Erro da Corvette da vitória para Ford em Lime Rock

(Foto: Ford Performance)

Um erro tirou a da Corvette a vitória na IMSA neste sábado, 21 no circuito de Lime Rock nos Estados Unidos. Jan Magnussen liderou  com o C7.R #3 desde a primeira volta, porém um erro fez a vantagem de mais de 10 segundos, ir por terra, faltando 13 minutos para o término da prova, que teve 2 horas e 40 minutos de duração.

Resultado final

Com o erro, Joey Hand levou o Ford GT #66 ao primeiro lugar. Esta foi a terceira vitória da Ford na temporada. Hand dividiu o GT com Dirk Mueller. Assim a dupla do #66 alcançou a liderança no campeonato na classe GTLM, com um ponto a mais do a dupla da Corvette, Antonio Garcia e Jan Magnussen. O Ford #67 aparece na terceira posição no campeonato com Richard Westbrook e Rian Briscoe.

“É simplesmente incrível”, disse Hand. “Sabíamos que essa corrida seria interessante. Nós sabíamos que a longevidade do pneu seria a chave aqui, e você tem que ficar impressionado com a Michelin. Eles foram bons quando precisávamos deles porque eu tinha 12 segundos de vantagem Percebi que o #3 estava com problemas, dificuldades com o tráfego.”

Em segundo o Corvette #3, seguido pelo Porsche #912 de Earl Bamber e Laurens Vanthoor. O Porsche enfrentou problemas na troca de pneus, faltando 55 minutos para o término da prova. Oliver Galvin e Tommy Milner levou o Corvette #4 a quarta colocação. O Porsche #911 de Nick Tandy e Patrick Pillet, fechou os cinco primeiros.

Os dois BMW do Team RLL não apresentaram um bom rendimento. O #25 terminou em sétimo com duas voltas de desvantagem,  para o carro líder. Já o #24 abandonou depois de várias paradas, para fixar a carenagem.

Na classe GTD a vitória ficou com o Lamborghini #48 da equipe Paul Miller Racing.

G-Drive Racing vence em Red Bull Ring

(Foto: ELMS)

A equipe G-Drive Racing conquistou neste domingo, 22, a vitória nas 4 Horas de Red Bull Ring, terceira etapa da temporada 2018 do European Le Mans Series. Jean-Eric Vergne, Andrea Pizzitola e Roman Rusinov, ampliaram a liderança na classe LMP2.

Desclassificados após vencer em Le Mans, o time russo teve que enfrentar uma prova com bandeiras amarelas, carro de segurança, chova e uma penalidade no início da prova. Com um triplo stint de Pizzitola, a ajuda de um safety car na segunda hora e o bom trabalho feito por Andrea, levaram a equipe a segunda vitória no ano.

Resultado final

Vergne assumiu a liderança, faltando 30 minutos para o fim da prova. Até aquele momento o Oreca #29 da Duqueine Engineering, liderava a prova com Nelson Panciatici. O #29 precisou fazer uma parada extra, para reabastecimento.

Com uma vantagem de quase 20 segundos, Vergne não encontrou empecilhos para levar o Oreca à vitória. O #29 chegou em segundo, pressionado por Paul-Loup Chatin no Oreca #24 da Racing Engeneering. O melhor Ligier aparece na quarta colocação, com #22 da United Autosports. A Dallara que teve quatro representantes em pista, levou o #35 da SMP à oitava posição

Porsche #88 da Proton Competition vence na classe GTE, enquanto Ligier #15 da RLR vence na LMP3. (Fotos: Divulgação Twitter)

Na classe LMP3 a vitória ficou com a equipe RLR Msport de Rob Garofall, John Farano e Job van Uitert. O Ligier #15 liderou a maior parte da corrida, perdendo o posto nas paradas nos boxes. Com a vitória  a equipe supera o Ligier #11 da Eurointernational, que terminou na sétima posição, liderando o campeonato, faltando três etapas.

O Porsche #88 da Proton Competition de Matteo Cairoli, Giorgio Roda e Gianluca Roda, venceram na classe GTE. Giorgio Roda superou a Ferrari da equipe JMW Motorsports, de Lian Griffin no início da prova, abrindo uma vantagem de 10 segundos.

A diferença caiu depois de inúmeras bandeiras amarelas, baixando a diferença. Com o abandono da Ferrari da JMW, o segundo lugar ficou com a Ferrari da Spirit Of Race. Em terceiro o Porsche da equipe Ebimotors. Esta foi a primeira vitória do Porsche 911 no ano.

A próxima etapa acontece no circuito de Silverstone, no dia 18 de agosto.

Stuttgart Motorsport terá Miguel Paludo e Ricardo Mauricio em Tarumã

(Bruno Terena/MS2)

O piloto gaúcho Miguel Paludo, detentor de cinco títulos na Porsche Cup e com três temporadas disputadas em categorias da Nascar nos Estados Unidos, fará dupla com Ricardo Mauricio no Porsche 911 GT3 R da equipe Stuttgart Motorsports, substituindo Marcel Visconde, que não poderá correr devido a uma viagem agendada previamente.

