Toyota faz ajustes no GR10 Hybrid antes da abertura do WEC

A Toyota realizou ajustes no seu Hypercar antes do início da temporada 2024 do WEC. De acordo com o site Autohendo. Além da mudança na cor do carro, o fabricante japonês fez alterações a pedido dos pilotos e por conta das pistas que estarão no calendário. 

Sendo assim, os Hypercars da marca terão novos faróis LED para “reduzir o ofuscamento e melhorar a visibilidade em pistas molhadas e à noite”, de acordo com a reportagem. Esta alteração foi solicitada pelos pilotos. 

Além disso, outra novidade é uma nova tampa de combustível localizada no lado esquerdo. Uma adição que será necessária em dois dos novos circuitos do calendário, nomeadamente Austin e Interlagos, para permitir o reabastecimento no lado esquerdo do carro. Finalmente, a Toyota também especifica que seu GR010 se tornou mais confiável com “modificações detalhadas feitas em certos componentes internos”. 

Toyota pronta para 2024

“A competição na classe Hypercar será mais difícil do que nunca nesta temporada e estamos ansiosos por isso ”, disse Kamui Kobayashi , chefe da equipe e piloto do Toyota #7. “Será mais difícil ter sucesso, mas isso torna tudo ainda mais especial e todos estão muito motivados. No ano passado vencemos o campeonato mundial, mas perdemos Le Mans , que é o nosso maior objetivo para este ano”, disse.

“Diante de uma concorrência tão acirrada, devemos redobrar nossos esforços e precisamos de um excelente trabalho de todos; Este é o desafio desta temporada”,  acrescenta o piloto japonês.

“A nossa experiência é uma vantagem e preparamo-nos intensamente para esta temporada, por isso penso que estamos prontos. Agora, começando pelo Catar, o fator mais importante é que todos os membros da equipe, inclusive os pilotos, trabalhem juntos como um só, com muito comprometimento e nosso melhor desempenho”. 

A Toyota pretende defender os seus dois títulos mundiais conquistados em 2023 com duas equipes experientes. Única mudança: a chegada de Nyck de Vries no lugar de José Maria Lopez, no #7.

“É um verdadeiro privilégio finalmente começar a correr com a Toyota no WEC, que é um grande campeonato com muito dinamismo e muitos fabricantes”, comemora o holandês. “Há muito tempo que espero pela primeira corrida, por isso estou muito entusiasmado”.

“Quando corremos por esta equipa, com toda a sua história, corremos obviamente para vencer e esperamos continuar o sucesso dos últimos anos, começando pelo Qatar. Fizemos alguns testes lá no final do ano passado para nos prepararmos, então mal posso esperar para começar a correr”, finalizou. 

 

Toyota começa temporada do WEC com maior peso

A organização do WEC divulgou nesta terça-feira, 14, o BoP da classe Hypercar para a primeira etapa do Mundial, os 1.812 km do Catar. Vale lembrar que  os testes oficiais no Catar ocorrerá nos dias 24 e 25 de fevereiro e a prova no dia 02 de março. 

Lista de inscritos 

Sendo assim, de acordo com o documento da FIA, abaixo está a relação peso x potência de cada fabricante:

  1. Peugeot: 0.505
  2. Cadillac: 0.484
  3. Lamborghini: 0.482
  4. Porsche: 0.482
  5. BMW: 0.477
  6. Alpine: 0.477
  7. Isotta: 0.474
  8. Ferrari: 0.468
  9. Toyota: 0.468

Abaixo, o peso mínimo de cada carro:

BoP da classe LMGT3

O BoP para a classe LMGT3 estabelece o peso mínimo para cada um dos nove fabricantes concorrentes.

Sendo assim, Trinta quilos separam os carros mais leves e mais pesados, com o Porsche 911 GT3 R pesando 1.315 kg, enquanto o Lexus RC F GT3 começa com 1.345 kg antes da aplicação do lastro de sucesso.

O Lexus é 13 kg mais pesado que o carro mais próximo da categoria, que é o Lamborghini Huracan GT3 EVO2 com 1.332 kg.

O Chevrolet Corvette Z06 GT3.R e o Ferrari 296 GT3 pesam 1.331 kg, com a Ford em 1.326 e a McLaren em 1.327.

Aliás, em um documento separado, o comité do WEC também confirmou uma especificação inalterada para a classe LMP2 que estará apenas nas 24 Horas de Le Mans.

O peso mínimo permanece em 950 kg, enquanto o motor Gibson V8 é equipado com restritor de entrada de ar de 35 mm e limite de rotação de 8.000 rpm na primeira a quinta marcha e 8.500 rpm na sexta marcha.

WEC divulga lista de inscritos para etapa do Catar

A organização do WEC divulgou nesta terça-feira, 13, a lista de inscritos para a abertura do Mundial de Endurance, no Catar. A corrida terá 37 carros para a temporada completa reunidos nas duas classes, com 19 Hypercars e 18 LMGT3.

