Protótipo movido a hidrogênio percorre estrada pública na França

O protótipo movido a hidrogênio H24 percorreu na última quinta-feira, 06, um trecho da rodovia A11 aos arredores de Le Mans

Com uma saída simbólica da Place de la Concorde, em frente ao Automobile Club de France, o H24 tomou então a autoestrada A11, passando pela portal de Saint-Arnoult. O local é um dos grandes pontos turísticos da França. 

Assim, o H24, conduzido por Stéphane Richelmi, foi acompanhado nesta aventura por um veículo de apoio, também a hidrogênio, fornecido pelo parceiro Symbio, líder tecnológico e industrial europeu em células de combustível de hidrogênio.

Além disso, Com o apoio da Vinci Autoroutes, da Prefeitura de Sarthe, da Prefeitura de Yvelines e das forças de segurança. Tudo ocorreu para garantir o bom funcionamento da operação e a proteção de todos os usuários. Esta demonstração da competição de hidrogênio com emissão zero na estrada atesta o contribuição do Endurance e das 24 horas de Le Mans. Bem como de vários players para a mobilidade global.

Nelsinho Piquet completa formação de pilotos do Team Virage no ELMS

O Team Virage confirmou nesta quinta-feira, 04, que Nelsinho Piquet fará para da equipe no ELMS. Competindo na classe LMP2 Pro-Am, ele estará ao lado dos pilotos Matt Bell e Tony Wells no Oreca #19 da equipe. Lembrando que o ELMS terá seis etapas em 2024, que começa neste final de semana, na Espanha. 

Além disso, o brasileiro migra para o time de bandeira polonesa após disputar a temporada 2023 na categoria Pro-Am pela United Autosports.

“Estou muito feliz por participar desta temporada da ELMS com a Team Virage”, disse Piquet Jr.. “A equipe procurava um piloto experiente e surgiu a possibilidade de competir por ele.

“Não estava nos meus planos correr na Europa este ano, mas estou muito entusiasmado por estar lá com o Virage e espero que já tenhamos sucesso em Barcelona”, disse. 

Protótipos movidos a hidrogênio farão demonstração em Le Mans

O Automobile Club de l’Ouest (ACO) anunciou nesta quarta-feira, 27,  que uma demonstração de hidrogênio com vários carros, incluindo o protótipo H24, acontecerá antes da edição deste ano das 24 Horas de Le Mans.

Como parte da preparação para a 92ª edição do clássico francês, “vários protótipos de competição de hidrogênio” irão ao Circuito de la Sarthe entre as 12h00 e as 13h00 (horário local).

Notavelmente, o ACO afirmou que a demonstração consistirá em carros projetados com células de combustível e também com motores de combustão de hidrogênio. Até o momento, o primeiro participante confirmado na demonstração é o protótipo H24 da própria ACO.

Novo protótipo será equipado com um único motor elétrico com potência máxima de 650 kW (872 cavalos). (Foto: ACO)

Aliás, o H24, desenvolvido no âmbito do programa MissionH24 da ACO que visa promover a utilização do hidrogénio nas corridas. Também foi à pista durante as festividades que antecederam a edição do Centenário do evento do ano passado, em Le Mans.

Um sucessor do H24, denominado H24EVO, está em desenvolvimento com o objetivo previamente declarado de iniciar os testes na pista em janeiro de 2025. Enquanto não estiver na pista, o H24EVO estará em exibição estática no evento. 

FIA propõe o armazenamento de hidrogênio em forma líquida

Durante a última reunião do Conselho Mundial do Desporto Automóvel, organizada pela FIA, foi anunciado o aumento de aplicações de combustão de hidrogénio. 

De acordo com os detalhes da reunião, será dada a prioridade ao “desenvolvimento e promoção de soluções baseadas em hidrogênio armazenado na forma líquida” no lugar do armazenamento de gás, que não se excluí dos planos da entidade.

Em comunicado a FIA disse: “Dadas as características do tanque [líquido], com menor volume e peso em comparação com os tanques de gás comprimido. Assim, a forma de armazenamento de líquido se adeque mais ao ambiente exigente das competições de automobilismo, onde a otimização é fundamental”. 

“Aliás, isso também permite que o layout do trem de força permaneça mais próximo de um carro convencional movido a combustão. Em comparação com veículos que acomodam tanques de gás comprimido”, informa a nota.

