Aston Martin com programa de fábrica na IMSA

(Foto: Aston Martin Racing)

A britânica Aston Martin deve competir na classe GTLM da IMSA em 2019. As negociações vão além do campeonato de endurance. Com o apoio de uma equipe americana o construtor deve oferecer os novos modelos GT3 e GT4 para equipes de clientes, segundo o site Sportscar365.com.

O presidente da Aston Martin, David King, confirmou o interesse no programa de endurance. “Estamos conversando com alguns parceiros possíveis, sim”, disse King ao Sportscar365. “Eu não posso falar muito agora, pois não seria justo o processo que estamos passando. É gratificante ver o interesse de boas equipes na Aston Martin.”

De acordo com informações levantada pelo site, o desenvolvimento seria com a Wayne Taylor Racing, que compete com equipamentos Cadillac. David King nega. “O mais provável é uma parceria muito forte com uma equipe baseada nos EUA, onde fornecemos suporte técnico e para pilotos”, disse ele. “Mas ainda não há decisão ou equipe parceira escolhida.”

Atualmente Porsche, BMW, Ford, Corvette e BMW competem na classe GTLM. A Ford deve mudar seu foco, competindo com um protótipo DPi nos próximos anos. A Ferrari que tinha apenas um carro em parceria com a Rizi Competizione, desistiu após problemas financeiros.

Equipes avaliam separação da classe de protótipos na IMSA

Jota Sport DC Racing quer alinhar um DPi em 2019. (Foto: Divulgação)

A separação da classe P da IMSA terá novidades para 2019. A entidade americana decidiu separar a briga, alocando protótipos DPi e LMP2 em classes distintas. Era notório a disparidade que para muitos maculava o real de potencial dos DPi.

Por conta da pressão das equipes a IMSA resolveu dividir, dando obviamente a classe DPi o status de principal da série. Após o anúncio equipes como a JDC-Miller Motorsports e a Junco Racing já anunciaram que irão alinhar protótipos Cadillac no próximo ano.

A DragonSpeed que atualmente compete no Mundial de Endurance nas classes LMP1 e LMP2 e no ELMS na P2, almeja participar das 24 Horas de Daytona no próximo ano. Ausente da competição desde 2017 a mudança estrutural da classe, era algo que estava sendo solicitado a muito tempo.

“Estamos pedindo por isso desde o primeiro dia”, disse Elton Julian ao site Sportscar365. “Fomos um dos primeiros a ir até lá com o carro P2, mas aprendemos a lição. Adoro a categoria DPi e adoro a categoria P2, nunca pensei que eles devessem competir uma contra outra.” Julian deve alinhar pelo menos um dos seus dois Oreca 07 em Daytona ou Sebring.

A Jota Sport DC Racing estuda sua participação em Daytona com um DPi, em conjunto com a Wayne Taylor Racing. Para Sam Hignett diretor da equipe a ideia é alinhar pelo menos 1 DPi.

Sobre a divisão de classes Hignett se mostrou contra. “Isso prejudica nossa aspiração com um carro LMP2. Preciso fortalecer nosso relacionamento com as equipes de DPi, porque e a única maneira de corrermos até lá agora é com um carro DPi”, disse ele ao Sportscar365.

“Nós não voltaríamos para lá com um carro LMP2 se não pudéssemos vencer de imediato, mas estamos perto das equipes da IMSA, então voltaríamos para lá como um carro DPi. Provavelmente, para Daytona é algo que estamos avaliando.”

Rebellion não deve alinhar em Daytona ou Sebring. (Foto: JoãoFilipe/AdrenalMedia.com)

A Suíça Rebellion não deve alinhar na IMSA tão cedo, declarou o diretor Bart Hayden. Para o dirigente a IMSA atende estruturas para equipes sediadas nos Estados Unidos. “É complicado”, disse ele à Sportscar365. “Eu posso entender completamente as razões pelas quais a divisão aconteceria. Se você tem um carro LMP2 e está no WEC, e está pensando em ir para a IMSA, isso tornaria isso menos interessante.”

“Se você já está nos EUA, acho que precisa olhar para os DPi, o que vimos algumas equipes fazendo. Como cliente de LMP2, eu estaria menos interessado em participar. Daytona não está no nosso horizonte. ”

 

Juncos Racing compete em 2019 na IMSA com Cadillac DPi

(Foto: Divulgação)

A equipe Juncos Racing confirmou nesta quarta-feira, 15, sua participação na temporada 2019 da IMSA com um Cadillac DPi. Competindo atualmente na Indy Lights e Fórmula Indy, tem um total de 58 vitórias nos últimos 10 anos.

