Ligier atualiza modelos JS P4 e Ligier JS2 R

(Foto: Divulgação)

A Ligier Automotive divulgou que estará fazendo atualizações em seus modelos JS P4 e JS2 R, destinados a pilotos amadores e em início de carreira. Essas atualizações se concentram no motor e nos freios para melhorar o desempenho dos dois carros. O JS2 R também receberá aerodinâmica aprimorada. Embora essas modificações sejam agora padrão nos novos modelos de produção, um kit está disponível para modelos de anos anteriores. 

A princípio, obrigatórias nas duas séries unitárias, a Ligier JS Cup França e a Ligier European Series, as novas versões são elegíveis nas demais competições que contam com esses modelos. 

Contudo, o protótipo esportivo JS P4 e o JS2 R GT foram apresentados em 2018 e 2019, respectivamente. A montadora francesa projetou carros de corrida genuínos e acessíveis em termos de direção e orçamento para futuros pilotos que desejam entrar em corridas de endurance, procurando por o melhor pacote custo x benefício.

“A ideia não era redesenhar tudo”, explica Jacques Nicolet, presidente da Ligier Automotive. “Mas simplesmente oferecer aos pilotos desenvolvimentos para aumentar o conforto, o prazer de dirigir e o desempenho geral”, explica. 

Mais potência para o Ligier JS P4

A princípio, o protótipo JS P4, vem equipado com um motor  Ford V6 de 3,7 litros e terá 55 cavalos de potência extras, passando de 330 a 385 cv. Para acompanhar a evolução desse motor, ele terá os mesmos freios JS P320 LMP3. Com maior potência, novos freios e um monocoque e carroceria totalmente em carbono, o  JS P4 afirma sua posição na protótipo LMP, logo abaixo das categorias LMP3, LMP2 e agora Hypercar.

Especificações técnicas  JS P4

Um JS2 R remodelado

O JS2 R também recebeu melhorias. Equipado com o motor V6 de 3,7 litros, teve a potência aumentada de 330 para 350 cv. Com novas pastilhas de freio e a aerodinâmica aprimorada aumentam o conforto e o desempenho ao pilotar. Assim, ele contará com uma nova asa traseira estilo LMP3, que aprimora a aparência de corrida do pequeno GT.  

Especificações técnicas do JS2 R

Campeonato Monomarca

Além disso, a Ligier Automotive  lançou em 2019 e 2020. Em particular, a Ligier JS Cup França, reservada para o Ligier JS2 R, e a Ligier European Series, que combina o Ligier JS2 R e o JS P4 como evento preliminar do European Le Mans Series e Michelin Le Mans Cup. Em outras palavras, o Ligier JS2 R e o Ligier JS P4 serão os únicos modelos elegíveis para esses dois campeonatos a partir de 2022.

“Discutimos longamente essas mudanças com os organizadores de nossa série de marca única, além das equipes e pilotos”, disse Jacques Nicolet. “Assim, em 2022, a Ligier JS Cup França entrará em sua quarta temporada com mais de 20 inscrições por adicionar um pouco mais de potência com mais aerodinâmica, enquanto renova o visual do Ligier JS2 R, é uma resposta excelente às expectativas dos pilotos por um pouco de inovação”. 

“Para o Ligier European Series, na penúltima rodada da temporada em Spa-Francorchamps, anunciamos o calendário para a temporada de 2022 com uma surpresa muito agradável para os entusiastas: uma rodada em junho no circuito das 24 Horas de Le Mans! Com as atualizações feitas no Ligier JS2 R e no Ligier JS P4, a experiência será ainda mais memorável”, comentou. 

Novo carro ou kit de atualização para os modelos Ligier

Contudo, o JS P4 e JS2 R agora serão vendidos com essas atualizações. A Ligier Automotive também possui um kit de atualização para os modelos existentes.

Em sua nova configuração, o JS2 R é vendido por € 99.750 (R$ 631 mil) sem imposto. O kit de evo está disponível por € 9.490 (R$ 60.100) com imposto. Além disso, o JS P4 é vendido por € 165.000 (R $1.044,959), mais impostos. O kit de atualização do motor sai por € 8.900 (R$ 56 mil), sem impostos. Por fim, o kit de atualização pode ser instalado ao mesmo tempo que a revisão do motor por € 13.900 ( R$ 88.099 mil), dependendo do estado do motor após a sua desmontagem. 

COOL Racing conquista dobradinha em Spa pela Le Mans Cup

(Foto: Jules Beaumont)

A equipe COOL Racing conquistou neste sábado, 18, uma dobradinha no circuito de Spa-Francorchamps pela Le Mans Cup. O Ligier #37 dos pilotos Antoine Doquin e Josh Skelton cruzaram em primeiro lugar depois de conquistar duas poles em corridas anteriores, mas não completaram as corridas. 

