Penske faz dobradinha em Mid-Ohio pela IMSA

(Foto: Divulgação)

A Penske conquistou na tarde deste domingo, 06, no circuito de Mid-Ohio sua primeira vitória com dobradinha no IMSA WeatherTech Sportscar. O Acura #7 pilotado Ricky Taylor e Hélio CastroNeves cruzaram a linha de chegada, com uma vantagem de 8.464 segundos para o #6 de Dane Cameron e Juan Pablo Montoya. A última vez que a equipe venceu na ALMS no geral, foi nos anos de 2006 e 2007, com o Porsche RS Spyder.

Resultado final

Com uma estratégia ousada elaborada por Tim Cindric, que fez o #7 antecipar sua parada, garantido o primeiro lugar, superando Montoya que estava no #6. Hélio CastroNeves teve que segurar o #77 do Team Joest pilotado por Oliver Jarvis, após assumir a liderança momentânea da prova. O Mazda terminou a prova na terceira posição.

“Eu estou dirigindo em uma das melhores organizações do mundo, um dos melhores fabricantes do mundo. Nós visitamos a fábrica da Acura na quinta-feira e me dá um bom senso de orgulho. Em cima disso, para ganhar pela primeira vez para o Sr. Penske é notável. Havia muita pressão para buscar a liderança”, comemorou Rick Taylor.

Na quarta posição o Cadillac #5 da Action Express dos pilotos Filipe Albuquerque e João Barbosa, ainda são os líderes do campeonato. Fechando os cinco primeiros, o também Cadillac da equipe Wayne Taylor Racing.

Mesmo com o BoP da classe deixando os protótipos DPi mais lentos, o melhor LMP2 chegou apenas na sexta colocação, com uma diferença de mais de 1 minutos. O “sofredor” foi o Ligier JS P217 #52 da equipe PR1 Motorsports. 

Porsche vence na classe GTLM e Lexus na GTD. (Fotos: Divulgação)

Na classe GTLM a vitória ficou com o Porsche #92 de Laurens Vanthoor e Earl Bamber. A dupla que largou na quarta posição, superou os adversários, e alcançou o primeiro lugar no stint de Vanthoor.

“Nós esperamos por um ano e meio para este dia. Muitas vezes estávamos tão perto de vencer, mas então algo sempre acontecia. Hoje foi finalmente a nossa vez. Earl fez um grande primeiro stint, conservado tanto combustível quanto possível. Após o primeiro pit stop assumiu a liderança. Eu tentei controlar a corrida, cuidando dos pneus. Isso não foi fácil, mas funcionou”, comentou Vanthoor.

Ao contrário do desempenho pífio no Mundial de Endurance, a BMW conquistou o segundo lugar na classe com o M8 #25 Connor De Phillippi e Alexander Sims. Na terceira posição o Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia. A Ford ficou com o quarto e quinto lugares com o #66 e #67 respectivamente.

Na classe GTD a vitória ficou com o Lexus #14 da equipe 3GT Racing.

 

Com ajuda do Toyota #7, Fernando Alonso estreia no Mundial de Endurance com vitória em SPA

Pilotos do Toyota #8 não encontraram dificuldades em vencer. (Foto: FIAWEC)

A prova inaugural da super-temporada do Mundial de Endurance começou, com um resultado mais do que esperado. O Toyota #8 pilotado por Fernando Alonso, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima, não teve problemas para vencer as 6 Horas de SPA.

Não que o trio não encontrou adversários competentes, mas a vitória do carro #8 era previsível. Alonso é a estrela do certame, e a Toyota tem a obrigação de vencer Le Mans e de quebra o campeonato. Se as regras, beneficiam e muito o único time oficial do WEC, nada mais justo que o piloto midiático chegar em primeiro.

Resultado final da prova

Rebellion foi a melhor equipe privada. (Foto: Divulgação)

Mas este primeiro, veio da forma um tanto quanto controversa. Se a punição do carro #7 foi justa por irregularidades, durante o treino classificatório, a pressão que Mike Conway exerceu sobre Alonso nas últimas voltas da corrida, deixou claro que o espanhol seria superado com uma facilidade absurda, ou na pior das hipóteses, lutado para se manter à frente. As voltas voadoras de Conway, pararam de uma forma abrupta, sem explicação, não combinou com o belo papel de Kamui Kobayashi e José María López, que tiveram que literalmente tirar tudo do carro para chegar apenas em segundo. De acordo com a equipe, o TS050 #7 estava com superaquecimento na caixa de câmbio.

