Porsche confirma quatro 911 RSR para Le Mans

(Foto: Porsche AG)

A Porsche confirmou neste sábado, 09, que alinhará quatro 911 RSR na classe GTE-PRO em Le Mans 2018. A parceria será com a CORE Autosports que presta apoio técnico para o fabricante alemão na IMSA. Vale lembrar que os dois carros adicionais precisam passar pela aprovação do comitê de seleção a ACO.

Gianmaria Bruni, Richard Lietz estarão ao lado de Frederic Makowiecki no #91. Laurens Vanthoor, Kevin Estre e Michael Christensen no #92. Para o #93 foram escalados Patrick Pilet, Nick Tandy e Earl Bamber. Timo Bernhard, Romain Dumas e Sven Mueller estarão no #94.

Outra confirmação é a volta de Gianmaria Bruni ao Mundial de Endurance ao lado de Richard Lietz no 911 #91. Christensen e Estre vão dividir o #92. A Porsche também confirmou sete clientes que vão disputar o WEC com o 911 RSR. Project 1 vai alinhar um carro, enquanto a Proton Competition encomendou quatro carros. Gulf Racing também retorna com apenas um carro. A sétima equipe ainda não foi divulgada.

Nenhum 911 privado está confirmado para a classe GTLM da IMSA. 

* Com informações do site sportscar365.com

Porsche pode alinhar até dez 911 RSR nas 24 Horas de Le Mans 2018

(Foto: Porsche AG)

Mesmo sem a presença da Porsche na classe LMP1 do Mundial de Endurance em 2018, é esperado uma quantidade significativa do 911 RSR nas classes GTE-PRO e AM. O fabricante tem até o momento seis pedidos de equipes que participam do WEC e ELMS.

Além das equipes privadas a própria Porsche avalia alinhar carros na classe GTE-PRO. Se estes números se confirmarem, será o maior número de 911 inscritos nos últimos 15 anos. Em 2004, 11 modelos RSR e RS estiveram presentes na prova francesa.

O diretor do programa GT da marca, Marco Ujhasi não tem um prognóstico sobre a quantidade de carros programados para a prova: “É sempre bom ver muitos Porsche na grade”, disse Ujhasi ao site Sportscar365. “Estamos à espera dos números aos quais possamos trabalhar. Espero que seja um número maior do que o atual.

“Eu acho que vamos ter algumas decisões logo. Estou ansioso para ver muitos RSRs no grid “.

De acordo com o site Sportscar365.com até cinco carros podem estar na classe GTE-PRO pelas mãos das equipes Manthey e CORE Autosports. Também é esperado um carro com “lendas” do automobilismo.

Entre as equipes privadas à Proton Competition tem quatro carros confirmados, e uma única entrada para a Gulf Racing. Também se esperar um 911 para a Craft-Bamboo Racing.

Apesar da incrível demanda pelo carro, Ujhasi manterá as vendas limitadas para fornecer um suporte de qualidade: “Eu acho que podemos vender muitos mais, mas sempre é uma questão sobre recursos e peças”, disse ele. “Queremos oferecer um bom serviço a todos os clientes.”

“Não serão muitos carros. Se você ficar com o número oficial de seis, então você está bem perto.” Finalizou.

Project 1 adquire Porsche 911 RSR

(Foto: Divulgação)

A Project 1 equipe que participa da Porsche Mobil 1 SuperCup anunciou nesta quinta-feira, 23, a aquisição de um Porsche 911 RSR, para participar da temporada 2018/2019 do WEC na classe GTE-AM.

Até o momento a Porsche confirmou seis unidades comercializadas para o próximo ano. Duas para a equipe Proton Competiton, um para a Gulf Racing e um para equipe na Ásia. As demais ainda não foram divulgadas. 

“É certamente um marco na história da nossa empresa”, disse Hans-Bernd Kamps, proprietário da Project 1 “É apropriado para o nosso 25º aniversário em 2018. Teremos um dos carros mais procurados no motorsport e. Sobretudo, é um voto de confiança entre a Porsche e nós”.

Os pilotos não foram divulgados. A equipe precisa passar pelo crivo do comitê de seleção da ACO para poder disputar o WEC e as 24 horas de Le Mans. “É claro que sabemos que vai demorar muito e um extenso processo de aprendizagem para trabalhar com o carro”, disse o líder do projeto, Axel Funke. “No entanto, estamos à altura do desafio e vemos as ótimas oportunidades que estão associadas ao projeto”.

 

Despedida da Porsche e vitória da Toyota marcam as 6 Horas do Bahrein

Toyota não deu chances para a Porsche. (Foto: FIAWEC)

A última etapa do Mundial de Endurance que foi realizada na tarde deste sábado, 18, no Bahrein foi “histórica” como a maioria dos especialistas sobre o assunto no Brasil, gostam de potencializar seus textos e argumentos, muitas vezes sem tanta relevância assim. Maior que a convincente vitória da Toyota, foi ver o Porsche 919 Hybrid dando suas últimas voltas. Ele ainda não se aposentou. Neste domingo,19, o modelo vai rivalizar com a Toyota pela última vez. Não terá o mesmo brilho, mas não deixa de ser uma despedida sem a pressão de uma prova de seis horas.

Classificação final.

Com uma nova concepção nos próximos dois anos, o Mundial de Endurance tenta se reinventar sem sua principal equipe na classe LMP1. Muito se falou sobre o fim da série, a falta de emoção. A Toyota correndo praticamente sozinha, os desafios para as demais equipes, será a luta pelo segundo lugar. De acordo com a ACO no próximo campeonato que se estende até 2019, a paridade entre privados e oficiais será menor. Alguns até desejam que a Toyota desista e a classe fique somente com os privados, algo mais purista. A expectativa é de quase 10 carros na P1, número considerável frente aos quatro que competiram durante todo o ano. Privados ou não, o WEC não vai acabar.