Aliás, não há grandes surpresas na lista provisória, seguindo o fluxo regular de anúncios de pilotos por parte das equipes nos últimos dias e semanas. Sendo assim, na classe Hypercar,aparecem o A424 da Alpine, o SC63 da Lamborghini e do Tipo 6 da Isotta Fraschini (e provavelmente a corrida final do Peugeot 9X8 sem asas), a lista de pilotos está completa.

Lista de inscritos

Além disso, a formação da Cadillac Racing, que neste ano deverá contar com apenas dois pilotos, tem três confirmados, com Sebastien Bourdais, como esperado, nomeado ao lado de Alex Lynn e Earl Bamber.

Apenas um único Tipo 6 está inscrito sob a bandeira Isotta Fraschini, apesar da marca italiana ter solicitado uma mudança de nome para Isotta Fraschini Duqueine para refletir a nova parceria desportiva entre as duas organizações.

Como o pedido de mudança de nome da equipe chegou tarde demais – após o prazo de inscrição – foi rejeitado pelo Comitê do WEC. Assim, as recentes mudanças na formação de pilotos da Isotta também estão refletidas nesta lista de inscritos, com Antonio Serravalle, Carl Wattana Bennett e Jean-Karl Vernay.

Classe Hypercar completa para a abertura do WEC

Finalmente, o Porsche 963 da Proton Competition também tem agora a formação completa de pilotos. Com Neel Jani e Harry Tincknell acompanhados por Julien Andlauer.

Na classe LMGT3, depois que a United Autosports nomear Josh Caygill como o último piloto, a lista completa de nomes está completa. Com três pilotos listados contra todos os 18 carros antes dos testes oficiais.

Por fim, o Prólogo (testes de pré-temporada) começa em Doha, no Catar, de 24 a 25 de fevereiro, antes dos 1.812 km de abertura da temporada. No fim de semana seguinte (1 a 2 de março).

Nova geração do Lexus GT3 chega em 2026

A nova geração do Lexus GR GT3 chegará em 2026. A notícia foi divulgada pelo presidente de desenvolvimento da Toyota Racing, David Wilson. 

Vale lembrar que a Toyota revelou pela primeira vez o GR GT3 Concept no Tokyo Auto Salon em janeiro de 2022 e, desde então, o desenvolvimento se intensificou. Ele já esteve em testes no circuito de Fuji Speedway e Motegi no ano passado.

Embora tenha havido poucos anúncios desde 2022, espera-se que o novo carro seja denominado Lexus e corra em séries como o IMSA WeatherTech SportsCar Championship, o WEC e o SUPER GT.

Cronograma em dia 

De acordo com informações do site Sportscar365, durante o final de semana das 24 Horas de Daytona,  Wilson disse estar “orgulhoso” da forma “sem precedentes” como a Lexus Racing na América do Norte foi convidada a contribuir para o desenvolvimento do novo carro de corrida GT3, que incluiu os pilotos de fábrica Jack Hawksworth e Ben Barnicoat para participar dos testes.

“O cronograma [para a introdução do novo carro] ainda é 2026 e o ​​desenvolvimento continua indo bem”, disse Wilson.

“A credibilidade que conquistamos correndo aqui na América do Norte, pilotando o RC F e ganhando o primeiro título GT3 para a Lexus, permitiu-nos participar indiretamente no desenvolvimento deste novo carro, fornecendo muito feedback e definindo metas de desempenho”. 

“Os testes de pista continuam a correr bem no Japão e a nossa esperança é que haja testes fora do Japão, uma vez que será um carro de corrida global e que as pistas na Europa, Ásia e América do Norte são todas diferentes”. 

Além disso, sobre o lançamento ocorrer mesmo em 2026, Wilson respondeu: “Digo isso simplesmente porque ainda não houve um anúncio formal. E esse é o objetivo prático para o qual estamos trabalhando”. 

“A homologação correrá aléwm de muitas etapas envolvidas. Tudo está indo conforme o planejado, mas vocês precisam ter um pouco de liberdade”. 

Novo Lexus em Daytona?

Ainda segundo o dirigente, o carro poderia fazer sua estreia nas 24 Horas de Daytona de 2026. Este seria a largada para todos os principais mercados – América do Norte, Europa e Japão – no mesmo ano. 

“É uma homologação global e há um cronograma para isso”, disse ele. “De uma perspectiva global, a primeira linha na areia está aqui mesmo em Daytona. Acho que globalmente é assim que veríamos as coisas”. 

 

TF Sport apresenta pintura do Corvette Z06 GT3.R para o WEC

A equipe TF Sport divulgou nesta segunda-feira, 15, o esquema de pintura dos dois Corvette Z06 GT3.R na classe LMGT3 do WEC. 

