Nielsen Racing com programas no Asian LMS e Le Mans Cup

(Foto: Divulgação)

A equipe Nielsen Racing focará, seus esforços nos campeonatos Asian Le Mans Series e Michelin Le Mans Cup. O piloto Colin Noble venceu a Michelin Le Mans Cup na temporada passada ao lado de Tony Wells e retorna à equipe Nielsen Racing para defender seu título europeu. Ele também competirá nas quatro etapas da Asian Le Mans Series, realizada nos Emirados Árabes Unidos.

Seu terceiro título na LMP3 (depois da UK LMP3 Cup e da Asian Le Mans Series) resultou em sua classificação de pilotos da FIA passando do status Prata para Ouro. No entanto, isso limita o jovem escocês na European Le Mans Series e, portanto, ele estará analisando outras opções em conjunto com seus dois principais programas este ano.

“Foi ótimo conquistar meu terceiro título com a Nielsen Racing no ano passado, foi muito bem-vindo ter chegado tão perto do degrau mais alto tantas vezes com a equipe”, afirmou Colin. “Infelizmente, a mudança do status Silver para Gold realmente limita as opções na classe LMP3 daqui para frente, mas todos nós temos que seguir a regra; eles estão todos no lugar para garantir que o campo seja competitivo e justo”. 

“Então, estarei de volta ao Asian Le Mans, com o objetivo de repetir o sucesso de 2020”, continuou ele. “Tivemos um bom ritmo novamente no ano passado, mas problemas técnicos  nos prejudicaram. Também estarei na Le Mans Cup novamente com Tony. Já ganhei os dois campeonatos antes, então sabemos que podemos buscar mais sucesso juntos”. 

“A European Le Mans Series parece um negócio inacabado para mim e é justo dizer que não tivemos muita sorte na última temporada. Eu gostaria de voltar, mas não é uma opção no momento, então irei ver se há oportunidades fora dos LMP3.”

A Asian Le Mans Series acontece em Dubai e Abu Dhabi em fevereiro, enquanto a European Le Mans Series começa em Le Castellet em abril.

 

Prototype Cup Germany é apresentado

(Foto: Divulgação)

A ADAC e a Creventic anunciaram nesta quarta-feira, 22, o calendário da Prototype Cup Germany, campeonato de endurance com protótipos LMP3 disputado somente na Alemanha e Bélgica. 

Sob licença do ACO, o campeonato com quatro provas, terá etapas em Spa-Francorchamps, Nürburgring, Lausitzring e Hockenheim. Destina-se a equipes que possuam protótipos LMP3 e CN. O ADAC trabalhará com a Creventic,  promotora da Série 24H, para organizar o campeonato depois que a associação automobilística alemã garantiu os direitos exclusivos para a classe LMP3 da ACO, que é responsável pelas regras técnicas da categoria.

“O interesse pelos protótipos de Le Mans tem crescido constantemente por muitos anos, entre pilotos, equipes e fabricantes”, disse o presidente da ADAC Sports, Dr. Gerd Ennser. “É por isso que garantimos os direitos exclusivos da classe LMP3, para estabelecer os protótipos de Le Mans na Alemanha em colaboração com nosso parceiro Creventic”. 

“Com a Prototype Cup Germany, estaremos oferecendo aos pilotos uma perspectiva empolgante e às equipes um campo de atividade interessante, incluindo a plataforma de mídia atraente e forte do campeonato GT alemão, a ADAC GT Masters”.

Cada carro deverá ter dois pilotos com provas de aproximadamente um hora de duração. Equipes que participam do ELMS e Michelin LMC, como a Phoenix Racing, Black Falcon, Frikadelli Racing e Rinaldi Racing, esboçaram interesse na nova série.  

A rodada de abertura da temporada está programada para acontecer nos dias 22 a 24 de abril, como evento preliminar das 12 Horas de Spa organizadas pela Creventic.  “O Endurance compreende várias classes, entre as quais LMP3 ocupa um lugar especial”, disse o presidente da ACO, Pierre Fillon.