A jovem dupla anglo-francesa, dominou a corrida desde o início, com Skelton cruzando a linha de chegada 34 segundos à frente do companheiro de equipe Matt Bell no #69 também da COOL Racing. Em terceiro o Duqueine #11 da equipe WTM Powered by Phoenix Duqueine de Leonard Weiss e Thorsten Kratz. 

Classificação final 

Com duas horas de duração, a etapa de Spa-Francorchamps teve pequenos acidentes e alguns períodos de FCY. Os líderes do campeonato Colin Noble e Tony Wells terminaram em no #7 da Nielsen Racing Ligier nº7 e aumentaram a liderança do campeonato para 11 pontos sobre o 6 º colocado o #66 da Rinaldi Racing. 

Na classe GT3 a vitória ficou com a Ferrari #8 da equipe Iron Lynx de Gabriele Lancieri e Paolo Ruberti. Com o resultado, a dupla conquistou o título da classe GT3 e garantiu um convite para as 24 Horas de Le Mans de 2022. O segundo lugar ficou com Nicolas Leutwiler e Julien Andlauer no Porsche #2 da Pzoberer Zürichsee by TFT. Mesmo com o resultado do campeonato de equipes definido, o de pilotos está em aberto 

A parte inicial da corrida em Spa viu a #8 da Ferrari e o #2 Porsche brigar pela liderança da classe enquanto Lancieri e Leutwiler lutavam pela posição na pista e com os protótipos LMP3, que ficaram entre os dois líderes da classe GT3  em várias ocasiões. Isso permitiu que Lancieri se afastasse por um tempo antes que Leutwiler voltasse a diminuir a distância e assumir a ponta. 

Com 33 pontos de vantagem e apenas 26 possíveis para a última  corrida em Portugal, a  Iron Lynx Ferrari garantiu o Campeonato por Equipes pelo segundo ano consecutivo, mas, como a equipe vinha mudando de pilotos no carro, Niki Leutwiler lidera com 89 pontos, com Julien Andlauer com 74, Paolo Ruberti com 71 e Doriane Pin com 67. Com 26 pontos em jogo tudo será resolvido no circuito de Portimão em Portugal no dia 24 de outubro. conquistado no próximo mês. 

Team India Eurasia e o desafio com o Ligier JS P217

(Foto: Divulgação)

A Racing Team India Eurasia Motorsport revelou as cores do seu Ligier JS P217 que irá disputar as 24 Horas de Le Mans. O LMP2 #74 está inscrito na sub-classe Pro-Am. Indo para sua quinta participação na prova, a equipe escalou os pilotos James Winslow, John Corbett e Tom Cloet. a LMP2 Pro-Am possui 25 participantes inscritos.  

Para a Racing Team India Eurasia, a seleção de pilotos é baseada no Asian Le Mans Series. James Winslow tem uma vasta experiência após quase duas décadas de competição, incluindo participações no campeonato asiático de Fórmula 3 e conquistando o título do Asian Le Mans Sprint Cup 2016 com a Eurásia e as 12 Horas da Gulf, onde conquistou a vitória em 2018 com a equipe Graff. Sua mais recente campanha em tempo integral foi no Asian Le Mans Series em 2020 com a Inter Europol, terminando em quinto no campeonato. 

John Corbett tem experiência em competições com protótipos Radical em seu país natal, a Austrália. Ele competiu com protótipos LMP3 pela Graff em 2017 na  Michelin Le Mans Cup, conquistou o título em 2018 da 24H Pro Series com a Simpson Motorsport. Recentemente, garantiu o segundo lugar na categoria Asian Le Mans Series Am com a Eurointernational. 

Tom Cloet é um piloto belga experiente que já competiu em muitas provas de 24 horas. Ele também tem experiência recente tanto na ELMS, quanto no Asian Le Mans Series.  A equipe participou dos testes em Le Mans no domingo, não enfrentando problemas. Mesmo com a superioridade do Oreca 07, a equipe está confiante em fazer uma boa corrida. 

“É um prazer estar de volta a Le Mans, um lugar onde temos tantas memórias como equipe e um histórico competitivo de ir longe nesta que é a corrida mais exigente do mundo. É ótimo trabalhar com James mais uma vez e também dar as boas-vindas a John e Tom. Será – como sempre – um desafio difícil, mas, em última análise, vamos dar tudo de nós, hastear a bandeira da Ligier ao longo da semana, com o objetivo de garantir outro resultado entre os dez primeiros na classe LMP2”, explica Mark Goddard, chefe da equipe Racing Team India Eurasia.

