6 Horas de Spa-Francorchamps com 38 carros confirmados

A direção do Mundial de Endurance divulgou nesta quarta-feira, 29, a lista de inscritos das 6 Horas de Spa-Francorchamps, segunda rodada do WEC. Serão 38 carros (13 na classe Hypercars), além das classes LMP2 e GTE.

Além disso, as principais novidades são a adição de um segundo A Cadillac V-Series.R Hypercar que competirá na rodada belga do WEC. Os pilotos serão Sebastien Bourdais e Renger van der Zande. A equipe de bandeira americana usará o hipercar #3. A equipe utilizará o carro como preparação para as 24 Horas de Le Mans.

“Estamos entusiasmados com a oportunidade de trazer outro Cadillac para a corrida em Spa”, explicou a gerente do programa de corridas de carros esportivos da GM, Laura Wontrop Klauser. “Qualquer oportunidade que temos de nos preparar para Le Mans dentro das regras e regulamentos do WEC é ótima. Isso deixará a equipe ainda mais pronta para enfrentar essa corrida, bem como uma oportunidade de trazer mais participação do Cadillac na corrida europeia”.

Lista de inscritos para Spa

Contudo, outra adição à categoria é a participação do Porsche #38 da equipe será JOTA. A equipe britânica chega ao WEC após as corridas em Sebring e Portimão. Assim, a equipe terá os pilotos Antonio Felix da Costa, Will Stevens e Yifei Ye.

Equipes preparadas para as 6 Horas de Spa-Francorchamps

A Toyota Gazoo Racing conquistou a primeira vitória da temporada do WEC em Sebring com uma dobradinha, com a Ferrari AF Corse conquistando o terceiro degrau do pódio. Embora a Toyota tenha estabelecido um alto padrão com a velocidade e confiabilidade de seu Toyota GR010 Hybrid Hypercar, há muita competição na categoria principal do WEC, como a Ferrari conquistando a pole position.

A Porsche Penske Motorsport será impulsionada pelo apoio extra dos torcedores da casa, já que o piloto belga Laurens Vanthoor competirá no #6. O companheiro de equipe de Vanthoor, Andre Lotterer, também tem fortes ligações com a Bélgica, tendo sido criado no país. Os dois Peugeot 9X8 Hypercars da Peugeot TotalEnergies, Floyd Vanwall Racing Team e Glickenhaus Racing também estarão em Spa.

Briga na classe LMP2

Na classe LMP2, 11 Orecas 07 estarão em Spa. Todos os olhos estarão voltados para o time belga Team WRT, que busca garantir sua segunda vitória consecutiva. Eles, no entanto, ainda enfrentarão a concorrência da United Autosports (Filipe Albuquerque e Tom Blomqvist retornam à equipe para Spa), Alpine Elf Team e Prema Racing – todos os quais terão dois carros, além de inscrições de um único carro da Vector Sport,  JOTA e Inter Europol.

Por fim, quatorze carros compõem a categoria GTE-Am em Spa, com três pilotos locais. Assim, Sarah Bovy, da Iron Dames, estará ansiosa para replicar seu excelente desempenho no Porsche 911 RSR nas 1000 milhas de Sebring, onde conquistou a pole position para o line-up feminino. Outros pilotos belgas incluem Alessio Picariello (Iron Lynx) e Ulysse de Pauw (AF Corse).

As 6 Horas de Spa-Francorchamps acontecerá entre os dias 27 a 29 de abril. 

Porsche 911 GT3 R vencedor da DTM vai para o museu

Quando Thomas Preining cruzou a linha de chegada em Norisring, no dia 02 de julho de 2022, ela conquistou mais do que a vitória no DTM. Aquele foi o primeiro da Porsche na série alemã. Nas últimas semanas, uma equipe liderada pelo embaixador da marca Timo Bernhard e o departamento Porsche Heritage and Museum consertaram o 911 GT3 R da geração 991 e o restauraram à sua condição original no dia da vitória de 2022.

Além disso, após a restauração, o Porsche Museum agora inclui o carro vencedor na coleção da empresa. “Um carro de corrida é a exibição ideal para exibirmos o DNA característico da Porsche”, diz Achim Stejskal, chefe do Porsche Heritage and Museum. “É por isso que sempre procuramos os carros que alcançaram grandes marcos na história do automobilismo. Não demoramos muito para conhecer o time de Timo Bernhard e seu pedaço da história de Zuffenhausen. Estamos adicionando uma importante testemunha contemporânea à coleção.”

