Qual circuito falta no Mundial de Endurance?

A temporada 2024 do Mundial de Endurance será especial para os torcedores do Brasil. O circuito de Interlagos voltará ao WEC. A prova ocorrerá no dia 14 de julho e terá seis horas de duração. Além do retorno do país a competição, 2024 trás boas e não tão boas surpresas.

A princípio, sai Sebring, um dos últimos circuitos que traduzem muito bem o termo enduro, pois leva os carros ao limite e os pilotos a lutarem contra a buraqueira e ao tráfego, e entra o Circuito das Américas, uma belo tapete que segue a cartilha de Hermann Tilke, belas retas, setores extremamente lentos e sem sal. Assim, seja o WEC, ou a IMSA, a emoção é garantida. Agora, quando se fala em Fórmula 1…

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Além da mudança nos EUA, o circuito do Qatar abre a temporada no dia 24 de fevereiro com os testes oficiais. Para fechar a parte Tilke do certame, teremos no dia 02 de novembro o fechamento no Bahrein. Tirando Imola, que assume o lugar de Monza, Qatar, Bahrein e até COTA, podem ser facilmente substituídos. Mas por quais? 

Porém, bons exemplos não faltam para deixar o campeonato mais emocionante. Partindo do pressuposto de que o WEC vive um ótimo momento, com a chegada de vários fabricantes, os circuitos que os receberão precisam estar à altura. 

Quais circuitos deixariam o WEC mais emocionante? 

Como estamos no campo das suposições e palpites, o Bongasat pegou como exemplo o calendário do Campeonato Mundial de Carros Esportivos da FIA de 1991, em seus últimos suspiros com o fim do Grupo C. 

Naquele ano, o WSC teve oito etapas, como ocorrerá em 2024. Com exceção de Suzuka e Autopolis no Japão e do circuito Hermanos Rodriguez, no México, as demais etapas foram disputadas na Europa: 

Calendário do WSC em 1991

1 Fuji Film Cup (430 km) Circuito de Suzuka
2 Troféu F. Caracciolo ( 430km ) Autódromo Nacional de Monza
3 Troféu Império Castrol BRDC (430 km) Circuito de Silverstone
4 24 Horas de Le Mans Circuito de la Sarthe
5 ADAC Sportwagen-Weltmeisterschaft ( 430km ) Nürburgring
6 Championnat du Monde de Voitures de Sport (430 km) Circuito de Nevers Magny-Cours
7 Troféu Hermanos Rodríguez (430 km) Autódromo Hermanos Rodríguez
8 SWC em Autopolis (430 km) Autopolis

Voltando para a atualidade, onde os circuitos em países com nenhuma tradição no endurance pagam a conta, sonhar ainda é algo possível. Partindo desse pressuposto, segue abaixo as oito etapas de um ficcional WEC. 

Ainda assim, como não estamos no rFactor, as pistas são reais, em seus atuais layouts. Assim teríamos oito etapas segundo o calendário de datas da edição de 2024. Vamos lá. 

Os circuitos

01 – 1000 km de Silverstone

WEC em silverstone em 2012. (Foto: Divulgação)

O circuito inglês abriu o WEC nos últimos anos e sempre fez parte do WSC. Ele chegou a ser cotado para retornar ao Mundial, mas perdeu a vaga para Interlagos. Com suas longas retas e sequências de curvas rápidas, disputar posições e lidar com o tráfego seriam apenas alguns dos desafios. Esqueceu do clima naquele país? 

Esquenta para Le Mans

02 – 12 Horas de Sebring 

A “nova” fase do WEC começou em Sebring. (Foto: Divulgação)

Um dos últimos circuitos “raiz” do mundo, Sebring deu seu honroso lugar no calendário para Austin. Com seus bumps e áreas de escape de terra. O circuito marcou o retorno da Ferrari ao Mundial de Endurance. Em 2012, ano do renascimento do WEC, a prova foi feita junto com a ALMS, com os carros dos dois campeonatos correndo nas 12 Horas. Nos anos seguintes a parceria com a IMSA deu ao Super Sebring duas corridas. A prova de 12 Horas e as 1000 Milhas, já que o circuito não comporta um grid tão grande ao mesmo tempo. 

03 – 6 Horas de Spa

Spa sempre foi um esquenta para Le Mans (Foto: Divulgação)

Presente no calendário do WEC desde 2012, Spa-Francorchamps foge do padrão insosso imposto pela FIA com seus circuitos atuais. O traçado belga possui longas retas, curvas de raios longos e uma largura estreita. Manter a posição e superar as corridas das classes mais lentas é um desafio permanente. O clima incerto é outro fator que deixa pilotos em pânico e torcedores em êxtase. 

04 – 24 Horas de Le Mans

Le Mans: a prova! (Foto: Divulgação)

Sobretudo, o único motivo para o Mundial de Endurance existir. Le Mans completou a sua centésima edição em 2023 com a vitória da Ferrari na competição, quebrando o domínio da Toyota, após cinco anos. Com um traçado único que mescla partes de circuito com vias públicas, o circuito é utilizado pouquíssimas vezes durante o ano, o que dá a sensação de algo único. Ou seja, como se corre pouco por lá, vencer qualquer prova, principalmente as 24 Horas, é o ponto alto na carreira de qualquer piloto de carros esportivos. 

Após as férias

05 – 1000 Km de Monza

Após as férias, Monza. (Foto: Divulgação)

Circuito que faz parte da atual temporada do Mundial de Endurance, Monza foi palco de uma formidável disputa entre Toyota e Ferrari. Para 2024, a Itália continuará no Mundial. Porém, Imola será a sede do evento. 