G-Drive vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Se a ACO e a FIA abrirem esta jurisprudência a lá Ferrari na F1, o WEC corre o sério risco de perder o que a “principal” categoria, não sabe o que é faz tempo, esportividade. No segundo pelotão da classe LMP1, uma intensa briga entre as equipes Rebellion Racing e SMP Racing. Oreca e a BR Engineering mostraram que não se precisa de um grande fabricante para propiciar um ótimo espetáculo. Nome não ganha corrida, boa pilotagem sim.

A diferença de duas voltas para os demais privados, deixou claro que o EoT,  ou balanço de performance da classe não surtiu o efeito desejado, e nada deve mudar para Le Mans. Sem erros, a Toyota vence, provavelmente com uma senhora vantagem para as demais equipes, desde que complete a prova.

Na terceira posição o Rebellion #1 de Neel Jani, André Lotterer e Bruno Senna. O SMP #17 travou uma bela briga com o Rebellion, porém acabou batendo nas voltas finais, dando ao #3 da equipe suíça o terceiro lugar com Mathias Beche, Gustavo Menezes e Thomas Laurent. Participaram da classe 7 protótipos. Os Ginettas da equipe Manor sequer largam. O motivo foi a ausência do pagamento da principal patrocinadora da equipe, a Talent Racing Sports (TRS). Durante os treinos livres, os dois protótipos deram poucas voltas. A participação em Le Mans é uma incógnita.

Ford vence na classe GTE-PRO, mas perde o #67. (Fotos: Divulgação e reprodução Youtube)

A Ginetta, por sua vez, afirmou que a situação é “um problema de fluxo de caixa de curto prazo” e que “os principais fundos serão pagos antes de Le Mans”.

“Chegamos a uma situação em que uma equipe sediada no Reino Unido com excelente habilidade, além de um par de carros na classe LMP1, não podem correr simplesmente devido aos fundos não que possuem”, disse o presidente da Ginetta, Lawrence Tomlinson.

Na classe LMP2 a G-Drive voltou a vencer com Jean-Eric Vergne, Roman Rusinov e Andrea Pizzitola. Mesmo perdendo a liderança para o Dallara do Team Nederland, Vergne conseguiu recuperar a liderança. A diferença para o Oreca #38 da DC Racing foi de 21,744 segundos. Em terceiro o Alpine #36 da equipe Signatech, no qual corre o brasileiro André Negrão.

Estreando na classe GTE-PRO, BMW M8 e Vantage não apresentaram uma boa performance. (Foto: BMW Motorsports)

A Ford viveu extremos em SPA. Se a vitória do #66 dos pilotos Sebastien Muecke, Olivier Plas e Billy Johnson, foi comemorada, o acidente envolvendo o #67 trouxe apreensão para todos no circuito. Ainda nas primeiras horas, Harry Tincknell perdeu o controle na Eau Rouge, destruindo completamente o carro. Tincknell não sofreu nenhum tipo de escoriação, não passando de um susto.

Aston Martin vence na GTE-AM. (Foto: Divulgação AMR)

O Porsche #91 pilotado por Richard Lietz liderava, quando foi surpreendido por Pla na curva Raidillon, faltando 45 minutos para o término da prova. No final a diferença dos dois foi de 13,931 segundos. Em segundo o Porsche #92 de Michael Christensen e Kevin Estre, que também superaram o Porsche #91. Na terceira posição a Ferrari #71 de Davide Rigon e San Bird.

Pedro Lamy com uma pilotagem impecável, levou o Aston Martin #98 à vitória na classe GTE-AM. Sendo pressionado por Euan Alers-Hankey, o português venceu com uma diferença de 0,221 segundos para o Aston #90. A Ferrari #61 da equipe Clearwater completou o pódio.

Atual campeã, Stuttgart Motorsport inicia o Endurance Brasil em Curitiba

Porsche 911 GT3 R de Marcel Visconde/Ricardo Maurício (Divulgação Stuttgart Porsche)

Atual campeã, a equipe Stuttgart Motorsport já tem tudo pronto para iniciar sua participação no Campeonato Brasileiro de Endurance de 2018. A dupla vitoriosa em 2017, formada pelos paulistas Marcel Visconde e Ricardo Maurício, estará novamente a bordo do Porsche 911 GT3 R, o modelo da marca alemã concebido especialmente para equipes clientes de todo o mundo. A primeira prova acontecerá no dia 28 de abril (sábado) no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais (PR).

