D’station Racing completa trio de pilotos para o WEC

(Foto: Divulgação)

A D’station Racing divulgou nesta segunda-feira, 08, o piloto faltante que completa o trio para disputar a temporada do WEC 2021. 

Andrew Watson  vai competir no Aston Martin Vantage AMR GTE # 777 D’station Racing ao lado de Satoshi Hoshino e Tomonobu Fujii, em todas as seis rodadas do Mundial de Endurance, incluindo a 89ª edição das 24 Horas de Le Mans. O carro recebe suporte da TF Sport

O jovem de 26 anos não é estranho à marca britânica, tendo competido com o Vantage GT3 na classe Prata da GT World Challenge Europe Endurance Cup, conquistando uma vitória e dois pódios. Watson também competiu nas 24 Horas de Daytona, 24 Horas de Spa e subiu ao pódio nas 12 Horas de Bathurst.

Watson fez sua estreia no WEC e nas 24 Horas de Le Mans na última temporada, marcando um terceiro lugar no Bahrein e agora tem como objetivo retornar ao pódio na D’station Racing.

Andrew Watson compete pelo segundo ano no WEC.(Foto: Divulgação)

Devido ao recente adiamento da etapa de abertura do WEC  em Portimão, os testes oficiais serão realizados em Spa Francorchamps, com a etapa portuguesa sendo realizada no dia 13 de Junho. O Prólogo do WEC será agora nos dias 26-27 de abril, com as 6 Horas de Spa Francorchamps ocorrendo no dia 1º de maio.

“É realmente emocionante ter a chance de ingressar na D’station Racing e na TF Sport! Quando você combina profissionalismo, experiência e ambição, é o ajuste perfeito. É ótimo estar de volta ao grid do WEC para uma segunda temporada, continuar construindo minha experiência e ajudando a entregar uma campanha de estreia de sucesso para a D’station Racing. Também estou ansioso para continuar a trabalhar com a AMR. Gostaria de agradecer a todos na D’station Racing e TF Sport por esta oportunidade incrível, pela qual estou muito grato. Estarei trabalhando duro para entregar resultados sólidos para a equipe e para construir esse relacionamento ainda mais no futuro”, disse o piloto Andrew Watson. 

 

Felipe Fraga no Mundial de Endurance com Aston Martin

(Foto: Drew Gibson Photography / Nick Dungan)

O brasileiro Felipe Fraga foi confirmado ao lado de Ben Keating no Aston Martin da equipe TF Sport para a temporada 2021 do Mundial de Endurance. A dupla terá a companhia de Dylan Pereira na condução do carro que competirá na classe GTE-Am.

Vice-campeã de 2020, a TF Sport volta ao WEC, com o objetivo de subir um degrau mais alto na classificação e repetir o desempenho de vitórias em Le Mans do ano passado.

Keating, baseado no Texas, está iniciando sua temporada esta semana nos EUA, competindo no Roar, os testes oficiais das 24 Horas de Daytona, no Aston Martin GT3 da TF Sport ao lado de Charlie Eastwood, Richard Westbrook e Maxwell Root.A rodada de abertura do WEC será realizada em Sebring, EUA, em 19 de março.

“Não há muitos pilotos de bronze no mundo que possam superar o Sr. Keating! Ele é rápido, em forma e com fome. Ele traz dois grandes companheiros de equipe, Dylan e Felipe, para a festa. Espero que com nosso carro, equipe e pilotos possamos conquistar o título do Campeonato Mundial e repetir a vitória de Le Mans. Todos na TF estão realmente animados para começar!” Comemorou Tom Ferrier, proprietário da equipe.

TF Sport com Aston Martin em Daytona

(Foto: Divulgação)

A TF Sport confirmou nesta quinta-feira, 10, que competirá nas 24 Horas de Daytona 2021 na classe GTD. O piloto Ben Keating terá a companhia Charlie Eastwood, Richard Westbrook e Maxwell Root. 

Com sede no Reino Unido, a equipe tem planos de competir integralmente na  IMSA no futuro. Após a vitória na classe  do GTE-Am nas 24 Horas de Le Mans deste ano, a TF Sport está confiante em competir nos EUA. Os trabalhos começam no “Roar Before the Rolex 24” entre os dias 22 a 24 de janeiro, com a prova marcada para acontecer no dia 30 de janeiro.

