Diretor da Toyota critica pilotagem de Earl Bamber durante última etapa do WEC no Bahrein

Muitas corridas foram perdidas na primeira curva, e não na última. Esse pensamento ecoa na cabeça do diretor da Toyota, Pascal Vasselon, quando viu o piloto Earl Bamber no Cadillac #3, acertar o Toyota #7, na última etapa do WEC, no Bahrein. 

Os pilotos do Toyota #7, Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez estavam lutando diretamente pelo título da classe Hypercar do Mundial de Endurance, com uma desvantagem de 16 pontos para o Toyota irmão #8.

Sendo assim, Bamber ainda na primeira curva de uma prova de 8 horas, acertou o #7. O choque botou o #7 na 11º da classe. Assim, o Toyota fez uma prova de recuperação. Com esse acidente, a vitória ficou fácil para Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa conquistaram o Campeonato Mundial de Pilotos de 2023 com o Toyota #8

Mesmo com a dobradinha da Toyota, Pascal Vasselon, diretor do fabricante japonês não gostou da atitude do piloto da Cadillac. “Incrível. Quando você vê um Cadillac travando os pneus por 100 metros, você se pergunta onde está. São corridas de clube? É absolutamente pouco profissional”, reclamou após a prova realizada no sábado, 04, em entrevista ao site Autosports.com.

“Nós vimos isso chegando. Antes eram 100 metros e ele… felizmente, nosso carro voltou a funcionar. Mas poderia ter sido o fim da corrida. Então aqui não temos palavras”.

“Aconteceu em Fuji. Nossos dois carros foram empurrados para fora da pista. E aqui é o mesmo. É absolutamente pouco profissional”. 

Ele acrescentou: “É triste que esse tipo de coisa aconteça nesse nível. É muito triste. Você pode travar os pneus nos últimos cinco metros, sim, mas cem metros… é incrível”. 

“Eu poderia fazer isso se estivesse (no carro)”, salienta. 

Vasselon cobra mais firmeza por parte do WEC

Além disso, o diretor da Toyota criticou a postura da organização do WEC após o ocorrido, para que sejam impostas punições mais severas. 

“Em Fuji, todos os pilotos atrás de nós foram punidos”, disse ele. “Laurens Vanthoor atrás de nós foi pego. Ambas as Ferrari empurraram um carro para fora. Tivemos sorte novamente com o carro #8, pois não tivemos nenhum furo, mas o Porsche #5 teve um furo de pneu. 

“Porque Fuji e aqui – o mesmo problema. Então, em algum momento, precisaremos de penalidades severas para os pilotos que fazem esse tipo de coisa”, cobra. 

A versão de Earl Bamber sobre o toque no Toyota

Por sua parte, Bamber, duas vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans, explicou que não estava tentando passar para o segundo lugar, mas lamentou ter estragado as chances de título da equipe #7.

A equipe do #7 estava em segundo lugar ainda na primeira hora de prova, porém, longe de brigar pela vitória. “Eu estava entrando”, disse ele. “Fiquei muito feliz com a minha posição onde estava e depois travei no meio da zona de frenagem”, explicou. 

“De repente, ambas as rodas dianteiras travaram, o que é realmente estranho. E então, para ser sincero, soltei o freio e tentei evitar os dois Toyotas, não queria acertá-los”. 

“Quase evitei os dois, mas apenas peguei o #7. Portanto, é uma pena afetar a corrida deles. Apenas, honestamente, um toque muito, muito leve e giramos o #7.

“Mas sim, é sempre uma merda receber uma penalidade por isso. Eu me sinto mais mal por estar afetando as corridas desses caras.”

A Cadillac parecia forte nos treinos para as 8 Horas do Bahrein, com seus pilotos sugerindo que o fabricante americano poderia emergir como o adversário mais próximo da Toyota na corrida”.

Porém, o V-Series.R #2 da Chip Ganassi não foi tão competitivo em termos de corrida como muitos esperavam, depois que uma penalidade stop/go de 60 segundos deixou o carro uma volta atrás da liderança.

“Tínhamos grandes esperanças depois que Alex Lynn fez um ótimo trabalho na qualificação e o carro foi muito bom nos treinos”, disse o companheiro de equipe de Bamber, Richard Westbrook.

“Teria sido bom encerrar a temporada em alta. Estávamos muito confiantes para a corrida, mas não era assim. Aproveitaremos esta oportunidade como uma oportunidade de aprendizado e voltaremos mais fortes em 2024”, finalizou. 

 

Toyota domina última etapa do WEC no Bahrein

A última etapa da temporada 2023 do Mundial de Endurance, disputada na tarde deste sábado, 04, no Bahrein, foi muito mais do que vitória folgada para a Toyota. Se os primeiros lugares estavam praticamente dominados pelosjaponeses, não podemos dizer o mesmo das demais classes e competidores.