Entenda as diferenças entre os protótipos LMP2 e LMP3

Muito parecidos e muito diferentes. (Foto: United Autosports)

A escalada para quem busca uma carreira no automobilismo, começa pelo kart. Se tiver um bom desempenho , segue para categorias de fórmula até chegar à sacrossanta Fórmula 1. Não é segredo que a F1 se tornou extremamente cara, e para chegar lá, se faz necessário um grande aporte financeiro. Mas automobilismo não é só F1. Existem inúmeras categorias que podem alavancar a carreira de qualquer piloto. 

Nos últimos anos com o crescimento do endurance, muitos pilotos optaram por ir para categorias GT ou de protótipos. O Automobile Club de l’ouest lançou em 2013 a classe LMP3. A iniciativa era justamente incentivar jovens pilotos a ingressarem no endurance e “subir” de categoria. Passando para a LMP2 e a LMP1, hoje os Hypercars ou LMDh. 

Ao contrário da Fórmula Le Mans, categoria que utilizava modelos Oreca FLM09, a classe LMP3 acabou sendo um sucesso. O primeiro protótipo LMP3 a ser anunciado foi o Ginetta G58 equipado com o motor Nissan. 

Mesmo sendo pioneiro, o G58 não estava em conformidade com os regulamentos técnicos e foi substituído pelas equipes pelo Ligier JS P3. O sucesso foi tão grande que diversas séries foram criadas na Europa, Ásia e EUA. Com a similaridade dos modelos LMP3 e LMP2, fica a dúvida, quais as diferenças?

Irmãos em números

Oreca 07 é o protótipo dominante da classe LMP2. (Foto: Oreca)

Devido à semelhança de aparência e tamanho de ambos, muitos fãs podem muitas vezes confundir os casos na pista.  Eles são semelhantes em peso. Um LMP2 tem peso mínimo de 938 quilos, enquanto um LMP3 pesa 948 quilos. 

As medidas também são semelhantes. (Um LMP2 tem no máximo 4, 794 metros de comprimento e até 1,905 metros de largura. Um LMP3 possui 4,648 de comprimento e no máximo também 1,905 metros de largura).

As principais diferenças estão nos motores, aerodinâmica, tecnologia de chassis e freios. Todos os LMP2s usam um motor V8 de 4,2 litros fabricado pela Gibson, que produz mais de 560 cavalos de potência.  O LMP3s utiliza um motor Nissan V8 de 5,6 litros de base de produção, naturalmente aspirado, que gera cerca de 460 cavalos de potência, ou 18% menos que o LMP2.

O protótipo LMP2 também gera downforce mais eficiente do que o LMP3. O LMP2 usa um monocoque totalmente de fibra de carbono, enquanto o LMP3 usa uma combinação de fibra de carbono e uma estrutura de aço tubular. Por último, o LMP2 é equipado com freios de carbono, que reduzem a velocidade do carro mais rápido que um LMP3.

LMP2 é a opção para pilotos profissionais

Com essas vantagens, o LMP2 é significativamente mais rápido – por design, já que o LMP3 é a porta de entrada para o mundo de endurance. Tendo como base as 24 Horas de Daytona deste ano, o LMP2 foi cerca de 6,5 segundos mais rápido que um LMP3. Isso equivale a quase 16 km/h. 

“Eles são obviamente diferentes no tempo de volta, mas atrás do volante, sentindo como ele se comporta, eles são na verdade muito semelhantes”, disse Colin Braun, ao avaliar os dois protótipos. Competindo na IMSA desde os 16 anos. Braun acumulou 18 vitórias em corridas e conquistou os títulos da temporada dos campeonatos WeatherTech de 2014 e 15 na classe LMPC.

Braun foi um membro da equipe LMP2 Core AutoSports que venceu em Daytona em 2020.  Este ano Braun competiu com um Ligier JS P320 LMP3. Junto com os pilotos Jon Bennett e George Kurtz, Braun ganhou a classe LMP3 as 12 Horas de Sebring.

“Tudo é meio que reduzido, eu diria, no carro LMP3”, Braun continuou. “Um pouco menos de potência, um pouco menos aerodinâmico, pneu muito semelhante. Tudo tem um pouco menos de desempenho. Mas a sensação é surpreendentemente semelhante”.

Tanto na IMSA, quanto no ELMS, para facilitar a identificação dos protótipos, as séries adotam cores para diferenciar as classes. Outro piloto que competiu com os dois carros foi Cameron Cassels.  Ele terminou em segundo lugar  no campeonato LMP2 em 2019, no mesmo ano em que venceu a classe em Sebring. De 2018 a 2020, ele pilotou no IMSA Prototype Challenge, vencendo o campeonato da classe Masters em 2018 e terminando em sexto lugar geral em 2019. Cassels comandou o #38 da Performance Tech Motorsport.

