Porsche 919 Evo vai para o museu da marca na Alemanha

Protótipo encerra capítulo vitorioso da marca no endurance. (Foto: Porsche AG)

A Porsche finalizou nesta quinta-feira, 25, mais um capítulo da sua rica história no endurance. O 919 Hybrid Evo fez sua última corrida em direção ao museu da construtor alemão em Zuffenhausen.

Mark Webber campeão mundial pelo WEC em 2015, foi o responsável por levar o protótipo em sua derradeira corrida. Ao seu lado Marc Lieb guiava o 919 Hybrid, que conquistou três títulos no Mundial de Endurance.

A versão Evo foi desenvolvida sem utilizar as regras da classe LMP1 do WEC. Equipado com asa móvel, nova carenagem e muito mais leve. Com as modificações Neel Jani quebrou o recorde na pista de Spa, marcando 1:41.770. O tempo foi superado por Sebastien Vettel, quando a F1 chegou ao circuito.

Em Nurburgring foi a vez de Timo Bernhard bater o recorde de Stefan Bellof marcando 5:19.546. Em Laguna Seca e Brands Hatch o LMP1 quase quebrou o recorde das duas pistas, só não o fez pois as voltas foram realizadas em eventos de divulgação da Porsche.

“Com o projeto 919 Hybrid, poderíamos explorar os campos da tecnologia para a Porsche e mostrar o desempenho que a tecnologia híbrida moderna oferece”, disse o diretor da equipe LMP1, Andreas Seidl.

“Em última análise, isso foi conseguido pelos recordes. Neste momento, meus agradecimentos especiais aos nossos parceiros. Sem eles, não poderíamos ter financiado o programa.As últimas milhas em vias públicas agora fecham o capítulo LMP1 para nós e viramos a página: a Porsche enfrenta o novo desafio da mobilidade eletrônica para carros de corrida e de estrada.”

“Estamos obtendo um feedback muito positivo para a nossa entrada na Fórmula E no final de 2019. Este é um impulso extra de motivação para mais uma vez buscar os limites,” analisou.

O Porsche 919 Hybrid Evo será agora exposto no museu Zuffenhausen, enquanto um livro comemorativo intitulado “Legendary – O Projeto Porsche 919 Hybrid” será lançado em dezembro.

Weber se divertiu em “dirigir” o protótipo por ruas. “Foi meio louco, mas divertido lidar com a fera no tráfego público na Alemanha. É típico da Porsche tentar gerenciar algo legal como esse. “O 919 e os anos no Campeonato Mundial de Endurance da FIA significam muito para mim. Foi uma honra trazer o 919 Evo para casa agora”, comemorou.

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Sem adversários Toyota vence em Fuji

(Foto: Toyota)

A Toyota venceu sem grandes dificuldades as 6 Horas de Fuji na madrugada deste domingo, 14, no Japão. A prova que começou com pista molhada teve boas doses de emoção nas demais classes, na LMP1, a história foi a de sempre.

Jose Maria Lopez, Kamui Kobayashi e Mike Conway conquistaram a primeira vitória na atual temporada. A Toyota a terceira dobradinha em quatro corrida. A vitória ainda no meio da corrida. A diferença que Kobayashi empregou para o outro carro da equipe no final da prova foi de 11,400 segundos. Desta vez não houve jogo de equipe.

Resultado final Fuji

Em terceiro o Rebellion #1 dos pilotos Andre Lotterer, Neel Jani e Bruno Senna. A Rebellion teve um bom começo disputando com a SMP Racing as posições intermediárias da classe. O Rebellion #3 abandonou ainda na primeira hora, quando Gustavo Menezes perdeu o controle do carro, não conseguindo voltar. O SMP #17 também parou por problemas nos mecânicos.

O ByKolles pilotado por James Rossiter, perdeu o quarto lugar para o Jenson Button no SMP #11 nas últimas voltas da prova. O BR Engineering BR1 da equipe DragonSpeed não conseguiu terminar.

