A tentativa da Porsche de retornar as competições com protótipo no início dos anos 2000

Por definição, o DNA  é um tipo de ácido nucleico que possui destaque por armazenar a informação genética da grande maioria dos seres vivos. Essa molécula é formada por nucleotídeos e apresenta, geralmente, a forma de uma dupla-hélice.

Em resumo, é o local que guarda nossas características. podemos utilizar este conceito com a Porsche e o mundo do Endurance. Sendo uma marca de carros esportivos, nada melhor do que mostrar nas pistas o que seus carros podem fazer. 

E qual modalidade melhor destaca isso? Fórmula 1? Não! Mesmo que a Porsche já estivesse na categoria e a mídia viúva planta de tempos em tempos que ela é obrigada a viver na categoria que mais parece uma fila indiana, é no Endurance que o fabricante alemão se sente em casa e vence. 

De tempos em tempos a Porsche alinha uma equipe de fábrica na competição. Atualmente, além dos programas de clientes com o 911 GT3 R tanto no WEC quanto na IMSA, existe o protótipo 963 LMDh, que está nas duas séries. Mesmo com carros de fábrica, ele pode ser adquirido por equipes de clientes. 

Sua última era de domínio em Le Mans foi de 2015 a 2017 com o 919 Hybrid LMP1, que só não teve uma longevidade maior por conta do Diesel Gate. Aliás. Quando a Porsche inicia seu período de dominância, as coisas acabam mudando, ou melhor, as regras. 

O início dos anos 2000

O LMP2000 era o sucessor do 911 GT1. (Foto: Porsche)

Naqueles tempos, a última vitória da marca em Le Mans foi em 1998 com o 911 GT1 com os pilotos Laurent Aïello, Allan McNish e Stéphane Ortelli. Além da vitória geral, o 911 GT1 também obteve o segundo lugar. 

Para 1999, com a mudança de regras, e a introdução da classe LMP (Le Mans Prototype) e LMGTP (Le Mans Gran Turismo Prototype), a Porsche resolveu se recolher e esperar para ver como se comportariam seus adversários com as novas regras. Além de esperar, resolveu desenvolver um protótipo aberto, em segredo, digamos assim. 

A Mercedes-Benz não manteve a CLK-LM (variante da CLK-GTR que correu no FIA GT, em 1997), mas lançou um novo protótipo LMGTP denominado Mercedes CLR. A Nissan e Panoz anunciaram apenas protótipos para a classe LMP. A equipe BMW continuou disputando corridas com carros LMP, tendo modificado os seus protótipos V12 LM e renomeando-os para V12 LMR. 

Recém chegada, a equipe Audi anunciou o lançamento de dois protótipos: na classe LMGTP, foram denominados de Audi R8C e para classe LMP, Audi R8R. A vitória ficou com a BMW que dividiu o pódio com Toyota e Audi. 

Mais mudanças

Para o ano de 2000,  as coisas pareciam promissoras para o Automobile Club de l’Ouest (ACO), entidade que organiza as 24 Horas de Le Mans. Mas como sempre, a F1 estraga os planos do endurance. 

A maioria dos fabricantes nas categorias principais foram em direções diferentes. BMW e Toyota entraram na Fórmula 1. A Mercedes-Benz deixou a categoria após o acidente das CLR, retornando para o DTM. Além disso, a Nissan também saiu devido a dificuldades financeiras. 

Sobrou Audi e Panoz enquanto a recém-chegada Cadillac juntou-se à categoria. Com tantas idas e vindas, o terreno estava propício para o retorno da Porsche a nova classe LMP. 

O Porsche LMP2000

(Foto: Porsche)

Como a Audi, empresa irmã, optou pelo R8 aberto, a Porsche seguiu o mesmo caminho. Com o nome interno de Porsche 9R3, ele recebeu o nome não-oficial de Porsche LMP2000 e seu desenvolvimento iniciou em 1998.

Ele tinha um motor V10 de 3,5 litros, que a montadora usaria na Fórmula 1 em 1992 no lugar do V12 que estava no carro da Arrows. Contudo, à medida que o trabalho se desenvolvia no novo carro, sentia-se cada vez mais que o Flat Six estava acima do peso, com 230 kg, e com pouca potência. Esta mudança de um Flat-6 turboalimentado para um novo motor V10 naturalmente aspirado atrasou o projeto para garantir que não estaria pronto até o ano 2000.

