Manor confirma participação na classe LMP1 com Ginetta

A equipe Manor confirmou a participação na classe LMP1 do Mundial de Endurance para a temporada 2018/2019 nesta quarta-feira, 01. O time britânico competiu nos últimos dois anos na classe LMP2, com protótipos Oreca, e escolheu a Ginetta como fornecedora.

O propulsor usado será um Mecachrome V6 de 3,4 litros. “Nós estamos neste campeonato nos últimos dois anos e estamos confiantes de que o tempo certo para mudar de classe”, disse o chefe da equipe John Booth.

“Nós conhecemos as pessoas da Ginetta há muitos anos e acreditamos que, trabalhando juntos, poderemos desenvolver um pacote LMP1 competitivo”.

O diretor esportivo da Manor, Graeme Lowdon, acrescentou: “Eu acho que a categoria LMP1 oferece um desafio fantástico para nós, mas podemos confiar em uma grande experiência adquirida ao longo dos anos, em particular os gastos na Fórmula 1, relacionados à gestão do design, processos de pesquisa, teste e desenvolvimento que são tão importantes para uma equipe bem sucedida da LMP1 “.

Esta foi a primeira equipe que confirmou a comprada de um protótipo da Ginetta. A DragonSpeed, revelou nesta terça-feira, 31, que vai alinhar um protótipo na classe LMP1, mas não definiu qual modelo.

A própria Ginetta tinha divulgado mês passado que, comercializou três carros para um único cliente. “Estou muito satisfeito com a confirmação da TRS Racing e da Manor Endurance por escolher a Ginetta”, disse o presidente da Ginetta Cars, Lawrence Tomlinson.

“As oportunidades para todos os envolvidos aqui são tremendas, para Ginetta, para a equipe e para seus patrocinadores.”

“Assumir corridas de resistência neste nível é um dos desafios técnicos mais difíceis do mundo. É ótimo ter um parceiro de corrida que aprecia esses desafios tanto quanto nós “.

 

Judd volta ao Mundial de Endurance como fornecedora de motores

As fabricantes AIM e Judd anunciaram nesta sexta-feira, 13, parceria para a construção de um novo motor para a classe LMP1 do Mundial de Endurance. Será um V10 de 5,5 litros. Foi cogitada a utilização de blocos V8 ou V12, mas se optou pelo V10, por questões de durabilidade.

Ele terá um bloco de 72 graus e deve apresentar um peso menos do que os propulsores anteriores desenvolvidos pela Judd. “Acreditamos que a plataforma V10 deve ser a escolha natural para qualquer equipe LMP1 por um funcionamento sem problemas em 2018. Estamos muito satisfeitos em assumir o desafio Le Mans novamente com nossos amigos e parceiros de longa data AIM neste novo programa.”

Até o momento Ginetta, Dallara e ByKolles estão com projetos para a classe LMP1 em 2018. A Oreca também avalia a entrada de protótipos, desde que existam parceiros para tal.

 

 

Ginetta confirma venda de três protótipos LMP1

(Foto: Divulgação)

A Ginetta declarou nesta terça-feira, 04, a venda de três protótipos LMP1 para a temporada 2018 do Mundial de Endurance. O fabricante não revelou o nome das equipes que realizaram a compra. Os três protótipos foram adquiridos pela mesma equipe, sendo o terceiro para servir de peças de reposição.

De acordo com informações do site sportscar365.com, as possibilidades recaem sobre a equipe Rebellion e Manor, que já deixaram claro a predileção por competir na principal classe do WEC.

“Este é um grande passo para o programa da Ginetta, e será uma grande notícia também para o WEC e ACO, que tem colocado muita fé em seus novos regulamentos LMP1”, disse o presidente da Ginetta Lawrence Tomlinson.

“Por agora você vai ter que esperar para o nosso cliente a fazer o seu próprio anúncio sobre este programa.”

“Os sinais são de que eles serão acompanhados por mais clientes Ginetta na classe LMP1 superior, e que um carro concebido em nossa fábrica Yorkshire em breve será contestando vitórias globais no Campeonato Mundial de Endurance, incluindo a maior corrida do mundo, Le Mans”.

