Corvette GT3 não chegará antes de 2024

(Foto: Divulgação)

A Corvette Racing confirmou nesta sexta-feira, 16, que um Corvette C8.R GT3 só estará na pista a partir de 2024. A informação foi divulgada pelo site Sportscar365.com. A partir do próximo ano, entra em vigor a classe GTD-Pro, dando fim a classe GTLM. Para tal, a Corvette precisa desenvolver um novo GT que atenda as especificações FIAGT3. 

Assim, os atuais carros estarão competindo em 2022 e 2023 modificados. Um carro totalmente novo, só em 2024. A IMSA autorizou a GM a modificar a atual versão GTLM para competir na futura classe. 

“Fizemos um grande compromisso financeiro com o programa C8.R”, disse Laura Wontrop Klauser, gerente dos programas esportivos da G. “Infelizmente, não estamos aproveitando os anos que esperávamos com esse investimento”.

Corvette lidera segunda sessão de treinos em Lime Rock

“Qualquer decisão que tomarmos para o futuro da Corvette Racing será outro grande compromisso financeiro”. 

“Queremos ter certeza de que investimos com sabedoria em uma estratégia que atenderá às necessidades de nossa marca e terá longevidade”. 

“É por isso que estamos dedicando um tempo para avaliar cuidadosamente a paisagem e as possíveis mudanças futuras. Não queremos tomar uma decisão cara que talvez tenhamos de alterar em um curto período de tempo”, explica. 

Tendo feito sua estreia em 2020, o Corvette C8.R está atualmente em sua segunda temporada de competição e, portanto, teria uma duração de quatro anos caso a GM decidisse rodar o carro em GTD Pro até o final da temporada de 2023.

Mazda vence as 6 Horas de Watkins Glen

(Foto: Divulgação)

A Mazda venceu na tarde deste domingo, 27, as 6 Horas de Watkins Glen. O #55 pilotado nas horas finais por Harry Tincknell teve que lutar com o consumo do RT24-P, para poder manter a liderança e vencer a prova. 

Tincknell, que parou no box faltando 53 minutos para o final da prova de 6 horas. Ele segurou o Acura #60 da equipe Meyer Shank Racing Acura ARX-05  pilotado por Olivier Pla por 0,995 segundos após uma bandeira amarela e um reinício que acabou agrupando o pelotão.

Resultado final

O inglês alcançou o primeiro lugar após uma parada apenas para combustível durante a quarta e última intervenção do carro de segurança. O líder no momento era o Acura #60 que além do combustível, substituiu os pneus do lado esquerdo.   

O Mazda assumiu a ponta e se manteve lá até o final da prova. Foi a primeira vitória da equipe na temporada. Tincknell, que ficou sem combustível após a bandeirada, dividiu o #55 com Oliver Jarvis e Jonathan Bomarito.

O Acura #10 da Wayne Taylor Racing Acura DPi de Filipe Albuquerque terminou em terceiro à frente do #31 da Action Express Racing  de Pipo Derani e Felipe Nasr. Os brasileiros acabaram sofrendo uma penalidade. O #48 da equipe da Ally Cadillac Racing pilotado por Kamui Kobayashi, que foi considerado responsável pelo contato com o #01 da Chip Ganassi Racing Cadillac de Kevin Magnussen na última volta. 

WIN Autosport vence na classe LMP2

Tristan Nunez conseguiu a primeira vitória do WIN Autosport na classe  LMP2. Ele aproveitou o tráfego no último reinício para superar Mikkel Jensen. Nunez levou o #11 para uma vitória de 1.139 segundos sobre o dinamarquês no Oreca #52 da PR1/Mathiasen. O ex-piloto de fábrica da Mazda compartilhou o carro com Thomas Merrill e Steven Thomas.

Na classe LMP3 a vitória ficou com o Ligier #74 da equipe Riley Motorsport. Os pilotos Gar Robinson, Felipe Fraga e Scott Andrews. O brasileiro que encerrou a prova, segurou Colin Braun no Ligier #54 da Core Autosports. 

Corvette lidera na classe GTLM

A Corvette Racing venceu na classe GTLM com Antonio Garcia e Jordan Taylor. Garcia segurou um afoito John Edwards na BMW #24, que tentou superar o piloto no Corvette #3 a 30 minutos do fim. Nick Tandy no Corvette #4, que terminou em terceiro. 