Os engenheiros da Porsche então se voltaram para outro projeto secreto, um motor V10 de Fórmula 1 parado. O dez cilindros foi projetado para substituir um V12 destinado à equipe Moneytron Onyx F1, mas descobriu-se que estava na traseira do Arrows FA12 (e foi prontamente substituído por um motor mais leve e confiável não fabricado pela Porsche).

Motor de F1

(Foto: Porsche)

Assim que o projeto do motor V10 foi reiniciado, a unidade foi retrabalhada para aumentar sua capacidade para 5,5 litros e remover alguns dos componentes mais avançados que teria usado em um ambiente de F1, mas não adequado para uma aplicação de corrida de longa duração.  Mesmo com o carro pronto, problemas envolvendo o motor, que era demasiadamente pesado deram trabalho. Sem contar o superaquecimento.

O chassi permaneceu inalterado, exceto a geometria da suspensão dos pneus mais novos e os suportes do motor para acomodar o novo motor. Em maio de 1999, o projeto foi interrompido, mas o chassi foi concluído e passou por um teste privado de dois dias, conduzido por Allan McNish e Bob Wollek , que supostamente deram feedback positivo.

Mesmo que a coisa toda não tenha ido para frente, o motor do carro foi parar no carro-conceito Porsche Carrera GT. Além disso, vários profissionais envolvidos no projeto foram alocados no projeto do Porsche Cayenne. 

Por que o cancelamento do Porsche LMP2000?

Não é do feitio da Porsche cancelar projetos, ainda mais quando eles enfrentam problemas. A engenharia alemã é conhecida pela precisão e excelência. Mas, desta vez, as coisas não foram como todos gostariam. 

Não existe uma resposta oficial, o que nos leva para o maravilhoso campo das teorias. Porém, naqueles anos o grupo VW tinha como CEO Ferdinand Piëch. Ele não queria qualquer briga dentro de casa entre Porsche e Audi, que estava iniciando no endurance.  Entende-se também que a Porsche teve que realocar a experiência da equipe de automobilismo em Weissach para ajudar no novo projeto do SUV Cayenne. Uma decisão que ajudaria a financiar a produção do Carrera GT. Lembre-se: uma montadora investe no automobilismo quando existe dinheiro sobrando. É sabido que o Cayenne dobrou e muito as vendas da marca. Wendelin Wiedeking, presidente da Porsche entre os anos de 1993 a 2009, não estava interessado em projetos de motorsports. Assim, o LMP2000 ou 9R3 deu apenas duas voltas e foi direto para o museu da Porsche. 

O que veio depois?

O RS SPyder o “sucessor” do LMP2000. (Foto: Porsche)

Aliás, mesmo com seus programas de clientes com o 911, a Porsche só teria um novo protótipo em 2005 com o RS Spyder (9R6). O carro foi desenvolvido em parceria com a equipe Penske para a classe LMP2 do American Le Mans Series (ALMS). O carro travou batalhas épicas com o Audi R10, que estava na classe LMP1, vencendo as 12 Horas de Sebring de 2008, além de corridas menores. Por fim, o RS Spyder venceu também na classe LMP2 das 24 Horas de Le Mans do mesmo ano com os pilotos Jos Verstappen, Jeroen Bleekemolen e Peter van Merksteijn

(Foto: Porsche)

 

 

Iron Lynx define os pilotos para o WEC 2024

A equipe Iron Lynx confirmou nesta terça-feira, 30, a escalação de pilotos para o WEC 2024. Lembrando, com oito etapas, o Mundial começa em 2 de março com a nova corrida de 1.812 km do Qatar. A equipe terá dois carros Lamborghini Hurácan GT3 Evo 2 na categoria LMGT3.

Continuando no carro #85 das Iron Dames estará Sarah Bovy, cujas performances de qualificação renderam três Pole Positions em 2023. Entretanto, ela se junta a Michelle Gatting, que foi previamente anunciada como parte do trio.

