de Le Mans.

A furtura equipe será denominada como “Ferrari-AF Corse”. A escalação de pilotos e o número de carros inscritos ainda não foram confirmados.

“O anúncio de hoje é um passo importante para a estreia de nosso LMH no Campeonato Mundial de Resistência”, disse Antonello Coletta, chefe dos projetos de carros esportivos da Ferrari.

“Estamos felizes por ter um parceiro confiável como a AF Corse conosco neste projeto. A Ferrari e a AF Corse mantêm um relacionamento sólido há muito tempo, como você pode ver no FIA WEC, onde dirigimos nossos 488 GTEs oficiais junto com a equipe baseada em Piacenza”.

“Esperamos continuar juntos em uma jornada tão gratificante quanto os anos de cooperação em corridas até agora.”, finalizou. 

O proprietário da equipe AF Corse, Amato Ferrari, acrescentou: “Estamos orgulhosos deste anúncio. É a coroação de um sonho e o reconhecimento do grande esforço realizado ao longo dos anos”.

“Nossa parceria com a Ferrari é vitoriosa, que começou em 2006, e estou muito feliz em continuar no projeto LMH”. 

“Começamos imediatamente com grande entusiasmo com o objetivo de elevar ainda mais a competição e estamos prontos para este novo desafio”, finalizou. 

Toyota vence em Spa pelo WEC

Vitória não foi fácil para a Toyota. (Foto: Divulgação)

O trio formado por Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Kazuki Nakajima, venceu na tarde deste sábado, 01, a 6 Horas de Spa-Francorchamps, primeira prova da temporada 2021 do Mundial de Endurance. O Toyota cruzou a linha de chegada em primeiro, depois de uma boa batalha com o Alpine #36.

Buemi foi quem fechou a prova. Ele terminou com uma diferença de um minuto e 7 segundos à frente do piloto André Negrão, Nicolas Lapierre e Matthieu Vaxiviere. O Toyota #7 enfrentou vários problemas durante a prova para terminar na terceira posição. O Hypercar da Toyota foi pilotado por Kamui Kobayashi, Mike Conway e José Maria Lopez.

Resultado final da prova

Todos os três carros da classe Hypercar se revezaram na liderança da prova. Buemi liderou no final da hora de abertura, mas ficou para trás durante a segunda rodada de paradas nos boxes, quando o Toyota #8 cumpriu uma penalidade por reduzir seu tempo mínimo de reabastecimento durante o primeiro pit.

Uma parada mais lenta para o carro #7 significou que Lapierre conseguisse a na liderança para a Alpine, que estava fazendo voltas mais rápidas do que o protótipo japonês. Lapierre liderou até a metade da prova caminho, enquanto os dois Toyotas realizaram uma boa busca pela liderança.

Kobayashi chegou à liderança quando o Alpine parou na quarta hora, devido a um Full Course Yellow, foi causado por destroços de um toque na curva Bus Stop entre Lopez e um dos Porsches da classe GTE-Pro.

Kobayashi ampliou a vantagem para 15 segundos no reinício da corrida, apenas para travar na curva Bruxellass, o que acabou levando o piloto para o cascalho. O problema acabou causando mais um FCY, devolvendo a liderança a Vaxiviere, que havia trocado por Lapierre o comando do Alpine.

Sobrou para Kobayashi receber o drive-through pelo toque causado por Lopez em cima do Porsche.

Luta pela recuperação da Toyota

Alpine foi um forte adversário. (Foto: Alpine)

Durante o segundo FCY, a Toyota trouxe seu carro #8 para os boxes, após um curto período de 12 voltas, o que permitiu a Nakajima fazer a parada final de seu carro bem na janela para diminuir a diferença e ter combustível para o final da prova.

O Alpine correu cerca de 20 minutos após o FCY ​​com Vaxiviere na frente, obrigando o LMP1 uma para extra para reabastecimento.

Vaxiviere fez a penúltima parada do carro no meio da quinta hora, entregando o carro ao brasileiro André Negrão. Faltando 40 minutos para o término da prova, nada poderia ser feito para impedir a vitória da Toyota em Spa.  Um período tardio do FCY ​​com um GTE-Am Porsche encalhado em Bruxelles diminuiu qualquer preocupação de Buemi com a economia de combustível, que juntamente com Nakajima conquistou a quarta vitória em Spa em cinco anos.

