Etapa de Road America com 35 inscritos

(Foto: WTR)

A IMSA divulgou a lista de inscritos para a próxima etapa da IMSA, que será realizada no circuito de Road America entre os dias seis e oito de agosto. Estão confirmados 35 carros nas quatro classes da série. 

Mudanças significativas ocorrem na classe LMP3, que contará com sete inscritos. A Dawson Racing, que tinha planos de competir durante toda a temporada, não estará em Road America. A equipe Jr III Racing oriunda da IMSA Prototype Challenge, estreia com os pilotos Mike Skeen e Terry Olson, no Ligier #30. Augie Pabst e Tonis Kasemets também estreiam na série com o Ligier #61 da equipe Wulver Racing. 

Lista de Inscritos

Na classe DPi Felipe Nasr e Pipo Derani estão confirmados no Cadillac #31 da Action Express Racing. Felipe Fraga aparece no Ligier #74 da Riley Motorsports na classe LMP3 ao lado de Gar Robinson. 

Três carros estão listados na classe GTLM. Dois Corvettes da Corvette Racing e o Porsche 911 RSR #79 da WeatherTech Racing. Em maior número, a classe GTD terá 15 carros na pista. A prova que terá 2h40 de duração deve ser transmitida pelos canais Fox Sports.

Felipe Fraga compete como piloto oficial da Mercedes em Spa

(Foto: Divulgação)

O Intercontinental GT Challenge começa neste final de semana com as 24 Horas de Spa-Francorchamps, na Bélgica. Em seu primeiro desafio como piloto de fábrica da Mercedes, o tocantinense Felipe Fraga correrá a bordo do Mercedes AMG GT3 da equipe AKKA Asp Team e promete brigar pelo pódio na classe. Fraga será o único brasileiro na prova neste ano na pista belga.

“Essa é uma das principais corridas de GT3 do mundo e fico muito honrado em representar o Brasil nas 24 Horas de Spa. Espero começar o campeonato com tudo e vamos trabalhar muito ao longo da semana para buscar a vitória”, diz Fraga, que dividirá o carro #89 com os pilotos Lucas Auer e Timur Boguslavskiy.

Anunciado como piloto oficial de fábrica da Mercedes em maio, o tocantinense é destaque na atual temporada com três vitórias em três etapas disputadas no IMSA. Além disso, Fraga já conquistou um pódio em Spa-Francorchamps em 2021 no WEC, quando terminou na segunda colocação na etapa de abertura do campeonato com a equipe TF Sport.

O calendário do Intercontinental GT Challenge terá três etapas na temporada: as 24 Horas de Spa, as 8 Horas de Indianápolis nos EUA e as 9 Horas de Kyalami na África do Sul. No final do mês passado, inclusive, Fraga testou em Spa com a AKKA Asp Team e acredita na experiência de pista para um bom desempenho neste final de semana.

“Estou com uma boa experiência no circuito de Spa neste ano, tive o pódio no WEC e testei aqui no final de junho com o carro da prova deste final de semana, então acredito que a adaptação à pista será rápida. Vamos definir também a melhor estratégia para a corrida, mas são 24 horas de prova, então muita coisa é decidida ao longo desse endurance. Vamos com tudo”, diz Fraga, que testou com o carro #89 na cor vermelha no final de junho e agora guiará neste final de semana com o layout azul.

As 24 Horas de Spa começam nesta quinta-feira (29) com um primeiro treino livre às 05h50 (horários de Brasília) e um pré-classificatório às 10h45, seguidos por quatro sessões de treinos classificatórios às 15h50, 16h12, 16h34 e 16h56. Além disso, haverá um treino noturno no mesmo dia às 17h30.

O Super Pole, que definirá os primeiros colocados do grid, acontece na sexta-feira (30) às 14h50, logo após um rápido warm-up às 14h10. A corrida terá largada no sábado (31) às 11h30 da manhã e acabará somente no mesmo horário do dia seguinte.

Confira detalhes da rodada dupla do WEC no Bahrein

A organização do Mundial de Endurance divulgou nesta segunda-feira, detalhes sobre a rodada dupla que fecha a temporada 2021 do WEC no circuito do Bahrein. A quinta rodada do WEC – as 6 Horas do Bahrein – acontecerá no sábado, 30 de outubro e acontecerá durante o dia. A etapa final terá oito horas de duração, acontecendo no final de semana seguinte, 6 de novembro. A prova começará durante o dia, terminando a noite. 

