Richard Mille estuda a possibilidade de pilotos homens no WEC

(Foto: Divulgação)

A equipe Richard Mille que competiu no ELMS e no Mundial de Endurance, não descarta ter pilotos homens na temporada 2022 do WEC. Competindo este ano com um Oreca na classe LMP2 e as pilotos Sophia Floersch, Tatiana Calderon e Beitske Visser, a equipe quer mais 

A iniciativa da FIA de incentivar mulheres a competir no automobilismo já rendeu frutos. Além da Richard Mille a equipe Iron Lynx alinhou uma Ferrari formada por pilotos mulheres, a Iron Dames. 

Com o sucesso dessa primeira empreitada, a Richard Mille, que é administrada pela Signatech, busca um novo plano de pilotos, com uma formação mista. Philippe Sinault, gerente da Signatech, estuda a contratação de pilotos homens.   

“Pensamos em talvez uma evolução para nossa linha de pilotos”, disse Sinault em entrevista ao site Autosport no Bahrein no início deste mês. “Ainda não está feito, mas conversamos com [o dono da equipe] Richard sobre o espírito da equipe”. 

“O principal objetivo deste projeto, o objetivo do projeto, é provar que as meninas podem vencer Le Mans. Por isso, estamos abertos a vagas mistas entre pilotos masculinos e femininos. Hoje temos três meninas no time, talvez algumas mudanças aconteçam, ainda não sabemos ao certo. Mas pensamos muito sobre isso”. 

“Se amanhã a Ferrari ou a Audi quiserem testar uma garota, seria fantástico. Prefiro que seja com a Alpine com certeza. Nosso trabalho é treinar meninas para serem elegíveis para as equipes com protótipos LMDh no futuro e para ganhar a corrida”, enfatizou. 

Sem confirmar nomes, Calderon e Floersch, devem continuar na equipe, de acordo com a Autosport. Floersch chegou a testar com o Oreca da equipe WRT, durante o dia de testes para pilotos iniciantes, no Bahrein. Ela também competiu na etapa de Portugal do ELMS. 

A bicampeão da WSeries Jamie Chadwick, e sua rival pelo título Alice Powell tiveram a chance de dirigir o Oreca #1 da Richard Mille no teste de estreantes pós-temporada no Bahrein. A Richard Mille terminou em nono entre os 11 times da temporada completa do WEC, obtendo o melhor resultado um sexto lugar em Portimão e no Bahrein.

Protótipo da Ferrari pronto em 2022

(Foto: Ferrari)

O protótipo LMDh da Ferrari já tem data de testes em pista: junho de 2022. De acordo com a publicação italiana Quattroruote, o carro que estreia no Mundial de Endurance em 2023, já está em processo final de construção e até o meio do ano que vem, estará em pista. 

Antonello Coletta, Chefe dos programas GT e Endurance da Ferrari, revelou que a montagem dos carros finaliza no início do próximo ano e os testes de desempenho e durabilidades, nos meses subsequentes. 

A estreia está prevista para março de 2023, durante as 1000 Milhas de Sebring, de acordo com Coletta. A AF Corse será a responsável  pelo suporte e apoio nos boxes. O dirigente não comentou o nome dos pilotos, mas que seis nomes sairão dos oficiais da marca , em seu programa GT. 

Quando questionado sobre nomes preferenciais, Coletta, nomeou Alessandro Pier Guidi e James Calado, tanto individualmente quanto em dupla, com menções honrosas também para Miguel Molina, Nicklas Nielsen e Alessio Rovera.Porém, sem confirmações.

Com informações da Quattroruote

Felipe Fraga é vice-campeão mundial no WEC

Felipe Fraga nas 8h do Bahrein. (Foto: Andrew Lofthouse/RF1)

O Mundial de Endurance realizou neste final de semana a última etapa de 2021 no circuito do Bahrein e o piloto brasileiro Felipe Fraga fechou a temporada com o título de vice-campeão mundial logo em seu ano de estreia, na categoria GTE-Am.

Ao lado dos pilotos Dylan Pereira e Ben Keating, Fraga correu pela equipe britânica TF Sport e tinha chance de serem campeões mundiais, caso vencessem a prova e o rival direto não ficasse entre os quatro primeiros colocados. Mas um toque na largada e depois um abandono, tornaram o triunfo impossível.