A nota acrescenta que “as soluções que utilizam o tipo de armazenamento de gás comprimido serão soluções provisória. Desde que cumpridos os requisitos mínimos de segurança e técnicos”.

Os planos da FIA com o hidrogênio

Aos poucos, o desenvolvimento e o futuro uso ganhou impulso em torno do hidrogênio como alternativa à energia elétrica. Como caminho para o automobilismo sustentável. Poisa água é o seu único subproduto quando produzida por um processo de eletrólise.

Existem planos para uma classe H2 nas 24 Horas de Le Mans, que após vários atrasos está prevista para começar em 2027. Com a esperança de que os protótipos movidos a hidrogênio sejam capazes de competir pela vitória absoluta.

A primeira série de corridas totalmente a hidrogênio está prevista para começar no próximo ano. Assim e Extreme E terá uma nova identidade como Extreme H. Utilizando tecnologia de célula de combustível.

Contudo, as células de combustível têm sido usadas no automobilismo desde 2019 na joint venture MissionH24 entre GreenGT e o organizador de Le Mans, o Automobile Club de l’Ouest (ACO).

Além disso, o campeonato Extreme H uniria forças com a Fórmula 1 e a FIA para criar um Grupo de Trabalho conjunto sobre Hidrogênio. Por fim, a FIA formou o seu Grupo de Trabalho Técnico de Hidrogénio em 2019. E desde 2020 regulamente a segurança para veículos movidos a hidrogênio incluídos no seu Código Desportivo Internacional.

 

Protótipos movidos a hidrogênio em Le Mans só em 2027, afirma presidente do ACO

A nova categoria de protótipos movidos a hidrogênio não estará nas nas 24 Horas de Le Mans de 2026. O novo prazo é 2027. A informação foi revelada por Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest (ACO), durante as 8 Horas do Bahrein. 

Durante a coletiva de imprensa, o dirigente revelou as dificuldades para que a categoria exista, principalmente questões que envolvem segurança. 

“2026 não é realista, é (agora) 2027”, disse ele, quando questionado sobre o status da discutida categoria de Hidrogênio, que deverá ser introduzida antes de uma classe de principal em Le Mans para 2030.

“Entretanto, precisamos passar algum tempo trabalhando na segurança, demorou mais do que esperávamos. 2027 é mais realista.”

Além disso, Fillon também foi questionado pelos repórteres sobre se veríamos ou não o recém-revelado protótipo elétrico-hidrogênio MissionH24  nas 24 Horas de Le Mans no futuro, como uma prova de conceito da Garage 56, antes da estreia da categoria.

“H24 não é para Le Mans”, esclareceu Fillon. “H24 é para a Michelin Le Mans Cup, talvez ELMS, mas o desempenho alvo para H24 é GT3, não mais. Aliás, mós (o ACO, que lidera o projeto MissionH24) não somos um fabricante.”

“Este carro não é para Le Mans”, continuou ele. “Não é o nosso alvo. O carro é apenas um laboratório para aprender o que temos que fazer em termos de segurança e reabastecimento. Aprendemos muito com este carro.”

Hidrogênio é viável?

Toyota foi a única a revelar planos concretos para a categoria. (Foto: Toyota).

Com a crescente onda do carro “verde”, o ACO e fabricantes podem estar reavaliando a aceitação da nova categoria, no lugar dos atuais Hypercars. Os custos sempre serão um impeditivo. 

Aliás, em junho, a Toyota expressou uma intenção clara de competir com um protótipo de combustão de hidrogênio e revelou o GR H2 Racing Concept  em Le Mans, na vila dos fãs, antes da corrida do centenário.

Contudo, o GR H2 Racing Concept é um protótipo de corrida movido por um motor de combustão de hidrogênio, em vez de uma célula de combustível de hidrogênio, projetado com a intenção de competir na nova categoria.

Na época, Akio Toyoda, se mostrou empolgado com o hidrogênio, pelo menos naquele momento. “Estamos ansiosos pelo nosso novo carro de corrida GR H2 por causa da nova classe Le Mans H2 no futuro”, disse o presidente Akio Toyoda, no lançamento em Le Mans. “Obrigado – este é realmente um dia especial para a Toyota e ainda mais significativo para Le Mans”. 

Por fim, além da Toyota, a BMW e a Hyundai já demonstraram interesse no hidrogênio. Porém, nada de concreto foi anunciado até agora.