O dono da equipe Ricardo Juntos esteve presente nos boxes em Road America, demonstrando interesse em disputar corrida de protótipos. “Nossa entrada na classe superior IMSA WeatherTech SportsCar representa um passo significativo para a nossa empresa e também reforça a profundidade e a perspicácia técnica de nossas equipes”, disse Juncos em declaração ao site sportscar365.com. “Também estamos entusiasmados e com a parceria com a Cadillac e esperamos representar a marca Cadillac no Campeonato IMSA WeatherTech SportsCar.”

“A Cadillac tem um histórico comprovado de vitórias e desempenho dentro da IMSA e fornece à Juncos Racing um parceiro de calibre de campeonato para começar sua entrada na DPi.”

A entrega do protótipo está marcada para novembro. Os pilotos ainda não estão confirmados. Com a entrada da Juncos Racing pelo menos seis Cadillac DPi estão confirmados para o próximo ano. Dois pela Action Express, um da Wayne Taylor Racing, um para a Spirit of Daytona e o recém anunciado pela JDC-Miller.

“A família Cadillac Racing continua a crescer graças aos fortes desempenhos na pista suas duas primeiras temporadas de competição”, disse a gerente do programa da Cadillac Racing, Laura Wontrop Klauser. “A adição da Juncos Racing traz mais talentos de primeira linha para o programa DPi-VR da Cadillac e mais empolgação no grid da IMSA.”

Erros em Road America não irão se repetir na Virgina, garante diretor da BMW

(Foto: Divulgação BMW)

A quase vitória da BMW em Road America última etapa da IMSA, já foi superada. A equipe que disputa neste final de semana a etapa de Virginia nos EUA e Silverstone pelo WEC na Inglaterra, quer realizar uma boa apresentação.

O BMW #25 dos pilotos Connor de Phillipi e Alexander Sims liderava na classe GTLM em Elkhart Lake, quando na última volta tiveram que abandonar por erro durante o abastecimento. Foi constatado que o equipamento que realiza a operação introduziu menos combustível do que o informado.

Sem a presença dos protótipos a classe GTLM será a principal na Virgínia. Em 2017 o #25 chegou em quarto lugar por conta de um furo no pneu, depois de liderar. Para esta corrida as duplas de pilotos não mudam. Connor de Philiipi e Alexander Sims estão confirmados no #25 enquanto Jesse Krohn e John Edwards, no M8 GTE #24.

Para o diretor da equipe, Bobby Rahal, o retrospecto é favorável para a equipe. Nossos resultados na VIR ao longo dos anos foram complicados. Nós nos classificamos bem, mas às vezes tivemos problemas durante a corrida. O ano passado foi uma situação particularmente infeliz para nós, dado que tínhamos a vantagem de conduzir confortavelmente e depois ter um pneu furado a duas voltas do final foi muito decepcionante. Na última corrida em Elkhart Lake, tivemos um carro bastante competitivo, por isso estamos esperançosos pela vitória. Há uma longa sequência de curvas que pode ser bom para nós e também grandes retas, mas é como todas as corridas, será um fim de semana difícil.”

Porsche busca terceira vitória na Virgina pela IMSA

(Foto: Porsche AG)

A Porsche North America busca neste final de semana na Virgínia, a terceira vitória pela IMSA. Após conquistar o primeiro lugar em Sebring e Mid-Ohio, o time espera vencer “no geral”, já que a classe de protótipos não estará participando.

Com dois carros confirmados na classe GTLM e um na GTD, a pista traz boas recordações para o fabricante alemão. Em 1971 Hurley Haywood e Peter Gregg venceram com o Porsche 914-6 GT pela IMSA GT na primeira prova realizada no circuito. Por conta da crise do petróleo a pista fechou em 1974, reabrindo em 2000, sendo um dos principais circuitos dos Estados Unidos.

“O 914/6 GT foi o meu primeiro carro de corrida real”, disse Hurley Haywood, cinco vezes vencedor das 24 Horas de Daytona, ao site autoweek. “Peter Gregg e eu dividimos o Campeonato em 1971 em meu primeiro ano de corridas profissionais. O 914 foi muito divertido de pilotar e matávamos os Chevys e os Fords no IMSA. Ainda temos esse carro em nossa coleção e o usamos muitas vezes com  nossos clientes da escola de condução da Porsche.”