Visconde formou com Mauricio a dupla campeã do Endurance Brasil em 2017. O convite a Paludo para substitui-lo em Tarumã teve várias razões. “O Paludo conhece muito bem os segredos do traçado e tem longa experiência ao volante de Porsches de competição. Isso vai tornar muito rápida a adaptação dele ao 911 GT3 R, que é um pouco diferente dos outros Porsches que ele pilotou”, confia o piloto, que estará de volta ao cockpit do 911 GT3 R na etapa seguinte do Endurance Brasil, no Velo Città, em Mogi Guaçu (SP). Nas duas primeiras provas do Endurance Brasil 2018, a dupla Visconde/Mauricio lutou pela vitória e colheu um segundo lugar em Curitiba e um terceiro em Interlagos.

Esta será a segunda vez que Paludo e Mauricio correrão em dupla. Em 2009, eles venceram três corridas no campeonato GT3 Brasil com um Porsche 911 GT3 ─ Paludo ainda ganhou outra prova em dupla com Valdeno Brito. “Eu e o Ricardo sempre tivemos uma relação muito boa e aprendo muito andando com ele. Em corridas longas, o importante é os dois pilotos manterem uma boa média”, sentencia. Além do GT3 Brasil, Paludo tem em seu currículo cinco títulos na Porsche Cup entre 2008 e 2017 e três temporadas completas (de 2011 a 2013) em categorias da Nascar, nas quais conseguiu pole positions e colocações no pódio.

Paludo afirma ter ficado “muito honrado” com o convite para pilotar o 911 GT3 R. “Passar o carro para outra pessoa pilotá-lo não é tarefa fácil. Espero ser competitivo e levar o carro inteiro até o final. Meu maior objetivo é deixar o Marcel orgulhoso com o resultado”, afirma o piloto gaúcho. Ele correu pela última vez em Tarumã em 2005 na Copa Clio, mas conhece muito bem o exigente traçado de 3,039 km: “Passei muitas tardes ali quando estava começando a minha carreira. O traçado é o mesmo e em poucas voltas estarei novamente ‘em casa’”, acredita. O fato de ter experiência com Porsches de competição também ajuda: “O 911 GT3 R tem diferenças em relação ao 911 GT3 Cup com o qual tenho corrido. A similaridade vai ajudar na adaptação, mas vou ter o que aprender e já estou em contato com o Felipe Grizzi, engenheiro da Stuttgart Motorsport que também é meu engenheiro no GT3 Cup, para estudar os recursos do GT3 R”.

Mauricio também ficou contente por voltar a fazer dupla com Paludo. “Temos um relacionamento de longa data, desde o começo da carreira dele na Porsche Cup. Temos uma ‘guiada’ muito parecida e acho que o Miguel vai se adaptar muito rápido ao carro. O GT3 R é mais forte, tem mais carga aerodinâmica e freia mais que o Cup. É carro seguro, bem equilibrado, e o Miguel já trabalha com o Grizzi na Cup. Acho que o Miguel vai se adaptar rápido, porque tudo está muito bem ‘casado’ para esta corrida. Ele vai se divertir bastante no carro e vamos tentar, quem sabe, chegar à primeira vitória no ano”, confia.

A programação em Tarumã começa na sexta-feira, 20, das 8h30 às 17h05, com a realização de treinos livres e das sessões classificatórias. No sábado, as equipes entram na pista das 9h00 às 9h40 para o warmup. A largada da prova, que terá três horas de duração, acontecerá às 13h00.

Os detalhes da quebra de recorde do Porsche 919 em Nurburgring

(Foto: Porsche AG)

O recorde conquistado pelo Porsche 919 Hybrid nesta sexta-feira,29, é o novo feito do protótipo que mesmo longe do Mundial de Endurance, continua em evidência na mídia. O tempo de 5:19.55 de Timo Bernhard, superou com folgas o 6:11.13, de Stefan Bellof de 1983. Na época Bellof levou o Porsche 956C com 620 cv a uma média de 200 km/h. O 919 fez seu tempo com uma média de 233,8 km/h.

Vencendo duas vezes as 24 Horas de Le Mans, Bernhard comemorou o feito. “Este é um grande momento para mim e para toda a equipe – o glacê do programa 919. O Evo foi perfeitamente preparado e eu fiz o meu melhor. Graças à pressão aerodinâmica, em seções Eu nunca imaginei que você pode ficar em plena aceleração. Estou bastante familiarizado com o Nordschleife. Mas hoje eu tenho que aprender isso de uma maneira nova”, disse o piloto de 37 anos. O piloto é um grande admirador de Stefan Bellof. Em 2015, no trigésimo aniversário do acidente fatal de Bellof, Timo correu nas 6 Horas de  Spa-Francorchamps com o capacete levando o famoso design preto-vermelho-ouro da década de 1980. “Para mim Stefan Bellof é e continua a ser um gigante”, enfatiza. “Hoje o meu respeito por sua realização com a tecnologia disponível na época aumentou ainda mais.”