“Estamos muito felizes por ter a oportunidade de correr neste evento fantástico! Obrigado a todos os parceiros envolvidos, Total, Rain X, Wynn’s e Matter, por tornar isso possível. Temos uma equipe fantástica e uma boa formação de pilotos, por isso esperamos poder trazer um troféu para casa!”, Tom Ferrier, Dono da Equipe

“Sou amigo do Tom desde sempre, mas esta será a primeira vez que corro pela TF, então vai ser estranho ter ele como  meu chefe! A equipe tem se saído muito bem nos últimos anos e com a atual formação e com o time com certeza buscaremos a vitória. O que torna Daytona especial é a atmosfera, é a primeira corrida do ano, então todos estão ansiosos para começar de novo!”, comemora o piloto Richard Westbrook. 

TF Sport com dois Aston Martin no Asian Le Mans Series

Equipe contará com dois Aston Martin GT3. (Foto: Divulgação)

A equipe TF Sport anunciou nesta quinta-feira, 19, que alinhará dois Aston Martin GT3, para a temporada 2021 do Asian Le Mans Series. Os pilotos serão John Hartshorne, Ollie e Charlie Eastwood.

Hartshorne e Hancock correram de Ferrari GT3 nas últimas três temporadas e ambos já competiram na Asian Le Mans Series, com protótipos. A dupla testou no Reino Unido.

Eastwood fará sua estreia na série em fevereiro do próximo ano, no entanto, o jovem de 25 anos não é estranho ao GT3 da TF. Ao lado do companheiro de equipe do Campeonato Mundial de Resistência, Salih Yoluc, Charlie conquistou oito pódios, incluindo três vitórias, no International GT Open desta temporada.

O segundo Vantage será pilotado Ahmad Al Harthy, Tom Canning e Jonny Adam. As duas primeiras corridas serão realizadas entre 4 e 6 de fevereiro e as duas últimas corridas deverão ocorrer entre 18 e 20 de fevereiro. Serão utilizados dois layouts de pista diferentes, bem como a combinação de corridas noturnas, diurnas e noturnas. Uma programação completa e uma lista de inscrições serão lançadas posteriormente.

Tom Ferrier, proprietário da equipe – “É ótimo ter John e Ollie a bordo para o nosso retorno da Asian Le Mans Series. O programa de testes deles tem ido bem até agora e Charlie será uma excelente adição à equipe”, explica

John Hartshorne, que é piloto categoria  de Bronze. “Estou muito animado por dirigir o Aston Martin Vantage GT3 com um piloto de fábrica e uma equipe muito talentosa. Temos todos os ingredientes de que precisamos para uma boa chance de sucesso”, comemora. 

Ollie Hancock, piloto prata.  “A TF Sport realizou campanhas de muito sucesso nas últimas temporadas, e John estava ansioso para competir em uma equipe e um carro britânicos, então a TF foi uma escolha óbvia. Tendo corrido em Yas Marina com John antes, será ótimo ir lá e utilizar o que conhecemos como dupla.”

Charlie Eastwood, piloto Ouro – “Não só farei minha estreia na Asian Le Mans Series, mas será a primeira vez que correrei em Yas Marina e com novos companheiros de equipe, John e Ollie. Será ótimo utilizar o que aprendemos sobre o GT3 ao longo do GT Open desta temporada e usá-lo a nosso favor em Abu Dhabi”, concluiu. 

 A série compreenderá as quatro corridas com duração de quatro horas cada em 4-6 de fevereiro e 18-20 de fevereiro. As duas primeiras corridas serão disputadas no traçado diferente, com as duas últimas corridas no traçado do Grande Prêmio.

Toyota tem corrida dominante no Barhein

Toyota não encontrou adversários. (Foto: Divulgação)

A Toyota venceu com uma dobradinha as 8 Horas do Bahrein disputada na manhã deste sábado, 14. Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez, não encontraram dificuldades em vencer com o TS050 #7, que teve uma ajuda ainda na primeira curva, depois que o Ginetta #5 “atropelou” o Rebellion #1 que iniciou com Bruno Senna ao volante. 

O #8 dos pilotos Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Kazuki Nakajima terminaram com uma volta de diferença para os líderes. O Rebellion #1 de Senna, Gustavo Menezes e Norman Nato, ficou em terceiro, e só! Os dois Ginetta não completaram a prova. 