Ainda em 2017, a vitória da Toyota foi inquestionável. Sebastien Buemi foi o responsável por levar o TS050 #8 até a linha de chegada. Na segunda posição o Porsche #2. Coube a Timo Bernhard, levar o icônico carro até os boxes. A vitória poderia ter sido do time alemão. Com 15 minutos de prova, Bernhard acabou derrubando um dos postes que delimita a pista, tendo que fazer reparos nos boxes.Largando na Pole o Porsche #1 perdeu a liderança para o #8 ainda na primeira hora, após toque entre Nick Tandy e o Porsche #86 da equipe Gulf que compete na classe GTE-AM. Com os dois protótipos em desvantagem, a estratégia da Porsche foi fazer stints mais longos com os pneus. André Lotterer conseguiu terminar a prova em terceiro com o #1, 46 segundos atrás do Porsche #2.

Mesmo em condições normais, a prova foi totalmente dominada pela Toyota. Buemi dividiu o #8 com Anthony Davidson e Kazuki Nakajima. O trio faturou a quinta vitória na temporada. Mesmo com o maior número de vitórias, o título de construtores ficou com a Porsche, por conta do resultado em Le Mans. O Toyota #7 terminou na quarta colocação, três voltas atrás do líder, após um toque de Kamui Kobayshi com o Porsche #92 de Michael Christensen. Nesta altura o #92 era líder da classe GTE-PRO.

Fritz Enzinger vice-presidente do programa LMP1 da Porsche: “Hoje uma época de muito sucesso chega ao fim e este é o momento certo para dizer obrigado. Acima de tudo eu quero agradecer ao conselho da Porsche que teve a fé para me dar ao projeto, apoiado me muito me dando a sensação de que eu era a escolha certa. Pessoalmente, eu só foi convencido sobre isso quando tomamos a nossa primeira vitória em São Paulo em 2014. Obrigado a todos os nossos pilotos que tomaram todas as chances e entregaram o mais alto desempenho. Foram 17 vitórias em 34 corridas. Graças a todos na equipe pelo seu trabalho incansável e euforia pelo projeto. Não havia nada que eu gostava mais do que ver o instinto de vencer em seus olhos em dias de corrida! Hoje também é o momento certo para pagar a minha gratidão ao nosso chefe da equipe, Andreas Seidl: Nos últimos dois anos, Andreas fez um duplo papel como chefe de equipe e Diretor Técnico de uma forma superior com o primeiro 919 que foi desenvolvido sob a sua orientação. E finalmente: É ótimo que uma empresa como a Porsche exista. Se eu tivesse que resumir os seis anos que estou com a Porsche em uma frase seria: eu estava autorizado a viver o meu sonho. Obrigado para o projeto e obrigado e pela liberdade”.

Desde 2014 foram três títulos de pilotos e três de construtores, além de três vitórias em Le Mans. Porsche sai por cima. (Foto: Porsche AG).

Após o término da corrida o presidente da Toyota Akio Toyoda, divulgou uma longa nota sobre a temporada 2017 e a despedida da Porsche no WEC:

“Eu gostaria de expressar minha profunda gratidão a todos aqueles que apoiaram TOYOTA GAZOO Racing no Campeonato Mundial de Endurance nesta temporada. Indo para Le Mans para estar juntos com a nossa equipe na nossa luta lá em junho deste ano resultou em uma experiência pessoal e realmente frustrante. E estou ciente de que nosso desempenho na corrida que trouxe frustração para os nossos fãs, também. Outras corridas vieram, e em meio a tudo isso, nós aprendemos e sentimos com a retirada planejada do Porsche do WEC. Depois do ano passado em Le Mans, Porsche nos reconheceu como um rival. Ao debaterem-se com tais rivais como Porsche, eu acho que nós fomos capazes de aumentar a nossa capacidade técnica, tornando-nos mais rápidos e mais fortes. Como nós fomos contra Porsche, todos os nossos membros da equipe, incluindo eu, tive o mesmo pensamento em nossos corações: “nós odiamos perder”. Mas, na raiz do que, eram sentimentos que nutria de respeito e gratidão para com o nosso rival. O que eu pensei de novo seguindo as nossas últimas três corridas contra a Porsche, começando com a rodada Fuji, era o que eu queria competir em uma corrida que faria Porsche rivalizar TOYOTA novamente. Essa é uma das razões pelas quais nos aproximamos Fuji, Xangai e, em seguida, Bahrain determinados a vencer, e, desta vez, fomos capazes de fazer exatamente isso. Foi na corrida anterior, em Xangai que a Porsche seria campeão deste ano. Para Porsche, por favor, deixo, as minhas felicitações. Embora nós experimentamos a nossa quota de pesar este ano, se esta última corrida deixa a sensação de que a Porsche gostaria de competir com a TOYOTA mais uma vez, nossa equipe seria capaz de terminar a temporada com um pouco de orgulho. Para todos aqueles a Porsche, por todos os meios, um dia, em alguma estrada, por favor deixe-nos competir com vocês novamente. Para esse dia, a Toyota GAZOO Racing irá continuar a sua tomada de carros cada vez melhores. Para os pilotos, engenheiros, mecânicos, parceiros da Toyota GAZOO Racing e todos os envolvidos no WEC, vamos continuar a fazer o nosso melhor juntos! A todos os fãs que apoiaram a TOYOTA nesta temporada, eu mais uma vez expressar a minha gratidão. Para o futuro dos automóveis, e para os sorrisos nos rostos dos nossos clientes, vamos continuar a repetidamente enfrentar desafios e tentar o nosso melhor. Estamos ansiosos em continuar recebendo seu apoio. ”

