Glickenhaus Racing encerra a sua participação no Mundial de Endurance

Competindo no Mundial de Endurance desde 2021, a Escuderia Glickenhaus confirmou nesta terça-feira, 24, que encerrou suas atividades. O time que tem como chefe Jim Glickenhaus, já havia informado que não disputaria as últimas etapas do WEC deste ano, por conta dos custos.

Aliás, em entrevista ao site Daily Sports Car, Jim confirmou que os carros SCG 007 da equipe, construídos pela Podium Engineering e preparados pela Joest Racing, não retornariam, por conta dos elevados custos que a classe Hypercar do WEC exige

Levou-se em conta também a forte concorrência, visto a grande quantidade de fabricantes envolvidos no Mundial, que só fez encarecer o desenvolvimento do SCG 007.

“No início, depois do caminho errado para acomodar o Aston Martin Valkyrie LMH original, era bastante simples. Você construiu um carro dentro dos regulamentos que poderia fazer 3m30 em Le Mans e estava tudo pronto para isso”, explicou Jim.

“Desde então, houve uma mudança muito previsível para os fabricantes que impulsionam o desenvolvimento enquanto estamos no limite”.

Altos custos causaram o fim da participação da Glickenhaus no WEC

Em provas regulares do WEC, um pódio nas 1000 Milhas de Sebring em 2022. (Foto: Divulgação)

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“Juntando tudo isso, há somas envolvidas que simplesmente não podemos justificar gastar enquanto trabalhamos na construção do negócio de carros de rua”, lamenta.

A equipe participou de 12 corridas no WEC, durante três temporadas, incluindo dois carros disputando as 24 Horas de Le Mans deste ano.

Além disso, a epopeia no endurance rendeu duas poles positions nos circuitos de Spa-Francorchamps e Monza em 2022. Por fim, o time conquistou um pódio durante as 1000 Milhas de Sebring do mesmo ano.

Le Mans, o palco principal

Porém, de longe, as conquistas mais impressionantes do programa ocorreram em Le Mans. Seis largadas e seis chegadas, incluindo um pódio em 2022, é um resultado muito significativo de um programa financiado pelo setor privado.

Na edição deste ano das 24 Horas de Le Mans, os dois carros da equipe terminaram em sexto e sétimo na classe Hypercar.

“Este ano vencemos a Peugeot e vencemos a Porsche e isso é mais um capítulo de uma aventura que podemos valorizar”, comemora.

“Vamos nos despedir com alguns pesares de que o conjunto de regras efetivamente nos tornou não competitivos, mas desejamos a todos boa sorte para uma era emocionante em um esporte pelo qual todos na Glickenhaus são totalmente apaixonados”, finalizou.

Sem dinheiro, Glickenhaus pode fechar as portas no final de 2023

A equipe Glickenhaus pode fechar as portas e abandonar o Mundial de Endurance no final deste ano. O motivo, a falta de dinheiro. O proprietário da equipe, Jim Glickenhaus, disse em entrevista ao site Sportscar365 que sua equipe precisaria de “orçamento substancial” para desenvolver, atualizar e testar seu carro LMH para o próximo ano.

Além disso, acrescentou que  não tem “nenhum desejo de ser bucha de canhão” na crescente classe de hipercarros do WEC. A princípio, o Glickenhaus 007 Pipo, que estreou nas 8 Horas de Portimão em 2021, é um dos carros mais antigos da categoria.

Foi introduzido no mesmo ano que o Toyota GR010 Hybrid, mas ao contrário do Glickenhaus, o carro japonês atualizações para as temporadas de 2022 e 2023. Com poucas atualizações e falta de testes, principalmente na temporada atual, Glickenhaus tem lutado contra medalhões como Ferrari, Porsche e Cadillac.

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“Muito disso vai depender exatamente de como seria nosso programa com um patrocinador”, disse ele. “Este carro tem três anos. Para ser competitivo, precisaria de um upgrade sério. Precisaria de muitos testes. Seria necessário um orçamento substancial”, explicou. 

“Sentimos que, se tivéssemos isso, poderíamos ser muito competitivos. É incrível que nosso carro de três anos, contra os melhores e mais brilhantes carros mais novos, ainda esteja relativamente bom. A ideia de que em Le Mans vencemos a Porsche é incrível. Vencer a Peugeot também é incrível e certamente não fomos uma piada.”