“Infelizmente não deu pra levar o campeonato, foi um dia muito difícil. Meu companheiro de equipe acabou se envolvendo em dois acidentes, a gente também não tinha ritmo para ganhar a corrida mesmo assim, mas talvez fazer um pódio, não sei. Apesar destas circunstâncias, conseguimos ser vice campeão mundial, o que não dá pra ficar tão triste com um resultado desse. A gente sempre quer ganhar lógico, mas é isso aí, a gente teve altos e baixos na temporada”, diz Fraga, que acelera o Aston Martin Vantage AMR #33.

“Tivemos altos e baixos na temporada. Um segundo lugar em Le Mans e vice-campeão no campeonato mundial de Endurance. Primeira vez que eu faço uma temporada completa neste campeonato e estou muito feliz. Queria agradecer a Deus e a todo mundo que tá me acompanhando. Vamos continuar o trabalho, tem muita coisa pra acontecer na minha carreira, e muito obrigado a todo mundo que acompanhou”, completa Felipe, que é o mais jovem campeão da história da Stock Car, aos 21 anos.

O brasileiro volta a acelerar já neste próximo final de semana com a tradicional prova “Petit Le Mans”, que será realizada no circuito de Road Atlanta, válida pelo IMSA, nos Estados Unidos.

Toyota vence as 8 Horas do Bahrein

(Foto: Toyota)

A Toyota venceu neste sábado, 06, às 8 Horas do Bahrein, última etapa da temporada 2021 do Mundial de Endurance. O Toyota #8 dos pilotos  Brendon Hartley, Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi chegou em primeiro, seguido pelo Toyota #7 de Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez garantiram o título de pilotos da classe Hypercar. 

Nakajima, em sua última corrida com o fabricante japonês, levou o #8  a uma vitória de 7.351 segundos sobre o #7. Isso deu à Toyota uma série de vitórias na temporada do WEC, em outra corrida dominante depois que o Alpine A480 Gibson, enfrentou problemas de câmbio logo no início da prova. 

Resultado final

Nico Lapierre assumiu a liderança, até que Conway assumir o controle na volta 8, no que rapidamente se transformou em diversas trocas de posições pela liderança entre os dois carros da Toyota. Outros pequenos contratempos viram Lapierre e os pilotos André Negrão e Matthieu Vaxiviere terminarem seis voltas atrás do líder.

A equipe WRT conquistou o título da classe LMP2 com sua terceira vitória consecutiva na classe com os pilotos Robin Frijns, Ferdinand Habsburg e Charles Milesi, sem qualquer problema. 

Team WRT vence na classe LMP2. (Foto: DecancqPhoto)

Frijns, levou o #3 à vitória com uma vantagem de a 1 minuto e 14,320 segundos sobre o #38 da equipe JOTA de Antonio Felix Da Costa, Roberto Gonzalez e Anthony Davidson. O #28  também da equipe JOTA de Tom Blomqvist saiu em segundo lugar após a última etapa de troca de pneus à frente de Da Costa, que contornou o carro irmão a três minutos do fim.

Davidson, em sua última corrida na competição profissional, superou uma entrada inesperada no pit lane e uma penalidade de drive-through subsequente por excesso de velocidade nos boxes.

Filipe Albuquerque com o Oreca #22 da United Autosports terminou a prova com um quarto lugar, à frente do #34 da Inter Europol Oreca. Na classe LMP2 Pro-Am o primeiro lugar ficou com o #29 do Team Nederland de Frits van Eerd, Giedo van der Garde e Job van Uitert. Van Eerd, por sua vez, conquistou o campeonato da subclasse como piloto único.

Ferrari vence na classe GTE-Pro

Ferrari vence após disputa com Porsche na classe GTE-Pro. (Foto: Ferrari)

Alessandro Pier Guidi e James Calado se tornaram campeões da classe GTE-Pro depois de um toque entre a Ferrari #51 e o Porsche #92 pilotado por Michael Christensen, faltando 15 minutos para o fim da prova.