Resultado final da prova

Com o resultado, os pilotos do #7 possuem 97 pontos, contra 89 do #8. A vitória dada como certa por alguns para os protótipos provados acabou não acontecendo. Mesmo obtendo uma excelente recuperação, o Rebellion nunca chegou a ameaçar os protótipos da equipe japonesa. O asfalto abrasivo também dificultaram as coisas, o que não tira o mérito dos pilotos dos dois TS050 que chegaram a ser motivo de piadas, já que diversos pilotos das classes LMP2 e GTE, perguntaram para os diretores da equipe Toyota, qual era o procedimento para ultrapassá-los. 

Para “ajudar”, Gustavo Menezes precisou realizar uma parada extra nos boxes para verificar possíveis problemas na transmissão, o que acabou custando três voltas. A briga interna entre os dois TS050 acabou na sexta hora de prova, quando Conway superou Buemi, abrindo a vantagem de uma volta. 

United Autosports vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Os dois carros da Ginetta não completaram a prova. Charlie Robertson, que estava no #5 e foi o responsável pelo toque em Bruno Senna, chegou a ir para os boxes para trocar a carenagem, mas nunca foi um competidor a altura. Ele abandonou na quinta hora com problemas no motor. 

Já o #6 entrou nos boxes na segunda parte da corrida com uma suspeita de problema no câmbio, e de lá nunca mais voltou. 

Na classe LMP2 a vitória ficou com o Oreca 07 #22 dos pilotos Paul di Resta, Phil Hanson e Filipe Albuquerque. O trio da United Motorsports liderou boa parte da corrida, terminando 21 segundos à frente do Oreca #38 da equipe JOTA de Antonio Felix da Costa, Roberto Gonzalez e Anthony Davidson. Uma bandeira amarela na final da prova foi primordial para algumas equipes realizarem seus reabastecimentos. 

Sempre astutos, a equipe russa G-Drive, ficou em quarto, atrás do #37 da Jackie Chan DC Racing de Ho-Pin Tung, Will Stevens e Gabriel Aubry. Completando os cinco primeiros, estavam o #36 da equipe Signatech Alpine do brasileiro André Negrão, Pierre Ragues e Thomas Laurent.

Aston Martin vence na classe GTE-Pro

Aston Martin vence na classe GTE-Pro. (Foto: Divulgação)

Marco Sorensen e Nicki Thiim venceram na classe GTE-Pro, com o Aston Martin #95. Esta foi a segunda vitória da equipe inglesa na atual temporada. Sorensen terminou a prova com uma diferença de 13,798 segundos para a Ferrari #71 dos pilotos Miguel Molina e Davide Rigon, que tiverem que pagar uma punição nos momentos finais da prova. 

Uma parada final mais rápida de Sorensen, fez com que saísse na frente de Molina. Mesmo com a Ferrari apresentando um desempenho superior, ela acabou punida depois que o carro saiu dos boxes “cantando pneu”, o que é proibido pelos regulamentos. Faltando 31 minutos para o final da prova, qualquer chance de brigar pela vitória tinha findado. Com a vitória, o #95 lidera a classe. 

Na terceira posição chegou o Aston Martin #97 de Maxime Martin e Alex Lynn, que também teve uma intensa batalha com a Ferrari #51 de James Calado e Alessandro Pier Guidi. Calado chegou a superar Martin, mas realizou a ultrapassagem fora dos limites da pista, resultando na devolução da posição. 

Porsche da Team Project 1 vence na classe GTE-Am. (Foto: Divulgação)

Os dois Porsches terminaram em quinto (#91) e sexto (#92). Gianmaria Bruni e Richard Lietz com o #91 enfrentaram um pneu furado na quarta hora. O #92 teve problemas com o amortecedor traseiro esquerdo, indo para os boxes para reparos. A dupla que liderava a classe, perdeu o primeiro posto. 

O Porsche #57 da Team Project 1, dos pilotos Ben Keating, Jeroen Bleekemolen e Larry ten Voorde, venceram na classe GTE-Am. O trio terminou 30 segundos à frente do Aston Martin #98 de Ross Gunn, Paul Dalla Lana e Darren Turner. O Porsche #86 da Gulf Racing completou o pódio na terceira posição. 

