Por problemas alfandegários, Ritomo Miyata substituirá Daniel Serra nas 6 Horas de Fuji

O piloto Daniel Serra não competirá nas 6 Horas de Fuji no próximo final de semana, no Japão. O brasileiro estaria no volante da Ferrari #57 da equipe Kessel Racing. 

De acordo com informações de Takeshi Kimura, dono da equipe CarGuy Racing, que patrocina o #57, o brasileiro será substituído por Ritomo Miyata, que estreia no Mundial de Endurance. Segundo o site DailySportscar, Daniel Serra teve problemas na hora de entrar no paí asiático. 

Além disso, Kimura procurou um substituto que estivesse familiarizado com o circuito de Fuji, optando por Miyata. O dono da equipe o classifica como“o piloto mais rápido do Japão”.

Leia também:

Contudo, Miyata dirige pela Toyota Gazoo Racing e TOM’s na classe Autobacs no Super GT500, onde está atualmente em segundo lugar na classificação ao lado do co-piloto Sho Tsuboi com uma vitória no Fuji GT 450km deste ano durante o feriado da Golden Week.

Aliás, ele também está pilotando pela Toyota e pele equipe TOM’s no Super Formula Championship. Onde lidera o campeonato sobre o atual piloto da AlphaTauri F1, Liam Lawson, e o bicampeão Tomoki Nojiri, com apenas duas corridas restantes.

Mais detalhes sobre a carreira de Ritomo Miyata

O jovem de 24 anos foi selecionado para o Toyota Gazoo Racing WEC Challenge em 30 de maio e começou a trabalhar ao lado da equipe WEC da Toyota Gazoo Racing nas 24 Horas de Le Mans deste ano. Com o objetivo de promovê-lo a classe  Hypercars no futuro.

Por fim, Ritomo Miyata venceu campeonatos japoneses FIA F4 consecutivos em 2016 e 2017, venceu o campeonato Super Formula Lights (anteriormente All-Japan F3) em 2020 e foi vencedor de corridas em Classe GT300 do SUPER GT. Em outras palavras, ele também fez aparições na Copa Mundial de Carros de Turismo da FIA e também pilotou na Série Super Taikyu.

Mission H24: Protótipos movidos a hidrogênio presentes nas 6 Horas de Fuji

Como forma de divulgação do hidrogênio no automobilismo, o ACO estará expondo durante as 6 Horas de Fuji, próxima etapa do Mundial de Endurance, o protótipo do programa Mission H24 LMPH2G fabricado pela Adess AG. 

Além do protótipo que participou de algumas provas da ELMS e Le Mans Cup, estará exposto o Toyota GR H2 Racing Concept, modelo do fabricante japonês que poderá participar de provas de endurance no futuro. 

Além disso, os organizadores do evento realizarão atividades e jogos ao lado da exposição, concebidos para entreter os espectadores de todas as idades e, ao mesmo tempo, educá-los sobre o papel desempenhado pelo hidrogênio na mobilidade com zero carbono.

O que é o programa Mission H24?

A princípio, o MissionH24, nasceu em 2018 em colaboração entre a ACO e a GreenGT, para promover o hidrogênio em competições. Assim, a Toyota revelou em junho no Sarthe,  pela voz do seu presidente, Akio Toyoda, o Toyota GR H2 Racing Concept. Destinado a integrar a futura categoria Hidrogénio das 24 Horas de Le Mans. A fabricante japonesa expõe este veículo, pela primeira vez, no Japão, durante as 6 Horas de Fuji, ao lado do protótipo MissionH24.

Reunidos no mesmo espaço, os dois protótipos ilustram a estratégia do Hidrogênio do Endurance. Já que um é equipado com célula de combustível e o outro conta com motor de combustão interna a hidrogênio.

A H24Racing, entidade automobilística da MissionH24, completou um programa em 2022: em quatro corridas (Ímola, Le Mans e Portimão). O H24 passou nos testes, validando múltiplos pontos de desenvolvimento em termos de reabastecimento, segurança, fiabilidade do trem de força.