Depois de um ano correndo na classe LMP2, Doriane Pin, piloto júnior da Mercedes-AMG, passará para a classe LMGT3 em 2024. Assim, a tão aguardada jovem de 20 anos, que subiu ao pódio na abertura da temporada do ano passado, correrá no FIA WEC juntamente com o seu programa F1 Academy.

Isso significa que Rahel Frey não terá vaga no WEC em 2024. A piloto suíço fez parte do esforço desde o início, incluindo as vitórias na classe no ELMS em 2022 e no WEC em 2023.

Os demais nomes da Iron Lynx para o WEC

Além disso, anunciado anteriormente para o carro #60 foi Claudio Schiavoni. Contudo, ele será acompanhado por Matteo Cressoni em sua quarta temporada no FIA WEC com a equipe. A dupla já correu junta em 2024 nas 24 Horas de Daytona.

Ao lado da dupla estará o piloto de fábrica da Lamborghini Squadra Corse, Franck Perera, em sua estreia no FIA WEC. Perera já conhece a equipe, tendo corrido nas 24 Horas de Daytona, 12 Horas de Sebring e Petit Le Mans no ano passado, bem como em Daytona este ano.

Aliás, Andrea Piccini, diretor e CEO da equipe Iron Lynx, disse: “É muito emocionante poder anunciar nossa formação completa para a categoria LMGT3 no FIA WEC em 2024. Tendo já trabalhado com Franck nos Estados Unidos, estou muito feliz por tê-lo se juntando à nossa equipe no cenário global”, disse. 

“O progresso de Doriane nos últimos anos tem sido excepcional e estou emocionado por tê-la correndo conosco este ano. Por fim, ela é um talento incrível e complementará enormemente os pontos fortes de Sarah e Michelle. Também é ótimo ter Sarah e Matteo continuando com a equipe depois de algumas atuações estelares ao longo de 2023”, finalizou. 

Aston Martin inicia testes com o Valkyrie para o WEC

A Aston Martin já trabalha no desenvolvimento do Hypercar Valkyrie AMR Pro, para a estreia em 2025 no WEC. 

Assim, o chefe de corridas de endurance da Aston Martin, Adam Carter, descreveu a corrida em Silverstone como um “teste inicial de sistemas” antes que o LMH definitivo iniciar seu teste no final do ano.

Ele explicou que há “algum trabalho fundamental de software que podemos fazer” com o AMR Pro. O teste ocorreu, afirmou Carter, em “um dia extremamente frio em Silverstone”. O piloto segundo o dirigente “ éum membro de confiança da família Aston Martin Racing”, disse em entrevista ao site Motorsport.com. 

Além disso, mais testes estão planejados com o AMR Pro antes que o LMH esteja em operação. 

“Serão testes muito intensivos porque a plataforma já existe, então podemos avançar e avançar com alguns objetivos muito focados”, disse ele. “Temos objetivos muito claros sobre o que trata esse teste”. 

Testes com o Aston Martin Valkyrie dentro do cronograma

Carro estará no WEC em 2025. (Foto: Divulgação)

Carter disse que o Valkyrie LMH 2025 anunciado em outubro passado permanece “dentro do programa”. O LMH entrará na pista dentro do prazo previsto no final do segundo trimestre deste ano, disse ele.

O AMR Pro parte do projeto Valkyrie LMH original, que foi lançado na véspera das 24 Horas de Le Mans de 2019. Desde então o projeto estava “parado”. 

O protótipo não será híbrido e terá o design desenvolvido pelo projetista Adrian Newey. Aliás, o carro original que deveria correr no WEC em 2021 foi construído de acordo com regras formuladas para permitir que os fabricantes entrassem na classe Hypercar com máquinas desenvolvidas para as ruas. 

Mesmo assim, o carro segue os regulamentos  o WEC. “O AMR Pro é essencialmente um protótipo de Le Mans que alguém pode comprar e usar como carro de corrida – é um carro de 1.000 cv e 1.000 kg com desempenho LMP1”, disse Carter no lançamento do programa 2025 LMH.

“Basear o LMH no AMR Pro oferece uma série de oportunidades e significa menos compromissos”, explicou ele.

O Valkyrie LMH 2025  não será híbrido, Ele se terá um motor V12 naturalmente aspirado desenvolvido pela Cosworth.