Estão confirmados Patrick Pilet e Nick Tandy no Porsche #911. No #912 estão confirmados Laurens Vanthoor e Earl Bamber. Patrick Long estará dividindo o Porsche #58 da classe GTD com Christina Nielsen.

Porsche venceu a primeira corrida na Virginia em 1971. (Foto: Divulgação)

Para o vice presidente do programa esportivo da Porsche, Dr. Frank-Steffen Walliser, a pista da Virgínia e propícia para o 911. “A corrida na Virgínia será emocionante e a mais disputada na temporada da IMSA. Embora parece que estamos fora da disputa pelo título, estamos determinados a sublinhar o potencial de nosso 911 RSR com um forte desempenho. Depois de nossas vitórias em Sebring e Mid-Ohio, o nosso objetivo é trazer para casa a terceira vitória da temporada.”

Extreme Speed Motorsports não renova contrato de exclusividade com a Nissan

(Foto: ESM)

A Extreme Speed Motorsports não irá prolongar o acordo de exclusividade com a Nissan, que se encerra no final da temporada 2018 da IMSA. Para 2019 qualquer equipe poderá comprar o Nissan DPi, desde que entre em contato com a Onroak Automotive, responsável pela construção e desenvolvimento do protótipo.

“Tivemos dois anos de exclusividade, que termina no final da temporada, e agora estamos abertos para que o DPi esteja disponível”, disse o co-proprietário e piloto da equipe, Scott Sharp, ao site Racer.com. “Gostaríamos de conversar com outras equipes e conseguir em estreita colaboração com a gente, trabalhar com nossos parceiros e se destacar.”

A parceria entre Sharp e Ed Brown, possibilitou a Onroak adaptar o chassi o Ligier JSP217 no motor Nissan. Mesmo com apoio oficial da montadora japonesa e o BoP favorável em diversas oportunidades, o protótipo nunca teve um desempenho uniforme. Com várias poles muitas conquistadas pelo brasileiro Pipo Derani, a equipe venceu em Sebring este ano. Em 2017 conquistou o primeiro lugar em Road America e Petit Le Mans.  

Com os demais fabricantes com contratos de exclusividade como a Acura, que assinou por três anos com a Penske e a Mazda que não deve disponibilizar seu DPi antes de 2020, uma dos caminhos do time de Scott Sharp é  competir com protótipos LMP2.

 

 

Etapa de Virgina da IMSA tem lista de inscritos e BoP divulgados

Para esta etapa apenas GTLM e GTD. (Foto: Divulgação)

A IMSA divulgou nesta segunda-feira, 13, a lista de inscritos e BoP para a etapa de Virgínia, que acontece neste final de semana. Ao todo serão 18 carros nas classes GTLM e GTD.

Com 2 horas e quarenta minutos de duração o plantel esperado terá pequenas alterações. Na classe GTLM as equipes permanecem inalteradas. Já na classe GTD Marino Farnbacher estará ocupando o lugar de Álvaro Parente no Acura #86, sendo companheiro de Katherine Legge.

Bill Auberlen volta ao BMW #96 da equipe Turner, enquanto Gunnar Jeannette será companheiro de Cooper MacNeil na Ferrari da Scuderia Corsa, já que Alessandro Pier Guidi disputa o WEC em Silverstone. A equipe Wright Motorsports que corre com o Porsche #16 retirou sua inscrição.

Como ficará o BoP?

Na classe GTD a Ferrari 488 GT3 terá uma redução na pressão do turbo, em todos os níveis de RPM. Também perde 2 litros no tanque de combustível. A medida vem após dois pódios consecutivos da Scuderia Corsa em Lime Rock e Road America.

Os demais carros da classe não sofreram alterações, bem como todos os da classe GTD.

Lista de inscritos para Virgínia

BoP para Virgínia

JDC-Miller Motorsports troca LMP2 por DPi para próxima temporada da IMSA

(Foto: Divulgação)

A equipe JDC-Miller Motorsports que compete na temporada 2018 da IMSA com protótipos Oreca, anunciou nesta quinta-feira, 09, a compra de dois Cadillac DPi para a temporada 2019. A escolha se deu após o regulamento da próxima temporada ter duas classes de protótipos, DPi e LMP2.

“Quando iniciamos nosso programa na IMSA em 2014, sabíamos que nosso objetivo era trabalhar com uma marca como a Cadillac. Acreditamos firmemente que encontramos o melhor parceiro possível e estamos ansiosos para aumentar o incrível sucesso que a Cadillac já desfrutou no IMSA ”, disse o sócio-gerente da JDC-Miller, John Church.