Líder da classe, o Aston Martin da TF Sport, que buscava a terceira vitória consecutiva, abandonou na segunda hora com problemas no sistema de alimentação de combustível na segunda hora de prova. 

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Paul Dalla Lana com Aston Martin nas 24 Horas de Daytona

Dois Vantage GT3 estarão na prova de 24 horas. (Foto: Divulgação)

O empresário Paul Dalla Lana, gentleman drive, CEO da  NorthWest Healthcare Properties Real Estate Investment Trust, empresa que administra prédios hospitalares no Canadá, anunciou que estará “bancando” um Aston Martin GT3 para competir na classe GTD da IMSA durante as 24 Horas de Daytona, que acontece em janeiro. 

Paul terá como companheiros Mathias Lauda, Pedro Lamy e Ross Gunn. “Temos negócios inacabados lá”, disse Dalla Lana ao site Sportscar365. “Nós reunimos parte da equipe antiga e parte da equipe do WEC”. 

“Estou muito ansioso por isso. Eu não dirigi o carro GT3, então haverá algumas aprendizagens a fazer. Felizmente, há um bom tempo até a corrida”. 

Além do Vantage do Canadense, a The Heart of Racing, inscreveu o modelo britânico para a temporada completa. “Eu sei que a Aston tem trabalhado duro para voltar para lá”, disse ele. “É bom ver a The Heart of Racing na temporada inteira na IMSA.” 

Além de competir nos EUA, Dalla Lana irá participar nas 12 Horas de Bathurst com um AMR Vantage GT3 pela equipe Prodrive. 

Casado com uma brasileira, o piloto lamenta o cancelamento da etapa de Interlagos. “Ainda estou sofrendo com a perda de São Paulo porque é um grande mercado e minha esposa é do Brasil”

“Eu estava ansioso, mas o COTA é uma boa solução e abre Bathurst novamente. Temos algumas ideias para fazer neste fim de semana”, finalizou.

Rebellion Racing vence as 4 Horas de Xangai

Vitória de Norman Nato, Bruno Senna e Gustavo Menezes, foi marcada pelo excessivo consumo de pneus. (Foto: Divulgação)

Demorou, mas saiu! A Rebellion Racing venceu na madrugada deste domingo a etapa de Xangai do Mundial de Endurance, disputada no circuito de Xangai, na China. Bruno Senna, Gustavo Menezes e Norman Nato, superaram o asfalta abrasivo do circuito e um começo decepcionante para conquistar a primeira vitória da equipe no WEC.

A corrida marcou a primeira vitória de um Senna no “geral” em um mundial sob a chancela da FIA, e a segunda de um protótipo privado desde o ressurgimento do WEC em 2012. Com quatro horas de duração a prova foi cheia de alternativas, muito por conta do BoP que favoreceu tanto a Rebellion Racing quanto a equipe Ginetta que liderou as primeiras horas da prova com um desempenho surreal.

Resultado final da prova

Norman Nato que começou a corrida com o Rebellion #1 fez uma largada péssima, caindo para a última posição na classe LMP1. Mesmo mais pesados e com menos potência por volta, superar os dois protótipos da Toyota não foi algo fácil. Os LMP1 japoneses eram lentos somente nos trechos de reta, e apresentaram maior estabilidade nas partes sinuosas do circuito. Soma-se isso ao alto consumo de pneus. A disputa foi intensa e por muitas vezes os dois TS050 tiveram dificuldades de ultrapassar até os protótipos da classe LMP2.

As coisas melhoraram para o time do relógio quando a direção de prova puniu os dois carros da equipe Ginetta e o Toyota #7, por ter ultrapassado o líder antes da linha de largada. Isso ajudou a Rebellion administrar a vantagem e vencer a corrida. Coube a Bruno Senna levar o protótipo a vitória. Ele é o único piloto na história da competição a vencer nas quatro classes.

Com um desempenho surpreendente nas primeiras horas, a equipe Ginetta não conseguiu manter a performance durante toda a prova. Mais potentes, não superaram os dois TS050 que terminaram em segundo e terceiro lugares. A segunda colocação foi para os pilotos Sebastien Buemi. Kazuki Nakajima e Brendon Hartley. Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez, completaram o pódio para a Toyota.