Garcia chegou com uma diferença de 0,845 segundos à frente de Edwards. Isso marcou a vitória de Garcia e  Jordan Taylor desde as 24 Horas de Daytona.

Turner Motorsport vence na classe GTD 

Uma parada na hora certa na Turner Motorsport dos pilotos Bill Auberlen, Robby Foley e Aidan Read garantiu a vitória do BMW #96 na classe GTD. Read entregou o #96 a Auberlen antes do combinado, dando a Auberlen a vantagem na pista sobre os demais competidores que entraram nos boxes durante uma intervenção do carro de segurança. 

Auberlen terminou 5.747 segundos à frente do Lamborghini #1 da Paul Miller Racing de Bryan Sellers. O Aston Martin Vantage GT3 de Ross Gunn, Roman De Angelis e Ian James, completou o pódio da classe em terceiro.

 

Corvette constrói quarto C8.R GTLM

(Foto: Divulgação)

A Corvette Racing divulgou nesta terça-feira, 15, que iniciou a construção de um quarto Corvette C8.R GTLM. O motivo são as etapas de Watkins Glen pela IMSA e as 24 Horas de Le Mans

De acordo com o gerente da equipe Marc Maurini, da Pratt & Miller, que constrói as versões de competição do modelo GM, o carro será finalizado até agosto. O atual #4 pilotado por Tommy Milner e Nick Tandy, se tornará o# 64 carro em Le Mans ao lado do #63 que permaneceu na Europa desde a etapa de Spa-Francorchamps do WEC em abril.

Maurini explicou que o adiamento das 24 Horas de Le Mans para os dias 21 e 22 de agosto, forçou a equipe a construir um carro adicional mais cedo do que o esperado.

“Estávamos planejando construir este carro fora da temporada”, disse ele ao Sportscar365.“Tudo ficou comprimido. Tivemos uma pequena pausa aqui, então conseguimos fazer muito. Muitos componentes têm prazos de entrega de 16 semanas para usinar e fabricar. Tomamos a decisão muito cedo, assim que a nova data de Le Mans foi anunciada”. 

“Já tínhamos o chassi fisicamente construído e foi quando decidimos começar a construí-lo em um carro completo”, explicou. 

A rodada do campeonato WeatherTech na Road America está marcada para o domingo, oito de agosto, apenas três dias antes da equipe precisar embarcar para a França.

“Na verdade, temos que estar em Le Mans na quarta-feira às 18h”, explicou Maurini. “Para nós, logicamente, temos que completar a corrida Road America, levar todos os equipamentos e chassis de que precisamos para a Europa”.

“Normalmente, voávamos para o aeroporto de Heathrow em Londres, transportamos de avião para lá e depois os transportamos. Agora que o Reino Unido não faz parte da UE, provavelmente iremos direto para a França”. 

“Mas com as limitações dos voos por conta do COVID-19, todo o processo demora cerca de cinco dias. Não podemos fazer isso com nossos carros atuais”, enfatizou. 

Maurini disse que o novo carro #4, que é tecnicamente o quinto chassi nº 5 , será transportado para a França após a corrida Road América como um chassi reserva, mas não chegará antes do dia de teste.

“Costumávamos ser capazes de transportar tudo de avião e agora é muito caro fazer o frete aéreo”, disse Maurini. “Estamos avaliando se é mais barato comprar coisas com antecedência e enviá-las pelo mar”.

“Por exemplo, em vez de transportar um conjunto de rodas por frete aéreo, estamos comprando rodas novas e mandando-as diretamente da BBS para a Alemanha”.

“Essas são algumas das discussões divertidas que tivemos. Mas eu não vejo nenhuma bandeira vermelha para nós. Obviamente, Le Mans é algo que este programa já faz há algum tempo e estamos muito bem familiarizados com isso”. 

Corvette na classe GTD-Pro 

 Marc Maurini, explicou que aguarda uma definição por parte da IMSA e das equipes da classe GTD, para poder converter seus atuais modelos para a especificação FIA GT3. 

“Com base no que entendemos para os requisitos da classe GTD-Pro agora, seria muito fácil mover os carros para frente e para trás entre as duas especificações”, disse Maurini. “Um dia de trabalho pode movê-los para a frente e para trás”.

“Tudo o que planejamos fazer é em torno da capacidade de sermos flexíveis nessa situação. Acho que temos nossas bases sólidas”. 

