Programa GTE da Aston Martin no WEC continua; IMSA passa a ser uma opção

(Foto: Divulgação)

O programa GTE da Aston Martin não será afetado, com a entrada do fabricante inglês na classe de hypercars do Mundial de Endurance com o Valkyrie. A Aston Martin também estuda a entrada da IMSA, em detrimento ao WEC.

Dr. Andy Palmer, CEO da Aston Martin, não deixou claro a opção pela IMSA, mas não descarta.  “Bem, eu não diria que não vamos levar isso para o IMSA, mas acho que o que posso dizer é que continuaremos a participar do GTE”, disse Palmer à mídia reunida em Le Mans.

A classe GTE é importante para a Aston Martin, por questões de marketing, mesmo tendo a oportunidade de vencer no geral em Le Mans e no Mundial de Endurance. “Os dois estão fazendo coisas diferentes”, explicou ele. “O GTE é um continuum de demonstração de que nossos carros esportivos têm legitimidade, motores dianteiros e dois lugares.”

“Em sua versão de pista, nós vendemos GT4s e GT3s, então você precisa continuar com esta exposição”.

“Por outro lado, o papel de marketing da Valkyrie é basicamente demonstrar nossa legitimidade em motores intermediários, de modo que, quando o Vanquish chegar ao mercado em 21/22, nenhum de vocês dirá bem, eles não têm legitimidade, a Aston com um carro com motor central?”

“Já se foi nesse estágio, eles fizeram a Fórmula 1, fizeram o WEC, fizeram Valkyrie 001, 002, 003. É óbvio que o Aston deveria estar nesse espaço. Esse é o papel que isso faz. Portanto, há espaço para ambos”.

O presidente da Aston Martin Racing, David King, ecoou os pensamentos de Palmer, dizendo que o fabricante está “totalmente comprometido” com seus atuais programas de GT.

“Correr com nossos carros de estrada regulares, nossos principais carros de rua, carros de produção em série, é importante”, disse ele.

“Apenas cria uma camada extra. Estamos totalmente comprometidos com todas as coisas do GT que estamos fazendo atualmente”.

“Obviamente há uma diferença entre contratos e desejos, mas estamos aqui desde 2005. Nós nunca saímos e não pretendemos sair nunca”.

 

TF Sport confirma participação na temporada 2019/20 do WEC

Equipe competirá com novo Aston Martin. (Foto: Divulgação)

A britânica TF Sport confirmou nesta quarta-feira, 22, a permanência da equipe no Mundial de Endurance na temporada 2019/20. Campeã da Le Mans Cup e European Le Mans Series, a equipe compete com carros Aston Martin.

No WEC o time está inscrito na classe GTE-Am com o #90. A equipe conquistou pódio em Spa, Silverstone, Fuji, e espera uma boa corrida em Le Mans. De acordo com Tom Ferrier, diretor esportivo, o time irá alinhar um Aston Martin. O nome dos pilotos será anunciado em breve.

“Sempre foi nossa intenção continuar no Campeonato Mundial de Endurance da FIA e temos trabalhado duro nos bastidores para nos manter no mais alto nível das corridas de GT. Temos grandes esperanças de que a nossa entrada seja aceita e que podemos voltar a Silverstone no novo Aston Martin Vantage GTE.”

Nem a neve tirou a vitória da Toyota em Spa

(Foto: Toyota)

Chuva, sol, frio, granizo e neve, foram apenas algumas das intempéries que apareceram na penúltima etapa da temporada 2018/19 do Mundial de Endurance, que foi realizada neste sábado, 04, no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica. Mesmo com as dificuldades comuns para quem compete no circuito, uma coisa não mudou, uma Toyota venceu a prova.

Fernando Alonso, Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima, deram um longo passo para a conquista do título de pilotos, com o TS050 #8. A vitória veio depois de problemas técnicos no TS050 #7, no meio da corrida. Esta foi a quarta vitória do trio na atual temporada.

Com várias interrupções pelo Safety-Car, a prova de seis horas terminou 14 minutos antes do previsto, por conta da chuva e neve nos momentos finais. O Rebellion #1 dos pilotos Gustavo Menezes, Thomas Laurent e Nathanaël Berthon, chegou em segundo lugar, superando o SMP Racing #11 e #17 que ficaram com o terceiro e quarto lugares, respectivamente. Bruno Senna, André Lotterer e Neel Jani, completaram os cinco primeiros.