A Toyot registrou 318,6 km/h de velocidade máxima durante o final de semana das 6 Horas de Monza. Um número respeitável para um carro que fica a plenos pulmões por seis horas. 

06 – 6 Horas de Nurburgring

Nurburgring. (Foto: Jakob Ebrey/LAT Photographic)

Desde já, um dos maiores pedidos dos fãs é que o WEC realize uma etapa no traçado norte (Nordschleife), mas com as regras de segurança que muitas vezes inibem o espetáculo, o sonho só acontecerá nos simuladores.

Nurburgring esteve no Mundial entre 2015 e 2017, e possui como principal característica a pista estreita em seu miolo e a nos trechos de reta. Assim, negociar com os adversários e carros de outras classes é sempre uma arte. 

O final

07 – 1000 Km de Suzuka 

O circuirto de Suzuka poderia sedir uma etapa do WEC. (Foto: Divulgação)

Antes de tudo, o circuito de Fuji (de propriedade da Toyota) figura como a etapa nipônica do certame. Com um clima extremamente instável, a prova já foi cancelada por conta das intempéries. 

Já Suzuka nunca sediou etapas do WEC, mas fez parte do calendário do WSC. De propriedade da Honda, o circuito poderia intercalar com Fuji etapas do Mundial. Ou seja, seria uma oportunidade de expansão até para o Asian Le Mans Series, que no calendário para a temporada 2023/24, não tem nenhuma etapa no Japão.

08 – Petit le Mans

Fechando o calendário Petit Le Mans. (Foto: Divulgação)

Aliás, tal como na extinta ALMS e na atual IMSA, o circuito de Road Atlanta fecharia a nossa temporada. A prova de 10 horas de duração fez parte do Intercontinental Le Mans Cup (ILMC), embrião do atual WEC com corridas na América do Norte, Europa e Ásia. 

O circuito sinuoso e pequeno, já brindou o espectador com cenas de trânsito pesado. Outro charme é que a prova termina à noite, um tempero a mais para um campeonato. Por fim, o que achou? Lembrando que a ausência de provas em circuitos como Bahrein que encerra a atual temporada, é algo impensável e proibitivo nos dias de hoje. Em outras palavras, se os circuitos em países sem qualquer expressividade automobilística, pagam a conta, um temperinho nunca é demais. 

 

 

 

Novo GT3 da Toyota nas 24 Horas de Le Mans 2026

A Toyota tem planos de estrear seu novo GT3 nas 24 Horas de Le Mans de 2026. O carro com especificação FIA GT3 foi apresentado como conceito no Tokyo Auto Salon de 2022 ano passado.

De acordo com informações do site Autosport, o carro testou no Fuji Speedway, propriedade da Toyota, no início deste ano.

Pensava-se que o carro estava sendo alinhado para  2025, um ano após o WEC ser aberto para carros GT3. Porém, devido a atrasos no lançamento, o modelo ganhará as pistas na temporada 2026 do WEC.

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“Todo mundo sabe que estamos desenvolvendo um carro, e este carro virá para correr na Europa em 2026”, disse o diretor da equipe Toyota WEC, Rob Leupen, ao site Autosport. 

“A data está alinhada com o os carros de estrada, que seguem a filosofia da Toyota de ter um carro criado para o automobilismo nas ruas. Isso está avançando no momento”.

Além disso, relatórios sugeriram que o carro baseado no GR GT3 terá o nome de Lexus. Que repetidamente sugeriu a introdução de um sucessor para o RC F GT3.

Toyota ou Lexus?

Por fim, questionado se o novo carro será conhecido como Lexus, Leupen respondeu: “No momento, parece que sim. Depende de como isso se desenvolve dentro da Toyota, mas no momento, sim”.

Aliás, Leupen não espera que o novo carro tenha uma estreia na corrida antes de chegar ao WEC em 2026. Correr com o carro em um estado não homologado na série Super Taikyu do Japão seria uma opção caso a Toyota. Caso desejasse ganhar quilometragem de corrida com o carro antes de sua estreia oficial.

 

Equipes que competiram nas 24 Horas de Le Mans tiveram peças confiscadas para inspeção

Diversos componentes mecânicos foram confiscados de cinco equipes da classe Hypercar do Mundial de Endurance, além da equipe Inter Europol Competition, para inspeção pós-corrida das 24 Horas de Le Mans

Inicialmente, um relatório dos delegados técnicos divulgado na segunda-feira, 12, os resultados finais de Le Mans estão sujeitos a “verificações finais das peças coletadas no evento” dos seis carros.

De acordo com o relatório, as peças foram retiradas do #2 da Chip Ganassi Racing Cadillac V-Series.R, #5 Penske Porsche 963, #8 Toyota GR010 Hybrid, # 51 AF Corse Ferrari 499P, #93 Peugeot 9X8 e o #34 da Inter Europol Competition.

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Além disso, o LMP2 da Inter Europol Competition, que cruzou a linha de chegada em primeiro lugar nas mãos de Albert Costa, Fabio Scherer e Jakub Smiechowski. Assim, foi o único carro LMP2 a ter peças apreendidas. Nenhum carro da classe GTE-Am, participou da inspeção.

Aliás, segundo informações do site Sportscar365, o carro da Europol permaneceu na baia de verificação por horas, com uma grande parte do carro desmontada. A FIA ainda não anunciou as conclusões.