A Ginetta vai construir 10 chassis LMP1. Todos serão equipados com motores Mecachrome. O primeiro protótipo deve ganhar as pistas em breve. Ainda de acordo com o fabricante seis LMP ainda estão disponíveis para venda.

* Com informações do site sportscar365.com e Ginetta

 

Para diretor da IMSA, existe “interesse genuíno” em unificar classes com a ACO para 2020

Em um futuro próximo, fabricantes como a Cadillac podem estar participando do WEC. (Foto: José Mário Dias)

A fusão entre a classe LMP1 do Mundial de Endurance e a DPi da IMSA ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira, 25. O diretor da IMSA (que também dirigia a ALMS) Scott Atherton deixou claro que existe um “interesse genuíno”, em discutir regras comuns para o ano de 2020.

O dirigente relatou ao site sportscar365.com que uma possível integração de motorizações híbridas, podem ser um ponto da nova geração de protótipos DPi. Essas afirmações vão de encontro com os novos regulamentos da ACO, que equiparam os protótipos híbridos dos sem o sistema de recuperação de energia.

Com a desistência da Porsche, o Mundial de Endurance pode perder projeção, sem dois grandes fabricantes na principal classe. Em contrapartida, a IMSA vem adicionando ao seu plantel novos fabricantes como a Honda, que iniciou parceria com a equipe Penske.

“Vemos que, como organização, é positivo se pudéssemos trazer os livros de regras juntos e ter uma categoria de protótipo superior na América, no nosso Weathertech, para podermos disputar corridas no WEC e em Le Mans. Há um interesse genuíno em ambos os lados da equação, ACO e IMSA, para fazer isto acontecer. ”

Equipes como McLaren e Ford já esboçaram interesse em desenvolver projetos LMP1/DPi, que possam ser utilizados nas 24 horas de Le Mans, Daytona e Sebring. Atherton deixou claro que existem planos de ampliar a série.

“Se você é capaz de olhar para os anos 2020/2021, eu acho que só serviria para acelerar e atrair outros fabricantes que não estão envolvidos atualmente”, disse ele. “Esse é o objetivo final.”

A principal diferença entre os interesses das duas entidades é a motorização híbrida. A FIA/ACO deixam claro que não vão abrir mão da tecnologia. Por outro lado, a IMSA diz estar aberta a esta possibilidade, desde que seja rentável e acessível para as equipes.

“As regras atuais da classe LMP1 estão insustentáveis. Precisa se basear em algo prático de fácil disponibilidade, acessibilidade e sustentabilidade.”

“Do ponto de vista da IMSA, não é uma questão de se, mas quando os sistemas híbridos se tornem parte de tudo o que estamos fazendo”, disse Atherton.

“Se você olhar para todos os principais fabricantes de automóveis, eles estão ou falando de um lineup híbrido de veículos ou um lineup totalmente elétrico, em um futuro não muito distante, 2025, 2030.”

“Eu acho que todas as formas de automobilismo precisam estar cientes de que se você não se encontrar um conjunto de regras fora de sincronia com a aplicação prática nos automóveis de passeio, vai estar fora dos olhos do consumidor. ”

O velho debate entre a equiparação de equipes privadas e oficiais vem desde as motorizações a diesel adotadas pela Peugeot e Audi. Agora o ponto de debate é o sistema híbrido com os motores à combustão. Para o dirigente, a equiparação proposta pela ACO é viável.

“Na superfície, isso soa atraente”, disse ele. “Soa como um bom ajuste para o que é hoje. Neste momento, não temos uma fórmula que exige tecnologia híbrida nos protótipos. Se você está falando sobre a próxima geração, e vendo o que está acontecendo ao nosso redor, parece o próximo passo lógico. ”

Atualmente quatro fabricantes estão envolvidos de forma oficial na classe DPi da IMSA: Cadillac, Mazda, Nissan e Acura. Para Atherton, a classe é atraente para os fabricantes, pois tem um custo mais acessível do que a LMP1 atual. “Eu acho que a DPi provou ser uma oportunidade atraente para os fabricantes”, disse ele.