“Para nós, estamos definitivamente competindo em Le Mans em 2022. Definitivamente vamos correr na classe GTE-Pro, então gostamos de construir um carro novo uma vez por ano, dessa forma estamos recebendo carros novos e não rodando com componentes de alta quilometragem nos eventos passados”, finalizou. 

Quem dá mais? Corvette C4 ZR1 à venda

Modelo é único. (Fotos: Total Performance Car)

O mercado de venda de carros esportivos clássicos aumenta a cada ano. Vários fatores inflam ou murcham o valor de um carro. Sua raridade, quem o pilotou ou corridas que venceu.  Então, quanto mais sucesso o carro tiver, mais caro ele será. No “Quem dá mais” desta semana, um raro Corvette C4 ZR1 pode ser adquirido por um valor considerado módico, para os padrões atuais. 

Tendo apenas um exemplar construído, o Corvette C4 ZR1 é literalmente uma mosca branca. Construído pela oficina especializada em modelos GM, a Doug Rippie Motorsports. O modelo de 1995 foi desenvolvido pela própria Rippie, para competir nas 24 Horas de Le Mans daquele ano. O fabricante americano não tinha uma equipe oficial na época, algo que seria feito anos depois. 

O #30 foi pilotado por John Paul Jr., Chris McDougall e James Mero. O ZR1 disputou a prova ao lado de outras versões do Corvette desenvolvidas pela Callaway. Dos quatro inscritos, o #30 foi o pior, não completando a prova. Ele estava inscrito na classe GT1. 

O carro não tinha potência para pelo menos ameaçar modelos como McLaren F1 GTR, vencedor da corrida e protótipos da classe WSC como o Courage C64 e Kremer K8 Spyder, este equipado com motor Porsche. 

Sem muitos recursos, a Rippie correu literalmente sozinha, pegando uma versão de rua e a adaptando para as pistas.  Apesar das velocidades máximas decentes, o carro lutou para mostrar qualquer ritmo real e registrou um péssimo 4:24.8 durante o treino classificatório, antes de também abandonar. Ele é equipado com um motor V8 de 6.3 litros turbo. 

Com o fracasso do projeto, o carro competiu apenas duas vezes nos EUA, sendo vendido para um colecionador. Agora ele pode ser seu. A Total Performance Car da Suíça, especializada na venda de carros exóticos, está ofertando o Corvette C4 ZR1 por $380 mil dólares. O carro foi totalmente restaurado e apto para competir em provas históricas. Interessados? 

 

Corvette descarta versão GT3 para 2022

Time já venceu este ano em Daytona. (Foto: Divulgação)

A Corvette negou nesta quinta-feira, 18, a possibilidade de uma versão GT3 do C8.R para a temporada 2022 da IMSA. A mudança se dá pela exclusão da classe GTLM e a criação da GTD-Pro. O fabricante não confirmou onde irá correr no próximo ano. 

Somente o Mundial de Endurance e a ELMS, aceitarão carros com especificação GTE no próximo ano. A IMSA não revelou detalhes de como será a nova classe. Assim, a Corvette não sabe se irá desenvolver uma versão GT3 do zero, ou adaptar os atuais carros. 

“Não podemos ter um pronto a tempo para o próximo ano, um puro GT3 homologado… o kit completo”, disse Laura Wontrop Klause, gerente do programa motorsports da GM. 

“É algo que estamos olhando para o futuro, potencialmente. Estamos trabalhando com a IMSA para entender – conhecendo essa restrição – o que poderíamos fazer com eles no próximo ano ou depois para competir, então quando formos capazes de lançar um carro GT3 adequado, estaremos prontos para isso”.

“Isso está tudo em andamento agora e há muitas discussões acontecendo. Nada é definitivo. Estamos trabalhando o mais rápido que podemos e tentando obter uma resposta”, disse. 

Klauser disse que não é possível converter o atual Corvette C8.R existente – que estreou em 2020 -, uma vez que não foi inicialmente projetado ou construído para essa plataforma.

Os regulamentos do GT3 exigem a disponibilização dos carros aos clientes, com um mínimo de 20 carros a serem produzidos nos primeiros dois anos de homologação pela FIA.

“É realmente difícil pegar o que temos hoje e fazer algumas modificações e colocar no GT3, disse Klauser.

“As plataformas são diferentes o suficiente e a abordagem que foi adotada com nosso carro GTE de fábrica é muito diferente de como você abordaria um carro GT3 do cliente”. Muitas das decisões tomadas foram perfeitas para o programa da fábrica, mas realmente não se traduzem bem para o programa do cliente”.