O sucesso de hoje é o segundo registro do 919: Em 9 de abril deste ano, em Spa com Neel Jani ao volante. completou a volta em 1:41.770. Ele superou o recorde da pista anterior, estabelecido por Lewis Hamilton em 2017 na qualificação, por 0.783 segundos. Hamilton marcou a pole para o GP da Bélgica, estabelecendo 1:42.553.

A versão Evo do Porsche 919 é baseado no carro que venceu Le Mans e o Mundial de Endurance 2015, 2016 e 2017. Durante o inverno, foi libertado de algumas restrições até então proibidas pelos regulamentos. Assim, a sua cadeia de tracção híbrida agora desenvolve uma saída do sistema de 1.160 hp. O Evo pesa apenas 849 kg e com as modificações aerodinâmicas liberadas, conseguiu mais de 50% de potência. A velocidade máxima em Nürburgring foi 369,4 km / h (229,5 mph).

O chefe do programa LMP, Andreas Seidl comentou: “Como uma equipe de corrida estamos constantemente a procurar desafios que testar o carro, piloto e equipe. Desde o inverno passado nós estávamos nos preparando para essa tarefa em conjunto com o nosso parceiro Michelin – meticulosamente e com uma grande dose de respeito para esta pista. Hoje nós mostramos o potencial do 919 Evo. Parabéns a Timo para sua pilotagem sensacional. Timo foi a escolha lógica para o trabalho. Equilibrar ataque e cuidado em todos os momentos era obrigatório neste circuito. A segurança é a maior prioridade. A este respeito, eu também gostaria de agradecer a equipe de Nürburgring. Porsche cultiva uma relação longa e profunda com o ‘Ring. Tentativas de recorde não seria possível sem o apoio destes  profissionais”.

O protótipo

Para preparar o 919 Evo, a base foi a do carro campeão de 2017. Em cima veio desenvolvimentos que foram preparados para o Mundial de Endurance de 2018, mas nunca correu após a retirada no final de 2017. Além disso, várias modificações aerodinâmicas foram feitas.

(Foto: Porsche AG)

Para o Porsche 919 Evo híbrido todo o hardware do trem de força permaneceu inalterada. O 919 é alimentado por um motor de dois litros turbo e dois sistemas de recuperação de energia de motor V4 – energia de frenagem do eixo dianteiro combinado com energia de escape. O motor de combustão aciona o eixo traseiro enquanto o motor elétrico impulsiona o eixo dianteiro para acelerar o carro com tração nas quatro rodas. Ao mesmo tempo que recupera a energia do sistema de escape que de outra forma passariam não utilizado para a atmosfera. A energia elétrica que vem dos freios dianteiros e o sistema de escape é temporariamente armazenada em baterias de iões de lítio.

Os regulamentos de eficiência do WEC limitam a energia a partir de combustível por volta usando um medidor de fluxo de combustível. A saída do motor de combustão V4 na época era em torno de 500 hp. Libertado de essas restrições, equipados com um software atualizado, mas executando o combustível de corrida regulares (E20, contendo 20 por cento bio etanol), a versão Evo oferece 720 hp.

Uma vez que a quantidade de energia a partir dos dois sistemas de recuperação podem ser utilizados era limitada, bem como em termos de megajoule elétrico por volta, o sistema ficou muito abaixo do seu potencial. Com o impulso completo, a potência pulou de 400 para 440 cv.

Os engenheiros também trabalharam na aerodinâmica do 919 Evo. O novo difusor frontal maior agora equilibra a asa nova e também uma grande asa traseira, sendo que ambos os sistemas de redução de atrito controlado são controlados por eletronicamente (DRS). Os sistemas operados hidraulicamente. O assoalho recebeu melhorias com saias laterais de altura fixa aumentaram o desempenho aerodinâmico novamente o mais eficientemente possível. No total, as modificações aerodinâmicas resultaram em 53 por cento a mais de força descendente e um aumento na eficiência de 66 por cento (em comparação com o 2017 Spa WEC na qualificação).

Para ajudar a expandir ainda mais desempenho, o Evo ganhou um sistema brake-by-wire nas quatro rodas para fornecer controle adicional. Além disso, a direção de alimentação foi adaptado para as cargas mais elevadas e triângulos de suspensão mais fortes (frontal e traseira) foram concebidos.

Comparado com o carro em ritmo de corrida convencional, o peso foi reduzido em 39 kg e 849 kg. Para alcançar este objectivo, de ar condicionado, limpador de pára-brisas, vários sensores, dispositivos eletrônicos de controlo de corrida,  sistemas de luzes e o sistema de macaco pneumático foram removidos. A Michelin desenvolveu compostos de pneus especiais para o 919 Evo que produz mais força descendente do que um carro de Fórmula.