Primeiramente, Bernhard, vencedor de Le Mans, chefe de equipe e embaixador da marca Porsche, a inclusão do carro na coleção do museu é um momento emocionante, até porque ele conhece muito bem este carro de corrida e investiu nele de corpo e alma. 

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“No ano passado, fiz testes na configuração do DTM para inspirar minha equipe”, diz o piloto de 42 anos. “O Porsche Museum é um lugar muito especial para mim e toca e fascina muitas pessoas. Lá eles podem vivenciar a história da Porsche de perto.” A Porsche venceu no Norisring na primeira temporada do fabricante de carros esportivos de Stuttgart no DTM. “Ganhar assim é algo que não pode ser expresso em palavras”, lembra Bernhard.

Seu KÜS Team Bernhard é uma operação familiar por completo, com sua irmã, mãe e pai trabalhando ao seu lado. O ex-piloto descreve a sensação de ser chefe de equipe: “Como piloto, você pode fazer muito sozinho, por exemplo, com treinamento de resistência e força. Como chefe de equipe, você deve inspirar e convencer a todos se quiser fazer a mudança acontecer. Você pode encorajar, mas durante a corrida você não pode mudar nada se tomar a decisão errada.” 

A corrida em Norisring. (Foto:: Porsche)

Nesse ínterim, sua pulsação acelera quando ele se lembra dos muitos dias em que dirigiu no limite e fez história no automobilismo em várias ocasiões. No entanto, meses depois, a primeira vitória no DTM ainda traz um sorriso ao rosto.

“Aquele sábado em Norisring foi um dia histórico para nós em um cenário maravilhoso. No entanto, o significado só ficou claro para mim no dia seguinte, quando as lendas Walter Röhrl, Hans-Joachim Stuck e o comentarista Rainer Braun se reuniram em nosso camarote”, lembra o ambicioso homem de Saarpfalz – que desde criança não gostava de perder. 

Seguiram-se as corridas em Nürburgring, Spa-Francorchamps, e mais uma vitória em Spielberg, na Áustria, bem como a final em Hockenheimring, onde a equipa começou como candidata ao título. 

Entretanto, um acidente acabou com o sonho de vencer o campeonato e destruiu grandes partes da carroceria do carro, bem como a final em Hockenheimring, onde a equipe começou como candidata ao título. Apesar disso, um acidente acabou com o sonho de vencer o campeonato e destruiu grandes partes da carroceria do carro. 

Bem como a final em Hockenheimring, onde a equipe começou como candidata ao título. Um acidente acabou com o sonho de vencer o campeonato e destruiu grandes partes da carroceria do 911.

O processo de restauração do Porsche 911 GT3 R

O carro na oficina da Porsche. (Foto: Porsche)

A princípio, isso não foi problema para os especialistas na histórica oficina de automobilismo do Porsche Heritage and Museum. “Nossa exigência para a restauração do carro era manter o máximo possível de peças do material original”, diz Armin Burger, coordenador do Historical Motorsport. Por razões de segurança, 

No entanto, várias peças novas tiveram que ser usadas. “A restauração foi um projeto conjunto para garantir que nosso carro ocupasse seu lugar na história”, diz Bernhard. “Não é rotina reconstruir um carro em colaboração direta com a equipe de corrida”, acrescenta Burger. Sempre que possível, os envolvidos usaram as peças originais da temporada anterior do DTM para tornar o 911 GT3 R novamente utilizável. Por exemplo, eles pegaram o teto do carro acidentado e o integraram ao novo chassi. 

“Era importante para nós manter a folha e o selo de aceitação original da corrida final da temporada de 2022 em Hockenheimring como um pedaço da história”, explica Burger. Assim, o projeto de restauração começou com os interiores dos dois corpos brutos que estavam lado a lado. O chicote elétrico, unidades de controle, sistema de extinção de incêndio e pedais foram retirados do carro acidentado e instalados no novo chassi, junto com o painel. Depois vieram o sistema de ar condicionado, o chassi e as partes da carroceria, as linhas de combustível do carro e outras tubulações. 