Em 2017, Visconde e Maurício conquistaram o título de 2017 com quatro vitórias em seis provas disputadas. A competitividade do 911 GT3 R dá à dupla muita confiança para lutar mais uma vez pelo título, mesmo com a chegada de novos adversários que têm grande potencial para embaralhar a disputa. “No ano passado, a Stuttgart conquistou o título como resultado de um trabalho contínuo e muito bem feito. Vamos partir dessa base e evoluir no que for possível para colher mais resultados”, afirma Visconde. “A Stuttgart ajudou nesse contexto de crescimento e estamos felizes por fazer parte dele. Neste ano, temos o prazer de proporcionar uma integração entre o Brasileiro de Endurance e o Porsche Club Brasil em quatro das etapas do campeonato. Acredito que vai ser bom para todos. A barra cresce em todos os sentidos: tanto na competitividade do campeonato quanto em todos os aspectos quantitativos e qualitativos.”  

O carro da Stuttgart Motorsport é o Porsche 911 GT3 R, o modelo construído pela divisão Motorsport da fábrica alemã especialmente para equipes clientes de todo o mundo. O carro é baseado no 911 GT3 RS de rua, mas recebe uma série de modificações para os campeonatos de endurance. A aerodinâmica é otimizada com o uso de asa traseira maior e de vários elementos diferentes do modelo de rua. Para baixar o peso, várias partes da carroceria são feitas em fibra de carbono. O motor de seis cilindros contrapostos, com 4.000 cm³, gera potência superior a 500 HP. Para este ano, o 911 GT3 R da Stuttgart Motorsport recebeu uma série de atualizações disponibilizadas pela fábrica. Ricardo Mauricio já andou com o carro e notou uma melhora: “Além disso, descobrimos alguns acertos mais refinados, numa continuação do trabalho iniciado no ano passado. Mas ainda não temos referência dos nossos concorrentes. Só vamos ter uma noção mais exata do potencial de cada um depois dos primeiros treinos em Curitiba“. 

A Stuttgart Motorsport tem mais de vinte anos de história nas pistas. A equipe fez sua primeira corrida em 1997, na Mil Milhas Brasileiras, conquistando o segundo lugar com um Porsche 911 GT2. Entre as vitórias mais importantes, estão as obtidas na Mil Milhas (2001, 2002 e 2008) e nos 500 Quilômetros de São Paulo (2002, 2008 e 2017), além do título do Campeonato Brasileiro de Endurance de 2017. A equipe participou também de competições internacionais como a 24 Horas de Daytona de 1998 (quarto lugar em sua categoria) e a Mil Milhas de 2007, válida pelo campeonato Le Mans Series (quinto lugar em sua categoria). 

FIA aceita candidatura da Porsche para Fórmula E

(Foto: Porsche AG)

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou nesta terça-feira, 10, a entrada da Porsche na Fórmula E. Isso significa que a equipe de fábrica Weissach pode continuar a prosseguir no desenvolvimento de seu próprio powertrain elétrico, que será homologação em 2019. Como anunciado no final de julho de 2017, Porsche planeja estar entre as equipes que irão participar da sexta temporada que inicia no próximo ano.

“Ao longo dos últimos anos, a FIA e Alejandro Agag têm feito um trabalho fantástico”, disse Fritz Enzinger vice-presidente, é responsável pela E da marca. “É devido a este desenvolvimento que seremos capazes de competir na pista contra muitos dos maiores fabricantes de automóveis do mundo.”

Tal como acontece com o Porsche 919 Hybrid,, Andreas Seidl será responsável pelo desenvolvimento técnico e a execução do programa da Fórmula E. “As possibilidades e desempenho dos carros elétricos têm sido um tema central na Porsche por um bom tempo”, aponta Seidl. “Quanto mais profundo nossos engenheiros entrarem no tópico, novas soluções serão desenvolvidas. Não podemos esperar para receber o nosso primeiro veículo no início de 2019, para testar o nosso próprio powertrain nele. O piloto Gen2, que foi revelado pela Fórmula E em Genebra no início de março, é muito bem executado.”