Kobayashi um dos vencedores, festeja o resultado mais ou menos previsível. “É incrível ganhar em casa pela segunda vez. A equipe fez um grande trabalho durante todo o fim de semana, eles realmente merecem isso. Ficamos desapontados depois de se qualificar, mas voltamos da melhor maneira possível com uma vitória. Finalmente, estamos no centro do pódio novamente. Eu acho que isso pode ser um ponto de mudança para nós para o resto da temporada, mas agora precisamos celebrar este momento.”

Senna satisfeito com o resultado

Rebellion Racing não conseguiu superar protótipos da Toyota. (Foto: MPS-Agency)

Recuperado do acidente em Silverstone Bruno Senna comemorou o bom resultado em Fuji. Sua participação no circuito sempre rendeu bons resultados, vencendo duas vezes e terminando com um segundo lugar.  

A disputa com o #11 foi intensa.  Lotterer saiu em 2º, chegou a enfrentar dificuldades com a melhor adaptação à pista a princípio molhada da equipe russa liderada pelo campeão mundial de Fórmula 1 Jenson Button, mas recuperou o rendimento quando o asfalto secou. Além disso, o inglês e seus parceiros tiveram problemas mecânicos, perderam muito tempo nos boxes e chegaram em 4º com uma defasagem de sete voltas em relação a Bruno e seus companheiros.

Bruno recebeu o resultado satisfeito em manter a tradição em Fuji. “É um circuito onde sempre vou bem, desde os tempos em que corria de GT. Hoje fizemos um bom trabalho, dentro do nosso potencial. Tivemos problemas no começo com o carro da SMP e andamos boa parte da corrida levantando o pé para economizar combustível e alcançar a meta de consumo programada”, lembrou. Bruno observou que as novas mudanças no regulamento, que visam permanentemente a buscar o equilíbrio de performance entre os competidores, não surtiram os efeitos desejados, mesmo com o acréscimo de 26 quilos aos Toyota. “Ajudou só um pouco, mas os japoneses continuam bem à frente”, disse. A vantagem dos Toyota TS050-Hybrid sobre o Rebellion-Gibson de Bruno foi de quatro voltas ao final das seis horas.

Jackie Chang DC Racing conquista dobradinha na LMP2. (Foto: Divulgação)

Na classe LMP2 a equipe Jackie Chang DC Racing conquistou o primeiro e segundo lugar. Weiron Tan, Nabil Jeffri e Jazeman Jaafar no Oreca #37, não tiveram dificuldades durante toda a prova. A diferença para o #38 de Ho-Ping Tung, Gabriel Aubry e Stéphane Richelmi terminaram a corrida com 26 segundos de diferença.

O Alpine #36 compartilhado por André Negrão, Nicolas Lapierre e Pierre Thiriet completou o pódio em terceiro. Todos os carros da classe terminaram a prova.

Porsche vence na classe GTE-Pro

Porsche vence na classes Pro e Am. (Fotos: Porsche AG)

Assim como nos Estados Unidos, a Porsche venceu na classe no WEC. Kevin Estre e Michael Christensen. Largando em último na classe, o Porsche #92 foi buscando uma a uma as posições. As maiores disputas foram com os carros da Ford e BMW.

Estre chegou 12 segundos a frente de Tom Blomqvist no BMW #82, que dividiu o carro com Antônio Félix da Costa. Em terceiro chegou o Ford #67 de Andy Priaulx e Harry Tincknell. A vitória seria da Ferrari #71 de Sam Bird e Davide Rigon, se Bird não tivesse batido no Oreca da equipe DragonSpeed, danificando a suspensão. Terminaram em 10º.

O gerente do programa GT da Porsche, Alexander Stehlig, comemora o resultado duplo do final de semana.  “Após a decepção com os resultados de qualificação, hoje foi um grande dia. Foi um fim de semana de enorme sucesso para a Porsche com a vitória em Petit Le Mans nos EUA e os dois sucessos aqui em Fuji nas categorias Pro e Am. Nós tomamos as decisões corretas durante a corrida e o carro estava bom e rápido. O #92 fez uma corrida impecável, enquanto o #91 teve problemas durante o pit stop. Além disso, o saldo não foi grande no último stint. Mas apesar de tudo, estamos muito satisfeitos.”