Confira abaixo os próximos eventos que o 919 EVO, irá participar.

  • 6 de julho e 7: VW Fun Cup Spa-Francorchamps (BE)
  • 12-15 julho: Festival de Velocidade de Goodwood (GB)
  • 02 de setembro: Festival de Porsche Brands Hatch (GB)
  • 26-29 setembro: Porsche Rennsport Reunion Laguna Seca (Califórnia, EUA)

Sem adversários, Toyota vence as 24 Horas de Le Mans

Toyota vence sem dificuldades. (Foto: Toyota)

A música que ecoava no circuito de Le Sarthe, durante a volta de apresentação da edição 2018 das 24 Horas de Le Mans, daria o tom do que a Toyota enfrentaria nas 24 horas seguintes. O tema do filme “2001: Uma odisseia no espaço” do gênio Stanley Kubrick, que de forma lúdica era a música perfeita para a ocasião.

Presente no WEC desde o seu ressurgimento em 2012, a Toyota passou de azarada em 2016, para odiada por muitos torcedores. O motivo? Correu praticamente sozinha, com um regulamento extremamente favorável, tendo como adversária ela mesma.

Resultado final da prova

Desde a saída da Porsche no final de 2017, a pergunta quem sempre permeava as conversas sobre endurance era: Qual será o adversário real da Toyota? A ACO bem que tentou (muitos dizem que não), fez um esforço para atrair fabricantes para a moribunda classe LMP1, prometeu igualdade entre privados e oficiais, mas como ocorreu desde o surgimento dos motores a diesel em 2006, nenhuma equipe privada conseguiu a façanha de vencer um time de fábrica.

Rebellion Racing bem que tentou, mas não chegou perto dos Toyotas. (Foto: Divulgação)

Este ano não foi diferente. Equipes como Rebellion, SMP Racing, Manor e DragonSpeed, embarcaram na aventura de competir na classe LMP1. Todas oriundas de uma LMP2 extremamente competitiva, investiram, desenvolveram carros, esperando a tão sonhada equivalência que para os franceses é resumida em uma sigla, EoT não aconteceu. Para ajudar os times não poderiam ter tempos mais rápidos do que os da Toyota. Foi um jogo de cartas marcadas.

Para ajudar, um destemido Fernando Alonso chegou com a missão de levar o TS050 a vitória. Mesmo sem o espanhol a Toyota teria vencido com folga, muita folga. A participação de Alonso levou o WEC para as primeiras páginas de jornais e sites do mundo todo. Sem vencer nada a F1, e buscando a tríplice coroa do automobilismo, seu papel vai além de dividir o #7 com Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima. Hoje seu papel é de relações públicas da categoria assim como Mark Webber e Patrick Dempsey foram outrora. Para ajudar, Jenson Button teve a imagem massivamente utilizada nas redes sociais do WEC.

“Finalmente, nós ganhamos 24 Horas de Le Mans. Claro que isto é mais um passo para o próximo desafio para que eu gostaria de pedir seu apoio contínuo a partir de agora também muito obrigado. Quero agradecer nossos pilotos, finalmente, em nossa 20º participação completamos 388 voltas, e cerca de 5.300 km. Eu quero dizer isto a todos os fãs que nos apoiaram por um longo tempo, os nossos parceiros e fornecedores que lutaram junto com a gente, e todos os membros da equipe e as pessoas relacionadas à nossa equipe. Eu quero expressar o meu sincero apreço a todos, comemorou Akio Toyoda, presidente da Toyota Motor Corporation.

Toyota durante toda a prova, sozinha. (Foto: Toyota)

Kazuki Nakajima comemorou: “É ótimo estar aqui, finalmente; Faz muito tempo. Estou quase sem palavras. Eu tive grandes companheiros e Toyota nos deu um carro muito forte. Terminamos a corrida sem qualquer problema em ambos os carros assim que eu sinto que todos nós merecemos ganhar. Vencer esta corrida foi um grande sonho para todos TOYOTA desde 1985. Houve muitas pessoas envolvidas neste projeto, por isso estou orgulhoso de estar aqui para representar todo esse esforço.”

E deu certo. O envolvimento dos fãs, cobertura da mídia foram maiores este ano. Mas faltou um adversário para valer todo o investimento feito pela Toyota. Mesmo superando as adversidades de uma prova de 24 horas, tráfego e o erro humano que sempre pode dar as caras, a corrida – pelo menos na classe principal – não teve emoção. A torcida era por um erro dos #7 e #8, do que uma vitória. Mas não devemos tirar o mérito do trio vencedor.

Principal equipe privada na classe, a Rebellion Racing bem que tentou. André Lotterer conseguiu a proeza de bater na primeira curva de uma prova de 24 horas. O piloto, um dos mais experientes do grid, se precipitou, acreditando que poderia superar pelo menos um dos Toyotas antes da chicane Dunlop. Não conseguiu. O alemão dividiu o Rebellion #1 com Bruno Senna e Neel Jani. O trio acabou na quarta posição, à 12 voltas do carro vencedor.

