Temporada 2023 do Michelin Le Mans Cup com 42 carros confirmados

A organização do Michelin Le Mans Cup divulgou na última sexta-feira, 14, a lista de inscritos para a temporada 2023 da categoria. A primeira prova acontecerá no dia 22 de abril, no circuito da Catalunha, na Espanha. Inicialmente, serão 42 carros (30 LMP3 e 12 GT3).  

Na classe LMP3, será ocupada por modelos Ligier. Dos 30 carros, 26 serão modelos Ligier JS P320-Nissan e quatro Duqueine M30-D08-Nissan. Além disso, os atuais campeões Racing Spirit of Leman retornam para defender seu título. A equipe suíça terá um único Ligier-Nissan para a dupla alemã Christian Gisy e Ralf Kelleners.

Lista de inscritos

Os campeões de 2021, a  Nielsen Racing têm uma entrada de dois carros. Com o #3 para John Melsom e Matt Bell, enquanto o #7 Ligier será do campeão de pilotos Tony Wells, que terá a parceria de Josh Skelton nesta temporada. O companheiro de Wells, Colin Noble, correrá ao lado de Audunn Gudmundsson no Team Thor em 2023.

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Além disso, A DKR Engineering, quatro vezes campeã do LMP3, terá um único carro inscrito este ano, com Alexander Bukhantsov e James Winslow no #3 Duqueine. Representantes espanhóis também estarão no grid.  A CD Sport terá dois carros. O Ligier #2 contará com Fabien Michal e Kiril Smal, enquanto o carro #11 terá o libanês Shahan Sarkissian ao lado do piloto francês Franck Chappard.

Os espanhóis Julian Gerbi (#16 Team Virage), Santiago Concepcion Serrano (#13 Inter Europol Competition) e Belen Garcia Espinar (#25 360 Racing) também estarão no grid. 

Outros nomes para a temporada do Michelin Le Mans Cup

Graff Racing, United Autosports, Cool Racing, 360 Racing, MV2S Racing e Team Virage estarão todos com dois carros nesta temporada, enquanto a Inter Europol Competition é a única equipe  com três carros. Por fim, a classe LMP3 é completada por entradas individuais da ANS Motorsport, IDEC Sport, 24-7Motorsport, Frikadelli Racing Team, Murphy Prototypes, Rinaldi Racing, Haegeli by T2 Racing, M Racing e Team Thor.

Diversidade de marcas na classe GT3

Seis fabricantes diferentes estarão no grid nesta temporada. O atual campeão do GT3, GMB Motorsport, retorna com dois Honda NSX GT3 para defender seu título. Assim, o #55 será de Thomas Andersen e Simon Birch, enquanto o #88 contará com Lars Engelbreckt Pedersen ao lado de Jan Magnussen, que competirá em sua primeira temporada completa na Michelin Le Mans Cup.

O bicampeão Iron Lynx também está em busca de um terceiro título, com a equipe italiana executando um único Lamborghini Huracan para o vencedor do Road to Le Mans, Hiroshi Hamaguchi, que correrá com Vincent Abril. A Leipert Motorsport também usará um par de Huracans nesta temporada.

Nesse sentido, a nova Ferrari 296 GT3 será pilotado pela primeira vez nesta temporada, com a AF Corse. Eles terão dois carros para os vencedores japoneses Hiroshi Koizumi e Kei Cozzolino (# 51), e Emmanuel Collard e Charles-Henri Samani no Ferrari nº 83.

Duas equipes britânicas estão no grid nesta temporada. A Team Parker Racing com dois Porsche 911 GT3 Rs. Enquanto a Steller Motorsport fará sua estreia na Michelin Le Mans Cup com um único Audi R8 LMS. Um terceiro Porsche 911 será inscrito pela equipe dinamarquesa HCR com Caffeinesix.

O atual campeão da classe LMP3,  Spirit of Leman também rodará um único Aston Martin Vantage GT3 ao lado de sua entrada no LMP3 nesta temporada. Com Arnaud Robin se juntando a Valentin Hasse-Clot ao volante.