“O (LMP2) realmente obtém sua potência com uma rotação relativamente alta”, disse Cassels. “A potência do motor Gibson de 4,2 litros realmente atinge o pico a 8.500 RPM, então você realmente quer usá-la até pouco antes de o limitador de rotação travar”. 

“O carro LMP3, entretanto, por mais impressionante que seja, produz sua potência em um RPM muito mais baixo. O motor NISMO de 5,6 litros definitivamente soa mais como um motor V8 americano com baixo ruído. Os sons dos dois motores são fáceis de detectar com os LMP2s gritando e os LMP3s passando rugindo, se é que você pode imaginar”.

“Aerodinamicamente, há uma diferença notável no que os carros podem fazer”, continuou Cassels. “Pode ser um pouco confuso confiar na maior aderência oferecida pelo LMP2 com o downforce. Ambos os carros contam com downforce para se mover rapidamente; o LMP2 tem mais disso. Mecanicamente, o carro LMP2 parece muito mais preciso para pilotar. Tudo acontece um pouco mais rápido, com feedback mais rápido, no carro LMP2. A resposta do acelerador, as entradas da direção e a frenagem parecem um pouco mais diretas e precisas”, enfatiza. 

Um degrau para o topo do automobilismo

Ligier JS P320 é o mais popular entre os modelos LMP3. (Foto: Ligier)

Com cada vez mais adeptos, a classe LMP3 na opinião de Colim Braun, não deve nada para outras categorias de acesso. “O LMP3 dá às pessoas a oportunidade de dar um salto para a IMSA ou WEC”, disse Braun. “Você olha os tempos de volta dos carros LMP2 e eles não estão tão distantes dos carros DPi. Para algumas pessoas que estão subindo e entrando nas corridas de endurance, certamente eu acho a classe LMP3 é mais acessível ou um pouco menos intimidante para começar a correr. Por outro lado, acho que é uma aula muito boa para desempenho também do ponto de vista financeiro. É apenas uma aula boa, boa e equilibrada”, finalizou. 

 

 

Mazda vence as 6 Horas de Watkins Glen

(Foto: Divulgação)

A Mazda venceu na tarde deste domingo, 27, as 6 Horas de Watkins Glen. O #55 pilotado nas horas finais por Harry Tincknell teve que lutar com o consumo do RT24-P, para poder manter a liderança e vencer a prova. 

Tincknell, que parou no box faltando 53 minutos para o final da prova de 6 horas. Ele segurou o Acura #60 da equipe Meyer Shank Racing Acura ARX-05  pilotado por Olivier Pla por 0,995 segundos após uma bandeira amarela e um reinício que acabou agrupando o pelotão.

Resultado final

O inglês alcançou o primeiro lugar após uma parada apenas para combustível durante a quarta e última intervenção do carro de segurança. O líder no momento era o Acura #60 que além do combustível, substituiu os pneus do lado esquerdo.   

O Mazda assumiu a ponta e se manteve lá até o final da prova. Foi a primeira vitória da equipe na temporada. Tincknell, que ficou sem combustível após a bandeirada, dividiu o #55 com Oliver Jarvis e Jonathan Bomarito.

O Acura #10 da Wayne Taylor Racing Acura DPi de Filipe Albuquerque terminou em terceiro à frente do #31 da Action Express Racing  de Pipo Derani e Felipe Nasr. Os brasileiros acabaram sofrendo uma penalidade. O #48 da equipe da Ally Cadillac Racing pilotado por Kamui Kobayashi, que foi considerado responsável pelo contato com o #01 da Chip Ganassi Racing Cadillac de Kevin Magnussen na última volta. 

WIN Autosport vence na classe LMP2

Tristan Nunez conseguiu a primeira vitória do WIN Autosport na classe  LMP2. Ele aproveitou o tráfego no último reinício para superar Mikkel Jensen. Nunez levou o #11 para uma vitória de 1.139 segundos sobre o dinamarquês no Oreca #52 da PR1/Mathiasen. O ex-piloto de fábrica da Mazda compartilhou o carro com Thomas Merrill e Steven Thomas.

Na classe LMP3 a vitória ficou com o Ligier #74 da equipe Riley Motorsport. Os pilotos Gar Robinson, Felipe Fraga e Scott Andrews. O brasileiro que encerrou a prova, segurou Colin Braun no Ligier #54 da Core Autosports. 