 

Novo conceito de protótipo a hidrogênio deverá estar em Le Mans em 2025

Dando sequência na busca por combustíveis renováveis, o Automobile Club de l’Ouest (ACO), divulgou nesta quarta-feira, 11, um novo protótipo de um conceito elétrico-hidrogênio como parte de seu projeto Mission H24, previsto para chegar às pistas em janeiro de 2025.

De acordo com informações da entidade que organiza o Mundial de Endurance, o protótipo-conceito ainda não possui nome. Porém, é o terceiro construído pela ACO incorporação de tecnologia do hidrogênio nas 24 Horas de Le Mans. A meta é ter uma classe totalmente a hidrogênio na prova em 2026.

Além disso, a Toyota tornou-se o primeiro fabricante a demonstrar interesse no conceito, apresentando o GR H2 Racing Concept durante as 24 Horas de Le Mans no início deste ano. Nesse sentido, a Peugeot e a BMW também expressaram interesse no conceito.

Os detalhes do conceito movido a hidrogênio

Protótipo será equipado com um único motor elétrico com potência máxima de 650 kW (872 cavalos). (Foto: ACO)

Protótipos movidos a hidrogênio não são novidade no endurance. A ACO desenvolve o projeto desde 2018. O seu carro mais recente, denominado H24, participou em várias corridas da Michelin Le Mans Cup no ano passado.

Seu design mais recente apresenta um chassi fabricado pela empresa Adess, que possui um assento central para o piloto e um peso máximo previsto de 1.300 kg. Norman Nato e Stephane Richelmi continuam vinculados ao projeto como pilotos.

As rodas traseiras se movem por um único motor elétrico com potência máxima de 650 kW (872 cavalos). Assim, ele é ligado a uma caixa de câmbio que funcionará com apenas uma relação de transmissão graças à ampla faixa de operação do motor elétrico. Segundo as especificações, o carro atingirá velocidades máximas de 320 km/h (198 mph) e disputará posições com carros GT3 em Le Mans.

Além disso, o carro terá um sistema de célula de combustível de hidrogênio que utilizará tecnologia multi-stack de última geração desenvolvida pela empresa Symbio, com uma potência líquida máxima de 300 kW e uma densidade de potência estimada até 50% superior à do seu antecessor.

Como um carro a hidrogênio funciona?

O atual protótipo do projeto Mission H24 competiu em diversas provas do Le Mans Cup. (Foto: ACO)

Um carro movido a hidrogênio segue um conceito diferente dos movidos a combustão. Assim, o hidrogênio é armazenado em dois tanques de 7,8 kg a 700 bares para um peso total de cerca de 100 kg com uma autonomia durante a corrida de 25 a 30 minutos. Os tanques estarão em conformidade com rigorosas normas internacionais de segurança para o armazenamento de hidrogênio gasoso.

Aliás, o carro será reabastecido pela infraestrutura planejada para a futura classe H2, desenvolvida apela TotalEnergies. Aliás, uma bateria de lítio de 400 kW fornecerá a potência dinâmica exigida pelo sistema e recuperar a energia de frenagem disponível.

Contudo, o carro terá pneus Michelin, com o objetivo de utilizar apenas materiais de origem biológica ou reciclados até 2050, com o objetivo de ter 40% de materiais sustentáveis ​​em 2030.

“Depois de introduzir o hidrogénio nas pistas, a MissionH24 está agora numa nova fase. Trazer o hidrogénio para as corridas competitivas”, disse o presidente da ACO, Pierre Fillon.

“Este novo protótipo pretende claramente rivalizar com outras formas de energia na área. A tecnologia do hidrogênio é segura, confiável e pode funcionar. A ambição agora é buscar o primeiro vencedor com emissões zero das 24 Horas de Le Mans”, finalizou.

Quando entrará em operação?

Entretanto, o cronograma atual da ACO afirma que o design do carro findará em março do próximo ano.  Por fim, a montagem da unidade de potência e os testes de bancada estão previstos para outubro. Com os primeiros testes do circuito previstos para janeiro de 2025. O nome do protótipo será escolhido através das redes sociais da ACO no dia 13 de novembro.

Mission H24: Protótipos movidos a hidrogênio presentes nas 6 Horas de Fuji

Como forma de divulgação do hidrogênio no automobilismo, o ACO estará expondo durante as 6 Horas de Fuji, próxima etapa do Mundial de Endurance, o protótipo do programa Mission H24 LMPH2G fabricado pela Adess AG. 