A briga entre Porsche, Ford e BMW durou até a última hora, dando a vitória para o #92. Esta foi a primeira vitória da dupla na temporada. Largando na primeira fila, os novos Aston Martin Vantage GTE sucumbiram durante a prova. Terminaram em sétimo e nono.

A superioridade da Porsche se estendeu até a classe GTE-Am. A vitória ficou com o #56 da equipe Team Project 1 de Joerg Bergmeister, Patrick Lindsey e Egídio Perfetti. Chegaram 20 segundos à frente de 911 #88 de Matteo Cairoli, Giorgio Roda e Satoshi Hoshino. O Aston Martin da TF Sport completou o pódio.

 

BoP para Fuji beneficia BMW

(Foto: BMW)

A BMW começa a etapa de Fuji do Mundial de Endurance na frente. A FIA divulgou nesta sexta-feira, 05, o BoP para as classes GTE do WEC. O BMW M8 GTE estará 20 kg mais leve, além de um aumento na pressão de turbo em todas as faixas de RPM.

O M8 também ganha dois litros na capacidade no tanque de combustível. Estas alterações vêm depois de dois quintos lugares nas duas primeiras etapas do WEC. Em contrapartida, o Ford GT fica 18 kg mais pesado e perde pressão de turbo. Já o Porsche 911 RSR ganha 2 kg de peso e um restritor de ar de 0,3mm menor. Todos os carros perdem 1 litro na capacidade do tanque de combustível.

BoP classe GTE

Tanto o Ford GT que ganha 18 kg de lastro, quanto os 20 kg do BMW M8, estão no limite máximo permitido pelo regulamento. Ferrari e Aston Martin não receberam alterações para a prova.

Na classe GTE-AM o Porsche 911 RSR e Aston Martin Vantage GTE ficaram mais pesados, com 10 kg para o modelo alemão e 5 kg para o inglês. O 911 agora está 31 kg mais pesado do que a versão que compete na classe PRO. Ele também ganha um restritor 0,1 mm menor.

Porsche 911 RSR pode manter motor aspirado

(Foto: Auto Motor und Sport)

A nova versão do Porsche 911 RSR que disputa o Mundial de Endurance na classe GTE e IMSA classe GTLM, poderá manter o motor aspirado. Os rumores de que um motor turbo estaria sendo desenvolvido, foram descartadas pelo diretor esportivo da marca, Dr. Frank-Steffen Walliser.

Os boatos ganharam força após o site Auto Motor und Sport, divulgou imagens do possível 911 em testes. De acordo com o fotógrafo que captou as imagens, o som do motor era característico de propulsores turbo.

Quando questionado, o dirigente afirmou que não vê necessidade de trocar o conceito de motor, visto que o atual boxer é um projeto confiável, sem diferenças para seus pares turbo. “Para mim, é bem equilibrado”, disse ele ao site Sportscar365. “Mas isso não depende do turbo. Os turbos são controlados, precisamos olhar para a temperaturas dos intercoolers, pressões de impulso e todas essas coisas.”

Ainda segundo Walliser, o carro de competição precisa estar em sintonia com os modelos de produção em série. Com certeza, olho para os carros de rua”, disse ele. “Se eu pedisse aos caras aqui na Rennsport (encontro da Porsche em Laguna Seca), ‘Devíamos ficar com motores naturalmente aspirados ou turbo?’ Eles responderam que preferem os modelos aspirados.”

“Então isso é muito essencial: o link com os carros de rua. Em termos de desempenho, isso não faz diferença. É um conceito diferente, mas é balanceado. Eu não sinto uma grande necessidade. É algo que podemos fazer, mas não estamos pressionando por isso.”

A ciclo de regulamentos da classe GTE do WEC é de três anos, e muda após a edição de 2019 das 24 Horas de Le Mans. Os fabricantes podem apresentar uma nova homologação, ou um kit “evo” para o carro existente.

“Você tem um novo período de homologação e cabe a você se vai para uma atualização do carro ou manter o carro existente”, disse Walliser. “Alguns concorrentes fizeram isso da maneira mais difícil com kit. Saber o que você tem também é bom. Mas uma nova homologação é uma nova homologação,” Concluiu.