Preocupação após as 24 Horas de Le Mans

“Como parte do processo de inspeção técnica, peças de vários carros foram de fato coletadas e seladas para verificações adicionais de conformidade com os regulamentos técnicos nas condições mais ideais e usando as melhores ferramentas disponíveis”, disse um porta-voz da FIA ao Sportscar365. Como parte do processo, os resultados das investigações serão divulgados aos Comissários pelos Delegados Técnicos da FIA e do ACO.

“A equidade esportiva e a conformidade técnica estão no centro das atenções da FIA e da ACO. Assim, como órgãos reguladores do Campeonato Mundial de Endurance da FIA.”

Por fim, um porta-voz da Inter Europol Competition, por sua vez, forneceu a seguinte declaração ao Sportscar365.

“Ganhar Le Mans é muito especial”, dizia o comunicado. “O Oreca #34 funcionou como um sonho e agora está passando por verificações pós-corrida para garantir que esteja dentro das regras.

“Temos 100% de certeza de que está em conformidade com todas as regras e regulamentos”, explicou. 

 

Superaquecimento e até um esquilo quase tiram a Toyota das 24 Horas de Le Mans

A equipe Toyota divulgou detalhes da sua participação nas 24 Horas de Le Mans deste ano. Em entrevista ao site Sportscar365, o diretor técnico da Toyota, Pascal Vasselon, detalhou o que aconteceu com os protótipos.

O moto do GR010 Hybrid #8 começou a superaquecer aproximadamente ao mesmo tempo que um incidente que destruiu o #7. Inicialmente, os danos no #7 de Kamui Kobayashi após um acidente com vários carros, quando um slow zone foi ativado após oito horas de prova..

Enquanto isso acontecia, o carro #8 de Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa, estavam tendo problemas após passar por cima de detritos na pista.

“Naquele momento, realmente pensamos que perderíamos os dois carros porque, ao mesmo tempo, tínhamos a temperatura do motor subindo muito no #8, disse Pascal Vasselon.

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“Não tínhamos nenhuma indicação do que estava acontecendo. Não havia nada visível do lado de fora. Os números aerodinâmicos eram bons. Decidimos remover o front-end, trocá-lo e dar uma olhada.

“Havia um grande pedaço de Kevlar preso dentro da suspensão, mas bloqueando o fluxo do cooler. Poderíamos removê-lo e continuar”. 

“A razão pela qual #8 atrasou, foi quando Kamui sofreu o acidente é que paramos várias vezes para investigar o problema de temperatura. Perdemos muito tempo olhando o que tinha acontecido.”

Os problemas no Toyota #8

Contudo, o #8 teve um segundo incidente após atingir detritos, quando Hirakawa atropelou um animal que Vasselon descreveu como um esquilo.

Não foi o único carro LMH a sofrer danos nesse tipo de incidente, já que a Ferrari 499P #50 viu suas esperanças de pódio desaparecerem quando uma pedra penetrou em um dos radiadores e causou um vazamento de fluido na décima hora.

“Houve algumas janelas em que às vezes estávamos dominando a Ferrari”, refletiu Vasselon. “Logo após um desses momentos em que éramos competitivos, Ryo acertou um esquilo. Provavelmente não foi muito pequeno porque causou grandes danos na frente.

“Ele teve problemas até o final do período, quando pudemos mudar o front-end.”

Apesar de acertar a peça de Kevlar e o animal, o Toyota nº 8 continuou a desafiar a Ferrari #51 de James Calado, Alessandro Pier Guidi e Antonio Giovinazzi. Ele chegou a lidera após um pitstop lento para a Ferrari, mas Pier Guidi lutou e ultrapassou Buemi na segunda chicane de Mulsanne.

A luta para terminar

Os pilotos da Toyota então começaram a lutar com o travamento das rodas traseiras nos momentos finais, que culminou com Hirakawa perdendo o controle do carro na zona de frenagem na Arnage. Esse incidente deu à Ferrari nº 51 uma lacuna suficiente para garantir a vitória.

“No final da corrida, quando Brendon fez um stint quádruplo, estávamos realmente entrando em uma janela onde o carro estava funcionando”, disse Vasselon. “Infelizmente, tivemos um pequeno contato na Arnage. O carro tinha um pouco de travamento da roda traseira, claramente”.

“Havia uma dificuldade para administrar isso. E quando você tem que acelerar, você aumenta o nível de riscos”. 

“É uma longa lista de frustrações. Porque, no final, estou sempre pensando no debriefing com a equipe, mas não cometemos erros, exceto o pobre Ryo. Ele foi colocado em uma situação difícil”. 

“O carro estava travando as rodas. Todo o resto do lado da equipe correu muito bem. Não tivemos problemas de confiabilidade.

“O problema de resfriamento que tivemos no carro #8, lidamos da melhor maneira possível quando esse tipo de coisa está acontecendo. Realmente não me arrependo.”

 

Em prova marcada por disputas e acidentes, Ferrari vence as 24 Horas de Le Mans

A Ferrari venceu neste domingo, 11, as 24 Horas de Le Mans, a edição do centenário, na França. O fabricante italiano “sobreviveu” e faturou o primeiro lugar após 60 anos. Além disso, com o primeiro lugar, quebra-se uma sequência de cinco anos de domínio da Toyota. 

Assim, Alessandro Pier Guidi levou o Ferrari 499P #51 da AF Corse para uma vitória de 1 minuto e 21 segundos sobre o Toyota GR010 Hybrid #8 de Ryo Hirakawa. Após um duelo durante toda a prova. 