 

Algarve Pro Racing vence na abertura do Asian Le Mans Series em Dubai

(Foto: Asian Le Mans Series)

A Algarve Pro Racing venceu a corrida de abertura da Asian Le Mans Series no Autódromo do Dubai depois de vencer a DKR Engineering e a 99 Racing numa disputada LMP2. A prova aconteceu neste sábado, 11.

James Allen, Kyffin Simpson e John Falb venceram a corrida de quatro horas por nove segundos sobre a equipe DKR de Charlie Eastwood, Ayhancan Guven e Salih Yoluc. Nesse sentido, a Algarve Pro assumiu a liderança na última rodada de pit stops, quando a equipe portuguesa  terminou a prova com o Oreca #35 cerca de 11 segundos mais rápido que a equipe DKR.

A equipe 99 Racing completou o pódio geral com o #98  Nikita Mazepin, Gonzalo Gomes e Neel Jani. A Inter Europol Competition liderou a primeira hora e 20 minutos com o pole position Charles Crews ao volante, no entanto Guven rapidamente despachou o co-piloto do americano Christian Bogle após as primeiras trocas de pilotos.

Resultado corrida 1

Nesse sentido, a vantagem de Guven se estendeu para cerca de meio minuto após uma rodada de pit stops em um período Full Course Yellow.  Causado por destroços na pista. Simpson passou Bogle para segundo e reduziu drasticamente a margem para o líder geral Guven no DKR. Um pit stop mais rápido a uma hora e 30 minutos do fim colocou o Algarve Pro na liderança, com Allen agora colocado no carro nº 35.

Contudo, o serviço mais lento de DKR também deixou Eastwood atrás do ex-piloto de Fórmula 1 Mazepin. Ele ultrapassou Allen na liderança em uma emocionante batalha.

Disputa e vantagem da Algarve Pro Racing

A vantagem de Mazepin durou apenas cerca de cinco minutos. No entanto, com a Algarve Pro recolocando Allen na frente após mais uma rodada de pit stops em condições de FCY, devido a uma batida do HubAuto Racing.

Allen e Eastwood lutaram no início da última hora.  Com o piloto do DKR inicialmente segurando a vantagem até que a liderança mudou na direção do Algarve Pro no último conjunto de paradas.

Jani, em terceiro, teve um duelo divertido com Nolan Siegel, da Inter Europol Competition.  Até que o pole position #43  teve  um problema na roda traseira esquerda. O vencedor das 24 Horas de Le Mans, Jani, pressionou Eastwood, mas ficou a três décimos de segundo.

Vitórias nas demais classes do Asian Le Mans Series

Por fim, na classe LMP3 a vitória ficou com o Ligier #29 MV2S Racing de Fabien Lavergne, Viacheslav Gutak e Jerome de Sadeleer. Por fim, na classe GT3, o BMW #34 da Walkenhorst Motorsport faturou o primeiro lugar dos pilotos Nicky Catsburg, Chandler Hull e Thomas Merril.

Ligier vence as Quatro Horas de Goiânia pelo Endurance Brasil

(Foto: Bruno Tarena)

Goiânia recebeu neste sábado a quinta etapa do Império Endurance Brasil e assistiu mais uma vez à Ligier de Guilherme Bottura e Gaetano Di Mauro conquistar uma vitória que parecia improvável. A princípio, O troféu ficou com os pilotos da equipe BTZ depois que Pedro Queirolo e David Muffato sofreram com uma quebra a poucas voltas do final da prova que teve quatro horas de duração

Foi a segunda vitória de Bottura e Di Mauro no campeonato. A primeira havia sido justamente no Autódromo Ayrton Senna, na abertura da temporada. Coincidentemente a conquista veio nas mesmas condições, com a quebra de um adversário pouco andes da bandeirada.