O carro precisou ser levado aos boxes para reparos e deu início à enorme sucessão de problemas que foram minando as chances do trio. “Tivemos um monte de pepinos, especialmente com relação ao sensor do sistema de embreagem. Fomos perdendo tempo a cada parada e isso complicou nossa corrida”, explicou Bruno Senna.

Porsche domina classes GTE-PRO e AM. (Fotos: Porsche AG)

As possibilidades de subir ao pódio, depois de entregar o carro a Jani na terceira posição em seu último turno de pilotagem depois de travar um longo combate com Menezes. Mas a porta do carro não fechou depois do pit stop e Jani foi obrigado a praticamente parar o carro na pista para resolver o problema, permitindo a ultrapassagem. A partir daí, com a situação agravada nas horas finais com a punição de duas passagens pelos boxes, tudo ficou ainda mais difícil.

O consolo foi estabelecer a volta mais rápida depois das Toyota, que passearam por Le Mans graças a um regulamento que ainda não foi capaz de estabelecer o equilíbrio na principal divisão do WEC – a LMP1. O tempo de Bruno – 3m20s024 -, no entanto, foi três segundos pior que a volta mais veloz  das Toyota, o que comprova o ritmo superior e inalcançável dos carros da marca japonesa.

Em segundo lugar o TS050 #7 de Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez. O trio liderou boa parte da prova, e como era esperado, cedeu a posição para o carro #8. Faltando pouco mais de uma hora para o término da corrida, enfrentou problemas elétricos. A diferença confortável para o Rebellion #3 de Thomas Laurent, Mathias Beche e Gustavo Menezes, possibilitou retornar a pista ainda em segundo.

Dos 10 carros inscritos na classe, apenas 5 completaram a prova. O último foi o Ginetta #5 da equipe CEFC TRSM Racing. Os dois carros da SMP Racing que demonstraram um ritmo forte, ficam pelo caminho. Mesmo destino teve o Ginetta #6, o ByKolles #4, primeiro a quebrar e o BR Engineering da Dragon Speed, que foi acertado ainda na primeira curva por Lotterer.

A G-Drive Racing venceu com sobras na classe LMP2. Roman Rusinov, Andrea Pizzitola e Jean-Eric Vergne, terminaram a prova com uma diferença de duas voltas para o Alpine #36 de Nicolas Lapierre, André Negrão e Pierre Thiriet. Em terceiro o Oreca #39 da Graff-SO24 de Vincent Capillaire, Jonathan Hirschi Tristan Gommendy. Os quatro primeiros utilizaram protótipos Oreca. Em nenhum momento as equipes que utilizaram equipamentos Ligier e Dallara, tiveram reais condições de lutar pela vitória. O quarto lugar ficou com o Ligier #32 da United Autosports de Hugo de Sadeller, Will Owen e Juan Pablo Montoya que conseguiu bater o LMP. Felizmente foram danos de fácil reparo. Dos 20 inscritos na classe, 14 terminaram a prova.

Russos da G-Drive não encontram adversários na classe LMP2. (Foto: G-Drive)

A classe GTE-PRO poderia ser a principal do Mundial de Endurance. Com 5 fabricantes inscritos, a disputa foi intensa. Largando na pole, a Porsche não sofreu com os 10 quilos extras que ganhou após o treino classificatório, vencendo com o #92 de Michael Christensen Kevin Estre e Laurens Vanthoor. A decoração rosa do 911, em alusão ao Porsche 917 dos anos 70 foi um dos destaques da prova. A liderança veio na quarta hora de prova, quando Estre adiantou sua parada nos boxes, em seguida o carro de segurança entrou na pista. A partir deste ponto coube administrar.

Em segundo o Porsche #91 de Richard Lietz, Gianmaria Bruni e Fréderic Makowiecki, também com cores alusivas aos modelos de rally da marca nos anos 80. Curiosamente esta é a segunda vitória de uma nova geração do 911 em sua estreia em Sarthe. A primeira foi em 2013.  Visivelmente mais lento o #91 segurou o Ford #68 do trio formado por Joey Hand, Dirk Muller e Sébastien Bourdais. Os dois carros chegaram a correr lado a lado, quando Bourdais tentou surpreender Makowieck na primeira chicane da reta Mulsanne. Não obteve êxito. Em quarto o Ford #67 de Andy Priaulx, Harry, Tincknell e Tony Kanaan. Fechando os cinco primeiros, o Corvette #63 de Jan Magnussen, Antonio Garcia e Mike Rockenfeller. O outro Corvette abandonou faltando 4 horas para o término da prova com problemas na suspensão. A Ferrari #52 da AF Corse dos pilotos Toni Vilander, Antonio Giovanazzi e Pipo Derani, ficaram com o sexto lugar. o Ford #66 ficou na sétima posição.