O resultado significou que, com sua segunda vitória da temporada, Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa conquistaram o Campeonato Mundial de Pilotos de 2023. Talvez a página de superioridade da Toyota esteja longe de ser fechada, mas com mais competidores chegando em 2024, a pressão em cima dos dois GR010 Hybrid estará cada vez maior.

Com o primeiro lugar, esta é a vitória número 45 do fabricante no WEC. Além disso, a equipe contabiliza seis vitórias em sete corridas em 2023. Sendo assim, com cinco equipes de fábrica nesta temporada, o sucesso só não foi total por conta da perda de Le Mans para a Ferrari.

Em segundo, o Toyota #7 dos pilotos Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez, fizeram uma prova de recuperação após uma primeira volta complicada depois de um toque para fora da pista pelo Cadillac de Earl Bamber.

“Todo mundo que tenta vencer na primeira curva não está funcionando bem”, disse Conway após o seu stint.

Resultado final

Assim, começou o calvário para o #7. Mesmo com o trânsito e os demais adversários da classe Hypercar, o carro já estava em terceiro na primeira hora. Kamui Kobayashi então tirou o segundo lugar da Ferrari 499P #51 de James Calado na Curva 1, faltando pouco menos de seis horas para o fim.

Temporada de altos e baixos para o Toyota #7

A partir daí, a corrida do #7 se estagnou no segundo lugar, já que o #8 estava com uma formidável vantagem de mais de 40 segundos. A temporada do trio do #7 apresentou grandes intempéries.

O campeonato incluiu vitórias em Sebring, Spa, Monza e Fuji. Porém, os problemas do #7 em Portimão e a desistência em Le Mans foram o tiro de misericórdia para que o trio vence-se o campeonato.

Os principais adversários, a Ferrari, estavam matematicamente na busca pelo título, mas para qualquer uma das equipes ganhar o título, elas precisavam que os dois Toyotas enfrentassem problemas.


E em se tratando de Ferrari, muitas vezes ela mesma pode se prejudicar. Nenhum dos 499P teve o ritmo para superar os japoneses, em vez disso, lutaram pelo terceiro lugar com o Porsche do Team JOTA Porsche e entre si durante grande parte da corrida.

As frustrações também explodiram na Ferrari, quando Alessandro Pier Guidi e Antonio Fuoco fizeram contato mais de uma vez após a sexta rodada de paradas. Mesmo com os conflitos internos o #50 dos pilotos Antonio Fuoco, Miguel Molina e Nicklas Nielsen, chegaram na terceira posição.

O Porsche do Team JOTA, de Will Stevens, Yifei Ye e Antonio Felix da Costa chegou na quarta posição. Já a Ferrari #51 chegou em sexto lugar, atrás do #6 da Penske Porsche

Os demais competidores da classe Hypercar 

O quinto lugar para o Porsche #6 veio em um dia em que nem a equipe de fábrica e a cliente, a Proton Competition foram competitivas. A Peugeot terminou em oitavo e nono (#94 e #93). Por fim, o Cadillac ficou com o 11º lugar, após a confusão na largada.

Despedida da classe LMP2

WRT conquista o título com dobradinha. (Foto: Divulgação)

Na classe LMP2, o Oreca #41 da WRT, e os pilotos Rui Andrade, Robert Kubica e Louis Deletraz, conquistam os títulos de pilotos e equipes com uma vitória. O trio largou da 10º posição do grid.

O esforço teve um bônus. Os seus rivais pelo título, a United Autosports e Inter Europol, tiveram corridas complicadas. O Oreca #22 do United recebeu uma penalidade de 90 segundos por bater no Vanwall na saída da Curva 1 na largada, enquanto o carro da Inter Europol perdeu muito tempo devido a um problema técnico que forçou Albert Costa a parar duas vezes.

Isso deixou as coisas mais fáceis para o #41. Além disso, o #22 terminou em nono, enquanto a Inter Europol ficou em sexto. Com uma vantagem de mais de 30 pontos antes da corrida, seria complicado para o United ou a Inter Europol conquistar o título.

Em segundo lugar na classe LMP2, o outro carro da WRT, o #31. Para o próximo ano a equipe estará ao lado da BMW na classe Hypercar. em terceiro, o Oreca #28 da equipe JOTA, dos pilotos David Heinemeier Hansson, Pietro Fittipaldi e Oliver Rasmussen.