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“A durabilidade do nosso equipamento tem sido nossa arma neste campeonato. O trabalho de toda a equipe tem sido fantástico e estamos muito felizes de poder voltar ao alto do pódio depois de oscilarmos nas últimas etapas”, afirmou Bottura. “Foi uma corrida emocionante do início ao fim para nós. Agora é buscar manter este ritmo para subir na tabela e entrar na reta final do campeonato brigando pelo título”, completou Gaetano.

Contudo, a dupla da Ligier dividiu o pódio das Quatro Horas de Goiânia com o AJR de Pietro Rimbano e Leandro Romera, que ficou na segunda colocação. O trio Fernando Ohashi, Emílio Padron e Marcelo Vianna (AJR) ficou em terceiro lugar enquanto Robbi Perez, Sarin Carlesso e Chris Hahn (AJR) cruzaram a linha na quarta posição. Todos competidores da categoria P1

Além do Ligier, BMW vence na classe GT3

Além disso, a quinta colocação da Geral foi de Léo Sanchez e Átila Abreu, resultado que deu à dupla da BMW a inédita vitória na categoria GT3. “Esta conquista vem coroar a grande evolução do Léo na competição. Na sexta-feira ele foi essencial para que marcássemos nossa primeira pole position. Hoje, o ritmo que ele apresentou ao longo da prova fez toda a diferença”, afirmou Átila Abreu.

“Foi uma corrida bastante extenuante, por conta do forte calor, mas conseguimos nos superar. Tivemos um carro rápido. Se começo do ano a BMW sofreu um pouco para se adaptar às condições de pista, combustível e temperatura do Brasil, agora começamos a dar mostras de que esta é uma máquina que veio para brigar por grandes resultados no Império Endurance Brasil”, completou Sanchez.

O pódio dos carros de Gran Turismo ainda teve Marcelo Hahn/Allam Khodair (McLaren), Ricardo Baptista/Cacá Bueno (Mercedes), Marcel Visconde/Marçal Muller/Ricardo Maurício (Porsche) e Alexandre Negrão/Marcos Gomes (Mercedes).

Na categoria GT4 a vitória ficou com a Mercedes do trio Marco Pisani, Leandro Ferrari e Renan Guerra. Assim,  na P2 quem levou a melhor foi o trio Fernando Poeta, Cláudio Ricci e Rafael Biancini. Ricardo Haag e Mário Marcondes subiram ao degrau mais alto do pódio na P2 Light.

Por fim, a próxima etapa do Império Endurance Brasil está marcada para o dia 05 de novembro, em Santa Cruz do Sul.

Racing Spirit of Leman vence em Monza pelo Le mans Cup

(Foto: Divulgação)

Os pilotos Alexander Mattschull e Tom Dillmann venceram no último sábado, 02, a quinta etapa do Michelin Le Mans Cup, disputada no circuito de Monza. 

A princípio, a corrida de duas horas teve duas intervenções do Safety Car e seis períodos de FCY. Isso não impediu o Ligier #10 da equipe Racing Spirit of Leman, terminou a prova em primeiro lugar. 

Assim, Tom Dillmann que iniciou a prova na quarta posição, superou o Ligier #29 da equipe MV2S Forestier Racing. Esta foi a terceira vitória da dupla franco-alemã em cinco corridas, ampliando a liderança na classificação do campeonato.

“Houve muita coisa a acontecer e não foi uma corrida muito suave. Eu estava lutando um pouco, mas consegui manter uma distância próxima do líder. Acho que depois que Tom assumiu o carro, ele ficou em quarto e fez um trabalho incrível para chegar à primeira posição. Vou dizer que esta foi a vitória de Toms hoje”, disse Alexander Mattschul da  Spirit de Leman

Resultado final

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Foi um bom dia para a equipe Racing Spirit of Leman, já que Josh Skelton ultrapassou Charles Milesi no Ligier #9 da AT Racing Ligier nos minutos finais para garantir o terceiro lugar no pódio.

Honda Vence na classe GT3 

GMB Motorsport vence na classe GT3. (Foto: Divulgação)

Contudo, na classe GT3, a vitória ficou com o Honda NSX da equipe GMB Motorsport, dos pilotos Lars Pedersen e Mikkel Pedersen. O carro #88 largou na última posição do grid e superou cinco carros para vencer na classe. 