Christensen rodou por conta do contato com a Ferrari, com o carro avariado, obrigando  a devolução da posição, regra não cumprida pelo piloto da Porsche. Pier Guidi cruzou a linha de chegada à frente de Christensen por 3.249 segundos. Não foi anunciada até agora nenhuma punição para a equipe AF Corse. O #52 AF Corse  completou o pódio da classe seguido pelo #91 da Porsche, que perdeu tempo devido a punição em um  pit stop e problema na roda traseira esquerda nas últimas três horas.

A classe GTE-Am viu a Ferrari #83 da AF Corse vencer com Nicklas Nielsen, Alessio Rovera e François Perrodo. Nielsen terminou 1 volta à frente do Porsche # 77 da equipe Dempsey-Proton Racing de Matt Campbell na corrida. O Porsche #56 do Team Project 1 completou o pódio da classe depois de superar uma penalidade de 1 minuto de stop-and-hold na quarta hora por “colocar um fiscal em perigo” durante o terceiro Full Course Yellow da corrida.

O resultado garantiu o título de pilotos para  Nielsen e Perrodo. Outros favoritos da classe ficaram pelo caminho, como o Aston Martin #33 da TF Sport com chances de título que bateu no Aston Martin #98. Os dois abandonaram a prova.  

BoP final do WEC dá vantagem para a Ferrari

(Foto: Ferrari)

A direção do Mundial de Endurance divulgou o BoP, com alterações para os carros da classe GTE. A Ferrari foi o carro que recebeu ajustes favoráveis. O modelo italiano teve um aumento de 12 a 13 cv em todas as faixas de RPM. 

A capacidade de combustível também foi aumentada em dois litros. A mudança “em cima da hora”, foi mais um lobby da Ferrari, do que uma decisão da FIA. A informação é do site sportscar365.com. 

Durante as 6 Horas do Bahrein na última semana, a AF Corse não conseguiu acompanhar o ritmo da Porsche na classe GTE-Pro. Na luta pelo campeonato de construtores da classe, a Porsche lidera com um ponto de vantagem. 

Entre os pilotos, James Calado e Alessandro Pier Guidi rumam para a decisão do título no sábado com uma vantagem de um ponto sobre Kevin Estre e Neel Jani da Porsche. Essa alteração do BoP não faz parte do sistema automático estipulado pela FIA/ACO.

Felipe Fraga e a busca pelo título do WEC no Bahrein

(Foto: Andrew Lofthouse/RF1)

Felipe Fraga disputa a decisão do Mundial de Endurance neste sábado, 06, no Bahrein. Esta será a sexta etapa do Mundial de Endurance e o piloto brasileiro segue na briga pelo título. Fraga acelera pela equipe britânica TF Sport, ao lado do estadunidense Ben Keating e o luxemburgo-português Dylan Pereira. No campeonato da classe LMGTE-Am, eles ocupam a segunda posição, com 90,5 pontos e têm chances de matemáticas de conquistar o título.

“Ficamos extremamente contentes com a vitórias no último sábado. Estamos fazendo uma boa temporada no WEC esse ano e finalmente a vitória veio, colocando-nos mais ainda em uma posição de brigar pelo título em nossa classe. Para isso, precisamos de uma vitória nas 8 horas do Bahrein e o líderes do campeonato finalizarem no máximo na quinta colocação, ou terminarmos a prova pelo menos na quarta posição se eles abandonarem”, diz Fraga, que acelera o Aston Martin Vantage AMR #33.

Em 2021, o piloto tocantinense e os companheiros de equipe foram ao pódio na primeira etapa deste ano do campeonato, no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica, fizeram a pole position da classe LMGTE-Am nas 6 horas de Monza, finalizaram as 24 Horas de Le Mans na segunda posição e venceram as 6 horas do Bahrein.

O Brasil tem poucos pilotos na história que foram campeões mundiais de endurance, entre eles Raul Boesel (antigo World Sportscar Championship), Bruno Senna (LMP2) e André Negrão (LMP2), mas nunca houve um brasileiro campeão na classe LMGTE-Am.

As atividades de pista para a última etapa do WEC começam nesta quinta-feira com treinos e a classificação acontece na sexta-feira às 11h20. A largada, no sábado, está marcada para as 8h no horário de Brasília.