Segundo informações da equipe, os carros passarão dois dias de testes no Oriente Médio antes de seguirem para o Catar, local da abertura do WEC.  Além disso, o Corvette Z06 GT3.R #81 – dirigido por Tom Van Rompuy, Rui Andrade e Charlie Eastwood – e seu gêmeo com o #82, de Hiroshi Koizumi, Sébastien Baud e Daniel Juncadella, terão uma pintura com uma combinação de preto, cinza e amarelo.

O design da pintura será o mesmo em ambos os carros, porém as cores marcantes serão invertidas nos dois Corvette Z06 GT3.R.

Toyota tem novo diretor técnico no WEC

A Toyota Gazoo Racing divulgou nesta segunda-feira, 15, que David Floury é o seu novo diretor técnico. Pascal Vasselon diretor até então estão “temporariamente pausados” como parte de uma remodelação gerencial para a operação do fabricante japonês. As informações são da própria Toyota. 

Sendo assim, Floury atuou anteriormente como vice-diretor técnico e gerente geral de desenvolvimento de chassis e trem de força no fabricante japonês, ingressando em 2022 após uma passagem anterior pela Oreca.

Ele substitui o diretor técnico, Pascal Vasselon, que esteve dirigindo a equipe desde 2012. Com ele, a Toyota venceu cinco vitórias consecutivas nas 24 Horas de Le Mans e seis títulos mundiais de fabricantes.

Um comunicado divulgado pela Toyota indica que Vasselon continuará na parte da organização Toyota, mas foi temporariamente afastado das operações diárias.

 

 

Toyota tem novo diretor técnico no WEC

A Toyota Gazoo Racing divulgou nesta segunda-feira, 15, que David Floury é o seu novo diretor técnico, já que os envolvimentos diários de Pascal Vasselon estão “temporariamente pausados” como parte de uma remodelação gerencial para a operação do fabricante japonês. As informações são da própria Toyota. 

Sendo assim, Floury atuou anteriormente como vice-diretor técnico e gerente geral de desenvolvimento de chassis e trem de força no fabricante japonês, ingressando em 2022 após uma passagem anterior pela Oreca.

Ele substitui o diretor técnico, Pascal Vasselon, que esteve dirigindo a equipe desde 2012. Com ele, a Toyota venceu cinco vitórias consecutivas nas 24 Horas de Le Mans e seis títulos mundiais de fabricantes.

Um comunicado divulgado pela Toyota indica que Vasselon continuará fazendo parte da organização Toyota, mas foi temporariamente afastado das operações diárias.

Toyota se preparando para 2024

Toyota terá novas cores em 2024. (Foto: Toyota)

As mudanças ocorrem no momento em que a liderança da Toyota implementa uma “organização de gestão de topo atualizada” através de um esforço conjunto do presidente Masato Hirai, do vice-presidente Kazuki Nakajima e do diretor administrativo Rob Leupen.

“Está em curso um processo para desenvolver ainda mais uma organização de gestão eficiente e capacitar a próxima geração de líderes”, diz o comunicado.

“David Floury aceitou o cargo de Diretor Técnico interino, reportando-se a Rob Leupen. As posições de John Litjens e Norio Aoki, respectivos líderes de projeto do WEC e WRC Engine, permanecem inalteradas e ambos reportarão agora a David Floury.

“O papel de Pascal Vasselon nas operações diárias está temporariamente interrompido. Embora a TGR-E espera que ele retome um papel ativo em breve. Contribuindo com o seu conhecimento e experiência para melhorar a abordagem estratégica da TOYOTA GAZOO Racing ao automobilismo global”, disse o comunicado.

Por fim, “Mais informações serão comunicadas ao final do processo.”

 

Toyota sai da mesmice e muda esquema de cores do seu Hypercar no WEC

A Toyota divulgou nesta terça-feira, 12, o novo esquema de cores do Hypercar GR10 Hybrid para a temporada 2024 da WEC. A marca japonesa abandonou a pintura branca e vermelha que usa desde 2016 em favor de um novo visual preto fosco, que foi revelado em Tóquio. 

Além disso, a Toyota usará a nova pintura em seus carros de fábrica no Campeonato Mundial de Rally. O presidente da empresa, Akio Toyoda, explicou a mudança falando no palco logo após a revelação da linha SUPER GT 2024 da marca.

“Até agora, usamos o vermelho e o branco, pois são as cores da bandeira japonesa”, disse Toyoda. “Mas algo que notei quando não estive pessoalmente e assisti pela TV é que há muitos carros vermelhos e brancos.

Mudança ocorrerá também no carro que disputa o WRC. (Foto: Toyota)

“Às vezes pode ser difícil dizer qual carro é qual. Então, para facilitar a compreensão, mudamos para esta coloração. Também utilizámos esta coloração quando estávamos na fase de desenvolvimento, especialmente no WRC, e muitas pessoas disseram: ‘parece rápido”, explicou.

