Porsche e Toyota divergem sobre regra do BoP antes das 24 Horas de Le Mans

Após viver extremos durante as 6H de Spa, a Porsche espera ansiosa por um novo BoP que lhe proporcionará chances de vencer a Toyota na edição 2023 das 24 Horas de Le Mans.

Inicialmente, as novas regras do BoP permitem que protótipos LMH e LMDh recebam ajustes a cada duas corridas. Porém, um ajuste teria que ser feito antes da etapa Belga, o que  não ocorreu.

No entanto, no início do evento foi confirmado que tal atualização não seria feita, apesar de fontes indicarem que um aumento de peso para o LMH havia sido proposto. Durante a prova, o vice-presidente de automobilismo da Porsche, Thomas Laudenbach, disse à imprensa que espera ajustes antes de Le Mans. 

Artigo da FIA sobre o BoP

“Não acho que a questão seja se haverá uma mudança”, disse Laudenbach. A grande questão é qual será a mudança. Eles afirmaram isso e tenho certeza de que o farão.

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Nesse sentido, o BoP da classe Hypercar baseia-se em simuladores, em vez de usar tempos de volta da qualificação e corridas. A medida buscar evitar o sandbagging.

“Estava à espera [de uma mudança de plataforma BoP] depois de Portimão,” disse Laudenbach. “Mas me disseram que faremos isso depois de Le Mans. Francamente falando, sim, esperávamos [uma mudança para Spa]. Mas isso definitivamente cabe à FIA e ao ACO decidirem. Esperamos claramente um ajuste antes de Le Mans.”

Ele acrescentou: “Acho que o que pode ser afirmado claramente é, de fato, e não julgar ou dizer o porquê … se você olhar para os carros LMDh, eles estão muito próximos. Temos duas marcas aqui, mas podemos olhar para a série nos EUA, onde temos quatro equipes”.

“Eles são 100% comparáveis ​​e todos parecem ser bastante próximos. Algumas vantagens aqui, algumas vantagens ali, se você acertar a configuração. Mas digamos, em uma faixa bastante estreita.

“O mesmo [no WEC], acho que estamos muito próximos do Cadillac. Mas se você olhar para toda a gama do restante da classe Hypercar, obviamente há uma gama muito maior. Assim, pelo menos, isso torna muito difícil o trabalho de oferecer uma chance justa a todos”.

Toyota ao contrário da Porsche, busca a manutenção do BoP para as 24 Horas de Le Mans

Nesse sentido, a Toyota, por sua vez, não espera entre Spa e Le Mans.

“Este regulamento foi publicado e acordado”, afirma o diretor técnico da Toyota, Pascal Vasselon. “Está publicado, temos atas. Temos documentos. Existem documentos que dizem qual é a regra”.

“Houve um acordo com um cronograma preciso. Não houve nenhum comunicado de imprensa que tenha explicado a todos. Não há espaço para um ajuste.” Questionado sobre se a Toyota farial algo, caso existise um BoP antes das 24 Horas de Le Mans, o dirigente é enfático: “Não deveria ser uma luta para que a regra fosse aplicada”.

No início da temporada, a FIA publicou um artigo afirmando que haverá “apenas um ajuste de BoP ao longo da temporada” feito após Le Mans, que se refere a uma possível atualização para carros individuais e não para todos os carros em uma plataforma.

Por fim, ele também disse que o campeonato poderia “possivelmente” ajustar LMH e LMDh um em relação ao outro antes da corrida de 24 horas.

 

Entenda o BoP de ativação híbrida dos Hypercars

(Foto: Toyota)

O desempenho questionável da Toyota durante as 1000 Milhas de Sebring, levantou o seguinte questionamento. Como a Toyota não superou modelos como motorização a combustão, sendo um protótipo híbrido? Culpa do BoP?

Assim,  foi introduzido a velocidade híbrida como parte do BoP para o WEC 2022, o Toyota competiu com uma velocidade mínima de ativação de 190 km/h em condições secas e molhadas. A princípio, o limite de ativação híbrida para Hypercars com tração nas quatro rodas foi vinculado aos tamanhos dos pneus dos carros, de acordo com o diretor de competição da ACO, Thierry Bouvet.

Aprendendo a nova “matemática”

Isso significou que o fabricante japonês não conseguiu utilizar seu trem de força híbrido em sua plenitude, que foi aumentada de 120 km/h em condições secas e entre 140 a 160 km/h em piso molhado em relação do ano passado.