“Através do seu sucesso no European Le Mans Series, Asian Le Mans Series e Michelin Le Mans Cup, bem como no WeatherTech SportsCar Championship, é uma proposta atraente para os promotores estrangeiros”.

“Estamos muito satisfeitos com este acordo de licenciamento com a ADAC, pois ajudará muitas equipes e pilotos a se comprometerem a longo prazo com a corrida de protótipos”, finalizou. 

2022 Prototype Cup Germany calendário

22-24 abril – Spa-Francorchamps

15-17 julho – Nürburgring

19-21 agosto – Lausitzring

21-23 outubro – Hockenheim

Optimum Motorsport com LMP3 no Michelin LMC

(Foto: Divulgação)

A equipe Optimum Motorsport divulgou nesta sexta-feira, 10, que os pilotos Mark Crader e Alex Mortimer estarão disputando a temporada 2022 do Michelin Le Mans Cup, com um protótipo Duqueine M30. 

O campeão britânico GT de 2007 Mortimer participa no Michelin Le Mans Cup desde 2019, ao lado de Crader. Mark e Alex se tornaram campeões do campeonato europeu Radical Masters Supersport após uma temporada intensa, garantindo 12 pódios e 8 vitórias para reivindicar o título no campeonato que venceu o Radical SR8.

O acordo marca um novo empreendimento para a empresa de Shaun Goff, com a dupla de pilotos executando seu carro LMP3 #20 ao lado de vários McLaren 720S GT3 que a Optimum oferece suporte técnico. 

A pintura do carro – inspirada nas cores originais do Optimum Motorsport, apresenta um padrão geométrico na frente e nas laterais do carro, enquanto encapsula as icônicas listras azuis e pretas do passado da Optimum.

“A próxima temporada vai ser um dos nossos anos mais emocionantes. Optimum Motorsport está cada vez mais forte e quando apareceu a oportunidade de trabalhar com Mark e Alex novamente, não foi difícil escolher”, disse Shaun Goff, chefe da Equipe. 

 

Os protótipos da Ligier Automotive

Ligier JS P4. (Foto: Divulgação)

Com o lançamento do Ligier JS PX, a Ligier Automotive é a empresa que possui e desenvolve um grande volume de protótipos, que atendem às diversas especificações estipuladas pelo ACO e outras organizações como a VdeV francesa. 

Mesmo sem um modelo Hypercar ou LMDh (pelo menos por enquanto), o fabricante francês é um dos elegíveis para tal. de protótipos DPi a modelos CN, o piloto que almeja entrar no endurance, pode literalmente sair do kart e seguir na escala evolutiva até o Mundial de Endurance, não necessariamente passando por monopostos, que também são construídos pela Ligier. 

Ligier JS PX 

JS PX é um protótipo não homologado. (Foto: Divulgação)

Lançado em dezembro de 2021, o protótipo com cara de LMP2, é uma proposta nova para clientes e entusiastas. Nos mesmos moldes do programa Corse Clienti da Ferrari, O JS PX é um carro desenvolvido sem as regras da FIA/ACO. Com um motor de mais de 800 cv, o modelo pode se equipar a um protótipo LMP1 ou Hypercar. 

A Ligier espera comercializar o modelo para eventos fechados, já que não pode competir em nenhum campeonato. 

Ligier JS P217

JS P217 é o principal adversário do Oreca 07 na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

O Ligier JS P217 é a segunda geração do JS P2, lançado em 2014. Naquele ano,  o ACO  estipulou que apenas quatro fabricantes de chassis poderiam competir na classe LMP2. Até 2017 a escolha de motores era livre. Atualmente apenas motores Gibson GK428 são elegíveis. 

A primeira versão tinha como opção, motores Nissan, Honda e Judd, e era um protótipo competitivo.Depois garantir o título da classe LMP2 no WEC em 2015, o Ligier JS P2 obteve vitórias nas 24 Horas de Daytona, 12 Horas de Sebring e Petit Le Mans.

Ao contrário da primeira versão, o JS P217 não conseguiu se impor ao Oreca 07, que praticamente ocupa toda a classe LMP2 do Mundial de Endurance e IMSA. 