Uma reinicialização dos sistemas do Toyota #7 de Kobayashi na curva Les Combes contribuiu para que o carro terminasse na mesma volta do vencedor da classe LMP2, o Oreca @22 da United Autosports.

Filipe Albuquerque, Phil Hanson e Fabio Scherer estiveram imbatíveis durante todo o final de semana. Apesar do drive-through de Scherer a andar abaixo de 80 km/h durante um FCY, Albuquerque cruzou a linha pouco com mais de um minuto de diferença para o Oreca #38 da equipe JOTA dos pilotos Anthony Davidson, Roberto Gonzalez e Antonio Felix da Costa.

A JOTA colocou os dois carros no pódio da classe LMP2, com Tom Blomqvist, Sean Gelael e Stoffel Vandoorne em terceiro. Job van Uitert, da Racing Team Nederland, Giedo van der Garde e Frits van Eerd ficaram na quarta colocação na classe e o sétimo no geral, e também se tornaram os primeiros vencedores da subcategoria LMP2-Am.

Porsche vence na classe GTE

Porsche venceu na classe GTE-Pro. (Foto: Porsche)

Neel Jani e Kevin Estre, foram os vencedores da classe GTE-Pro, com o Porsche #92. Estre terminou a prova com uma vantagem de 35 segundos à frente de Alessandro Pier Guidi na Ferrari #51 da AF Corse.

Pier Guidi e James Calado correram solidamente em segundo lugar e chegaram à frente com mais de um minuto de vantagem para Miguel Molina e Daniel Serra, companheiros da AF Corse. A dupla recebeu duas penalidades por excesso de velocidade durante um período de Full Course Yellow.

O Corvette #63 terminou em quarto. Os pilotos Antonio Garcia e Oliver Gavin, que anunciou sua aposentadoria, lutaram com os demais carros da classe. Um último drive-through por exceder o limite de pista feito por Garcia Deixou o Porsche #91 de Gianmaria Bruni e Richard Lietz na quinta colocação. Bruni e Lietz tiveram um furo de pneu traseiro direito.

Na classe GTE-Am, Emmanuel Collard, Nicklas Nielsen e Alessio Rovera venceram com a Ferrari #83 da AF Corse.

Depois das primeiras horas com uma forte disputa, o #83 se sobressaiu, vencendo na classe. O Aston Martin #33 no qual pilota Felipe Fraga, terminou em segundo. A Ferrari #47 da Cetilar Racing, estreando na classe GTE, terminou em terceiro.

Ferrari apresenta edição limitada da 812 Superfast

(Foto: Ferrari)

A Ferrari divulgou nesta quinta-feira, 22, as primeiras imagens da próxima edição especial desenvolvida pela marca. Baseada no modelo 812 Superfast, o novo carro será equipado com um motor V12 com aproximadamente 830cv. O lançamento será no dia 5 de maio. 

A montadora  afirma que este modelo é “a expressão máxima do conceito da Ferrari de uma Berlinetta com motor frontal extremo, aprimorando as características do 812 Superfast aclamada pela crítica a um nível nunca antes visto”.

A edição especial da 812 Superfast usará o motor V12 aspirado. É a versão do motor V12 mais potente já lançada de fábrica. Ele terá 830cv tendo uma aceleração de até 9.500 rpm. A Ferrari afirma que para esta nova versão usa muitos componentes redesenhados, um novo mecanismo de temporização de válvula e um sistema de escapamento totalmente novo.

Contará também com uma “direção independente nas quatro rodas”. A equipe de engenheiros trabalhou extensivamente para reduzir o peso do carro em comparação com o 812 Superfast “normal”.

Embora a Ferrari tenha usado muitos componentes de fibra de carbono no exterior e no interior do carro, eles não dizem o quanto ele será mais leve. Finalmente, este modelo de edição limitada receberá a última versão 7.0 do Side Slip Control da Ferrari.

Na parte aerodinâmica, o modelo contará com uma layout totalmente revisado. A Ferrari afirma que oferecerá mais downforce do que o 812 normal. Terá novas entradas de ar dianteiras, um novo difusor traseiro e configuração de escapamento e um design diferenciado na parte traseira com geradores de vórtice. 

O vidro traseiro foi substituído por uma estrutura de alumínio de peça única e os geradores de vórtice ajudam a melhorar a eficiência aerodinâmica, conforme afirma a Ferrari. O spoiler traseiro também é maior para ajudar no downforce. 