O presidente da Toyota Gazoo Racing, Tomoya Takahashi, acrescentou: “Além de facilitar a identificação dos nossos carros, também sentimos que a cor preta transmite que este é um protótipo e que está sempre evoluindo”. 

“Esta nova pintura preta será um símbolo do nosso desejo de continuar a fabricar carros cada vez melhores”. 

Kamui Kobayashi, que pilotará o GR010 Hybrid #7 em 2024, juntamente com sua função como chefe da equipe, também esteve presente no evento para dar sua opinião sobre a mudança.

“Minha primeira impressão da nova cor foi que ela parece muito rápida, o que nos deixa felizes como pilotos”, disse Kobayashi. “Até agora, não houve carros pretos do Japão competindo no cenário mundial, então também parece muito novo”, finalizou. 

 

Diesel Gate, como o escândalo do grupo VW mudou o Mundial de Endurance

O ser humano precisa de um escândalo para chamar de seu. Seja na política, agora mais do que nunca, ou envolvendo celebridades, de tempos em tempos a mídia precisa de um “up” para vender jornais ou dobrar seus acessos na internet.

No Brasil não é diferente. Quando celebridades se separam, a grande mídia fica em polvorosa. Mesmo que o escândalo esteja na cabeça de quem o criou. Mas existem os reais, que depõem presidentes, prendem pessoas e pasmem, muitos voltam como políticos ilibados, como se nada tivesse acontecido.

Em 1972 surgiu um escândalo que serviria de base para muitos outros e que será o prelúdio do que escreverei adiante. Mas para isso, vamos entendê-lo. Naquele ano, o então presidente dos EUA, Richard Nixon, se envolveu no que conhecemos como caso Watergate.

O prédio Water Gate que entrou para a história. (Foto: Wikipedia)

De acordo com as investigações, durante a campanha eleitoral de 72, a sede do comitê do partido Nacional Democrata, que ficava no Complexo Watergate, Cinco pessoas foram presas quando tentavam fotografar documentos da invasão da Baia dos Porcos (tentativa de invadir Cuba) em 1961. Além disso, o grupo tentou instalar aparelhos de escuta no local.

Entretanto, as investigações dos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein, que trabalhavam no jornal The Washington Post, ligaram membros da Casa Branca à invasão do escritório do Partido Democrata. Como resultado das investigações, em 1974, Nixon renúncia, além do indiciamento de 69 pessoas, sendo 48, ligadas à administração Nixon. O resto é história.

E o Diesel Gate?

Escândalo envolveu motores a diesel da Audi e VW. (Foto: Divulgação VW)

Desde então, o termo “gate” é utilizado em escândalos e crises. Ele voltou às páginas dos jornais em 2015, quando a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos emitiu um alerta que a VW e a Audi violaram a lei Clean Air, que regulamenta o nível de emissões naquele país. Porém no mundo real com os controles desligados os carros emitiam até 40 vezes mais óxido de nitrogênio.

Ainda segundo as investigações, a Volkswagen colocou este programa em cerca de onze milhões de carros em todo o mundo, e em meio milhão só nos Estados Unidos, em modelos de 2009 até 2015.

A princípio, para tentar limpar a sua imagem, a VW chamou proprietários para que atualizassem os módulos dos seus carros. Entretanto, vários clientes queixavam-se de diversas alterações após a intervenção, as mais citadas foram o aumento do consumo, a perda de potência e o aumento do ruído do motor. Alguns consumidores também reclamaram de problemas mecânicos ou erros no computador de bordo, entre outros.

Não demorou para que processos contra o fabricante brotassem em todo o mundo. E com os processos, vieram as indenizações e o dinheiro começou a evaporar dos cofres do fabricante alemão.

Aliás, no Brasil não foi diferente, segundo a Agência de Proteção Ambiental (EPA) nos EUA, 482 mil veículos com motores a diesel violam os padrões federais, entre eles Jetta, Beetle, Golf, Passat e o Audi A3. Os veículos foram fabricados entre 2009 e 2015.

Por conta das pressões, no dia 23 de setembro de 2015, Martin Winterkorn, presidente executivo do grupo VW, pede demissão. Em seu lugar, assume Matthias Muller, presidente da Porsche.

Multa bilionária

Por conta de tantas irregularidades, o Departamento de Justiça dos EUA aplicou multas astronômicas ao grupo VW. De acordo com estimativas, o total das sanções chegaram a US$ 48 bilhões. Valor que começou a correr a partir do dia 5 de janeiro de 2016.

O dinheiro além de pagar os inúmeros processos, fez a VW e Audi recomprar os carros adulterados. O dinheiro estava escorrendo dos cofres da montadora alemã. Para conter a sangria, tudo o que era considerado supérfluo, seria riscado da folha de pagamento. Não deu outra. Os programas esportivos estavam indo para a guilhotina.