Os detalhes

O carro pronto. (Foto: Porsche)

Para finalizar, os especialistas montaram o motor e a caixa de câmbio do carro de corrida. unidades de controle, sistema de extinção de incêndio e pedais foram retirados do carro acidentado e instalados no novo chassi, junto com o painel. 

Contudo, depois vieram o sistema de ar condicionado, o chassi e as partes da carroceria, as linhas de combustível do carro e outras tubulações. Para finalizar, os especialistas montaram o motor e a caixa de câmbio do carro de corrida. unidades de controle, sistema de extinção de incêndio e pedais foram retirados do carro acidentado e instalados no novo chassi, junto com o painel. Além disso, vieram o sistema de ar condicionado, o chassi e as partes da carroceria, as linhas de combustível do carro e outras tubulações. Para finalizar, os especialistas montaram o motor e a caixa de câmbio do carro de corrida.

Os testes do Porsche

Thomas Laudenbach, vice-presidente da Porsche Motorsport (à esquerda) e o piloto Timo Bernhard. (Foto: Porsche)

Para as primeiras voltas, o comissionamento após a restauração, a ignição foi ligada pela primeira vez e a bomba de combustível foi acionada. “Ao ligar o motor, toda a equipe ficou arrepiada”, diz Bernhard, que teve a oportunidade de fazer a primeira volta após a restauração na pista de testes do Centro de Desenvolvimento em Weissach.

 “A viagem foi realmente ótima. A minha confiança no 911 GT3 R esteve presente desde o primeiro momento. Tenho orgulho de ter pilotado o carro no mesmo lugar onde foi desenvolvido há cinco anos”, conclui o chefe da equipe.

Pedro Queirolo e David Muffato vencem pelo Império Endurance Brasil em São Paulo

O Velocitta recebeu neste sábado, 25, a primeira etapa da temporada 2023 do Império Endurance Brasil. A prova teve três horas de duração e a primeira vitória do ano foi conquistada pela dupla Pedro Queirolo e Davi Muffato, que a bordo de um protótipo de AJR preparado pela JLM Racing conquistou o topo do pódio tanto na P1 quanto na Geral.

“Foi uma disputa emocionante até o final. Na reta final da prova tivemos um problema na sonda lâmbida que começou a fazer o carro perder desempenho. E para piorar tudo, um safety car ainda fez com que a vantagem que construímos ao longo da corrida desaparece a poucas voltas do final da corrida. Quando relargou, tive que me concentrar, sabia que não poderia errar nada ou isso nus custaria a vitória. E felizmente deu tudo certo. Começar vencendo é algo que nos enche de confiança para o restante da temporada”, disse Muffato.

Além disso, completaram o pódio da etapa de abertura a dupla da Ligier Guilherme Bottura e Gaetano Di Mauro na segunda posição. Com Gustavo Martins e Sarin Carlesso ficaram em terceiro, enquanto Pietro Rimbano, Ricardo Rodrigues e Leandro Romera cruzaram a linha na quarta colocação. 

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Entretanto, o quinto colocado do pódio da geral foram os vencedores da GT3, Guilherme Figueiroa e Julio Campos. Vencedores da última etapa do ano passado em Interlagos, a dupla da Mercedes mostrou que vem forte para brigar pelo título de 2023. “Tenho que agradecer à equipe RC, que nos entregou um carro fantástico, e parabenizar o Guilherme [Figueiroa] que tem conseguido se superar a cada prova, evoluindo a cada treino. Estamos vivendo um momento fantástico e vamos buscar manter este ritmo até o final para brigar pelo título”, afirmou Campos.

Outros pódios do Império Endurance Brasil 

O pódio dos carros de Gran Turismo teve ainda Cacá Bueno e Ricardo Baptista na segunda posição. Além de Xandinho Negrão e Marcos Gomes em terceiro, Marcel Visconde, Marçal Muller e Ricardo Maurício em quarto e Max Wilson, Maurízio Billi e Marco Billi em quinto. 