Fórmula E vai fornecer o chassi, bem como a bateria. Todos os componentes do trem de força, no entanto, são desenvolvimentos pelos fabricantes. Isto permite a Porsche para encontrar soluções próprias, tais como o motor elétrico, o inversor, o sistema de freio-by-wire, transmissão, diferencial, transmissão, monobloco e os componentes de suspensão ligados ao eixo traseiro, bem como o sistema de arrefecimento e ECU. A eficiência energética do powertrain não só desempenha um papel decisivo em uma competição atraindo muitos dos fabricantes de automóveis mais famosos do mundo, mas também é fundamental para o desenvolvimento de veículos elétricos de estrada.

A entrada da Porsche na Fórmula E em 2019 vai coincidir com o lançamento da versão de produção do conceito estudo Mission E. Este veículo, o primeiro Porsche 100% elétrico de mercado, será o carro esporte mais avançado em sua classe. A Porsche vai investir mais de seis mil milhões de euros em mobilidade elétrica até o final de 2022.

 

Os detalhes da quebra de recorde do Porsche 919 em SPA

(Foto: Porsche AG)

O Porsche 919 estabeleceu um novo recorde de pista no circuito de Spa-Francorchamps. Neel Jani rodou os 7,004 km do circuito belga em 1:41.770 minutos. O tempo foi 0.783 segundo mais rápido do que o antigo recorde estabelecido por Lewis Hamilton ao volante do Mercedes F1 W07 Hybrid. Lewis marcou 1:42.553 no dia 26 de agosto de 2017, garantindo a pole position para a corrida de F1 do ano passado. Jani alcançou uma velocidade máxima de 359 km/h com média de 245,61 km/h.

Fritz Enzinger, Vice-Presidente LMP1 comenta o feito do LMP: “Esta foi uma volta fantástica absolut, com um desempenho um notável de Neel Jani. Fizemos história hoje botando a prova o melhor carro de todos os tempos. ”

Neel Jani: “O 919 Evo é brutalmente impressionante. É definitivamente o carro mais rápido que eu já dirigi. O nível de aderência é em uma totalmente nova dimensão para mim, eu não poderia imaginar essa quantidade antes de pilotar. A velocidade em que tudo acontece em uma única volta com a 919 Evo é tão rápido que a demanda na velocidade de reação é muito diferente do que eu estava acostumado no WEC. Nós não somos apenas mais rápidos que a F1 de 2017. Fomos mais de doze segundos mais rápido em comparação com o nosso pole position WEC do ano passado! Tivemos três dias muito intensos em Spa. Hoje eu sabia sobre a primeira volta na parte da manhã que o desempenho do carro foi super. Os engenheiros de corrida fizeram um grande trabalho de configurar o carro e os pneus Michelin são sensacionais. Um grande obrigado a Porsche para esta experiência. ”

Os detalhes técnicos

Os regulamentos técnicos da FIA para o WEC e Le Mans buscam o nivelamento para que todos os carros tenham chances de vitória.  Como consequência dessa premissa vem a pergunta – qual seria o potencial do Porsche 919 híbrido se não foi acorrentado pelas limitações – a serem respondidas; até agora.

Stephen Mitas, engenheiro de corrida, foi responsável pelo projeto: “Foi uma espécie de sonho de um engenheiro tornado realidade para nós”, admite. “Todos nós sabíamos, não importa o quão bem-sucedido o 919 hybrid era, nunca podemos mostrar suas habilidades completas. Na verdade, mesmo a versão Evo não explora plenamente o potencial técnico. Desta vez não foram limitados por regulamentos, mas recursos”.

Para preparar o carro registro, a base foi o carro campeão de 2017. Em cima veio os desenvolvimentos que foram preparados para o 2018 WEC, que não foram utilizados já que a Porsche preferiu competir na Fórmula E. Todo o hardware do trem de força permaneceu intocado.

O 919 é alimentado por um motor de dois litros turbo V4 cilindros, com dois sistemas diferentes de recuperação de energia – energia de frenagem do eixo dianteiro combinado com energia de escape. O motor de combustão aciona o eixo traseiro enquanto o motor elétrico impulsiona o eixo dianteiro para acelerar o carro com tração nas quatro rodas. Ao mesmo tempo que recupera a energia do sistema de escape. A energia elétrica que vem dos freios dianteiros e o sistema de escape é temporariamente armazenada em baterias de íons.

(Foto: Porsche AG)

Os regulamentos de eficiência do WEC limitam a energia de combustível por volta usando um medidor de fluxo de combustível. Na temporada 2017, o Porsche 919 Hybrid poderia usar 1,784 kg / 2.464 litros de gasolina por volta. A saída do motor de combustão V4 na época era em torno de 500 HP. Libertado dessas restrições e equipado com um software atualizado, mas executando o combustível de corrida regulares (E20, contendo 20% bio-etanol), o 919 híbrido Evo entrega 720 HP.