Aston Martin e BMW estrearam carros novos em Sarthe. Enquanto os alemães conseguiram alguma coisa, os ingleses lutaram com os carros da classe AM. (Fotos: Divulgação)

O presidente da BMW Motorsports, Jens Marquardt, destacou os problemas e enalteceu o trabalho de toda a equipe: “Apesar de infelizmente não estar refletido em nosso resultado, o resumo da corrida do BMW M8 GTE em Le Mans é realmente positivo. Antes da corrida, não sabíamos realmente onde estávamos em termos de desempenho. Vimos agora que temos o ritmo necessário para competir na frente do grupo. Isso é exatamente o que pretendemos. Queríamos demonstrar o grande potencial do nosso carro e conseguimos isso. O fato de que os problemas técnicos e um acidente nos negaram um bom resultado é obviamente decepcionante para a equipe e os pilotos. No entanto, podemos definitivamente voltar a Munique com as nossas cabeças erguidas. Um destaque foi definitivamente o lançamento do novo BMW 8 Series Coupe em Le Mans. Essa foi uma forte evidência de quão importante é o automobilismo para a BMW.”

O Aston Martin Vantage “evo” não fez uma boa corrida. Em vários momentos os dois carros tiveram disputas diretas, com os primeiros colocados da classe GTE-AM. O #95 terminou na nona colocação, enquanto o #97 em 13º. A BMW com os novos M8 também começaram atrás do grid e foram galgando posições. O #81 que chegou a disputar a liderança, teve problemas com o amortecedor dianteiro direito. Já o #82 abandonou quando bateu nas curvas Porsche.

Dr. Wolfgang Porsche, presidente do Conselho da montadora comemora a dobradinha: “Um fim de semana absolutamente perfeita para Porsche. Você não pode desejar mais do que isso em nosso ano de aniversário. É impossível planejar tal coisa, mas quando isso acontece é uma sensação indescritível. Parabéns aos pilotos, as equipes e todos os funcionários que fizeram este sucesso possível. Isso me deixa muito orgulhoso.” 

A Porsche também venceu na classe AM. O 911 #77 de Matt Campbell, Christian Ried e Julien Adlauer da equipe Dempsey-Proton Racing não enfrentou adversários, após assumir a liderança na terceira hora de prova. Esta foi a primeira vitória do 911 desde 2010. A Ferrari #54 da Spirit of Racing ficou com a segunda posição. A também Ferrari da Keating Motorsports completou o pódio. O Aston Martin #98 que venceram em SPA e lideravam o campeonato, viram a vantagem ir por terra, após Paul Dalla Lana bater nas curvas Porsche, na sétima hora de prova.

Transmissão da corrida no Brasil

Os fãs tiveram que buscar meios alternativos, para acompanhar Le Mans, já que o Fox Sports, detentor dos direitos da corrida no Brasil, sequer transmitiram a largada. Vários streamings estiveram disponíveis, tanto no Youtube, quanto Facebook. O pessoal da página Race4funtv, que transmitem costumeiramente a provas da NASCAR, foram os responsáveis por salvar os torcedores, órfãos de uma cobertura de qualidade.

A equipe comandada por Rodrigo Munhoz soube conduzir a transmissão sem erros, dando voz para os participantes do chat, sanando dúvidas e esclarecendo questões sobre o automobilismo nacional, em especial o gaúcho e também o virtual. Já os portais de notícias especializados, trouxeram pouca variedade sobre a corrida e o WEC, algo comum em um ambiente onde o conhecimento parece ser restrito somente a Fórmula 1.

Este ano com a participação de Alonso na prova, o número de postagens teve um aumento, porém só falando de assuntos correlacionados a F1. Poucas postagens sobre o que é o BoP, EoT, novos regulamentos e participação de vários pilotos, não somente nossos representantes. Alguns jornalistas chegaram a comparar a vitória ou melhor o “feito” de Alonso (como se ele tivesse pilotado sozinho as 24 horas) a vitória de Nick Hulkenbeg em 2015 com a Porsche. Azarão na época o #19 não era o candidato à vitória, mas conseguiu sobreviver. Vale lembrar que naquele ano, Audi e Toyota estavam na classe LMP1, e não correndo praticamente sozinhos como os japoneses este ano.

Enaltecer Alonso, deixando seus companheiros de equipe em um papel secundário, mostra que a editoria de automobilismo precisa e muito se especializar e principalmente, fazer pesquisas, ler, sem ligar tudo a F1.

Após treino classificatório, Porsche e Ford correm mais pesados em Le Mans

Porsche que faz a pole nas classes PRO e AM, corre com 10kg a mais. (Foto: Porsche AG)

O bom desempenho da Porsche e Ford, no treino classificatório para as 24 Horas de Le Mans nesta quinta-feira, 14, teve um preço. Os dois fabricantes irão estar mais lentos, visto a última atualização do BoP, divulgada nesta sexta-feira, 15.