Atualmente, uma nova fase de desenvolvimento dedicada ao desempenho está mobilizando os recursos do H24Racing. 

Ferrari chega ao Japão no encalço da Toyota pelo título do Mundial de Endurance

O Mundial de Endurance chega ao Japão para a penúltima etapa da temporada de 2023, com um saudável embate entre Ferrari e Toyota. O fabricante japonês lidera atualmente a classificação geral com 152 pontos, 26 pontos à frente da rival mais próxima, a Ferrari.

No entanto, com um total de 65 pontos ainda disponíveis (25 para Fuji e 38 para Bahrein, mais um ponto extra pela pole position em cada corrida), ainda há amplas oportunidades para a Ferrari alcançar os atuais campeões.

Inicialmente, 36 enfrentarão o circuito de Fuji International Speedway, com os seus 4.563 quilômetros, o mais curto do calendário do WEC e localizado a 100 km a oeste de Tóquio. Fuji é famosa por sua reta de largada/chegada de 1,5 km, onde os Hypercars atingem velocidades na região de 320 km/h e quase 41% da volta é percorrida com 100% de aceleração. Durante cada volta, os pilotos do Hypercar mudarão de marcha 36 vezes.

Lista de inscritos 

A Toyota tem um excelente histórico em seu circuito doméstico, com a equipe vencendo as cinco edições anteriores. Na verdade, a Toyota só foi derrotada em Fuji uma vez na atual era do WEC desde 2012, quando a Porsche triunfou em 2015. No entanto, a Ferrari mostrou um ritmo incrível nesta temporada, incluindo uma vitória em Le Mans e há forte concorrência de Cadillac, Porsche e Peugeot, o que significa que outra vitória em casa para a Toyota não será tarefa fácil.

Os detalhes das 6 Horas de Fuji 

Um total de 12 Hypercars se enfrentarão em Fuji – um a menos que na rodada anterior em Monza, com a Glickenhaus Racing optando por pular a etapa japonesa. Assim, naturalmente, os fãs da casa estarão lá para apoiar a Toyota Gazoo Racing, que tem dois pilotos locais em suas fileiras – Kamui Kobayashi no Toyota GR010 Hybrid #7 e Ryō Hirakawa no carro #8. Na verdade, o Fuji Speedway é mais do que uma corrida em casa para a equipe – o motor híbrido do GR010 HYBRID foi concebido, desenvolvido e construído a poucos quilômetros da pista.

Entre os pilotos, é a tripulação do Toyota #8 (Sébastien Buemi, Brendon Hartley, Ryō Hirakawa) que lidera o campeonato de pilotos com uma vantagem de 23 pontos. No entanto, todos os olhos estarão voltados para a batalha acirrada pelo segundo lugar, que vê a tripulação do #7 da Toyota (Jose Maria Lopez, Mike Conway e Kamui Kobayashi) empatada em pontos iguais ao lado do trio vencedor #51 da Ferrari e Le Mans, James Calado, Alessandro Pier Guidi e Antonio Giovinazzi.

A briga pelos pontos em Fuji

Depois de uma estreia bem-sucedida em Monza em julho, o Porsche #99 da Proton Competition elevará para quatro o número total de Porsche 963 competindo no Japão, ao se juntar aos dois carros Porsche Penske Motorsport de fábrica (#5 e #6). ), bem como a Hertz Team JOTA.

Atrás da Toyota e da Ferrari, a Cadillac confirmou sua posição como a terceira força na classe. Um grande trunfo do V-Series.R, a sua fiabilidade fez com que a marca conquistasse dois pódios no WEC já nesta temporada. Será a primeira participação do carro no Japão.

Após o primeiro pódio do WEC em Monza, em julho, a Peugeot  retornará a Fuji com dois de Peugeot 9X8. Vandoorne, piloto reserva, substituirá Nico Mueller, que não poderá correr na etapa japonesa do WEC devido a uma lesão.

Além disso, Vandoorne estará ao volante do 9X8 ao lado de Loic Duval e Gustavo Menezes. A equipe está em quinto lugar na classificação, 16 pontos atrás da Porsche que ocupa a quarta colocação.

