Pipo Derani estreia pela Ford Chip Ganassi Racing em Silverstone

(Foto: Ford)

Pipo Derani prepara-se para a sua primeira etapa na temporada 2017 do FIA WEC (Campeonato Mundial de Endurance) neste final de semana (dias 15 e 16), estreando como piloto de fábrica de uma montadora. O paulista de 23 anos passa a integrar a equipe Ford Chip Ganassi Racing, ao lado dos companheiros Harry Tincknell e Andy Priaulx em Silverstone (Ing), Spa (Bel) e nas 24 Horas de Le Mans (Fra).

Neste domingo, Derani volta à pista de sua primeira corrida pelo WEC, em 2015, quando começou a ser reconhecido no endurance. Suas excelentes performances resultaram em um teste com a equipe Toyota no final do ano passado e culminaram com sua escolha para ser integrante da equipe Ford este ano, correndo pela atual campeã de Le Mans na categoria LMGTE Pro.

“Estou ansioso para iniciar esta nova fase da minha carreira, correndo por uma equipe de fábrica”, declarou Derani. “A equipe Ford Chip Ganassi Racing tem mostrado que pode vencer Le Mans e também lutar por vitórias dos dois lados do Atlântico. Será uma experiência fascinante e estou super motivado para dar o meu melhor”, continuou o brasileiro.

“Eu testei com o Ford GT na Espanha, no mês passado, e o carro é fantástico”, destacou. “Integrei-me com a equipe rapidamente e acredito que poderei me adaptar e dar o melhor da minha capacidade para o time. O Harry e o Andy são grandes profissionais e vencedores. Não posso esperar para acelerar em Silverstone, uma pista que eu realmente gosto muito”.

Derani vai pilotar o Ford GT #67 nas corridas iniciais da temporada. O campeonato promete muita disputa, com grandes oponentes como Aston Martin, Ferrari e Porsche, com a lista de inscritos mais forte da LMGTE Pro desde a criação do WEC em 2012.

“Esta é a competição de GT mais dura do mundo e nossos rivais têm excelentes equipamentos”, declarou Derani. “No entanto, estamos determinados a continuar os excelentes resultados conquistados pelo Ford GT na sua primeira temporada em 2016. A corrida será incrivelmente disputada e sou muito grato à Ford Chip Ganassi Racing por me dar esta oportunidade de fazer parte deste fantástico carro e sua equipe”, finalizou Derani.

As atividades para as 6 Horas de Silverstone terão início na sexta-feira (14), com duas sessões de treinos livres. No sábado (15), os pilotos terão mais um treino livre e o classificatório. A largada para a prova será no domingo às 12 horas (local – 8 horas de Brasília).

Wayne Taylor Racing vence as 12 Horas de Sebring

(Foto: IMSA)

Desta vez sem batidas e polêmicas. A vitória da Wayne Taylor Racing em cima da Action Express Racing foi limpa. Após Daytona, se esperou algum tipo de punição por parte da IMSA. Em entrevista ao portal Vavel, Christian Fittipaldi argumentou que a vitória do #10 da Wayne Taylor na época, era benéfica para o americano. Seja pela equipe, seja pela participação de Jeff Gordon.

Resultado final Sebring 2017

A história se repetiu. O embate entre as duas equipes durou praticamente a corrida toda. O Oreca #13 da Rebellion Racing dos pilotos Neel Jani, Sébastien Buemi e Nick Heidfeld conquistou a pole. Era esperado que os protótipos LMP2 fossem mais rápidos por, conta do BoP. O #13 chegou a abrir uma vantagem no começo, foi atrapalhado por bandeiras amarelas e depois por problemas no alternador.

Se esperava mais dos LMP2. O melhor colocado foi o também Oreca da equipe JDC-Miller Motorsports. O trio formado por Misha Goikhberg, Chri Miller e Stephen Simpson, terminou em quarto lugar. Nenhum outro DPi ou LMP2 conseguiu fazer frente aos Cadillac. Mesmo com o BoP favorável, Mazda e Nissan enfrentaram problemas durante a prova. Tanto Bruno Senna quanto Pipo Derani, pilotos do Nissan, não completaram a prova. O #22 enfrentou problemas no escapamento, enquanto o #2 foi avariado depois de uma batida.

Problemas no alternador, tiraram o Oreca da Rebellion Racing da disputa. (Foto: Rebellion Racing)

O Mazda #55 terminou na quinta colocação, mesmo enfrentando de refrigeração. O segundo carro da equipe, acabou batendo devido falha dos freios. O Ligier #52 da equipe PR1/Mathiasen, também não completou a prova por falhas no motor.

A confirmação da vitória do Cadillac #10 dos irmãos Ricky e Jordan Taylor e do estreante Alex Lynn, se deu, faltando três horas para o término da prova. Por conta do trânsito, Jordan superou Filipe Albuquerque que estava no Cadillac #5 partilhado com João Barbosa e Christian Fittipaldi. A partir dali, a vantagem só aumentou. A diferença na última volta foi de pouco mais de 13 segundos.

Por conta do resultado, Jordan Taylor conquistou a tríplice coroa do endurance vencendo Daytona, Sebring e Le Mans. Por conta de uma saída de pista, o Cadillac #31 de Dane Cameron, Eric Curran e Mike Conway, terminou na terceira posição. A superioridade foi tanto que o Oreca da JDC, que terminou em quarto lugar, ficou a quatro voltas do líder.