Pole na classe GTE-PRO, o Porsche 911 terá um aumento de 10kg. Já o Ford GT terá 8kg a mais. Corvette, BMW e Aston Martin tiveram redução: 5kg para o modelo americano e 5kg para o alemão e inglês.

Quem se beneficia com essas mudanças, é a Aston Martin e BMW que ficaram nas últimas posições da classe. A Ferrari 488 GTE EVO é o único carro que vai competir com o mesmo peso da qualificação. O modelo italiano ganhou 1kg de alocação de combustível.

A aumento de peso também foi empregada na classe GTE-AM. A Porsche que também marcou a pole na classe, verá seus carros 10kg mais pesados. A versão antiga do Aston Martin Vantage corre, com 10kg a menos. Ferrari 488 GTE não sofreu alterações.

Toyota conquista pole provisória para Le Mans

(Foto: FIAWEC)

A Toyota dominou o primeiro treino classificatório realizado nesta quarta-feira, 13, em Le Mans. O Toyota #8 pilotado por Kazuki Nakajima marcou 3:17.270, nos primeiros 10 minutos do treino que durou duas horas.

Tempos do primeiro treino classificatório

Na segunda posição Kamui Kobayashi com o Toyota #7 conquistou 3:17.337, não dando qualquer chance para os times privados de lutar pelo primeiro lugar.  Em terceiro Stephane Sarrazin com o BR Engineering BR1 #17 da equipe SMP Racing. Bruno Senna com o Rebellion #1, marcou 3:19.662. Paul-Loup Chatin liderou com o Oreca #48 da IDEC Sport, marcando 3:24.956. A Oreca ocupou as cinco primeiras posições.

A Porsche confirmou o bom momento, liderando com o 911 #91 de Gianmaria Bruni marcando 3:47.504. Em segundo o 911 #92, seguido pelo Ford GT #66 e #68. Na classe GTE-AM o primeiro lugar ficou com o Porsche #88 da equipe Dempsey-Proton Racing.

Toyota e Porsche lideram no primeiro treino livre em Le Mans

(Fotos: Porsche AG e Adrenal Media)

A Toyota liderou o primeiro treino livre para as 24 Horas de Le Mans 2018, realizados nesta quarta-feira, 13. Kamui Kobayashi foi o mais rápido com o TS050 #7 marcando, 3:18.718. Sebastien Buemi levou o segundo carro da equipe japonesa ao segundo lugar, com uma diferença de 0,557 segundos.

Resultado treino livre 1

Com 4 horas de duração a sessão foi interrompida algumas vezes, por conta de acidentes e pequenos toques. Na terceira posição o Rebellion #3 pilotado por Thomas Laurent. A diferença para o primeiro colocado foi de 0,708 segundos. Ben Hanley com o protótipo da equipe DragonSpeed, ficou na quarta posição. Os dois LMP da Rebellion Racing completaram os cinco primeiros. A equipe CEFC TRSM Racing enfrentou problemas durante o treino. Seus dois carros deram apenas 22 voltas. O #5 parou na pista nos 5 minutos iniciais do treino. Nenhum dos dois marcou tempo.

Na classe LMP2, o Oreca 07 #26 da equipe G-Drive Racing liderou com Jean-Eric Vergne. Com o tempo de 3:26.529, superou os dois LMp2 da equipe IDEC Sport que lideraram grande parte do treino. A Oreca dominou as cinco primeiras posições da classe. Em sexto lugar, o Ligier JS P217 da equipe United Autosports.

A Porsche dominou na classe GTE-PRO, ocupando os três primeiros lugares. Coube a Patrick Pilet liderar com o 911 #93, marcando 3:50.121. Na quarta posição o Ford GT #66. Fechando os cinco primeiros a Ferrari #71 da AF Corse. Na classe GTE-AM a Porsche também liderou com o #88 da equipe Dempsey-Proton. Matteo Cairoli marcou 3:52.903.

Fernando Alonso e Toyota lideram testes oficias para Le Mans

Espanhol liderou preparação para a grande clássica. (Foto: Divulgação Toyota)

Fernando Alonso liderou e melhorou o tempo obtido durante a manhã deste domingo, 03, durante os testes oficiais para as 24 Horas de Le Mans segunda etapa do Mundial de Endurance, na França. Marcando 3:19.066 superou o Rebellion #3, de Mathias Beche com 3:19.680. A diferença entre o Toyota híbrido e o Rebellion com motorização convencional foi de 0,614 segundos. Na terceira posição o TS050 #7, segundo pelo Rebellion #1.

Tempos dos testes oficiais para Le Mans

Velocidades máximas

Alonso se mostrou satisfeito com os resultados. “Foi um dia muito bom para nós como equipe. Nos preparamos para este teste da melhor maneira possível, antes da grande corrida em duas semanas. O carro estava bom desde a primeira volta. Estou  familiarizado com o circuito; Eu estive no simulador e estudado as voltas de anos anteriores, mas é sempre diferente no mundo real. Foi um dia interessante e muito divertido”, comentou.