A quantidade de energia a partir dos dois sistemas de recuperação que foram utilizados em Spa 2017 eram 6,37 megajoule. Este foi de longe abaixo do potencial dos sistemas. Nestes testes, Neel Jani teve 8,49 megajoules.

Os engenheiros também redesenharam a aerodinâmica do 919 Evo. O novo difusor frontal agora equilibra a asa traseira nova e maior, sendo que ambos têm sistemas de redução de arrasto ativamente controlado. Os sistemas agora são operados hidraulicamente. O assoalho tem saias que melhoram o fluxo de ar. No total, as modificações aerodinâmicas resultaram em 53% de downforce e 66% em comparação com o modelo e 2017.

Para ajudar a expandir ainda mais o desempenho, o Evo ganhou um sistema brake-by-wire nas quatro rodas para fornecer controle adicional. Além disso a direção foi adaptada, e novos triângulos de suspensão reforçados.

Comparado com o carro “normal”, o peso foi reduzido em 39 kg, ficando em 849 kg. Para conseguir isso, tudo o que não é necessário para uma única volta rápida: ar condicionado, limpador para-brisas, vários sensores, dispositivos eletrônicos de controle de corrida, sistemas de luzes e o sistema de macaco pneumático.

Parceiro de vários anos de pneus da Porsche, a Michelin forneceu pneus com mais downforce do que os utilizados em um carro de Fórmula 1. Mantendo as dimensões de pneus (31 / 71-18), o alvo era de aumentar significativamente o nível de aderência.

O ‘919 Tribute Tour’ continua

A volta recorde em Spa foi a primeira aparição no 919 Tribute Tour. Ela pode ser vista fazendo uma volta de demonstração no Nordschleife antes das 24 Horas de Nürburgring em 12 de maio. Também estará presente no festival de Velocidade de Goodwood (12-15 julho) e no Festival de Porsche em Brands Hatch (Setembro 2). Irá seguir, bem como a participação do carro no Reunion Porsche Rennsport em Laguna Seca, Califórnia (26 de setembro a 29).

Porsche 919 Hybrid bate recorde de Fórmula 1 em SPA-Francorchamps

(Foto: Divulgação)

Na manhã desta segunda-feira, 09, o Porsche 919 Hybrid LMP1 quebrou o recorde de volta no circuito de SPA-Francorchamps na Bélgica. Neel Jani marcou 1:41.770. O melhor tempo até então era de Lewis Hamilton com o Mercedes, cravando 1:42.553.

O LMP1 vai percorrer diversos circuitos e eventos pelo mundo, mostrando o nível tecnológico desenvolvido pela Porsche. Com alterações na mecânica e aerodinâmica, o protótipo não está mais configurado de acordo com as regras técnicas do Mundial de Endurance. Em postagem no twitter nota-se o uso de DRS.

 Novas saias, aerofólio, ausência de faróis e grandes entradas de ar. O 919 Hybrid marcou o retorno da Porsche ao Mundial de Endurance em 2014. Foram três vitórias nas 24 Horas de Le Mans (2016,17 e 18).

 

Porsche 911, o novo Safety Car do Mundial de Endurance

(Foto: FIAWEC)

O Porsche 911 será o novo carro de segurança do Mundial de Endurance. A parceria foi apresentada na manhã desta sexta-feira, 05, no circuito de Paul Ricard na França. O contrato vigora até 2020.

Serão dois 911 que produzem 540 cv de potência, fazendo de zero a 100km/h em 3.0 segundos.  Tecnologicamente, o carro de segurança corresponde em grande parte ao veículo de produção. Apenas algumas modificações específicas de corrida foram adicionados, tais como a barra de luz sobre o teto, rádio, freios e suspensão optimizadas para a pista. O design preto fosco com listras vermelhas brilhantes baseia-se no emblema Porsche dos carros de corrida de fábrica.

Porsche não só abastece o carro de segurança para o FIA WEC, incluindo as 24 Horas de Le Mans, até 2020, mas também fornece onze veículos de apoio. Dois Porsche 911 Turbo vai viajar como carros de segurança para todas as rodadas do WEC. Três 911 estão em Le Mans como veículos permanentes. Além disso, vários modelos da Porsche serão fornecidos para as equipes médicas e apoio de pista.