Mesmo parecendo com a Superfast normal, o carro é totalmente novo, de acordo com o fabricante italiano. O interior mantém o painel principal e os painéis das portas como o modelo padrão. No entanto, os painéis foram redesenhados para reduzir o peso e a cabine agora tem um tema mais esportivo.

Mais detalhes técnicos do carro serão divulgados no dia 5 de maio. Também não foram revelados a quantidade de carros que serão produzidos. 

Ferrari 100% elétrica será apresentada em 2025

SVU virá equipado com um motor V12. (Foto: Varryx)

A Ferrari confirmou nesta quinta-feira, 15, que seu primeiro carro totalmente elétrico será apresentado ao mundo em 2025. As informações são do site EVO, da Inglaterra. O fabricante italiano está nos estágios finais de apresentar seu primeiro SUV. As especulações são de que o modelo elétrico será um superesportivo. 

Os próximos meses serão de lançamentos. Pelo menos três carros estão na lista. O primeiro será uma Ferrari 812 Superfast com motor V12 nos moldes do F12tdf anterior a 599 GTO. 

O derivado do 812 apresentará uma versão ainda mais forte do motor V12 aspirado de 6,5 litros. 

Dois modelos ainda são tratados com incertezas. Com SUV Purosangue em plena fase de desenvolvimento na estrada, ele poderia muito bem ser um dos modelos mencionados. O modelo mais familiar da Ferrari até o momento está longe de ser um carro de shopping. É provável que tenha também um V12 próprio – algo descoberto pelo som inconfundível do motor durante as filmagens recentes dele em testes.

Fontes ouvidas pelo site, apontam para uma Ferrari com motor central equipado com um V6 partilhado com o MC20 da Maserati. Outra possibilidade é outro spinoff de motor central V8, desta vez encontrando sua base no F8 Tributo. Nenhuma data de lançamento foi informada. 

Programa GTE da Ferrari encerra em 2022

O desenvolvimento da Ferrari 488 GTE na classe GTE-Pro do Mundial de Endurance durará até 2022. O apoio da Ferrari às equipes no WEC e ELMS continuará até a chegada do modelo Hypercar, que deve acontecer em 2023. As informações são do site Sportscar365.com.

Com o cancelamento do programa italiano, apenas a Porsche deverá manter seu Porsche 911 RSR na classe GTE. Atualmente, a classe só deve aparecer no WEC e no ELMS no próximo ano, uma vez que a IMSA não terá a classe GTLM a partir do próximo ano.  

O diretor de corridas de carros esportivos da  Ferrari, Antonello Coletta, afirmou: “Para nós, estamos comprometidos por dois anos: 2021 e 2022. Esta é a nossa decisão. Temos muitos carros na GTE-Am e, para nós, isso é muito importante”. 

“Para a Ferrari, a resistência é uma unidade de negócios importante e ter muitos clientes que correm com nossos carros nos campeonatos mundiais é uma questão importante”.

“Claro, para o futuro, provavelmente a partir de 2023 ou 2024 existe a chance de que a FIA e a ACO movam a categoria GT para GT3. Mas agora não temos nenhuma decisão, apenas muitas discussões”.

“Claro, para a Ferrari é importante manter a classe GT no WEC. Espero que sigamos nessa direção. Esta é uma questão importante não apenas para nós, mas também para a federação”. 

A Ferrari está planejando colocar seu carro LMH nas pistas pela primeira vez em 2023. Este cronograma se encaixa perfeitamente com seu compromisso GTE atual até o final do próximo ano.

“Nosso envolvimento está OK para este ano e no próximo, mas depois veremos”, disse Coletta. “Mas é normal que eu considere GT apenas para clientes no futuro. Porque o envolvimento com nossa equipe oficial será no Hypercar”.

“Mas acho que o futuro do GT, para os demais concorrentes, está correto se for apenas para carros de clientes”. 

“Minha ideia é que é importante ter lá um piloto Bronze ou Prata, como o GTE-Am de hoje, porque isso é muito importante para o sucesso dos números de carros do futuro e para o negócio das montadoras”, finalizou. 

A Ferrari conquistou o título cinco das seis primeiras temporadas do WEC desde 2012. O fabricante venceu as 24 Horas de Le Mans na classe GTE-Pro em 2012, 2014 e 2019, Em 2017 James Calado e Alessandro Pier Guidi conquistaram o campeonato mundial de pilotos.