Vitória de Bruno Senna e título na LMP2

Senna e Piquet novamente no pódio. (Foto: Divulgação)

Bruno Senna, Julien Canal e Nicolas Prost venceram na classe LMP2 e conquistaram o título de pilotos. A Rebellion Racing que trocou a finada classe LMP1 privada em 2017, arriscaram e terminaram com o título. A diferença de 40 segundos para o Oreca da Jackie Chang DC Racing #38, adversários diretos pelo título. A diferença entre eles e o Rebellion #31 era de apenas 4 pontos.

O britânico Oliver Jarvis e o francês Thomas Laurent com o #38, dependiam somente das próprias forças para chegar ao título. No entanto, apenas a vitória os levaria a descontar a desvantagem de quatro pontos em relação ao time de Senna. E eles em vários momentos estiveram à frente, ameaçando o sonho do brasileiro e seus parceiros, que largaram em segundo – logo atrás dos rivais e dos poles André Negrão, Nicolas Lapierre e Gustavo Menezes.

Para aumentar ainda mais a carga emocional, uma pane na direção quase derrubou Senna. “Foi muito louco. Perdi o power steering e o carro ficou extremamente pesado de dirigir. Precisei resetar o volante para ver se ele voltava a funcionar direito e deu certo. Foi muito tenso, mas felizmente incrível. Estou sem palavras. Foram quatro vitórias nas últimas cinco corridas. Mal dá para acreditar”, comemorou Bruno, recebido no pit lane por Canal e Prost depois de cruzar a linha de chegada 10 segundos antes de Jarvis. Prost, ausente da corrida em Nurburgring por conflito de datas com a rodada da Fórmula E nos Estados Unidos, não pôde festejar o título, mas seu trabalho foi exaltado por Bruno. “Ele perdeu uma prova, mas de resto fez tudo o que pôde para nos ajudar”, agradeceu.

Bruno é o segundo brasileiro a vencer no Mundial de Endurance – o primeiro foi Raul Boesel, pela Jaguar, em 1987. E o final de semana no circuito de Sakhir foi particularmente iluminado para os nomes mais ilustres da história do automobilismo brasileiro. Na véspera, Pietro Fiittipaldi – neto de Emerson Fittipaldi – assegurou a conquista da World Series, enquanto hoje Nelsinho Piquet subiu ao pódio da LMP2 com o 3º lugar ao lado de Mathias Beche e David Heinemeier Hansson.

Foi a recompensa por um campeonato marcado pela incrível recuperação da tripulação do Oreca 07-Gibson da Rebellion Racing. Os três chegaram a ficar 46 pontos atrás do carro 38 da equipe de propriedade do astro chinês de filmes de ação Jackie Chan, que abriu grande frente na classificação por conta da vitória e da pontuação dobrada nas 24 Horas de Le Mans. A reação veio a partir da segunda metade do ano, quando Bruno, Canal e Prost ganharam no México, no Japão e na China antes de fecharem o calendário com chave de ouro no Bahrein.

Nelsinho Piquet que também compete pela Rebellion Racing, ao lado de David Heinemeier-Hansson e Mathias Beche terminou na terceira posição. Depois de um treino de classificação difícil, a tripulação do carro #13, formada também pelo dinamarquês David Heinemeier-Hansson e o suíço Mathias Beche, conseguiu boa recuperação e chegou a ocupar o segundo lugar. No entanto, devido a problemas de pneus, o trio acabou caindo para terceiro.

“Gostaríamos de ter terminado a temporada com a vitória, é claro, mas tivemos uma boa estratégia e conquistamos mais um pódio. No fim da prova tivemos dificuldades com os pneus e nas últimas duas horas o carro ficou difícil de pilotar. Fizemos o possível para terminar na terceira posição”. Comentou.

Agora, Nelsinho volta novamente suas atenções para a quarta temporada da FIA Fórmula E. Primeiro campeão mundial da categoria de carros elétricos, Piquet Jr. fará sua estreia pela equipe Jaguar na rodada dupla de Hong Kong, dias 2 e 3 de dezembro. André Negrão terminou na quarta posição com o Alpine #36.

Vitória e título para a Ferrari na classe GTE-PRO

Ferrari termina temporada com título e dobradinha na classe GTE-AM. (Foto: FIAWEC)

James Calado e Alessandro Pier Guidi chegaram em segundo na classe GTE-PRO e de quebra, levaram para casa o título de pilotos para a Ferrari. Com dois pontos de vantagem antes da etapa do Bahrein, a dupla teve uma boa luta com Porsche e Ford durante toda a prova.

No início da prova a liderança ficou com a Ferrari #71 de Sam Bird e Davide Rigon. Harry Tincknell e Andy Priaulx com o Ford #67 foram os maiores adversários. Na terceira hora, Pier Guidi levou a Ferrari #51 ao terceiro lugar antes da direção de prova aplicar uma bandeira amarela em todo o circuito.

A sorte mudou após o toque da Toyota com o Porsche #92 que liderava a classe. Após ver Priaulx escapar em uma das curvas, Pier Guidi conseguiu se manter na liderança, entregando o carro para James Calado completar a corrida na segunda posição. A vitória ficou com Sam Bird e Davide Rigon.