(Foto: FIAWEC)

Equipado com um o motor de seis cilindros de 3.8 litros turbo a uma velocidade máxima de 320 km / h. O modelo sai de fábrica com o pacote Sport Chrono garantindo a melhor aceleração intermediária possível.

“Estamos muito satisfeitos por ter a oportunidade de fornecer os carros de segurança e veículos de intervenção ao Mundial de Endurance até 2020. Como um fabricante de carros esportivos, foi bastante fácil para nós encontrar um carro adequado. Basicamente, muitos dos nossos modelos de produção poderiam fazer esta tarefa. No total, 16 veículos de diferentes linhas vão cumprir diferentes funções no WEC” , explica Alexander Stehlig, que é responsável pelo projeto do carro de segurança em nome da Porsche AG.

 

Nissan vence as 12 Horas de Sebring

Segunda vitória da ESM em três anos. (Foto: ESM)

Pipo Derani, Nicolas Lapierre e Johannes van Overbeek venceram na tarde deste sábado, 17, as 12 horas de Sebring, segunda etapa do IMSA WeatherTech Sportscar Championship. A prova foi marcada por incidentes e vários postulantes a vitória acabaram ficando pelo caminho.

Esta foi a segunda vitória da ESM em Sebring desde 2016. Fazendo o último stint no Nissan #22, Derani conseguiu manter uma vantagem acima dos 12 segundos para Renger van der Zande com o Cadillac #10 da Wayne Taylor Racing, terminando na segunda posição.

Resultado final.

Em terceiro o Cadillac #31 da Action Express Racing do brasileiro Felipe Nasr, Eric Curran e Mike Conway. O Oreca #54 da equipe CORE Autosport foi o melhor LMP2 na prova, terminando na quarta posição.

Porsche vence na classe GTLM. (Foto: Porsche AG)

Com vários acidentes a prova teve 11 bandeiras amarelas. Derani conquista sua segunda vitória no circuito, mesmo feito de van Overbeek. Nicolas Lapierre venceu sua primeira em Sebring ainda com o Peugeot 908 LMP1 em 2011. O Cadillac #31 enfrentou problemas de arrefecimento nas primeiras horas da corrida.

Em quinto o Ligier #32 da United Autosports que realizou uma parada nos momentos finais para completar o combustível. O destaque vai para a ótima performance da equipe Mazda que liderou a prova. O #55 pilotado Bomarito/Tincknell/Pigot acabou deixando a vitória escapar por problemas na bateria do carro. Acabou na sexta posição.

Penske quebra em sua segunda corrida na IMSA. Foto: John Dagys)

Mesmo azar teve a equipe Penske que viu os Acura DPi abandonando a prova por problemas no motor. “O motor era novo para este evento, era de baixa quilometragem, foi algo incomum”, disse Allen Miller, diretor da HDP ao site Sportscar365. “Nós vamos investigar o que motivou isso. ”

Christian Fittipaldi, João Barbosa e Filipe Albuquerque terminaram em 10º com o Cadillac #5. Barbosa acabou batendo no Oreca #38 da Performance Tech Motorsports, pilotado por James French. Tristan Vautier que marcou a pole com o Cadillac #90 da equipe Spirit of Daytona, sofreu um grave acidente, faltando duas horas para o término da prova, impossibilitando seu retorno. O Nissan #2 da ESM, foi o primeiro protótipo a abandonar a prova após falhas no câmbio, após o toque em Vautier.

Na classe GTLM o Porsche #911 venceu com Nick Tandy, Patrick Pilet e Fred Makowiecki. A vitória veio faltando menos de duas horas para o término da prova, após batalha com a Ferrari #62 da Rizi Competizione pilotada por Toni Vilander. Mesmo com a pressão do carro italiano, o #991 não perdeu a liderança, durante sua parada nos boxes. Esta foi a segunda vitória do Porsche na IMSA.

O BMW #25 liderou na primeira parte da prova, terminando na segunda posição, com uma diferença de 6,230 segundos para o Porsche vencedor. Em terceiro o Porsche #912 que teve Laurens Vanthoor no último stint. Ryan Briscoe com o Ford #67, Alessandro Pier Guidi com a Ferrari #62 da Risi Competizione e Oliver Gavin com o Corvette #4 terminaram em quarto, quinto e sexto, respectivamente.