A Ferrari também fornece suporte de fábrica na classe GT3 para a equipe Iron Lynx, que está competindo no Fanatec GT World Challenge Europe com a AWS Endurance Cup com duas inscrições, além de dar apoio a diversas equipes da classe GTE-Am.

 

 

Programa GTE da Ferrari vai até 2022

(Foto: Divulgação)

O desenvolvimento da Ferrari 488 GTE na classe GTE-Pro do Mundial de Endurance durará até 2022. O apoio da Ferrari às equipes no WEC e ELMS continuará até a chegada do modelo Hypercar, que deve acontecer em 2023. As informações são do site Sportscar365.com.

Com o cancelamento do programa italiano, apenas a Porsche deverá manter seu Porsche 911 RSR na classe GTE. Atualmente, a classe só deve aparecer no WEC e no ELMS no próximo ano, uma vez que a IMSA não terá a classe GTLM a partir do próximo ano.  

O diretor de corridas de carros esportivos da  Ferrari, Antonello Coletta, afirmou: Para nós, estamos comprometidos por dois anos: 2021 e 2022. Esta é a nossa decisão. Temos muitos carros na GTE-Am e, para nós, isso é muito importante”. 

“Para a Ferrari, a resistência é uma unidade de negócios importante e ter muitos clientes que correm com nossos carros nos campeonatos mundiais é uma questão importante”.

“Claro, para o futuro, provavelmente a partir de 2023 ou 2024 existe a chance de que a FIA e a ACO movam a categoria GT para GT3. Mas agora não temos nenhuma decisão, apenas muitas discussões”.

“Claro, para a Ferrari é importante manter a classe GT no WEC. Espero que sigamos nessa direção. Esta é uma questão importante não apenas para nós, mas também para a federação”. 

A Ferrari está planejando colocar seu carro LMH nas pistas pela primeira vez em 2023. Este cronograma se encaixa perfeitamente com seu compromisso GTE atual até o final do próximo ano.

“Nosso envolvimento está OK para este ano e no próximo, mas depois veremos”, disse Coletta. “Mas é normal que eu considere GT apenas para clientes no futuro. Porque o envolvimento com nossa equipe oficial será no Hypercar”.

“Mas acho que o futuro do GT, para os demais concorrentes, está correto se for apenas para carros de clientes”. 

“Minha ideia é que é importante ter lá um piloto Bronze ou Prata, como o GTE-Am de hoje, porque isso é muito importante para o sucesso dos números de carros do futuro e para o negócio das montadoras”, finalizou. 

A Ferrari conquistou o título cinco das seis primeiras temporadas do WEC desde 2012. O fabricante venceu as 24 Horas de Le Mans na classe GTE-Pro em 2012, 2014 e 2019, Em 2017 James Calado e Alessandro Pier Guidi conquistaram o campeonato mundial de pilotos.

A Ferrari também fornece suporte de fábrica na classe GT3 para a equipe Iron Lynx, que está competindo no Fanatec GT World Challenge Europe com a AWS Endurance Cup com duas inscrições, além de dar apoio a diversas equipes da classe GTE-Am.

Ferrari incluirá equipe da F1 no projeto LMDh

(Foto: Divulgação)

A Ferrari está motivada a fazer bonito no Mundial de Endurance. Após a confirmação de que voltará às corridas de endurance em 2023, com um protótipo LMDh, o time italiano italiano já começou a escalar projetistas e engenheiros para a empreitada. 

Vindos de diferentes setores da fábrica, a ideia é aproveitar o máximo do teto orçamentário estipulado pelo WEC. Na F1, o orçamento da Ferrari é de $146 milhões, o que abre espaço para o programa de endurance. 

“Se compartilharmos com a F1, é bom para nós”, disse Antonello Coletta, diretor de corridas da Ferrari ao site sportscar365.com. “Se podemos considerar algumas pessoas do departamento de F1, por que não?”

“Mas a decisão de fazer um LM foi por uma questão estratégica e não por causa das novas regras da F1”, explicou. 

“É claro que a expertise do departamento de F1 é consistente e será uma oportunidade para nós. A Ferrari é uma empresa e é normal que compartilhemos toda a experiência que temos em nossa fábrica.