Vitória das Iron Dames na última corrida da classe GTE

As Iron Dames vencem na classe GTE. (Foto: Divulgação)

A vitória final da classe GTE, foi conquistada pela equipe Iron Dames, após uma batalha com diversos carros da classe. Rahel Frey, Sarah Bovy e Michelle Gatting garantiram a primeira vitória na história do WEC para uma equipe exclusivamente feminina.

Aliás, com os títulos conquistados pela Corvette Racing em Monza, a vitória das meninas mostra que inclusão é muito mais do que usar palavras que não existem no dicionário.

O D’Station Racing com um Aston Martin ficou em segundo depois que Casper Stevenson não conseguiu alcançar e ultrapassar Gatting na hora final. O #98 alcançou um pódio duplo para o fabricante britânico ao terminar em terceiro lugar.

Toyota conquista a pole para a etapa final do WEC, no Bahrein

Deu o óbvio, a Toyota conquistou nesta sexta-feira, 03, a pole para a última etapa do Mundial de Endurance de 2023, no Bahrein. 

Brendon Hartley superou Kamui Kobayashi e conquistou o primeiro lugar, marcando 1:46.564 com o Toyota #8 que ele dividirá Sebastien Buemi e Ryo Hirakawa. O tempo foi de quase meio segundo à frente de Kobayashi. 

O resultado adicionou um ponto extra à liderança do campeonato para a equipe #8 da Toyota sobre a equipe #7, que agora está com 16 pontos. Alex Lynn qualificou-se em terceiro no Cadillac da Chip Ganassi Racing com o tempo de 1:47.265.

Tempos da qualificação

Depois de se recuperar de uma saída de pista, o piloto britânico registrou um tempo que o tornou o pole provisório até que os Toyotas avançassem faltando seis minutos para o final da sessão de 15 minutos. 

Aliás, Kevin Estre ficou em quarto lugar no Porsche 963 #6  Penske Motorsport, à frente das duas Ferrari 499P pilotadas por Antonio Fuoco e Alessandro Pier Guidi.

O outro Porsche de fábrica qualificou-se em sétimo lugar nas mãos de Frederic Makowiecki, com os carros de clientes do fabricante alemão da Proton Competition e da Hertz Team JOTA ocupando os dois lugares seguintes.

Foi uma sessão desafiadora para a Peugeot, que se classificou apenas em 10º e 11º, cada carro a mais de dois segundos do tempo da pole. A Floyd Vanwall Racing Team foi a última da classe Hypercar. 

Briga na classe LMP2 no Bahrein

Na classe LMP2, o piloto da United Autosports, Tom Blomqvist, conquistou a pole, marcando 1:52.290. Charles Milesi ficou em segundo no Oreca da equipe Alpine com uma margem de 0,271 segundos, enquanto Robin Frijns fez uma melhoria tardia para o terceiro lugar com o Oreca #31 da equipe WRT. 

No entanto, o Oreca, líder do WRT, dirigido por Louis Deletraz, alcançou apenas o 10º lugar na classe que possui 11 carros.

Sarah Bovy conquista a pole final da classe GTE

Despedidas na classe GTE-Am. A piloto da Iron Dames, Sarah Bovy, conquistou a pole com o Porsche #85 da equipe Iron Dames. O tempo foi de 1:58.693. O tempo veio depois que Thomas Flohr e Ben Keating estabeleceram os primeiros pontos de referênci. Bovy subiu ao topo da tabela de classificação de 13 carros faltando cerca de quatro minutos para o fim e permaneceu lá até o final.

A piloto belga não conseguiu melhorar o seu melhor tempo depois de rodar na Curva 13.

Liam Talbot qualificou-se em segundo na sua estreia no WEC pela D’station Racing. Três décimos atrás de Bovy, enquanto Ahmad Al Harthy foi terceiro no outro Aston administrado pela TF Sport.

Por fim, Ben Keating terminou em quinto lugar pela Corvette Racing. Isso garantiu o título GTE-Am duas rodadas antes em Monza, com Takeshi Kimura, da Kessel Racing, em quarto.

 

Toyota lidera treino livre movimentado no Bahrein

A Toyota liderou na manhã desta quinta-feira, 02, a primeira sessão de treinos livres para as 8 Horas do Bahrein, última etapa da temporada 2023 do Mundial de Endurance. Kamui Kobayashi, fez a volta mais rápida, marcando 1:59.856 no Toyota #7.

Em segundo, o Toyota #8 de Sebastien Buemi. O treino foi suspenso por uma tempestade que derrubou uma placa publicitária. Assim, o controle da corrida optou por manter as bandeiras vermelhas por 45 minutos para garantir que outras bandeiras estivessem seguras e para retirar algumas delas.