Porém, um travamento do freio na curva Arnage que causou danos ao nariz e carenagem traseiro do Toyota de Hirakawa faltando 1 hora e 45 minutos do final. Enquanto corria a menos de 20 segundos atrás da Ferrari, deu ao fabricante italiano a vitória. 

Resultado da prova 

O incidente obrigou Hirakawa a ir às boxes para substituir a carroçaria. Mas o piloto japonês conseguiu manter-se em segundo, à frente do Cadillac  #2 da  Chip Ganassi Racing  de Earl Bamber, que completou o pódio em terceiro.

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Além disso, Pier Guidi dividiu o carro com seu co-piloto vencedor da classe Le Mans GTE-Pro, James Calado, bem como com o ex-piloto de Fórmula 1 Antonio Giovinazzi, e também foi a primeira vitória do 499P em apenas sua quarta corrida no FIAWEC,

Isso marcou a décima conquista geral da Ferrari em Le Mans e a primeira desde 1965, quando Masten Gregory, Ed Hugus e Jochen Rindt levaram a Ferrari 250 LM do time NART americano à vitória.

A corrida da Ferrari

Ferrari teve um começo promissor. (Foto: Divulgação)

Entretanto, enquanto a Ferrari #50 da Ferrari largou na pole, Sebastien Buemi #8 da Toyota saltou para a liderança e lutou contra diversos carros de segurança ainda no início. Além disso, a chuva caiu sobre o circuito nas horas iniciais,  que eliminou vários carros LMP2 e GTE-Am .

A luta Ferrari x Toyota veio à tona pouco antes da metade do caminho, depois que o Toyota nº 7 abandonou quando Kamui Kobayashi se envolveu em um acidente com a Ferrari #65 da JMW Motorsport e dois carros da classe LMP2 na nona hora.

A Ferrari #50, por sua vez, saiu da liderança na décima hora, quando uma pedra perfurou seu radiador, custando a Antonio Fuoco cinco voltas na garagem.

Com a liderança trocando para frente e para trás, e os carros #51 e #8 frequentemente em estratégias divididas, a corrida acirrada se resumiu à aparente vantagem de ritmo da Ferrari nas primeiras horas da manhã, embora tenha sido brevemente frustrada por um longo pit stop na 17º  hora para Calado devido a um ciclo de energia que colocou Buemi brevemente de volta na liderança.

Porém, o Toyota #8, por sua vez, lutou contra um furo traseiro direito e uma mudança de nariz na 16ª hora depois que Hirakawa supostamente atingiu um esquilo, antes do freio dos pilotos japoneses travar com menos de duas horas para o fim.

Os demais competidores da classe Hypercar

(Toyota perdeu a primazia em Le Mans. (Foto: Toyota)

O Cadillac de Bamber, Richard Westbrook e Alex Lynn completaram o pódio na estreia em Le Mans para a plataforma LMDh, à frente do carro #3  de Renger van der Zande, Sebastien Bourdais e Scott Dixon em quarto. 

Isso aconteceu apesar de Bourdais teve  em uma zona lenta na segunda hora que foi acionada pela Ferrari #21 da AF Corse Ferrari de Ulysse de Pauw. O francês também rodou após contato com vários carros durante a noite.

O pole Fuoco e os co-pilotos Miguel Molina e Nicklas Nielsen terminaram em quinto lugar na Ferrari #50, à frente da dupla Glickenhaus, que, além de rodadas na curvas Indianápolis, fez corridas difíceis e sem problemas, apesar do #708 ter largado do pit lane e uma rodada no final da corrida para Franck Mailleux no #709.

Porsche com problemas

Equipe Porsche fez uma corrida para esquecer. (Foto: Porsche)

A Porsche Penske Motorsport teve uma corrida para esquecer, com todos os três Porsche 963 de fábrica encontrando problemas e dois terminando.

O #5 perdeu tempo na quinta hora, quando Dane Cameron saiu do curso nas curvas Porsche antes de passar 30 minutos na garagem na 10ª hora com um vazamento no cano do refrigerante quando Michael Christensen estava ao volante.

Aliás, o problema voltou a 32 minutos do fim, quando Christensen desacelerou na pista e arrastou-se para os boxes com problemas não revelados depois de rodar em quinto. Ele voltou à pista na última volta para receber a bandeira quadriculada em nono.

Um furo traseiro direito inicialmente colocou o Porsche #6 uma volta atrás, embora um acidente de Kevin Estre nas Curvas Porsche tenha resultado em danos ao piso do carro, exigindo uma parada de 45 minutos para reparos na 17ª hora. Isso foi agravado por um problema com o sistema de alta tensão do carro duas horas depois. O carro terminou em 22º geral e 11º na classe.

Por fim, o Porsche #75, com equipe e pilotos que correm na IMSA,foi o primeiro Hypercar abandonado na oitava hora depois que Mathieu Jaminet parou na pista com problemas de pressão de combustível.

Peugeot surpreende na festa da Ferrari

A Peugeot chegou a liderar a prova. (Foto: Divulgação)

O Peugeot 9X8 #93 voltou para casa em oitavo após problemas hidráulicos no final da corrida que enviaram os dois carros LMH franceses para a garagem. Gustavo Menezes liderou a corrida por 34 voltas no #94, principalmente durante a mudança das condições, mas bateu nas barreiras de pneus na chicane Daytona pouco antes da metade, eliminando um possível pódio na estreia do carro em Le Mans.