 

Porsche 935 pode ser base para futuro carro GT2 no Blancpain

(Foto: Reprodução Youtube)

O novo Porsche 935 apresentado durante o Porsche Reunion VI em Laguna Seca, pode servir de base para a futura classe GT2 do Blancpain Series. A declaração veio do diretor da divisão de motorsports da marca, Dr. Frank-Steffen Walliser.

“Este é um carro de corrida sério; estamos testando no túnel de vento. Então você pode competir com ele”, disse ele ao Sportscar365. “Mas, do meu ponto de vista, está superando um pouco a ideia do GT2. Veremos.”

Baseado no 911 GT2 RS, o carro conta com um motor que rende 700 cavalos de potência em um motor seis cilindros de 3,8 litros. “Isso também faz parte de testar a reação a talvez pensar nesta classe no futuro”, disse Walliser. “Não é tão difícil ver o pacote de tecnologia deste carro dentro de um carro de corrida GT2. Talvez isso sirva.”

O carro testou no circuito de Monza nesta semana. O diretor da SRO Motorsports, Stephane Ratel, revelou que três fabricantes estão interessados na nova classe que será lançada em 2019.

A ótima receptividade do modelo poderia fazer a marca investir em outros modelos “retro”, Walliser confirma que está monitorando o mercado neste sentido. “Nós esperávamos que fosse uma grande surpresa, mas eu não esperava que fosse tão louco. Mas as pessoas estão vindo de todo o mundo dizendo: ‘Nós queremos isso’”.

“Estamos a caminho de realmente observar todas essas atividades diárias, porque há uma grande demanda de clientes em relação à possibilidade de a Porsche fazer alguma coisa”, disse ele. “Estamos explorando isso. Com certeza um carro como esse se encaixa no programa. Eu nunca digo não, mas a resposta tem sido tão boa que seria loucura se, em cinco anos, não considerarmos outra fera.”

Nova versão do Porsche 911 RSR poderá ter motor turbo

(Foto: Auto Motor und Sport)

A futura versão do Porsche 911 RSR que compete no Mundial de Endurance, poderá vir equipada com um motor turbo. A hipótese foi levantada após o site Auto Motor und Sport, revelar uma série de fotos de um protótipo testando em Weissach, pista provada da Porsche.

Mesmo se tratando de modelo pré série, as aberturas de resfriamento laterais são maiores. As fotos mostram tubos de exaustão externos, indicando que um novo layout e novo sistema de escapamentos.

De acordo com o fotógrafo que capturou as imagens. O carro fazia barulho de “aspirador de pó”, bem diferente do ronco da versão atual do 911 RSR que venceu na classe GTE-PRO este ano em Le Mans.

Versões GT3 e GT4 do 911 já foram confirmadas para 2018. Caso o carro venha a ser equipado com um novo motor, será necessário passar pelo processo de homologação. Com o novo Corvette C8.R sendo equipado com motores turbo, é provável que em 2020, todos os carros da classe terão este tipo de motorização.

Pelo regulamento, carros totalmente novos devem estrear no início de um novo ciclo de regras GTE. No caso temporada 2019-20, que inicia em Silverstone no ano que vem. Os novos carros estreiam na IMSA somente em 2020, durante as 24 Horas de Daytona.

Porsche #91 é desclassificado da classe GTE em Silverstone

(Foto: Porsche AG)

O Porsche #91 que conquistou o segundo lugar na classe GTE-PRO neste domingo, 19, durante a etapa de Silverstone do Mundial de Endurance, foi desclassificado por  estar com a altura mínima de 48 mm, abaixo da medida permitda para os carros da classe. 