A Mercedes foi vencedora também na GT4, com Marco Pisani e Renan Guerra. Assim, levando a melhor sobre as Porsches de Jaques Quartiero e Danilo Dirani, que cruzou a linha em segundo. Por fim, Luiz Landi, Tom Filho e Cadu Passeti. O Mustang de Flávio Abrunhoza e André Moraes Jr ficou na quarta colocação. A BMW de Lucas Foresti e Paulo Sousa completou o pódio.

A próxima etapa acontecerá no dia 06 de maio, em Goiânia.

 

TDS Racing confirma pilotos para as 24 Horas de Le Mans

As equipes Tower Motorsports e TDS Racing estarão competindo juntas nas 24 Horas de Le Mans 2023. Com um Oreca 07 #13 na classe LMP2, os pilotos já estão confirmados: Ricky Taylor, Rene Rast e John Farano

Nesse sentido, o Oreca será executado sob a bandeira Tower Motorsports by TDS Racing, apresentando uma pintura preta, branca, vermelha e azul que apresenta a marca de ambos os eventos da Tower, bem como os logotipos da Vaillante que eram visíveis no LMP2 da equipe francesa. em 2022.

Além disso, Farano garantiu um convite para a prova ao vencer o prêmio Jim Trueman no IMSA WeatherTech SportsCar Championship no ano passado. Assim, o piloto canadense retornará a Le Mans pela primeira vez desde 2019, quando se juntou a Arjun Maini e Norman Nato a bordo de um Oreca da RLR MSport.

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“Competir nas famosas 24 Horas de Le Mans, e em particular na edição deste ano sendo o 100º aniversário do evento, é uma honra distinta e um sonho do qual poucos pilotos em todo o mundo terão o privilégio de fazer parte,” disse Farano.

“Esta é uma corrida que todo piloto do mundo quer vencer, e acredito sinceramente que a Tower Motorsports e a TDS Racing têm os recursos para atingir esse objetivo”.

“Temos duas equipas altamente qualificadas a juntar forças. O que resultará num dos carros mais bem preparados, apoiado por uma equipa dedicada e trabalhadora que estará pronta para competir ao mais alto nível”.

“Estou absolutamente emocionado por ter a companhia de Ricky Taylor e René Rast. Que não só irão adicionar à nossa equipe de liderança, mas também são dois pilotos de classe mundial que me sinto muito feliz por ter como co-pilotos”.

TDS Racing satisfeita com trio de pilotos

“Estamos muito felizes em apoiar John Farano e sua equipe no centenário das 24 Horas de Le Mans”, acrescentou o co-proprietário da TDS, Xavier Combet.

“A TDS Racing estará participando deste evento mítico pelo décimo segundo ano consecutivo”. 

Por fim, a experiência será um fator determinante para se dar bem na prova. “Nosso objetivo é usar nosso conhecimento prévio das 24 Horas de Le Mans. Para tentar vencer a muito competitiva classe LMP2 Pro Am com a Tower Motorsports. Não tenho dúvidas de que Ricky Taylor e René Rast também serão dois aliados muito bons para nos ajudar a atingir esse objetivo”, finalizou. 

 

Antonello Coletta sobre a Ferrari na IMSA: “Em 2023, apenas WEC. Em 2024, veremos”

A Ferrari estuda a sua participação na IMSA nos próximos anos. Antonello Coletta, diretor da equipe, disse durante entrevista a repórteres durante a estreia da Ferrari 499P em Sebring que o foco atual está na temporada inaugural do Campeonato Mundial de Endurance.

Afirmando a posição da Ferrari em se juntar a Acura, BMW, Cadillac e Porsche na classe GTP do WeatherTech Championship, ele disse que a ideia de expandir para a competição nos EUA provavelmente será levantada, mas não antes das 24 Horas de Le Mans em junho.

Assim, a Ferrari 499P e outros carros LMH podem competir na classe GTP, desde que seus construtores atendam aos critérios de elegibilidade do fabricante da IMSA . Até agora, todos os cinco LMHs correm exclusivamente na classe Hypercar do WEC.

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“Falando honestamente, a primeira corrida pela IMSA não é um argumento neste momento porque estamos totalmente concentrados no WEC”, disse Coletta.

“Claro, o IMSA é um campeonato importante. No futuro, provavelmente levaremos em consideração a ideia de correr no IMSA, mas no momento estamos totalmente concentrados no WEC.