Enquanto os carros estavam em suas garagens, uma camada de areia caiu sobre o Circuito Internacional do Bahrein, mas logo clareou quando chegou um período de chuva. Além disso, a interrupção consumiu metade do tempo do treino. O melhor tempo de Kobayashi veio logo após a retomada, apesar da pista ter sido declarada molhada.

Tempos FP 1

Como a chuva se intensificou a meia hora do fim, o  #21 da AF Corse Ferrari de Franck Dezoteux precisou ser consertado após parar na pista. A causa da paralisação, que resultou em um curto Full Course Yellow.

A chuva diminuiu nos minutos finais da sessão, mas não houve melhorias em relação aos tempos anteriores. Atrás dos dois Toyotas, o terceiro lugar geral foi para Gianmaria Bruni, que registrou 1:50.290 ao volante do Porsche da Proton Competition.

O quarto e o quinto lugar foram para os carros Porsche Penske Motorsport  dirigidos por Laurens Vanthoor e Michael Christensen, seguidos pelo Porsche do  Team JOTA e o Cadillac V-Series.R #2. 

O treino nas demais classes no Bahrein

Filipe Albuquerque estabeleceu o ritmo na classe LMP2, com o Oreca da United Autosports #22, marcando, 1:54.100. Ele superou o carro da Vector Sport, Gabriel Aubry, por cerca de meio segundo, enquanto Ferdinand Habsburg foi o terceiro pelo Team WRT.

Já na classe GTE-Am foi de Tomonobu Fujii no D’station Racing. Por fim, o piloto japonês fez  1:59.516 para vencer Daniel Serra na Ferrari 488 GTE Evo da Kessel Racing. Ben Barker foi o terceiro da equipe no Porsche da GR Racing.

Veja os detalhes das 8 Horas do Bahrein, última etapa do WEC em 2023

No próximo final de semana as 8 Horas do Bahrein encerra a emocionante temporada 2023 do Mundial de Endurance, que viu novos fabricantes rivalizarem com a Toyota a hegemonia da classe Hypercar. 

No deserto, três títulos serão decididos, incluindo o Campeonato de Pilotos da classe Hypercar e o Campeonato de equipes e pilotos da classe LMP2 que despede-se da competição. Assim, apenas 15 pontos separando o #8 da Toyota Gazoo Racing e a irmã #7. Com um total de 39 pontos disponíveis, ainda há tudo em jogo no Bahrein.

Lista de inscritos

BoP para o Bahrein

Aliás, os pilotos da Ferrari #51, James Calado, Antonio Giovinazzi e Alessandro Pier Guidi, ainda estão na disputa pelo título de pilotos. Mesmo com 31 pontos atrás do Toyota #8, as chances existem. Com 97 pontos, a Ferrari #50  ainda tem chances matemáticas de levar o título.

A prova terá a participação de 36 carros que correrão no abrasivo o Circuito Internacional do Bahrein, com 5,412 quilômetros, O traçado de gosto duvidoso tem um pouco de tudo – retas longas, curvas fechadas, mudanças de elevação e amplas curvas. 

Porsche na briga com a Cadillac no Bahrein

Porsche luta com a Cadillac pela terceira colocação na classe Hypercar. (Foto: Porsche)

Para quem gosta de estatísticas, a Toyota venceu as últimas seis etapas disputadas no Bahrein. No entanto, um total de cinco fabricantes diferentes garantiram pódios nesta temporada, incluindo Ferrari, Porsche, Cadillac e Peugeot.

A Porsche em sua segunda participação no WEC, vem melhorando progressivamente. O fabricante alemão igualou seu melhor desempenho da temporada durante a última corrida em Fuji, quando Kevin Estre, Andre Lotterer e Laurens Vanthoor deram à Toyota uma dura oposição em sua corrida em casa. O trio liderou quase dois terços da corrida terminando em terceiro.

Sendo assim, a Porsche lutará com a Cadillac pelo terceiro lugar na classificação geral dos fabricantes, com as duas marcas separadas por apenas cinco pontos. Entre as equipes clientes da Porsche #99, da Proton Competition estará ao lado do Porsche do Team JOTA. 

A equipe Peugeot viajará ao Bahrein pela segunda vez com seus dos 9X8. Nico Mueller – que não esteve na última etapa em Fuji devido a uma lesão, estará no #94.  A equipe está em quinto lugar na classificação, 18 pontos atrás da Cadillac.

Para fechar a lista de inscritos na classe  Hypercar está o protótipo da Vanwall Racing, com Ryan Briscoe substituindo João Paulo de Oliveira ao lado de Esteban Guerrieri e Tristan Vautier.

Despedida das classes LMP2 e GTE-Am 

Classe LMp2 e GTE-Am despedem-se do WEC. (Foto: Oreca)

O Bahrein marcará a corrida final das classes LMP2 e GTE Am, que têm sido um dos pilares do WEC desde a sua criação em Sebring, em 2012.