Após consulta com as equipes do WEC e levando em consideração todo o feedback coletivo, foi decidido que ambos os eventos usarão o tradicional circuito de Grand Prix de 5,4 km. Como a pista é conhecida por sua superfície particularmente abrasiva, a gestão do pneu das equipes e pilotos pode desempenhar um fator crucial na decisão de quem ganha as duas corridas.

Estarão em jogo 63 pontos em ambos os os finais de semana (25 pontos para a 5ª rodada e 38 pontos para o final da temporada). Os campeões mundiais de 2021 serão coroados seguindo a bandeira quadriculada no sábado, 6 de novembro.

No domingo, 7 de novembro, haverá um teste oficial para os pilotos estreantes para todas as equipes que gostariam de testar os pilotos em suas máquinas Hypercar, LMP ou GTE. 

No mês passado, foi tomada a decisão de criar uma rodada dupla no Bahrein devido a implicações logísticas e de viagens relacionadas à pandemia COVID-19 em andamento, o que significa que as 6 Horas de Fuji planejadas originalmente não eram mais uma opção viável.

“Será interessante ver as diferentes estratégias que as equipes adotam para a etapa dupla. Certamente proporcionará dois tipos diferentes de corridas, tendo uma corrida completamente à luz do dia e o final da temporada terminando muito mais tarde à noite. Estamos muito ansiosos para voltar ao Reino com Sheikh Salman e sua equipe e para coroar nossos novos Campeões Mundiais no final de nosso primeiro double-header”, frisou o CEO do WEC,  Frédéric Lequien.

Asian Le Mans Series divulga calendário para 2022

(Foto: Divulgação)

A organização do Asian Le Mans Series divulgou nesta sexta-feira, 23, o calendário para a temporada 2022 do campeonato asiático de endurance. A temporada será disputada em um período de duas semanas, com todas as quatro corridas sendo realizadas entre os dias 11 e 20 de fevereiro.

As provas acontecerão nos circuitos de Dubai e no Circuito Yas Marina, com duração de quatro horas cada. As corridas serão disputadas tanto de dia, quanto de noite. O formato de quatro provas em dois circuitos segue o estabelecido em 2021 por causa da pandemia de Covid-19. 

“Este ano foi sem precedentes para todos nós. O que é necessário agora é uma ação decisiva para confirmar o novo calendário para dar às nossas equipes a oportunidade de confirmar seus planos com um certo grau de confiança. Tenho uma ideia para todo o continente asiático, mais uma vez duramente atingido pela pandemia. Também gostaria de saudar todas as pessoas envolvidas no Asian Le Mans Series por nos permitirem correr esta temporada extraordinária em dois circuitos impressionantes”, explica Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest. 

Confira o calendário 2022 do Asian Le Mans Series:

Corrida 1 – Sexta-feira 11 de fevereiro de 2022, Autódromo de Dubai

Corrida 2 – Sábado 12 de fevereiro de 2022, Autódromo de Dubai

Corrida 3 – Sábado, 19 de Fevereiro de 2022, Yas Marina Circuit

Corrida 4 – Domingo, 20 de Fevereiro de 2022, Yas Marina Circuit

Ferrari 296 GTB poderá ganhar versão GT3

(Foto: Divulgação)

Com seu programa LMH em desenvolvimento, a Ferrari não esqueceu das equipes de clientes. De acordo com o site Sportca365.com, o fabricante italiano estaria planejando uma versão GT3 do modelo 296 GTB, com o possível lançamento para 2023. 

A 296 GTB é equipada com um motor V6 e sistema híbrido. Antonello Coletta, responsável pelo departamento de competição GT da Ferrari, será a substituta natural da 488 GT3 Evo. Versões da 488 GTB estão na pista desde 2016. Ela é equipada com um motor V8 biturbo. 

A 296 de “rua” será movida por um motor de combustão interna de 120 graus e 2,9 litros, produzindo 663 cv, que é semelhante à potência do V8 biturbo do 488. O motor principal está ligado a um motor elétrico de 167 CV. No entanto, os regulamentos GT3 não permitem a tecnologia híbrida, então este motor precisaria ser removido para um modelo de corrida baseado em 296.

“A base do modelo para o novo carro provavelmente será o 296, o novo carro que apresentamos recentemente”, disse Coletta. “Esta é provavelmente a nossa nova base do carro”.