O desempenho foi tão dominante que o carro chegou quase um minuto à frente dos pilotos Kristian Poulsen e Kasper Jensen no Honda #55. 

Por fim, o terceiro lugar ficou com o Aston Martin #99 da Bullitt Racing. A próxima rodada da Michelin Le Mans Cup  será em Spa-Francorchamps no dia 24 de setembro.

Com o resultado, a GMB Motorsport lidera na classe com 70 pontos, contra 60 da Bullitt Racing. A Pontuação na classe LMP3 ficou assim: 74 para a Racing Spirit of Leman e 41 para a  MV2S Forestier Racing. 

A corrida teve sete abandonos, seis na classe LMP3 e um na GT3.  

Ligier vence na Abertura do Império Endurance Brasil em Goiânia

(Foto: Reprodução)

O Ligier JS P320 LMP3 venceu na tarde deste sábado, 30, na abertura do Império Endurance Brasil, em Goiânia.

O carro assumiu a liderança na última hora de prova e levou a dupla Guilherme Bottura e Gaetano di Mauro à vitória na geral. 

A vitória surpreendeu os próprios pilotos, que assumiram o primeiro lugar na última hora de prova, após a quebra do então líder Sigma, de Aldo Piedade Jr. e José Roberto Ribeiro.

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“Não imaginávamos. chegamos aqui e não conhecíamos o carro. Sabíamos que era um carro bom, mas estávamos com tantas coisas para fazer e só pensamos em andar o mais rápido possível e chegar onde tivesse que chegar”, disse Bottura. É um mérito de toda a equipe, que fez um trabalho gigantesco. O Gui [Bottura] acelerou muito, se não fosse por ele não vinha essa vitória para a gente”, completou o piloto do Ligier,  Di Mauro.

Depois do carro francês, vieram o AJR de Vicente Orige e Gustavo Kiryla, o Ginetta G58 de Fábio, Wagner e Pedro Ebrahim e o Mercedes AMG GT3 de Xandinho Negrão e Marcos Gomes, os vencedores da classe GT3. Ou seja: quatro modelos diferentes nas quatro primeiras colocações na geral.

“Deu tudo certo. Conseguimos construir uma vantagem muito boa nos dois últimos stints e o Marquinhos conseguiu controlar bem. No final, o Safety Car ajudou. Estou muito, muito contente de estar de volta”, frisou Xandinho. “Sabíamos que estaríamos competitivos, mas sempre é difícil, tem muita gente aqui boa. Tivemos um pouquinho de sorte com alguns fortes concorrentes que se deram mal durante a corrida, mas fizemos o que tínhamos que fazer, não cometemos erros e agora é manter o foco no resto do campeonato”, emendou Gomes.

A classe P2 teve vitória do MCR Grand-Am de Fernando Poeta e Cláudio Ricci, com o MRX de Ricardo Haag e Mário Marcondes na primeira posição da P2 Light. Na GT4, venceu o Ford Mustang de Flávio Abrunhoza, Cássio Homem de Mello, André Moraes Jr. e Marcelo Conde, carro que ficou ameaçado de não disputar a prova por um problema mecânico no início dos treinos.

“Estávamos marcando passagem de volta para São Paulo. Nunca tive uma vitória tão saborosa, pela dificuldade e com dobradinha”, frisou Abrunhoza.

 A temporada do Endurance terá mais sete provas em 2022. A próxima etapa acontece no autódromo de Interlagos, em São Paulo, dia 21 de maio.

 

Novos protótipos LMP2 em 2024

Fabricantes querem ter condições de superar o Oreca. (Foto: Divulgação)

Com a chegada de novos fabricantes na classe de Hypercars (LMH e LMDh), a classe LMP2 está em compasso de espera. Ainda sem informações confirmadas, os quatro atuais fabricantes, Dallara, Ligier, Multimatic e Oreca, devem continuar sendo os fornecedores de chassi para a classe a partir de 2024. 