Embora desejasse continuar no campeonato mundial no próximo ano, Glickenhaus admitiu que poderia encerrar o programa por completo se não fosse encontrado patrocínio adicional.

“É realmente se conseguirmos patrocinadores que nos permitam desenvolver o carro e continuar, isso seria emocionante e valioso”, disse ele. “E se não o fizermos, não há problema. Não temos nenhum desejo de subir e ser bucha de canhão. É o seguinte: as corridas vendem carros, mas a economia do WEC versus o tamanho de nossa empresa e o número de carros que seríamos capazes de produzir não faz sentido”. 

“Faz sentido para os grandes fabricantes que vendem milhões de carros por ano. No caso da Ferrari, 13.000 a 20.000 carros por ano”, enfatiza. “Ou Lamborghini, mas não acho que, para uma pequena equipe privada, faça algum sentido econômico.”

Glickenhaus é dúvida para o restante da temporada do WEC

Além disso, Glickenhaus assumiu uma posição semelhante às corridas no exterior em Fuji e Bahrein, que encerrarão a campanha do WEC deste ano. Sua participação deverá ser confirmada nos próximos dias porque os contêineres marítimos do WEC, nos quais as equipes colocam seus carros e equipamentos, devem partir logo após Monza.

Aliás, um porta-voz do WEC disse ao Sportscar365 que o frete para a viagem ao exterior será carregado de 17 a 18 de julho, com o barco partindo para o Japão um dia depois.

“Temos esperança de que seremos capazes de decidir isso de forma positiva”, disse. Glickenhaus. “Devemos saber, eu diria, dentro de duas semanas e veremos aonde vai.

“O WEC é muito diferente de quando assumimos. Quando assumimos, disseram-nos que se construíssemos um carro dentro das regras, poderíamos fazer um 3:30 em Le Mans, se fosse o que precisávamos”. 

“Houve muitas mudanças de regras e muitas coisas que foram trocadas para tentar fazer algum tipo de convergência. Além disso, acho que o espírito mudou um pouco. Quando contratamos, acreditávamos que uma equipe privada com um orçamento estimado muito mais razoável do que uma equipe LMP1 poderia ter uma chance”. 

“Mas agora enfrentamos corporações gigantescas com gastos ilimitados. É uma situação muito diferente”, finalizou. 

Glickenhaus é mais rápida que Porsche e Peugeot durante treinos em Sebring; Toyota lidera

Kamui Kobayashi foi o mais rápido na segunda sessão de treinos livres pelo Mundial de Endurance, na tarde desta quarta-feira, 15, em Sebring. O piloto japonês liderou uma dobradinha para a Toyota. Desta vez, a diferença para os protótipos da Ferrari foi de um segundo.

Depois que o Toyota #8 liderou a sessão de treinos matinais, foi a vez do #7 fazer o mesmo à tarde, graças ao esforço de Kobayashi, marcando 1:46.954. O japonês superou Brendon Hartley por 0,318 segundos.

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Antonio Fuoco fez uma melhora tardia para a Ferrari ficando em terceiro com o tempo de 1:48.121, à frente de Richard Westbrook, que registrou 1:48.265 no Cadillac V-Series.R da Chip Ganassi Racing. Westbrook se envolveu em uma disputa com Ryan Hardwick na Curva 7 que resultou na primeira bandeira vermelha da sessão quando o Porsche 911 RSR-19 parou com danos e precisou ser guinchado.

Glickenhaus surpreende

Além disso, a segunda paralisação foi causada por uma rodada do piloto Takeshi Kimura. Que conseguiu colocar sua a Ferrari da  Kessel Racing Ferrari 488 GTE Evo de volta à pista. Os cinco primeiros na classe Hypercar foram completados pela Ferrari #51, que terminou em segundo no FP1, enquanto o Glickenhaus 007 Pipo ficou em sexto com seu melhor tempo da semana até agora.

Olivier Pla marcou 1:49.700 para o time americano remover quase um segundo de seu recorde anterior. O Glickenhaus terminou o FP2 à frente dos Porsche 963s e Peugeot 9X8s, bem como do único Vanwall Vandervell 680 Gibson. Contudo, o Porsche #5 foi o único membro desse quinteto a rodar abaixo de 1:50, e à frente do líder da classe LMP2, Pietro Fittipaldi, que terminou em oitavo na geral com 1: 50,326.