Assim Gianmaria Bruni e Richard Lietz perdem o segundo lugar. Com a punição Andy Priaulz e Harry Tincknell que competiram com o Ford GT #67, assumem o posto. O terceiro lugar ficou com o Porsche #92 de Michael Christensen e Kevin Estre

Decisão dos comissários

Sem adversários! Toyota vence em Silverstone pelo Mundial de Endurance

(Foto: Toyota)

A Toyota venceu sem dificuldades a quarta etapa do Mundial de Endurance disputada neste domingo, 19, no circuito de Silverstone na Inglaterra. Fernando Alonso, Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima levaram o TS050 #8 a vitória, sendo escoltados pelo #8 de Kamui Kobayashi, José Maria Lopez e Mike Conway.

Os dois protótipos realizaram uma corrida particular, se intercalando na liderança. Fernando Alonso realizou uma impressionante ultrapassagem em cima de Mike Conway por “fora”, na terceira hora da prova. O troco veio com Lopez superando Nakajima na quarta hora. Com uma vantagem confortável a equipe decidiu trocar a asa traseira do #7, na sétima hora de prova.

Resultado final

No segundo pelotão da classe LM1, Rebellion Racing e SMP Racing protagonizaram bons pegas desde a primeira curva da prova. Coube ao Rebellion #1 de Gustavos Menezes, Thomas Laurent e Mathias Beche completar o pódio em terceiro. Chegando na quarta colocação o Rebellion #1 de André Lotterer e Neel Jani. A diferença da Toyota para os protótipos não híbridos foi de 4 voltas.

Jackie Chang DC Racing conquista dobradinha na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Egor Orudzhev e Stephane Sarrazin com o SMP Racing #17 protagonizaram boas disputas, com os protótipos da Rebellion nas horas iniciais. Tudo ia bem até Orudzhev perder 40 segundos durante sua parada. O segundo carro da SMP abandonou no início da prova.

A Jackie Chand DC Racing conquistou uma dobradinha na classe LMP2. Ho-Pin Tung, Gabriel Aubry e Stephane Richelmi com o #38 venceram, com o #37 levando o segundo lugar. Ho-Ping chegou a receber um drive through no início da corrida. Nicolas Lapierre, Pierre Thiriet e André Negrão completaram o pódio com o Alpine #36, mesmo recebendo uma punição durante o único safety car da prova.

Na classe GTE-PRO a Ferrari #51 de James Calado e Alessandro Pier Guidi venceram, com três fabricantes distintos no pódio. Foi a primeira vitória da dupla na temporada. Na segunda colocação o Porsche #911 de Richard Lietz e Gianmaria Bruni. O pódio foi completado com o Ford #67 de Andy Priaulx e Harry Tincknell. O Ford #66 precisou trocar um das portas, ficando com o sétimo posto.

A Aston Martin que recebeu um BoP favorável para a prova, terminou em quinto com o Vantage #97. O #95 abandonou com problemas no câmbio. Em sexto o BMW #81 que não foi competitivo durante todo o final de semana. O segundo carro da equipe abandonou.

Ferrari vence na classe GTE-PRO, enquanto Porsche conquista a primeira vitória na GTE-AM. (Foto: Joao Filipe / AdrenalMedia.com e divulgação)

O brasileiro Augusto Farfus lamenta os problemas, mas reconhece que a prova foi um grande aprendizado. “Foi uma grande curva de aprendizado para nós neste final de semana; temos um carro novo, que é novo nesta pista e em um campeonato em que só tivemos uma corrida de seis horas. Dito isto, o equilíbrio do carro foi bom e a nossa estratégia de pneus teria sido boa no final da corrida, por isso temos muitos aspectos positivos para considerar. ”

Pela classe GTE-AM a equipe Dempsey-Proton Racing venceu, depois de irregularidades em dois adversários. Christian Ried, Julian Andlauer e Matt Campbell venceram a segunda do ano. O Aston Martin da TF Sport e o Porsche do Team Project 1 que lideravam foram desclassificados, por conta e irregularidades durante o pit stop em que o safety car estava na pista. Os dois carros terminaram em segundo e terceiro respectivamente.

A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no circuito de Fuji, no Japão entre os dias 13 e 14 de outubro.

Porsche busca terceira vitória na Virgina pela IMSA

(Foto: Porsche AG)

A Porsche North America busca neste final de semana na Virgínia, a terceira vitória pela IMSA. Após conquistar o primeiro lugar em Sebring e Mid-Ohio, o time espera vencer “no geral”, já que a classe de protótipos não estará participando.