“Provavelmente depois de Le Mans, vamos levar a ideia. Mas agora estamos concentrados nesse assunto [do WEC].”

O mercado automobilístico americano e a Ferrari

Coletta observou que os EUA são um mercado importante para os negócios de carros de passeio da Ferrari. Pouco mais de um quarto das vendas de carros novos da Ferrari no ano passado foram feitas na região das Américas.

“É normal que os EUA sejam o primeiro mercado da Ferrari”, afirmou Coletta. “As questões comerciais para nós são as mais importantes; nós vendemos os carros [de estrada].

“O mundial é o campeonato mais importante neste momento e preferimos ir passo a passo. Em 2023, apenas WEC. Em 2024, veremos. Vejo que antes da meia temporada é impossível fazer uma ponderação”.

Coletta não quis dizer como seria um futuro programa GTP da Ferrari, se seria operado pela equipe de fábrica da AF Corse ou por uma equipe privada. “Não sei”, disse Coletta. “Agora, a Risi Competizione está totalmente concentrada no programa GTD. Temos dois pilotos oficiais com eles.

“No ano passado eles venceram o campeonato de Endurance, e para nós é uma das referências mais importantes nos Estados Unidos. Mas repito, para o futuro [GTP] deve ser uma ideia, mas não sei primeiro se a Risi estará interessado em gerenciar o protótipo.

“E em segundo lugar, nosso programa, não sei se consideramos o IMSA. Não é um argumento para hoje.”

 

Império Endurance Brasil abre temporada 2023 com novidades

Vai começar a temporada 2023 do Império Endurance Brasil. Neste final de semana, o autódromo do Velocittá recebe os carros mais rápidos do país, para a primeira etapa de uma temporada que começa cheia de novidades tanto no formato de disputa quanto no grid. E, uma das principais mudanças envolve o campeão do ano passado, Vicente Orige, que terá um novo carro e um novo companheiro na equipe Motorcar Racing.

A princípio, Orige foi campeão da P1 e Geral em 2022 dividindo um AJR com Gustavo Kiryla. Já este ano, o piloto catarinense irá defender o título a bordo de um protótipo Sigma G5 e, terá ao seu lado o estreante Luiz Henrique Bonatti. “Andei cinco temporadas com um protótipo AJR e iniciamos, neste ano, um novo projeto. Vimos durante o ano passado e, sobretudo, na reta final do ano, um Sigma muito constante e rápido nas pistas. Iniciamos uma conversa durante as férias de verão e, graças a Deus, deu tudo certo”, afirmou Orige, que também falou sobre o novo parceiro.

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“Com a saída do Gustavo Kiryla, que foi correr na Europa, busquei uma nova formação e estou muito feliz de poder ter o Bonatti estreando no automobilismo ao meu lado e neste carro fantástico. Ele está começando no automobilismo, tem experiência no kart e, por isso, acredito que as primeiras provas serão de adaptação para a gente”, completou.

Contudo, na GT3, a hegemonia da Mercedes – vencedora nas últimas quatro temporadas e que contará com cinco modelos AMG GT3 no grid do Velocitta – será mais uma vez desafiada pela Porsche, pela McLaren e pela BMW. Átila Abreu e Léo Sanchez, que irão para a segunda temporada a bordo da M4, apostam na experiência com o carro para tentar quebrar o favoritismo dos rivais.



”Aprendemos muito sobre o carro na última temporada e, por isso, estamos confiantes de que este ano estaremos mais competitivos do que no ano passado. A BMW é um carro fantástico e toda a evolução que tivemos certamente será convertida em resultados melhores do que em 2022”, disse Sanchez.

Além disso, na classe GT4, o trio campeão do ano passado Renan Guerra, Marco Pisani e Leandro Ferrari se dissolveu. Os dois primeiros seguirão a bordo da Mercedes com a qual conquistaram o título. A Ferrari vai competir com a McLaren ao lado de Flávio Abrunhoza e André Moraes Jr. Todos seguem na equipe Autlog Racing. 



Mais novidades no Império Endurance Brasil

Porém, outra novidade é a chegada definitiva de Tom Filho à equipe Stuttgart Motorsport. O piloto que foi duas vezes vice-campeão da GT3 Light e terceiro colocado na P2 no ano passado vai disputar o campeonato de 2023. Ao lado de Luiz Landi, com a Porsche.