Ligier DPi

Desenvolvido para competir na IMSA, O Nissan DPi não obteve tanto sucesso. (Foto: Divulgação)

Principal classe da IMSA,  a classe DPi utiliza chassi de um protótipo LMP2 (Ligier, Oreca, Dallara ou Multimatic), com a opção de carenagem do fornecedor de motores e carenagem alusiva aos modelos de rua. 

A Ligier lançou em parceria com a Nissan o Nissan DPi. Ele competiu sob as cores da extinta equipe Extreme Speed Motorsport. É equipado com um motor biturbo de 3,8 litros, derivado do Nissan GT-R GT3. Mesmo com um desempenho competente, ele nunca foi páreo para o BoP que favorecia e favorece o Cadillac DPi. Mesmo podendo competir até 2023, dificilmente o veremos novamente nas pistas. 

Ligier JS P3

JS P320 é o protótipo LMP3 mais vendido no mundo. (Foto: Divulgação)

Seu lançamento foi na semana das 24 Horas de Le Mans de 2015, o modelo JS P3 e sua versão “evo” o JS P320, foi desenvolvido após a ACO criar a classe LMP3, iniciativa para jovens pilotos ingressarem em uma categoria de base, buscando subir na pirâmide do endurance. 

O LMP3 é equipado com um motor Nissan VK50, V8, de 5 litros,  que gera 420 cv. Possui câmbio e ECU fornecidos pela Magneti Marelli SRG. O peso do protótipo é de 930 kg.

Outros fabricantes embarcaram na nova classe, mas o modelo da Ligier se tornou dominante.Em 2016 e 2017, foram conquistados dez títulos em campeonatos como European e Asian Le Mans Series, a Asian Le Mans Sprint Cup,  V eV Endurance Series e o IMSA Prototype Challenge. A 100 ª Ligier JS P3 foi entregue em novembro de 2017.

Ligier JS P4

JS P4. Foto: (Divulgação)

Partindo da própria Ligier, o JS P4 seria o primeiro passo para jovens pilotos que almejam a carreira no automobilismo. Ele é menor que o JSP320, sendo equipado com um motor Ford V6 de 3,7 litros Cyclone com potência de 385 cv. 

Ele usa muitos componentes de suspensão e freios do JS P320 para baratear os custos. O JS P4 participa da Ligier European Series, campeonato monomarca que em 2021 se tornou um evento preliminar do European Le Mans Series.

Ligier JS 53

Modelo da categoria CN é destinado para pilotos amadores. (Foto: Samuel Latini)

Único protótipo aberto do portfólio da Ligier, o JS 53 é utilizado por pilotos amadores em track days, subida de montanha e campeonatos regionais na Europa. Seus principais rivais são os modelos Radical e Wolf. Ele pode ser equipado com motores Honda K20A de dois litros e 255 cv ou Peugeot turbo de 1,6 litro com 255 cv. Câmbio e ECU são da Magneti Marell. Ele possui uma versão “Evo”

Felipe Fraga busca quarta vitória seguida na IMSA

(Foto: José Mario Dias)

Felipe Fraga correrá neste final de semana em Road America, circuito localizado em Elkhart Lake, Wisconsin (EUA). O piloto tocantinense competirá mais uma vez ao lado de Gar Robinson na classe LMP3 e buscará sua quarta vitória seguida no campeonato para ajudar o americano a se manter na liderança do campeonato com o carro #74.

“Foram três triunfos seguidos, sendo dois em Watkins Glen e uma em Mid-Ohio, então estamos muito confiantes para continuar essa boa fase no campeonato. Como eu não participei do início do campeonato e só entrei nas últimas três corridas, o Gar (Robinson) é o líder da LMP3 e esperamos continuar com o carro #74 na liderança. Esse é o grande objetivo do final de semana em Road America”, diz Fraga, que foi campeão da Stock Car em 2016.

No último final de semana, o tocantinense também realizou seu primeiro desafio oficial na pista como piloto de fábrica da Mercedes, posto que ocupa desde maio deste ano. Fraga pilotou um Mercedes-AMG GT3 por 10 das 24 Horas de prova em Spa-Francorchamps, na Bélgica, finalizando no top-10 entre 58 carros no grid.