Corvette lidera na classe GTLM

A Corvette Racing venceu na classe GTLM com Antonio Garcia e Jordan Taylor. Garcia segurou um afoito John Edwards na BMW #24, que tentou superar o piloto no Corvette #3 a 30 minutos do fim. Nick Tandy no Corvette #4, que terminou em terceiro. 

Garcia chegou com uma diferença de 0,845 segundos à frente de Edwards. Isso marcou a vitória de Garcia e  Jordan Taylor desde as 24 Horas de Daytona.

Turner Motorsport vence na classe GTD 

Uma parada na hora certa na Turner Motorsport dos pilotos Bill Auberlen, Robby Foley e Aidan Read garantiu a vitória do BMW #96 na classe GTD. Read entregou o #96 a Auberlen antes do combinado, dando a Auberlen a vantagem na pista sobre os demais competidores que entraram nos boxes durante uma intervenção do carro de segurança. 

Auberlen terminou 5.747 segundos à frente do Lamborghini #1 da Paul Miller Racing de Bryan Sellers. O Aston Martin Vantage GT3 de Ross Gunn, Roman De Angelis e Ian James, completou o pódio da classe em terceiro.

 

Wayne Taylor Racing vence em Mid-Ohio

(Foto: Divulgação)

A equipe Wayne Taylor Racing venceu na tarde deste domingo a etapa de Mid-Ohio da IMSA. Ricky Taylor e Felipe Nasr protagonizaram uma belo duelo na parte final da prova, culminando com a vitória do Acura #10. 

Taylor manteve o recorde de invencibilidade do Acura ARX-05 no circuito, superando o Cadillac DPi-VR Action Express Racing nº 31 de Nasr por 0,368 segundos. Enquanto o Mazda #55 de Harry Tincknell que largou na pole, terminou em terceiro lugar. 

A liderança de Taylor depois de superar Nasr se manteve, terminando à frente do brasileiro para a segunda vitória do Wayne Taylor Racing em três corridas nesta temporada. Taylor dividiu o Acura com o português Filipe Albuquerque.

Resultado final da prova

Nasr e Pipo Derani viram sua estratégia alternativa de paradas nos boxes, na primeira parte da corrida. Mesmo assim acabaram em segundo atrás do #10. Os quatro primeiros da classe DPi tiveram que poupar combustível, para terminar a prova. 

Renger van der Zande e Olivier Pla fizeram um splash-and-go nos últimos cinco minutos, com o Cadillac #01 terminando em quinto. O mesmo problema enfrentou o Acura #60 da Meyer Shank Racing que ficou com o sexto lugar. 

Fraga e Robinson vencem na classe LMP3

A dupla da Riley Motorsports de Felipe Fraga e Gar Robinson dominaram e venceram na classe LMP3 com o Ligier #74. Esta foi a segunda vitória na temporada. Fraga, em sua primeira participação na equipe, chegou em primeiro com uma diferença de 3.249 segundos para o #38 da Performance Tech Motorsports de Rasmus Lindh em segundo.

O co-piloto de Lindh, Dan Goldburg, abriu caminho para a liderança da classe na volta 20, mas foram superados pelo Ligie da equipe Riley. Uma rodada e uma batida tiraram o terceiro lugar de Colin Braun.

Felipe Fraga comemorou a primeira vitória na primeira corrida pela equipe. “Estou muito feliz por ter conseguido esta vitória hoje. A disputa foi bem acirrada na LMP3, com os primeiros colocados separados por poucos segundos mesmo numa prova de grande duração. Só tenho a agradecer a todos da equipe que fizeram um ótimo trabalho e a todos do Brasil que torceram por mim. Vamos para a próxima em busca de mais vitórias”, disse.  

“Começar a temporada com esses resultados me empolga muito. Isso nos traz muita confiança e foco para poder fazer ainda mais”, finalizou o brasileiro. 

BMW vence na classe GTD

A Turner Motorsport conquistou a vitória na classe GTD, com o BMW #96. Bill Auberlen conquistou a 63ª vitória na IMSA. Auberlen superou por 2.712 segundos, Zach Veach no Lexus #12 da equipe Vasser Sullivan.

Isso aconteceu depois que o Lexus #14 também da Vasser Sullivan, que largou na pole, saiu da disputa na segunda hora com uma falha na suspensão traseira.

Robby Foley herdou a liderança da classe daquele ponto antes da parada final da equipe e troca de piloto para Auberlen. A vitória de Auberlen e Foley na classe quebrou a sequência de três vitórias de Lexus em Mid-Ohio e viu a dupla assumir a liderança de pontos da classe. .

O #1 da Paul Miller Racing de Bryan Sellers e Madison Snow completou o pódio em terceiro, à frente do Aston Martin #23 da The Heart of Racing Aston. Mario Farnbacher completou os cinco primeiros com o Acura #76 da Compass Racing.