“Fiz duas corridas com este carro no final do ano passado e subimos ao pódio tanto em Santa Cruz do Sul, quanto em Interlagos, e o namoro virou casamento para este ano. Estou muito empolgado para este novo desafio”, disse.

O formato de disputa da abertura da temporada também será uma novidade. Ao invés das tradicionais quatro horas de duração, padrão nas duas últimas temporadas, a disputa no Velocitta terá três horas.

“A medida tem o objetivo de reduzir o desgaste dos carros e deixar a disputa ainda mais equilibrada. As brigas por posição serão ainda mais emocionantes e teremos emoção do início ao final da prova. Com menos carros sofrendo por causa da temperatura e quebras”, afirmou Henrique Assunção, presidente da Associação dos Pilotos de Endurance, entidade organizadora do campeonato.

Por fim, as atividades de pista no Velocitta começam na sexta-feira com os treinos livres e classificatórios. A prova que abre o campeonato está marcada para este sábado e conta com transmissão ao vivo e na íntegra do Bandsports. Além do canal oficial do Império Endurance Brasil no Youtube. A largada está marcada para às 10h.

 

Ford testa o Mustang GT3 em Sebring

O CEO da Ford, Jim Farley, divulgou na terça-feira, 21, o Mustang GT3 na pista de Sebring. A filmagem foi seguida de imagens do carro.

Alimentado por um motor Coyote V8 de 5,0 litros ajustado para M-Sport, o carro construído pela Multimatic juntou-se à Chevrolet para testar visando a temporada de 2024 em Sebring esta semana, ao lado do GR010 Hybrid da Toyota.

Peugeot culpa as ondulações de Sebring pelo fraco desempenho no WEC

A performance da equipe Peugeot durante as 1000 Milhas de Sebring realizada na última sexta-feira, 17, mostrou que o 9X8 precisará de muito desenvolvimento para alcançar seus adversários. 

Os problemas do 9×8 #94 nos momentos iniciais das 1000 Milhas, e do #93 na segunda hora, não foram surpresa para a equipe. Assim, em entrevista após a prova, o diretor técnico da Peugeot, Olivier Jansonnie, deu detalhes dos desafios do desenvolvimento do protótipo.  

Um dos problemas foi com o atuador. A peça que é um componente que será atualizada para a segunda etapa do WEC, em Portimão.  

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“Sabemos que temos esse problema, um ponto fraco do carro”, disse Jansonnie. “É algo em que trabalhamos, mas não conseguimos disponibilizar [a atualização] para esta corrida.

“Não parece muito bom, mas não foi uma grande surpresa porque é algo que sabíamos. Não diria que esperávamos ter o problema, especialmente não tão cedo na corrida.”

Jansonnie explicou que a falha no atuador não era o mesmo problema de transmissão que a Peugeot teve na rodada do Bahrein de 2022.  Além disso, o problema foi resolvido no carro #94 compartilhado por Loic Duval, Nico Muller e Gustavo Menezes A manutenção durou 21 minutos. 

Contudo, o carro dos pilotos Paul di Resta, Jean-Eric Vergne e Mikkel Jensen,  perdeu tempos nos boxes com um problema na ignição. Isso fez o carro para por 20 minutos. Como resultado, ele fechou a prova na 31º posição e nono na classe Hypercar. Além disso, o #94 não pontuou por ficar 3 horas nos boxes. 

 

Isotta Fraschini poderá competir nas 6 Horas de Monza

A Isotta Fraschini continua o desenvolvimento do Type 6 LMH Competizione, podendo estrear durante a etapa do Mundial de Endurance, na Itália. O carro possui um motor V6 biturbo de três litros, desenvolvido pela HWA e um sistema híbrido fornecido pela Williams Advanced Engineering.

Nesse sentido, ele está rodando em um dinamômetro de tração nas quatro rodas, na Itália, pela segunda vez. Ele também esteve no túnel de vento da Sauber na Suíça, para testes aerodinâmicos.

O chefe da Isotta Motorsport, Claudio Berro, disse ao site Autosport que o carro deve estar pronto para começar os testes de pista em conjunto com a equipe britânica Vector Sport em “uma ou duas semanas”.