Desse modo, Bouvet explicou que a mudança da Toyota para pneus Michelin de 12,5 polegadas na frente e pneus de 14 polegadas na traseira – depois de uma temporada com pneus de 13 polegadas em todos os lugares – resultou no limite mais alto.

“O número de 190 está ligado ao tamanho do pneu”, disse Bouvet. “Se você tem um tamanho de pneu diferente… está ligado a isso.”

A Peugeot está configurada para rodar com pneus de 13 polegadas na frente e na traseira de seu carro 9X8 LMH, o que resultará em um limite de ativação híbrida diferente para seu carro com tração nas quatro rodas quando for lançado no final desta temporada.

A mudança não afetaria nenhum fabricante de LMH que optasse por colocar sua unidade MGU no eixo traseiro, já que o limite híbrido foi usado para negar a vantagem que os carros com tração nas quatro rodas teriam em comparação com os protótipos LMH e LMDh com tração traseira.

“Foi assim que saiu do grupo de convergência”, disse Bouvet. “Os números base são feitos e elaborados como conclusões de simulações. Usamos os dados de tempo, os dados do carro, para ajustar esse número, se necessário”.

“Na traseira, estamos falando de potência combinada. A potência vem do motor ou do híbrido. Nós só queremos curar a situação da tração nas quatro rodas”, explicou o diretor. 

Novos pneus o e Bop

Além disso, Bouvet confirmou que qualquer carro LMH homologado após 2022 será obrigado a usar a combinação de pneus dianteiros de 12,5 polegadas / 14 polegadas, como é o caso de todos os protótipos LMDh. Isso significa que o carro LMH da Ferrari estará na mesma configuração do Toyota atualizado este ano, enquanto Glickenhaus e Peugeot poderão continuar com uma configuração de pneus diferente.

Bouvet declarou o desejo de não criar tabelas BoP específicas para a classe Hypercar, indicando que o limite de ativação híbrida não seria necessariamente alterado para as 24 Horas de Le Mans, apesar das áreas de uso estendidas devido à natureza de alta velocidade do circuito.

“Descobrimos que, ao fazer simulação de pista para pista, existem algumas velocidades em que tudo combina em todas as pistas, e o efeito da tração nas quatro rodas e nas duas rodas será idêntico”, explicou ele.

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“Gostaríamos de ir para essa solução. Caso contrário, isso complicaria o BoP para cada pista. Se a BoP está mudando faixa a faixa, você olha para a BoP e diz, ‘o que está acontecendo?’ Ninguém entenderia. Seria inútil.”

Embora o Toyota esteja atualmente definido para a mesma velocidade de implantação em condições secas e molhadas, Bouvet disse que isso pode mudar no futuro.

“Isso é o que saiu da reunião de convergência. Precisamos ter a possibilidade de diferenciar seco e molhado”, disse. “O que temos agora é que queremos ter algo que não afete o desempenho nesse sentido”, concluiu.

Com informações do site sportscar365.com

IMSA divulga BoP para Long Beach

Ferrari volta a competir no WeatherTech. (Foto: Divulgação)

A IMSA divulgou nesta sexta-feira, 17, o BoP da etapa de Long Beach que acontecerá no dia 25 de setembro. O foco do ajuste de performance foi  a classe GTD, em especial a Ferrari 488 GT3 EVO. As demais classes não sofreram alterações. 

O modelo italiano ficou 10 kg mais pesado, passando a ter 1.335 kg de peso mínimo. Isso marca um aumento líquido de 35 kg em relação à configuração do carro durante as 24 Horas de Daytona, última corrida em que o modelo participou de uma etapa do WeatherTech.

BoP para Long Beach

Apenas a Ferrari da Scuderia Corsa para os pilotos Colin Braun e Daniel Mancinelli, estará participando da prova. Outra mudança no BoP será a redução na capacidade do tanque de combustível do Lamborghini Huracan GT3 Evo. O modelo correrá com 2 litros a menos de capacidade.

Novo BoP para Spa é descartado pela FIA

Teremos protótipos LMP2 mais rápidos do que Hypercars em Spa. (Foto: Divulgação)

A organização do Mundial de Endurance divulgou nesta quarta-feira, 28, que não fará um BoP antes da etapa de Spa-Francorchamps, que ocorre neste final de semana. A decisão foi confirmada pelo chefe de competição do Automobile Club de l’Ouest, Thierry Bouvet.