Além do protótipo que participou de algumas provas da ELMS e Le Mans Cup, estará exposto o Toyota GR H2 Racing Concept, modelo do fabricante japonês que poderá participar de provas de endurance no futuro. 

Além disso, os organizadores do evento realizarão atividades e jogos ao lado da exposição, concebidos para entreter os espectadores de todas as idades e, ao mesmo tempo, educá-los sobre o papel desempenhado pelo hidrogênio na mobilidade com zero carbono.

O que é o programa Mission H24?

A princípio, o MissionH24, nasceu em 2018 em colaboração entre a ACO e a GreenGT, para promover o hidrogênio em competições. Assim, a Toyota revelou em junho no Sarthe,  pela voz do seu presidente, Akio Toyoda, o Toyota GR H2 Racing Concept. Destinado a integrar a futura categoria Hidrogénio das 24 Horas de Le Mans. A fabricante japonesa expõe este veículo, pela primeira vez, no Japão, durante as 6 Horas de Fuji, ao lado do protótipo MissionH24.

Reunidos no mesmo espaço, os dois protótipos ilustram a estratégia do Hidrogênio do Endurance. Já que um é equipado com célula de combustível e o outro conta com motor de combustão interna a hidrogênio.

A H24Racing, entidade automobilística da MissionH24, completou um programa em 2022: em quatro corridas (Ímola, Le Mans e Portimão). O H24 passou nos testes, validando múltiplos pontos de desenvolvimento em termos de reabastecimento, segurança, fiabilidade do trem de força.

Atualmente, uma nova fase de desenvolvimento dedicada ao desempenho está mobilizando os recursos do H24Racing. 

IMSA estuda a participação de protótipos movidos a hidrogênio no WeatherTech

A IMSA consideraria adotar a classe de hidrogênio proposta pelo ACO no WeatherTech SportsCar Championship se seus parceiros fabricantes estiverem por trás do projeto. A informação foi confirmada pelo presidente da IMSA, John Doonan.

Inicialmente, com o objetivo de estrear no Campeonato Mundial de Endurance da FIA, incluindo as 24 Horas de Le Mans, em 2026, a nova plataforma deu passos significativos em direção à realização nos últimos meses.

Aliás, está incluída a abertura dos regulamentos para permitir carros movidos a hidrogênio junto com aqueles que usam tecnologia de célula de combustível, que devem ser equalizados por meio de um processo de equivalência de tecnologia.

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Além disso, a Toyota, tornou-se o primeiro grande fabricante a sinalizar forte interesse na tecnologia, apresentado o GR H2 Concept em Le Mans no mês passado para uma classe que o presidente da ACO, Pierre Fillon, espera poder lutar por vitórias gerais até 2030.

De acordo com uma entrevista de Doonan ao site Sportscar365, Doonan,  adotou uma abordagem reservada em relação à potencial adoção do hidrogênio.

“Muito parecido com o sistema híbrido no LMDh, que foi conduzido por nossos parceiros fabricantes”, disse Doonan. “Acho que o próximo passo da categoria principal resultará de conversas abertas, honestas e adultas com os fabricantes.

“Se essa é uma tecnologia que eles desejam seguir e acham que esta é uma ótima plataforma de narrativa para ela, certamente tentaremos ajudá-los a conseguir isso”.

“Fizemos nosso combustível sustentável que estamos usando agora com base em conversas abertas com a base OEM. Isso é realmente o que aconteceria. Vamos buscar o que o mercado fala.”

Outros fabricantes de olho no Hidrogênio

Ainda de acordo com a reportagem do Sportscar365, outros 10 fabricantes estão atualmente envolvidos no grupo de trabalho técnico da ACO para hidrogênio. Incluindo marcas que estão atualmente nas classes Hypercar ou GTP.

“Muito é impulsionado por nossos parceiros e o cronograma disso é conduzido por eles”, acrescentou Doonan. “Acontece que o anúncio que o ACO fez, aquele timing e alguém que está competindo com eles na Toyota”.

“Vamos buscar o que o mercado e os fabricantes acham que é a melhor maneira de contar histórias.”

 

Toyota apresenta o GR H2 Racing movido a hidrogênio

Assim como a Ligier, a Toyota apresentou na sexta-feira, 09, o seu conceito de protótipo movido a hidrogênio. A organização do Mundial de Endurance usará o combustível a partir de 2026. 

