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Endurance tratado a sério!
Peugeot 9X8 poderá competir na IMSA utilizando a marca Dodge
(Foto: Divulgação)

O grupo Stellantis, fusão entre os grupos Fiat e PSA, tem planos de competir com a marca Dodge na IMSA. A tradicional montadora americana mostrou interesse na série americana, após o anúncio da fusão dos regulamentos de Hypercars e LMDh, que poderão competir tanto no Mundial de Endurance, quanto na IMSA, a Dodge poderia utilizar a base do 9×8 e aplicar seu próprio design. 

O vice-presidente sênior da Stellantes, Jean-Marc Finot, confirmou em entrevista ao site Racer, que a possibilidade existe. “Embora só tenhamos ouvido as novas regras confirmadas há uma semana, isso certamente levou a uma discussão muito aberta, não apenas sobre se a Peugeot pode adicionar corridas nos Estados Unidos, mas também sobre se a espinha dorsal deste carro pode ter oportunidades com outras marcas do grupo Stellantis. Não há conclusões ainda, mas agora há discussões abertas”, afirmou Jean-Marc.

A Peugeot não tem presença nos Estados Unidos desde 1991, por isso a opção de utilizar outra marca do grupo, a Dodge. A irmã francesa possui uma vasta experiência no endurance. A última participação remete a 2007 com o 908 HDI que durou até 2011, quando a Peugeot passou por uma grande crise financeira e encerrou seu programa às vésperas do lançamento do WEC em 2012. 

Outras marcas do grupo: Fiat, Alfa Romeo e Maserati têm raízes na Europa. Opel, Lancia e Citroën) não são comercializadas nos EUA. O 9X8 estará no WEC em 2022. Nenhum comunicado oficial por parte da Dodge ou do grupo Stallantis foi feito.

O Peugeot 9X8 possui um trem de força híbrido, construído em torno de um motor V6 de 2,6 litros com turbocompressor que envia 670 cavalos de potência para as rodas traseiras por meio de uma transmissão sequencial de sete velocidades.

A parte elétrica do sistema é um motor de 268 cavalos montado no eixo dianteiro que possui uma bateria de 900 volts. A potência total é limitada a 670 cavalos de potência, de modo que o motor elétrico pode entrar em ação sempre que o motor não estiver atingindo o pico de potência, especialmente em baixas rotações.

“Vamos correr quando tivermos o desempenho e a confiabilidade que queremos e confiança para finalizar a homologação. Depois disso, teremos a homologação travada por vários anos, por isso é importante apresentar o melhor carro que podemos antes de dar esse passo”, explicou. A Peugeot também vai construir pelo menos 20 carros para a produção em série”, finalizou.