Performance Tech vence na classe PC. (Foto: IMSA)

Na classe PC, o vencedor foi o Oreca FLM09 #38 da Performance Tech de James France, Patrício O’Ward e Kyle Masson. O trio completou a prova na quinta posição no geral. O #38 liderou boa parte da prova. Chegou duas voltas a frente do #8 da Starworks Motorsports. Completando o pódio o #26 da BAR1 Motorsports. Apenas 4 protótipos da classe competiram na prova, o que diminuiu e muito a incidência de bandeiras amarelas.

A Corvette superou o domínio da Ford e venceu na classe GTLM. Jan Magnussen, Mike Rockenfeller e Antonio Garcia, adotaram estratégias diferentes, superando o trio de Ford GT que se mantiveram nas primeiras posições, durante toda a corrida.

Corvette supera Ford na GTLM. (Foto: IMSA)

Mesmo com um forte desempenho do Porsche #911 de Patrick Pilet no período noturno, a constância do #3 foi primordial. O Porsche teve que fazer uma parada faltando 30 minutos para o fim, por conta de um furo no pneu. O 911 terminou na sétima posição.

Após a parada do Porsche, foi a vez do Ford #66 lutar pela liderança. Joy Hand impôs um ritmo forte, mas não conseguiu superar o Corvette. Seus companheiros, Sebastien Bourdais e Dirk Muller, buscavam também a tríplice coroa. Fechando o pódio a Ferrari da Rizi Competizione de Tony Vilander, James Calado e Giancarlo Fisichella.

Mercedes com vitória história na classe GTD. (Foto: IMSA)

O Mercedes #33 da Riley Motorsports, venceu na classe GTD. A vitória foi em cima da Ferrari da Scuderia Corsa. Jeroen Bleekemolen e os co-pilotos Ben Keating e Mario Farnbacher tiveram uma vitória histórica. A última vitória de um carro mercedes na prova foi em 1957. Completando o pódio a Mercedes #75 Sun Energy 1 Racing.  

 

 

Ford confirma terceiro carro nas 12 horas de Sebring

(Foto: Barry Cantrell/IMSA)

O terceiro Ford GT, foi confirmado pela montadora americana, nesta sexta (03) para disputar as 12 horas de Sebring. A hipótese havia sido levantada pelo site sportscar365.com. Stefan Muecke, Oliver Pla e Billy Johnson, vão alinhar o Ford #68.

As equipes normais que competem no IMSA, não sofreram alteração. Joey Hand e Dirk Mueller e Ryan Briscoe, Richard Westbrook. Para acompanhar, Sebastien Bourdais e Scott Dixon, estarão no #66 e #67 respectivamente.

“Nós gostaríamos de poder enviar os quatro carros como fizemos em Daytona, mas os carros do WEC já estão sendo preparados para os testes em Monza e a primeira corrida em Silverstone”, disse Dave Pericak, diretor da Ford Performance.

“Mesmo que seja impossível trazer todos os nossos Ford GTs, não queríamos ter esta importante oportunidade de continuar o nosso desenvolvimento cruzado passar por nós.”

A Ford vem de importantes vitórias desde 2016. Venceu as 24 horas de Le Mans, na classe GTE-PRO. Em 2017, a abertura da IMSA em Daytona. O objetivo da é claro, conseguir a tríplice coroa, vencendo em Sebring.

“Esta é outra grande oportunidade para nossas equipes do WEC e do IMSA trabalharem juntas, pois a oportunidade de compartilhamento de dados é inestimável”, disse Chip Ganassi, proprietário da equipe.

“Não há muitas oportunidades para nos reunirmos, então quando tivermos chance, sempre tentaremos aproveitá-la. Além disso, capaz de trazer outro carro para um evento lendário como Sebring é algo especial para todos nós.”

Ford com três carros nas 12 horas de Sebring

(Foto: Ford Performance)

A Ford deve reduzir sua participação nas 12 horas de Sebring, próxima etapa da IMSA em março. Ao contrário das 24 horas de Daytona, quando quatro Ford GT, foram alinhados na classe GTLM, para Sebring, três devem ser os carros inscritos.

Várias fontes ouvidas pelo site Sportscar365 e da própria Chip Ganassi, afirmam que um terceiro carro, será escalado, ao lado de Joey Hand, Dirk Mueller, Richard Westbrook e Ryan Briscoe. O nome do terceiro carro não foi revelado.

Apenas um dos dois carros que competem do WEC, retornaram para a Europa.

Pipo Derani disputa as 24 horas de Le Mans e etapas do WEC pela Ford Chip Ganassi

(Foto: FGOM)

O brasileiro Pipo Derani foi anunciado nesta quinta-feira (dia 2) como piloto da equipe Ford Chip Ganassi Racing Team e vai disputar o FIA WEC (Campeonato Mundial de Endurance), incluindo as lendárias 24 Horas de Le Mans, na França.

A Ford contratou Derani para competir as duas etapas de abertura do WEC, em Silverstone (Ing) e Spa-Francorchamps (Bel), antes da 85ª edição das 24 Horas de Le Mans em junho.