De acordo com o site Daily Sportcar, os fabricantes querem um regulamento sem custos altos e um único fornecedor de pneus. A Gibson, que atualmente fornece motores para a classe, poderá ou não, sendo a empresa responsável pelos blocos, ou uma nova licitação de motores pode ser feita pela ACO. Com a complexidade e os prazos de entrega relativamente curtos para os projetos LMDH, além do impacto da pandemia de COVID e as subsequentes dificuldades logísticas e de fornecimento, o ACO atrasou a introdução da nova fórmula para 2024.

A expectativa é que haja uma maior sinergia entre os protótipos LMP2 e Hypercars, já que um protótipo LMDh, usa a base de um LMP2. A Oreca é a que mais sucesso teve entre os quatro construtores, com o seu modelo 07, enquanto as outras ficaram no ostracismo. A Ligier, a única das quatro a não ter um cliente LMDH, deve anunciar a parceria com um fabricante em breve. A Dallara, com programas LMDH confirmados para BMW e Cadillac, deixou claro a importância da fórmula LMP2 para as economias de escala em seus programas.

A Multimatic, cujo programa Porsche e Audi LMDH, também expressou agora uma clara intenção de marketing ativo de uma ramificação LMP2. nenhuma quer deixar de produzir e vender máquinas LMP2, dinheiro nunca é um problema, em uma categoria que está entrando em uma nova era. Todos os três expressaram a opinião de que os novos regulamentos precisam resolver os problemas do regulamento de 2017, que viu a Oreca dominar. Lembrando, a classe LMP2 não possui BoP.

Mudanças de desempenho podem ser feitas, mas não sempre. Tanto que nenhum fabricante conseguiu superar o Oreca 07. Os demais fabricantes pressionam o ACO para que seja criado um sistema legítimo de BoP. A Oreca, que já confirmou programas LMDH com Acura para 2023 e Alpine para 2024, também está planejando um esforço de marketing por trás de seu LMP2 para 2024. Clientes não faltam, e um Oreca 09, logo deve aparecer. 

Entre as equipes, as mesmas preocupações são expressas, uma necessidade de clareza, não apenas no tempo, mas também no custo, e na garantia de que a fácil escolha do chassi. Fabricantes de chassi, pneus, motores e clientes. Os ingredientes estão na mesa. Cabe ao ACO criar a receita certa. 

Ligier JS P320 é lançado para rFactor2

(Foto: Divulgação)

A Studio397 anunciou nesta terça-feira, 01, o lançamento do Ligier JS P320 para rFactor2. O protótipo LMP3 segue as regras do Automobile Club de l’Ouest, sendo elegível em diversos campeonatos de endurance ao redor do mundo como o European  Le Mans Series e IMSA. 

A Ligier Automotive é sinônimo de corridas de resistência nos últimos anos, tendo originalmente feito seu nome sob a liderança de Guy Ligier na Fórmula 1, provando ser uma das equipes mais competitivas da década de 1970 antes de desaparecer gradualmente do esporte no final da década de 1990, mas não antes de Olivier Panis garantir uma famosa vitória final para a equipe francesa o Grande Prêmio de Mônaco em 1996 – no último ano da marca antes de a propriedade ser transferida para o tetracampeão mundial Alain Prost antes da temporada de 1997.

Com uma herança tão rica no automobilismo mundial por trás do nome, a Ligier voltou ao automobilismo de alto nível em meio a grande alarde tanto no país quanto no exterior, e desde o renascimento da marca como construtor de corridas, após ser adquirida por Jacques Nicolet em 2013.