Considerada a joia da coroa, os programas da Porsche e Audi no Mundial de Endurance eram o supra sumo de tecnologia híbrida na época. Em outras palavras, o Porsche 919 apresentado em 2014, sob as regras da classe LMP1, utilizava a energia cinética produzida no eixo dianteiro durante a frenagem é convertida em energia elétrica.

Tecnologia de ponta

Porsche 919 utilizava o mais avançado sistema híbrido do WEC. (Foto: Porsche)

O segundo sistema de recuperação está instalado no coletor de escape, onde o fluxo de gases do escape da turbina aciona uma segunda em paralelo com o turbocompressor.

Ele utiliza o excesso de energia a partir da pressão de escape que, de outro modo, escaparia pelo meio ambiente. A tecnologia utilizada é a variável da adaptação da geometria da turbina gerada pela pressão dos gases do escapamento. Ela aciona as turbinas, mesmo a baixas rotações do motor e de baixa pressão.

A turbina adicional está ligada a um gerador elétrico. A eletricidade produzida – juntamente com aquela gerada pelos KERS no eixo dianteiro – é temporariamente armazenada em células de bateria de lítio.

Quando o piloto aciona o sistema, a potência adicional de mais de 400 hp é liberada. Esta energia é aplicada no eixo dianteiro pelo motor elétrico, e transforma temporariamente a 919 em um carro de tração integral com alimentação do sistema de cerca de 900 hp. Para cada circuito.

O fabricante encerrou sua participação no WEC em 2017, focando seus recursos em programas como campeonatos GT3 e as séries da Porsche Cup ao redor do mundo. Além disso, para passar uma imagem de engajada e ecologicamente correta, montou às pressas uma equipe na Fórmula E.

Audi desistiu antes

R18 da Audi tinha um sistema híbrido, e motorização diesel. (Foto: Audi)

Com a Audi as coisas aconteceram antes. A montadora estreou em 2005 o LMP1 R10, primeiro protótipo com motorização a diesel. O sucesso foi tanto que em 2007 foi a vez da Peugeot e seu 908 HDI LMP1 travar uma guerra campal com o fabricante das quatro argolas.

Com os regulamentos híbridos a partir de 2012, ano do renascimento do WEC, a Audi apresentou o R18 e-tron. Seu sistema não era tão avançado quanto o da Porsche, mas não era nada antiquado.

O R18 e-tron era equipado com o sistema de recuperação de energia (Audi e-tron), sendo o primeiro protótipo-esportivo considerado “híbrido”, a vencer as 24 Horas de Le Mans na edição de 2012.

Ele era equipado com motor V6 diesel (utilizado para tração nas rodas traseiras) e um motor elétrico (utilizado para tração nas rodas dianteiras) que é ativado quando o carro está acima de 120 km/h, por questões de regulamento da categoria, fazendo com que as rodas dianteiras tenham tração independente o qual transforma o carro em AWD.

O motor elétrico é alimentado por um sistema de recuperação de energia cinética (KERS) que é armazenada durante as frenagens eletricamente em um flywheel antes de ser usada no eixo dianteiro durante a aceleração.

Toda essa tecnologia custou a Audi o encerramento do seu programa em 2016, seguindo o caminho da irmã Porsche, a Fórmula E e os programas de clientes com o R8 LMS GT3.

ACO e o sinal de alerta no Mundial de Endurance

Com a saída prematura e justificável do grupo VW, o ACO precisava fazer algo, ou perderia o status de Mundial, voltando aos bons tempos do Intercontinental Le Mans Cup. Assim, para 2018 a organização do WEC resolveu “unir” duas temporadas em uma.

Anunciada como temporada 2018/19 do Mundial de Endurance, o certame teria corridas que começaram com as 6 Horas de Spa-Francorchamps no dia 05 de maio de 2018, e findava com as 24 Horas de Le Mans entre os dias 15 a 16 de junho de 2019. Foi a primeira vez na história do Mundial de Endurance que uma temporada teria duas Le Mans. A primeira realizou-se nos dias 16 a 17 de junho de 2018.

Ficou estranho? Muito. Alongar o calendário era o menor dos problemas do ACO. Como preencher o abismo criado pelo diesel gate? Para manter as equipes (e patrocinadores) envolvidos, as Equipes de clientes da classe LMP1 passaram a ser finalmente valorizadas.

A equipes de clientes

A temporada 2018/19 a Toyota competiu literalmente sozinha. (Foto: FIA)

Agora, teriam reais condições de ganhar da Toyota no geral. O BoP daria aquela ajuda marota. Para se ter uma ideia, a Rebellion Racing, ByKolles, Ginetta, Dragon Speed, SMP Racing e a Toyota estavam confirmados na classe LMP1.

Esse batalhão de clientes seriam páreos para a robustez da Toyota? Das oito etapas, apenas a Rebellion Racing conseguiu superar os japoneses na etapa de Silverstone. Nas demais, a Toyota não teve adversários que superassem o TS050 Hybrid.