 

Isotta Fraschini consegue a homologação para competir no WEC

A Isotta Fraschini conseguiu a homologação do Tipo 6 LMH para competir no WEC. A homologação é válida por cinco anos, de acordo com os regulamentos do Mundial. 

Aliás, a confirmação veio por meio das redes sociais da Isotta Fraschini nesta sexta-feira, 26, após validações finais em Clermont-Ferrand.

Vale lembrar que o carro atende aos regulamentos da LMH e será pilotado por Jean-Karl Vernay e Alex Garcia, com o terceiro piloto ainda a ser confirmado. A Duqueine Team é a nova associada do  projeto, após o fim da parceria com a Vector Sport.

(Foto: Divulgação)

IMSA divulga BoP das classes GTD para as 24 Horas de Daytona

A IMSA divulgou nesta quarta-feira, 24, o BoP das classes GTP para as 24 Horas de Daytona. Dez dos 11 carros com especificações GT3 tiveram mudanças.

Assim, o Mercedes-AMG GT3 Evo, BMW M4 GT3 e Acura NSX GT3 Evo22 obtiveram os maiores ajustes. O Mercedes-AMG, que se classificou perto do final das tabelas de tempo tanto no GTD Pro quanto no GTD, recebeu uma redução de peso de 15 kg e um restritor de ar 1 mm maior, o que representa um aumento de aproximadamente 11 cavalos de potência.

BoP classe GTD

Além disso, os Mercedes rodarão com 1 grau de ângulo de asa traseira reduzido. Enquanto isso, o BMW GT3 terá um aumento de 12 cavalos de potência por meio de pressões de reforço ajustadas, com o Acura obtendo cerca de 9,5 cavalos de potência adicional.

O Porsche 911 GT3 R, que conquistou a pole GTD Pro com Seb Priaulx, e o Ford Mustang GT3, que se classificou perto do final do pelotão, estiveram entre os mais atingidos pelos ajustes.

O Porsche Type-992 terá um aumento de peso de 20 kg e uma mudança de -1 grau no ângulo mínimo da asa traseira, enquanto o Mustang GT3 receberá 15 kg de peso adicional.

Outros ajustes para Daytona

Além disso, houve aumento de peso também foram feitos para o Ferrari 296 GT3 (+10 kg), Lamborghini Huracan GT3 EVO2 (+5 kg). Com quebras de peso para o Aston Martin Vantage GT3 Evo e McLaren 720S GT3 Evo (ambos -10 kg).

Os ângulos das asas traseiras da Ferrari e do novo Chevrolet Corvette Z06 GT3.R foram aumentados em 1 grau. Além de ajustes na capacidade de combustível em oito dos carros, variando de 1 a 3 litros.

Por fim, o único carro que não receberá qualquer forma de alteração no BoP foi o Lexus RC F GT3. Ele obteve a pole na classe GTD nas mãos de Parker Thompson.

Alta procura faz Ford e Multimatic aumentarem produção do Mustang GT3

Mesmo não tendo corrido ainda, a Ford e a Multimatic anunciaram que aumentarão a fabricação do Mustang GT3, devido a grande procura pelo modelo. A notícia foi confirmada por Mark Rushbrook, chefe da Ford Performance. 

Três Mustangs estarão na pista neste final de semana, nas 24 Horas de Daytona. Dois carros de fábrica e um da Proton Competition. Além disso, Rushbrook confirmou que a Proton, que terá dois carros na classe LMGT3 do WEC, além da um no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, bem como o Fanatec GT World Challenge Europe, será as únicas duas equipes clientes que terão carros para programas de temporada completa este ano.

“Haverá muitas outras pessoas que receberão carros que irão correr com eles este ano, mas não esforços de temporada completa”, disse ele ao Sportscar365.

“Com a nossa data de homologação tardia, ficamos limitados no número de carros que podíamos construir porque não queremos arriscar e construir rápido demais e descobrir que temos um problema”. 

“Estamos limitados no número de carros construídos a tempo de suportar uma temporada completa de 2024”. 

“Além disso, estamos preparados para construir dois por mês. Continuaremos construindo de acordo com a demanda e acho que estaremos ocupados por algum tempo para atender a essa demanda”, disse. 