Acidentes múltiplos para o Porsche, do Team JOTA, incluindo Yifei Ye perdendo a liderança na quinta hora, resultaram em uma corrida muito atrasada para a equipe britânica, que também teve longas idas à garagem.

O Cadillac #311 da Action Express Racing também sofreu duas quedas, ambas por Jack Aitken, incluindo um impacto na parede na segunda chicane da primeira volta, com a pista seca, que viram o piloto britânico-coreano arrastar-se com o carro de volta aos boxes para reparos. Assim, terminou em 17º geral e décimo na classe, à frente do atrasado Peugeot #94 e dos Porsches  #6 e #38,  que foram os únicos outros finalistas do Hypercar.

A corrida da Floyd Vanwall Racing Team, por sua vez, chegou ao fim na Hora 16 com suspeita de falha de motor quando Tristan Vautier estava ao volante. 

Inter Europool vence na classe LMP2

Inter Europol vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

A Inter Europol Competition conquistou uma vitória inesperada na classe LMP2, após pressão da equipe WRT. O #34, conduzido por Jakub Smiechowski, Albert Costa e Fabio Scherer cruzou a linha 21 segundos à frente do #41 de Rui Andrade, Louis Deletraz e Robert Kubica.

Inicialmente, isso marca o melhor resultado da equipe no Campeonato Mundial de Endurance e apenas sua segunda vitória na classe LMP2. Após uma vitória na segunda rodada da Asian Le Mans Series no início deste ano.

A equipe de bandeira polonesa começou a corrida fora dos dez primeiros, mas sobreviveu a uma fase inicial agitada que incluiu várias batidas na chuva. O #34 ganhou a liderança da corrida no meio da sétima hora, com o #41 da WRT ocupando o segundo lugar e estabelecendo um duelo que duraria pelo resto da competição.

Um fator chave na batalha foi uma lesão de Scherer. Que dirigiu a maioria da corrida com uma lesão depois que seu pé foi atropelado pelo Corvette #33. Apesar da lesão, Scherer lutou para contornar o piloto do WRT Robert Kubica na segunda chicane de Mulsanne. Para assumir a liderança na manhã de sábado.

Entretanto, os dois carros então trocaram de lugar mais duas vezes, quando Kubica ultrapassou Smiechowski uma hora depois, apenas para as posições reverterem à frente graças a um pitstop mais curto quando Costa assumiu o volante do #34.

Com duas zonas lentas consecutivas desencadeadas por incidentes em outros carros viu a Inter Europol aumentar a diferença para a equipe belga. Assim, o ganho de tempo permitiu que ele mantivesse a liderança quando o carro #43 mais tarde cumpriu uma penalidade de drive through por infração do safety car.

Mais penalidades

Levantou-se a possibilidade de uma segunda penalidade pairando sobre a equipe por uma violação do pitstop, mas isso foi posteriormente revogado pelos comissários após uma investigação técnica mais aprofundada. A WRT completou o restante do pódio da classe com os pilotos Sean Gelael, Ferdinand Habsburg e Robin Frijns terminando em terceiro.

Um respingo de combustível tardio para o segundo carro WRT viu a Duqueine com o #30 de Nico Pino, Rene Binder e Neel Jani completaram o pódio. Além disso, Frijns, Sean Gelael e Ferdinand Habsburg caíram para a quinta posição, terminando atrás do #36 da Alpine de Matthieu Vaxiviere, Charles Milesi e Julien Canal.

IDEC com problemas

Um furo traseiro tardio deixou o IDEC Sport em sexto, terminando à frente do Vector Sport e do #23 United Autosports Oreca. Aliás, a equipe anglo-americana fez uma disputa conturbada, com os dois carros envolvidos em incidentes. O #23, que Tom Blomqvist dividiu com Josh Pierson e Oliver Jarvis, foi eliminado da disputa quando Blomqvist abandonou. Após perder os freios na noite de sábado.

Já o #22, parou quando Frederick Lubin fez um forte contato com o #77 da Dempsey-Proton  entrando na reta Mulsanne. Por fim, o Alpine #35  terminou em nono, com os vencedores da classe LMP2 Pro-Am, Algarve Pro Racing, completando os dez primeiros da classe.

Algarve Pro Racing vence na classe LMP2 Pro-Am

Algarve Pro Racing vence na classe LMP2 Pro/Am. (Foto: Divulgação)

A equipe Algarve Pro Racing dos pilotos George Kurtz, Colin Braun e James Allen venceu na classe LMP2 Pro-Am. O time português fez uma corrida limpa. Para terminar cinco voltas à frente do #37 da Cool Racing conduzido por Nico Lapierre, Alexandre Coigny e Malthe Jakobsen.

O trio do #43 da DKR Engineering formado por Tom van Rompuy, Ugo de Wilde e Maxime Martin completou o pódio na classe. A vitória marca o prolongamento da vitória da equipe Pro-Am na corrida há meses. Eles foram capazes de conquistar a vitória depois que vários oponentes importantes se afastaram da disputa por meio de uma série de acidentes. 

Tanto a Nielsen Racing quanto a Tower Motorsports abandonaram a corrida após acidentes no início da corrida. A noite, o #923  do Racing Team Turkey também foi eliminado quando Dries Vanthoor bateu em outro carro na curva Indianápolis. Posteriormente, abandonou com problemas de suspensão.

O Algarve Pro viu então o seu único concorrente restante, o #80 da AF Corse, bater nas Curvas Porsche com Ben Barnicoat ao volante.