“Estou feliz demais com esta primeira vitória de um não-híbrido desde a criação da categoria em 2012”, comemorou Bruno, que já havia repetido o êxito na GT AM, GT Pro e LMP2, categoria na qual levantou o título mundial em 2017. “Só hoje me dei conta que sou o primeiro a sair na pole e ganhar nas quatro séries do WEC”, disse o brasileiro.

“Nosso carro estava bastante competitivo, embora o Norman tenha sofrido com os pneus, os mesmos que usamos no qualifying. Também passei pelo mesmo problema com os quatro pneus da classificação e não tinha muita performance em meu primeiro turno. Felizmente o Gustavo saiu com os novos e pôde construir uma vantagem confortável. O susto foi só no começo mesmo. A estratégia funcionou bem, não tivemos nenhum problema mecânico. A equipe fez um ótimo trabalho, também, especialmente nos pit stops. Acho que hoje era mesmo nosso dia”, festejou Bruno.

JOTA Sport vence na classe LMP2. (Foto: FIAWEC)

Charlie Robertson e Ben Hanley foram os destaques da equipe Ginetta. A dupla que pilotou o nas horas iniciais os protótipos da equipe Ginetta, demonstraram uma performance promissora, mesmo com o pouco desenvolvimento do carro. Os protótipos perderam tempo durante os pit stops, incluindo Robertson ultrapassando seu pit box na segunda hora, o que ajudou a impulsionar a ultrapassagem do #5 de Hanley e dos co-pilotos Jordan King e Egor Orudzhev para o quarto lugar.

Na classe LMP2 a vitória ficou com o Oreca 07 da equipe JOTA de Anthony Davidson, Antonio Felix da Costa e Roberto Gonzalez. Foi o primeiro triunfo da equipe que conquistou o segundo lugar com o Oreca #37 Jackie Chan DC Racing, equipe que presta assistência técnica.

Gabriel Aubry, Ho-Ping Tung e Will Stevens chegaram há 17 segundos do vencedor. Stevens liderou os estágios iniciais da corrida até ser ultrapassado por Davidson no final da primeira hora. O feito da JOTA marcou a primeira vitória da Goodyear na competição desde o seu retorno que aconteceu na abertura do Mundial, em Silverstone. O terceiro lugar foi dos pilotos Filipe Albuquerque, Paul di Resta e Phil Hanson com o Oreca #22 da United Autosports. O único carro que não terminou a prova na classe foi o #42 da Cool Racing que largou na pole, mas teve falhas em seu sistema de telemetria.

Ferrari vence na classe GTE-Pro

Ferrari #51 conquista primeira vitória na classe GTE-Pro. (Foto: Divulgação FIAWEC)

Atualização: A Ferrari #51 foi desclassificada por irregularidades na parte dianteira esquerda do carro, que estava inferior aos 50 mm exigidos na vistoria pós-corrida. A vitória fica com o Porsche #92.

Alessandro Pier Guidi e James Calado venceram na classe GTE-Pro com a Ferrari #51 da AF Corse. Esta foi a primeira vitória da dupla na classe de pilotos profissionais do WEC. O primeiro lugar veio depois de um furo em um dos pneus do Aston Martin #95 pilotado por Marco Sorensen na última hora, o que levou o carro italiano para o primeiro lugar da classe.

Os pedaços de pneus do Aston Martin, causaram a única bandeira amarela da prova. Em segundo e terceiro lugar chegaram os Porsches #92 e #91 respectivamente. Estre e o co-piloto Michael Christensen chegaram em segundo lugar, recuperando de uma penalidade de dez segundos nas boxes por terem sido liberados de forma perigosa pelos mecânicos.

Gianmaria Bruni e Richard Lietz completaram o pódio da classe em terceiro. Sorensen e o co-piloto Nicki Thiim, que dominaram a corrida até a última hora, ficaram com o quinto lugar, terminando 34 segundos atrás da dupla vencedora da Ferrari.

TF Sport vence na classe GTE-Am. (Foto: Divulgação FIAWEC)

O Aston Martin da TF Sport dos pilotos Jonny Adam, Charlie Eastwood e Salih Yoluc, venceram na classe GTE-Am, pela segunda vez. Yoluc liderou após o toque entre o Porsche #56 do Team Project 1 de Egídio Perfetti e o Aston Martin #98 de Paul Dalla Lana.