Ford em alta escala de produção

Ford terá dois carros de fábrica em Daytona. (Foto: Ford)

Aliás, o dirigente afirmou que o fato de aumentarem a velocidade da produção é um dos requisitos de produzir 20 carros nos primeiros dois anos de homologação, conforme regra da FIA. 

“Definitivamente cumpriremos isso, sem dúvida. O nível de interesse continua muito alto.”

Larry Holt, vice-presidente de operações de veículos especiais da Multimatic, explicou ao site Sportscar365 que a homologação do carro foi adiada de meados de junho para meados de outubro do ano passado devido a um problema “pequeno” que acabou sendo um “nada”. 

Assim, resultou em um ligeiro atraso na construção de chassis nas instalações de produção e corrida da Multimatic em Mooresville, NC.

Holt explicou que os chassis 4 e 5, que são os carros de corrida Ford Multimatic Motorsports da classe GTD Pro no Campeonato WeatherTech, começaram a ser construídos em outubro, com carros de clientes atualmente em construção antes das temporadas WEC e Fanatec GT Europe.

“O problema é que ninguém quer um carro depois da primeira corrida de uma série que começou”, disse Holt ao Sportscar365.

“Provavelmente teremos de 8 a 9 carros de clientes antes que isso aconteça e então espero ter que esperar. Mas estamos lá em 15-16 assumindo o compromisso de fazer isso porque temos pessoas suficientes dizendo que querem os carros.”

Holt disse que atualmente há entre 45 e 50 consultas “sérias” sobre o Mustang GT3.

“Não acho que corra risco de construir de 16 a 20 carros”, acrescentou. “Nosso plano de negócios é vender 30 [nos primeiros dois anos]. Ford e eu dissemos 30. Serão mais do que isso, talvez 40-45 carros, porque há muitas pessoas que os querem”, finalizou. 

 

D’Station Racing define escalação de pilotos para o WEC

A equipe cliente da Aston Martin D’Station Racing, divulgou nesta segunda-feira, 22, a escalação de pilotos para o WEC para a classe LMGT3. 

Sendo assim, a equipe optou por pilotos oficiais da Aston Martin, nesta nova fase do WEC. O três vezes Campeão do Mundo de Endurance, Marco Sørensen liderará a formação de pilotos e será acompanhado por uma nova dupla para a equipe nas corridas que não sejam Le Mans.

O piloto com classificação prata que se juntará à equipe é Erwan Bastard. O francês conquistou títulos de campeonato nas séries GT4 European e GT4 France nas últimas temporadas. Além de um pódio na classe GT3 Silver nas 24 Horas de Spa de 2023.

Clément Mateu, da França, será o piloto bronze da equipe em todas as corridas, exceto nas 24 Horas de Le Mans. Assim, seu recorde de corrida inclui terminar em segundo lugar na classe Pro-Am da Porsche Supercup de 2022 e ser campeão da classe GT3 Pro-Am nas 24 Horas de Spa de 2020.

Aliás, Mateu traz o apoio de sua empresa familiar HEXIS para o programa e o Aston Martin de especificação 2024 da equipe da HEXIS BODYFENCE, fornecedor premium de vinil para embalagem de carros e filme de proteção de pintura.

Os detalhes da equipe para o WEC

Satoshi Hoshino voltará à equipe com a qual correu desde o início da D’Station no WEC como piloto bronze da 92ª edição das 24 Horas de Le Mans.

“Com a Aston Martin Racing, conseguimos montar uma formação de pilotos maravilhosa. Estou muito feliz por ter um piloto altamente confiável como Marco. Um piloto rápido e inteligente como Erwan, um piloto experiente como Clément, e nosso proprietário de equipe, Hoshino San, para as 24 Horas de Le Mans”. 

“Estou ansioso pelo Prólogo no próximo mês e pela abertura da série no Qatar. Obrigado pelo seu apoio contínuo à D’station Racing”, disse Tomonobu Fuji, Diretor Geral.

“Depois de um ano longe do WEC, estou muito animado por voltar ao campeonato. Já o ganhámos 3 vezes, por isso não é segredo que gosto deste campeonato. Será uma temporada interessante com o novo Aston Martin e muito a aprender. Mas tenho a certeza que nos daremos bem com os meus novos companheiros de equipa Clément e Erwan. Estou ansioso para trabalhar com eles”, comemora Marco Sørensen.