Paul Miller Racing vence na classe GTD. (Foto: Divulgação)

A Lamborghini Huracan #48 da equipe Paul Miller Racing faturou a vitória na classe GTD, superando a Mercedes #33 da Riley Motorsports pilotado por Jeroen Bleekemolen. Bryan Sellers, Madison Snow e Corey Lewis estiveram na liderança da classe durante boa parte da prova.

Tal liderança acabou ameaçada quando a Mercedes #33 pilotada por Bleekemolen superou Sellers. A liderança do #33 foi temporária. Após ser superado o #33 acabou perdendo o segundo lugar para a Ferrari #63 da Scuderia Corsa, terminando na terceira posição. Esta foi a segunda vitória do #48, que venceu as 24 Horas de Daytona em janeiro. A Ferrari #51 da equipe Spirit of Racing no qual competiu Daniel Serra, terminou na 12º posição.

 

 

 

Os 90 anos de Hans Herrmann

Herrmann foi um dos principais pilotos da Porsche. (Foto: Porsche AG)

Hans Herrmann, um dos pilotos mais bem sucedidos e populares da Porsche, comemora seu 90º aniversário nesta sexta-feira, 23.  Hans nasceu em  Stuttgart em 1928, sendo considerado um dos melhores pilotos seja em protótipos ou monopostos. No decorrer de sua carreira, Herrmann ganhou mais de 80 vitórias no geral ou em classe, a maioria deles para a Porsche. 

Seus maiores sucessos foram com os carros esportivos de Zuffenhausen: Mille Miglia,  Targa Florio, Carrera Panamericana e, claro, em Le Mans, com a primeira vitória geral para Porsche em 1970, dirigindo um 917. Sua carreira começou em 1952, em um Porsche 356, onde participou de corridas de montanha e provas de endurance. No ano seguinte, conquistou o quinto lugar no Rally Lyon-Charbonnières, juntamente com Richard von Frankenberg em um Porsche 356. Em 1953, Herrmann disputou pela primeira vez Le Mans, onde, juntamente com o co-piloto Helm Glöckler em um Porsche 550 Coupé, vencendo na categoria e carros até 1,5 litros. 

Primeira vitória para a Porsche em Le Mans em 1970. (Foto: Porsche AG)

Herrmann também levou o título alemão de carros esportes no mesmo ano. Os bons resultados atraíram a atenção da Mercedes-Benz. Alfred Neu-Bauer chefe da equipe levou o jovem de 26 anos para trabalhar ao lado de Juan Manuel Fangio , Stirling Moss e Karl Kling. Paralelo a isso, em 1954 Herrmann continuou a correr para a Porsche e ganhou vitórias de classe com um 550 Spyder no Mille Miglia e Carrera Panamericana. 

Seu pior momento no esporte foi durante a Mille Miglia em 1954, quando Herrmann e seu co-piloto Herbert Linge acabaram perdendo o controle quando atravessavam uma passagem sob uma linha férrea. Mais tarde, Herrmann fez uma foto do acidente com a inscrição “Glück muss man haben” ( “Você tem que ter sorte”). Na conversa, ele completou esta definição de forma muito mais graves sub-tom: “Luck Glück, wer als Rennfahrer überlebt” ( “A sorte, para um piloto de corridas, é sobreviver”). 

Hans Herrmann e Herbert Linge apos a victoria na Mille Miglia, 1954. (Foto: Porsche AG)

Quando Daimler-Benz se retirou das competições em 1955 após o grave acidente em Le Mans, Herrmann competiu pela Porsche, Maseratti, BRM e Borgward. Em 1959 um novo regresso para a equipe alemã. Ao lado de Olivier Gendebien em um Porsche 718 RS 60 Spyder, ele ganhou em 1960 as 12 Horas de Sebring, conseguindo a primeira vitória geral da Porsche em provas de endurance. Pouco depois, Herrmann e Jo Bonnier venceram a Targa Florio. Hans também levou o título da Fórmula 2 europeia com um Porsche 718/2.

Em 1962 mudou-se para a equipe de Carlo Abarth. Voltou para o Porsche em 1966 participando de todas as grandes corridas de resistência, além de pilotar no Campeonato Europeu de subida de montanha; ele também realizou inúmeros testes no recém inaugurado centro de desenvolvimento da marca em Weissach.