Com aproximadamente 6,5 km de extensão, o circuito de Road America é o mais longo do calendário do IMSA e Fraga acredita em uma boa estratégia nas 2h40 de corrida neste final de semana.

“Na última etapa, a prova foi bem movimentada com safety car, chuva e etc, então eu confio bastante no conhecimento de estratégia a equipe. Além, claro, de que vamos trabalhar para ter um bom ritmo de corrida com o carro mais uma vez. Estou bem animado para correr em uma pista como Road America, acho que tem de tudo para ser uma prova bem legal”, diz Fraga.

Os treinos do IMSA serão realizados a partir desta sexta-feira (06), com uma sessão às 20h10 (horários de Brasília). Um segundo treino livre acontecerá no sábado (07) às 11h55, enquanto o classificatório será no mesmo dia às 16h50. A prova de 2h40 de duração terá largada no domingo (08) às 16h40.

Entenda as diferenças entre os protótipos LMP2 e LMP3

Muito parecidos e muito diferentes. (Foto: United Autosports)

A escalada para quem busca uma carreira no automobilismo, começa pelo kart. Se tiver um bom desempenho , segue para categorias de fórmula até chegar à sacrossanta Fórmula 1. Não é segredo que a F1 se tornou extremamente cara, e para chegar lá, se faz necessário um grande aporte financeiro. Mas automobilismo não é só F1. Existem inúmeras categorias que podem alavancar a carreira de qualquer piloto. 

Nos últimos anos com o crescimento do endurance, muitos pilotos optaram por ir para categorias GT ou de protótipos. O Automobile Club de l’ouest lançou em 2013 a classe LMP3. A iniciativa era justamente incentivar jovens pilotos a ingressarem no endurance e “subir” de categoria. Passando para a LMP2 e a LMP1, hoje os Hypercars ou LMDh. 

Ao contrário da Fórmula Le Mans, categoria que utilizava modelos Oreca FLM09, a classe LMP3 acabou sendo um sucesso. O primeiro protótipo LMP3 a ser anunciado foi o Ginetta G58 equipado com o motor Nissan. 

Mesmo sendo pioneiro, o G58 não estava em conformidade com os regulamentos técnicos e foi substituído pelas equipes pelo Ligier JS P3. O sucesso foi tão grande que diversas séries foram criadas na Europa, Ásia e EUA. Com a similaridade dos modelos LMP3 e LMP2, fica a dúvida, quais as diferenças?

Irmãos em números

Oreca 07 é o protótipo dominante da classe LMP2. (Foto: Oreca)

Devido à semelhança de aparência e tamanho de ambos, muitos fãs podem muitas vezes confundir os casos na pista.  Eles são semelhantes em peso. Um LMP2 tem peso mínimo de 938 quilos, enquanto um LMP3 pesa 948 quilos. 

As medidas também são semelhantes. (Um LMP2 tem no máximo 4, 794 metros de comprimento e até 1,905 metros de largura. Um LMP3 possui 4,648 de comprimento e no máximo também 1,905 metros de largura).

As principais diferenças estão nos motores, aerodinâmica, tecnologia de chassis e freios. Todos os LMP2s usam um motor V8 de 4,2 litros fabricado pela Gibson, que produz mais de 560 cavalos de potência.  O LMP3s utiliza um motor Nissan V8 de 5,6 litros de base de produção, naturalmente aspirado, que gera cerca de 460 cavalos de potência, ou 18% menos que o LMP2.

O protótipo LMP2 também gera downforce mais eficiente do que o LMP3. O LMP2 usa um monocoque totalmente de fibra de carbono, enquanto o LMP3 usa uma combinação de fibra de carbono e uma estrutura de aço tubular. Por último, o LMP2 é equipado com freios de carbono, que reduzem a velocidade do carro mais rápido que um LMP3.

LMP2 é a opção para pilotos profissionais

Com essas vantagens, o LMP2 é significativamente mais rápido – por design, já que o LMP3 é a porta de entrada para o mundo de endurance. Tendo como base as 24 Horas de Daytona deste ano, o LMP2 foi cerca de 6,5 segundos mais rápido que um LMP3. Isso equivale a quase 16 km/h. 