O brasileiro vai se unir a Andy Priaulx e Harry Tincknell no #67 Ford GT para as três corridas pela famosa montadora norte-americana, defendendo o título da categoria LMGTE Pro, conquistado em 2016.

Reconhecido por seus excepcionais resultados e por ser um dos pilotos mais fortes da categoria LMP2 nas últimas duas temporadas, Derani tem sido um dos grandes destaques no endurance desde que liderou sua primeira corrida em Paul Ricard (Fra) em 2014 pela ELMS (European Le Mans Series). Desde então, Derani conquistou vários pódios no WEC e venceu as clássicas 24 Horas de Daytona e 12 Horas de Sebring no ano passado.

“Estou muito feliz e orgulhoso por ter sido escolhido para representar uma montadora tão respeitada e de sucesso como a Ford”, disse o brasileiro. “Fazer parte de uma equipe como a Ford Chip Ganassi Racing tem sido um dos meus objetivos desde que comecei a correr e ser reconhecido e selecionado por eles é algo muito especial para mim. Eu gostaria de agradecer ao George-Howard Chappell pela confiança em me dar essa grande oportunidade”, continuou o piloto de 23 anos.

“A forma como o Ford GT tem se apresentado nas corridas de endurance nos últimos 12 meses tem sido excepcional e não vejo a hora de trabalhar com a equipe e tentar mais uma temporada de sucesso no FIA WEC para defender o título da LMGTE Pro”, completou Derani. A equipe também é atual campeã das 24 Horas de Le Mans pela categoria.

Além do acordo com a Ford Chip Ganassi Racing nesta temporada, Derani também disputará o Campeonato Norte-americano Tequila Patrón de Endurance pela equipe Tequila Patrón ESM.

Em manobra polêmica, Wayne Taylor Racing vence as 24 horas de Daytona

Toque faltando poucos minutos, definiu vencedor da prova. (Foto: Reprodução Internet)

As 24 horas de Daytona, prova que abre o Weathetech SportsCar Championship 2017, foi cheia de simbolismos. O termo “foi a primeira vez”, se aplica em várias partes da prova. Seja nos carros, pilotos e regulamentos.

Com um domínio total dos protótipos Cadillac, o controverso BoP, voltou a ser um dos centros da polêmica. Depois dos testes oficiais, o ROAR, onde claramente os protótipos LMP2, com motores Gibson, estavam visivelmente mais rápidos do que os DPi da IMSA, a entidade divulgou um BoP, dias antes da prova.

O BoP, era aguardado, e era de conhecimento de todos que a organização iria privilegiar a prata da casa. Ter uma repetição do que foi 2016, com uma vitória incontestável do Ligier da equipe Extreme Speed Motorsports, não estavam nos planos. Nos ROAR, a melhor volta foi do Oreca 07 da equipe DragonSpeed, com 1:38.343. A pole para a prova, conquistada pelo Cadillac #5 da Action Express, de João Barbosa foi de 1:36.903.

Como resultado, nenhum LMP2, teve reais chances de vitória. A Rebellion Racing com seu Oreca 07, foi apontada como favorita pela estrutura e pilotos, não conseguiu chegar perto dos ponteiros. Curiosamente o melhor LMP2, que liderou a prova, foi o Dallara #90 da equipe Visit Florida dos pilotos Marc Goossens, Renger van der Zande e René Rast. O trio terminou em terceiro.

Resultado final da prova.

Mesmo com a vitória do Cadillac #10 da Wayne Taylor Racing dos pilotos, Ricky Taylor, Jordan Taylor, Max Angelelli e Jeff Gordon, o vencedor nos bastidores foi a ACO. A organização que manda no endurance mundial, organiza as 24 horas de Le Mans, o Mundial de Endurance e os campeonatos europeus e asiáticos, conseguiu impor sua vontade sobre a IMSA.

Cadillac mostrou superioridade. BoP ajudou? (Foto: IMSA)

Desde a unificação da American Le Mans Series com a Grand-Am no final de 2013, e a criação do United SportsCar Championship, a série nunca viveu sob uma influência tão grande por parte da entidade francesa. Os DPi, nada mais são do que protótipos LMP2, com uma abertura maior de regras do que seus irmãos “originais”.

Com essas mudanças, a série ganhou um maior interesse por conta de equipes europeias, e resgatou vários times americanos que estavam competindo no outro lado do atlântico. A Rebellion que deve competir nas provas longas da IMSA, a volta da Extreme Speed Motorsports, que até 2016 estava disputando o Mundial de Endurance, e até a DragonSpeed, que esteve no European Le Mans Series ano passado. Com a modernização da série, principalmente, depois da morte dos Daytona Prototypes, tudo indica que mais equipes devem adotar a IMSA como uma opção.

Assim como a adoção dos protótipos LMP3 para 2018, e o crescimento da classe GTD, após a IMSA aceitar as especificações para os GT3. A série tem tudo conseguir, mais fabricantes do que o próprio WEC.

A corrida

A briga na liderança da prova, ficou entre os três protótipos Cadillac. A Action Express, postulante a vitória com o #5 de João Barbosa, Filipe Albuquerque e Christian Fittipaldi. O segundo carro da equipe, o #31 de Dane Cameron, Eric Curran, Mike Conway e Seb Morris, e os sempre rápidos, Ricky Taylor, Jordan Taylor, Max Angelelli e a lenda do automobilismo americano Jeff Gordon.