Completando a lista de inscritos na classe Hypercar estará a Floyd Vanwall Racing com Esteban Guerrieri, Tristan Vautier e João Paulo de Oliveira ao volante.

A briga na classe LMP2

Na classe LMp2, dez pontos dividiram os dois primeiros colocados na LMP2 indo para Fuji, com a Equipe WRT liderando a Inter Europol Competition em segundo lugar. A United Autosports está em terceiro, 28 pontos atrás do líder da categoria WRT.

Aliás, Felipe Albuquerque retornará à equipe United Autosports após ter pulado a etapa anterior por conta de outros compromissos. Outra mudança de direção notável está no #63 da Prema Racing, com Andrea Caldarelli retornando ao Oreca 07 ao lado de Doriane Pin e Daniil Kvyat.

Enquanto isso, a Corvette Racing conquistou o título da classe GTE-Am em Monza, depois de acumular impressionantes 145 pontos faltando duas rodadas para o fim.

A batalha pelo segundo e terceiro lugares, no entanto, está muito mais acirrada. Com apenas sete pontos separando o segundo colocado Iron Dames, o terceiro colocado ORT by TF e a Dempsey-Proton Racing em quarto lugar. Depois de passar a rodada anterior, a equipe #98 da Northwest AMR, composta por Ian James, Daniel Mancinelli e Alex Riberas, fará um retorno. 

A equipe de bandeira japonesa D’Station Racing será a favorita dos torcedores da casa em Fuji. Com Satoshi Hoshino e Tomonobu Fujii pilotando o Aston Martin Vantage AMR ao lado de Casper Stevenson.

Por fim, mudanças de pilotos iincluem duas edições japonesas ao #21 da AF Corse, com Horoschi Koizumi e Kei Cozzolini ao lado de Simon Mann. Cozzolino estava pilotando pela Kessel Racing no início desta temporada. Mas Daniel Serra voltou à equipe para esta corrida – ao lado dos japoneses Takeshi Kimura e Scott Huffaker.lista WEC Fuji

Toyota poderá fornecer motores para a classe LMP2

A escolha para o novo motor da classe LMP2 que estará em 2024 nas 24 Horas de Le Mans, ELMS, Asian LMS e IMSA já está em curso. Assim, o atual propulsor Gibson GK 428 V8 ruma para a aposentadoria. 

De acordo com informações do portal Dailysportscar.com, o processo de escolha já começou e segundo a reportagem, um possível nome já ganha corpo, a Toyota. 

Nas pistas desde 2017, o motor Gibson já foi utilizado nos protótipos da Rebellion Racing e da Alpine na classe LMP1 do WEC, mostrando confiabilidade. Além disso, a Oreca está confirmada como fornecedora de motores para a classe LMP3, no lugar dos atuais V8 da Nissan.

Por fim, a Toyota, FIA ou ACO não confirmaram a escolha da Toyota como fornecedora de motores. A Toyota também forneceu suas unidades para a equipe Rebellion nas primeiras temporadas do WEC. 

Alpine segue no desenvolvimento do A424 para o WEC

A equipe Alpine divulgou nesta terça-feira, 01, que os primeiros testes com o Hypercar A424, ocorreram sem imprevistos. A equipe estará competindo com o protótipo na temporada 2024 do Mundial de Endurance

Inicialmente, as primeiras voltas do A424 ocorreram em 5 de julho. Nos bastidores, o V6 de 3,4 litros com turbocompressor de 675 cv do carro passou um tempo rodando em dinamômetros e a Alpine diz que está perto de finalizar sua configuração após um extenso trabalho com a Mecachrome.

Além disso, o motor agora também está acoplado a uma caixa de câmbio Xtrac, que chegou recentemente às oficinas da ORECA para ser integrada ao primeiro chassi do A424. Contudo, após sua chegada a Signes, a equipe se concentrou em finalizar a montagem, validar os sistemas elétrico, eletrônico e híbrido e os procedimentos operacionais do A424.