“Eu acho que é muito, muito cedo. Temos mais chance de escolher o modelo porque existem mais projetos que estão por vir. Mas é claro que é impossível explicar fora da fábrica, porque estamos fazendo estudos internos”, explicou. 

Coletta disse que a Ferrari está “se aquecendo” para a apresentação de sua próxima geração de carros GT3, que fará sua estreia em menos de dois anos.

A Ferrari 296 deve entrar em produção em 2022, enquanto o modelo de competição está programado para estrear em 2023. O ano de 2023 marca a estreia do protótipo LMH no qual o fabricante italiano competirá no Mundial de Endurance

Versões de 488 GTE e GT3 já estão encerradas. “A produção do 488  está concluída”, disse Coletta. “Temos 2021 e 2022 para GT3 e GTE, mas depois paramos. Terminamos no final de 2022, provavelmente com um Desafio para mais um ano. Mas com GT3 e GTE paramos”. 

“Claro que é normal que, se o GTE-Am continuar, tenhamos o 488 por um ano. Mas depois, provavelmente todas as classes mudam para a categoria GT3. Estaremos prontos com o novo carro.”

Coletta ressaltou que o próximo modelo GT3 será desenvolvido pela Ferrari. Um parceiro externo será então nomeado para ajudar a construir e fazer a manutenção dos carros. Atualmente esta função está a cargo da Michelotto, que será substituída pela Oreca no futuro. 

“Nossa colaboração com a Michelotto é de longo prazo e acho que continuará no futuro”, disse Coletta. “Porque a Michelotto trabalha para a Ferrari em muitas atividades, não apenas no GT3. Nada está parado”, finalizou. 

Peugeot 9X8 poderá competir na IMSA utilizando a marca Dodge

(Foto: Divulgação)

O grupo Stellantis, fusão entre os grupos Fiat e PSA, tem planos de competir com a marca Dodge na IMSA. A tradicional montadora americana mostrou interesse na série americana, após o anúncio da fusão dos regulamentos de Hypercars e LMDh, que poderão competir tanto no Mundial de Endurance, quanto na IMSA, a Dodge poderia utilizar a base do 9×8 e aplicar seu próprio design. 

O vice-presidente sênior da Stellantes, Jean-Marc Finot, confirmou em entrevista ao site Racer, que a possibilidade existe. “Embora só tenhamos ouvido as novas regras confirmadas há uma semana, isso certamente levou a uma discussão muito aberta, não apenas sobre se a Peugeot pode adicionar corridas nos Estados Unidos, mas também sobre se a espinha dorsal deste carro pode ter oportunidades com outras marcas do grupo Stellantis. Não há conclusões ainda, mas agora há discussões abertas”, afirmou Jean-Marc.

A Peugeot não tem presença nos Estados Unidos desde 1991, por isso a opção de utilizar outra marca do grupo, a Dodge. A irmã francesa possui uma vasta experiência no endurance. A última participação remete a 2007 com o 908 HDI que durou até 2011, quando a Peugeot passou por uma grande crise financeira e encerrou seu programa às vésperas do lançamento do WEC em 2012. 

Outras marcas do grupo: Fiat, Alfa Romeo e Maserati têm raízes na Europa. Opel, Lancia e Citroën) não são comercializadas nos EUA. O 9X8 estará no WEC em 2022. Nenhum comunicado oficial por parte da Dodge ou do grupo Stallantis foi feito.

O Peugeot 9X8 possui um trem de força híbrido, construído em torno de um motor V6 de 2,6 litros com turbocompressor que envia 670 cavalos de potência para as rodas traseiras por meio de uma transmissão sequencial de sete velocidades.

A parte elétrica do sistema é um motor de 268 cavalos montado no eixo dianteiro que possui uma bateria de 900 volts. A potência total é limitada a 670 cavalos de potência, de modo que o motor elétrico pode entrar em ação sempre que o motor não estiver atingindo o pico de potência, especialmente em baixas rotações.

“Vamos correr quando tivermos o desempenho e a confiabilidade que queremos e confiança para finalizar a homologação. Depois disso, teremos a homologação travada por vários anos, por isso é importante apresentar o melhor carro que podemos antes de dar esse passo”, explicou. A Peugeot também vai construir pelo menos 20 carros para a produção em série”, finalizou. 