Lista de tempos do FP2

O par de Orecas 07 Gibsons da equipe JOTA ficou em primeiro e quarto lugar na classe, imprensando os dois carros da United Autosports. Na classe GTE-Am, a Kessel Racing liderou o caminho, apesar de sair da pista. O piloto de fábrica da Ferrari, Daniel Serra, foi o mais rápido na marcando 1: 58,845. Ele superou Nicky Catsburg, da Corvette Racing, por 0,277 segundos.

Por fim, o piloto da D’station Racing, Casper Stevenson, e o piloto da Iron Lynx, Alessio Picariello, colocaram quatro fabricantes diferentes entre os quatro primeiros.

 

Glickenhaus lidera primeiro treino em Sebring

(Foto: Divulgação)

A Glickenhaus Racing, liderou nesta quarta-feira, 16, a primeira sessão de treinos, para a etapa de Sebring do Mundial de Endurance. Logo, Romain Dumas, foi o mais rápido, marcando 1:49.738s, que colocou o #708 Glickenhaus 007 meio segundo de vantagem no topo da tabela de classificação.

O segundo mais rápido foi o Alpine pilotado por Matthieu Vaxiviere. O mais rápido dos dois Toyota ficou em terceiro lugar. Sebastien Buemi marcou 1:50.267 com o #8. 

Tempos treino 1

Na classe LMP2, Ferdinand Habsburg, que liderou o teste de pré-temporada do fim de semana passado, ficou em quarto lugar, à frente do Toyota #7 pilotado por José Maria Lopez. Habsburg marcou 1::50.477 ao volante do #41 da WRT. Louis Deletraz, da Prema Orlen Team, fez 1:51.068 para terminar em sexto na geral.

A Porsche GT Team dominou na classe GTE-Pro, com Kevin Estre no 911#92. Estre marcou 1:58.827, enquanto seu companheiro de equipe Gianmaria Bruni no Porsche #91 ficou menos de um décimo de segundo atrás.

Os dois Porsches foram seguidos de perto pelo líder da classe GTE-Am, Matteo Cairoli, que superou os carros da Corvette Racing e AF Corse a bordo do 911 # 46 Team Project 1.

Cairoli marcou 1.58.906, enquanto o terceiro melhor tempo Pro e o quarto melhor na classe GTE veio das mãos de Tommy Milner, que marcou 1:59.893 no Chevrolet #64. Atrás de Cairoli na classe Am estava o #88 da Dempsey-Proton,  o NorthWest AMR e o Project 1.

Le Mans 2022. Vitória fácil para a Toyota?

Alpine poderá fazer a diferença com seu antigo LMP1? (Foto: Divulgação)

A edição deste ano das 24 Horas de Le Mans, acontecerá nos dias 11 e 12 de junho. Com quatro fabricantes confirmados na classe Hypercar (Toyota, Alpine, Glickenhaus e ByKolles), a vitória da Toyota é dada como certa. 

Os japoneses venceram sem grandes dificuldades, em 2021, abrindo a era dos Hypercars, nome pomposo para uma nova classe de protótipos, que em sua maioria, usará chassi LMP2. Com um campeonato que iniciará em Sebring, em março, as equipes já começaram o árduo trabalho de superar a Toyota. Alpine e Glickenhaus já estão com seus carros prontos.

ByKolles 

A única coisa de concreto divulgado pela equipe, é uma rederização no computador. (Foto: Divulgação)

A ByKolles anunciou que está desenvolvendo com um projeto LMDh, mas não revelou a motorização, ou o fabricante do chassi. O que a equipe anunciou em suas redes sociais é que os pilotos Tom Dillmann da França e o argentino Esteban Guerrieri, são os pilotos que desenvolverão o protótipo, que só apareceu em renderizações. E só. No mundo virtual a equipe é bem atuante, competindo no Le Mans Virtual Series, com um confiável Oreca 07. 