Kazuki Nakajima encerra sua participação na Toyota

(Foto: Divulgação)

O piloto Kazuki Nakajima anunciou nesta quarta-feira, 03, o fim da sua parceria com a equipe Toyota no final da temporada 2021 do Mundial de Endurance. Nakajima é um membro fundador da equipe japonesa e referência em provas de endurance. 

Com 36 anos, Kazuki, é um dos pilotos de corrida mais condecorados do Japão. Ele venceu as 24 Horas de Le Mans três vezes e venceu o Campeonato Mundial de Endurance 2018-2019 ao lado de Sébastien Buemi e Fernando Alonso, ganhando um lugar no Hall da Fama da FIA.

A corrida de sábado no Bahrein, a última rodada da temporada de 2021, será a última de Kazuki com a Toyota e, apropriadamente, ele pode fechar a cortina em sua carreira no WEC ganhando outro título mundial. Ao lado dos companheiros de equipe #8, Sébastien Buemi e Brendon Hartley, ele está em segundo na classificação, a 15 pontos da liderança.

Ele iniciou no WEC em 2012, com o TS030. Obteve 16 vitórias no WEC em 58 corridas. Ele também marcou a primeira pole para os japoneses em 2014.Em 2016, Kazuki protagonizou um dos momentos mais emblemáticos da história recente da prova francesa. Faltando poucos metros para o término das 24 Horas de Le Mans no LMP1 apresentou uma falha técnica que simplesmente parou. Kazuki estivesse no cockpit para pegar a bandeira quadriculada e comemorar a vitória em 2018, 2019 e 2020 para um notável hat-trick de vitórias.

“Foi uma honra competir pela Toyota Gazoo Racing por nove temporadas e me sinto muito sortudo por ter vencido corridas, campeonatos e as 24 Horas de Le Mans ao lado de tantos colegas talentosos, apaixonados e dedicados. Quero expressar os meus maiores agradecimentos à Toyota Gazoo Racing por esta jornada de 10 anos no WEC. Tenho tantas memórias com esta equipe, que tem sido uma família para mim em tempos difíceis e também em tempos felizes, e sempre me sentirei um membro da equipe Toyota Gazoo Racing. Uma nova era está chegando para as corridas de resistência, com muitos fabricantes de Hypercars se juntando nos próximos anos, e será uma nova era para mim. Vou continuar a apoiar a equipe e estou ansioso para assistir ao início de um novo e emocionante tempo para as corridas de endurance”, explica, Kazuki Nakajima. 

 

Porsche realiza revisão em seus carros para a final do WEC

(Foto: Porsche)

Com a dobradinha na classe GTE-Pro na penúltima etapa do Mundial de Endurance, a Porsche está se preparando para buscar mais uma vitória , nas 8 Horas do Bahrein, que acontecerá no dia 6 de novembro. 

Após sete dias, os dois 911 RSR agora devem enfrentar o próximo desafio. Kévin Estre e Neel Jani conseguiram superar Gianmaria Bruni e Richard Lietz no último sábado. Neste sábado, 6 de novembro, a corrida final  a Porsche lutará pelos títulos dos campeonatos de fabricantes e pilotos. Para atingir esse objetivo, os dois carros foram totalmente desmontados e revisados.

No domingo de manhã, às 9h30, as portas da garagem do Porsche GT Team abrem. Dentro da oficina estão os dois 911 RSR, com traços inconfundíveis da corrida exaustiva do dia anterior. O corpo é coberto por listras pretas deixadas por pedaços de borracha. No lado esquerdo do carro #92, uma faixa vermelha sinaliza um encontro próximo com outro veículo. Às 10h, após uma rápida reunião da equipe, os pilotos da equipe de operações da Manthey começa o trabalho de restauração dos dois carros. “A desmontagem da carroceria, suspensão e todo o trem de força leva cerca de 40 minutos. Tudo o que resta no carro é o tanque de combustível, a eletrônica e todos os componentes do interior”,  descreve Tobias Hansonis, chefe de equipe da equipe Porsche GT. “Todas as peças são limpas e passam por uma inspeção visual.”