Entre os protótipos LMP2, a equipe WRT está perto de conquistar os títulos do campeonato de equipes e pilotos deste ano. A equipe está com 33 pontos sobre a segunda colocada, a Inter Europol Competition. 

No entanto, a posição de vice-campeão, está aberta, com apenas um ponto separando o segundo e terceiro colocados Inter Europol Competition e United Autosports. Além disso, a Prema Racing [dois carros], Vector Sport, JOTA e Alpine Elf Team [dois carros] compõem o restante do grid LMP2 de 11 carros no Bahrein.

Enquanto isso, na classe GTE Am, Ben Keating, Nicholas Varrone e Nicky Catsburg, da Corvette Racing, garantiram o título em julho em Monza, mas uma vitória no Bahrein faria com que o trio estabelecesse um novo recorde de pontos na GTE Am, batendo o recorde existente da Aston Martin [198 pontos].

O Corvette #33 atualmente tem 164 pontos, então apenas uma vitória quebraria o recorde, já que o título da classe é deles. Atualmente em segundo lugar na classificação geral com 79 pontos está a tripulação Iron Dames de Sarah Bovy, Rahel Frey e Michelle Gatting. 

Enquanto 20 pontos separam os pilotos da Ferrari #54 da AF Corse, o Porsche #77 da Dempsey-Proton e o Aston Martin #25 da equipe TF Sport. Ainda na briga pelo segundo lugar está o Porsche #86 da GR Racing mais a tripulação da Ferrari #83 da Richard Mille AF Corse.

Mudanças de pilotos

Para encerrar as mudanças de pilotos da classe GTE-Am, incluem a entrada de Franck Dezoteux na Ferrari #21 da AF Corse, com Kei Cozzolini mais uma vez  ao lado de Simon Mann. Além disso, a D’Station Racing chamou o australiano Liam Talbot para pilotar o Aston Martin #777 ao lado de Casper Stevenson e Tomonobu Fujii. Finalmente, Estaban Masson substituirá Scott Huffaker na Ferrari 488 GTE Evo #57.

Ferrari mais pesada e Porsche e Cadillac mais leves para as 8 Horas do Bahrein

A última etapa do Mundial de Endurance, no próximo final de semana no Bahrein, dará a chance a Ferrari e Porsche de lutar de igual para igual com a equipe Toyota. De acordo com os regulamentos do WEC, o BoP da classe Hypercar teria pontuais mudanças a cada duas corridas. 

Sendo assim, o Balance of  Performance (BoP), seria revisto após Le Mans. Nesse sentido, todos os dados de telemetria obtidos nas 24 Horas, seriam a base para ajustes válidos para as as 6 Horas de Monza (9 de julho), as 6 Horas de Fuji (10 de setembro) e as 8 Horas do Bahrein (4 de novembro). 

Lista de inscritos

BoP Hyprercar em .PDF

BoP GTE-Am 

Como chegamos até a última etapa, que acontecerá no Bahrein, vamos lá. A Ferrari, que venceu Le Mans, e mostra-se a segunda força da classe Hypercar, terá 11 quilos a mais de peso mínimo, ficando com 1075 kg, e terá menos 4 kW de potência.

Entretanto a Toyota, terá mais 2 kW e 4 MJ de energia máxima por relés adicionais. Já na Peugeot , 1 quilo é retirado do 9×8 em comparação ao seu peso em Sarthe. Assim, ele ganhará 4 kW a mais e uma velocidade utilizando o sistema híbrido reduzida para 135 km/h em pista seca.

Cadillac e Porsche recebem ajustes

Aliás, os demais fabricantes com especificação LMDh também tiveram mudanças. Inicialmente planejados para terem 1.037 kg e 1.053 kg, o Cadillac V-Series.R e o Porsche 963 estarão 7 kg mais leves.

Agora estarão com 1.030 kg (Cadillac) e 1.046 kg (Porsche). Em comparação com as 6 Horas de Fuji, isto corresponde a 9 kg a menos para o fabricante de Detroit  e 8 kg a menos para o fabricante alemão. O que esperar das mudanças? Descobriremos no próximo final de semana. 

Mudanças na classe GTE

Já na classe GTE-AM, o Aston Martin Vantage GTE e o Chevrolet Corvette C8.R, também receberam ajustes de BoP. Embora o fabricante britânico não tenha recebido nenhuma alteração para a rodada japonesa, o carro recebeu um aumento na capacidade de combustível de 2 litros e um aumento de 0,04 bar na pressão do turbo para o Bahrein.