A Porsche conseguiu superar a Ford e fechou o dia, na frente na classe GTE-PRO. Patrick Pilet com o Porsche #93, marcou 3:52.551. Em segundo o Porsche #91 de Gianmaria Bruni que marcou 3:52.647. Os modelos da Ford ocuparam as três posições seguintes.

Porsche superou a Ford na classe GTE-PRO. (Foto: Porsche AG)

Dr Frank-Steffen Walliser, Presidente do programa GT da Porsche, considerou produtivo o trabalho da sua equipe: “Tivemos um dia de teste muito positivo. Nas classes GTE-Pro e GTE-Am, o Porsche 911 RSR registrou o melhor tempo. No total, os dez Porsche 911 RSR completaram um total de 613 voltas. É particularmente gratificante não haver incidentes importantes na classe AM. Isso mostra que todas as equipes estão lidando bem com o carro e isso é uma preparação vital para Le Mans. No teste da classe Pro, você pode ver que o campo está muito próximo e as velocidades atingidas são consideravelmente mais rápidas do que no ano passado. Tudo correu de acordo com o plano no pré-teste para as duas equipes do GT”.

Na classe LMP2 a equipe DragonSpeed liderou com o Oreca #31, marcando 3:27.228 com Nathanael Berthon. A Oreca ocupou as 5 primeiras posições da classe com seu modelo 07. A Porsche liderou na GTE-AM com o Porsche #88 da equipe Proton Competition.

E os brasileiros?

Bruno Senna foi o quarto na classe LMP1 com o Rebellion #1

Antonio Pizzonia o terceiro na classe LMP2 com o G-Drive #26

André Negrão o quinto na classe LMP2 com o Alpine #36

Felipe Nasr foi o nono na classe LMP2 com o Dallara #47 da equipe Celitar Villoarba Corse

Pipo Derani foi o 11º na classe GTE-PRO com a Ferrari #52 da equipe AF Corse

Daniel Serra foi o 12º na classe GTE-PRO com a Ferrari #51 da equipe AF Corse

 

Porsche apresenta pinturas clássicas para Le Mans

(Foto: Porsche AG)

A Porsche apresentou neste sábado, 02, as cores que dois dos seus 911 RSR, estarão competindo na edição 2018 das 24 Horas de Le Mans. O #91 vai estampar as cores alusivas aos Porsche dos anos 80, quando a equipe era patrocinada pela marca de cigarros Rothmans.

Já o #92 adota o famoso design “Ping Pig” do Porsche 917/20 de 1971. As pinturas especiais fazem parte das festividades pelos 70 anos da marca.  “Com estes designs adorados, queremos agradecer aos nossos leais adeptos que torceram por nós dentro e fora da pista em todas as corridas, mas particularmente em Le Mans, onde nós, como recordistas vencedores com 19 vitórias, recebemos um apoio incrível todos os anos”, Comenta o Dr. Frank-Steffen Walliser, vice-presidente de Motorsport e GTs da companhia.

O 911 RSR #91, terá Gianmaria Bruni (Itália), Richard Lietz (Áustria) e Frédéric Makowiecki (França), ecoa a pintura Rothmans de vários carros de corrida da Porsche. Um exemplo é o Porsche 959, que venceu o rally Paris-Dakar em 1986, pilotando as cores da fabricante britânica de tabaco. No asfalto, o Porsche 956 C e o Porsche 962 C celebraram grandes sucessos: cada um conquistou duas vezes a vitória geral nas 24 Horas de Le Mans – as 956 C em 1982 e 1983. e o 962 C nas provas de 1986 e 1987.

Os boxes da equipe também adotaram o estilo “Retrô”. (Foto: ACO)

O #92 contará com  Kévin Estre (França), Michael Christensen (Dinamarca) e Laurens Vanthoor (Bélgica), remete ao Porsche 917/20 que enfrentou Le Mans em 1971. O carro de corrida foi projetado para combinar as vantagens aerodinâmicas das versões curta e longa do 917 e, assim, garantir que o carro não testado vencesse a qualificação. O 917/20 foi apelidado de “Pink Pig” devido a sua pintura cor-de-rosa com seções do carro rotuladas em cortes no estilo butcher. A ideia implementada pelo designer da Porsche Anatole Lapine causou um rebuliço no Sarthe. Ainda hoje, o 917/20, também conhecido como “Truffle Hunter”, é um dos carros mais famosos da Porsche.

Dez pilotos oficiais da marca estarão em Sarthe neste ano.  Quatro 911 RSR oficiais e seis por equipes de clientes. Os dois veículos permanentes do Campeonato Mundial de Enduro do Esporte (WEC) estarão alinhados no grid com o design personalizado; os veículos os # 93 e # 94 estarão com a habitual pintura branca, preta e vermelha, que, do ponto de vista de um pássaro, faz alusão ao emblema da marca. A 86ª edição da corrida de 24 horas de Le Mans será disputada de 16 a 17 de junho.