 

United Autosport vence pelo European Le Mans Series e Spa

Filipe Albuquerque e Phil Hanson vencem na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

A equipe United Autosports venceu a etapa belga do European Le Mans Cup disputado neste domingo, 22, no circuito de Spa-Francorchamps. Phil Hanson e Filipe Albuquerque estrearam o Oreca 07 #22, depois de competir desde 2018 com um Ligier JS P217. 

O desempenho do modelo 07 obrigou a equipe britânica a trocar seus dois protótipos que competem na classe LMP2, e o resultado parece que deu certo. Dos 17 LMP2 da classe, 14 eram modelos da Oreca que ocuparam as onze primeiras posições. 

Dos três modelos da Ligier, o melhor colocado foi o #34 da Inter Europol Competition, que ficou na 12º posição. Os outros dois não completaram a prova. A vitória veio depois de uma punição do #37 da equipe Graff, por uma infração cometida durante um FCY, no 20 minutos finais da prova.  

“Foi bom ter chegado aqui, foi um fim de semana memorável, tivemos um furo e ficamos presos no pit lane. Mas estávamos caçando o líder e ele recebeu uma penalidade, de modo que a sorte voltou ao nosso caminho”, disse Hanson depois de marcar a primeira vitória da United Autosports com uma ORECA, no segundo final de semana da equipe com o novo fornecedor de chassis.

A equipe Graff teve um final de semana complicado na Bélgica. Após ser desclassificada no Michelin Le Mans Cup, depois de vencer, Tristan Gommendy liderava com pneus gastos, sendo perseguido por Phil Hanson, no Oreca #22 que perdeu tempo devido a um furo de pneu que lhes custou um tempo valioso nos boxes.

O principal lance da corrida foi na volta final envolvendo O Oreca #37 da Cool Racing e o #39 da equipe Graff. Tristan Gommendy vinha na segunda colocação sendo pressionado por Antonin Borga, quando o piloto do #37 forçou a ultrapassagem, levando os dois protótipos a quase saírem da pista. 

Borga cruzou a linha de chegada na segunda posição, recebendo uma punição de 10 segundos pela condução perigosa, caindo para a terceira posição. 20 minutos depois o resultado foi alterado novamente, mantendo a Cool Racing na segunda posição. A Graff ficou em terceiro. 

Disputa entre Cool Racing e Graff marcou a última volta da classe LMP2. (Foto: Reprodução Youtube)

Único brasileiro na classe, Bruno Senna acabou perdendo o controle do Oreca #43 da RLR Motorsports na primeira parte da prova, forçando a entrada do primeiro carro de segurança. Entre o período de entrada do resgate e os reparos nos boxes, foram seis voltas perdidas impossíveis de serem recuperadas que custaram qualquer chance de uma colocação satisfatória e renderam apenas o 22º lugar na classificação final.

Resultado final da prova

Depois da corrida, Bruno ainda procurava sem sucesso uma explicação para o acidente. “Freei dois metros além do normal, a roda travou e saí reto. Fiquei sem entender o que aconteceu, mas, enfim, comprometeu toda a corrida”, disse. Na verdade, naquele momento ele já encontrava dificuldades para se manter à frente do russo Roman Rusinov na luta pela 7ª posição depois de um começo animador a partir do 6º lugar no grid. “Larguei bem, passei os dois carros com os mesmos pneus Dunlop que uso, mas logo percebi que não teria chance de brigar com os Michelin. Minha degradação de borracha era muito maior que a deles. Minha opção era fazer minha própria corrida e manter os pneus vivos, permitindo a ultrapassagem de quem estava de Michelin logo atrás de mim”, explicou.

 Após a batida e com o trabalho dos fiscais, Bruno pôde levar o protótipo LMP2 aos boxes e voltou em seguida à pista para mais um turno de pilotagem, sendo mais tarde substituído pelo indiano Arjun Maini e, na sequência, pelo canadense John Farano. “O nosso ritmo era até bastante razoável, mas àquela altura não havia muito o que fazer a não ser ganhar mais quilometragem”, observou.

O G-Drive que dominou as últimas etapas apresentou um desempenho modesto. Terminando na quarta colocação. A equipe foi a primeira colocada equipada com pneus Dunlop. Uma das possíveis explicações foi que a equipe utilizou um novo chassi, depois de Job van Uitert, bater o LMP nos treinos livres. Jean Eric Vergne e Roman Rusinov pilotaram mais do que o carro poderia suportar. 

Na quinta posição o Oreca #30 da  Duqueine Engineering, que chegou a liderar a prova por um longo período. A IDEC Sport fechou os seis primeiros depois do acidente com o protótipo da G-Drive nos treinos livres.