O fabricante se tornaria imediatamente um sucesso entre fãs e pilotos – com sucesso muito próximo, e não menos importante quando Ligier se tornou o primeiro fabricante desde a Ferrari em 1998 a levar a vitória nas 24 Horas de Daytona, 12 Horas de Sebring e do Petit Le Mans em 2016 com o JS P2. Construído para a competição no Road to Le Mans, parte do campeonato Michelin Le Mans Cup e desde 2021, o IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

O JS P320 chega ao rFactor 2, tendo vencido todos os principais eventos de resistência dos EUA na última temporada: 24 Horas de Daytona, 12 Horas de Sebring e Petit Le Mans. O LMP3 pode ser considerado uma classe de entrada de protótipo de corrida, o que torna este carro perfeito para uma  experiência para pilotar o carro com sucesso a tempos de volta fortes. Toda a diversão das corridas de protótipos, mas com a capacidade de permitir que os pilotos realmente entrem na pele do carro e produzam corridas ótimas e próximas na pista.

Especificações técnicas

  • Comprimento: 4605mm;
  • Largura: 1900mm;
  • Distância entre eixos: 2860mm;
  • Motor: Nissan VK56, V8;
  • Capacidade: 5,6 litros;
  • Potência: 460 cv;
  • Transmissão: caixa sequencial de 6 velocidades Xtrac 1152 com carcaça de alumínio.

O Ligier JS P320 LMP3 será disponível para o rFactor 2 na segunda-feira, 07 de fevereiro,de 2022, juntando-se a Norma M30 em nossa classe LMP3 em desenvolvimento.

Felipe Fraga confirmado na IMSA com LMP3

(Foto: Divulgação)

A equipe Riley Motorsport confirmou neste sábado, 19, a permanência do brasileiro Felipe Fraga para a temporada de 2022 da IMSA. Fraga, será companheiro de Gar Robinson que tentará defender seu título na classe LMP3.

A dupla pilotará o Ligier #74, como fez neste ano. Fraga perdeu as duas primeiras corridas da temporada, mas planeja enfrentar a campanha LMP3 completa desta vez. Seus parceiros de pilotagem para as 24 Horas de Daytona, Kay van Berlo e Michael Cooper.

A Riley ainda não confirmou o piloto adicional para se juntar a Robinson e Fraga nas outras corridas da Michelin Endurance Cup. A equipe entra na nova temporada como campeã da classe LMP3 e campeã das 24 Horas de Daytona.

“É ótimo continuar com o ímpeto de 2021 como preparação para 2022”, disse o chefe da equipe Bill Riley. “Estamos prontos e os dois novos pilotos são muito rápidos! Trabalhar com os Robinsons é sempre ótimo, torna as corridas e as vitórias mais fáceis”, comemorou. 

Robinson e Fraga venceram quatro corridas na primeira temporada com um protótipo LMP3. “Estou incrivelmente orgulhoso de chamar a Riley Motorsports de minha equipe, na verdade é mais uma família”, disse Robinson. Esta será a minha terceira temporada com a equipe e a cada ano estou cada vez melhor”.

“Mal posso esperar para começar, temos uma nova formação para Daytona e estou muito entusiasmado por correr com este grupo. Tenho confiança na minha equipe e nos co-pilotos para continuar de onde paramos“, finalizou. 

Os protótipos da Ligier Automotive

Ligier JS P4. (Foto: Divulgação)

Com o lançamento do Ligier JS PX, a Ligier Automotive é a empresa que possui e desenvolve um grande volume de protótipos, que atendem às diversas especificações estipuladas pelo ACO e outras organizações como a VdeV francesa. 

Mesmo sem um modelo Hypercar ou LMDh (pelo menos por enquanto), o fabricante francês é um dos elegíveis para tal. de protótipos DPi a modelos CN, o piloto que almeja entrar no endurance, pode literalmente sair do kart e seguir na escala evolutiva até o Mundial de Endurance, não necessariamente passando por monopostos, que também são construídos pela Ligier. 

Ligier JS PX 

JS PX é um protótipo não homologado. (Foto: Divulgação)

Lançado em dezembro de 2021, o protótipo com cara de LMP2, é uma proposta nova para clientes e entusiastas. Nos mesmos moldes do programa Corse Clienti da Ferrari, O JS PX é um carro desenvolvido sem as regras da FIA/ACO. Com um motor de mais de 800 cv, o modelo pode se equipar a um protótipo LMP1 ou Hypercar. 