Toyota preocupada com a durabilidade para Le Mans

Mesmo com “apagão”, Toyota venceu a prova. (Foto: Divulgação)

Mesmo com a vitória da Toyota nas 6 Horas de Monza, disputada neste domingo, a luz vermelha acendeu dentro da equipe japonesa. O #8 enfrentou problemas na bomba de combustível e freios. Já o #7 que venceu a prova, teve um “apagão” nas horas finais da prova, sendo necessário reiniciar o carro. 

Os problemas deixaram os dirigentes da Toyota preocupados. A próxima etapa do WEC são as 24 Horas de Le Mans e tudo pode acontecer. O diretor técnico da Toyota Gazoo Racing Europe, Pascal Vasselon, admitiu que a equipe sabe que “tem algum trabalho a fazer” antes dos testes oficiais preparatórios e a corrida que acontece nos dias 21 e 22 de agosto. 

“Sim, estamos preocupados, mas de alguma forma é um negócio normal para uma equipe de corrida”, disse ele. “Temos que chegar ao fundo das duas questões.”

Vasselon explicou que o foco da Toyota será nos testes de plataforma entre agora e Le Mans, descartando o agendamento de testes de pista adicionais. A única corrida planejada para o GR010 entre agora e Le Mans é o tradicional shakedown pré-corrida da Toyota em Spa, que acontecerá no início de agosto.

“Precisamos realmente entender o que aconteceu e, em seguida, gerar as condições suspeitas de serem críticas na plataforma”, disse ele. Já percorremos 30.000km com o carro; não dá para dizer que vai organizar um teste e isso o problema vai acontecer”.

Vasselon afirmou que o problema do #7 foi uma “falha na unidade de controle que precisava de uma reciclagem global”. 

Kobayashi recebeu uma mensagem de erro no painel, parou na lateral da pista e seguiu os procedimentos prescritos para reiniciar os sistemas do carro antes de continuar sem problemas. 

O problema no # 8 não foi totalmente compreendido pela Toyota logo após a corrida de Monza. O dirigente classificou como essencialmente um problema do sistema de combustível que não é exatamente claro”, e acrescentou: “Não sabemos o que está causando isso – não era um problema elétrico”, explicou. 

O carro foi inicialmente levado para os boxes por aproximadamente quatro minutos enquanto a Toyota tentava entender o problema e o sistema de combustível completo foi posteriormente trocado com a perda de pouco menos de 50 minutos.

Vasselon admitiu que componentes do lado dianteiro direito teve que ser alterado no # 8 porque a roda não tinha sido apertada corretamente quando o carro estava na garagem pela primeira vez. Ele chamou isso de “efeito colateral” que danificou o eixo.  

Como será Le Mans? Logo saberemos. 

 

Ferrari terá protótipo com tração 4×4 e motor híbrido

Protótipo terá cara de protótipo. (Foto: Ferrari Races)

Desde que lançou seu programa de retorno ao Mundial de Endurance, a Ferrari vem divulgando a conta-gotas informações sobre seu futuro projeto. A princípio, o construtor italiano desenvolveria um Hypercar. Com a convergência de regulamentos da IMSA e WEC, possibilitará que protótipos LMDh e Hypercars possam competir tanto nos EUA quanto no Mundial de Endurance. 

Nesta segunda-feira, 19, o diretor de competição da Ferrari, Antonello Coletta, revelou novos detalhes do programa de endurance da marca. Em entrevista ao site Sportscar365, Coletta, revelou que o Hypercar terá tração nas quatro rodas e motorização híbrida. 

“O estilo é a base de um protótipo”, explicou Coletta. Agora trabalhamos muito no estilo porque começamos com um novo estilo, mas o túnel de vento vai determinar o estilo final. Mas a base será um protótipo”. 

“Temos uma ideia muito clara, mas é muito cedo para explicar todas as características do carro. Todo o mundo da classe LMH está mudando para protótipos. É uma decisão lógica. Todas as chances que existem são de começar com os carros de rua, mas é impossível ter um carro que seja competitivo nas pistas”. 

“Será com tração nas quatro rodas. Todos os carros do protótipo tem tração nas quatro rodas, exceto o Glickenhaus. Mas Ferrari, Peugeot e Toyota terão tração nas quatro rodas”. 

A conexão com seus modelos de rua será mantida, afirma o dirigente. Quando questionado sobre como a Ferrari pretende conectar seu carro LMH aos carros de rua, Coletta disse: “No futuro, veremos. Mas guardamos algumas aplicações do carro de corrida para o carro de estrada. Esta é uma tradição da Ferrari”.