Para “ajudar”, as equipes que possuíam um Oreca 07, tiveram os níveis de potência ajustados para baixo, pois o BoP da classe LMP1 tirou potência da Toyota. As chances de uma equipe da classe LMP2 vencer em Le Mans, era um sonho real.

A melhor equipe LMP2 nas duas provas em Le Mans foi a Signatech Alpine com um quarto lugar em 2018 e um sexto em 2019. Mesmo com o domínio da Toyota e uma certa estabilidade, algo para atrair fabricantes que pudessem pagar as inovações tecnológicas em hibridização ainda eram desconhecidas. Algo precisava ser feito, ou o WEC acabaria como o Grupo C nos anos 90.

Do limão se fez uma limonada

Mesmo que a temporada com dois anos de duração tenha feito um razoável sucesso, algo mudaria. Na história do WSC (World SportsCar Championship) e do WEC, o que faz a máquina girar não é ter pilotos de renome como na F1. Ajuda, mas o que realmente paga a conta são as equipes de fábrica.

Mesmo com a Toyota em sua zona de conforto, a direção do Mundial queria mais. Assim, no dia 14 de junho de 2019, o ACO em parceria com a FIA, anunciaram a classe Hypercar, dando fim aos protótipos LMP1.

De acordo com a ACO, o objetivo é “criar uma classe de alto nível com igualdade de condições e limitar a quantidade de ganhos de desempenho que poderiam ser encontrados através de um maior investimento”.

Além disso, os regulamentos teriam a duração de cinco anos. Em comparação com os regulamentos da classe LMP1, os novos modelos terão peso alterado, para aproximadamente 1030 kg e potência na casa dos 750 hp. As mudanças devem fazer os modelos marcarem 3m30s, por volta no circuito de Le Mans.

Haverá também medidas de contenção, para equiparar modelos com tração nas quatro rodas em comparação com as entradas de tração nas duas rodas.

A IMSA entra na história para ajudar o Mundial de Endurance

Protótipos híbridos mais acessíveis e que poderiam competir tanto no IMSA quanto no WEC. Assim temos os Le Mans Daytona Hybrid (LMDh) e Le Mans Hypercar (LMH) respectivamente. No Campeonato Mundial de Endurance, os dois carros competem na categoria Hypercar.

Os construtores que optarem pelo regulamento da classe LMDh, por outro lado competem no Mundial de Endurance e IMSA. Podem adquirir um chassi LMP2, e montar ali o seu projeto, muito mais em conta do que desenvolver algo do zero como nos LMH.

Na classe LMH, uma montadora pode criar seu próprio veículo desde o início, ou melhor, da frente até a traseira. Porém, tudo o que estiver associado ao sistema híbrido, se presente, deverá estar localizado à frente das rodas do veículo.

Mais benesses nos EUA

Para competir no LMDh, as equipes devem depender fortemente de peças disponíveis comercialmente. O monocoque e a suspensão do carro devem possuir “design” LMP2 de última geração dos quatro construtores licenciados. Esses construtores são Oreca, Dallara, Ligier e Multimatic.

Todos os veículos compartilham um sistema híbrido montado atrás do eixo traseiro. A Bosch fornece a unidade geradora de motor (MGU), a Williams Advanced Engineering fornece a bateria e a Xtrac fabrica a caixa de câmbio; todas as três empresas colaboram no design geral. Contudo, o fabricante é responsável pelo desenvolvimento da aerodinâmica, fornece o componente de combustão interna do motor e é livre para projetar a eletrônica como achar melhor.

Assim, apesar de terem designs muito variados, todos os veículos devem obedecer aos mesmos padrões de desempenho estabelecidos na regulamentação. As janelas de desempenho dentro das quais cada veículo deve se enquadrar são um conceito central tanto do LMH quanto do LMDh. Aliás, a potência máxima, a força descendente aerodinâmica e os objetivos de arrasto são os mesmos.

Assim, de brinde, as equipes podem competir na principal classe da IMSA, a GTP. Além de salvar o WEC, o ACO e a FIA ainda deram (e pediram) uma ajuda para a IMSA.

E o futuro do Mundial de Endurance?

Após ouvir fabricantes, o Mundial de Endurance voltou a atrair fabricantes. (Foto: WEC)

O ACO/FIA conseguiram sair de uma crise que poderia matar o Mundial de Endurance, nos mesmos moldes que foi o fim do Grupo C em 1992. Foram necessários 20 nos para que o Mundial de Endurance se reergue-se e voltasse a ter relevância no automobilismo internacional.

Em outras palavras, palmas para os dirigentes? Nem tanto. Se o escândalo do grupo VW não existisse, os regulamentos da classe LMP1 continuariam cobrando um preço alto e, em tese, poderia também matar o Mundial.

Por fim, para Ricardo Grillo, jornalista português, e um dos maiores conhecedores de endurance, a “teimosia” do ACO em sua eterna Guerra Fria com a IMSA, não ajudou em nada nos momentos de crise do campeonato.