Alpine

Alpine aposta em seu LMP1. (Foto: Divulgação)

A esquadra francesa voltará com o Alpine A480, um protótipo LMP1 que era da Rebellion Racing. Mesmo com um projeto confiável (utiliza motor Gibson e chassi Oreca), o carro está defasado. Mesmo com um EoT favorável, já que o LMP1 possui uma maior capacidade de armazenamento de combustível e potência equivalente, não é páreo para o sistema híbrido da Toyota. 

Mesmo já anunciando um protótipo LMDh, o diretor da equipe, Philippe Sinault, joga a conta e esperanças em um BoP favorável e igualitário. Sabíamos [a situação] desde o início do projeto”, disse Sinault ao site Motorsport.com. Com certeza este ano e o próximo serão um ano de desafios e temos que aceitar isso, é o jogo, para nos prepararmos para 2024 e o futuro”, disse.  “Portanto, não estamos chateados com isso. Temos que brincar com as ferramentas que temos neste ano e no próximo”.

Sinault diz que a Alpine “deu um jeito”, otimizando o tamanho do tanque de combustível do A480 e não quer que os organizadores acabem tirando potência da Toyota apenas para tornar seu equipamento mais competitivo no próximo ano. “Acho que em termos de capacidade de combustível fizemos o máximo antes de Le Mans, depois disso devemos conseguir algo[da ACO / FIA”, disse ele. “Veremos, não será mais homologado se pudermos trocar o tanque de combustível”, ressaltou. 

Glickenhaus

Equipe estará presente em todas as etapas do WEC com um carro. (Foto: Divulgação)

O construtor americano é o que mais apresentará inovações interessantes, mas não revolucionárias, para a classe. O Hypercar SCG007 se mostrou convincente e por muito pouco, não venceu as 6 Horas de Monza, além de terminar as 24 Horas de Le Mans com seus dois carros. 

Para este ano, a equipe irá competir com um único carro no WEC e dois em Le Mans. Entre as melhorias está a utilização de combustível 100% reutilizável, o mesmo que os protótipos da classe LMP2, e freios “Brake-by-wire”. O sistema possui a capacidade de controlar os freios por meios elétricos. Ele pode ser projetado para complementar os freios comuns ou pode ser um sistema de freio independente.

Esta tecnologia é amplamente utilizada em todos os veículos elétricos híbridos e a bateria, incluindo o Toyota Prius. O freio por fio também é comum na forma de freio de estacionamento elétrico, que agora é amplamente utilizado em veículos convencionais.

Com recursos limitados, mas não poucos, a Glickenhaus possui condições de lutar pela vitória, mais pelo azar da Toyota, do que por possíveis méritos. 

Protótipos LMP2 

Oreca 07 poderá surpreender? (Foto: Divulgação)

Mesmo tendo quatro fabricantes homologados, O Oreca 07 vem reinando absoluto na classe desde 2018. A temporada de 2021 viu uma ameaça real durante as 6 Horas de Spa-Francorchamps, um LMP2 liderando as sessões de treinos. 

O que foi algo incomum, mas não inédito (Protótipos LMP2 já venceram no geral em Sebring e na Hungria, esta pela LMS), a expectativa era de que um problema com a Toyota durante Le Mans, poderia dar chances de uma vitória inédita para a classe. 

Para este ano, os protótipos LMP2, terão uma redução de potência, para evitar surpresas. O que podemos esperar da temporada 2022 do WEC? A mais fácil para a Toyota, a ponto de conquistar a quinta vitória nas 24 Horas de Le Mans? 

Quais fabricantes confirmados para o Mundial de Endurance?

(Foto: WEC)

Com o recente anúncio da Alpine de que estará desenvolvendo um protótipo LMDh, para a temporada 2024 do Mundial de Endurance, você sabe quantos fabricantes estão envolvidos na competição? 

Seja na IMSA ou no WEC, protótipos LMDh e Hypercars poderão competir em ambas as séries e participar de corridas clássicas como as 24 Horas de Le Mans, 24 Horas de Daytona e 12 Horas de Sebring. Confira quais construtores já anunciaram seus planos e em que tipo de protótipo será construído. 

ACURA LMDh. Lançamento em 2023

Competindo atualmente com um protótipo DPi na IMSA, a Acura alinhará carros LMDh em ambas as séries. A preferência é pela IMSA por conta do mercado americano, mas nada impede de correr no WEC.  Se tudo der certo, o protótipo estará nas pistas em 2023. A Acura conquistou os títulos de piloto, equipe e construtor em solo americano nos últimos dois anos.