Os testes oficiais do WEC comprovaram que os Hypercars são mais lentos que os protótipos LMP2. Bouvet explicou  que o departamento técnico do WEC decidiu não implementar mudanças entre o Prólogo e as 6 Horas de Spa.

BoP para Spa 

“Para colocar um pouco de contexto e ter uma visão mais ampla, fizemos muito trabalho em termos de trabalho de simulação e análise de carro antes deste evento”, disse Bouvet durante coletiva de imprensa na Bélgica.  

“Fizemos, com o novo processo de homologação do Hypercar, colocar o carro em túneis de vento. Agora temos medidores de torque que medem a potência do motor. Obviamente o peso é outro parâmetro importante para o desempenho. Por fim, temos duas opções de pneus para o Hypercar”. 

“O trabalho que foi feito, parte dele foi feito em conjunto com os fabricantes. Sabemos que tivemos que reposicionar LMP2 para permitir a ‘estratificação. Isso é o que fizemos. Houve algumas mudanças e algumas delas recentemente. Isso é puramente para estratificação”. 

“Para responder mais sobre o fato – a questão era se haverá mais mudanças – a resposta é, claramente, não neste momento”, enfatizou. 

Foi emitido um BoP para tentar equalizar o desempenho dos Hypercars embora Bouvet tenha explicado que isso apenas “corrige alguns erros” da versão original. 

O  Alpine A480 LMP1 precisou ser corrigido para a temporada 2021 do WEC para competir com os novos Hypercars, deixou o carro mais lento que a versão 2020. O BoP original da Alpine, o deixou com 450 kw (603 cv) e 930 kg. A potência agora é de 454 kW (608 HP).

“O BoP ou os primeiros elementos de parâmetro do Hypercar permanecerão inalterados”, disse Bouvet.

“Você encontrará algumas mudanças no BoP… mas isso não é realmente alterado no BoP porque os carros já estavam nessa posição durante o prólogo”. 

O dirigente afirmou durante a coletiva que descarta novas mudanças na classe LMP2. Essas alterações deixaram o protótipo 20 kg mais pesado, indo para 950 kg. 

“A ideia é ter estabilidade para o LMP2, a partir de agora”, disse Bouvet. “Tivemos que fazer uma mudança, mas a ideia é claramente permanecer nesta estrada e parar de mover as coisas”. 

O Diretor de Esportes e Carros de Turismo da FIA, Marek Nawarecki, acrescentou Quanto mais estáveis ​​forem os regulamentos após esse ajuste, mais fácil será para as equipes se adaptarem a ele. Este é o nosso objetivo”,  finalizou. 

 

FIA divulga primeiro BoP para o WEC

protótipo da Alpine será mais leve que o da Toyota. (Foto: Alpine)

A organização do Mundial de Endurance divulgou nesta sexta-feira, 23, o BoP inicial para a temporada 2021 do WEC. As alterações técnicas foram divulgadas antes dos testes oficiais, que acontecem na próxima semana. 

Os pesos mínimos, a energia máxima de restrição e os níveis de potência foram definidos para o Toyota GR010 Hybrid e Alpine A480 Gibson LMP1, que serão os únicos carros da classe LMH que estarão na etapa de Spa-Francorchamps. 

Pesando 1.040 kg, o Toyota terá uma potência máxima de restrição de 964 MJ e potência de pico de 520 kW (697 cv). Já o Alipine que será 110 kg mais leve com 930 kg, mas terá energia reduzida por stint (920 MJ) e uma potência máxima de 450 kW (603 HP).

BoP das classes GTE

Um novo sistema BoP substituiu a Equivalência de Tecnologia (EoT) anterior na classe superior do campeonato na nova classe LMH. O BoP inicial da classe GTE-Pro e GTE-Am  também foi definido antes do início da ação na pista na próxima segunda-feira.

Tanto o Ferrari 488 GTE Evo quanto o Porsche 911 RSR-19 terão pesos mínimos quase idênticos de 1260 kg e 1259 kg, respectivamente, enquanto o Chevrolet Corvette C8.R tem peso mínimo de 1235 kg.

A potência para o Ferrari equipada com motor turbo e Porsche e Corvettes aspirados também foram definidas. A classe GTE-Am, que contará com o Porsche de 2019 pela primeira vez, vê um desempenho ligeiramente reduzido se comparado  a classe Pro, como aconteceu nas temporadas passadas.

O Porsche, funcionará com um restritor de ar de 30,3 mm (x2) na classe GTE-Am e de 30,8 mm na classe GTE-Pro.