“O Diesel Gate levou ao abandono da Audi e depois da Porsche, mas no imediato a solução apresentada pelo ACO era ainda mais cara e complicada que a anterior e já muito cara classe LMP1-H”, explicou Grillo.

“Uma nova classe de LMP1 que deveria conseguir sair das boxes e rodar até Tetre Rouge (no circuito de Le Mans) no modo 100% elétrico. Em seguida, na ausência de candidatos, lembraram-se de fazer algo ainda mais exótico e não menos caro, com a ideia de transformar “Hypercar” de estrada (que custam 2 ou 3 milhões de dólares) num carro de competição que teria um valor absurdo”.

“Em seguida disseram que afinal também podia haver verdadeiros protótipos e desenharam um regulamento para encaixar o pesado Aston Martin Valkyrie com um peso mínimo de 1100 kg”.

Uma luz no final do túnel

Ricardo pontua que os elevados custos e principalmente, o bom senso prevaleceram. “O bom senso veio a seguir com as negociações com os americanos e o pragmatismo destes com a classe LMDh. Com componentes comuns e custo bem mais baixo. Mas como a Toyota e Glickenhaus já tinham aderido ao conceito Hypercar não puderam recuar e acabaram por juntar os dois conceitos, baixando a potência para 670 cv e o peso para 1040 kg”.

“O ideal teria sido usar as regras dos americanos (IMSA) desde o início, facilitando o equilíbrio de plataformas e atraindo as montadoras pelo baixo custo e a simplicidade dos regulamentos. Mas na realidade temos agora as duas classes em conjunto e é com isto que temos que viver. O que vai permitir uma nova era de ouro no Endurance”, comemora o jornalista.

 

Kelvin van der Linde é o reforço da Akkodis ASP para o WEC

O piloto Kelvin van der Linde é o mais novo reforço da equipe Akkodis ASP que alinhará um Lexus RC GT3 na classe LMGT3 no WEC no próximo ano. O piloto sul-africano esteve recentemente testando o Lexus no Circuito de Barcelona-Catalunha.

Além disso, ele se junta ao já confirmado Jose Maria Lopez na liderança do programa LMGT3, com mais pilotos a serem confirmados posteriormente. Van der Linde passou a primeira fase de sua carreira em carros esportivos na Audi durante  oito anos como piloto de fábrica. Ele obteve duas vitórias em Nürburgring 24.

Outros sucessos com a marca de Ingolstadt incluem dois títulos ADAC GT Masters em 2014 e 2019. E a vitória nas 10 Horas de Suzuka 2019 com a Equipe WRT. Sua única experiência em corridas organizadas pelo ACO vem de duas corridas com a Phoenix Racing na Asian Le Mans Series em 2021. Quando se juntou a Matthias Kaiser e Simon Trummer ao volante de um Oreca 07.

Por fim, o jovem de 27 anos deverá permanecer ativo nas máquinas Audi através de seu relacionamento contínuo com a ABT Sportsline, articulando seus compromissos no WEC com uma quarta temporada no DTM ao volante de um Audi R8 LMS GT3 Evo II.

 

Toyota Gazoo Racing revela lineup para a temporada 2024 do Mundial de Endurance

A equipe Toyota Gazoo Racing anunciou nesta segunda-feira, 20, os pilotos que defenderão suas cores na temporada 2024 do Mundial de Endurance. Além disso, o objetivo claro da Toyota é conquistar o sexto título consecutivo no Campeonato Mundial e a sexta vitória em sete anos nas 24 Horas de Le Mans.

Pilotos do Toyota #8: Continuidade e Busca por Títulos

Na busca pelo terceiro Campeonato Mundial de Pilotos de Endurance consecutivo e pela segunda vitória em Le Mans, Sébastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa permanecerão no comando do Toyota #8. A temporada passada foi marcada por duas vitórias e seis pódios, assegurando-lhes o título de Campeões de Pilotos. Buemi expressou sua satisfação ao retornar à equipe, destacando a longa parceria e a expectativa por mais sucessos.

Hartley, quatro vezes Campeão do Mundo e três vezes vencedor de Le Mans, compartilhou o orgulho de fazer parte da equipe e da jornada junto com Buemi e Hirakawa. Contudo, o último mencionou a especialidade da experiência até agora e a antecipação por desafios ainda maiores na próxima temporada.

Toyota #7: Novo Piloto e Mudanças Estratégicas

 

Nick de Vries é a novidade no Toyota #7. (Foto: Divulgação)

Kamui Kobayashi continuará como chefe de equipe e piloto do Toyota #7, ao lado de Mike Conway. A grande novidade é a inclusão de Nyck de Vries como terceiro piloto em tempo integral. O piloto holandês, conhecido por sua experiência na Fórmula 1, Fórmula E e Fórmula 2, traz consigo quatro largadas em Le Mans e uma vitória na categoria LMP2 no WEC e no ELMS.