Nenhuma outra equipe, com exceção da Visit Florida, teve condições reais de fazer frente as duas equipes. Grande parte da prova, foi de extrema calmaria. Sem grandes disputas, em todas as classes, o que se viu foi uma alternância, durante a troca de pneus, reabastecimento e de pilotos.

Campeões em 2016, ESM, não teve um carro para bater os Cadillac. (Foto: ESM)

A chuva também deu as caras. Grande parte das 24 horas, foi sob intempéries climáticas, e suas intermináveis bandeiras amarelas. Muitas provocadas pelos poucos competidores que estavam inscritos na classe PC. Com apenas cinco carros, grande parte das paralisações, foram causadas pelos Oreca FLM09.

Com tamanha paridade entre as equipes, a decisão da prova, acabou indo para os minutos finais. Com um carro mais veloz, Ricky Taylor, acabou forçando a ultrapassagem em cima de Filipe Albuquerque, faltando poucos minutos para o fim da prova.

Tudo aconteceu na curva 1, o americano, tentou ultrapassar, não tendo espaço. Com o toque, Albuquerque acabou rodando, não tendo tempo para recuperar ou pelo menos brigar pela liderança. A vitória da Wayne Taylor Racing, é a primeira desde 2005, quando chegou em primeiro com um Riley DP.

A direção da IMSA, anunciaram que não irão tomar nenhuma atitude contra a Wayne Taylor. Uma vitória, manchada por uma ultrapassagem malfeita. O Cadillac #31, enfrentou diversos problemas durante a prova, terminando na sexta posição. Em terceiro o #90 da Visit Florida. Renger Van Der Zande, Rene Rast e Marc Goossens, acabaram se beneficiando dos abandonos e acidentes. Foi o melhor LMP2 da prova.

Os vencedores da edição 2016 da prova, a equipe Extreme Speed, não lembram nada o bom desempenho de outrora. Scott Sharp, Ryan Dalziel e Pipo Derani, chegaram na quarta colocação, com uma diferença e três voltas para o líder. O #2 enfrentou problemas elétricos durante a prova, além de uma punição, por conta de irregularidades em uma as paradas nos boxes.

O segundo carro da equipe, o #22, no qual estava Bruno Senna, se envolveu em uma batida com o Porsche #991 da equipe TRG, enquanto estava sendo pilotado por Brendon Hartley. Os reparos custaram 25 voltas a equipe.

Rebellion Racing, também enfrentou problemas. (Foto: Reprodução)

A primeira parte da corrida sugeria um desfecho amplamente superior. O carro chegou a liderar antes da 10ª hora durante o turno do neozelandês Brendon Hartley, um dos companheiros de Senna. E corria em segundo quando Hartley tocou um carro da GT e acertou em cheio o muro do oval. As 30 voltas necessárias aos reparos acabaram com qualquer possibilidade da equipe.

“É claro que estou frustrado com o resultado. Tínhamos potencial para terminar no pódio, porque éramos mais velozes que o outro carro da nossa equipe, que terminou em quarto, e até que o terceiro. Com o acidente, não deu para fazer mais nada. Não deu pudemos disputar com a Cadillac, mas estou feliz com meu desempenho e acho que fiz um bom trabalho, principalmente quando as condições da pista eram bastante críticas por causa da chuva”, explicou Senna. Ela acredita que a vantagem da Cadillac na próxima etapa, as 12 Horas de Sebring, deve ser reduzida. “É provável que os organizadores mexam no balanço de performance”, previu.  Na quinta posição o Oreca #85 da JDC-Miller Motorsports.

Na classe PC, com apenas cinco inscritos, a Performance Tech conquistou o primeiro lugar. O #38 de Patrício O´Ward, Kyle Masson, James France e Nicholas Boulle, sobreviveu entre seus pares na classe. Boulle foi o responsável por levar o carro até a linha de chegada. A diferença entre o #85 e o #26 da BAR1 Motorsports foi de 22 voltas. O #20, também da BAR1 Motorsports, terminou na terceira colocação.

Os outros dois carros da classe, coincidentemente da equipe Starworks Motorsports, foram campeões de batidas e saídas da pista. Nenhum dos dois completou a prova.

Ford e a eterna briga com Ferrari, esquenta a classe GTLM

Ford superou mais ma vez a Ferrari. (Foto: IMSA)

A sempre competitiva classe GTLM, viu uma eterna briga ganhando mais um capítulo. Por quase toda a prova, Ford e Ferrari, estavam se alternando na liderança da corrida. Com quatro carros inscritos, a Ford, detinha tanto a superioridade em número, quanto no bom acerto.

Correndo literalmente sozinha, a Ferrari #62 da Rizi Competizione, dos pilotos Toni Vilander, Giancarlo Fisichella e James Calado. A vitória de Joey Hand, Dirk Muller e Sébastien Bourdais. Coroa o bom momento do carro americano. Este mesmo trio, venceu na classe GTE-PRO em Le Mans ano passado.