“Precisamos que a funcionalidade esteja perfeita antes de rodar o carro pela primeira vez, seja em uma pista de corrida adequada ou em testes em linha reta”, disse Berro.

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“Estamos planejando um extenso programa de testes e, depois disso, iniciaremos o processo de homologação com a FIA. A meta ainda é Monza [quinta rodada do WEC, em 9 de julho], e acreditamos que isso seja realista”.

“Mas isso depende do desempenho correto do carro na pista e da FIA e do Automobile Club de l’Ouest aceitando nossa inscrição.”

O chefe da equipe Vector Sport, Gary Holland, cuja operação anunciou uma parceria com a Isotta no final de dezembro, acrescentou que “a maneira como as coisas estão indo até agora significa que tudo aponta para que estejamos em Monza, desde que consigamos a entrada da corrida”.

“Temos muitos locais reservados ou em espera, para que, no momento em que o carro estiver pronto para rodar, possamos testar na pista”, disse.

O desenvolvimento do Isotta Fraschini 

Holland explicou que o Type 6 permanecerá sob o desenvolvimento da Michelotto, ex-parceiro da Ferrari, para seus programas GT. 

“Esta é uma colaboração real: não é apenas Isotta e Michelotto nos entregando um carro”, explicou.

“Eles estão imersos no projeto, assim como nós, e o carro ficará baseado na Michelotto durante a fase de desenvolvimento, porque logisticamente isso faz sentido.”

Nesse sentido, Berro, salienta a intenção do da equipe participar de todas as rodadas restantes do WEC em 2023 assim que estrear, o que significaria também competir em Fuji e Bahrein em setembro e novembro, respectivamente, caso Isotta atingisse sua meta de competir em Monza.

Nenhum piloto foi revelado para o programa até agora, mas Berro sugeriu que um piloto de teste oficial poderia ser anunciado em breve. Espera-se que Ryan Cullen, piloto regular da Vector , esteja envolvido no programa LMH.

Holland revelou que as conversas estão em andamento “com muitos pilotos, alguns com experiência em LMP1”.

 

Pipo Derani: “Conseguimos capitalizar com os erros dos outros”

Pipo Derani, conquistou neste sábado, 18, mais um feito histórico em sua carreira e se tornou quatro vezes vencedor das 12 Horas de Sebring, uma das provas mais desafiadoras do endurance mundial.

A princípio, a vitória na 71ª edição da corrida teve ingredientes de grande emoção e que fazem das provas de endurance serem muitas vezes imprevisíveis, mesmo com tantas horas de duração.

Após conquistar a pole position e partir da ponta, Derani não teve vida fácil em seu primeiro stint. Após duas horas de prova, o brasileiro não conseguiu desviar seu carro a tempo, quando um piloto da classe LMP3 rodou a sua frente. Assim, com a frente danificada, o brasileiro precisou ir aos boxes e a equipe caiu para a última colocação na GTP, principal categoria da disputa.

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Além disso, como desistir nunca é uma opção numa prova de longa duração, Derani e os companheiros Alexander Sims e Jack Aitken contaram com todo o esforço e estratégia da equipe Action Express para levar o #31 Whelen Engineering Cadillac V-Series novamente à briga pelas primeiras colocações.

Surpresa para Pipo Derani

Além disso, a vitória só veio nos minutos finais, quando os três primeiros colocados se envolveram em um mesmo acidente e saíram da disputa, faltando 15 minutos para o encerramento da corrida, provocando a bandeira amarela. Quando a bandeira verde foi acionada, faltando 4min27s para o fim, o sul-coreano Aitken conseguiu segurar as investidas do BMW, que vinha em segundo, para cruzar a linha de chegada com a vantagem de 2s940.

Entretanto, com sua quarta vitória (2016, 2018, 2019 e 2023), Derani entra no seleto grupo de tetracampeões da corrida, que tem mais quatro pilotos nesta posição em sua história. Assim, o recordista é o dinamarquês Tom Kristensen, seis vezes vencedor das 12 Horas de Sebring.

“Estive do lado azarado algumas vezes desde a minha última vitória aqui. Fiquei tão perto tantas vezes, mas você precisa de sorte no automobilismo. O mais importante é que nós estávamos lá no final, com um carro que ainda estava competindo, principalmente depois do incidente que tivemos no início, mesmo sem termos culpa pelo ocorrido”, lembrou Derani.