Com dois carros confirmados na classe GTLM e um na GTD, a pista traz boas recordações para o fabricante alemão. Em 1971 Hurley Haywood e Peter Gregg venceram com o Porsche 914-6 GT pela IMSA GT na primeira prova realizada no circuito. Por conta da crise do petróleo a pista fechou em 1974, reabrindo em 2000, sendo um dos principais circuitos dos Estados Unidos.

“O 914/6 GT foi o meu primeiro carro de corrida real”, disse Hurley Haywood, cinco vezes vencedor das 24 Horas de Daytona, ao site autoweek. “Peter Gregg e eu dividimos o Campeonato em 1971 em meu primeiro ano de corridas profissionais. O 914 foi muito divertido de pilotar e matávamos os Chevys e os Fords no IMSA. Ainda temos esse carro em nossa coleção e o usamos muitas vezes com  nossos clientes da escola de condução da Porsche.”

Estão confirmados Patrick Pilet e Nick Tandy no Porsche #911. No #912 estão confirmados Laurens Vanthoor e Earl Bamber. Patrick Long estará dividindo o Porsche #58 da classe GTD com Christina Nielsen.

Porsche venceu a primeira corrida na Virginia em 1971. (Foto: Divulgação)

Para o vice presidente do programa esportivo da Porsche, Dr. Frank-Steffen Walliser, a pista da Virgínia e propícia para o 911. “A corrida na Virgínia será emocionante e a mais disputada na temporada da IMSA. Embora parece que estamos fora da disputa pelo título, estamos determinados a sublinhar o potencial de nosso 911 RSR com um forte desempenho. Depois de nossas vitórias em Sebring e Mid-Ohio, o nosso objetivo é trazer para casa a terceira vitória da temporada.”

Após vitória em Le Mans, Porsche quer manter liderança em Silverstone

(Foto: Porsche AG)

Vencedores na classe GTE-PRO em Le Mans Michael Christensen e Kévin Estre, encaram a terceira etapa do Mundial de Endurance que será disputada em Silverstone com confiança.

A dupla espera levar o Porsche 911 RSR #92 ao degrau mais alto do pódio. Para tal acredita na confiabilidade do modelo alemão. “Depois da Le Mans ganhar estamos indo para Silverstone muito confiantes. Graças ao nosso segundo lugar em Spa e a vitória na França, estamos liderando o campeonato. Para manter a nossa liderança, no entanto, precisamos ganhar pontos. Devido às combinações de curvas, os pneus são colocados sob imensa tensão, especialmente a altas temperaturas. Precisamos manter isso em mente,” comenta Kévin Estre.

Com seis carros confirmados, dois na classe GTE-PRO e quatro na AM, as duplas na classe profissional foram mantidas. Michael Christensen e Kévin Estre no 911 #92 e Richard Lietz e Gianmaria Bruni no #91.

Três equipes de  clientes estão confirmadas. Júnior Julien Andlauer, Christian Ried e Matt Campbell estarão no 911 #77 da equipe Dempsey Proton Racing. O trio lidera o campeonato na classe. No #88 estão confirmados Matteo Cairoli, Khaled Al Qubaisi e Giorgio Roda. Jorg Bergmeister, Patrick Lindsey e Egídio Perfetti estarão no #56 do Team Project 1. Michael Wainwright, Ben Barker e Alex Davison estão confirmados no Porsche ##86 da Gulf Racing.

O Vice-presidente do programa Motorsports e GT da Porsche, Dr. Frank-Steffen Walliser, a prioridade é a manutenção da liderança. “Após o encerramento da batalha em Le Mans estamos prontos para enfrentar o próximo desafio. Nosso objetivo é defender a nossa liderança nos pontos. Silverstone goza de uma longa tradição e ocupa um lugar muito especial no coração dos pilotos e entusiastas de corridas de endurance. Estamos perfeitamente preparados. Em Le Mans, o Porsche 911 RSR, mais uma vez salientou que ele pode lidar com enormes tensões e é confiável.”

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