DragonSpeed vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Na classe LMP2 a equipe DragonSpeed venceu com Anthony Davidson, Pastor Maldonado e Roberto Gonzales, que pilotaram o Oreca 07 #31. Na segundo posição o Aurus da equipe G-Drive Racing. André Negrão Pierre Thiriet e Nicolas Lapierre com o Alpine #36, superaram o Oreca #38 da Jackie Chang DC Racing. O trio da equipe francesa tem uma vantagem de cinco pontos para o #38 dos pilotos Gabriel Aubry, Stephane Richelmi e Ho-Ping Tung.

Aston Martin vence na classe GTE-Pro

Aston Martin vence na classe GTE-Pro

As disputas na classe GTE-Pro perduraram por toda a prova. A pista molhada favoreceu Alex Lynn e Maxime Martin, que venceram com o Aston Martin #97, conquistando a primeira vitória da atual geração do AMR Vantage GTE.

Em segundo aparece a Ferrari #51 da equipe AF Corse de James Calado e Alexandre Pier Guidi. A vitória do Aston #97 veio depois de ultrapassar a Ferrari #71, minutos antes da entrada do Safety-Car, faltando 15 minutos para o término da prova. A Ferrari #51 pilotada por James Calado também se aproveitou, ficando com o segundo lugar.

A Porsche terminou em terceiro e quarto lugares, no entanto, o carro #91 do fabricante alemão que alcançou devido a uma penalidade de drive-through pouco antes do término da corrida. António Félix da Costa e Augusto Farfus terminaram na quarta colocação com o BMW #82  à frente do#67 do Ford GT pilotado por Andy Priaulx e Harry Tincknell.

Porsche da Proton vence na classe GTE-Am. (Foto: Proton Competition)

Na classe GTE-Am, a vitória ficou com o Porsche #77 da Dempsey-Proton Racing de Matt Campbell, Christian Ried e Riccardo Pera. O primeiro lugar veio com uma diferença de cinco segundos para o Aston Martin da TF Sport de Charlie Eastwood, Euan Hankey e Salih Yoluc. Ele marcou a terceira vitória consecutiva os pilotos da Dempsey-Proton, enquanto a TF Sport reivindicou seu quarto lugar em segundo lugar. A Ferrari da Clearwater Racing terminou no pódio, enquanto a $54 da Spirit of Race Ferrari perdeu seu lugar na lista dos três primeiros, quando Giancarlo Fisichella foi acertado pelo Porsche #91 na quinta hora.

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Fabricantes cobram ajustes nos regulamentos da classe Hypercars do Mundial de Endurance

Valkyrie já está em avançado processo de desenvolvimento. (Foto: Divulgação)

Aston Martin, Ferrari e McLaren divulgaram uma carta que cobra da ACO e FIA, alterações nas regras da futura classe Hypercar, que entra em vigor no Mundial de Endurance a partir de 2020.

De acordo com a nota, as equipes desejam que os novos modelos sejam baseados em um carro de rua, e não em um protótipo com apenas uma “bolha” de um modelo esportivo. O orçamento limitado em 20 milhões de Euros por ano, também não agradou os fabricantes que alegam ser muito alto.

Das três equipes, Aston Martin já tem uma versão em desenvolvimento. O carro está sendo construído em parceria com a Red Bull Racing.

No mesmo caminho está a McLaren, com seu modelo Senna, apresentado em 2018. Uma versão da LaFerrari, superesportivo italiano, também poderia competir em Le Mans. Em declaração ao site Motorsports.com. um porta-voz da Aston Martin confirmou que a equipe está “totalmente engajada no processo de elaboração de regras”, enquanto enfatiza que “nenhuma decisão foi tomada”.

Dirigentes do Mundial de Endurance confirmaram uma reunião com os fabricantes, mas sem revelar detalhes. “A questão dos regulamentos dos Hypercars para 2020 está sendo discutida regularmente entre a FIA e a ACO – que formulam os regulamentos – e os construtores”, diz a nota.

“Não podemos responder a perguntas agora, mas uma coletiva de imprensa sobre esse assunto está planejada durante a etapa de Sebring, no dia 15 de março.”

McLaren Senna poderia ser adaptada para os novos regulamentos. (Foto: Divulgação)

Os regulamentos para a próxima geração de carros do WEC, diz que as cargas dos testes de colisão, serão mais fortes, os novos carros terão que ter um aumento no espaço onde fica alojado a cabeça e das pernas do piloto.