Assim, o Toyota GR H2 Racing é o primeiro protótipo voltado para a categoria de hidrogênio do WEC. O presidente da Toyota, Akio Toyoda, esteve presente, ficando ao volante do carro. 

Inicialmente, o fabricante japonês construiu os carros de acordo com os regulamentos LMP1 e LMH, mas agora está olhando para a visão do campeonato de maior sustentabilidade por meio da energia do hidrogênio.

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“Um dos maiores benefícios do combustível de hidrogênio sobre o gás é o quão leve ele é, o que, como todos sabemos, é uma das maiores vantagens que você pode ter em um carro de corrida”, disse Toyoda.

“Na verdade, há duas semanas, dirigi um Corolla movido a hidrogênio líquido na corrida Super TEC 24 horas no Fuji Speedway”

“Esta é uma estreia mundial para um carro de corrida e não apenas terminamos a corrida com sucesso, mas também aprendemos muito”. 

“Pessoalmente, meu objetivo é alcançar a neutralidade de carbono no automobilismo sem sacrificar em termos de desempenho ou emoção”.

“Não estaríamos investindo nessa tecnologia se eu não achasse que poderíamos vencer com ela. Quer dizer, eu tenho minhas prioridades, afinal”. 

“Eu realmente quero encorajar nossos concorrentes a considerar o hidrogênio. Não apenas porque é bom para o meio ambiente, mas porque é realmente uma opção interessante”.

“O som e o torque, a dinâmica: está tudo lá. No final, quando se trata de neutralidade de carbono no automobilismo, precisamos buscar todas as opções”.

Os detalhes do Toyota GR H2 Racing

As especificações técnicas do Toyota GR H2 Racing Concept são limitadas. Por fim, inclui um motor a hidrogênio e um sistema híbrido, com um comprimento total total do veículo de 5.100 mm e um comprimento de 2.050 mm.

Segundo a Toyota, o carro-conceito foi desenvolvido com “a concorrência em vista”. Assim, sua apresentação foi “estimulada” pelo anúncio recente da ACO de que veículos movidos a hidrogênio com motor de combustão interna podem competir ao lado de carros elétricos com célula de combustível.

“Desde veículos elétricos a bateria e além, e é por isso que na Toyota o hidrogênio é apenas um dos muitos caminhos que estamos seguindo”, acrescentou Toyoda.

“Somos gratos ao ACO e Le Mans por fornecer esta oportunidade única de compartilhar nosso esforço com o mundo e estamos ansiosos para o nosso novo carro de corrida GR H2. Em duelo na nova classe de hidrogênio de Le Mans no futuro”, finalizou.

 

Ligier e Bosch revelam o Ligier JS2 H2 movido a hidrogênio

A Ligier Automotive apresentou em parceria com a Bosch Engineering o Ligier JS2 RH2. O carro é um esportivo movido a hidrogênio. Com este veículo inovador, ambas as empresas demonstram o potencial que os sistemas de direção alternativos e ecológicos têm para aplicações de alto desempenho, como o automobilismo.

Assim, o carro foi oficialmente apresentado ao público pela primeira vez nesta quinta-feira, 08, em Le Mans

“Os motores a hidrogênio oferecem um enorme potencial para aplicações de alto desempenho, especialmente no automobilismo. Ao construir o veículo de demonstração, ilustramos nossos muitos anos de experiência como fornecedor de serviços de engenharia e, em particular, nossa competência no complexo ambiente do hidrogênio”, diz o Dr. Johannes-Jörg Rüger, presidente da Bosch Engineering GmbH.

Além disso, Jacques Nicolet, presidente da Ligier Automotive acrescenta: “O Ligier JS2 RH2 mostra que a Bosch Engineering e a Ligier Automotive estão prontas para enfrentar o amanhã’

Mais detalhes do Ligier JS2 RH2 

Contudo, no projeto, a Engenharia da Bosch supervisionou o design geral do veículo e desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do conceito de motor e sistema de tanque e um sistema abrangente de segurança de hidrogênio de vários estágios. 

Além disso, a Ligier Automotive foi responsável pelo desempenho dinâmico global do veículo, pelo design do monocoque e pela adaptação do chassi do Ligier JS2 R existente. 