“Eles são obviamente diferentes no tempo de volta, mas atrás do volante, sentindo como ele se comporta, eles são na verdade muito semelhantes”, disse Colin Braun, ao avaliar os dois protótipos. Competindo na IMSA desde os 16 anos. Braun acumulou 18 vitórias em corridas e conquistou os títulos da temporada dos campeonatos WeatherTech de 2014 e 15 na classe LMPC.

Braun foi um membro da equipe LMP2 Core AutoSports que venceu em Daytona em 2020.  Este ano Braun competiu com um Ligier JS P320 LMP3. Junto com os pilotos Jon Bennett e George Kurtz, Braun ganhou a classe LMP3 as 12 Horas de Sebring.

“Tudo é meio que reduzido, eu diria, no carro LMP3”, Braun continuou. “Um pouco menos de potência, um pouco menos aerodinâmico, pneu muito semelhante. Tudo tem um pouco menos de desempenho. Mas a sensação é surpreendentemente semelhante”.

Tanto na IMSA, quanto no ELMS, para facilitar a identificação dos protótipos, as séries adotam cores para diferenciar as classes. Outro piloto que competiu com os dois carros foi Cameron Cassels.  Ele terminou em segundo lugar  no campeonato LMP2 em 2019, no mesmo ano em que venceu a classe em Sebring. De 2018 a 2020, ele pilotou no IMSA Prototype Challenge, vencendo o campeonato da classe Masters em 2018 e terminando em sexto lugar geral em 2019. Cassels comandou o #38 da Performance Tech Motorsport.

“O (LMP2) realmente obtém sua potência com uma rotação relativamente alta”, disse Cassels. “A potência do motor Gibson de 4,2 litros realmente atinge o pico a 8.500 RPM, então você realmente quer usá-la até pouco antes de o limitador de rotação travar”. 

“O carro LMP3, entretanto, por mais impressionante que seja, produz sua potência em um RPM muito mais baixo. O motor NISMO de 5,6 litros definitivamente soa mais como um motor V8 americano com baixo ruído. Os sons dos dois motores são fáceis de detectar com os LMP2s gritando e os LMP3s passando rugindo, se é que você pode imaginar”.

“Aerodinamicamente, há uma diferença notável no que os carros podem fazer”, continuou Cassels. “Pode ser um pouco confuso confiar na maior aderência oferecida pelo LMP2 com o downforce. Ambos os carros contam com downforce para se mover rapidamente; o LMP2 tem mais disso. Mecanicamente, o carro LMP2 parece muito mais preciso para pilotar. Tudo acontece um pouco mais rápido, com feedback mais rápido, no carro LMP2. A resposta do acelerador, as entradas da direção e a frenagem parecem um pouco mais diretas e precisas”, enfatiza. 

Um degrau para o topo do automobilismo

Ligier JS P320 é o mais popular entre os modelos LMP3. (Foto: Ligier)

Com cada vez mais adeptos, a classe LMP3 na opinião de Colim Braun, não deve nada para outras categorias de acesso. “O LMP3 dá às pessoas a oportunidade de dar um salto para a IMSA ou WEC”, disse Braun. “Você olha os tempos de volta dos carros LMP2 e eles não estão tão distantes dos carros DPi. Para algumas pessoas que estão subindo e entrando nas corridas de endurance, certamente eu acho a classe LMP3 é mais acessível ou um pouco menos intimidante para começar a correr. Por outro lado, acho que é uma aula muito boa para desempenho também do ponto de vista financeiro. É apenas uma aula boa, boa e equilibrada”, finalizou. 

 

 

Nielsen Racing vence em Paul Ricard pela Le Mans Cup

(Foto: Divulgação)

A equipe Nielsen Racing venceu a etapa de Paul Ricard da Le Mans Cup, disputada neste sábado, 05, na França. O Ligier #7 dos pilotos Tony Wells e Colin Noble venceu a segunda rodada em uma prova cheia de emoção. Noble cruzou a bandeira quadriculada apenas um segundo à frente de Matt Bell no Ligier #69 da Cool Racing Ligier nº69, depois que o piloto escocês ultrapassou vários carros nos últimos 45 minutos para liderar a corrida. O #23 da United Autosports Ligier conquistou o terceiro lugar.