Com o resultado a G-Drive lidera com uma diferença de 13 pontos para a equipe IDEC. A Graff tem chances matemáticas; para conquistar o título da classe, devem marcar a pole na última etapa que será disputada no circuito de Portimão em Portugal, vencer e torcer para que tanto a G-Drive quando a IDEC, não marquem pontos.  

Eurointernational vence na classe LMP3 

Eurointernational vence na classe LMP3. (Foto: ELMS)

Assim como na LMP2, a classe LMP3 teve fortes emoções na última volta. O Ligier  #11 da Eurointernational de Mikkel Jensen e Jens Petersen, venceu. Jensen começou a última volta em terceiro, mas conseguiu ficar à frente de Nigel Moore no #13 da Inter Europol Ligier e no #7  de Nielsen Racing de Anthony Wells ao volante. O Norma havia começado a última volta na liderança. “Essa foi a última volta mais insana da minha vida, superando Wells e Moore na última curva”, disse Jensen 

Com este resultado, a Eurointernational e a Inter Europol estão empatadas em pontos, sendo que o primeiro está em vantagem porque Jensen e Petersen têm mais vitórias nesta temporada.

Ferrari vence na classe GTE

Luzich Racing vence e conquista título na classe GTE. (Foto: Divulgação)

Alessandro Pier Guidi, Nicklas Nielsen e Fabien Lavergne, venceram na classe GTE com a Ferrari #51 da equipe Luzich Racing. A vitória foi dramática na última parte da corrida, depois de lideraram a maior parte da segunda metade de prova que teve quatro horas de duração.

A disputa foi contra o Porsche #77 de Dempsey-Proton Racing, com Riccardo Pera a menos de um segundo dos últimos minutos. No entanto, o Porsche não conseguiu superar Pier Guidi com a Ferrari #51. Em terceiro, a Ferrari da Spirit of Race chegou 16 segundos atrás.

Com o resultado a Luzich conquista o título da classe. “É incrível, nosso segundo campeonato consecutivo, a equipe tem dois anos e dois campeonatos”, disse Pier Guidi. “Foi uma batalha muito dura e até o final estávamos perto do Porsche. Ganhar o título aqui é algo especial, eu amo este lugar”, comemorou. 

Novo protótipo LMP3 da Ligier é apresentado na França

(Fotos: Divulgação)

A Onroak Automotive apresentou nesta terça-feira, 04, o Ligier JS P320, segunda geração do protótipo LMP3 da marca. O LMP já está em conformidade com os novos regulamentos da classe LMP3 para 2020.

O modelo é equipado com um motor V8 VK56 atualizado. De acordo com o fabricante, o carro tem 95% de peças novas, em relação ao primeiro modelo. Amortecedores, carroceria e sistema de arrefecimento, são novos

O carro está pronto para competir na ELMS, Michelin Le Mans Cup e na Ultimate Cup no próximo ano. Já a IMSA Prototype Challenge e Asian LMS, deverão receber o modelo em 2021. Norma, Ginetta a Adess, devem apresentar seus modelos nos próximos meses.

O modelo antigo (esq) pode receber um kit evo. (Fotos: Divulgação)

“Em 2014, quando projetamos o Ligier JS P3, os LMP3s não deveriam competir no circuito das 24 Horas de Le Mans”, disse o gerente do departamento de design da Ligier Automotive, Nicolas Clemençon.

“Para o Ligier JS P320, levamos em consideração esse layout e otimizamos a aerodinâmica do carro para tornar o carro eficiente em todos os circuitos”.

“Alguns construtores trouxeram o seu LMP3 em 2017, três anos depois do Ligier JS P3.

“Corrigimos as poucas fraquezas da juventude do Ligier JS P3 e usamos todo o conhecimento acumulado com nossos protótipos esportivos no LMP2, o Ligier JS P2 e o Ligier JS P217, para criar um piloto ainda mais talentoso e competitivo.”

(Foto: Divulgação)

Os primeiros testes foram realizados no circuito francês de Magny-Cours. As entregas do carro novo, ou um kit de atualização para quem tem o antigo modelo, começarão em outubro.

Custando  € 239.000 ($ 269.000) completo, o kit Evo parte de  € 54.900 a € 89.300 ($ 62.000 – $ 100.000).

G-Drive vence em Monza pela ELMS

(Foto: Jakob Ebrey-JEP / ELMS)

Os pilotos Norman Nato, Roman Rusinov e Job van Uitert venceram a segunda etapa do European Le Mans Series, neste domingo, 12, no circuito de Monza, na Itália. Pilotando o Aurus 01 #26, Nato cruzou a linha de chegada com uma diferença de 2,1 segundos para Paul-Loup Chatin, no Oreca #28 da IDEC Sport.