Leia também:

Assim, a equipe completou sessões de simulador para trabalhar em seu software do carro. Além de testes nos pneus antes de seu primeiro shakedown na pista. Porém, uma simulação inicial de seus processos de corrida com foco na configuração, dados, telemetria e comunicações do carro também foi realizada.

Os próximos passos da Alpine 

Aliás, o próximo grande passo para o carro são os dois primeiros shakedowns, que acontecerão este mês. Após as duas corridas planejadas, a equipe Signatech, com a ajuda da equipe de engenharia da Alpine Racing, levará o A424 para seu primeiro grande teste. Antes do final do ano, a Alpine está preparada para correr com o carro no Circuito Paul Ricard, Motorland Aragón, Jerez e Portimão.

Por fim, o fabricante trabalha na homologação final do carro à medida que 2024 se aproxima. Em colaboração com a FIA e a IMSA, segundo informações do site Dailysportcar.com. 

Toyota perde o quarto lugar em Monza após ultrapassar potência por volta

Monza – O Toyota #8 perdeu o quarto lugar conquistado neste domingo, 08, na etapa de Monza do Mundial de EnduranceAssim, o Hypercar pilotado por Brendon Hartley, Sebastien Buemi e Ryo Hirakawa, tem 50 segundos adicionados ao seu tempo final. Por ultrapassar sua potência máxima de 507 kW na 190ª volta da corrida de domingo.

De acordo com o relatório dos comissários, uma penalidade de cinco segundos mais 45 segundos adicionais foi adicionada ao tempo final de corrida do Toyota depois que ele cometeu duas irregularidades. Os 45 segundos extras se baseiam em uma regra do WEC de que todas as sanções stop-and-go não aplicadas antes do final da corrida receberão tempo adicionado.

Resultado dos comissários

Assim, a penalidade baixou provisoriamente o Toyota #8 para a sexta posição e promoveu o  Porsche 963 #5 de Frederic Makowiecki, Michael Christensen e Dane Cameron para o quarto lugar. Além disso, colocou a Ferrari 499P #51, pilotada por Antonio Giovinazzi, Alessandro Pier Guidi e James Calado, entre os cinco primeiros.

Isso anula provisoriamente o ganho de pontos dos pilotos do #8 em cima da Ferrari entre os dois carros de 23 pontos. Hartley, Buemi e Hirakawa teriam deixado o Monza com 29 pontos de vantagem sem o pênalti, que não cabe recurso.

Além disso, os pilotos do #51 teriam ficado atrás do carro vencedor da Toyota de Kamui Kobayashi, Mike Conway e Brendon Hartley. Essas duas equipes agora estão empatadas em pontos.

Toyota supera a Ferrari e vence em Monza pelo Mundial de Endurance

Monza – Os pilotos Kamui Kobayashi, Jose Maria Lopez e Mike Conway venceram neste domingo, 09, a etapa de Monza do Mundial de Endurance. A prova foi marcada por uma intensa troca de posição entre os fabricantes da classe Hypercar e um embate direto entre a Toyota e a Ferrari.

Inicialmente, o Toyota #7, venceu por uma margem de 16,520 segundos sobre a Ferrari #50 de Antonio Fuoco, Nicklas Nielsen e Miguel Molina. Os pilotos do #7 começaram a corrida na primeira posição, mas perderam terreno na fase inicial com a Peugeot liderando a corrida no final da primeira hora, quando Conway foi ultrapassado por Mikkel Jensen.

Assim, ele recuperou terreno depois disso e estava de volta à liderança, estendendo sua liderança até um carro de segurança na quinta hora, quando o #99 da Proton Competition quebrou na pista.

Resultado final

Porém, a neutralização trouxe a Ferrari #50 de volta ao ataque do Toyota, apenas para o fabricante japonês responder com uma penúltima parada apenas para combustível.

Um rápido Fuoco então diminuiu a diferença, o que levou a Toyota a fazer um pitstop final fora da sequência nos estágios finais da corrida. Posteriormente, Kobayashi conseguiu manter a Ferrari #50 de Fuoco sob controle, estabelecendo a volta mais rápida da corrida a caminho da vitória.