Aston Martin vence na GTE-AM

Aston Martin se despede do Vantage GTE com título e vitória na classe GTE-AM. (Foto: Divulgação)

Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda conquistaram um título de pilotos na classe GTE-AM. A vitória foi com quase uma volta de vantagem para a Ferrari 61 da Clearwater Racing. Na largada Lauda caiu para a quarta posição. Com uma pilotagem agressiva, conseguiu recuperar as posições, entregando para Dalla Lana, que já liderava na terceira hora.

A prova marcou a última participação do Aston Martin Vantage GTE. Carro iniciou sua trajetória em 2012, na primeira temporada do Mundial de Endurance. Venceu duas vezes as 24 horas de Le Mans e dois pódios nos últimos cinco anos. No total foram 36 vitórias nas duas classes. Na terceira posição a Ferrari #54 da Spirit of Race.

Porsche realizada última corrida na classe LMP1 neste final de semana no Bahrein

(Foto: Porsche AG)

A Porsche caminha para sua última corrida com seu programa LMP1 neste sábado, 18, no circuito do Bahrein. Presente desde 2014 no Mundial de Endurance, o fabricante alemão vai competir em 2018 na Fórmula E.

O desenvolvimento do 919 Hybrid remete à 2013, quando a equipe construiu um novo complexo de pesquisa e desenvolvimento em Weissach na Alemanha. A equipe encerra sua participação com três vitórias nas 24 horas de Le Mans, três títulos de fabricantes e pilotos. Com o fim do programa LMP1, a equipe mantém seus dois 911 RSR oficiais na classe GTE-PRO. De acordo com a imprensa internacional, existe a possibilidade de quatro 911 RSR estarem presentes em Le Mans, nos mesmos moldes da Ford.

Sendo um dos projetos automotivos mais complexos, o LMP é movido por um motor a combustão V4 turbo de dois litros, gerando aproximadamente 500hp que aciona o eixo traseiro. Ele é acompanhado por dois sistemas híbridos. O primeiro recupera a energia através do sistema de freios do eixo dianteiro, o segundo aproveita o calor do sistema de exaustão. A energia é armazenada em baterias de lítio.

Fritz Enzinger, responsável pelo programa LMP1 recorda as dificuldades que rondavam a equipe nos primeiros estágios do projeto. “Naquela época, nós desenvolvemos de zero um carro de corrida híbrido altamente complexo nos mesmos padrões técnicos de um Fórmula 1. Os primeiros dias foram extremamente exigentes, especialmente com a infra-estrutura recém inaugurada, incluindo novos edifícios, ao mesmo tempo, além de montar uma equipe de 260 pessoas excelentes. O timing foi muito apertado  Le Mans 2014 veio muito cedo para nós. Mas, desde então, conseguimos o máximo de sucesso. Estou muito orgulhoso desta equipe e espero que possamos concluir a era do Porsche 919 híbrido com uma boa corrida no Bahrein.

911 RSR continua na classe GTE-PRO. (Foto: Porsche AG)

Para o chefe da equipe Andreas Seidl, a prova será tranquila, já que a equipe conquistou os títulos de construtores e pilotos antecipadamente. “Sinto um grande alívio depois dos títulos de pilotos e construtores. As emoções da despedida sob o estresse da batalha pelo título teria sido extremamente difícil para a equipe. A Toyota foi um adversário forte em 2016, já que desenvolveu um carro totalmente novo. Nós, ao contrário, mantivemos o desenvolvendo do carro existente. Que ainda ganhou Le Mans, bem como os dois títulos do campeonato,  graças a performances dos nossos pilotos e muitas melhorias e a força operacional da nossa equipe. Agora temos que focar esta última corrida. Queremos deixar o palco não apenas como campeões mundiais, mas também com um desempenho que é gratificante para todos nós. Seis horas de confiabilidade e trabalho impecável são grandes desafios de homens e máquinas.”

André Lotterer que viveu uma despedida em 2016, enquanto piloto da Audi, vai encarar mais essa emoção: “Toda a equipe vai experimentar um fim de semana muito emocional no Bahrein. Eu tinha sentimentos semelhantes com Audi ano passado. Mas acho que desta vez vai ser diferente para todo o paddock, porque uma era de grande competição entre carros híbridos está terminando. Vou tentar aproveitar cada segundo e levar boas memórias comigo. Quero contribuir com um forte desempenho para uma boa despedida. A pista de Bahrein não é um das minhas favoritas, mas eu ainda gosto de pilotar lá. O clima geralmente é bom no deserto. É uma corrida desafiadora para os pneus, mas eu acho que o 919 é um carro rápido, sólida e nós temos o potencial para vencer lá.”

Toyota vence as 6 Horas de Xangai

Equipe japonesa não deu chances para a Porsche (Foto: Toyota)

A Toyota venceu na madrugada deste domingo, 05, a penúltima etapa do Mundial de Endurance que foi realizada no circuito de Xangai na China. Sebastien Buemi, Anthony Davidson e Kazuki Nakajima não tiveram dificuldades em superar a equipe Porsche, que chegou em segundo lugar com o 919 #2 de Timo Bernhard, Earl Bamber e Brendon Hartley. Com o resultado o trio da Porsche conquistou o título da temporada de pilotos e construtores.

A história da corrida poderia ter sido outro vencedor se José Maria López, não tivesse provocado um erro, que acabou custando a título para a equipe japonesa. Lopez liderava quando bateu o TS050 #7. O toque foi em cima do Porsche #91, o que custou uma dobradinha da equipe. Com o resultado o #7 terminou sete voltas atrás do vencedor, depois de ficar 1 hora, realizando reparos. Se não bastasse o resultado, o trio foi punido em 10 segundos após o término da prova.