A equipe Russa vence a prova italiana desde 2017. Chatin tentou se aproximar de Nato, depois da última parada nos pits. Ele conseguiu superar o Ligier #32 da equipe United Autosports, pilotado por Alex Brundle. A ultrapassagem foi na curva parabólica. O carro da United ficou com a terceira posição.

Classificação final 4 Horas de Monza

Van Uitert estava com uma vantagem de mais de 30 segundos na segunda hora, até que um acidente com o Norma #8 da Nielsen Racing, obrigou a entrada do safety car, agrupando o pelotão. Na quarta colocação o segundo carro da United Autosports de Filipe Albuquerque e Paul Hanson. O Oreca da equipe Graff completou os cinco primeiros. Bruno Senna que dividiu o Oreca da equipe RLR, com  Arjun Maini e John Farano, teve problemas e não completou a prova.

Na classe LMP3 a vitória ficou com o Ligier da equipe Eurointernacional dos pilotos Jens Petersen e Mikkel Jensen. A dupla largou em 40º e realizaram uma prova de recuperação. Com o resultado estão na liderança do campeonato.

Jensen cruzou a linha de chegada 23 segundos à frente de Nigel Moore, no Ligier da Inter Europol Competition. Ele dividiu o protótipo com Jakub Smiechowski. Esta foi a segunda vitória seguida da Eurointernacional no circuito de Monza, depois que Giorgio Mondini e Kay van Berlo chegaram em primeiro em 2018. Em terceiro na classe o Ligier #2 da United Autosports de Tommy Erdos, Wayne Boyd e Garett Grist.

Na classe GTE que teve apenas modelos Ferrari e Porsche inscritos, a vitória ficou o 911 RSR #77 da Dempsey-Proton de Christian Ried, Riccardo Pera e Matteo Cairoli. O trio chegou à frente das Ferrari 488 GTE JMW Motorsport e Luzich Racing. A próxima etapa acontece no dia 20 de julho, no circuito da Catalunha, na Espanha.

 

Lanan Racing vence pela Le Mans Cup

Prova da LMC terminou sob forte chuva. (Foto: Jakob Ebrey / LMC)

Com 30 carros inscritos, Monza também recebeu a segunda etapa do Michelin  Le Mans Cup, no sábado, 11. A vitória ficou com o Norma M30 da equipe Lanan Racing dos pilotos  Duncan Tappy e Michael Benham. A prova acabou sob forte chuva. O Norma #30 da Nielsen Racing pilotado por Colin Noble, que liderou grande parte da prova, chegou na terceira colocação, depois que Laurent Horrs com o M30 #3 da DKR Enginerring, superou Noble para buscar o segundo lugar.

Classificação LMC Monza

Ferrari da Lazich Racing vence na classe GT3. (Foto: LMC)

Na classe GT3 a vitória ficou com a Ferrari # 71 da  Luzich Racing. Mikkel Mac que dividiu o carro com Fabien Lavergne. Em segundo a também Ferrari #8 da Kessel Racing, que lutava pela liderança, mas um drive-through por exceder o limite de velocidade nos boxes e por bater no Norma #11 no início da prova, foram por terra. O pódio foi completado com a Ferrari #51 da Spirit of Race. A próxima etapa acontece no dia 20 de julho como preliminar da ELMS, na Espanha

Idec Sport com Oreca e Ligier no European Le Mans Series

(Foto: Divulgação equipe)

Com dois carros inscritos na temporada 2019 do European Le Mans Series, a Idec Sport Racing divulgou nesta sexta-feira, 28, seu programa esportivo para 2019. O Liger #27 será pilotado por Patrice Lafargue, Erik Maris e Stephane Adler, enquanto o Oreca 07 #28 terá a mesma formação de 2018: Paul Lafargue, Paul-Loup Chatin e Memo Rojas.

O design dos protótipos ficou a cargo do jornalista esportivo, Adrien Paviot, responsável pelo desenho de vários capacetes de pilotos de Fórmula 1, e dos carros de rally pilotados por Sebastien Loeb.

A equipe vai participar dos testes coletivos nos circuitos de Barcelona, na Espanha e Paul Ricard, na França. A primeira prova da temporada está marcada para o dia 14 de abril, em Paul Ricard.

Competindo na classe LMP2 da ELMS, a equipe está confirmada nas 24 Horas de Le Mans, com o Oreca #48. Em 2018 a equipe largou na pole, mas abandonou faltando três horas para o término da prova, com um problema no câmbio.

Confira a lista de participantes das 24 Horas de Le Mans 2019