Divergências também são encontradas no local de alocação dos sistemas híbridos e suas respectivas baterias. Os regulamentos estabelecem uma distribuição de peso iguais entre os fabricantes, evitando ajustes muito complexos de downforce.

Os sistemas híbridos Valkyrie e LaFerrari alimentam apenas o eixo traseiro, enquanto as regras da ACO exigem a recuperação de energia somente no eixo dianteiro. O McLaren Senna não é híbrido, ao contrário de seu antecessor, o P1.

Até agora apenas a Toyota confirmou sua participação na temporada 2020/21 do WEC, confirmação está feita de forma não oficial.  

Le Mans na Netflix

Documentário está disponível na Netflix. (Foto: Reprodução)

O documentário “The Gentleman Driver” foi lançado nesta quinta-feira, 31, na Netflix. O longa-metragem com 90 minutos de duração conta a história de Ricardo González, Mike Guasch, Ed Brown e Paul Dalla Lana, durante as temporadas de 2015 e 2016 do Mundial de Endurance.

Produzido pelo Velvet Cartel e Speed Grupu, o filme conta além dos desafios enfrentados nas pistas, um pouco da história por trás de cada piloto. Detalhes de  González na construção do Campus da Universidade do Estado de Arkansas, Brown, em seu antigo cargo de presidente e CEO da Patron Spirits Inc., Guasch, da Molecule Labs e Dalla Lana, da NorthWest Value Partners Inc.

Quem narra todo a história é o locutor esportivo da rádio Le Mans, John Hindhaugh. O documentário tem entrevistas com especialistas, psicólogos esportivos e mostra todos os bastidores por trás de uma equipe de competição.

Novo Aston Martin Vantage não deve competir nas 24 Horas de Daytona no próximo ano

(Foto: Divulgação)

A nova versão do Aston Martin Vantage GTE, não deve disputar a edição 2019 das 24 Horas de Daytona. A informação foi confirmada pelo presidente da AMR, David King, que vislumbrou em maio uma eventual participação da prova.

Para o dirigente: “No mundo ideal, seria um programa completo como em 2005 e 2006 no American Le Mans Series, este é o sonho. A alternativa seria trabalhar com uma equipe de parceiros em um nível alto”, disse na época.

Os anseios da participação da equipe com o carro que venceu este final de semana, na classe GTE-Pro do Mundial de Endurance, não devem se concretizar.

“No lado do GT3, o carro não é homologado para Daytona”, disse o diretor da equipe, John Gaw, em Xangai, “então não haverá GT3 em Daytona. Nós só temos dois GTEs agora e eles são os que estão no WEC. Então não vamos começar a temporada com certeza. Mas ainda estamos olhando para todas as opções.”

Perguntado se a Aston Martin poderia, portanto, entrar em algumas das últimas rodadas da IMSA, Gaw disse que sim.

Toyota e Aston Martin vencem em Xangai pelo WEC

Chuva intensa durante toda a prova. (Foto: Joao Filipe / AdrenalMedia.com)

Chuva, bandeiras amarelas e até uma vermelha. Este foi o cenário que os pilotos encontraram no encerramento da primeira fase da temporada 2018/19 do Mundial de Endurance disputada neste domingo, 18, em Xangai, na China.

A vitória ficou com Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez, pilotos do Toyota #7. A prova foi disputada sob forte chuva. A largada foi feita com o carro de segurança segurando o pelotão. Conway cruzou a linha com uma vantagem de 1.419 segundos, para o Toyota #8, que foi pilotado no stint final por Kazuki Nakajima, que dividiu o carro com Fernando Alonso e Sebastien Buemi.

Classificação Xangai

“A equipe fez um grande trabalho e Mike e José fez bem; Estou muito satisfeito por vencer novamente. Meu stint foi difícil porque eu saí atrás do safety car e havia muitos outros carros de outras categorias ao meu redor, com muito pouca visibilidade. Concentrei-me em minimizar os riscos e ultrapassar de forma limpa, com a crença de que o carro de segurança”, comentou Kobayashi.