A Ligier espera comercializar o modelo para eventos fechados, já que não pode competir em nenhum campeonato. 

Ligier JS P217

JS P217 é o principal adversário do Oreca 07 na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

O Ligier JS P217 é a segunda geração do JS P2, lançado em 2014. Naquele ano,  o ACO  estipulou que apenas quatro fabricantes de chassis poderiam competir na classe LMP2. Até 2017 a escolha de motores era livre. Atualmente apenas motores Gibson GK428 são elegíveis. 

A primeira versão tinha como opção, motores Nissan, Honda e Judd, e era um protótipo competitivo.Depois garantir o título da classe LMP2 no WEC em 2015, o Ligier JS P2 obteve vitórias nas 24 Horas de Daytona, 12 Horas de Sebring e Petit Le Mans.

Ao contrário da primeira versão, o JS P217 não conseguiu se impor ao Oreca 07, que praticamente ocupa toda a classe LMP2 do Mundial de Endurance e IMSA. 

Ligier DPi

Desenvolvido para competir na IMSA, O Nissan DPi não obteve tanto sucesso. (Foto: Divulgação)

Principal classe da IMSA,  a classe DPi utiliza chassi de um protótipo LMP2 (Ligier, Oreca, Dallara ou Multimatic), com a opção de carenagem do fornecedor de motores e carenagem alusiva aos modelos de rua. 

A Ligier lançou em parceria com a Nissan o Nissan DPi. Ele competiu sob as cores da extinta equipe Extreme Speed Motorsport. É equipado com um motor biturbo de 3,8 litros, derivado do Nissan GT-R GT3. Mesmo com um desempenho competente, ele nunca foi páreo para o BoP que favorecia e favorece o Cadillac DPi. Mesmo podendo competir até 2023, dificilmente o veremos novamente nas pistas. 

Ligier JS P3

JS P320 é o protótipo LMP3 mais vendido no mundo. (Foto: Divulgação)

Seu lançamento foi na semana das 24 Horas de Le Mans de 2015, o modelo JS P3 e sua versão “evo” o JS P320, foi desenvolvido após a ACO criar a classe LMP3, iniciativa para jovens pilotos ingressarem em uma categoria de base, buscando subir na pirâmide do endurance. 

O LMP3 é equipado com um motor Nissan VK50, V8, de 5 litros,  que gera 420 cv. Possui câmbio e ECU fornecidos pela Magneti Marelli SRG. O peso do protótipo é de 930 kg.

Outros fabricantes embarcaram na nova classe, mas o modelo da Ligier se tornou dominante.Em 2016 e 2017, foram conquistados dez títulos em campeonatos como European e Asian Le Mans Series, a Asian Le Mans Sprint Cup,  V eV Endurance Series e o IMSA Prototype Challenge. A 100 ª Ligier JS P3 foi entregue em novembro de 2017.

Ligier JS P4

JS P4. Foto: (Divulgação)

Partindo da própria Ligier, o JS P4 seria o primeiro passo para jovens pilotos que almejam a carreira no automobilismo. Ele é menor que o JSP320, sendo equipado com um motor Ford V6 de 3,7 litros Cyclone com potência de 385 cv. 

Ele usa muitos componentes de suspensão e freios do JS P320 para baratear os custos. O JS P4 participa da Ligier European Series, campeonato monomarca que em 2021 se tornou um evento preliminar do European Le Mans Series.

Ligier JS 53

Modelo da categoria CN é destinado para pilotos amadores. (Foto: Samuel Latini)

Único protótipo aberto do portfólio da Ligier, o JS 53 é utilizado por pilotos amadores em track days, subida de montanha e campeonatos regionais na Europa. Seus principais rivais são os modelos Radical e Wolf. Ele pode ser equipado com motores Honda K20A de dois litros e 255 cv ou Peugeot turbo de 1,6 litro com 255 cv. Câmbio e ECU são da Magneti Marell. Ele possui uma versão “Evo”

Ligier apresenta o JS PX

(Foto: Divulgação)

A Ligier Automotive apresentou nesta terça-feira, 07, o JS PX, protótipo exclusivo com uma potência de 825 cv. A expectativa do construtor francês é de um tempo de volta inferior a três minutos e 20 segundos no circuito de Le Mans. 