IMSA divulga BoP para as 12 Horas de Sebring

(Foto: Divulgação)

Após divulgar a lista de inscritos para as 12 Horas de Sebring nesta quarta-feira, 10, a IMSA divulgou o BoP para a prova. O primeiro ajuste de desempenho foi válido apenas para as 24 Horas de Daytona. Agora, o BoP será atualizado por corrida. 

BoP atualizado

Os ajustes da classe DPi permanecem inalterados quando comparado com a configuração para Sebring , que terminou a temporada do ano passado, tanto em termos de peso mínimo quanto de potência.

A classe LMP2  também foi ajustada  junto com as classes GT Le Mans e GT Daytona.O Porsche 911 RSR-19 recebeu um aumento de 0,7 mm em seu restritor de ar (31,5 a 32,2 mm x 2) em comparação com sua configuração de fim de ano, enquanto o BMW M8 GTE obtém uma redução de turbo na maioria dos níveis de RPM. Nenhuma mudança foi dada ao Chevrolet Corvette C8.R.

BoP da classe GTD

A classe vê ajustes de peso para o Acura NSX GT3 Evo (+10 kg) e BMW M6 GT3, Lexus RC F GT3 e Mercedes-AMG GT3 Evo (+20 kg), embora o Acura e o BMW tenham recebido um ligeiro aumento nos níveis de turbo.

O Lexus, por sua vez, terá um restritor de ar 1 mm maior em comparação a configuração do final da temporada 2020. O canal Fox Sports que agora pertence ao grupo Disney, não informou se irá transmitir a prova para o Brasil. Os fãs podem optar em buscar alguma alternativa como a instalação de VPN em seus navegadores e acompanhar pelo site da categoria. 

A prova será realizada no dia 20 de março.

Cadillac DPi 20 kg mais leve para Laguna Seca

Modelo da GM ficará 20 kg mais leve. (Foto: Divulgação)

O domínio recente da Acura e Mazda na IMSA pode estar com os dias contatos. A IMSA divulgou o BoP da classe DPI e GT, para a próxima etapa do campeonato, que será disputada no autódromo de Laguna Seca.

O Cadillac DPi estará com 20 kg mais leve e como restritor de ar, 0,3 mm maior, o que deve render 1,6 cavalo de potência. Também foi concedido um aumento de 2 litros na capacidade de combustível dos DPis fabricados pela Dallara.

BoP para Laguna Seca

Enquanto o Acura, líder do campeonato, permanece inalterado desde a Road America, o Mazda DPi recebeu um aumento de 5 kg no peso mínimo. Dane Cameron, da Acura Team Penske, e Juan Pablo Montoya, entram na penúltima rodada da temporada com sete pontos de vantagem sobre o Cadillac Felipe Nasr e Pipo Derani.

Jonathan Bomarito, da Mazda, juntamente com Ricky Taylor e Helio Castroneves, da Penske, estão dez pontos atrás, empatados em terceiro na classificação de pontos do DPi.

Alterações de peso feitas na classe GTD

Nenhuma alteração de BoP foi declarada para a classe GT Le Mans, embora quatro dos oito carros GT3 que participam da corrida do próximo fim de semana na classe GT Daytona tenham sido submetidos a ajustes de peso.

O Porsche 911 GT3 R teve um aumento de 20 kg, em seus peso mínimo, enquanto o Lexus RC F GT3 recebe uma adição de 5 kg. O Lamborghini Huracan GT3 Evo e o McLaren 720S GT3 estarão 10 kg mais leves.

IMSA divulga BoP para Virginia

(Foto: Divulgação)

A IMSA anunciou nesta quinta-feira, 15,  o BoP das classes GTLM e GTD para a etapa de Virgínia do Weathertech que será disputada no dia 25 de agosto.  Para esta corrida apenas carros GTs estarão na pista. 

O Ford GT ficará 5 kg mais pesado, e 10 cavalos mais potentes. O GT que vem de vitória na classe GTLM, terá 2 litros a menos na capacidade de armazenamento de combustível. O BMW GTE perde 6,5 cavalos por faixa de RPM e fica com 1 litro a menos em seu tanque de combustível. Os demais carros da classe não tiveram alterações. 

Na classe GTD o Audi R8 LMS e a Ferrari 488 GT3 tiveram reduções em seus pesos mínimos. O Audi fica 20 kg mais leve. O McLaren 720 S GT3 teve redução de 4 litros na capacidade do seu tanque de combustível.