Le Mans 1953: Helmut Glöckler e Hans Herrmann com o 550 Coupé. (Foto: Porsche AG)

Para 1969, a Porsche trabalha com Hans Herrmann, Jo Siffert, Vic Elford, Rolf Stommelen, Udo Schütz e Gerhard Mitter. Foi o ano do primeiro título de campeão mundial dos fabricantes para a marca. Anteriormente, Hans Herrmann perderam a liderança para Jacky Ickx e seu Ford GT 40 após 24 horas de luta feroz. A diferença no final da prova foi de apenas 120 metros em uma das mais emocionantes corridas de todos os tempos. Um ano mais tarde, as coisas ocorreram melhor para ele: na sua 11º participação em Le Mans ele foi capaz de ganhar a primeira vitória geral da Porsche. 

Antes da prova Hans prometeu a esposa Madelaine que se vencesse, iria se aposentar, e assim se fez. Desde então Herrmann tem participado de eventos históricos, sempre representando o Museu Porsche, incluindo o Le Mans Classic e Targa Florio.

Porsche planeja investir mais de seis bilhões de euros em eletromobilidade até 2022

Modelos Porsche cade vez mais elétricos. (Foto: Porsche AG)

A Porsche vem montando um plano de desenvolvimento futuro sem precedentes: até 2022, investirá mais de seis mil milhões de euros em eletromobilidade, com foco em híbridos plug-in e veículos puramente elétricos. A decisão foi tomada pelo Conselho Fiscal da Porsche AG na sua reunião mais recente. “Estamos dobrando nossas despesas de eletromobilidade de cerca de três bilhões de euros para mais de seis bilhões de euros”, explica Oliver Blume, presidente da Diretoria Executiva da Porsche AG. “Paralelamente ao desenvolvimento de nossos modelos com motores de combustão, estamos estabelecendo um curso importante para o futuro com esta decisão”. Os planos foram reforçados significativamente para incluir cerca de três bilhões de euros de investimento em ativos materiais e um pouco mais de três bilhões de euros em custos do desenvolvimento.

Dos três bilhões de euros adicionais, cerca de 500 milhões de euros serão utilizados para o desenvolvimento de variantes e derivados do programa Mission E, cerca de um bilhão de euros para eletrificação e hibridização da gama de produtos existentes, várias centenas de milhões para expansão de sites, mais Cerca de 700 milhões de euros em novas tecnologias, cobrando infraestrutura e mobilidade inteligente.

Em Zuffenhausen, uma nova oficina de pintura, área de montagem dedicada ao transporte de carrocerias  pintadas e unidades de acionamento para a área de montagem final estão sendo construídas atualmente. A planta de motores existente está sendo expandida para fabricar unidades elétricas. O investimento também está previsto para o Weissach Development Center. O projeto Mission E criou cerca de 1200 novos empregos.

O carro esportivo puramente elétrico Misson E possui uma potência de 600 cv no sistema, o que significa que precisará significativamente menos de 3,5 segundos para correr de 0 a 100 km / h; também poderá acelerar e frear repetidamente sem perda de desempenho, e oferecerá uma gama de 500 quilômetros no NEDC. O tempo de carregamento será muito curto: graças à tensão do sistema de 800 V, levará apenas 15 minutos o que corresponde a um distância de 400 quilômetros.

Infraestrutura de cobrança rápida abrangente

A Porsche, juntamente com a Audi, representa o Grupo Volkswagen na Ionity, uma joint venture com o BMW Group, Daimler AG e Ford Motor Company. O objetivo deste empreendimento é construir e operar 400 estações de carregamento rápido e poderoso ao longo das principais rotas de trânsito européias até 2020. A construção começou em 2017. Para complementar o trabalho da Ionity, a rede de revendedores Porsche está se tornando parte de uma infra-estrutura de cobrança rápida em todo o país .

Plug-in híbrido rapidamente se torna uma história de sucesso na Porsche

O lançamento do novo Panamera vê a terceira geração da unidade híbrida plug-in Porsche na estrada em duas variantes diferentes. Ambas as variantes oferecem uma faixa puramente elétrica de até 50 quilômetros. O Panamera Turbo S E-Hybrid oferece a combinação perfeita de desempenho excepcional e eficiência máxima, com um motor V8 de quatro litros e um motor elétrico que gera uma potência de 680 hp.

E os clientes parecem estar muito satisfeitos com os modelos híbridos disponíveis: desde o lançamento do mercado, cerca de 60% de todos os veículos nesta linha entregues na Europa foram equipados com esses sistemas híbridos. Este número foi significativamente maior nas ordens recebidas em alguns países e até atingiu cerca de 90% na Escandinávia.