Honda poderá dar preferência no desenvolvimento de motor para Fórmula 1 do que ao WEC

A Honda USA estaria ajudando a matriz japonesa no desenvolvimento de motores para a F1, em detrimento aos planos de competir no WEC. A informação foi dada por Koji Watanabe, presidente da HRC, ao site Motorsports.com. 

De acordo com a matéria, existe uma “questão de prioridades” para a HRC, com um programa WEC apenas a ser considerado quando as coisas “se acalmarem” na frente de negócios da F1.

Aliás, na temporada de 2026 verá a Honda se unir à Aston Martin como parte da introdução de novos regulamentos de trem de força.

Além disso, quando questionado pela site Sportscar365 se os comentários de Watanabe correspondem ao ponto de vista da HRC US, o presidente da empresa, David Salters, disse: “Ele parece muito inteligente, não é?”

“Estamos na Fórmula 1 agora, então temos que ter certeza de que estamos cuidando disso. Veremos”. 

Os comentários ocorrem em meio à recente transição da Honda Performance Development, com sede na Califórnia, para a HRC dos EUA, como parte de um relacionamento fortalecido com a matriz no Japão. 

“Montamos esta organização, o que faz sentido”, explicou Salters. “É um grande passo. “Nossa primeira responsabilidade é a América do Norte, para a Honda e Acura americanas.

“Mas então abre mais possibilidades. Alguns de nossos homens e mulheres muito talentosos podem ajudar em algumas coisas da F1, conforme necessário. Estamos fazendo algumas coisas agora”.

“Poderia haver mais alguns. Veremos. Essa é outra oportunidade. Se o WEC for abordado, teremos o poder de cuidar disso também, o que significa que podemos fazer coisas globais”. 

“Conforme constantemente perguntado e discutido, essas são decisões de alto nível dentro do Japão porque é uma coisa global”. 

“Podemos fazer bem e isso faz sentido? Continuamos fazendo essas perguntas e continuaremos revisando-as”, explicou. 

Honda sem data para o WEC por enquanto

Salters recusou descartar um programa WEC com o carro em 2025, afirmando que “todas as coisas são avaliadas constantemente”.

“Vamos avaliar”, disse ele. “No momento em que fizer sentido para nós, descobriremos. Estamos constantemente avaliando isso. Todos nós sabemos que prever o futuro é muito difícil. Vamos ver onde chegamos”. 

“A responsabilidade número 1, porém, é fazer um bom trabalho aqui para a Acura. É com isso que estou mais preocupado agora”. Por fim, ele afirma, “Então analisaremos tudo isso e veremos onde chegamos, o que faz sentido para a Honda, o que faz sentido para a Acura.”

 

Peugeot altera os pilotos para o WEC

A Peugeot anunciou nesta sexta-feira, 19, mudanças nos seus trios de pilotos para o WEC.. Assim, Nico Mueller e Paul di Resta trocam  de lugar na escalação da marca francesa.

Mueller fez parte da equipe do #94 da Peugeot na temporada de 2023 ao lado de Loic Duval e Gustavo Menezes, que saiu em favor de Stoffel Vandoorne nesta temporada .

No entanto, Mueller foi agora transferido para se juntar a Mikkel Jensen e Jean-Eric Vergne no Peugeot 9X8 #93.

Enquanto isso, Di Resta seguiu na direção oposta e se juntará a Duval e Vandoorne no #94. Além disso, Malthe Jakobsen, que foi adicionado à equipe da Peugeot como piloto júnior no ano passado, atuará como piloto reserva do fabricante.

Mudanças necessárias na Peugeot

O diretor técnico da Peugeot, Oliver Jansonnie, explicou a mudança dizendo: “O padrão no FIA WEC é tal que não podemos nos dar ao luxo de negligenciar nenhum aspecto e por isso trabalhamos durante o período de férias para tentar melhorar em todos os lugares que podemos”. 

“A composição das equipes é uma peça importante do jogo e, tendo estudado os dados da corrida e dos testes. Ficámos convencidos de que poderíamos afinar as escalações.

“Temos a sorte de ter seis pilotos altamente talentosos, por isso decidimos optimizar cada carro agrupando os pilotos em termos das suas preferências de afinação, com o objetivo de proporcionar um melhor desempenho”, explicou. 