Surpreendendo no final da prova, O Porsche 911 RSR #911 de Patrick Pilet, Dirk Werner e Fréderic Makowiecki, acabaram superando a Ferrari #62, faltando pouco mais de 30 minutos para o final. Na terceira posição o Corvette #3 de António Garcia, Jan Magnussen e Mike Rockenfeller. O Ford #69, terminou na quinta posição. Os campeões de 2016, o Corvette #4, não completou a prova

Porsche vence na classe GTD

Porsche surpreende e vence na GTD. (Foto: IMSA)

A classe GTD, viu uma grande variedade de modelos. As estreantes Acura e Lexus, chegaram a liderar a prova, mas foi a Porsche que levou o primeiro lugar. Não foi a primeira vitória do time, que venceu em 2007

O 911 GT3 R #28, dos pilotos Michael Christensen, Daniel Morad, Jesse Lazare, Carlos e Michel de Quesada, de apenas 17 anos, superaram o Audi #29 da Land Motorsports de Christopher Mies, Connor de Phillippi, Jules Gounon e Jeffrey Schmidt por 0,293 segundos.

Christensen, que é piloto de fábrica da Porsche, assumiu a liderança na última rodada de pit stops. Enquanto o Audi da Land, acabou demorando demais para realizar sua parada. Voltando na quarta colocação, Christopher Mies, conseguiu recuperar duas posições, não superando o Porsche vencedor.

O #28 não demonstrava forças para lutar pela liderança durante grande parte da prova. Tudo mudou, depois de uma bandeira amarela causada pela Ferrari #63 da Scuderia Corsa. Sam Bird, que pilotava a Ferrari, enfrentou problemas no motor. A equipe terminou em quarto. Na terceira posição, chegou o Mercedes #33 da Riley Motorsports de Jeroen Bleekemolen, Ben Keating, Adam Christodoulou e Mario Farnbacher.

A Michael Shank Racing, que estreou na classe com o Acura teve altos e baixos. O #93 pilotado por Andy Lally, Katherine Legge, Mark Wilkins e Graham Rahal, acabou na 11º posição. O #86 de Jeff Segal, Ozz Negri, Tom Dyer e Ryan Hunter-Reay, terminou na quinta posição.

Outra estreante, a Lexus fez uma corrida para esquecer. O #14 pilotado por Scott Pruett, acabou abandonando, enquanto o #15 que disputava a liderança, sofreu com um furo em um dos pneus. Terminou na 14º colocação.

 

 

Classes GT do Mundial de Endurance começam a ser definidas

Estreando na classe GTE-PRO, a Ferrari da Clearwater Racing. (Foto: AdrenalMedia)

A abertura do Mundial de Endurance 2017, acontece entre os dias 15 e 16 de Abril em Silverstone na Inglaterra. Desde o final da temporada 2016, as especulações de equipes e pilotos que irão compor a nova temporada, vem ocupando espaço nos sites e portais especializados em endurance

Se a principal categoria do certame, a LMP1, terá um ano de incertezas com a saída da Audi e Rebellion Racing, as classes GT irão agrupar a maioria dos times oficiais de fábrica da competição.

Mais do mesmo na GTE-PRO

Equipes oficiais se encontram na classe GTE-PRO. A principal mudança para 2017, é o retorno da Porsche, pelas mãos da equipe Porsche Manthey. Em 2016, a Proton Competition alinhou apenas um 911 RSR, não conquistando nenhuma vitória. Com um novo 911, o time alemão espera encontrar os sucessos dos outros anos.

No campo das especulações, os pilotos do time ainda estão indefinidos. De acordo com informações do site Sportcar365.com, Richard Lietz, Michael Christensen e Fred Makowiecki, estão confirmados. Muito tem se falado da contratação de Gianmaria Bruni, piloto oficial da Ferrari. Tanto Porsche, quanto o próprio piloto, ainda não se pronunciaram. Caso não passe de um boato, Romain Dumas e o recém contratado Sven Mueller, podem ocupar a vaga.

Pelos lados da Ford, os pilotos já foram definidos. Serão dois Ford GT para Stefan Muecke, Oliver Pla, Harry Tinknell e Andy Priaulx. Marino Franchitti que chegou a correr em 2016, não deve voltar ao WEC.

Atual campeão de pilotos e construtores da classe, a Aston Martin, também vai alinhar dois Vantage GTE de forma integral. Nenhum piloto foi confirmado. Se espera que os campeões Nicki Thiim e Marco Sorensen estejam em um dos carros britânicos. Darren Turner também deve ser presença garantida

Principal equipe cliente Ferrari, a AF Corse volta com seus dois 488 GTE. Com as incertezas que rondam o nome de Gianmaria Bruni, se espera uma definição nos próximos dias. James Calado, Sam Bird e Davide Rigon, podem voltar aos boxes da equipe. Rumores também apontam que Lucas Luhr, pode vir a substituir Bruni

A Corvette, por meio da equipe Larbre Competition, chegou a anunciar seus planos de alinhar o Corvette C7.R na classe PRO. Infelizmente Jack Leconte, não recebeu o aval da GM para a empreitada. O fabricante americano, como é tradição, vai alinhar sua equipe oficial apenas nas 24 horas e Le Mans.