Resultado final

Na terceira colocação o Porsche #1 de Nick Tandy, Andre Lotterer e Neel Jani. O trio também enfrentou problemas com o LMP que sofreu com o acelerador do carro. Em nenhum momento a Porsche teve reais condições de superar a Toyota.

A equipe Rebellion conquistou a terceira vitória da temporada com o #31 pilotado por Bruno Senna, Julien Canal e Nicolas Prost. A diferença de 35,280 segundos foi em cima do Alpine #36 de Nicolas Lapierre, Gustavo Menezes e André Negrão. Em terceiro Oreca #13 da equipe Rebellion.

Harry Tincknell, Andy Priaulx venceram na classe GTE-PRO. A dupla do Ford #67 conquistaram a segunda vitória na temporada. Tincknell conseguiu segurar o Porsche #91 por grande parte da corrida, enquanto a Ferrari #51 da AF Corse completou o pódio. Mesmo com uma parada para troca de pneus e reabastecimento tardia, o #67 conseguiu manter a liderança nos momentos finais da prova.

O Porsche #91 foi pilotado por Richard Lietz e Fred Makowiecki, enquanto a Ferrari #51 teve Alessandro Pier Guidi e James Calado ao volante. Com o resultado a Ferrari conquistou o título de construtores na classe com uma corrida de antecedência. Na classe GTE-AM uma vitória tranquila para o Aston Martin #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda. Foi a 50º vitória da AMR no WEC. Na segunda posição o Porsche #86 da equipe Gulf. O também Porsche da Dempsey Proton completou o pódio.

 

Toyota faz dobradinha em Fuji pelo Mundial de Endurance

Mesmo em bandeira verde Toyota foi um adversário difícil para a Porsche. (Foto: Divulgação)

A Toyota conquistou na madrugada deste domingo, 15, a vitória em casa, no circuito de Fuji no Japão. A prova teve apenas 113 voltas e foi marcada pelo mau tempo, coroou o bom trabalho do TS050 #8 de Anthony Davidson, Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima.

Mesmo com a entrada do carro de segurança, a organização da prova ficou na esperança de que a chuva e a falta de visibilidade, passassem, o que não aconteceu. A prova ficou sob bandeira verde por pouco mais de 10 minutos, quando finalmente foi decretada bandeira vermelha. Oficialmente a prova teve pouco mais de 4 horas e 20 minutos.

Esta foi a terceira prova na história do Mundial de Endurance que teve seu tempo reduzido, por conta do mau tempo. As duas primeiras vezes também foram em Fuji. A equipe japonese mostrou força, dominando a prova em condições molhadas. Os dois carros da equipe Porsche ficaram com a terceira e quarta posição. Earl Bamber com o 919 #2 chegou a liderar, mas não conseguiu manter a liderança frente ao bom desempenho dos carros da Toyota.

Resultado final

Hisatake Murata, chefe da equipe Toyota: “É fantástico ficar no centro do pódio novamente na nossa terceira vitória da temporada. Lutamos muito duro para conseguir isso, e é ainda mais especial aqui na nossa corrida em casa. Obrigado a todos que vieram para Fuji Speedway hoje e apoiar-nos, apesar do mau tempo. Eles realmente nos dão motivação extra e estou satisfeito que pudéssemos mostrar-lhes uma luta emocionante com a Porsche. Nossos pilotos e carros apresentaram desempenho muito forte hoje em condições molhadas. Nossa meta agora é lutar duro com a Porsche nas duas últimas corridas e criar um final emocionante para a temporada para os fãs.”

Mais tempo parados do que correndo. (Foto: FIAWEC)

Bamber, Timo Bernhard e Brendon Hartley são os líderes do campeonato, mantendo vivas a chances, pelo menos matemáticas de Nakajima e Buemi de conquistar o título. O Porsche #1 teve o bico avariado, após André Lotterer tocar em Buemi.

Fritz Enzinger, Vice-Presidente do programa LMP1 da Porsche: “A chuva pesada, densa neblina, um começo atrás do safety car, duas bandeiras vermelhas e períodos de safety car numerosos e zonas amarelas: Dadas essas condições adversas, podemos estar contente que nada sério aconteceu hoje. No final, foi uma dobradinha  em casa para a  Toyota. Mas estávamos perto e em Xangai, vamos fazer de tudo para fazer o próximo passo para defender nossos títulos de campeão.”

Bruno Senna vence a segunda no ano. (Foto: Divulgação)

Na classe LMP2, Bruno Senna, Julien Canal e Nicolas Prost venceram com o Rebellion #31. Foi a segunda vitória do trio na temporada. Em segundo lugar o Alpine #36 de André Negrão e Gustavo Menezes. Os líderes do campeonato, o Oreca #38 da Jackie Chang DC Racing de Oliver Jarvis, Ho-Ping Tung e Thomas Laurent, terminarem em terceiro lugar.

“Foi talvez a corrida mais tensa e difícil da minha vida”, disse Bruno, que aproveitou o pódio para comemorar também o aniversário – completou 34 anos. Com os resultados, os pilotos da Rebellion Racing mantiveram a vice-liderança e reduziram para somente 10 pontos a diferença para o trio da Jackie Chan Racing, formado por Oliver Jarvis, Thomas Laurent e Ho-Pin Tung, terceiro colocados na etapa.