Espera-se que a Peugeot revele um 9X8  revisado para a próxima temporada, com uma asa traseira. O carro apareceu em testes no circuito de Paul Ricard com uma configuração aerodinâmica mais convencional. 

Doriane Pin competirá pela Iron Dames nas 24 Horas de Daytona

A piloto Doriane Pin completará a formação do Lamborghini Huracan GT3 EVO2 da Iron Dames para as 24 Horas de Daytona no próximo final de semana. 

Aliás, a recém-nomeada piloto do programa júnior da Mercedes-AMG nas categorias de monopostos se juntará às já confirmadas Sarah Bovy, Michelle Gatting e Rahel Frey no corro #83 para a abertura da temporada do IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

Além disso, Pin, que disputou uma temporada do Campeonato Mundial de Endurance na categoria LMP2 com Prema. Também fez parte da equipe feminina em três das quatro corridas da Michelin Endurance Cup no ano passado.

Ela não estará no carro durante os testes oficiais para as 24 Horas de Daytona neste fim de semana. Devido a seus compromissos anteriores no Campeonato de Fórmula 4 dos Emirados Árabes Unidos.

Doriane já competiu pela equipre Prema no WEC. (Foto: Prema)

Proton Competition define pilotos para o programa com Ford Mustang no WEC

A Proton Competition definiu nesta quarta-feira, 17, a escalação de pilotos para o programa com o Ford Mustang GT3 no WEC. Sendo assim, Ben Barker e Dennis Olsen liderarão os carros #77 e #88, respectivamente.

Ccom Barker acompanhado por Ryan Hardwick e Zach Robichon e Giorgio Roda e Mikkel O. Pedersen completando a programação no segundo Mustang GT3. Além disso, isso marca uma ligeira mudança na escalação em relação à lista inicial de inscritos do WEC, que teve Hardwick estava no carro #88. 

Tanto Hardwick quanto Robichon obtiveram sucesso com a Proton, tendo conquistado o título GTE da European Le Mans Series do ano passado.

“Estamos entrando nesta nova era com pilotos fortes que fazem parte da família Proton há muito tempo e que conhecem muito bem a nossa equipe”, disse o chefe da equipe, Christian Ried.

“Eles têm uma vasta experiência em várias séries de corridas e vão ajudar-nos a ter sucesso neste campeonato com o nosso novo parceiro Ford.”

A equipe alemã está ajudando a dar ao carro GT3 construído pela Multimatic sua estreia nas 24 Horas de Daytona no próximo fim de semana, com Hardwick e Olsen acompanhados pelos pilotos do IMSA WeatherTech SportsCar Championship da temporada completa, Giammarco Levorato e Corey Lewis.

Proton Competition define pilotos para o programa com Ford Mustang no WEC

A Proton Competition definiu nesta quarta-feira, 17, a escalação de pilotos para o programa com o Ford Mustang GT3 no WEC. Sendo assim, Ben Barker e Dennis Olsen liderarão os carros #77 e #88, respectivamente.

Ccom Barker acompanhado por Ryan Hardwick e Zach Robichon e Giorgio Roda e Mikkel O. Pedersen completando a programação no segundo Mustang GT3. Além disso, isso marca uma ligeira mudança na escalação em relação à lista inicial de inscritos do WEC, que teve Hardwick estava no carro #88. 

Tanto Hardwick quanto Robichon obtiveram sucesso com a Proton, tendo conquistado o título GTE da European Le Mans Series do ano passado.

“Estamos entrando nesta nova era com pilotos fortes que fazem parte da família Proton há muito tempo e que conhecem muito bem a nossa equipe”, disse o chefe da equipe, Christian Ried.

“Eles têm uma vasta experiência em várias séries de corridas e vão ajudar-nos a ter sucesso neste campeonato com o nosso novo parceiro Ford.”

A equipe alemã está ajudando a dar ao carro GT3 construído pela Multimatic sua estreia nas 24 Horas de Daytona no próximo fim de semana, com Hardwick e Olsen acompanhados pelos pilotos do IMSA WeatherTech SportsCar Championship da temporada completa, Giammarco Levorato e Corey Lewis.