A prova contou com 33 carros nas classes LMP3 e GT3. A prova começou com a liderança do #37 de Cool Racing. O Circuito de Paul Ricard sendo um traçado plano, e sem áreas de escape, proporcionou diversas saídas de pista. Aproveitado a largada, Alexander Mattschull, com o #66 da Rinaldi Racing, ultrapassou o #5 da Phoenix Racing de Hamza Owega indo para o segundo lugar. 

Resultado final

O Duqueine #73 da equipe TS Corse de Pietro Peccenini se choca com com o RLR MSport #15 de Michael Benham. O toque tira Peccenini da corrida. Os imprevistos  assolam o Ligier #71 do Team Virage Ligier que tem um furo no pneu traseiro esquerdo na terceira volta e lentamente se dirige para os boxes.

O Ligier da Cool Racing também abandonou. O carro de segurança é acionado depois que o Ligier #6 da Team JSE Management, pilotado por Jonathan Brossard bateu na curva T6. Foram seis abandonos na classe LMP3 durante as duas horas de corrida. 

Muitas equipes optam por mudar a estratégia durante o Safety Car e ir ao box mais cedo. O Duqueine #66 ficou trancado nos boxes fechados por conta do Safety Car. Após 15 minutos, o SC é retirado e a corrida recomeça.

Durante o retorno o #55 da Rinaldi Racing liderava o grupo faltando pouco mais de uma hora para o término da corrida. Josh Skelton estava ao volante do #37 da Cool Racing durante uma das paradas. Com um reparo rápido o carro voltou a prova, retornando aos boxes quando percebeu um incêndio no compartimento do motor.  

O avanço final da Nielsen Racing

Colin Noble ao volante do #7 da Nielsen Racing Ligier estava progredindo rapidamente na prova.. Na volta 36, ​​ele subiu para o quarto lugar e sete voltas depois ultrapassou Matt Bell da Cool Racing, subindo para terceiro.

Uma volta depois, Noble ultrapassou o #55 da Duqueine. Ele acabou herdando o primeiro posto com o abandono do Ligier #37. 

Na classe GT3 que contou com sete carros inscritos, a vitória ficou com o Porsche 911 #92 da Herberth Motorsport. A terceira etapa da Le Mans Cup será no dia 10 de julho no circuito de Monza. 

Felipe Fraga e Gar Robinson marcam o melhor tempo na classe LMP3 em Mid-Ohio

(Foto: Divulgação)

Felipe Fraga e Gar Robinson conquistaram a pole position para a etapa de Mid-Ohio, do IMSA, neste sábado, 15, na classe LMP3. A prova do principal campeonato de endurance dos Estados Unidos será disputada neste domingo e o time da Riley Motorsports vai em busca da vitória entre os protótipos da categoria.

“Nosso carro tem se comportado muito bem desde o primeiro treino, então fomos evoluindo ao longo dos treinos e o Gar (Robinson) conseguiu uma volta perfeita (1min17s246) na classificação. Parabéns a todos da equipe e vamos lutar pela vitória amanhã”, diz Fraga, que foi campeão da Stock Car em 2016.

Resultado da classe LMP3

Competindo nos principais campeonatos de endurance do mundo, como WEC, IMSA e Intercontinental GT, Fraga foi confirmado como piloto de fábrica da Mercedes-AMG neste mês e vem embalado por um pódio conquistado nas 6 Horas de Spa-Francorchamps há duas semanas no Mundial de Endurance.

A prova do IMSA em Mid-Ohio tem largada marcada para este domingo (16) às 15h40 e a duração prevista é de 2h40.

Felipe Fraga competirá com LMP3 em Mid-Ohio

(Foto: Divulgação)

Felipe Fraga buscará mais um bom resultado neste final de semana no IMSA SportsCar Championship, que acontecerá em Mid-Ohio, nos Estados Unidos. O piloto tocantinense correrá com a Riley Motorsports, equipe com a qual fará a temporada completa do IMSA em 2021.