As previsões da meteorologia, que indicavam até a possibilidade de cancelamento da prova, quase que se confirmaram completamente. A prova começou com pista molhada e visibilidade reduzida, o que levou a direção de prova a determinar o regime de bandeira amarela em uma das curvas. “Em nenhum momento conseguimos ver a curva 1. Foi um desafio enorme completar a corrida”,  afirmou Bruno, que saiu na segunda colocação, passou à liderança logo no início e sobreviveu aos múltiplos choques – um deles envolvendo o segundo Oreca-Gibson da equipe, então nas mãos de Mathias Beche, que bateu forte mas nada sofreu.

Ferrari vence na classe GTE-PRO. (Foto: FIAWEC)

Bruno percorreu uma maratona. Por causa do encurtamento da prova, Canal nem chegou a assumir o cockpit. “Fiquei três horas e meia pilotando. Foi muito cansativo e mentalmente exigente. Felizmente, consegui tomar a frente logo com a rodada do Nelsinho Piquet, que provocou um embaralhamento de posições atrás que nos ajudou. Tivemos de fazer um pit stop com bandeira verde, o que nos prejudicou bastante, mas felizmente recuperamos no segundo e deu para reprogramar a estratégia. Mesmo assim, demos sorte porque o ritmo do carro do André Negrão era melhor que o nosso e o encerramento prematuro nos beneficiou”, admitiu.

Com mais 25 pontos, Bruno e Canal passaram a somar 135 contra 145 dos líderes – Prost não tem mais chances de ser campeão porque não participou das 6 Horas de Nurburgring. Com isso, as 6 Horas de Xangai, no próximo dia 3 de novembro, ganharam ainda mais importância na definição do título, já que depois restará apenas a prova final no Bahrein. “Dez pontos não são tão poucos assim, mas se lembrarmos que já estivemos 46 atrás…”, lembrou Bruno. “E o importante é que continuamos crescendo e viemos descontando um pouco a cada prova.”

Companheiro de Bruno Senna na equipe Rebellion Nelsinho Piquet, largou na pole, iniciando uma feroz recuperação e, depois de ultrapassar os carros das categorias GT, começou a descontar a diferença em relação aos demais protótipos da LMP2. Foi quando uma nova entrada do safety car ajudou e reduziu ainda mais a desvantagem.

Com pouco mais de uma hora de prova, Nelsinho já era o oitavo na classe, mas a chuva aumentou e uma forte neblina tornou a visibilidade terrível, obrigando a direção de prova a acionar a bandeira vermelha. Depois de quase uma hora de paralisação, mas com a regressiva das seis horas prosseguindo, a prova recomeçou e Nelsinho seguiu sua recuperação.

Clearwater vence na GTE-AM. (Foto: FIAWEC)

Piquet Jr. subiu logo para o quinto lugar e decidiu permanecer na pista por mais tempo, retardando o segundo pit stop e, consequentemente, a troca de pilotos. Quando finalmente parou, com quase três horas de prova, Nelsinho já estava em segundo na LMP2, e deu lugar a Mathias Beche.

No entanto, o suíço acabou sofrendo um acidente com 3h35 de corrida após toque do francês Jean-Eric Vergne e a tripulação teve de abandonar a disputa devido aos danos no protótipo Oreca #13. Uma hora depois, a direção de prova agitou novamente a bandeira vermelha e esperou pela melhora das condições, o que não aconteceu, e a prova foi encerrada.

“A corrida foi complicada, acabei rodando no começo e caí para trás. Fomos recuperando bem, cheguei ali até a ficar em segundo, perto da frente. Depois, o Mathias Beche acabou levando uma pancada do Jean-Eric Vergne e infelizmente abandonamos”. Comentou o piloto.

Na classe GTE-PRO a Ferrari de Alessandro Pier Guidi e James Calado, superou a equipe Porsche no pódio e também na luta pelo título. A prova marcou a segunda vitória de Calado e Pier Guidi. Andy Priaulx e Harry Tincknell que pilotam o Aston Martin #67 não completaram a prova.

Em segundo o Porsche #91 de Richard Lietz e Fred Makowiecki. Completando o pódio o Porsche #92. Na classe GTE-AM Miguel Molina, Francesco Castellaci e Thomas Flohr, conquistaram a primeira vitória com a Ferrari #54 da Spirit Racing. Em segundo a Ferrari #61 da Clearwater de Keita Sawa e Weng Mok Sun. Completando o pódio da classe, o Porsche #77 da equipe Dempsey Proton Racing.

Porsche vence em Austin pelo Mundial de Endurance

Porsche #2 venceu após troca de posições. (Foto: FIAWEC)

A Porsche conquistou na tarde deste sábado, 16, sua quarta vitória consecutiva no Mundial de Endurance, em Austin nos EUA. Earl Bamber, Brendon Hartley e Timo Bernhard ampliaram a liderança na classe LMP1. A vitória foi em cima do Porsche #1 que cruzou a linha de chegada, com uma diferença de 0,276 segundos para o carro vencedor.

Resultado final Austin

O quarto triunfo do Porsche #2 veio após uma troca de posições quando o #1, pilotado por Nick Tandy liderava. A troca foi realizada faltando poucos minutos para o fim da prova. Naquele momento a vantagem do #1 era de quase 10 segundos. Esta foi a terceira troca de posições entre os dois carros no ano. A prova foi marcada pelo bom desempenho da equipe Toyota. Ainda na primeira parte da prova, Kazuki Nakajima com o TS050 #8 liderou, adotando uma estratégia de não trocar os pneus no primeiro pit-stop. Com altas temperaturas, a Toyota se mostrou um adversário forte, terminando com uma diferença de 21 segundos para o Porsche vencedor.