“Chegamos a um ponto em que estamos quase recomeçando. É por isso que não podemos terminar em um ano. A maioria desses programas de corrida leva dois ou três anos para finalizar. Alguns meses simplesmente não eram uma opção”. 

Para deixar o atual C8.R nas especificações GT3, o mínimo necessário seria a instalação de freios ABS. “É isso que estamos trabalhando com IMSA,” disse a dirigente. 

“Que tipo de modificações poderíamos fazer para nos colocar na janela com os outros carros, mas não é uma reformulação completa, para a qual estamos sem tempo”, acrescentou ela.

O carro foi lançado no ano passado, então estamos tentando obter algum retorno sobre o investimento. “Acho que ninguém pensa que o IMSA nos deixaria [rodar nessa configuração] indefinidamente. Eles estão nos ajudando a entender que, para fazer o GT3 corretamente, vamos demorar um pouco para colocá-lo na pista”.

“Mas o objetivo seria ter um programa GT3 completo, se for o que escolhermos.”

WEC é o caminho natural além do GT3

Se nenhum acordo com a IMSA não acontecer, o caminho natural seria o Mundial de Endurance.

“A boa notícia é que, pelo que sabemos, a plataforma GTE ainda é bem-vinda no WEC. Temos isso como uma opção para jogar, disse ela. “Eu gostaria de dizer que seria o mínimo, que estaríamos no WEC com algumas corridas”. 

“Nossa esperança é encontrar uma maneira de trabalhar com a IMSA para estar em ambos. No final do dia, teremos que chegar a uma conclusão que faça sentido para nós dois”.

“Não vamos nos inscrever em algo que não entendemos ou apenas nos inscrevemos para nos inscrever”.

“Investimos muito nesse carro, na plataforma e na equipe e queremos ter certeza de obter o melhor retorno desse investimento em um lugar que sabemos que seremos competitivos e seremos capazes de estar dentro de um belo campo,” finalizou. 

A GM  também avalia uma versão LMDh, dependendo do futuro do seu programa GT.  

 

Corvette fica cinza para Sebring

(Foto: John Dagys)

A Corvette Racing surpreendeu os fãs nesta quarta-feira, 17, ao trocar o amarelo tradicional pelo cinza em seus dois C8.R que disputarão as 12 Horas de Sebring

Apesar da mudança de cor, os #3 e #4 não tiveram alteração de pilotos. O #3 terá Jordan Taylor, Antonio Garcia e Nicky Catsburg. O carro é cinza com uma faixa vermelha.

Já o #4 continua com Tommy Milner, Nick Tandy e Alexander Sims. O carro possui detalhes em branco. A equipe trocou o amarelo pelo cinza em poucas oportunidades. A mais recente foi em janeiro durante as 24 Horas de Daytona.

As pinturas são apenas para a etapa de Sebring da IMSA. O motivo seria uma ação de marketing com a empresa de lubrificantes Mobi. As fotos são do jornalista John Dagys.

Marcel Fässler anuncia sua aposentadoria

(Foto: Divulgação)

Marcel Fässler anunciou nesta quarta-feira, 17, sua aposentadoria de piloto em tempo integral. Aos 44 anos, o ex-piloto da Audi e da Corvette venceu as 24 Horas de Le Mans três vezes. 

Fässler é o primeiro piloto suíço a vencer as 24 Horas de Le Mans. A primeira participação na prova foi em 2006. Ele dirigia um Courage LC70-Judd da Team Swiss Spirit.

“Apaixonei-me imediatamente por esta corrida, com o seu ambiente incomparável” , confidenciou numa entrevista. Ele chegou ao primeiro lugar em 2011, 2012 e 2014 com a Audi. As vitórias foram com os pilotos Benoît Treluyer e André Lotterer. Um trio inseparável em que reinava um verdadeiro espírito de camaradagem. Entre 2017 e 2019, defendeu as cores do Corvette Racing na categoria LMGTE Pro.

“Quando menino, tive o sonho de me tornar um piloto de corrida. Cheio de paixão e compromisso, percorri um longo caminho com muitos altos e baixos, mas finalmente entrei na liga onde estava correndo com os melhores. Essa experiência foi mais do que eu jamais ousei sonhar. Isso me deixa orgulhoso do que fui capaz de realizar. Com outros, os melhores momentos da minha carreira foram definitivamente as três vitórias nas 24 horas de Le Mans! Ser o primeiro suíço a vencer esta lendária corrida me deixou muito orgulhoso. Esta sensação de estar no topo deste pódio ficará para sempre na minha memória”, disse.