“Corro com a Riley Motorsports nos EUA desde 2019 e sempre gostei muito do espírito da equipe, da estrutura e tudo que eles proporcionam para nós pilotos. Estou muito animado para mais uma etapa do IMSA aqui nos EUA, é um país em que eu gosto muito de competir e espero conquistar vitórias em 2021. Estou em uma fase muito boa da minha carreira e vou seguir trabalhando para evoluir aqui no automobilismo internacional”, diz Fraga, que foi o mais jovem campeão da Stock Car da história, em 2016, com 21 anos de idade.

Ainda no início deste mês, o piloto tocantinense também foi anunciado como piloto oficial de fábrica da Mercedes-AMG para as principais competições de carros de turismo do mundo – seu primeiro desafio será no Intercontinental GT Challenge com a Mercedes-AMG Team AKKA ASP.

Além disso, o segundo lugar conquistado com a equipe TF Sport no WEC também animou Fraga para o restante da temporada em 2021 no IMSA, que terá outras nove etapas além deste final de semana. O campeonato passará por pistas como Belle Isle Park, Watkins Glen, Lime Rock Park, Road America, Laguna Seca, Long Beach, Virginia e Road Atlanta, onde o tocantinense correrá ao lado dos pilotos Gar Robinson, Oliver Askew e Scott Andrews no carro #74 na classe LMP3.

“Começar a temporada bem é muito importante para nos dar confiança para o restante do ano e tenho certeza de que estou nos lugares certos para competir. Ao sair da Stock Car ao final de 2019, vim atrás de um sonho meu e é muito legal ver tudo dando certo. Estou muito feliz com as coisas que estou conquistando e vamos em busca de ainda mais daqui para frente”, diz Fraga.

Os treinos do IMSA SportsCar Championship começam nesta sexta-feira (14) em Mid-Ohio, a partir das 17h30 (horário de Brasília). Haverá um segundo treino livre no sábado (15) às 09h50 e o classificatório acontecerá no mesmo dia às 13h20. A corrida tem largada marcada para domingo (16) às 15h40 e terá 2h40 de duração.

Hyundai firma parceria com a Forze Hydrogen Racing

Protótipo é um Adess LMP3. (Foto: Divulgação)

A Hyundai anunciou nesta sexta-feira, 26, uma parceria técnica com um grupo de estudantes holandeses, que desenvolvem um protótipo LMP3 movido a hidrogênio. O grupo batizado de Forze Hydrogen Racing, possui um projeto de extensão da Delft University of Technology.

O protótipo batizado de Forze IX, é desenvolvido sob um chassi Adess LMP3. O projeto nasceu em 2007 com karts, passando para protótipos em 2012. Em 2019, seu antecessor, o Forza VIII, terminou em segundo em uma corrida em Assen. 

Com o apoio da Hyundai o novo modelo deve dar um salto de desenvolvimento. A equipe é composta por 60 alunos e diversos professores. No futuro, a ideia é competir em provas regulares. 

A  assistência virá dos engenheiros do Centro Técnico Hyundai Motor Europe (HMETC), localizado em Rüsselsheim, na Alemanha. O Forze IX tem dois sistemas de células de combustível com tração nas quatro rodas. O carro pesa 1.500 kg com uma potência total combinada de 240 kW. O carro atinge uma velocidade máxima de 300 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos.

Hyundai ajudará no desenvolvimento

A Forze Hydrogen Racing ajudou a Hyundai a desenvolver o NEXO, um dos carros movidos a hidrogênio mais vendidos do mundo. 

“A Forze é uma equipe fantástica de alunos brilhantes que veem oportunidades sem precedentes nas corridas de hidrogênio”, disse Tyrone Johnson, chefe de desenvolvimento de veículos do Hyundai Motor Europe Technical Center. “A Hyundai tem o prazer de firmar esta parceria com a Forze. Ao combinar o conhecimento e a experiência da Hyundai e da Forze no campo da tecnologia de células de combustível, podemos fazer avanços ainda maiores”, disse.