“Trabalhamos em estreita colaboração com os departamentos de road cars da Ferrari, em conjunto com o departamento da Competizione GT”.

“Somos uma grande família e trabalhamos juntos para um resultado máximo e o máximo de “O regulamento é aberto e temos algumas chances de imaginar uma nova ideia”, disse Coletta.

A liberdade dos regulamentos possibilitará à Ferrari, explorar opções inovadoras, assim como a Peugeot que lançou seu protótipo sem a asa traseira. 

“Trabalhamos muito para ter a melhor ideia que podemos ter. Mas agora, é estúpido colocar sobre a mesa nossas possíveis ideias que para nós são melhores do que os outros. Prefiro fazer os anúncios de vez em quando.” explicou. 

Os pilotos de fábrica James Calado, Alessandro Pier Guidi, Miguel Molina e Daniel Serra, já testaram o carro no simulador, mas não foi revelado quem estará no projeto. 

“A simulação e o estudo do carro estão crescendo a cada dia”, disse Coletta. “Trabalhamos muito duro todos os dias; fazemos muitas reuniões sobre o LMH. É importante trabalhar muito, mas é normal que a cada dia andemos para a frente e não para trás”. 

“Começamos com nossa linha GTE-Pro. No momento, estamos muito felizes com nossa formação e começamos com eles. Temos uma Academia de Pilotos que funciona muito bem. Veremos como escolher a programação final do protótipo. No momento, não tomamos nenhuma decisão”. 

“Simplesmente, começamos com nossos pilotos. Agora, nossa programação do WEC funciona no simulador. Temos os quatro pilotos que estão aqui e Davide Rigon: todos os nossos pilotos oficiais”, finalizou. 

A AF Corse foi escolhida como equipe que dará suporte na pista ao fabricante italiano. 

 

Toyota vence corrida conturbada em Monza

Toyota viveu extremos em Monza. (Foto: Divulgação)

Os pilotos Mike Conway, Jose Maria Lopez e Kamui Kobayashi venceram neste domingo, 18, a etapa do Mundial de Endurance que foi disputado no circuito de Monza, na Itália. O Toyota #7 terminou a prova sem problemas, enquanto o #8 terminou na quarta posição a 43 voltas do líder depois de enfrentar problemas nos freios e na bomba de combustível. 

Conway encerrou a prova para a Toyota com um minuto de vantagem para o Alpine #36 de Matthieu Vaxiviere, Nicolas Lapierre e André Negrão. O Oreca #22 da United AutoSport de Filipe Albuquerque, Phil Hanson e Fabio Scherer terminou em terceiro no geral se aproveitando dos infortúnios da Toyota e dos Hypercars da equipe Glickenhaus que competiu com dois carros. 

O #7 chegou a perder o primeiro lugar brevemente a liderança com duas horas para o fim, quando Kobayashi parou na pista para “reiniciar” o sistema do carro. Isso fez com que o japonês ficasse atrás de Romain Dumas no #709 Glickenhaus, que então parou no box no final da mesma volta para uma troca de freio que duraria oito minutos, frustrando suas chances de um pódio.

Resultado final

O Toyota #8 de Brendon Hartley, Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima foi o segundo colocado nos treinos, mas acabou tendo problemas durante a prova. O carro venceu as duas primeiras rodadas do WEC em Spa e Portimão, mas completou 43 voltas a menos que o carro vencedor e terminou em último dos classificados.

Quando o #8 encontrou seu primeiro revés com uma perda de potência uma hora e meia após o início da corrida, Alpine subiu para a segunda posição, enquanto o #709 avançou para a terceira. A vantagem de 40 segundos de Lopez sobre Vaxiviere caiu no início da terceira hora, quando um safety car foi chamado para recuperar os destroços de um furo no Aston Martin GTE.

Mesmo com problemas, Glickenhaus se mostrou rápido. Foto: (@SalaStampaF1)

A vantagem foi restaurada até a paralisação de Kobayashi, o que lançou dúvidas sobre as chances de vitória do #7 da Toyota. O problema com o Glickenhaus fez de Alpine o principal candidato a uma virada, com Lapierre à frente durante algumas voltas antes de parar nos boxes.

Kobayashi e Conway, fizeram voltas rápidas recuperando a vantagem do #7, ficando à frente do Alpine, garantindo a vitória. Depois de uma longa parada, o Glickenhaus pilotado por Dumas, Richard Westbrook e Franck Mailleux passou por vários carros LMP2 terminando em quarto lugar na geral.