Toyota na liderança

Aliás, é a terceira vitória da temporada para o carro #7 depois de Sebring e Spa, recuperando-se do abandono nas 24 Horas de Le Mans do mês passado.

Além disso, o Peugeot 9X8 #93 de Jean-Eric Vergne, Paul di Resta e Mikkel Jensen terminou em terceiro, marcando o primeiro pódio para o programa LMH do fabricante francês.

O Toyota #8 de Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa completou duas ultrapassagens no final da corrida para terminar em quarto e se recuperar de um começo difícil. Buemi se envolveu em dois incidentes separados no início da corrida, primeiro com a Ferrari #51 de Giovinazzi em uma rodada na primeira volta.

O piloto suíço então fez contato com o #777 D’station Racing que jogou o piloto Satoshi Hoshino contra o muro na Variante Ascari.

O segundo incidente foi o mais caro, já que o piloto suíço foi condenado a cumprir uma penalidade de um minuto, o que deixou o carro para trás. 

Os demais competidores da classe Hypercar

Além disso, uma corrida de recuperação para o #8 de Hartley para ultrapassar tanto a Ferrari #51 de Antonio Giovinazzi e o Porsche #5 de Fred Makowiecki. Assim, Giovinazzi também conseguiu uma ultrapassagem tardia sobre o francês. Resultando em sexto lugar para a Ferrari #51, que o italiano dividiu com James Calado e Alessandro Pier Guidi.

Makowiecki, Dane Cameron e Michael Christensen lideraram o Porsche #6 para o sétimo, enquanto a Glickenhaus completou os oito primeiros. Por fim, os dez primeiros foram completados pelo Porsche #38 da Hertz Team JOTA e pelo Cadillac V-Series.R #2.

Apenas um carro da classe Hypercar não completou a prova. O porsche #99 da Proton Competition. 

Corvette Racing conquista o título da classe GTE-Am

A Corvette Racing conquistou o campeonato mundial na classe GTE-Am ao terminar em quarto lugar na classe, enquanto a Dempsey-Proton Racing conquistou a vitória. Embora Ben Keating, Nico Varrone e Nicky Catsburg não tenham conseguido um pódio pela primeira vez nesta temporada. O Chevrolet Corvette C8.R #33 agora está com 174 pontos.

A vantagem de pontos resultante não pode mais ser superada pelos adversários nas duas corridas restantes em Fuji e Bahrein. Keating manteve seu título GTE-Am do ano passado no processo, enquanto Varrone e Catsburg conquistaram suas primeiras coroas do WEC.

Disputas pela liderança

A equipe americana correu entre os primeiros na fase de abertura da corrida. Mas caiu para trás devido a uma penalidade de drive through por excesso de velocidade no pitlane. Porém o #33 então lutou com Varrone ao volante, assumindo a liderança ao ultrapassar o Porsche #86 GR Racing de Riccardo Pera por fora na Variante Ascari.

O Corvette então ficou atrás do Porsche #77 da Dempsey-Proton Racing de Christian Ried, Mikkel Pedersen e Julien Andlauer, que venceu a corrida. E do 911 #60 da Iron Lynx quando Catsburg assumiu o carro na penúltima hora.

O holandês acabou por ceder também o terceiro lugar à equipe GR Racing. Que completou o pódio com Pera, Ben Barker e Mike Wainwright ao volante do Porsche #86.

JOTA vence na classe LMP2

Na classe LMP2, a equipe JOTA conquistou a vitória na classe, já que o Team WRT teve problemas no final da prova. 

O Oreca #28 dos pilotos David Heinemeier Hansson, Oliver Rasmussen e Pietro Fittipaldi venceu por uma margem de 36,220 segundos sobre o #36 da Alpine Elf Team. Do trio de pilotos formado por Charles Milesi, Julien Canal e Matthieu Vaxiviere.

A tripulação do #41 do Team WRT de Rui Andrade, Louis Deletraz e Robert Kubica terminou em terceiro. Sean Gelael, Robin Frijns e Ferdinand Habsburg lideraram a classe indo para a hora final a bordo do carro #31.

Eles então ficaram atrás do JOTA com cerca de meia hora restante antes de Frijns trazer o carro para os boxes, com problemas. 