ALPINE LMDh. Lançamento em 2024

O fabricante francês foi o último a anunciar seu programa. Desde o seu retorno às corridas de endurance em 2013 com a ajuda da Signatech, as vitórias se seguiram uma após a outra. Primeiro na European Le Mans Series com títulos de piloto e equipes em 2013 e 2014. Depois no WEC com dois títulos mundiais (2016 e 2019) e três vitórias nas 24 Horas de Le Mans na categoria LMP2 (2016, 2018 e 2019 ) A estes resultados devemos somar um pódio na última edição das 24 Horas de Le Mans. 

A Alpine optou por um protótipo LMDh em parceria com a Oreca e usará o conhecimento energético adquirido com sua equipe de Fórmula 1. 

AUDI LMDh. Lançamento em 2023

A marca que detém o recorde de distância nas 24 Horas de Le Mans e que venceu o evento 13 vezes estará de volta em 2023. Para suceder ao R18, a Audi vai contar com os regulamentos LMDh e escolheu a Multimatic (um dos quatro fabricantes de chassis aprovados ) como base para o desenvolvimento de seu futuro Hypercar.

O fabricante alemão irá competir no WEC e no IMSA. As primeiras voltas do carro estão programadas para 2022 e a estréia será nas 24 Horas de Daytona de 2023. 

BMW LMDh. Lançamento em 2023

A marca que venceu as 24 Horas de Le Mans em 1999 anunciou sua entrada no Hypercar em junho passado. A BMW entrará noIMSA WeatherTech SportsCar com dois LMDh cujo chassi será construído pela Dallara. O primeiro carro de teste será construído na Itália em estreita colaboração entre engenheiros da BMW M Motorsport e uma equipe de engenheiros de Dallara formada especificamente para o projeto BMW. O lançamento será no próximo ano no circuito de Varano.

CADILLAC LMDh. Lançamento em 2023

O fabricante americano que já participou quatro vezes das 24 Horas de Le Mans estará presente a partir de 2023 com um LMDh. A Cadillac escolheu Dallara para projetar seu novo carro. Esta colaboração já permitiu a construção do Cadillac DPi-VR que venceu a IMSA em 2017 e 2018. Este programa será implementado em parceria com as equipes Chip Ganassi Racing (CGR) e Action Express Racing (AXR).) . O carro fará sua estreia no Rolex 24 de Daytona 2023 antes de participar das 24 Horas de Le Mans 2023.

FERRARI Hypercar. Lançamento em 2023

É um retorno esperado desde 1973. A marca italiana entrará em um Hypercar em parceria com a AF Corse. A equipe será inscrita com o nome de “Ferrari – AF Corse”, dando continuidade a uma série de vitórias que começou na FIA GT em 2006 com o F430 GT2. A Ferrari tem uma longa e ilustre história em corridas de endurance e nas 24 Horas de Le Mans tendo nove vitórias.

GLICKENHAUS Hypercar

A marca americana criada por James Glickenhaus, produtor cinematográfico dos anos 80/90 e empresário americano, participou este ano com dois Hypercars. Em sua primeira participação nas 24 Horas de Le Mans, estes dois carros terminaram em 4º e 5º na classificação geral e fizeram jus à prova. O 007 LMH se mostrou confiável e a equipe determinada.  

PEUGEOT Hypercar. Lançamento em 2022

Com seu 9X8, o fabricante francês que venceu as 24 Horas de Le Mans três vezes (1992, 1993 e 2009) é aguardado com ansiedade. Com seu Hypercar equipado com linhas fluidas e sem asa traseira, este carro marca a entrada em uma nova era de automobilismo e corrida de endurance. Dois Peugeot 9X9 vão competir no WEC. Quanto aos pilotos, já foram anunciados Paul Di Resta, Loïc Duval, Mikkel Jensen, Kevin Magnussen, Gustavo Menezes, James Rossiter e Jean-Eric Vergne.