“Conseguimos capitalizar com os erros dos outros. Gostaria de agradecer a todo o grupo. Chegamos aqui com um carro muito forte e fizemos a pole. Foi um final de semana incrível desde o primeiro treino livre até a corrida”, celebrou.

“É uma vitória especial para mim. A primeira desde que me tornei pai.  Contudo, minha filha está em casa, com três meses apenas. Além disso, é minha quarta vitória em Sebring, o que eu já esperava há alguns anos”, destacou.

“Também é a primeira vitória do Cadillac V-Series.R e o nosso novo carro LMDh. Muito trabalho tem sido feito desde o início deste projeto. Completar as corridas em Daytona e Sebring e agora com uma vitória, além da pole postiion, é fantástico por todos os esforços do grupo. Muito obrigado à Whelen Engineering, à Action Express e à Cadillac”, completou Derani, que além das conquistas em Sebring, também já venceu as 24 Horas de Daytona (2016) e foi campeão do IMSA em 2021.

A vitória deste sábado foi a 29ª da história da Action Express na categoria e a 12ª de Derani. Foi a 28ª conquista da Cadillac no IMSA com um protótipo, a terceira consecutiva nas 12 Horas de Sebring. Contando todas as classes, são 67 vitórias da montadora na categoria, desde 2004.

A próxima etapa do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, a terceira da temporada 2023, acontecerá no dia 15 de abril nas ruas de Long Beach, na Califórnia.

Por fim, com a vitória em Sebring e o quinto lugar em Daytona, Derani e os companheiros lideram a competição, com 670 pontos.

 

 

Augusto Farfus: “Mostramos aqui que o trabalho duro está valendo a pena”

O BMW M Hybrid V8 conquistou seu primeiro pódio nas 12 Horas de Sebring, disputadas neste sábado, 18, na Flórida.  O piloto Nick Yelloly, cruzou a linha de chegada segundo. Ao longo da corrida, ele dividiu as funções de piloto com Connor De Phillippi e Sheldon van der Linde. 

Porém, seus companheiros de equipe Philipp Eng, Augusto Farfus e Marco Wittmann, também lutaram por um resultado melhor com o # 24. No entanto, o trio teve que se aposentar devido a um problema técnico

 O #25 BMW M Hybrid V8 subiu consistentemente depois de largar do oitavo lugar no grid. Na segunda metade da corrida, De Phillippi, Yelloly e van der Linde se estabeleceram na frente do pelotão. Faltando uma hora e meia, uma troca não programada de freio tirou o carro da primeira volta. 

Assim, Yelloly lutou com sucesso para se recuperar depois, levando a bandeira quadriculada em segundo após caóticos minutos finais da corrida. Além disso, o #24 estava rodando entre os líderes. Pouco depois da metade da prova, o protótipo teve que ser levado para a garagem devido a um problema técnico.

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BMW na classe GTD e Augusto Farfus

Na classe GTD, a equipe Paul Miller Racing conquistou sua primeira vitória da temporada com o BMW M4 GT3 #1. Assim, Bryan Sellers, Madison Snow e Corey Lewis saíram vitoriosos após um forte desempenho na corrida.

O #96 Turner Motorsport BMW M4 GT3 terminou em segundo lugar. Porém, o carro irmão #95 também da Turner Motorsport, de  Chandler Hull, Bill Auberlen e John Edwards, terminou em sétimo na classe GTD-PRO.

“Claro que é muito decepcionante terminar a corrida depois de seis horas, mas temos que tirar os pontos positivos. Mostramos aqui que o trabalho duro está valendo a pena. O BMW M Team RLL e o BMW M Motorsport juntos conseguiram melhorar muito o carro depois de Daytona. E nós estávamos na caça. Talvez não tivéssemos vencido a corrida, mas rodamos na frente por um certo tempo. Isso mostra que reduzimos consideravelmente a diferença. Ainda há trabalho a fazer, ainda precisamos melhorar, mas acho que, mesmo que não tenhamos terminado a corrida, os pontos positivos são maiores que os negativos. Acima de tudo por causa do excelente segundo lugar do nosso carro irmão”, explicou o brasileiro Augusto Farfus.