Enquanto Darren Turner assumiu a liderança da classe na terceira hora, o inglês foi atacado por Adam, que usava pneus novos, o que resultou no Aston vermelho retomando o primeiro lugar.

Toyota vence as 6 Horas de Fuji com dobradinha

TS050 fez sua última corrida em casa. (Foto: Divulgação Toyota)

Não foi no Japão que a Rebellion Racing conquistou, sua primeira vitória na classe LMP1 do Mundial de Endurance. Mesmo mais pesada, a Toyota não teve adversários  na madrugada deste domingo, 06, no circuito de Fuji, dando a Brendon Hartley, Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima, a vitória de ponta a ponta. 

Largando na pole, o #8 manteve a liderança, enquanto o #7 de Kamui Kobayashi, Mike Conway e José Maria Lopez, teve uma interessante briga com o Rebellion #1 pilotado por Bruno Senna nas voltas iniciais. A esperança da torcida se esvaiu depois de 20 minutos, quando Kobayashi “sumiu” na frente do protótipo pilotado pelo brasileiro. 

Resultado final da prova

Para dar uma certa emoção a prova, o #8 recebeu uma punição na quarta hora, por exceder a velocidade nos boxes. Como a vantagem era de aproximadamente 50 segundos, Lopez conseguiu voltar na liderança. 

A diferença entre os dois protótipos da equipe Toyota se deu graças ao handicap de sucesso estipulado pela organização do Mundial de Endurance, já que o #8 registrou tempos de volta mais rápidos que o #7 durante toda a provas. 

Esta defasagem no desempenho foi responsável pela batalha entre o #7 e o protótipo da Rebellion Racing nas voltas iniciais. Os dois LMP da equipe Ginetta terminaram na quarta e quinta colocação. A diferença de desempenho os deixou atrás de protótipos da classe LMP2 na classificação geral. 

Bruno e parceiros fizeram uma corrida relativamente tranquila, sabendo de antemão que as chances de superar a força da marca japonesa seriam limitadas. Mas Bruno acabou proporcionando os melhores momentos da prova ao ganhar uma posição na largada e passar os primeiros 30 minutos em segundo, à frente da Toyota de Kobayashi, Conway e Lopez. “Foi o que deu para fazer. Estávamos com os pneus errados. Fomos dois segundos mais lentos no qualifying que no ano passado. A temperatura influenciou muito na performance do carro, porque os compostos que pedimos à Michelin não foram os que eles trouxeram ao Japão. Isso comprometeu principalmente o começo da prova, no período mais quente, porque nossos pneus estavam um pouco fora da janela. Consegui esquentar os pneus antes que os outros, mas depois eles passaram da temperatura e fiquei na mão. No final, quando a temperatura estava mais baixa, o carro voltou a ficar competitivo, mas aí já era tarde”, analisou.

Bruno Senna foi um dos destaques da prova. (Foto: Divulgação)

O resultado acabou ficando de bom tamanho e a longa sequência de pódios na pista também foi motivo de comemoração. “Brigamos um pouquinho, deu para me divertir um pouco, o que não acontecia há algum tempo, e agora temos de ir para cima deles em Xangai na próxima etapa. Essa é uma pista que combina mais com nosso carro e a temperatura por lá deve nos ajudar a ser um pouco mais competitivos. De qualquer forma, a última vez que subi ao pódio havia sido aqui mesmo, no ano passado, e deu para manter os 100% de aproveitamento”, concluiu Bruno.

O Ginetta #5, que terminou 16 voltas atrás, sendo obrigado a fazer uma parada para realizar reparos no freio esquerdo. O #6 teve o pneu traseiro direito furado, além de receber uma punição após o término da prova. 

O diretor da equipe, Hisatake Murata, felicitou o esforço do time. Toda a equipe tem o prazer de alcançar outra dobradinha em nossa corrida em casa. Depois de Le Mans, Fuji é a próxima corrida mais importante da temporada para a Toyota, então foi o nosso alvo; obrigado a todos na equipe que tornaram isto possível. Obrigado especialmente a todos os fãs que mais uma vez prestigiaram as  as 6 Horas de Fuji uma corrida tão especial; todos nós apreciamos o seu apoio. Espero que eles gostaram de ver os TS050 pela última vez no Japão. Agora vamos para Xangai com o handicap adicional que deve fazer para uma corrida mais difícil, mas estamos ansiosos para o desafio”, finalizou. 