Se algum dano for descoberto durante o processo, os especialistas são chamados. Bem no fundo da garagem, Ulrich Pashaus espera em duas grandes mesas de trabalho. “Caso surjam defeitos, temos que decidir se devemos substituir completamente a peça ou repará-la”,  explica o especialista dos chamados componentes compostos. Bad Honnef, da Alemanha, acrescenta: “Temos material de carbono conosco. Eu misturo a resina e lamino novas camadas no componente danificado. O endurecimento da nova camada de carbono quase não leva tempo no clima do Bahrein. Se eu usar um secador de cabelo ou colocar os componentes no forno, a dureza desejada é alcançada em apenas duas horas”, explica.  Do seu local de trabalho, Pashaus certifica-se de que os dois Porsche 911 RSR estão de volta às suas condições originais.

A poucos metros está Kevin Panter. Ele é responsável pelos componentes de reposição. “Temos cerca de 5.000 peças de reposição diferentes conosco”, diz ele, enquanto olha para a vasta lista de unidades de montagem bem classificadas que podem ser encaixadas como kits completos. Toda a coleção foi transportada para o Bahrein em seis grandes contêineres. A maioria das peças sobressalentes vem em duplicidade; outros estão disponíveis em números maiores. “Vemos o maior desgaste na área das placas na frente do carro. Frequentemente, temos que substituí-los após apenas uma sessão de prática. Os saltos nas zebras ou mesmo os solavancos fortes deixam marcas distintas”, descreve Panter. Originalmente, as placas de deslizamento eram feitas de madeira, mas a versão atual é feita de um material de dois componentes. Ainda assim, o desgaste é inevitável.

O desmonte continua

Os carros são totalmente desmontados e revisados. (Foto: Divulgação)

Enquanto isso, nos boxes, os veículos foram desmontados: todas as partes da carroceria são removidas e arrumadas ordenadamente ao sol em frente aos boxes. Dois mecânicos se deitam sob o carro #91 e afrouxam os parafusos. Pouco depois, outros dois levantam o corpo em uma estrutura estável usando um sistema de tomada de ar. Todo o trem de força permanece em uma empilhadeira móvel e é puxado inteiro por baixo do carro. Um pouco depois, dois especialistas separam o motor da embreagem e da caixa de câmbio. Os conjuntos individuais são então meticulosamente verificados quanto a danos e desgaste. “Nossos componentes são projetados para durar 30 horas de funcionamento. Depois disso, geralmente realizamos um serviço. A caixa de câmbio passa por uma revisão após 60 horas”relata o especialista em caixas de câmbio Tobi Böller, que subiu ao pódio em nome da equipe na cerimônia dos vencedores no sábado passado. “Depois de uma corrida de seis horas, não deve haver nenhum defeito, mas ainda verificamos tudo cuidadosamente. Algo pode ter surgido aqui e ali que precisa ser consertado”.

É barulhento próximo ao departamento de transmissão. A batida constante soa como um navio a vapor em uma longa viagem: Juan Verpoorten tem sua bancada de teste para amortecedores funcionando. “Quando meu departamento recebe os amortecedores depois de uma corrida, eles geralmente são completamente pretos”, afirma. Os componentes da suspensão são cobertos com resíduos de borracha – ou a chamada “pickup”. “Eu os limpo os e os desmonto em suas partes individuais. Se não vejo nenhum dano, eu os remonto. Em seguida, os amortecedores são colocados na bancada de testes, que sempre temos conosco. Isso nos mostra se as características ainda são perfeitas. Caso contrário, é claro que trocamos o elemento. Trazemos três conjuntos de amortecedores para cada carro. E nós embalamos um conjunto adicional para os fins de semana consecutivos no Bahrein”. Os amortecedores do Porsche 911 RSR passam por um serviço completo após 30 horas de operação e, após 90 horas de trabalho, chegam ao fim de sua vida útil.

“Já sabemos antes das corridas propriamente ditas, quais peças estarão no final do tempo após o evento e precisarão ser substituídas. Estamos sempre preparados para isso”, explica o chefe dos mecânicos, Tobias Hansonis. Com base nessas listas de tempo de execução, os mecânicos trabalham por meio de um programa abrangente de manutenção do carro. Cinco especialistas são responsáveis ​​por cada carro, e outro mecânico está à disposição para outras tarefas. “Se tivermos uma corrida como no sábado passado, sem grandes incidentes ou manobras, a revisão dos veículos termina em pouco tempo. Obviamente, sempre ficamos satisfeitos quando isso acontece”, sorri Hansonis. O plano para o Bahrein: na terça-feira, os dois Porsche 911 RSR devem estar como novos na garagem do pit lane. O trabalho então começa na configuração antes dos carros voltarem para a pista na quinta-feira para a primeira sessão de treinos livres.