Corvette encerra participação com vitória na classe GTE

Corvette despede-se da Le Mans. (Foto: Divulgação)

Nicky Catsburg, Nico Varrone e Ben Keating, da Corvette Racing, se recuperaram de uma desvantagem de duas voltas para vencer as últimas 24 Horas de Le Mans na classe GTE-Am.

Catsburg trouxe o Corvette C8.R #33 para a bandeira quadriculada dois minutos à frente de Charlie Eastwood no Aston Martin da #25 TF Sport. Que também foi pilotado por Michael Dinan e Ahmad Al Harthy.

Ben Barker, Riccardo Pera e Mike Wainwright terminaram em terceiro com o Porsche da GR Racing. Já que equipes de três fabricantes diferentes terminaram no pódio na última Le Mans para a classe GTE-Am. Que será substituída pelos GT3 no próximo ano.

O Corvette prevaleceu após se recuperar de um déficit de duas voltas no primeiro quarto da corrida. Assim, Catsburg largou da pole position. Mas depois de duas horas e meia o holandês trouxe o Corvette à garagem para a substituição do amortecedor dianteiro direito.

O demorado serviço custou duas voltas. Enquanto a oportunidade de recuperar uma delas foi desperdiçada quando o líder do GTE-Am foi liberado dos boxes muito cedo durante um período de safety car. Impedindo que o Corvette fizesse uma pausa, segundo a equipe.

A seleção americana só despontou como candidata à vitória logo após o amanhecer, após uma campanha de recuperação durante a noite. A seis horas do fim, o piloto do Iron Dames, Rahel Frey, liderava por cerca de 30 segundos à frente de Eastwood e Keating. Com os três primeiros carros parando em momentos diferentes entre si. Uma forte passagem de Varrone colocou o Corvette na liderança durante a 21ª hora. Seguido pelo #85 das Iron Dames Porsche e o TF Sport. 

Disputa intensa

Eastwood então ultrapassou Frey na Daytona Chicane faltando pouco menos de uma hora e meia para colocar a equipe vencedora do ano passado no segundo degrau do pódio.

Um lento pit stop final para as Iron Dames contribuiu para que Frey, Michelle Gatting e Sarah Bovy caíssem para o quarto lugar. Enquanto Pera passava para uma vantagem de três segundos que o italiano estendeu para cinco segundos no final.

A Ferrari 488 GTE Evo da #54 da AF Corse de Davide Rigon, Francesco Castellacci e Thomas Flohr completou os cinco primeiros. Cerca de 90 segundos atrás da Iron Dames.  Mais da metade dos 21 carros que participaram da classe desistiram da prova.

Uma baixa notável no domingo foi o #57 da Kessel Racing. Que estava entre os cinco primeiros até Daniel Serra bater nas barreiras de pneus da curva Indianápolis. Com pouco menos de quatro horas para o fim.

Outros problemas

Todos os quatro Porsches da Proton Competition se envolveram em acidentes. Incluindo o #911, que foi mais fundo na corrida, mas abandonou com Michael Fassbender na manhã de domingo. Jonas Ried bateu o carro nº 88 do Proton em Indianápolis. Enquanto o nº 77 teve uma colisão precoce com um carro LMP2 e mais tarde foi aposentado.

A Ferrari da JMW Motorsport foi uma das primeiras líderes na fase de abertura em condições mistas. Mas um incidente no cascalho , antes de Louis Prette envolver-se em um acidente de vários carros que também tirou o Toyota #7.

A Ferrari #21 da AF Corse e o GMB Motorsport abandonou na segunda hora após um incidente envolvendo o Cadillac #3 na chicane Dunlop.

Houve também um giro em Tertre Rouge para o piloto do Iron Lynx Claudio Schiavoni. Que acertou o Porsche #16 de Ryan Hardwick. Fazendo com que os dois carros abandonassem.

Apesar de colocar um de seus carros no pódio, a TF Sport viu seu D’station Racing não conseguir terminar após um problema elétrico.  Enquanto o #72 bateu. 

NASCAR Garage 56 termina em 39º 

Nascar foi um dos destaques da prova. (Foto: Divulgação)

O projeto NASCAR Garage 56, que não foi atribuído a nenhuma das três classes, alcançou a bandeira quadriculada em 39º lugar geral com seu NASCAR Next Gen Chevrolet Camaro ZL1 modificado.

O carro pilotado por Jenson Button, Mike Rockenfeller e Jimmie Johnson chegou perto da 25ª posição na manhã de domingo. Mas perdeu terreno devido a uma mudança de freio por volta das 11h. Isso foi rapidamente seguido por uma longa parada na garagem devido a um problema na linha de transmissão. Acabando com qualquer esperança de terminar no pacote GTE-Am.

Sete vezes campeão da NASCAR Cup Series, Johnson completou a corrida do Camaro que totalizou 285 voltas.

 

Toyota apresenta o GR H2 Racing movido a hidrogênio

Assim como a Ligier, a Toyota apresentou na sexta-feira, 09, o seu conceito de protótipo movido a hidrogênio. A organização do Mundial de Endurance usará o combustível a partir de 2026. 

Assim, o Toyota GR H2 Racing é o primeiro protótipo voltado para a categoria de hidrogênio do WEC. O presidente da Toyota, Akio Toyoda, esteve presente, ficando ao volante do carro. 

Inicialmente, o fabricante japonês construiu os carros de acordo com os regulamentos LMP1 e LMH, mas agora está olhando para a visão do campeonato de maior sustentabilidade por meio da energia do hidrogênio.