O Oreca #23 da United Autosports, dirigido por Josh Pierson, Giedo van der Garde e Oliver Jarvis, terminou em quarto. A equipe Inter Europol completou os cinco primeiros.

 

Toyota marca a pole para as 6 Horas de Monza

Monza – Kamui Kobayashi, da Toyota, superou o piloto da Ferrari, Antonio Fuoco, para conquistar a pole position para as 6 Horas de Monza. A classificação aconteceu na manhã deste sábado, 08. 

Inicialmente, Kobayashi com o Toyota #7, marcou 1:35.358 para conquistar sua segunda pole da temporada. Fuoco dividiu os carros japoneses para colocar a Ferrari #50 em segundo. No entanto, o piloto italiano perdeu o primeiro lugar por apenas 0,017 segundos.

O piloto da Peugeot, Jean-Eric Vergne, foi o primeiro a estabelecer um tempo de volta representativo na sessão de qualificação de 15 minutos, mas os Toyotas assumiram o comando a oito minutos e meio do fim.

Tempos da sessão de classificação

Além disso, Brendon Hartley disparou para o topo dos tempos no #8 Toyota, mas Kobayashi imediatamente superou o esforço do neozelandês. Esse processo se repetiu na volta seguinte, com Hartley melhorando para 1:35,460, mas Kobayashi o venceu por pouco mais de um décimo.

Briga pela pole

Fuoco então subiu para o segundo lugar com o tempo de 1:35,375, mas foi Kobayashi quem saiu com a primeira posição. Vergne ficou em quarto lugar no Peugeot #93 Peugeot, a três décimos da pole, enquanto Alex Lynn foi quinto no Cadillac da Chip Ganassi. 

Antonio Giovinazzi, que teve um de seus tempos de volta excluído por ultrapassar os limites da pista, terminou em sexto a bordo da Ferrari #51.  Aliás,o sétimo colocado Gustavo Menezes, da Peugeot, foi o último piloto a meio segundo do esforço de Kobayashi.

O melhor dos Porsche 963s foi o #5 da Penske dirigido por Frederic Makowiecki, embora os carros de fábrica tenham sido divididos pelos carros da Hertz Team JOTA.

Kevin Estre completou os dez primeiros no #6 da Penske Porsche, seguido pela Glickenhaus, Proton Competition e Vanwall.

Na classe LMP2, Robert Kubica liderou com o Oreca #41 da WRT. Ele liderou a categoria nos Treinos Livres 2, estabeleceu tempos sucessivos por volta, marcando 1:39s354.

Pietro Fittipaldi foi segundo no JOTA Oreca, 0,353 segundos atrás de Kubica, enquanto Phil Hanson saltou para terceiro no final no carro #22 da United Autosports.

Os três primeiros quebraram a barreira de 1m40s, com Gabriel Aubry terminando em quarto para o Vector Sport e Albert Costa sendo o quinto mais rápido para a Competição Inter Europol.

Sarah Bovy conquista a pole na classe GTE-Am

A piloto do Iron Dames, Sarah Bovy, conquistou sua segunda pole da temporada no na classe GTE-Am com o tempo de 1:47.632 ao volante do Porsche #85. Bovy estabeleceu o ritmo por uma margem de quatro décimos, com Ahmad Al Harthy ficando em segundo lugar para a equipe Aston Martin ORT da TF e o piloto da Proton Competition, Christian Ried, que melhorou logo no final.

Al Harthy era o pole position provisório quando a sessão foi interrompida devido a uma rodada do Porsche do Team Project 1-AO de Efrin Castro na curva Ascari que espalhou cascalho na linha de corrida.

No entanto, quando a ação na pista recomeçou, foi Bovy quem avançou para a frente do campo com um 1: 48.182 que ela posteriormente melhorou em cerca de meio segundo.

Mike Wainwright foi segundo para a GR Racing. Mas caiu para o quinto lugar nos últimos tempos do piloto de Al Harthy, Ried e Richard Mille AF Corse Ferrari, Luis Perez Companc.