Racing Team Nederland vence na LMP2

A equipe Racing Team Nederland conquistou sua primeira vitória na classe LMP2 com Nyck de Vries, Giedo van der Garde e Frits van Eerd. A classe teve vários líderes como a Jackie Chan DC Racing, JOTA Sport e High Class Racing. 

Atualização – JOTA Sport é desclassificada

Utilizando uma estratégia alternativa, o carro da Nederland assumiu a liderança na hora final, quando De Vries teve que realizar mais uma parada depois dos seus adversários. O piloto conseguiu sair na frente e manter uma diferença de seis segundos para Anthony Davidson que estava no Oreca #38 da JOTA. 

De Vries terminou a prova com uma diferença de  24 segundos para Davidson, que dividiu a pilotagem com Antonio Felix da Costa e Roberto Gonzalez. Na terceira posição o LMP da Jackie Chan de Will Stevens, Gabriel Aubry e Ho-Pin Tung.

Aston Martin domina classes GT

Aston Martin vence entre os GTs. (Foto: AMR)

A Aston Martin desbancou a Porsche e venceu na classe GTE-Pro com Marco Sorensen e Nicki Thiim. Foi a primeira vitória do #95 desde a etapa de Xangai de 2018. A vitória veio nas horas finais da prova. 

Thiim colocou o carro na liderança superando Alex Lynn no Aston #97. Ele e Sorensen ditaram o curso da corrida, liderando dois em períodos na quarta hora para ganhar a vitória. Thiim cruzou a linha 17,6 segundos à frente do Porsche 911 RSR #92 de Kevin Estre e Michael Christensen, enquanto o carro #97 da Aston Martin terminou em terceiro.

A equipe britânica  estavam em primeiro e segundo lugar no meio da corrida, até Maxime Martin perdeu o controle do carro na curva 1, dando a oportunidade do Porsche #92 assumir a vice-liderança. 

A Ferrari lutou para ser competitiva em Fuji, depois de Alessandro Pier Guidi conquistar a liderança na primeira volta. Pouco tempo depois os dois carros italianos não conseguiram acompanhar o ritmo da Porsche e Aston Martin. 

Os campeões mundiais de GT de 2017, Pier Guidi e James Calado, terminaram em quarto lugar, um lugar à frente de Davide Rigon e Miguel Molina. Os dois Ferraris só ficaram à frente do Porsche #91, devido a uma penalidade de drive-through causada por exceder os limites da pista. 

TF Sport, equipe cliente Aston Martn vence na classe GTE-Am. (Foto: Divulgação)

Na classe GTE-Am, a TF Sport venceu com o Aston Martin #90 de Salih Yoluc, Charlie Eastwood e Jonny Adam. A vitória veio depois que o Porsche #57 da equipe Project  1 recebeu uma punição durante o treino classificatório. Esta foi a primeira vitória da equipe no Mundial de Endurance. 

O trio estabeleceu um ritmo forte na frente e praticamente não foi ameaçado. Yoluc estabelecendo uma grande diferença para os demais competidores da classe. Eastwood e Adam consolidaram a vantagem acumulada do piloto turco durante as paradas nos boxes. O Aston fechou a prova com uma diferença de 33 segundos  à frente de Nicklas Nielsen, que diminuiu um pouco a diferença na última hora com a Ferrari #83 da AF Corse.

Nielsen compartilhou a Ferrari, com Emmanuel Collard e François Perrodo, com a equipe terminando à frente do Porsche do Team Project 1, que partiu do fundo da grade depois que sua penalidade pós-qualificação terminou em terceiro.

O diretor técnico da TF Sport, Tom Ferrier, enalteceu o trabalho de toda a equipe. “Estou feliz e aliviado, depois de tantos segundos lugares e pole positions. Salih fez um trabalho incrível no início da corrida e a equipe foi impecável nos pitstops. Foi fantástico quando nossos adversários precisaram parar durante a bandeira amarela, e nós não, mas tudo deu certo e trouxemos nossa primeira vitória no WEC”, finalizou. 

Toyota lidera primeiros treinos livres em Fuji

Toyota liderou sem esforços. (Foto: Toyota)

A Toyota dominou os primeiros treinos livres para a segunda etapas da temporada 2019/20 do Mundial de Endurance, que acontece neste final de semana em Fuji, no Japão. Com o tempo de 1:25.623, Kazuki Nakajima, lidero com o Toyota TS050 #8, no segundo treino livre. 