“Achamos que os carros estão entregando o que os fãs querem. Eles têm uma singularidade visual. Suas motorizações estão gerando excelentes resultados competitivos, embora de maneiras diferentes. ”

“Há um nível de acessibilidade, como resultado do uso de quatro construtores, kits de carroçaria são permitindo que os fabricantes possam utilizar seus motores. Olhando para a frente, a partir de nossa perspectiva, uma evolução do que é DPi de hoje seria ideal. ”

As atuais regras da classe DPi perduram até 2020. “Nosso compromisso com nossos construtores DPI é inabalável, de modo que nos leva até a temporada de 2020. ”

“Isso poderia ser esse cenário ótimo pois pode manter elegíveis os DPi existentes, mas também permitir a especificação de próxima geração em ciclo. Mas tudo isso é especulativo. ”

Os regulamentos finais da classe LMP1 devem ser findados até o final deste ano. Atherton esclarece que novidades devem aparecer nas próximas semanas. “A visão da nossa perspectiva, seria um processo conjunto”, disse ele. “Se o objetivo é ter regras comuns, em seguida, ambas as partes precisam estar envolvidas ativamente na elaboração. ”

* Com informações do site sportscar365.com

Porsche lidera primeiro treino livre em Le Mans

(Foto: Porsche AG)

A Porsche começou na frente a luta pela vitória na edição 2017, das 24 horas de Le Mans. Neel Jani com o Porsche #1, marcou 3:20.362, superando Kamui Kobayashi por seis décimos. O tempo obtido por Jani foi 4 décimos mais rápido, do que o tempo obtido pela Toyota nos testes oficiais para a grande prova.

Timo Bernhard conquistou o terceiro tempo com o Porsche #2. Na quarta e quinta posição os dois TS050 remanescentes #8 e #9 respectivamente. Na classe LMP2, a G-Drive liderou os trabalhos com Alex Lynn Marcando 3:30.363. Em segundo e terceiro na classes os dois protótipos da equipe Rebellion #13 e #31 respectivamente. 

Na classe GTE-PRO a Ferrari #71 liderou o grupo, enquanto na GTE-AM o Aston Martin #98 liderou os trabalhos.

Primeiro treino Le Mans

Porsche nega boatos que deixaria o Mundial de Endurance

(Foto: AdrenalMedia)

Andreas Seidl, negou os rumores sobre uma possível saída da Porsche do Mundial de Endurance no final de 2017. Segundo informações da revista alemã Aktuell, a equipe poderia deixar as competições, por conta do congelamento das regras atuais, bem como um acordo com a Toyota de manter os mesmos protótipos até o final de 2019.

Tal informação é do jornalista Marcus Schuring, o mesmo que revelou a saída da Audi no final de 2016, algo que acabou se concretizando. O dirigente da Porsche contudo, minimizou os boatos.

“Eu ouço esses rumores de vez em quando, mas não tenho nada para comentar”, disse ele ao Sportscar365. “Tudo o que sei é que estamos confirmados para 2018. Estamos no desenvolvimento do carro para o próximo ano.”

De acordo com o projeto, o novo LMP1 deve dar as primeiras voltas no segundo semestre, assim que os regulamentos para 2020 estejam definidos. “Essa é a situação agora”, disse ele. “Esperamos agora o anúncio dos regulamentos para 2020 e penso que no final do ano tomaremos uma decisão sobre o futuro”.

A velocidade da Toyota durante os testes no último dia 04, acabou fazendo a Porsche realizar uma reunião de emergência. A construção de um novo carro está fora da cogitação. “Mesmo mantendo o conceito básico, ainda podemos fazer um enorme passo a cada ano”, disse ele.

Caso os boatos de concretizem, o futuro do WEC estaria realmente em risco. A Peugeot, que chegou a afirmar publicamente que voltaria ao certame, desde que as regras fossem mais favoráveis financeiramente.

Um fato pouco conhecido é que a FIA determina que a classe LMP1 precisa ter dois fabricantes para se tornar elegível. Tal parceria entre ACO e FIA perdura até 2020. Os novos regulamentos devem ser anunciados na próxima sexta.

Para a Toyota a saída da Porsche iria causar mais danos do que benefícios. O diretor Rob Leupen fala de uma “grande ajuda” o convívio com a Porsche para o bem da categoria.

Seidl, entretanto, disse que “a coisa mais importante” é atrair fabricantes adicionais para a classe, embora, no momento, pareça duvidoso, pelo menos com regulamentos baseados em híbridos.