 

Toyota lidera segunda sessão de treinos em Monza

Monza – A Toyota Gazoo Racing terminou em primeiro e terceiro na segunda sessão de treinos livres para as 6 Horas de Monza, com Kamui Kobayashi terminando com o tempo geral de volta mais rápido. O treino ocorreu nesta sexta-feira, 07.

Inicialmente, Kobayashi marcou 1:36.363 no Toyota #7, que ele divide com Mike Conway e Jose Maria Lopez, indo 0,17 segundos mais rápido que o piloto da Ferrari AF Corse, Antonio Fuoco.

Porém, a Ferrari 499P #50 ficou em segundo, com Brendon Hartley se contentando com o terceiro lugar com um esforço de 1:36.686. Aliás, os quatro primeiros inscritos na classe Hypercar ficaram com diferenças de quatro décimos, com Alex Lynn marcando 1:36.748 no Cadillac da Chip Ganassi Racing.

Tempos da segunda sessão de treinos

Os tempos de volta melhoraram bastante em relação aos números apresentados durante o FP1 no início desta sexta-feira, com Kobayashi tirando pouco mais de um segundo do piloto da Ferrari Alessandro Pier Guidi. A Ferrari #51 conseguiu apenas o sétimo lugar na última sessão.

Além disso, a sessão foi interrompida por um único período após a parada causada pelo Porsche da Proton Competition Porsche na curva Rettifilio, enquanto o cascalho também precisou ser removido da superfície em da chicane Ascari.

Além disso, Frederic Makowiecki saltou para o quinto lugar no Porsche #5, superando o carro da Proton. Os dois Peugeot 9X8 ficaram em oitavo e décimo.

Além da Toyota, Porsche lidera entre os GTs

Na classe LMP2, Robert Kubica quebrou a barreira de 1.40.0 ao liderar com o Oreca da equipe WRT. Como ocorreu na classe Hypercar, a WRT liderou a sessão e também terminou em terceiro, com o Oreca 07 Gibson da Inter Europol Competition em segundo.

As equipes de clientes da Porsche tiveram uma forte exibição na classe GTE-Am, onde os veículos da fabricante alemã lideraram. Assim, Alessio Picariello foi o líder da categoria para o Iron Lynx, batendo Riccardo Pera, da GR Racing, por seis décimos de segundo.

Por fim, Julien Andlauer inicialmente parecia destinado a terminar em terceiro para a Proton Competition. Até que Matteo Cairoli da Team Project 1-AO e o piloto da AF Corse Ferrari Davide Rigon o superarem a dois minutos do fim.

 

Novo GT3 da Toyota nas 24 Horas de Le Mans 2026

A Toyota tem planos de estrear seu novo GT3 nas 24 Horas de Le Mans de 2026. O carro com especificação FIA GT3 foi apresentado como conceito no Tokyo Auto Salon de 2022 ano passado.

De acordo com informações do site Autosport, o carro testou no Fuji Speedway, propriedade da Toyota, no início deste ano.

Pensava-se que o carro estava sendo alinhado para  2025, um ano após o WEC ser aberto para carros GT3. Porém, devido a atrasos no lançamento, o modelo ganhará as pistas na temporada 2026 do WEC.

LEIA TAMBÉM:

“Todo mundo sabe que estamos desenvolvendo um carro, e este carro virá para correr na Europa em 2026”, disse o diretor da equipe Toyota WEC, Rob Leupen, ao site Autosport. 

“A data está alinhada com o os carros de estrada, que seguem a filosofia da Toyota de ter um carro criado para o automobilismo nas ruas. Isso está avançando no momento”.

Além disso, relatórios sugeriram que o carro baseado no GR GT3 terá o nome de Lexus. Que repetidamente sugeriu a introdução de um sucessor para o RC F GT3.

Toyota ou Lexus?

Por fim, questionado se o novo carro será conhecido como Lexus, Leupen respondeu: “No momento, parece que sim. Depende de como isso se desenvolve dentro da Toyota, mas no momento, sim”.