Eles também otimizaram os componentes mecânicos para uso com hidrogênio e lideraram sua integração geral no novo veículo. O veículo possui um motor V6 a hidrogênio e um monocoque de carbono que integra três cilindros de hidrogênio tipo IV de 700 bar da Hexagon Purus. 

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Esses tanques atendem aos requisitos de dimensões, desempenho e segurança para o veículo de demonstração de alto desempenho. Assim, o motor V6 biturbo de 0 litro já tem uma potência de 420 quilowatts e será otimizado ainda mais nas próximas semanas. 

Inicialmente, ele é baseado em uma unidade de energia a gasolina de produção em volume que os especialistas da Bosch Engineering converteram para uso com hidrogênio. Em particular, isso envolveu a adaptação da ignição e de todo o sistema de injeção. O conceito do motor não apenas garante uma combustão muito pobre, com emissões de óxido de nitrogênio especialmente baixas até carga parcial.

Ele também oferece uma saída específica muito alta. Outro desafio durante o desenvolvimento do motor foi alcançar uma combustão estável sem pré-ignição em altas cargas e velocidades do motor acima de 7.000 rpm. Isso envolveu a adaptação da ignição e de todo o sistema de injeção. O conceito do motor não apenas garante uma combustão muito pobre, com emissões de óxido de nitrogênio especialmente baixas até carga parcial. Em outras palavras, ele também oferece uma saída específica muito alta. Outro desafio durante o desenvolvimento do motor foi alcançar uma combustão estável sem pré-ignição em altas cargas e velocidades do motor acima de 7.000 rpm.

O conceito

O conceito de segurança de hidrogênio de vários estágios do veículo inclui o sistema de armazenamento com seus tanques de alta pressão. Bem como os controladores de pressão e linhas de abastecimento para o motor e sistema de injeção.

Por exemplo, a integração dos tanques de hidrogênio Hexagon Purus no monocoque de carbono do veículo garante um empacotamento otimizado e um alto nível de segurança em caso de colisão. A separação do tanque, componentes de controle de gás e compartimentos do motor. Em outras palavras, além de um conceito de ventilação passiva através de tubos e escapes, garantem que os gases sejam especificamente removidos para o exterior em uma situação de falha e evitam a entrada no compartimento de passageiros ou o fechamento de partes quentes do compartimento do motor.

Além disso, vazamentos no sistema são detectados por um extenso sistema de sensores. Assim, Rüger explica: “Dependendo do tipo e gravidade do defeito.

Outros detalhes

A adaptação do Ligier JS2 R para integrar o sistema de hidrogênio foi fundamental para o sucesso do projeto.

“Decidimos substituir a estrutura existente por um monocoque de carbono e trabalhamos em estreita colaboração com nossa empresa irmã HP Composites e o especialista em P&D Carbon Mind nesse aspecto do projeto”. Explica Julien Jehanne, gerente de fábrica da Ligier Automotive. “Contamos com toda a nossa experiência como construtores de carros de corrida e criamos um monocoque de carbono feito sob medida. Com nossa atual linha de carros Ligier e a experiência que desenvolvemos nos últimos anos. Temos todas as ferramentas para projetar e construir carros confiáveis ​​de alto desempenho integrando novas energias”.

A Bosch Engineering já trabalha em conceitos para motores a hidrogênio desde 2016 e presta serviços para aplicações de alto desempenho. Bem como para outras áreas. A Bosch Engineering não se beneficia apenas de seus muitos anos de experiência como parceiro de desenvolvimento de super carros esportivos e esportes motorizados. Também possui ampla experiência específica em lidar com hidrogênio.

Para o desenvolvimento e aplicação de acionamentos a hidrogênio – tanto como motores de combustão interna quanto com células de combustível – existem bancadas de teste especialmente equipadas. Por fim, operadas por pessoal certificado e treinado, uma estação de abastecimento de hidrogênio e oficinas com toda a tecnologia de ventilação necessária.

 

Toyota mostra interesse em protótipos movidos a hidrogênio

O Presidente do Automobile Club de l’Ouest (ACO), Pierre Fillon e o Presidente da Comissão da Endurance da FIA, Richard Mille, confirmaram que os futuros regulamentos para carros movidos a hidrogênio nas agora abrangerão a tecnologia de combustão de hidrogênio, além de manter a opção de célula de combustível de hidrogênio. 