O Corvette, por sua vez, terá o tamanho do restritor de ar do motor reduzido de 41,3 para 40,7 milímetros, ao mesmo tempo que receberá uma redução de 2 litros na capacidade de combustível. Por fim, nenhuma alteração foi feita nos parâmetros do Porsche 911 RSR-19 e Ferrari 488 GTE Evo.

Ao contrário da F1, equipes saúdam entrada da Aston Martin no WEC

A Fórmula 1 já foi considerada a maior competição automobilística do mundo, seja pelo nível tecnológico ou a quantidade de equipes. Por mais que seja um grande evento midiático, a disputa está longe de ser algo frequente. E não estou falando da era Max Verstappen. 

Por outro lado, o Mundial de Endurance e a IMSA estão atraindo cada vez mais fabricantes por conta de regulamentos competitivos e custos controlados. Com o anúncio da Aston Martin e o seu Hypercar Valkyrie, os adversários ao invés de criticarem a estrada de mais um fabricante, deram boas-vindas. 

“Estou muito entusiasmado”, disse o presidente de Desenvolvimento de Desempenho da Honda, David Salters.

“Quanto mais melhor. Novamente, é entretenimento. Estamos aqui para promover nossas marcas e desenvolver nossos engenheiros e, o mais importante, entreter os fãs que vêm e têm algo emocionante de assistir”, disse, 

“Então eu acho que mais carros, ou mais fabricantes de alto nível definitivamente ajudam nisso. Estou muito emocionado em ver esse anúncio e ver a Lamborghini chegar no próximo ano”, enfatizou.

Convergência trouxe de volta a Aston Martin

Valkyrie estará competindo no WEC e na IMSA a partir de 2025. (Foto: Aston Martin)

Além disso, o dirigente da Honda destaca um fator importante que atraiu diversos fabricantes, a convergência entre o WEC e a IMSA. 

“É por isso que todos nós nos sentamos em reuniões durante vários anos e tentamos fazer com que isso acontecesse”, disse ele. “Acho que está caminhando na direção certa. Então, sim, acho que é exatamente isso que estamos procurando.”

Notavelmente, embora o WEC tenha recebido carros de ambos os conjuntos de regras técnicas pela primeira vez nesta temporada, a categoria principal da IMSA até agora consistiu apenas em máquinas com especificação LMDh.

Urs Kuratle, diretor de fábrica da Porsche LMDh, destacou que “questões ainda precisam ser respondidas” em relação ao equilíbrio exato entre LMDh e LMH antes do Valkyrie chegar ao Campeonato WeatherTech.

“Como David diz, quanto mais fabricantes, melhor é porque estamos fazendo isso pelos fãs e pelo show”, disse Kuratle. “Uma coisa que precisa ser esclarecida, mas sei que as pessoas estão trabalhando nisso, é a convergência entre LMH e LMDh.

“Nesta área, há muitas questões que ainda precisam ser respondidas. Mas, como eu disse, as pessoas estão trabalhando nisso e estão confiantes em encontrar uma solução.”

Diretor da GM relembra a “época de ouro da classe GTP”

Classe GTP da IMSA nos anos 80 e 90 marcou uma época. (Foto: Divulgação)

O diretor de engenharia de competição de esportes motorizados da GM, Mark Stielow, disse que o anúncio em torno da chegada de novos fabricantes traz de volta imagens da era GTP original das décadas de 1980 e 90.

“Tive a sorte de estar na classe GTP naquela época no início da minha carreira”, disse Stielow. “Agora, a empolgação com a chegada de mais fabricantes e observar as coisas através das pessoas na imprensa, como se todos estivessem entusiasmados com isso”, explicou.

“Eles querem ver os carros novos. Eles querem nos ver, os fabricantes chegando, batendo uns nos outros, correndo todas as semanas. E as corridas são ótimas. Os carros estão provando ser duráveis ​​e muito competitivos entre si. Portanto, são corridas muito emocionantes”. 

“É um apogeu agora. É um momento divertido para estar novamente nas corridas de endurance”, comemora. 

Por fim, quando questionado sobre sua opinião, o líder do projeto LMDh da BMW, Maurizio Leschiutta, proclamou que não tinha “nada a acrescentar” às observações feitas pelas outras partes, também apoiando os planos da Aston Martin.

Toyota vence as 6 Horas de Fuji e conquista o título de construtores

A Toyota conquistou neste domingo,10, o título da temporada 2023 do Mundial de Endurance, que aconteceu no circuito de Fuji, no Japão. A prova foi marcada por uma batalha intensa entre a Toyota e os protótipos da Porsche. 