Na segunda colocação o Rebellion #1 pilotado por Norman Nato, marcou 1:27.042. OS dois carros da equipe Ginetta, o #5 e #6, ficaram em terceiro e quarto respectivamente.

O LMP1 mais rápido foi o Ginetta com 325,3 km/h, enquanto o Toyota aparece na 12º com 301,7 km/h. 

Tempos da primeira seção de treinos

Tempos da segunda seção de treinos

Velocidades máximas 

Bruno Senna que compete pela equipe Rebellion se mostrou satisfeito com os tempos. “Acho que ficou tudo dentro dos conformes, considerando que esta é a pior pista para nosso carro, com exceção de Sebring. O último setor é muito difícil para nós. É o trecho mais lento. Ainda estamos perdidos ali e precisando acertar as coisas. Mas vamos ter de esperar para ver como o “success handicap” que será aplicado às Toyota nos ajuda na corrida. A gente sabe que no tráfego eles levam vantagem por causa da utilização do boost, mas já não parece ser como antes, quando era ridículo. Eles passavam e sumiam. Agora, a média dos tempos de volta sugere que não estamos tão longe”, avaliou Bruno.

 Depois do início satisfatório e a expectativa favorável para o qualifying, a preocupação agora passa também a ser com as condições atmosféricas para a corrida no circuito com vistas ao Monte Fuji, um dos mais conhecidos cartões postais do Japão. “Vamos torcer para não chover no domingo, porque fica bem pior para a gente. Nosso carro não consegue atingir a temperatura ideal nos pneus dianteiros com a pista molhada. Enfim, vamos ver como é que vai ficar o tempo, mas estamos fazendo a briga que a gente pode aqui”, concluiu o brasileiro.

Na classe LMP2 o melhor tempo ficou com o Oreca #38, pilotado por Anthony Davidson, que marcou 1:29.663. Na classe GTE-Pro, o Porsche #92 de Michael Kristensen e Kevin Estre liderou. O Aston Martin da equipe TF Sport conquistou o primeiro lugar na classe GTE-Am.

Aston Martin Valkyrie não terá sistema híbrido no WEC

Esportivo estreia em 2020. (Foto: Divulgação)

A Aston Martin confirmou nesta segunda-feira, 02, que seu hipercarro, o Valkyrie, não terá sistema híbrido. O carro está confirmado para a temporada 2020/21 do Mundial de Endurance. 

O presidente da Aston Martin, David King, disse em entrevista a jornalistas que estavam em Silverstone, que o carro que é equipado com um motor V12 de 6,5 litros não terá qualquer tipo de recuperação de energia. King explicou que não existe a necessidade de desenvolver tal sistema já que o V12 tem aproximadamente 1160 hp. Pelos novos regulamentos, o motor dos novos carros deverá ter cerca de 750 hp. 

“É uma pergunta que se responde facilmente com a escolha do motor do Valkyrie”, disse ele.“Uma combinação da potência do motor de combustão e elétrico, é algo que nosso enorme motor V12 não precisa. Vamos afiná-lo para torná-lo adequado para corridas”.

“O carro de estrada tem alguns elementos híbridos. O carro de corrida não terá”.

Entende-se que o desejo da Aston Martin por um trem de força não híbrido foi fundamental na mudança dos regulamentos feitos em junho para permitir que não-híbridos entrassem na nova classe.

“Você não teria um motor desse tamanho e peso e, em seguida, adicionar os elementos híbridos e elementos de acionamento elétrico”, disse ele. “Não colocaríamos um motor menor para que pudéssemos ter um híbrido também. É por isso que todo o debate sobre equivalência  de tração nas quatro rodas / tração nas duas rodas foi tão importante que levou à finalização dos regulamentos.”

“Tinha que ser o caso de termos um carro com tração nas duas rodas quando estiver molhado, caso contrário, isso se tornaria uma loteria. Você estaria apostando se Le Mans ficaria ou não seco dentro de dois anos, para decidir qual é o layout do seu trem de força”.

O esportivo da Toyota, o GR Super Sport, terá sistema híbrido. O fabricante não revelou maiores detalhes até agora.