O segundo lugar do #8 só foi possível depois da rodada do LMP1 #11 da equipe SMP Racing. Matevos Issakyan perdeu o controle do carro, acertando a barreira de pneus. Na terceira posição o SMP Racing #11 dos pilotos Vitaly Petrov, Jenson Button e Mikhail Aleshin. Bruno Senna, André Lotterer e Neel Jani terminaram na quarta posição com o Rebellion #1. “Foi um dilúvio, que exigiu a largada com o safety car. E não demorou muito para a primeira paralisação da corrida. Depois, foi sempre assim, e em nenhum momento o asfalto chegou perto de secar. Nosso carro estava com problemas para aquecer os pneus quando tinha muita água, especialmente os dianteiros. O balanço do carro estava muito ruim. Quando o circuito estava menos molhado, até que nosso ritmo era bom”, explicou Bruno Senna. “Os safety car sempre nos complicaram, também”, acrescentou. “Não era nosso dia, e o 4º lugar foi o melhor que conseguimos fazer, considerando todas as dificuldades.”

Jackie Chang Rancing venceu na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Na classe LMP2 a vitória ficou com o Oreca 07 #38 da Jackie Chang DC Racing dos pilotos, Gabriel Aubry, Stephane Richelmi e Ho-Ping Tung. O tráfego foi primordial para a vitória do LMP2 #38. Aubry soube aproveitar melhor os carros da classe GTE-Pro, deixando o Oreca da equipe DragonSpeed do piloto Roberto Gonzalez sem chances de buscar o carro vencedor.

Além de Roberto, O Oreca #31 da DragonSpeed, foi com Pastor Maldonado e Anthony Davidson. O Alpine #36 dos pilotos Nicolas Lapierre, André Negrão e Pierre Thiriet.  completou o pódio

Aston Martin vence na classe GTE-Pro

Aston Martin vence na classe Pro, enquanto Porsche na AM. (Fotos: Divulgação)

A prova também marcou a primeira vitória da atual geração do Aston Martin Vantage, na competição. Marco Sorensen dividiu o #95 com Nicki Thiim. A dupla terminou à frente dos dois Porsche 911 dos pilotos Richard Lietz e Michael Christensen que terminaram em segundo e Michael Christensen e Kevin Estre no terceiro posto. Na quarta colocação o Aston #97 de Maxime Martin e Alex Lynn. A Ferrari #51 terminou na quinta colocação, superando a irmã #71. O Ford GT #66 conquistou o sétimo posto, à frente do Corvette #64.

Na classe GTE-Am a vitória ficou com o Porsche #77 da Dempsey Proton Racing de Matt Campbell, Julian Andlauer e Christian Ried. Na segunda colocação o Porsche #56 do Team Project 1. Completou o pódio o 911 RSR #88 também da Dempsey Proton.

A próxima etapa do WEC acontece no mês de março em Sebring.

 

 

Toyota e a maior vencedora das 6 Horas de Xangai

Equipe japonesa venceu três das seis etapas disputadas. (Foto: Toyota)

A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no próximo final de semana em Xangai, na China. O circuito está presente desde o ressurgimento do Mundial de Endurance em 2012. Desde então muita coisa passou pelo grid do WEC. Porsche e Audi foram embora, as equipes privadas continuam sofrendo para vencer os times de fábrica.

Se neste ano a Toyota corre praticamente sozinha, as coisas não foram assim no passado. A equipe japonesa pode se orgulhar de ser a maior vencedora na história da competição no circuito na classe LMP1, vencendo as etapas de 2012, 2014 e 2017.

Velocidade máxima Xangai 2012

Velocidade máxima Xangai 2017

A vitória em 2012 foi do TS030 Hybrid #7 dos pilotos Alexander Wurz e Nicolas Lapierre. A dupla superou nada mais, nada menos do que Tom Kristensen e Allan McNish no Audi R18 #2. A diferença de tempo também mudou neste seis anos. Em 2012 o carro vencedor deu 137 voltas, contra 195 em 2018. o melhor tempo em prova também baixou. O TS030 fez 1:48.815, enquanto o TS050, 1:45.892. A Audi venceu em 2013 e a Porsche 2015 e 2016.

Em termos de velocidade máxima a evolução foi grande. Em 2012 o protótipo mais rápido foi o Oreca 07 #26 da equipe G-Drive Racing, conseguindo a máxima de 305,1 km/h. Em 2012 o mais rápido foi o Audi R18 #1 com 298,3 km/h.