Inicialmente, o ACO tem estado na vanguarda de um esforço para introduzir o hidrogênio como fonte de combustível no esporte desde 2018. Desde então, houve passos progressivos no desenvolvimento junto com seus parceiros de tecnologia em projetos de demonstração, enquanto continua o diálogo com os fabricantes interessados.

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Além disso, nenhum detalhe foi dado pelo ACO sobre o interesse dos fabricantes, mas relatos recentes da mídia na França parecem confirmar que o interesse reexistente da Hyundai em lançar um carro movido a célula de combustível nos próximos anos ainda está vivo.

Enquanto isso, fontes próximas à Toyota ouvidas pelo Daily Sportscar afirmam que o desenvolvimento de protótipos utilizando combustão de hidrogênio, marca os estágios iniciais do desenvolvimento dessa rota em direção a máquinas de corrida e de estrada. 

ACO expande a ideia do hidrogênio

Porém, durante coletiva de imprensa das 24 Horas de Fuji, Pierre Fillon confirmou a expansão do escopo dos regulamentos de hidrogênio. Assim, foi recebido de forma muito positiva pelo recém-nomeado CEO da Toyota, Koji Sato que, em resposta a uma questão colocada sobre a oportunidade apresentada pelos regulamentos disse:

“O ACO tem sido positivo sobre o hidrogênio como energia desde o estágio inicial. Tem havido um esforço muito prático e realista e aprendemos muito com o ACO”.

“Em nossas comunicações anteriores, falamos sobre como nos envolvemos com os motores a hidrogênio e a atratividade dos motores a hidrogênio, embora tenhamos alguns desafios com os motores a hidrogênio”.

“O anúncio de hoje é uma grande motivação e é importante para nós da Toyota Motor Corporation. Estou muito otimista sobre esta oportunidade. Não posso fazer nenhuma declaração definitiva e específica, mas provavelmente em um futuro próximo, espero poder fazer um grande anúncio com um sorriso no rosto!” 

O futuro

Atualmente, a  ACO está “em estreita colaboração com a FIA, trabalhando para a criação de uma classe para protótipos movidos a hidrogênio nas 24 Horas de Le Mans nos próximos anos”.

Aliás, o MissionH24, uma joint venture entre o ACO e o GreenGT, conduz pesquisa e desenvolvimento em áreas como segurança, desempenho e reabastecimento.

O que dizem os responsáveis

“Desde 2018, o ecossistema do hidrogênio evoluiu enormemente. Estamos aprendendo fazendo. Estamos explorando possibilidades. E é exatamente esse o objetivo que estabelecemos há cinco anos quando lançamos o MissionH24. A célula de combustível foi escolhida inicialmente pelo seu potencial, que ainda é relevante. Hoje, o motor de combustão interna a hidrogênio também se apresenta como uma possibilidade para os fabricantes. Os regulamentos das 24 Horas de Le Mans sempre defenderam a liberdade e a variedade.

“Como tal, estamos anunciando oficialmente que ambas as tecnologias, célula de combustível e hidrogênio motor de combustão interna, serão aceitos e autorizados para os fabricantes que desejam participar das 24 Horas de Le Mans na categoria Hidrogênio. Gostaria de destacar o tremendo trabalho realizado pela MissionH24, ao lado do ACO e da FIA. Estamos todos cientes dos desafios que o futuro do automobilismo enfrenta e da necessidade de descarbonizar a mobilidade, e estamos enfrentando-os juntos”, disse Pierre Fillon, o presidente do Automobile Club de l’Ouest.

“O hidrogênio como fonte de energia ainda não foi totalmente explorado no esporte a motor. No entanto, devido ao fato de oferecer uma variedade de opções em termos de tipos de armazenamento e powertrains, é uma perspectiva muito interessante. A implementação de fontes de energia sustentáveis ​​nas competições de automobilismo é um dos principais objetivos da FIA. E parte do nosso roteiro de longo prazo. A chave é abordar as melhores soluções para diferentes disciplinas do automobilismo. Dada a natureza das corridas de resistência, o hidrogênio é uma das opções mais adequadas. Pelo que a FIA apoia totalmente o projeto MissionH24 da ACO. Por fim,  estamos trabalhando com eles, compartilhando nosso know-how e experiência, para introduzir uma nova fonte de energia nas corridas de resistência”, finalizou Richard Mille, Presidente da Comissão de Endurance da FIA.