“É normal para nós… mas não porque estejamos na LMH. No GTE, é exatamente o mesmo, onde não temos o híbrido. Em qualquer caso, compartilhamos toda a experiência que temos”, enfatiza. 

A equipe que desenvolve o programa GT já começou o trabalho do protótipo LMDh, assim como parte do grupo da F1. Coletta explicou que a composição da equipe LMH da Ferrari é “um trabalho em andamento” e que a empresa ainda não está pronta para divulgar as pessoas que vão liderar a parte técnica do projeto.

Mas ele indicou que “mais e mais pessoas” dos programas GT irão trabalhar no protótipo. “É possível que estejamos sob o mesmo teto e a Ferrari seja apenas uma”, disse Coletta.

Uma das vantagens da futura classe é a opção de poder escolher quatro fabricantes de chassi: (Oreca, OAK Automotive, Multimatic e Dallara). 

“Ter um link, para mim, é ter o motor ou as peças híbridas, por exemplo”, disse Coletta.

“São peças que podemos colocar nos carros de rua do futuro, porque não? Podemos fazer uma experiência hoje e colocar os carros de rua amanhã”, finalizou

O dirigente não revelou qual será o layout do carro, se baseado em um modelo de rua ou algo totalmente novo. 

Ferrari em parceria com a Oreca

O site endurance-info revelou nesta sexta-feira, 02, que a Ferrari estaria fazendo um acordo com a francesa Oreca para o desenvolvimento do seu programa GT e possivelmente o LMDh.

A empresa Michelloto é a responsável atualmente na construção dos modelos GTE e GT3  do fabricante italiano. Caso se concretize, a Oreca poderia ajudar a desenvolver o futuro protótipo. 

 

Iron Dames reorganiza formação de pilotos

Projeto é formado por mulheres pilotos. (Foto: Divulgação)

A equipe Iron Dames fará alterações nas suas formações de pilotos para o Mundial de Endurance e European Le Mans Series. As mudanças foram anunciadas nesta quarta-feira, 31. 

Katherine Legge será transferida para a equipe que compete no WEC, abrindo espaço para duas mulheres pilotos. Legge, que originalmente representava o Iron Lynx no European Le Mans Series, foi transferida para a Ferrari #85 que compete na classe GTE-Am do WEC.

Ela será companheira de Manuela Gostner e Rahel Frey, que também pilota para o Iron Lynx no ELMS este ano. A mudança é uma troca direta entre Legge e Michelle Gatting, que foi inicialmente definida para participar do ELMS ao lado de Frey e Gostner.

Gatting, em vez disso, permanecerá no ELMS, na Ferrari #83 Frey e Esmee Hawkey, que é uma das duas novas adições.  A outra contratação é Doriane Pin, que estará ao volante de uma Iron Lynx  no Michelin Le Mans Cup.Pin,foi finalista do programa de seleção de talentos do FIA Girls on Track – Rising Stars do ano passado.

“Estamos extremamente felizes por Doriane e Esmee estarem se juntando a nós”, disse a líder do projeto Iron Dames, Deborah Mayer.

“No Iron Lynx, eles estarão rodeados por um grupo de pilotos incríveis e muito experientes que certamente as ajudarão a se integrar e se desenvolver ainda mais no ambiente GT”.

“Estamos convencidos de que podem fazer um ótimo trabalho e desejo a todos os nossos pilotos boa sorte para a temporada”, finalizou. 

O Iron Lynx não confirmou se as mudanças de escalação também afetaram a Iron Dames nas 24 Horas de Le Mans. Gatting, Gostner e Frey foram nomeados em fevereiro como um dos trios para Le Mans, preparando-os para sua terceira participação consecutiva na corrida.

A Iron Lynx está operando dois carros no WEC e três no ELMS. O #60 no WEC  será pilotado por Matteo Cressoni, Claudio Schiavoni e o cofundador da equipe Andrea Piccini.

Cressoni será então parceiro de Rino Mastronardi e Miguel Molina no ELMS, enquanto Schiavoni terá a companhia de Giorgio Sernagiotto e Paolo Ruberti no Mundial.

Miguel Molina quer a classe GT3 no WEC

Modelos GTE com os dias contados? (Foto: Divulgação)

A classe GTE-Pro do Mundial de Endurance enfrenta um momento conturbado. Com apenas a Ferrari e Porsche competindo na temporada 2021, já que a Aston Martin decidiu focar em programas de cliente, uma pressão para que o ACO aceite a classe GT3 vem ganhando força.