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“Um dos maiores benefícios do combustível de hidrogênio sobre o gás é o quão leve ele é, o que, como todos sabemos, é uma das maiores vantagens que você pode ter em um carro de corrida”, disse Toyoda.

“Na verdade, há duas semanas, dirigi um Corolla movido a hidrogênio líquido na corrida Super TEC 24 horas no Fuji Speedway”

“Esta é uma estreia mundial para um carro de corrida e não apenas terminamos a corrida com sucesso, mas também aprendemos muito”. 

“Pessoalmente, meu objetivo é alcançar a neutralidade de carbono no automobilismo sem sacrificar em termos de desempenho ou emoção”.

“Não estaríamos investindo nessa tecnologia se eu não achasse que poderíamos vencer com ela. Quer dizer, eu tenho minhas prioridades, afinal”. 

“Eu realmente quero encorajar nossos concorrentes a considerar o hidrogênio. Não apenas porque é bom para o meio ambiente, mas porque é realmente uma opção interessante”.

“O som e o torque, a dinâmica: está tudo lá. No final, quando se trata de neutralidade de carbono no automobilismo, precisamos buscar todas as opções”.

Os detalhes do Toyota GR H2 Racing

As especificações técnicas do Toyota GR H2 Racing Concept são limitadas. Por fim, inclui um motor a hidrogênio e um sistema híbrido, com um comprimento total total do veículo de 5.100 mm e um comprimento de 2.050 mm.

Segundo a Toyota, o carro-conceito foi desenvolvido com “a concorrência em vista”. Assim, sua apresentação foi “estimulada” pelo anúncio recente da ACO de que veículos movidos a hidrogênio com motor de combustão interna podem competir ao lado de carros elétricos com célula de combustível.

“Desde veículos elétricos a bateria e além, e é por isso que na Toyota o hidrogênio é apenas um dos muitos caminhos que estamos seguindo”, acrescentou Toyoda.

“Somos gratos ao ACO e Le Mans por fornecer esta oportunidade única de compartilhar nosso esforço com o mundo e estamos ansiosos para o nosso novo carro de corrida GR H2. Em duelo na nova classe de hidrogênio de Le Mans no futuro”, finalizou.

 

Ford apresenta a versão GT3 do Mustang

A Ford apresentou na sexta-feira, 09, a versão GT3 do Mustang, em Le Mans. A princípio a Proton Competition, tradicional cliente Porsche, competirá com o carro americano. 

O carro é baseado no Mustang Dark Horse 2024, sendo desenvolvido pela Multimatic. Ele competirá na classe GT3 do WEC, com um programa planejado de dois carros. Porém, a entrada na competição dependerá do Comitê de Endurance da FIA.

“A Ford e Le Mans estão unidas pela história”, disse o CEO da Ford, Jim Farley. “E agora estamos voltando para a corrida mais dramática, gratificante e importante do mundo”.

“Não é mais Ford versus Ferrari. É a Ford contra todos. Voltar para Le Mans é o começo da construção de um negócio global de automobilismo com o Mustang, assim como estamos fazendo com o Bronco e o Raptor off-road”, explicou. 

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A Ford, por sua vez, confirmou uma cilindrada maior para o motor V8 baseado no Coyote ajustado para M-Sport, que foi originalmente anunciado em janeiro de 2022 como um motor de 5,0 litros, mas foi aumentado para 5,4 litros de tamanho.

Desenvolvimento do Ford Mustang

Aliás, o carro, que está sendo testado na América do Norte desde março. Ele apresenta uma suspensão de braço curto e longo sob medida, caixa de cambio montada na traseira, painéis de carroceria de fibra de carbono. Bem como um pacote aerodinâmico desenvolvido para atender às regras GT3.

“Para um projeto como o Mustang GT3, recorremos a dois de nossos parceiros mais confiáveis ​​no mundo do automobilismo (Multimatic e M-Sport) para ajudar a unir este veículo e programa”, disse o diretor global da Ford Performance Motorsports, Mark Rushbrook.

“Sei que todos ficaremos tão emocionados quanto os fãs da Ford quando o Mustang começar a correr nos níveis mais altos das corridas de GT em 2024.”

Mesmo com o programa da Ford, a Proton competirá com um Porsche 963 LMDh.

 

Ferrari conquista a pole para as 24 Horas de Le Mans

Antonio Fuoco marcou nas tarde desta quinta-feira, 08, a pole para as 24 Horas de Le Mans para a Ferrari. Além disso, o fabricante italiano garantiu o segundo lugar na classe Hypercar. Fuoco fez a volta mais rápida em 3:22.982 no final da sessão de três horas para superar a Ferrari 499P #51 de Alessandro Pier Guidi por 0,773 segundos.

O carro de Pier Guidi completou apenas 18 voltas depois de passar mais de uma hora e meia na garagem com um problema não revelado. Além disso, a Toyota Gazoo Racing, que ocupou as duas primeiras posições durante a maior parte da sessão, ficou em terceiro. A quarta posição foi do Porsche #75.

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O #7 da Toyota completou os cinco primeiros. Felipe Nasr foi o quarto com o Porsche, seguido do Toyota #7 e do Cadillac V-Series.R #2.