Hisatake Murata, presidente da equipe Toyota: “A equipe trabalhou muito para se recuperar de uma qualificação decepcionante e eu estou contente que nós desafiamos a Porsche e demos aos fãs uma corrida emocionante. Todo mundo podia ver o nosso espírito de luta hoje, então muito obrigado para a equipe para o seu grande esforço; tivemos uma boa estratégia, pit stops rápidos e corrida difícil. Parabéns à Porsche em sua vitória. Apesar de estarmos desapontados por não ganhar, o desempenho de hoje nos dá muito incentivo para a nossa corrida em casa; iremos para Fuji Speedway apontando para o meio do pódio”.

Alpine vence a primeira no ano na classe LMP2. (Foto: FIAWEC)

Na classe LMP2 a equipe Alpine conquistou a primeira vitória no ano. Gustavo Menezes, Nicolas Lapierre e André Negrão superaram os dois Oreca da equipe Rebellion que terminaram em segundo e terceiro. Em quarto o também Oreca #38 da equipe Jackie Chang DC Racing, que lidera o campeonato com Oliver Jarvis, Ho-Ping Tung e Thomas Laurent.

Com uma atuação marcada pela velocidade e regularidade, Nelsinho Piquet obteve seu melhor resultado na temporada 2017. Aliás, por pouco o segundo lugar não se transformou em vitória, depois que os líderes da prova tiveram um problema na luz traseira do protótipo #36 a poucos minutos do fim, e foi necessário um pit stop extra. No fim, Piquet terminou a 20 segundos da liderança.

Nelsinho dividiu a pilotagem do protótipo #13 da Rebellion Racing com o suíço Mathias Beche e o dinamarquês Daniel Heinemeier-Hansson. Depois do segundo lugar do trio no grid de largada da categoria, Piquet Jr. foi o responsável pelo segundo stint da tripulação.

Ferrari vence na classe GTE-PRO. (Foto: FIAWEC)

No seu primeiro turno, Piquet Jr. se manteve em segundo lugar, sempre próximo ao líder, e entregou o carro a Heinemeier-Hansson. No entanto, o dinamarquês foi fechado por um adversário, rodou e ficou parado no sentido contrário, perdendo valiosos segundos.

“Finalmente conseguimos fazer uma corrida com um grande resultado! Tivemos uma grande sorte com uma entrada do safety car, até que enfim a sorte virou para o nosso lado. O carro estava bom e deu tudo certo, e equipe mereceu o resultado, trabalhou muito bem. Agora faltam três corridas para o fim da temporada e terminar essas provas no pódio seria bom para o fim do campeonato”, comentou Nelsinho Piquet.

Numa corrida marcada pelo sol forte e um calor de 35 graus, o protótipo #13 chegou a figurar na sétima colocação. Mas, depois de um safety car, Mathias Beche começou a recuperação do trio e subiu para quarto. Nelsinho pegou novamente o carro e o entregou a Heinemeier-Hansson, que caiu para quarto.

Beche reassumiu o carro no começo da penúltima hora e, com um bom ritmo, reconduziu o trio ao segundo lugar. Piquet Jr. voltou à pista no fim e manteve uma diferença tranquila para o outro protótipo da Rebellion Racing, que vinha em terceiro.

Aston Martin vence na classe GTE-AM. (Foto: FIAWEC)

A Ferrari voltou a vencer na classe GTE-PRO. Alessandro Pier Guidi e James Calado foram os primeiros a repetir o primeiro lugar na atual temporada com a Ferrari #51 da equipe AF Corse. Mesmo com o primeiro lugar a dupla enfrentou um adversário forte, o Porsche #92 de Michael Christensen e Kevin Estre. O Aston Martin #95 dos pilotos Nicki Thiim e Marco Sorensen, chegaram a liderar a prova, terminando na quarta posição. Em terceiro a Ferrari #71.

Na classe GTE-AM o Aston Martin #98 de Paul Dalla Lana Pedro Lamy e Mathias Lauda venceram a segunda do ano. O trio enfrentou problemas com o difusor traseiro no início da prova. Mesmo com os reparos o trio conseguiu superar o tempo perdido vencendo, com uma vantagem de 50 segundos para a Ferrari #61 da equipe Clearwater Racing. Em terceiro a Ferrari #54 da Spirit of Race.

Dos 26 carros inscritos, apenas o Porsche #86 da equipe Gulf que compete na classe GTE-AM e o Oreca #25 da Manor, não completaram a prova. A próxima etapa será realizada no dia 13 de outubro em Fuji.

 

 

 

 

Porsche vence as 6 Horas do México

Porsche não encontrou dificuldades em superar a Porsche. (Foto: FIAWEC)

A Porsche venceu sem dificuldades a edição 2017 das 6 Horas do México, disputada na tarde deste domingo, 03, no circuito Hermanos Rodriguez. Timo Bernhard, Brendon Hartley e Earl Bamber levaram o #2 ao primeiro lugar.

Em segundo com uma diferença de 7,141 segundos o Porsche #1 que teve Neel Jani como piloto que fechou a corrida. O trio do #2 alcançou a primeira posição da prova ainda na primeira volta. Nick Tandy enfrentou uma penalidade com o #1 ainda na segunda hora, por conta do excesso de velocidade nos pits.