Aliás, Leupen não espera que o novo carro tenha uma estreia na corrida antes de chegar ao WEC em 2026. Correr com o carro em um estado não homologado na série Super Taikyu do Japão seria uma opção caso a Toyota. Caso desejasse ganhar quilometragem de corrida com o carro antes de sua estreia oficial.

 

Superaquecimento e até um esquilo quase tiram a Toyota das 24 Horas de Le Mans

A equipe Toyota divulgou detalhes da sua participação nas 24 Horas de Le Mans deste ano. Em entrevista ao site Sportscar365, o diretor técnico da Toyota, Pascal Vasselon, detalhou o que aconteceu com os protótipos.

O moto do GR010 Hybrid #8 começou a superaquecer aproximadamente ao mesmo tempo que um incidente que destruiu o #7. Inicialmente, os danos no #7 de Kamui Kobayashi após um acidente com vários carros, quando um slow zone foi ativado após oito horas de prova..

Enquanto isso acontecia, o carro #8 de Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa, estavam tendo problemas após passar por cima de detritos na pista.

“Naquele momento, realmente pensamos que perderíamos os dois carros porque, ao mesmo tempo, tínhamos a temperatura do motor subindo muito no #8, disse Pascal Vasselon.

Leia também:

“Não tínhamos nenhuma indicação do que estava acontecendo. Não havia nada visível do lado de fora. Os números aerodinâmicos eram bons. Decidimos remover o front-end, trocá-lo e dar uma olhada.

“Havia um grande pedaço de Kevlar preso dentro da suspensão, mas bloqueando o fluxo do cooler. Poderíamos removê-lo e continuar”. 

“A razão pela qual #8 atrasou, foi quando Kamui sofreu o acidente é que paramos várias vezes para investigar o problema de temperatura. Perdemos muito tempo olhando o que tinha acontecido.”

Os problemas no Toyota #8

Contudo, o #8 teve um segundo incidente após atingir detritos, quando Hirakawa atropelou um animal que Vasselon descreveu como um esquilo.

Não foi o único carro LMH a sofrer danos nesse tipo de incidente, já que a Ferrari 499P #50 viu suas esperanças de pódio desaparecerem quando uma pedra penetrou em um dos radiadores e causou um vazamento de fluido na décima hora.

“Houve algumas janelas em que às vezes estávamos dominando a Ferrari”, refletiu Vasselon. “Logo após um desses momentos em que éramos competitivos, Ryo acertou um esquilo. Provavelmente não foi muito pequeno porque causou grandes danos na frente.

“Ele teve problemas até o final do período, quando pudemos mudar o front-end.”

Apesar de acertar a peça de Kevlar e o animal, o Toyota nº 8 continuou a desafiar a Ferrari #51 de James Calado, Alessandro Pier Guidi e Antonio Giovinazzi. Ele chegou a lidera após um pitstop lento para a Ferrari, mas Pier Guidi lutou e ultrapassou Buemi na segunda chicane de Mulsanne.

A luta para terminar

Os pilotos da Toyota então começaram a lutar com o travamento das rodas traseiras nos momentos finais, que culminou com Hirakawa perdendo o controle do carro na zona de frenagem na Arnage. Esse incidente deu à Ferrari nº 51 uma lacuna suficiente para garantir a vitória.

“No final da corrida, quando Brendon fez um stint quádruplo, estávamos realmente entrando em uma janela onde o carro estava funcionando”, disse Vasselon. “Infelizmente, tivemos um pequeno contato na Arnage. O carro tinha um pouco de travamento da roda traseira, claramente”.

“Havia uma dificuldade para administrar isso. E quando você tem que acelerar, você aumenta o nível de riscos”. 

“É uma longa lista de frustrações. Porque, no final, estou sempre pensando no debriefing com a equipe, mas não cometemos erros, exceto o pobre Ryo. Ele foi colocado em uma situação difícil”. 

“O carro estava travando as rodas. Todo o resto do lado da equipe correu muito bem. Não tivemos problemas de confiabilidade.

“O problema de resfriamento que tivemos no carro #8, lidamos da melhor maneira possível quando esse tipo de coisa está acontecendo. Realmente não me arrependo.”