O efeito Ferrari na classe GTE-AM

Uma das regras que diferencia os carros das classes PRO e AM, é o ano de fabricação. Em tese os modelos oriundos da classe PRO de 2016, podem ser elegíveis para competiram na classe AM deste ano. A Ford, já revelou que não vai vender seus carros. Porsche fez apenas alterações pontuais em seu 911 RSR, já que estava desenvolvendo uma nova versão. Apenas a Ferrari teria um carro, dentro do padrões para competir na classe

Os altos custos de um modelo turbo, fizeram as equipes reclamarem publicamente. Muitas estão analisando competir em outras categorias, já que clientes da Porsche e Corvette, não iriam comprar modelos Ferrari.

Cedendo a pressão, a ACO, acabou aceitando que modelos 2015, possam participar da atual temporada. Neste cenário, a Aston Martin deve alinhar, pelo menos um Vantage GTE na classe. Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda são os nomes  óbvios para o carro. A equipe ainda não decidiu se alinha uma versão 2016 ou 2014/15. Khaled Al Qubaisi, tradicional cliente da marca, já deixou claro que não vai competir em 2017.

Pelos lados da Ferrari, a Clearwater Racing, vai alinhar uma 488 GTE. Equipe que compete no Asian LMS, terá como pilotos Matt Griffin, Keita Sawa e Mok Weng Sing. Toda a parte técnica será administrada pela AF Corse. Mok Weng Sung, diretor da Clearwater Racing, está animado com o novo desafio: “A vontade de competir no Mundial de Endurance, além de competir nas 24 horas de Le Mans é muito grande. Conquistamos a entrada gratuita na série, isso nos dá a chance de correr nos maiores circuitos do mundo, ao lado de grandes equipes. Vamos fazer isso!.

Mesmo prestando assistência para a Clearwater, a AF Corse, deve alinhar uma Ferrari na classe para os pilotos Thomas Flohr, Francesco Castelacci. O terceiro piloto precisa ser confirmado.

Com apenas um carro confirmado, a Proton Competition, tradicional cliente Porsche, terá um programa menos ambicioso em 2017. Depois de competir com três carros em 2016, Al Qubaisi e David Heinemeier, não devem retornar a série. Christian Ried, dono da equipe, deve assumir o volante do 911 RSR. Os demais pilotos, também precisam ser confirmados.

Outro tradicional participante da classe AM, a Larbre Competition, venceu seu Corvette para Yataka Yamagishi. Até que ponto a venda do carro, vai influenciar os planos da equipe para a temporada.

Oreca da DragonSpeed marca melhor tempo do ROAR em Daytona

Protótipos Oreca dominaram nos três dias de testes. (Foto: Chris Jasurek/Epoch Times)

Ben Hanley, com o Oreca 07 #81 da equipe americana DragonSpeed, marcou o melhor tempo do ROAR neste final de semana em Daytona. O tempo de 1:38.343, foi obtido, no primeiro deste domingo (08).

Tempos combinados.

Em segundo o Mazda #55, pilotado por Jonathan Bomarito, marcou 1:38.363. Na terceira posição, o Rebellion #13 que dominou a maior parte dos treinos, teve como melhor tempo, 1:38.408, conquistado no sétimo treino por Stephane Sarrazin. Sarrazin, Buemi e Nick Heidfeld, participaram neste domingo do evento organizado pela Fórmula E em Las Vegas.

Ford fez dobradinha na classe GTLM. (Foto: John Dagys)

Três carros LMP2 com motor Gibson ficaram entre os quatro primeiros. O #52 da PR1 / Mathiasen Motorsports, com um Ligier JS P217 ficou em quarto, à frente do #5 Action Express Racing Cadillac DPi-VR, que completou o top-five.

Os Cadillacs, que fizeram o teste do mês passado em Daytona, marcaram os melhores tempos em alguns treinos, mas não foram rápidos para superar a força dos LMP2 “originais”. A diferença entre todos os protótipos foi de apenas 1,3 segundos.

Na classe GTLM, a Ford fez dobradinha com seus GTs. Ryan Briscoe, foi o mais rápido com o #67 marcando 1:44.380 na penúltima seção. Ele foi 0.178 mais rápido do que Scott Dixon que já tinha liderado com o #67 no sábado.

Depois de quase 2 décadas fora das competições nos EUA, Manthey Racing volta e lidera na classe GTD. (Foto: Porsche AG)

Em segundo o Ford #69 marcando 1:44.645. O tempo foi obtido pelo brasileiro Tony Kanaan. Na classe PC, a Performance Tech, conseguiu reparar o carro que sofreu um grave acidente na sexta. Assim marcou 1:41.888.

O Porsche #59 da Manthey Racing, começou bem. A equipe que volta a competir nos EUA, liderou a classe GTD. Sven Mueller, marcou 1:46.810, na primeira seção deste domingo. Ficou a frente do Mercedes #33 da Riley Motorsports, pilotado por Jeroen Bleekemolen.

 

Ford com quatro carros nas 24 horas de Daytona

(Foto: Ford Performance)

Tony Kanaan confirmou que a Ford terá quatro carros na abertura da IMSA em Daytona no início de 2017. O brasileiro que já venceu a prova e também as 500 milhas de Indianápolis, fará sua estreia ao volante do Ford GT.

Aos 41 anos, Tony vai dividir o GTLM #69 com Andy Priaulx e Harry Tincknell. Scott Dixon, volta a pilotar o #67 ao lado de Ryan Briscoe  e Richard Westbrook.