Tempos da hiperpole

Porém, o Porsche #6 voltou ao treino após um problema de resfriamento, enquanto o Peugeot 9X8 #93 lutou contra problemas na bateria e os Cadillacs da Chip Ganassi Racing  #2 e #3 passaram por mudanças planejadas no motor, com um breve problema elétrico para o #2

Corvette marca a pole na classe GTE

Já na classe LMP2, o melhor tempo ficou com o oreca #48 da IDEC Sport de Paul-Loup Chatin. Que conquistou sua segunda pole na classe Le Mans graças a uma volta de 3: 32,923. Chatin resistiu a uma investida de Pietro Fittipaldi. Que conseguiu colocar seu #28 JOTA em segundo lugar no grid da classe com um tempo apenas 0,112 segundos mais lento. O No. 41 Team WRT de Louis Deletraz se classificou em terceiro na classe.

Na classe GTE, Ben Keating conquistou a pole com o Chevrolet Corvette C8.R #33. Ele marcou o tempo de 3:52,376, ultrapassando o  #25 da ORT by TF por um robustos 1.529 segundos. Keating melhorou seu tempo inicial, para dar ao time dirigido por Pratt Miller as honras de qualificação. Na última aparição da Corvette Racing em Le Mans.

Por fim, o #98 da NorthWest AMR de Ian James parou na pista perto do pit-out com uma falha. O que exigiu que o carro fosse rebocado de volta para os boxes.

Corvette não terá programa de fábrica em 2024

Em entrevista ao site Sportcar365, Mark Stielow, diretor de competição da General Motors, afirmou que a Corvette não terá um programa de fábrica em 2024. O foco para o próximo ano é o suporte para as equipes de clientes. 

“Não teremos um programa de corrida Corvette totalmente financiado pela fábrica”, disse Stielow. “Mas teremos um grupo de pilotos do Corvette [que competirão com equipes de clientes]. Vamos apoiar equipes diferentes até certo ponto, mas não será como a Cadillac, que é um esforço de fábrica totalmente financiado.”

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A decisão de não continuar com uma equipe oficial da Corvette Racing marca o fim de um programa de 25 anos que inclui oito vitórias nas 24 horas de Le Mans, 30 vitórias na IMSA e 82 vitórias na American Le Mans Series.

Equipe oficial da Corvette não desaparecerá totalmente

Porém, a equipe Corvette não desaparecerá. Os modelos amarelos estarão em alguns eventos selecionados. Além disso, a GM planeja continuar sua presença na classe GTD-Pro da IMSA com uma equipe de dois carros se beneficiando de algum suporte de fábrica.

Esta equipe pode ser comandada pela Pratt Miller Motorsport, operadora de longa data da Corvette Racing.

“Estamos mudando para a plataforma GT3, então teremos um verdadeiro programa de clientes”, disse Stielow. “Estamos passando pelo processo agora.”

Steilow acrescentou que espera que haja quatro Corvette Z06 GT3s nAS 24 Horas de Daytona do próximo ano, dois na categoria GTD-Pro e dois na classe GTD.

“Vamos levar os carros para nossos principais parceiros, nossas principais equipes no prazo de novembro. Temos dois carros de teste construídos, então vamos colocar algumas equipes com as quais trabalharemos nesses carros, colocá-los em alta velocidade”, finalizou. 

Le Mans Ultimate, o jogo oficial do Mundial de Endurance

O Studio 397, Motorsports Games e a organização do Mundial de Endurance divulgaram nesta segunda-feira, 05, o lançamento do jogo oficial do FIA WEC. Batizado de Le Mans Ultimate, o simulador estreará em dezembro de 2023. 

Inicialmente, utilizando o jogo rFactor2 como base, o game retratará a temporada 2023 do Mundial de Endurance com seus circuitos e carros. Assim, pela primeira vez estarão os hipercarros da Ferrari, Peugeot, Porsche e Toyota. Que junto com modelos de todos os carros dos participantes da temporada completa do WEC de 2023, competirão em pistas icônicas como Spa-Francorchamps, Monza, Fuji e Circuito de la Sarthe. 

Os detalhes do Le Mans Ultimate

Apesar disso, de acordo com a produtora, além de modelos de carros e circuitos de alta fidelidade, a física líder da classe e o desempenho do mecanismo de física por trás do rFactor 2 serão trazidos para o novo jogo.

Contudo, bem como outros recursos inovadores de jogos e competições associados às corridas de endurance. A jogabilidade online será impulsionada pelo RaceControl. Ou seja, um novo desenvolvimento da Motorsport Games que possibilita uma experiência multijogador interativa. 

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Além disso, os recursos incluirão corridas competitivas e casuais, bem como a capacidade de hospedar uma sessão privada. Talvez o mais inovador seja que o jogo foi planejado para incluir um modo de corrida assíncrono colaborativo. No qual uma equipe de jogadores pode realizar suas passagens na hora e data que lhes convier, com cada membro ajustando seu tempo no carro em torno de outros compromissos ou fuso horário, por exemplo. 

“Este ano as 24 Horas de Le Mans celebram o seu centenário e o prestígio da corrida é inigualável. É natural, nesta nova era de ouro do enduro, que os fãs queiram experimentar as corridas em primeira mão, ou quase. Além disso, os videogames de hoje oferecem a eles exatamente essa oportunidade. Contudo, após o sucesso indiscutível da Le Mans Virtual Series e das 24 Horas Virtuais de Le Mans, Le Mans Ultimate é o jogo definitivo quando se trata de simular as sensações que os pilotos de corrida sentem ao volante. Um grande obrigado à Motorsport Games e ao Studio 397 por um jogo que tem todos os ingredientes para ser extremamente popular”, por fim, disse Pierre Fillon, Presidente do Automobile Club de l’Ouest.