“Durante todos estes anos pude trabalhar com tantas equipas, colegas, concorrentes e amigos e cada um acrescentou um pedaço a esta preciosa experiência que levarei comigo para a minha vida futura. Quero agradecer profundamente a todas as pessoas que vieram até aqui comigo, que lutaram por lugares comigo, que compartilharam a paixão assim como os altos e baixos, que acreditaram em mim, que me apoiaram de todas as formas! “, declarou em uma postagem em suas redes sociais. 

Aposentadoria e Hall da Fama

Marcel Fässler tem, portanto, 14 participações nas 24 Horas de Le Mans (incluindo três vitórias e dois pódios). Em 2019, ele ganhou um lugar no Hall da Fama de endurance da FIA ao lado de pilotos como Jacky Ickx, Derek Bell, Yannick Dalmas, Allan McNish, Tom Kristensen, Romain Dumas ou Fernando Alonso.

 

Corvette avalia programa GT3 de fábrica

(Foto: Divuilgação)

Após a IMSA excluir a classe GTLM do WeatherTech SportsCar, a Corvette Racing planeja mudar de classe com o seu C8.R. A partir de 2022 carros com especificação GTE, só serão aceitos no Mundial de Endurance e European Le Mans Series.

A equipe americana confirmou a estreia de dois carros nas 24 Horas de Le Mans deste ano, mas, as atenções estão voltadas para 2022. Com a criação da classe GTD-Pro, espera-se que a GM desenvolva uma versão GT3 do modelo. 

A gerente de motorsports da GM, Laura Wontrop, estuda uma versão do C8.R, mas nada está decidido. 

Corvette vencedor

O carro estreou nas 24 Horas de Daytona de 2020, vencendo na classe GTLM. Repetiu o feito este ano. Em entrevista ao site motorsports.com, Klauser apontou que há vários aspectos a serem considerados antes que a GM se comprometa a mudar de classe, que pode ser através do seu time oficial ou equipes de clientes. 

“Há um pouco de reengenharia a fazer para transformar um carro da classe GT Le Mans na classe GT Daytona”,disse. “As regras  são semelhantes, mas há diferenças suficientes entre as metas de desempenho que você precisa fazer mudanças consideráveis”. 

“A outra coisa é a mentalidade bem diferente seguir a rota da plataforma do cliente com um carro GT3 do que quando você constrói um carro GTE que você sabe que será construído e executado pela fábrica. As decisões que você toma para uma equipe de fábrica podem ser completamente diferentes do que você faz para um cliente”. 

“Você tem que extrair muitos custos de algo que você projetou para ser executado na fábrica para torná-lo acessível para o cliente. E então há algumas nuances que você pode ter inserido que eram exclusivas da equipe que dirige aquele carro para você, que podem não se traduzir bem para as massas, a equipe típica do cliente”. 

“Então, uma das coisas que tivemos que olhar ao tentar descobrir onde queremos correr é o fato de que se formos GT3 correr com o Corvette, usar o carro de corrida que temos hoje envolveria um grande rasgo . Provavelmente estamos olhando para cortar o custo do carro pela metade e seguir em frente a partir daí. Portanto, não é pouca coisa e, para ser honesta, acho que é um programa totalmente novo; você não está totalmente começando do zero … mas realmente está”, explicou. 

Vendas necessárias 

Outro fator apontado por Laura, é a quantidade de carros que precisam ser construídos para viabilizar o projeto. 

“Essa é uma boa pergunta e na qual realmente nos demos conta. Acho que a verdadeira resposta – e isso é verdade quase que generalizado no automobilismo – é que você não recebe o investimento de volta”, argumenta. 

“Nossa perspectiva é que você deve olhar além do fluxo de caixa. Estamos lá competindo para espalhar a consciência e também competindo pela transferência de tecnologia entre o carro de corrida e o carro de produção. E vice-versa – é um pouco para os dois lados. Portanto, não precisamos ter um balanço patrimonial zero no final para continuarmos andando e sentindo que fomos bem-sucedidos”. 