O primeiro protótipo será entregue em setembro, os testes iniciam em novembro, após o término do atual campeonato. “Nós trabalhamos muito duro para chegar a este ponto e eu não poderia estar mais orgulhoso do meu parceiro John Church e todos do nosso grupo e empresa que contribuíram para o nosso sucesso”, acrescentou John Miller, sócio da JDC-Miller MotorSports. “Estes são tempos empolgantes para a nossa equipe, mas acho que provamos no ano passado e nesta temporada que estamos prontos para esta etapa.”

“Felicito a entrada da equipe JDC-Miller para a família Cadillac V-Performance”, disse Matt Russell, gerente de marketing da Cadillac Racing. “O desempenho deles com os carros LMP2 tem sido impressionante e estamos ansiosos para se juntarem ao grid com seus dois novos carros Cadillac DPi-VR em Daytona em janeiro.”

Pilotos serão anunciados nas próximas semanas. O retrospecto da equipe é favorável. Nas últimas três corridas foram dois pódios, incluindo a vitória em Watkins Glen. “Podemos confirmar que Stephen Simpson com certeza permanecerá com a equipe em 2019, já que tivemos a opção de continuar com Stephen, e depois de seu desempenho este ano não houve dúvida de que ele estará na escalação em um protótipos”, acrescentou Church.

Ford e seu programa DPi para a IMSA

GT com os dias contados? (Foto: Divulgação WEC)

A Ford pode ser o próximo fabricante a alinhar protótipos na classe DPi na IMSA. A informação foi revelada nesta terça-feira, 07, pelo site Sportscar365.com e revela que estudos estão nos estágios iniciais.

O programa da Ford no Mundial de Endurance encerra no final de 2019, a montadora já deixou claro que não irá estender este prazo e os caminhos indicam a série de Endurance nos Estados Unidos.

Todo o desenvolvimento do novo protótipo estaria a cargo da Multimatic, empresa que desenvolveu o Ford GT. Dirigentes da montadora já deixaram claro que não teriam programas esportivos, tanto na IMSA, quanto no Mundial de Endurance. A opção pelo mercado americano vem ganhando força, desde que dirigentes da Ford não participaram do grupo de estudos promovido pela FIA e ACO, sobre os novos regulamentos do Mundial de Endurance.

O diretor esportivo da marca, Mark Rushbrook, não quis comentar as informações pelo site, muito menos responder sobre um possível DPi já em 2019. “Não comento sobre as atividades futuras”.

De acordo com o presidente da IMSA, Scott Atherton, nenhum novo fabricante está confirmado para o próximo ano na classe DPi. “Estamos sempre em reuniões e sempre há um processo e conteúdo. Mas não acho que estamos esperando um novo jogador. Se houvesse, saberíamos sobre isso e isso não está em pauta agora.”

“Poderia acontecer. Há sempre conteúdo em desenvolvimento. Mas nosso planejamento de negócios não está esperando isso.”

Bom desempenho da BMW em Road America contrasta com falta de combustível

Bom rendimento do M8 sucumbiu pela ausência de combustível. (Foto: BMW)

A primeira vitória do BMW M8 GTE foi por terra durante a etapa de Road America da IMSA, disputada no último domingo. O carro que estreou nas 24 Horas de Daytona faz parte do projeto da montadora que também, alinha dois carros no Mundial de Endurance.

Partindo da sétima colocação o #25 dos pilotos Connor De Phillippi  e Alexander Sims, escalou o pelotão assumindo o primeiro lugar na classe GTLM na volta 42, faltando uma hora para o término da prova. A vantagem para o Ford #67 dos pilotos Richard Westbrook e Ryan Briscoe era confortável.

As chances da primeira vitória terminaram durante a última parada para reabastecimento. A bomba de combustível apresentou defeito, informando erroneamente a quantidade despejada no tanque do M8 #25. Faltando uma volta para o término da prova, e se dirigindo para os boxes na iminência de splash and go o carro sequer chegou aos boxes. Terminou na sexta colocação. O M8 #24 de John Edwards e Jesse Krohn abandonou a prova, com problemas mecânicos, ficando com o oitavo lugar.

Para o diretor da equipe BMW Team RLL, Bobby Rahal, mesmo com o erro no reabastecimento, o carro se mostrou competitivo. “O carro #25 apresentou problemas no tanque de combustível. Parecia que havia o suficiente durante o último pit stop, mas simplesmente não havia. É difícil estar tão perto da vitória, mas saímos sabendo que somos competitivos.”