Perrinn confirma venda de dois protótipos LMP1 para 2018

(Foto: Divulgação)

Sem notícias desde 2014 a inglesa Perrinn confirmou nesta quinta-feira 18, a venda de dois chassis para disputar o Mundial de Endurance na classe LMP1 em 2018. O projeto estava enfrentando problemas de financiamento, até que um novo aporte financeiro acabou aparecendo.

De acordo com Nicolas Perrinn, o novo LMP que nem nome possui, deve ser apresentado oficialmente em novembro. A equipe que pagou 1,56 milhões de dólares por chassi (O Ginetta custa 1,73 milhões de dólares).

“O aumento do apoio e da estabilidade da FIA e ACO, juntamente com programas de outros fabricantes, significou que tivemos muitas discussões com equipes que procuram mais liberdade do que a nova categoria LMP2”, comentou Perrin.

“A classe LMP1 oferece uma rota para o progresso de uma engenharia. Em apenas alguns meses, o programa progrediu muito rapidamente para o ponto em que teremos dois carros e peças de reposição suficientes para construir outro carro dentro de seis meses.”

“Temos garantido a capacidade de fazer mais se algumas de nossas outras discussões se desenvolvem.”

Perrin voltou a sublinhar a importância do projeto de crowdfunding , que foi um dos aspectos que foram definidos quando o programa foi anunciado pela primeira vez.

“Quero que Perrinn alcance o sucesso em Le Mans tornando-se uma organização muito maior do que pode ser se nos limitarmos a uma empresa fechada centralizada.”

“Nossa força de trabalho é descentralizada e global. Nossa equipe é aberta e acessível. “

Outros fabricantes já possuem projetos em andamento para 2018. A Ginetta é um dos fabricantes mais avançados, com até seis LMP vendidos segundo o fabricante. Os russos da BR Engineering (SMP Racing) se uniram a Dallara para a produção de um novo modelo. 

KCMG e Morand Racing analizam participação na classe LMP1 do Mundial de Endurance

ByKolles pode estar desenvolvendo um novo LMP1 para 2018. (Foto: Divulgação ByKolles)

O anúncio por parte da Ginetta em desenvolver um protótipo LMP1 para equipes clientes que desejam participar do Mundial de Endurance em 2018, despertou um interesse de equipes oriundas de outras classes e campeonatos de endurance.

A equipe KCMG e o grupo suíço liderado por Benoit Morand, já demonstraram interesse em subir de nível. Até os russos da SMP Racing já anunciaram uma parceria com a Dallara para desenvolver seu próprio protótipo. A própria ByKolles estuda o desenvolvimento de um LMP1 totalmente novo.

“A KCMG não desenhou uma linha nas corridas de endurance”, disse o chefe da KCMG Composites, Philippe Charissoux, à Endurance-Info. “Vários programas estão em consideração para 2018, incluindo LMP1. Estamos pensando em definir o melhor programa para a equipe.”

Morand, por sua vez, também estava em Silverstone, buscando parcerias para 2018. “Estávamos trabalhando em um programa LMP2”, admitiu Morand, “Os investidores não quiseram assumir o desafio porque é difícil de vender o projeto.”

“LMP1 sem sistema híbrido não é simples, mas a categoria oferece perspectivas interessantes.” Um futuro anúncio será feito durante as 24 horas de Le Mans em junho caso o programa se concretize. “É um projeto emocionante que leva muito tempo”, disse ele. “A chave é o motor e estamos trabalhando neste assunto. O desenvolvimento já começou com um chassi em torno do motor. “

O projeto desenvolvido por Morand não será feito com nenhum dos quatro fabricantes atualmente homologados na classe LMP2. Lawrence Tomlinsol presidente da Ginetta garante que pode vender até seis chassis em 2018. Os custos de cada unidade giram em torno de  1,67 milhão de dólares. Um programa de locação que inclui suporte para motor também será oferecido ao custo de 750 mil dólares por ano.

“O sonho seria três equipes de dois carros, seria absolutamente fantástico”, disse Tomlinson ao Sportscar365. “Isso é possível ao longo do projeto? Absolutamente. Isso é possível durante a temporada de 2018? Não é impossível.”