O Porsche da Penske Motorsport #6, liderou quase dois terços da corrida, sendo superado pelo Toyota #7 de Kamui Kobayashi, Mike Conway e Jose Maria Lopez mantiveram vivas as esperanças de título com a quarta vitória do trio na temporada. 

Assim, Kobayashi cruzou a linha de chegada 31,119 segundos à frente do #8 Toyota de Brendon Hartley. Com a dobradinha, a Toyota conquistou o título de construtores do WEC com uma corrida de antecedência.  

A escalada da Toyota em Fuji

Isso aconteceu apesar do Porsche #6 de Laurens Vanthoor, Kevin Estre e Andre Lotterer terem liderado nas primeiras 3 horas e 58 minutos da corrida. Até que o carro #8 de Ryo Hirakawa assumiu o primeiro lugar momentos antes do pit stop de Estre com pouco mais de duas horas para o término da prova. 

Uma troca de posição entre os dois Toyotas faltando 1 hora e 38 minutos para o final colocou Kobayashi na frente e a caminho da sexta vitória consecutiva da Toyota no evento.

Hartley teve dificuldades no último stint duplo do Toyota #8, com Lotterer chegando a nove segundos do Kiwi para completar o pódio no Porsche, que fez um primeiro pit stop antecipado devido a um problema de combustível e também teve um problema relatado de mudança de marcha na segunda hora de Estre ao volante. 

Além disso, a dupla da Ferrari terminou em quarto e quinto lugar, mantendo vivo a briga pelo título do campeonato de pilotos. 

Antonio Fuoco, Miguel Molina e Nicklas Nielsen ficaram em quarto lugar, com a Ferrari #51 de Antonio Giovinazzi, Alessandro Pier Guidi e James Calado, completando os cinco primeiros. Com o resultado, eles ficaram  31 pontos atrás dos líderes Hartley, Hirakawa e Sebastien Buemi.

Resultado final

As colisões

O Porsche 963 #38 da equipe JOTA foi o sexto, recuperando-se de uma penalidade para Antonio Felix da Costa após bater no carro da equipe que corre na classe LMP2, de David Heinemeier Hansson no final da primeira hora

A equipe privada da Porsche terminou à frente de ambos os Peugeot 9X8 de fábrica, incluindo #93 que enfrentou problemas hidráulicos na hora final.

Entretanto, o Porsche #99 da Proton Competition ficou em nono após vários percalços com um cinto de segurança com defeito. Enquanto o Cadillac V-Series.R #2 da Chip Ganassi Racing também passou um tempo na garagem depois de perder a roda dianteira esquerda enquanto estava nas mãos de Earl Bamber, entre outros contratempos.

Por fim, enquanto o Vanwall foi para os boxes na hora final com um vazamento de fluido. O #5 da Porsche terminou mais de 40 voltas atrás devido a problemas uma direção hidráulica. Além de outros problemas técnicos após um furo no pneu da primeira volta, após o contato com outro carro

WRT e AF Corse conquistam vitórias

Na classe LMP2, a equipe WRT se aproximou de garantir o título com o #41 de Louis Deletraz, Robert Kubica e Rui Andrade. Conquistando sua segunda vitória na classe da temporada.

Kubica terminou 1 minuto e 7 segundos à frente do #22 da United Autosports. De Filipe Albuquerque, que passou pelo #31 WRT de Robin Frijns a duas voltas do fim. Depois de os dois colidiram enquanto lutavam pela posição a dez minutos do fim. Não houve punição. 

Nisso, o #23 da United ficou em quarto lugar na classe, à frente da Alpine. A Inter Europol Competition, que entrou no fim de semana como o adversário mais próximo do carro #41 da WRT, foi classificada em nono lugar na classe.

Ferrari vence na classe GTE

Na classe GTE-Am, a vitória foi da Ferrari #54 da AF de Davide Rigon, Francesco Castellacci e Thomas Flohr. Após vários contratempos e penalidades para os campeões da classe, a Corvette Racing.

Assim, Rigon terminou 19,020 segundos à frente do estreante de Ritomo Miyata na Ferrari #57 da Kessel Racing. Dando a Castellacci e Flohr sua primeira vitória no campeonato desde Fuji 2017.

Contudo, o Corvette que largou da pole, chegou em terceiro depois de receber uma penalidade de 30 segundos por contato evitável entre Ben Keating e Flohr na terceira hora. O que também levou a equipe a ser forçada a substituir a porta do lado direito devido a um sistema de luz líder quebrado.

Finalizando, uma penalidade de dez segundos foi adicionada à parada final do carro devido ao contato com o Porsche #86 da GR Racing na quinta hora. Keating, Nico Varrone e Nicky Catsburg completaram a corrida fazendo uma parada regular a menos do que seus concorrentes.