Para o #68 os escolhidos foram Ovier Pla, Stefan Muecke e Billy Johnson. O #66 terá HJoey Hand, Dirk Mueller e Sebastien Bourdais.


#66 Ford:

Joey Hand

Dirk Mueller

Sebastien Bourdais

#67 Ford:

Richard Westbrook

Ryan Briscoe

Scott Dixon

#68 Ford:

Olivier Pla

Stefan Muecke

Billy Johnson

#69 Ford:

Andy Priaulx

Harry Tincknell

Tony Kanaan

Despedidas marcam última vitória da Audi no Mundial de Endurance no Bahrein

Audi em números. Uma das grandes na história do Endurance (Foto: Audi AG)

O dia finalmente chegou. A última volta na última corrida da Audi no Mundial de Endurance. Presente em corridas de longa duração desde 1999, a marca alemã, apostou em uma série que por muitos anos foi marginalizada por conta dos desmandos da Fórmula 1 e de politicagem dentro da FIA.

Começou como quem não quer nada. Ano após ano foi mostrando serviço, mostrando resultado. Assim foi com o R8, R10, R15 e as versões do R18. Em 2012 foi a única montadora que apostou no ressurgimento do WEC, já que faltando poucos meses para o início do campeonato, a Peugeot acabou desistindo pelo famoso corte de custos.

Resultado final da prova.

O famoso corte de custos que por muitas vezes rondou a equipe, não por estar descontente com a modalidade. A Audi sempre foi sondada por outra categorias. Sempre esnobou com veemência a fórmula 1, argumentando que a categoria máxima não lhe traria benefícios. Nos últimos anos, boatos e mais boatos diziam que a permanência da montadora no Endurance era questão de tempo, as conversas ganharam corpo quando a Porsche resolveu entrar. Os críticos diziam que era um absurdo o grupo VAG, rasgar dinheiro com duas equipes de ponta brigando entre si.

Audi #8 vence a última. (Foto: AdrenalMedia)

De 2014 até 2016 foi assim. Porsche, Audi e Toyota. Tivemos boas brigas, boas disputas. O escândalo dos motores diesel, combustível que ganhou as pistas e se popularizou por conta dos motores TDI, foi seu maior vilão. Prevendo processos milionários, o grupo fez uma grande reestruturação. Demissões, programas esportivos cancelados e muita tristeza.

A corrida foi especial e cheia de simbologia. Não foi apenas a Audi que foi embora. Mark Webber, que largou uma F1 sem sal e descobriu o caminho da vitória no Endurance também fez sua última corrida. Por conta dos novos regulamentos da classe LMP2 para o próximo ano, o Ligier JS P2 e o motor Nissan VK 45, também estão na memória dos fãs. Vão estar reclusos no European Le Mans Series e Asian LMS. O Oreca 05 também deixa a cena. As equipes que quiserem, podem atualizar o protótipo para a versão 07.

Ainda na largada, O Audi #8 manteve a ponta. Não foi uma corrida difícil. Foram poucos acidentes e alguns pneus furados. O Porsche #2 viveu esse drama, quando acabou batendo o Porsche #78 da KCMG. Teve que fazer uma parada não programada nos boxes. O Aston Martin #98 da classe GTE-AM, não teve tanta sorte. Abandonou com problemas no motor.

G-Drive vence na LMP2. (Foto: AdrenalMedia)

Lucas Di Grassi, Loic Duval e Oliver Jarvis, foram os responsáveis pela última vitória da Audi. Foi a segunda vitória do trio no ano. Em segundo lugar o Audi #7 de Andre Lotterer e Benoit Treluyer. Na terceira posição o Porsche #1 de Mark Webber, Timo Bernhard e Brendon Hartley

Foi uma exibição de gala. “Uma vitória carregada de significados e emoções. Foi a minha vitória mais importante no WEC e também a minha melhor performance na categoria nestes três anos. Pole, recorde da pista na classificação e na corrida, melhor stint da prova, melhor tempo em todos os setores”, enumerou. “Então sem dúvida esse desempenho mostrou o quanto eu estava motivado para levar a bandeira do Brasil e da Audi para o lugar mais alto do pódio”, afirmou.

Fazendo parte da esquadra das quatro argolas desde o final de 2012, Lucas passou a disputar a temporada regular do WEC em 2014. Em quatro participações nas 24 Horas de Le Mans, três pódios e o segundo lugar, justamente em 2014, igualando o melhor resultado de um piloto brasileiro na classificação geral da mítica prova de resistência.

Em 2016, o brasileiro, junto de seus companheiros, cravou três pole positions e venceu duas corridas. “Mostramos que evoluímos como trio de pilotos, tendo vencido duas vezes na temporada, e isso é ótimo. Naturalmente, estou triste que a Audi e a maioria de nós está deixando o WEC, que é uma grande família. Vou sentir falta das corridas longas e das pessoas também. Eu não era familiarizado com o endurance quando pilotei com a Audi pela primeira vez em 2012, e me apaixonei por isso. Vou sentir muita falta destes carros e da adrenalina deste estilo de disputa”, ressaltou.