Aston Martin venceu cinco vezes, mesmo número da Oreca. Na foto os vencedores da classe em 2012. O Aston #92 e o Oreca 03 da equipe ADR-Delta. (Fotos Divulgação)

Outros números. A lista de inscritos em 2012 apontava 28 participantes, contra 35 deste ano. A classe LMP1 que vem diminuindo nos últimos anos, se manteve igual, pelo menos nestes dois anos. Oito protótipos estavam inscritos em 2012, mesmo número deste ano.

Na classe LMP2 a Oreca dominou vencendo cinco, das seis etapas realizadas. Vale destacar que a Alpine conquistou a vitória na classe em 2015, utilizando um protótipo Oreca 05.

A Aston Martin venceu cinco vezes, uma na classe GTE-Pro em 2012, e quatro na Am em 2013, 2014, 2016 e 2017. O Ford GT venceu nos dois últimos anos na classe Pro.

Confira as matérias de todas as etapas de Xangai de 2012 até 2017

Edição de 2012

WEC Xangai. Toyota fecha temporada com vitória fácil

Edição de 2013

Audi vence e garante título do WEC em Xangai

Edição de 2014

Sem grandes dificuldades Toyota faz dobradinha e vence em Xangai

Edição 2015

Porsche conquista título de construtores em Xangai

Edição 2016

Porsche vence em Xangai e conquista título de contrutores no Mundial de Endurance

Edição 2017

Despedida da Porsche e vitória da Toyota marcam as 6 Horas do Bahrein

 

Aston Martin no DTM em 2019

(Foto: Divulgação)

A Aston Martin Racing confirmou nesta quinta-feira, 11, a participação na DTM em 2019 em parceria com as equipe AF Racing e R-Motorsport. Com a saída da Mercedes-Benz no final desta temporada, a AMR ocupará esta vaga.

A AF Racing que administra a R-Motorsport no Blancpain GT Series, estará no campeonato sob licença do fabricante, firmou parceria com a Mercedes e a HWA AG, tanto que os carros serão motores Mercedes (como já ocorre com o Vantage) e construídos pela HWA.

Serão até quatro carros neste primeiro ano, que terão a aparência do Vantage. “Temos o prazer de saudar o envolvimento na DTM da AF Racing AG, um parceiro duradouro da nossa empresa”, disse o CEO da Aston Martin, Andy Palmer. “Este projeto mostra o crescente interesse na marca Aston Martin das principais equipes privadas, como a R-Motorsport.”

“Junto com nosso no WEC com o Vantage GTE e nossos compromissos com clientes e equipes oficiais parceiras em campeonatos GT3 e GT4, a entrada da DTM com a  R-Motorsport fornece uma extensão importante para nossos outros programa de automobilismo.”

A AF Racing acredita no sucesso da parceria: “A entrada da DTM da R-Motorsport com a licença de design da Aston Martin é um marco no desenvolvimento da nossa empresa”, disse o Dr. Florian Kamelger, co-proprietário da AF Racing AG e chefe de equipe da R-Motorsport.

“O DTM oferece um esporte de primeira classe e está perto dos fãs, e é o estágio de apresentação ideal para nós,” disse. 

Audi e BMW serão os rivais da Aston Martin na série.

BoP para Fuji beneficia BMW

(Foto: BMW)

A BMW começa a etapa de Fuji do Mundial de Endurance na frente. A FIA divulgou nesta sexta-feira, 05, o BoP para as classes GTE do WEC. O BMW M8 GTE estará 20 kg mais leve, além de um aumento na pressão de turbo em todas as faixas de RPM.

O M8 também ganha dois litros na capacidade no tanque de combustível. Estas alterações vêm depois de dois quintos lugares nas duas primeiras etapas do WEC. Em contrapartida, o Ford GT fica 18 kg mais pesado e perde pressão de turbo. Já o Porsche 911 RSR ganha 2 kg de peso e um restritor de ar de 0,3mm menor. Todos os carros perdem 1 litro na capacidade do tanque de combustível.

BoP classe GTE

Tanto o Ford GT que ganha 18 kg de lastro, quanto os 20 kg do BMW M8, estão no limite máximo permitido pelo regulamento. Ferrari e Aston Martin não receberam alterações para a prova.

Na classe GTE-AM o Porsche 911 RSR e Aston Martin Vantage GTE ficaram mais pesados, com 10 kg para o modelo alemão e 5 kg para o inglês. O 911 agora está 31 kg mais pesado do que a versão que compete na classe PRO. Ele também ganha um restritor 0,1 mm menor.