Inicialmente, o Ligier JS PX foi projetado para ser o “protótipo definitivo”, de acordo com o diretor administrativo do fabricante francês LMP2, Pierre Nicolet. Ele não foi homologado para competir nos campeonatos organizados pelo ACO ou IMSA. Assim, é o primeiro de uma série de modelos de edição especial que a Ligier planeja lançar para os clientes para atividades e track days e eventos privados. O Ligier JS PX está sendo demonstrado em Portimão esta semana durante uma sessão de teste organizada pela Black Falcon, um dos clientes LMP3 da empresa.

O carro pesa 910 kg e tem uma caixa de câmbio Hewland sequencial de seis velocidades. Um motor V6 biturbo de 3,8 litros substitui o Gibson V8 comum usado por todos os carros da classe LMP2, incluindo o Ligier JS P217.

Os detalhes do Ligier JS PX

De acordo com a Ligier, o JS PX poderia teoricamente percorrer o circuito das 24 Horas de Le Mans em 3 minutos e 19 segundos com uma velocidade máxima de 346 km / h (215 mph).

Em outras palavras, Nicolet explicou que o Ligier JS PX comemora os sucessos da empresa na América do Norte durante a temporada 2016 da IMSA em três das quatro principais corridas de resistência. Incluindo vitórias em Daytona e Sebring para o Nissan DPi baseado em Ligier com a ESM.

“Com este carro, queríamos comemorar as três vitórias gerais no campeonato americano IMSA WeatherTech SportsCar nas 24 Horas de Daytona, 12 Horas de Sebring e Petit Le Mans em 2016 com o Ligier JS P2”, disse ele.

“Fomos o primeiro construtor desde a Ferrari em 1998 a concluir este hat-trick no mesmo ano. Tínhamos que fazer algo especial!  Nesse sentido, o Ligier JS PX é uma síntese da nossa excelência francesa. É o protótipo de esportes definitivo”. 

“Mostra os elementos das categorias LMP e DPi, que serão substituídos pelos Hypercars, mas sem limitações. Nós nos libertamos de todos os regulamentos existentes. Também utilizamos as habilidades desenvolvidas ao longo de vários anos ao lado de construtores líderes para projetar e construir seus carros-conceito”, finalizou. 

(Foto: Divulgação)

As partes

Aliás, o Ligier JS PX tem estrutura de carbono que inclui ABS, controle de tração e sistemas exclusivos de desempenho do motor para ser adequado para motoristas amadores. Olivier Pla pilotou para a equipe Acura DPi Meyer Shank Racing na IMSA este ano. Mas tem grande experiência em máquinas Ligier, e foi responsável pelo desenvolvimento do JS PX.

“Com 825 cavalos de potência, ele acelera muito forte, com muita carga”, disse ele. “Assim, o objetivo da Ligier com este modelo era projetar um carro excepcional e, honestamente, além de um carro de Fórmula 1, que não é comparável. Não acho que haja nenhum carro no mundo que seja tão rápido em um circuito”.

“Com todos os componentes eletrônicos a bordo, é fácil de pilotar. Porém, é adequado para pilotos experientes e cavalheiros que desejam experimentar algo semelhante às 24 Horas de Le Mans em um carro LMP1”, explicou. 

“Contudo, este modelo único está no mesmo espírito que alguns dos principais construtores chamam de one-offs, mas reservado para uso recreativo”, disse Nicolet.

“Por fim, queremos promover nossa expertise no projeto e fabricação de veículos de alto desempenho e na personalização que podemos oferecer aos nossos clientes para criar sua própria experiência e atender a todas as suas expectativas”, finalizou.

*Com informações da Ligier Automotive.