O prêmio pelo desempenho foi fechar a temporada como segundo melhor trio do ano, atrás apenas dos campeões Romain Dumas, Marc Lieb e Neel Jani, da Porsche. Uma forma de concluir a disputa premiando a fabricante que acolheu o brasileiro apostando em seu potencial e o reconhecendo como um dos melhores do mundo na atualidade. “Eles (Audi) merecem, e a vitória foi uma consequência disso. O segundo lugar no campeonato acabou como uma recompensa: não é todo ano que a gente pode dizer que terminou dois campeonatos mundiais entre os três melhores – e com dois vice-campeonatos”, disse, referindo-se à Fórmula E, onde segue defendendo a Audi.

“É, sem dúvida, um ano para se orgulhar, agradecer e fechar esta história tão importante da Audi no endurance com chave de ouro, e fazer parte dela proporcionando a vitória derradeira. É uma mistura de sentimentos: estou muito feliz, muito satisfeito, mas ao mesmo tempo muito triste por fechar este ciclo no WEC com a Audi. Vou sentir falta de acelerar esta fera”, concluiu.

“Nossa intenção era alcançar o máximo hoje no Bahrein, e foi exatamente o que fizemos”, disse Stefan Dreyer, chefe de LMP na Audi Sport. “Um enorme obrigado vai para todo o time Audi Sport Joest, aos nossos pilotos, e todas as pessoas que tornaram isso possível nos bastidores em Neuburg, Neckarsulm e Ingolstadt. Sinceros parabéns a todos.”

Vitória e título de pilotos para a Aston Martin na GTE-PRO. (Foto: AdrenalMedia)

A G-Drive, voltou a vencer na classe LMP2. Rene Rast superou o Ligier #43 da equipe RGR, faltando pouco mais de 20 minutos para o fim. O Ligier #31 da ESM, chegou a liderar a classe, mas Chris Cumming ficou sem combustível. Com a parada para reabastecimento, foi superado pelo Alpine #36 de Nicolas Lapierre, Gustavo Menezez e Stephane Richelmi. Com o resultado a Alpine, conquista o título de equipes e pilotos na classe.

O segundo lugar do #43, coroou uma ótima campanha da RGR Sport. “Fizemos sete pódios em nove corridas. Sofremos problemas com o motor em Spa e Le Mans, e esses resultados acabaram fazendo toda a diferença. Mas só posso estar satisfeito com essa colocação. Fizemos tudo o que era possível nas condições que tínhamos, e ainda levando em conta que essa era a primeira experiência da equipe na LMP2. Enfrentamos adversários duros, como os campeões da Signatech-Alpine, e a G Drive, que venceu as últimas três provas”, lembrou Senna.

A despedida do calendário no circuito do Bahrein viu uma das melhores atuações de Senna em 2016. Ele largou em terceiro, cumpriu os dois primeiros turnos e chegou a liderar o terço inicial. “O carro estava muito bom no início, quando sai com pneus velhos. Estranhamente, piorou no terceiro stint, depois que coloquei um jogo zero pneus. Com a queda de rendimento, chegamos a despencar para quinto na vez do Ricardo, mas felizmente o Filipe fez muito bem a parte dele e recuperou as posições perdidas”, elogiou.

Senna permanecerá na LMP2 em 2017, mas ainda avalia as possibilidades. Ele espera pela posição da RGR Sport, equipe mexicana de propriedade do parceiro Gonzalez, mas considera também a possibilidade de mudança para uma equipe da qual já recebeu proposta. “Tenho uma ótima relação com a RGR Sport e é natural que eles tenham a preferência neste momento”, justificou. Antes do final do ano, Senna estará na Nova Zelândia para cumprir compromissos com a McLaren.

Nicki Thiim e Marco Sorensen, venceram na classe GTE-PRO e faturaram o título de pilotos da classe. A festa seria perfeita, se não fosse o pneu furado do Aston #97. Com o incidente a Aston Martin não conquistou também o título de equipes.

Porsche vence na GTE-AM. (Foto: AdrenalMedia)

A AF Corse, completou o pódio #51 e #71 respectivamente. Com o resultado a Ferrari levou o título de construtores nas classes GT. Na GTE-AM, a vitória ficou com o Porsche #88 da Abu Dhabi-Proton, dos pilotos Patrick Long, David Heinemeier Hansson e Khaled Al Qubaisi. Em segundo o Porsche da KCMG. Fechando o pódio, a Ferrari #83 de Emmanuel Collard, Rui Aguas e François Perrodo.

Foram 18 anos, assim como um adolescente que tira sua tão sonhada carteira de motorista, a Audi, vai percorrer outras pistas agora. Grande parte do time vai se deslocar para a Fórmula E e programas esportivos dentro do grupo VW. Muitos se tornaram fãs de endurance, por conta das inúmeras vitórias da Audi. Quem ousaria vencer os carros prateados? Poucos. Foram batalhas com a Peugeot, Toyota e Porsche. Também teve a Acura, Panoz nos primórdios da ALMS. Muitas histórias.

Mark Webber também vai deixar saudades. (Foto: AdrenalMedia)

O WEC se despede. 2016 foi um ano atípico, muitas despedidas e muitas incertezas. 2017 será um período de transição. Poucas equipes na LMP1 e um turbilhão de mudanças na P2. Estamos prontos.