Albuquerque garantiu a vitória na classe LMP2, chegando com quase um minuto para o Oreca da equipe WRT de Robin Frijns, Charles Milesi e Ferdinand Habsburg. Hanson assumiu a liderança na primeira curva, mas o United teve um lento pit stop, que restaurou a vantagem da WRT. No entanto, o #31 parou um pouco antes do safety car, que anulou sua vantagem. O #22 da United recuperou a vantagem e seguiu na corrida sem problemas.

United AutoSport venceu na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

A Racing Team Nederland terminou em terceiro e venceu a classe LMP2 Pro-Am com Frits van Eerd, Nyck de Vries e Paul-Loup Chatin. Alex Brundle, Renger van der Zande e Jakub Smiechowski, da Inter Europol Competition, terminou em quarto, enquanto Stoffel Vandoorne, Tom Blomqvist e Sean Gelael da equipe JOTA completou os cinco primeiros.

Porsche vence na classe GTE-Pro

Porsche vence na classe GTE-Pro. (Foto: Divulgação)

Kevin Estre e Neel Jani venceram na classe GTE-Pro com o Porsche #92. A equipe alemã assumiu a liderança no campeonato de construtores. Estre liderou a hora final da corrida, mas sua vantagem sobre Alessandro Pier Guidi caiu quando a Ferrari optou por entrar nos boxes com o #51 durante o último período de Full Course Yellow.

Essa mudança colocou Pier Guidi na cola de Estre e os dois ex-campeões mundiais correram literalmente colados nas voltas finais até que a Ferrari parou para completar o combustível a dois minutos do final. Gianmaria Bruni e Richard Lietz completaram o pódio no Porsche #91, à frente de Miguel Molina e Daniel Serra na Ferrari #52.

Ferrari da AF Corse vence na classe GTE-Am. (Foto: Ferrari Races)

Na classe GTE-Am François Perrodo, Alessio Rovera e Nicklas Nielsen venceram com a Ferrari da AF Corse #83. O carro foi para o final do grid depois de uma penalidade técnica. Mas se recuperou, vencendo a prova. 

Augusto Farfus fez uma ultrapassagem tardia em Tomonobu Fujii garantindo o segundo lugar para o Aston Martin #98 da NorthWest AMR. Farfus dividiu o carro com Paul Dalla Lana e Marcos Gomes. O terceiro lugar ficou com o Aston Martin #777 da D’station Racing de Tomonobu Fujii, Satoshi Hoshino e Andrew Watson.

Corvette vence em Lime Rock

(Foto: Divulgação)

A Corvette conquistou na tarde deste sábado, 17, os dois primeiros lugares da etapa de Lime Rock da IMSA, disputada no circuito de Lime Rock. Os pilotos Antonio Garcia e Jordan Taylor não tiveram dificuldades para administrar a prova que foi interrompida faltando uma hora e 10 minutos para o fim devido a chuva com raios. 

Como a chuva não parou, a prova foi encerrada definitivamente faltando 24 minutos para o encerramento da prova. O circuito de 2,4 km  não viu nenhuma chuva forte; no entanto, vários relâmpagos na área forçaram a corrida a ser interrompida.

Resultado final da prova

O Corvette #4 de Nick Tandy e Tommy Milner terminou provisoriamente em segundo na classe, apesar de Tandy ter entrado nas boxes antes do resto do pelotão. Cooper MacNeil e Mathieu Jaminet completaram o pódio da classe GT Le Mans em terceiro com o Porsche 911 RSR #79. Jaminet tinha recuperado 20 segundos para os Corvettes antes da bandeira vermelha.

Aston Vence vence na classe GTD

Ross Gunn e Roman De Angelis obtiveram sua segunda vitória na classe com o Aston Martin Vantage GT3 #23 da equipe The Heart of Racing. De Angelis manteve a liderança até passar o carro para Ross, durante seu primeiro pit stop.

A equipe quase perdeu o primeiro lugar para o Lamborghini #1 da Paul Miller Racing, quando saia dos boxes. Gunn e De Angelis assumem a liderança de pontos no campeonato GTD ao longo da temporada após um oitavo lugar para a dupla da Turner Motorsport, Bill Auberlen e Robby Foley.

O Lexus #’14 da equipe Vasser Sullivan de Jack Hawksworth e Aaron Telitz completou o pódio da classe em terceiro.