Lista de inscritos

BoP para Virginia

EoT beneficia Toyota para Le Mans

(Foto: Divulgação)

A FIA divulgou nesta quarta-feira, 05, o EoT para a classe LMP1 do Mundial de Endurance. Como esperado a Toyota leva vantagem de uma volta por stint, em relação as equipes privadas.

Os LMP1 não híbridos terão menos gasolina para usar por stint durante a corrida. Equipes com motores turbo também receberão ajustes. Os protótipos BR1 BRP terão menos capacidade de combustível, passando de 52,5 kg para 48,4. kg. Rebellion Racing, DragonSpeed ​​e ByKolles Racing terão 50,8 kg de combustível disponíveis. Os valores de turbo serão os mesmos utilizados em 2018.

EoT LMP1

BoP classe GTE

Em relação a prova de 2018, o EoT da permanece igual, com exceção de 10 quilos dados aos dois TS050 no dia de teste. Três elementos da EoT – a gasolina por restrição de tempo, a energia máxima da gasolina por volta e os tamanhos de restritor de reabastecimento dos não híbridos, não foram confirmados no boletim do dia anterior ao teste.

Para a corrida, a energia máxima de gasolina que os carros não-híbridos podem gastar em uma volta do Circuito de la Sarthe, foi definida como “ilimitada”.

Os tamanhos dos restritores de reabastecimento também foram estabelecidos, com os carros da  SMP Racing ganhando 0,4 mm de diâmetro em comparação com 2018. Isso marca um aumento de 21,35 mm para 21,75 mm, enquanto os carros normalmente aspirados receberam um ajuste ligeiramente maior de 21,35 mm para 22,30 mm.

No entanto, os tamanhos dos restritores diminuíram desde a etapa de Spa, onde os turbos e os carros normalmente aspirados ficaram com 25 mm e 24,40 mm, respectivamente. Isso significa que a Toyota mais uma vez terá uma vantagem na quantidade de tempo necessária para encher seus carros em cada parada durante as 24 Horas.

A Toyota foi a única equipe LMP1 que conseguiu completar consistentemente suas paradas em menos de 70 segundos durante a corrida do ano passado, vencida por 12 voltas.

FIA divugla EoT e BoP para Le Mans

Principal adversária da Toyota, Rebellion Racing terá que contar com a sorte para vencer no geral. (Foto: Instagran Bruno Senna)

A FIA divulgou nesta terça-feira, 12, os ajustes de equivalência das classes LMP1 (EoT) e GTE (BoP) para as 24 Horas de Le Mans, que acontece no próximo final de semana. Apenas protótipos não híbridos (equipes privadas) tiveram ajustes.

Os LMP tiveram um aumento de vazão de combustível por volta passando de 204.4 MJ para 205. Em contrapartida os “quilos” de combustível por stint passaram de 53,2KG para 52.5KG. Em 2017 o fluxo de combustível era e 115 kg, caindo para 108 este ano. A Toyota, única equipe com motorização híbrida não teve seu setup alterado, mantendo sua vantagem de 1 volta a mais por stint.

BoP Classe GTE

EoT Classe LMP1

Já a classe GTE as alterações, visam a economia. De acordo com a perspectiva da FIA, cada carro deve fazer no máximo 14 voltas por Stint. Na classe PRO, o único carro que não teve qualquer parâmetro alterado foi o Porsche 911 RSR.

O Aston Martin Vantage ganhou 4 litros de capacidade de combustível, além de ter a potência do turbo aumentada. Lembrado que os novos Aston não tiveram um desempenho favorável, na abertura do Mundial em SPA.

Com um redução de peso mínimo, capacidade de combustível, pressão de turbo e RPM, O Ford GT terá seu desempenho afetado, já que chegou a liderar na classe, durante os testes oficiais para a prova.

Estreando em Le Mans, O BMW M8 GTE teve aumento de peso (1.269 para 1.281), redução na capacidade de combustível (101 para 97 litros). Para compensar a pressão do turbo teve um aumento em toda as faixas de rotação. O Corvette C7.R ficou 10 quilos mais pesado, enquanto a Ferrari teve sua pressão do turbo diminuída.

Na classe GTE-AM a única alteração foi o aumento da capacidade máxima do Aston Martin (100 para 102 litros). De acordo com os regulamentos do Mundial de Endurance, tais ajustes ainda podem ser alterados antes da corrida.