PORSCHE LMDh. Lançamento em 2023

Foi em dezembro de 2020 que foi formalizada a volta da fabricante, que mais vitórias nas 24 Horas de Le Mans (19). A partir de 2023, a Porsche terá dois carros no WEC e mais dois na IMSA. A equipe Penske, será a parceira no desenvolvimento dos modelos LMDh. “Nossa intenção é apoiar e moldar a nova era com nossos Hypercars”, enfatiza  Dr. Michael Steiner, membro do Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento.“Não vamos apenas cruzar os dedos para os quatro carros de fábrica que teremos no total, mas também para as equipes de nossos clientes. O novo Hypercar também será registrado como carro cliente nos dois campeonatos da temporada de 2023. As equipes parceiras receberão todo o nosso apoio. As informações que aprendemos com os esforços de nossa fábrica também serão compartilhadas com eles”. 

TOYOTA Hypercar

A história vai lembrar que o fabricante japonês abriu gloriosamente a era dos Hypercars ao vencer a 89ª edição das 24 Horas de Le Mans com o GR010 Hybrid com o #8 conduzido por Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López. Em 2023, quando a maioria dos fabricantes ingressar na categoria, a Toyota terá uma vantagem inicial graças à experiência adquirida com o Hypercar e o LMP1 desde 2012.

Lembre-se, em 1999, durante a 67ª edição das 24 Horas de Le Mans, havia seis fabricantes  (Toyota, Mercedes, BMW, Audi, Nissan, Panoz e Chrysler). Em 2023, nada menos que 10 marcas poderiam estar na reunião do centenário.

 

Pipo Derani: “Não podemos subestimar o desafio que é competir em Le Mans”

Pipo Derani completa sua sexta 24H de Le Mans com grande resultado. (Foto: Math Langlais)

Pipo Derani conquistou um grande resultado neste domingo (22) em sua sexta participação nas 24 Horas de Le Mans. O piloto foi o quarto colocado no geral na nova categoria Hypercar.

Pilotando pela equipe Glickenhaus Racing, a bordo do Glickenhaus 007 LMH, Derani completou vários excelentes stints, aumentando sua reputação como um dos pilotos mais rápidos e consistentes do endurance mundial.

Ao lado de Franck Mailleux e Olivier Pla, Derani contribuiu significantemente para o acerto geral do carro #708 da Glickenhaus, que fez sua estreia na 89ª edição da maior prova de endurance do mundo.

Largando da quarta colocação, Pla conseguiu chegar ao terceiro lugar no início da disputa, antes de iniciar a estratégia pré-determinada pela equipe para as 24 horas. Derani também andou forte, mostrando suas habilidades e colocou o carro da equipe na briga constante pelo pódio com o Alpine ELF Matmut.

No geral, a equipe ficou muito satisfeita com o quarto lugar em sua primeira disputa em Le Mans, apenas a terceira prova do novo carro. Derani também ficou contente com outro grande resultado e manteve seu índice de 100% de aproveitamento em Le Mans, onde completou todas as provas que disputou desde 2015.

Em suas participações, o brasileiro tem um segundo lugar, dois quartos e um quinto, correndo por três categorias diferentes, o que mostra sua adaptação a diferentes tipos de carros, correndo por equipes privadas e de fábrica.

“Terminar a corrida de uma forma tão competitiva e mostrando ritmo e confiabilidade do Glickenhaus 007 Hypercar foi uma grande recompensa”, declarou Derani.

“Chegar às horas finais com chances genuínas de brigar pelo pódio, nos deixou muito orgulhosos”, continuou. “Isso deve ser visto como um grande sucesso para todos da equipe, em particular ao Jim Glickenhaus, que foi a inspiração para todo o programa”, lembrou o brasileiro de 27 anos.

“Não podemos subestimar o desafio que é competir em Le Mans, especialmente com uma nova equipe e um novo carro. Para mim, foi um privilégio fazer parte do time e ter essa experiência tão valiosa com um hipercarro, neste momento em que as corridas de endurance entram numa nova era”, destacou.

“O futuro parece tão promissor para Le Mans e, de fato, para todas as corridas de endurance, então obter este resultado é muito gratificante e gostaria de agradecer a toda a equipe e, claro, aos meus companheiros Franck e Olivier por essa grande e bem-sucedida experiência”, finalizou Derani.

O brasileiro volta agora suas atenções para o restante da temporada do IMSA WeatherTech Sportscar Championship. Ao lado do companheiro Felipe Nasr, ele é o vice-líder, restando três etapas. A próxima delas acontecerá no dia 12 de setembro, em Laguna Seca, na Califórnia (EUA).