“Esperamos que o portfólio que montamos continue assim; teremos a oportunidade de espalhar o conhecimento, de combinar as marcas certas com as classes certas e, então, ter essa transferência de tecnologia na vanguarda entre o programa de corrida e o programa de fábrica ”.

Programa continua

Independente da mudança de classe ou não, Laura afirma que o carro deve continuar na pista, seja na IMSA ou Le Mans. “Quando você olha para as corridas e o Corvette, não é nem uma necessidade de correr – é um desejo, é um desejo. É muito importante para o DNA da marca”

“A equipe do programa é all-in quando se trata de fazer campanha com o carro na pista, eles estão todos interessados ​​na ideia de construir o carro de produção e o carro de corrida lado a lado. É parte do programa, e nunca consigo ver uma situação em que nos afastaríamos disso porque está embutido no que o Corvette é”. 

“Em termos de poder competir em Le Mans, com certeza, é uma das coisas de que nos orgulhamos e sentimos muita  falta no ano passado. É uma grande parte da história da Corvette Racing e estamos ansiosos para ter a oportunidade de voltar”. 

A dirigente não especificou uma data, de um provável programa GT3. “A IMSA ainda não finalizou como será a divisão de classes GTD-Pro / GTD e como o Corvette poderia se encaixar nisso. Sem saber exatamente em que estaríamos nos inscrevendo, não podemos tomar uma decisão inteligente para nosso programa. Mas eu sei que essa é uma alta prioridade para a IMSA, assim como para os fabricantes de GT, então as coisas estão avançando. Fique atento,” finalizou. 

Corvette confirma pilotos para o WEC

Time já venceu este ano em Daytona. (Foto: Divulgação)

A Corvette Racing confirmou nesta sexta-feira, 26, os pilotos que participarão da abertura do Mundial de Endurance, em Portimão. Antonio Garcia e Oliver Gavin estarão no Corvette C8.R #63 na primeira etapa do WEC, que acontece entre os dias dois a quatro de abril, em Portugal. 

O time venceu na classe GTLM as 24 Horas Daytona, em janeiro. Esta será a primeira vez que os pilotos dividem o mesmo carro. 

O evento proporcionará à equipe americana que estará competindo na classe GTE-Pro uma importante atualização sobre regras específicas e métodos de estratégia que são exclusivos do WEC. Os pit stop e procedimentos de safety car estão entre as maiores diferenças entre a IMSA e o WEC.

Lista de inscritos

A prova que terá oito horas de duração contará com 32 inscritos. Entre os brasileiros confirmados estão André Negrão no Alpine LMP1. 

Daniel Serra foi confirmado na Ferrari #52 da AF Corse, na classe GTE-Pro. Felipe Fraga está inscrito na classe GTE-Am com o Aston Martin da TF Sport.

Lista de inscritos

Corvette poderá disputar algumas etapas do WEC

(Foto: Corvette)

A Corvette Racing esboçou nesta terça-feira, 16, planos de competir em algumas etapas do Mundial de Endurance. De acordo com os regulamentos da competição, participar de rodadas do WEC é um pré-requisito para correr nas 24 Horas de Le Mans

De acordo com informações do site Sportscar365, a equipe estaria se preparando para correr nas 8 Horas de Portimão em 4 de abril e as 6 Horas de Spa-Francorchamps um mês depois. Apenas um Corvette C8.R. iria para a Europa. Um porta-voz do Corvette Racing disse: “Se houver oportunidades para competir no WEC, definitivamente iremos investigar”, disse ao site Sportscar365.

A última aparição do Corvette no Mundial de Endurance foi no Circuito das Américas em 2020. A equipe participaria das 1000 milhas de Sebring, que foi cancelada durante o início da pandemia do coronavírus. A Corvette também não participou das 24 Horas de Le Mans do ano passado, quebrando sua sequência de 20 anos consecutivos participando da prova. 

Calendário da IMSA pode ajudar

A participação no WEC pode ser auxiliada pelo calendário da IMSA. As rodadas de Long Beach e de Laguna Seca foram transferidas de abril para setembro, o que ajudaria na logística da equipe.

A mudança de data significa que não haverá uma corrida da classe GTLM entre as 12 Horas de Sebring e as 6 Horas de Glen no final de junho, dando a oportunidade da equipe disputar até três etapas do WEC.

As terceira e quarta rodadas do WeatherTech SportsCar Championship em Mid-Ohio e em Detroit, respectivamente, não terão a classe GTLM.