Além disso, De Vries expressou entusiasmo por retornar às corridas de resistência com a Toyota Gazoo Racing, agradecendo à equipe pelo suporte contínuo. Assim, ele se une a Conway e Kobayashi para formar uma equipe talentosa e ambiciosa.

Novos Desafios

De Vries substituirá José Maria López, que, após uma temporada bem-sucedida de sete anos com Conway e Kobayashi, deixará as corridas de protótipos. López se juntará à equipe Akkodis ASP Team na classe LMGT3 para 2024. Assumindo responsabilidades no desenvolvimento da equipe e do carro, além de apoiar pilotos jovens e amadores na categoria pró-am. Por fim, este movimento representa uma mudança estratégica para López e destaca o compromisso contínuo da Toyota com o desenvolvimento de talentos e o enfrentamento de novos desafios na próxima temporada.

Após “enrosco” no Bahrein, Ferrari contente com o desempenhos dos carros no WEC

A Ferrari viveu extremos durante as 8 Horas do Bahrein, última etapa do Mundial de Endurance deste ano. Mesmo com o terceiro e quarto lugares na classe Hypercar, os italianos quase tiveram o mesmo fim que Charles Leclerc na F1. Ferrari sendo Ferrari.

Assim, o terceiro lugar foi obtido pelo #50 de Antonio Fuoco, Miguel Molina e Nicklas Nielsen garantindo o melhor lugar atrás do carros  da Toyota. Os carros de Maranello não tiveram velocidade para ultrapassar os carros da Toyota. O pódio só veio após uma punição para Antônio Felix da Costa, que estava no Porsche do Team JOTA. 

Mesmo assim, Nielsen sofreu forte pressão do companheiro de equipe de Da Costa, Will Stevens, nos momentos finais, mas manteve o piloto de Jota para trás para garantir o sexto pódio da Ferrari em sete rodadas em 2023.

Para Ferdinando Cannizzo, diretor de carros esportivos da Ferrari, ficou feliz pelo pódio “Nunca desistimos”, disse Cannizzo. “Foi uma corrida muito difícil para nós. Foi difícil porque não éramos o carro mais rápido, nem o segundo mais rápido”, explica.

“Mas estamos ainda mais orgulhosos dos resultados porque conseguimos jogar com a estratégia de forma a chegar ao pódio”. 

“Não vamos ficar nervosos, vamos manter a calma. Nós realmente olhamos para a última volta da corrida para ver o que podemos fazer para subir ao pódio com um carro que não foi o mais rápido.

“Você viu na pista quão facilmente fomos ultrapassados ​​algumas vezes”. 

“Então, estamos tentando entender [trabalhando] duro nesses dois dias como podemos administrar nosso ritmo, nosso acerto, nossos pitstops, nossa energia, tudo de uma forma que nos dará a possibilidade de vencer os outros caras mesmo. embora eles tenham sido mais rápidos do que nós em uma única volta em um trecho”. 

Ferrari economizando pneus

Em entrevista ao site Autosport, Cannizzo sentiu que a Ferrari foi a mais forte de todas as equipes no que diz respeito à degradação dos pneus, resultado do esforço extra que fez na final da corrida.

“Acho que fomos o melhor carro em termos de degradação dos pneus porque, se você observar o traçado, fomos capazes de nos comportar adequadamente com tempos de volta muito, muito consistentes, desde a primeira volta até a última volta do stint, até mesmo o segundo stint”, disse ele.

“Se tivéssemos uma configuração diferente, o resultado seria outro. Trabalhámos muito porque sabíamos que esta corrida seria muito, muito difícil para nós”, salienta. 

A briga interna na última hora de corrida

Como a Ferrari possui um histórico de trapalhadas, elas não estavam longe da equipe no Bahrein. Alessandro Pier Guidi e Fuoco lutavam por posição após seus respectivos pit stops, com este último saindo na frente na briga. Isso aconteceu na última hora de prova. Os dois carros quase colidiram

O #51 de Pier Guidi, James Calado e Antonio Giovinazzi acabou caindo para sexto, atrás do Porsche de Jota, bem como do #6 Porsche Penske 963.

Além disso, descobriu-se que um problema de suspensão foi a causa da misteriosa queda de ritmo de Pier Guidi na parte final da corrida.

“Tivemos uma espécie de problema nos amortecedores traseiros do carro #51”, revelou Cannizzo. “Ainda temos que entender, mas em algum momento os amortecedores estavam perdendo as características”. 

“Temos que analisar mas acho que foi no eixo traseiro, então não sabemos ainda porque não abrimos o carro, mas foi algum problema relacionado ao amortecedor que aconteceu ali”. 

“Talvez tenhamos perdido o gás, não sei. Mas ele não foi capaz de obter a aderência correta especificamente na traseira. Ele estava lutando”, finaliza o dirigente