Hypercars mais pesados para Portimão

(Foto: Divulgação)

A organização do Mundial de Endurance divulgou nesta terça-feira, 08, o BoP para as 8 Horas de Portimão, próxima etapa do WEC. Os carros da classe Hypercar (Toyota e Alpine) ficarão mais pesados. 

De acordo com o boletim técnico, os dois protótipos da Toyota terão o peso mínimo de 1.066 kg, marcando um aumento de 26 kg desde a abertura da temporada do Total 6 Horas de Spa em maio. O Alpine A480 Gibson ganhou 22 kg, passando para 952 kg.

BoP para Portimão

O SCG 007 LMH da Scuderia Cameron Glickenhaus tem um peso mínimo de 1030 kg, que é o menor peso possível para um Hypercar.

O Glickenhaus terá 965 MJ de energia disponível ao longo de uma temporada, em comparação com 962 MJ para a Toyota e 918 MJ para a Alpine. A potência máxima do Toyota foi reduzida em 5 kW a 515 kW (ou 7 hp a 690 hp). A Alpine também teve uma ligeira redução desde Spa, de 454 para 450 kW (603 CV). O SCG 007 rodará com 520 kW.

Com os ajustes, é esperado que os protótipos LMP2 estarão mais próximos da classe de Hypercars, visto o desempenho dos mesmos na etapa de Spa-Francorchamps. Mesmo com um desempenho não condizente com o previsto, a FIA e a ACO não irão alterar o desempenho dos protótipos LMP2. 

Na classe GTE não houveram alterações. O Porsche 911 RSR-19 vai competir com 1246 kg, a Ferrari 488 ficará com 1260 kg. No GTE-Am, a Ferrari #83 da equipe AF Corse, vencedora em Spa, recebeu 30 kg de lastro de sucesso, tornando-se o carro mais pesado do grid, com 1300 kg.

O Aston Martin Vantage GTE #33 da TF Sport ficou com 20 kg extras e terá um peso final de 1267 kg, em comparação com os outros Astons na classe Am, com 1247 kg. A Ferrari da Cetilar Racing, que completou o pódio do Spa, tem 10 kg de lastro e agora está rodando com 1280 kg.

O lastro de sucesso em pacotes de 15, 10 e 5 kg é aplicado aos três primeiros carros nas duas corridas anteriores da atual temporada e aos três primeiros da classificação do campeonato.

Glickenhaus vende SCG007 por US $6 milhões

(Foto: Divulgação)

A Scuderia Cameron Glickenhaus anunciou que seu SCG 007, que irá disputar o Mundial de Endurance na classe Hypercar, está à venda para equipes de clientes. A informação foi confirmada pelo site Roadandtrack

Com o adiamento das 24 Horas de Le Mans para agosto, a equipe terá mais tempo para desenvolver seu carro para a principal corrida de endurance do mundo. A equipe já tinha anunciado que não estaria na abertura do WEC, em Portimão (a abertura do campeonato foi transferida para Spa-Francorchamps para o dia 26  de abril).

O dono da equipe, Jim Glickenhaus, postou em sua conta no Twitter que seus carros estarão disponíveis para venda. O preço, US $6 milhões. O futuro comprador receberia o carro antes das 24 Horas de Le Mans que acontecerá em agosto. 

De acordo com o site Roadandtrack,  O primeiro SCG 007 foi concluído há apenas algumas semanas e aparentemente só foi testado duas vezes desde a conclusão. O programa também inscreveu oficialmente dois carros para o Mundial de Endurance. Nesta terça-feira, 09, o ACO irá revelar os inscritos para a prova. O processo de seleção não é tradicionalmente fácil, e um terceiro carro poderia simplesmente ser deixado de fora do entrada, tenha ele sendo vendido  ou não. 

Equipado por um motor V8 turbo de 3,5 litros é  desenvolvido pela francesa Pipo. Se SCG 007 for rápido e confiável, os organizadores da corrida podem autorizar uma terceira inscrição. O valor de US $ 6 milhões é considerado barato para uma equipe competir em Le Mans. Jim afirma que caso o cliente não tenha mais interesse em disputar corridas, o modelo pode ser convertido para um veículo habilitado para trafegar nas ruas. Interessado?