A Manor já confirmou a adição de um Ginetta em paralelo com seu programa LMP2. A Rebellion que permaneceu na classe até 2016, pode voltar desde que exista competição e protótipos suficientes.

Um dos atrativos oferecidos pela ACO é a estabilidade dos regulamentos até o final de 2022. Pequenos ajustes serão implementados sobre o uso de motores para 2018.

Ginetta firma parceria com Williams para desenvolver protótipo LMP1

(Foto: Divulgação)

A Ginetta anunciou nesta quinta 13, o início da parceria com a Williams Advanced Engineering, braço de desenvolvimento da equipe Williams, para refinar a aerodinâmica do novo protótipo LMP1.

Com a parceria a Ginetta vai utilizar o túnel de vento da Williams além da Adrian Reynard’s Auto Research Center (ARC). Várias simulações já foram feitas em computadores. “Um número de execuções de CFD já ocorreram”, enquanto o “elemento aerodinâmico do projeto começará em junho.” Disse o diretor técnico da Ginetta, Ewan Baldry.

“Estamos muito felizes em trabalhar com Williams nos elementos aerodinâmicos do projeto. Eles têm uma instalação impressionante, que pode executar o modelo LMP1 em uma gama completa como alturas, ângulos de rodagem e vários aspectos.”

“É fantástico saber que o Ginetta LMP1 tem a oportunidade de ser testado no mesmo túnel de vento que ajudou Williams a ganhar vários títulos da F1”.

Um lote de 10 chassis está nos planos da fabricante. A Manor já deixou claro que pretende executar o novo LMP em 2018.

 

Kits aerodinâmicos errados podem acabar com primeiras etapas do WEC, garante Neel Jani

Neel Jani acredita que escolhas erradas podem acabar com a competitividade em Silverstone. (Foto: AndrewLofthousePhotography)

A primeira etapa do Mundial de Endurance, que acontece entre os dias 14 e 16 de abril em Silverstone, pode ter o efeito contrário do os fãs estão acostumados a assistir. De acordo com Neel Jani, campeão pela Porsche em 2016 , a escolha dos kits aerodinâmicos por Porsche e Toyota podem prejudicar o andamento da prova.

Os novos regulamentos do WEC, reduziram o número de kits aerodinâmicos de três para dois, durante toda temporada. Ainda segundo as regras cada  kit, deve ser homologado antes da primeira utilização. A Toyota já confirmou que vai correr em Silverstone com seu kit de alta pressão aerodinâmica, assim qualquer alteração será quase nula para, quando forem realizadas etapas após Le Mans.

Por outro lado a Porsche, não divulgou qual kit vai utilizar na prova. Jani acredita que a escolha do kit de baixo downforce, pode arruinar as pretensões do time alemão em Silverstone.

“No ano passado você poderia fazer um kit de downforce para cada corrida – para a primeira parte, meio e segunda parte da temporada”, disse Jani ao site Motorsport.com.

“Agora, com dois kits de downforce o desafio na estratégia será maior. Você desenvolve seu kit Le Mans até o final, ou seu kit de downforce alta até o final?”

“Poderíamos acabar indo para Silverstone com dois carros completamente diferentes e não teremos chance de uma luta entre os dois fabricantes.”

“Poderia ser difícil se estivermos em baixa pressão contra a Toyota em uma configuração de alta pressão. Poderíamos estar lutando pelo terceiro e quarto. Espero que não seja assim, seria uma vergonha. Não é bom para o campeonato. “

Para a segunda etapa do WEC em SPA, a Toyota já confirmou o uso do kit de de alta pressão para dois TS050. O terceiro vai estrear o kit específico para Le Mans.

Jani não acredita que a Porsche vai ter dois setups diferentes para cada carro na prova belga. “A história mostrou que sempre competimos com ambos os carros na mesma configuração”, disse o piloto suíço.

“Spa é a última corrida antes de Le Mans, então eu tenho certeza que temos de ir com um de kit baixo downforce. É isso que temos feito nos últimos anos. Eu não posso confirmar, mas eu acho que vamos fazemos isso.”

“Não faz sentido para nós fazermos outra coisa. Não vejo nenhuma razão para mudar isso.”