BMW tira engenheiros da FE e DTM para auxiliar no projeto LMDh

(Foto: BMW)

Visando o corte de custos, a BMW está realocando profissionais de seus programas da Fórmula E e DTM. A informação foi confirmada pelo diretor da BMW Motorsports, Mike Krack. 

A BMW estará competindo com um protótipo LMDh em parceria com a Dallara, na IMSA, a partir de 2023. Com o apoio oficial na DTM, que mudou seus carros para modelos GT3, agora equipes carros BMW, só serão administrados por equipes privadas. A participação do fabricante alemão na Fórmula E, terminou após o fim da temporada 2020/21

“Depois de parar com a  DTM e a Fórmula E, ainda há muitas pessoas boas disponíveis na BMW”, disse Krack ao site Sportscar365.

“Nós recrutamos dessas duas categorias. Também tivemos que demitir algumas pessoas e reduzimos o quadro de funcionários. Mas, principalmente, eles vêm da Fórmula E, e alguns têm um histórico de DTM”, enfatizou. 

“Os caras do GT estavam todos no programa M6 e continuaram com o desenvolvimento do M4, e não podemos tirá-los de lá. Eles têm que ficar lá porque também temos um novo GT4 chegando. Não está totalmente separado. A troca é importante, mas o que aprendemos é que a Fórmula E está nos dando boas orientações para a era híbrida do LMDh”. 

O ex-chefe do programa DTM, Maurizio Leschiutta, será o responsável pelo programa no Endurance.  A entrada de protótipos permitiu à BMW manter a maior parte de seu pessoal de corrida de fábrica.

O lançamento do protótipo da BMW está marcado para meados de 2022.

FIA divulga classificação de pilotos

(Foto: Divulgação)

A Federação Internacional de Automobilismo divulgou nesta quinta-feira, 21, a lista de pilotos que receberam categorização (Platina, ouro, prata e bronze). Alguns tiveram a categoria alterada, enquanto outros receberam a categorização.

Mais de 30 pilotos tiveram suas classificações ajustadas de Prata para Ouro, o que afeta a maioria das combinações de pilotos Pro-Am em séries como o Mundial de Endurance, IMSA WeatherTech SportsCar Championship e European Le Mans Series e campeonatos organizados pela SRO Motorsports.

Entre os pilotos reclassificados para ouro estão: Franco Colapinto, Philip Ellis, Jaxon Evans, Jan Heylen, Trent Hindman, Charles Milesi, Aaron Telitz, Charles Weerts, Jeff Westpahl e Yifei Ye.

Os pilotos devem ter um período de duas semanas para apelar das decisões, com uma lista final saindo no final de 2021.

Prata para ouro

Oliver Askew

Wayne Boyd

Eddie Cheever III

Austin Cindric

Ugo De Wilde

Philip Ellis

Jaxon Evans

Ricardo Feller

Felipe Fernandez Laser

Santino Ferrucci

Alex Fontana

Rahel Frey

Tom Gamble

Marcos Gomes

Garett Grist

Ayhancan Guven

Valentin Hasse-Clot

Jan Heylen

Trent Hindman

Laurens Horr

Dennis Marschall

Charles Milesi

Pato O’Ward

Alex Palou 

Dylan Pereira

Alessio Rovera

Fábio Scherer

Aaron Telitz

Charles Weerts

Jeff Westphal

Yifei Ye

Ouro para Platina

Ben Barnicoat

Albert Costa

Antonio Fuoco

Jules Gounon

Marco Mapelli

Luca Stolz

Dries Vanthoor

Platina para Ouro

Andrea Bertolini

Jeff Gordon

Ouro para Prata

Anthony Beltoise

Olivier Panis

Prata para Bronze

Terry Borcheller

Orey Fidani