Com a extinção da classe GTLM na IMSA, o lobby aumentou. Para 2022 a GTD-Pro toma o seu lugar, aceitando que fabricantes invistam em times de fábrica com modelos GT3. 

Para este ano são esperados 13 carros na GTE-Am do WEC. O piloto Miguel Molina que competirá pela AF Corse na GTE-Pro no Mundial de Endurance afirma que os modelos GT3 são “a direção a seguir”, um caminho natural. 

 “Acho que eles farão mais ou menos o mesmo [que a IMSA]”, disse Molina ao Motorsport.com. “Mas a questão é se o WEC pode lidar com um grid tão grande com todas as marcas com programas GT3 que estariam interessadas”. 

“São tantas marcas e tão pouco espaço, e se houver opções para disputar o WEC, todos vão querer correr pelo menos um carro. Vai ser difícil, mas imagino que seja a direção a seguir”. 

“Mesmo assim, isso não aconteceria até o final de 2022 porque, pelo que eu sei, o projeto GTE está acordado e a atual homologação não terminará até o final de 2022. A Porsche lançou um novo carro no ano passado também”, explica.

WEC deveria seguir a IMSA 

Grid da GT World Clallenge em Paul Ricard. Muitos fabricantes. (Foto: Divulgação)

O piloto felicita a entidade americana por optar em profissionalizar os GT3. Os custos para as equipes serão menores se comparados a um GTE. 

“Acho que vai ser assim porque há muito mais marcas envolvidas e o carro é de alguma forma mais fácil de gerenciar, embora ainda seja complexo, a manutenção é diferente e o preço inicial do carro é mais baixo, explicou.

“Aconteceu também com o LMDh, que de alguma forma está tentando ajudar as marcas a conseguirem fazer projetos com o menor preço possível e isso é algo parecido, é a nova realidade do automobilismo.”

“É um carro que tem dado resultados muito bons e acho que há muita igualdade em termos de desempenho, como vimos no GT World Challenge, cujo BoP está muito bem feito. A IMSA deve ter percebido isso e foi o passo lógico a dar”.

“No final do dia vamos todos nos adaptar à situação, mas gosto muito do GTE, porque tem menos ajudas ao piloto, como o ABS, o que o torna um pouco mais para um carro de corrida.”. 

“Mas desde que estou na Ferrari tenho feito campeonatos em um tipo de carro e no outro e no final você se adapta a isso”, finaliza

Ferrari competirá no Mundial de Endurance em 2023

A Ferrari confirmou nesta quarta-feira, 24, sua participação no Mundial de Endurance. O fabricante italiano entrará na a categoria Hypercar do Mundial de Endurance a partir de 2023.

A marca italiana retornará ao endurance pela primeira vez desde 1973 e será mais um grande fabricante a confirmar sua participação na nova categoria Hypercar do WEC A Ferrari está pronta para enfrentar empresas como Toyota, Glickenhaus, Peugeot, Porsche e Audi, que se comprometeram com a categoria Hipercarro.

A nova categoria Hypercar de 2021 é onde as equipes e pilotos podem competir pela vitória geral do campeonato no FIA WEC e nas 24 Horas de Le Mans.

A Ferrari tem uma longa e ilustre história em corridas de resistência e em Le Mans. O fabricante venceu Le Mans por nove vezes, a última vez em 1965 como parte das famosas batalhas Ford contra Ferrari nos anos 1960.

Nos últimos anos, no entanto, a Ferrari teve muito sucesso na categoria GT de Le Mans, vencendo pela última vez a categoria GTE Pro em 2019 com a AF Corse. A marca ganhou o título da classe quatro vezes, incluindo o primeiro Campeonato Mundial de Fabricantes de GT de Endurance da FIA em 2017. Mais detalhes do projeto não foram divulgados.

Hoje é um grande dia para as corridas de endurance: a Ferrari está de volta as 24 Horas de Le Mans e ao Campeonato Mundial de Endurance. A classe de Hypercars promete batalhas épicas. Ao lado da Ferrari, em 2023, muitos fabricantes que já se juntaram a nós farão de tudo para vencer a corrida em seu ano centenário. Esta é uma excelente notícia para uma disciplina cuja base de regras constitui um sólido base para construir um futuro brilhante”, disse Pierre Fillon, Presidente do Automobile Club de l’Ouest (ACO).