 

 

 

 

Toyota domina treino classificatório para as 6 Horas de Fuji

 Toyota não teve dificuldades e liderou o treino classificatório para as 6 Horas de Fuji do Mundial de Endurance, na madrugada deste sábado, 09, no Japão. Kamui Kobayashi no Toyota #7, marcou a pole com o tempo de 1:27.794, superando o companheiro de equipe Brendon Hartley por 0,624 segundos.

O Porsche #6 e o #5 pilotados por Kevin Estre e Fred Makowiecki, ficaram com o terceiro e quarto lugar respectivamente. Além disso, Alex Lynn completou os cinco primeiros no Cadillac #2 da Chip Ganassi Racing, que conquistou a pole provisória no início do treino.

Resultado treino classificatório 

As duas Ferrari 499P da AF Corse qualificaram-se em sexto e sétimo, à frente de Antonio Felix Da Costa em oitavo no Porsche #38 da equipe JOTA Porsche e do #99 da Proton Competition de Gianmaria Bruni. Mikkel Jensen foi o mais rápido dos Peugeot 9X8, em décimo.

As demais classes em Fuji

Phil Hanson conquistou a pole na classe LMP2 #22 da United Autosports, colocando os dois carros entre os três primeiros da classe.

O tempo de volta de Hanson de 1m32s182 foi 0,091 segundos mais rápido que o do #41 da equipe WRT de Louis Deletraz. Com Oliver Jarvis do United em terceiro lugar.

Isso marcou a primeira pole position da carreira de Hanson no WEC. Finalizando, na classe GTE-Am, Ben Keating no Chevrolet Corvette C8.R #33,  superou o Porsche #19 da Iron Lynx de Sarah Bovy por 0,035 segundos.

Assim, Keating conquistou sua terceira pole da temporada no carro que dividirá com os campeões Nicky Catsburg e Nico Varrone. O Aston Martin Vantage GTE #777 da D’station Racing largará em terceiro na classe, seguido pelo Aston da The Heart of Racing, que foi qualificado por Ian James em quarto. 

 

Ferrari e Toyota lideram os primeiros treinos em Fuji

A Ferrari e a Toyota lideraram nesta sexta-feira, 08, os primeiros treinos livres para a etapa de Fuji do Mundial de Endurance. No primeiro treino, Antonio Fuoco liderou uma dobradinha com o #50 da equipe Ferrari AF Corse, marcando o tempo de 1:35.649.

Ele terminou 2,6 segundos à frente da Ferrari irmã #51 dirigida por Antonio Giovinazzi, com o Peugeot 9X8 #94 de Gustavo Menezes tornando-se três carros LMH entre os três primeiros, graças a 1:38.693 na última volta voadora do americano. 

Já no segundo treino, Sebastien Buemi, com o Toyota #8, foi o primeiro piloto a baixar o tempo na casa de 1:29. Ele então marcou 1:29,523. O tempo dele foi de 0,597 segundos acima de Kamui Kobayashi no carro irmão #7.

Além disso, Kobayashi permaneceu em segundo até a bandeira quadriculada e marcou duas vezes na casa de 1:30 durante sua primeira das duas voltas ao volante antes de passar para os co-pilotos Mike Conway e Jose Maria Lopez.

Tempos sessão 1

Tempos sessão 2

A Hertz Team JOTA ficou em terceiro lugar na classe Hypercar, graças a um esforço de 1:30.584 de Antonio Felix da Costa, com Alessandro Pier Guidi em quarto lugar no Ferrari 499P #51.

A maioria dos carros completou pelo menos 40 voltas na tarde desta sexta-feira. Com o Toyota #8 e a Ferrari #51 completando o maior número de voltas, com 51 voltas cada.

Os adversários da Ferrari e Toyota em Fuji

O melhor dos Porsche 963 de fábrica da Penske terminou em quinto lugar nas mãos de Michael Christensen. Que terminou à frente de Nicklas Nielsen na Ferrari #50 e no Peugeot 9X8 #93 dirigido por Jean-Eric Vergne.

Na classe LMP2, Louis Deletraz liderou com o #41 da equipe JOTA com o tempo de 1:33.131 para ficar cerca de meio segundo à frente de Pietro Fittipaldi. Enquanto Oliver Jarvis foi terceiro pela United Autosports.

Além disso, equipes que utilizam a Ferrari 488 GTE Evos lideraram na classe GTE, com a AF Corse. Davide Rigon fez 1:38.329 liderou o pelotão,  batendo Kei Cozzolino e Alessio Rovera respectivamente.

O melhor não Ferrari foi o Porsche 911 RSR-19 #77 da Dempsey-Proton Racing de Julien Andlauer, que ficou seis décimos abaixo do ritmo da classe.