Mesmo enfrentando um pequeno problema em um dos sensores de fluxo de combustível, a troca foi realizada durante uma das paradas nos boxes, enquanto o 919 era pilotado por Earl Bamber. A vitória do #2 ampliou ainda mais a vantagem para Sébastien Buemi, Anthony Davidson e Kazuki Nakajima na luta pelo título da temporada. O trio da Toyota chegou na terceira posição. Na quarta posição o #7 da Toyota que fez uma prova apagada com seus dois carros.

Resultado final 6 Horas do México

Para o presidente da equipe Hisatake Murata, foi uma prova complicada: “Foi uma corrida muito decepcionante. Viemos aqui com o objetivo de ganhar e melhorar as nossas chances em ambos os Campeonatos do Mundo, mas não conseguimos desafiar a Porsche. Parabéns para eles pela vitória. A equipe, incluindo os pilotos, deram o seu máximo esta semana, mas nós não conseguimos o resultado, devemos agora se preparar para a próxima corrida. Nós não vamos desistir de nosso sonho de vencer o Campeonato Mundial por isso vamos dar o máximo para ser competitivo na próxima corrida. ”

Já na classe LMP2 a emoção foi do início ao fim. A vitória ficou com o Oreca #31 da equipe Rebellion Racing, de Bruno Senna Julien Canal e Nicolas Prost, que chegou com uma vantagem de 26,091 segundos para o #36 da equipe Alpine de Nico Lapierre, Gustavo Menezes e Alexandre Negrão. Esta foi a primeira vitória da equipe Rebellion desde que saiu da classe LMP1.  Na terceira posição o também Oreca #24 da equipe Manor dos pilotos Jean-Eric Vergne, Matt Rao e Ben Hanley.

Rebellion conquista primeira vitória na classe LMP2. (Foto: FIAWEC)

A principal batalha da classe foi entre Gustavo Menezes com o Alpine #36 de Romain Rusinov com o G-Drive #26. Tudo aconteceu na terceira hora de prova. Menezes chegou a sair da pista quatro vezes em uma única volta, até superar o piloto russo. A equipe DC Racing, que esteve entre os ponteiros na classe, enfrentou problemas com o #38 abandonou na segunda hora, por conta de danos na embreagem. Na luta pelo campeonato, Oliver Jarvis, Ho-Ping Tung e Thomas Laurent ficaram na última posição da classe, perdendo a liderança da classe para o Rebellion #31 vencedor.

Aston Martin vence na classe GTE-PRO. (Foto: FIAWEC)

Aston Martin venceu na classe GTE-PRO com o #95 pilotado por Nicki Thiim, e Marco Sorensen. A dupla teve trabalho em superar a Ferrari #71 de Sam Bird e Davide Rigon, que terminou na segunda colocação. Largando em segundo, Sorensen superou Bird ainda na primeira hora da prova. Com uma estratégia diferente da adotada pela Ferrari, Sorensen acabou antecipando suas paradas.

Com uma diferença de 9,159 segundos para Rigon, a dupla do Aston #95 venceu na classe. Na terceira posição o Porsche #91, o Ford #67 terminou na terceira posição. Completando os cinco primeiros, a Ferrari #51.

Porsche da equipe Proton vence a segunda na classe GTE-AM. (Foto: FIAWEC)

Na classe GRE-AM, a Dempsey Proton Racing conquistou a segunda vitória no ano. Christian Ried, Marvin Dienst e Matteo Cairoli, superaram o Aston Martin #98 que terminou em segundo. Cairoli superou Paul Dalla Lana, que não fez uma boa prova. Como resultado, não conseguiu seguir o Porsche vencedor. Em terceiro o Porsche #86 da Gulf Racing UK.

 

Em nota, ACO afirma que temporada 2018 do WEC vai: “Entusiasmar equipes, parceiros e fãs”

(Foto: FIAWEC)

O Automobile Club de I´Ouest publicou nota nesta sexta-feira 28, comentando a decisão da Porsche de abandonar o Mundial de Endurance no final da temporada 2017, em detrimento a Fórmula E. O fabricante alemão vai manter no WEC, apenas seu programa GTE, com o 911 RSR na classe PRO.

Na nota, a entidade enalteceu o compromisso e história da Porsche no Endurance, bem como a parceira na confecção e debates dos novos regulamentos da classe LMP1-H, que entrarão em vigor a partir de 2020.

Também deixou claro que está trabalhando arduamente para entregar aos fãs, equipes e parceiros uma temporada 2018 acima da média. Confira abaixo a nota na íntegra.

“A Porsche, confirmou recentemente a sua participação no Campeonato Mundial de Endurance FIA na classe  ​​LMP1-H como equipe oficial até o final da temporada de 2018, e que tem estado ativamente envolvida no desenvolvimento dos regulamentos técnicos que entrarão em vigor em 2020, acaba de anunciar a retirada de seus híbridos LMP1 no final da temporada de 2017.

O Automobile Club de l’Ouest, promotor do WEC e organizador das 24 Horas de Le Mans, lamenta esta partida precipitada, e a decisão de um dos mais bem sucedidos fabricantes das corridas de resistência.

No entanto, o ACO e da FIA, realizadores do Mundial de Endurance da FIA começaram a trabalhar  imediatamente, para apresentar a todos os envolvidos da série um panorama da temporada  2018 temporada – uma temporada que promete ser bastante excepcional graças à introdução de novas inovações.

Claramente, a redução de custos e estabilidade são prioridade, mas também criatividade e audácia, serão vitais, tornando possível organizar um campeonato cada vez mais espetacular e atraente.

O Campeonato Mundial de 2018 irá, sem dúvida, excitar e entusiasmar concorrentes, parceiros e fãs de corridas de endurance.”

* Com informações da assessoria do FIAWEC