Ford e Ferrari divergem sobre novos regulamentos do Mundial de Endurance

Ford quer unificação com a IMSA. (Foto: Divulgação ACO)

As novas regras para o Mundial de Endurance a partir de 2020, quando estão previstas a adição de protótipos com layout semelhante aos carros GT, tem levantado polêmicas. Muitos acreditam que o novo pacote irá desvirtuar a classe LMP1, deixando de lado a filosofia implementada pela ACO sobre protótipos.

Se os fabricantes buscam uma unificação entre a classe DPi da IMSA, celeiros de fabricantes como GM, Nissan, Mazda e num futuro a Hyundai, o dirigente Francês aposta em algo totalmente novo.

De acordo com informações levantadas pelo site Sportscar365.com, Ford e Ferrari não participaram da última reunião entre fabricantes, após o anúncio dos rumos que a entidade quer dar ao WEC.

Entre os fabricantes apenas Toyota, Aston Martin e McLaren enviaram representantes, Oreca e Onroak Automotive que desenvolvem protótipos, também participaram junto com a fornecedora de motores para a classe LMP2 Gibson.

O diretor de automobilismo da Ford, Mark Rushbrook, confirmou a ausência do construtor americano da reunião. “Ainda estamos seguindo o processo para ver aonde vai”, disse Rushbrook ao Sportscar365.  “Nós estabelecemos quais são os nossos princípios que nos interessam nessa série ou não e estamos acompanhando para ver onde termina.”

Segundo o dirigente a montadora só entraria na classe, se ela fosse em comum com a IMSA. O campeonato americano terá novas regras a partir de 2022. “Nossos princípios são que tem que ser global, significando que o mesmo conjunto de regras existe no WEC e no IMSA, tem que ser acessível e tem que ser relevante”, disse ele.

Segundo o site o sistema de BoP utilizando este ano em Le Mans, onde a Ferrari 488 GTE foi “penalizada” com alterações seguidas, motivou o não comparecimento na reunião.

Em compasso de espera a IMSA espera que os custos, sejam amortizado o máximo possível. O teto orçamentário para a nova geração de protótipos proposto pela ACO e FIA, está entre 30 e 35 milhões de dólares.

“Nada mudou a partir da nossa perspectiva sobre o anúncio em em Le Mans, em que estamos comprometidos em ver este processo”, disse o presidente da IMSA Scott Atherton ao site Sportscar365. “O objetivo agora é estar alinhado nesta plataforma global que está chegando… É um compromisso total de nossa parte para ver isso, e acho que nossa voz é válida.”

A próxima reunião do grupo de estudos está marcada, para o final do mês de agosto. Os regulamentos deverão ser apresentados ao Conselho Mundial de Automobilismo da FIA em dezembro.

Erro da Corvette da vitória para Ford em Lime Rock

(Foto: Ford Performance)

Um erro tirou a da Corvette a vitória na IMSA neste sábado, 21 no circuito de Lime Rock nos Estados Unidos. Jan Magnussen liderou  com o C7.R #3 desde a primeira volta, porém um erro fez a vantagem de mais de 10 segundos, ir por terra, faltando 13 minutos para o término da prova, que teve 2 horas e 40 minutos de duração.

Resultado final

Com o erro, Joey Hand levou o Ford GT #66 ao primeiro lugar. Esta foi a terceira vitória da Ford na temporada. Hand dividiu o GT com Dirk Mueller. Assim a dupla do #66 alcançou a liderança no campeonato na classe GTLM, com um ponto a mais do a dupla da Corvette, Antonio Garcia e Jan Magnussen. O Ford #67 aparece na terceira posição no campeonato com Richard Westbrook e Rian Briscoe.

“É simplesmente incrível”, disse Hand. “Sabíamos que essa corrida seria interessante. Nós sabíamos que a longevidade do pneu seria a chave aqui, e você tem que ficar impressionado com a Michelin. Eles foram bons quando precisávamos deles porque eu tinha 12 segundos de vantagem Percebi que o #3 estava com problemas, dificuldades com o tráfego.”

Em segundo o Corvette #3, seguido pelo Porsche #912 de Earl Bamber e Laurens Vanthoor. O Porsche enfrentou problemas na troca de pneus, faltando 55 minutos para o término da prova. Oliver Galvin e Tommy Milner levou o Corvette #4 a quarta colocação. O Porsche #911 de Nick Tandy e Patrick Pillet, fechou os cinco primeiros.

Os dois BMW do Team RLL não apresentaram um bom rendimento. O #25 terminou em sétimo com duas voltas de desvantagem,  para o carro líder. Já o #24 abandonou depois de várias paradas, para fixar a carenagem.

Na classe GTD a vitória ficou com o Lamborghini #48 da equipe Paul Miller Racing.

Ford lidera primeiro treino em Lime Rock

(Foto: Ford Performance)

Dirk Mueller com o Ford GT #66 liderou nesta sexta-feira, 20, o primeiro treino livre, para a etapa de Lime Rock da IMSA. Marcando 50.924, superou por 0,097 segundo Nick Tandy com o Porsche #911. Em terceiro Ryan Briscoe com o Ford #67.

Primeira seção de treinos livres

Para esta etapa os carros das classes GTLM e GTD, estarão participando. Na quarta colocação o Porsche #912 de Earl Bamber. Na classe GTD, Kyle Marcelli liderou com o Lexus #14 com o tempo de 52,330 segundos. Em segundo Álvaro Parente no Acura #86. Completando o pódio o Audi R8 #48 da Magnus Racing.

Oreca da JDC-Miller vence em Watkins Glen pela IMSA

Oreca 07 supera protótipos DPi. (Foto: Divulgação)

Uma competitividade vista poucas vezes na IMSA, desde a unificação da ALMS com a Grand-Am em 2014. A etapa de Watkins Glen disputada neste domingo, 01, mostrou que o quando se dá uma maior liberdade, esquecendo um pouco do nacionalismo e predileção pelos Cadillac DPi, existe emoção no endurance norte americano. 

A vitória do Oreca 07 #99 da equipe JDC-Miller, com o icônico patrocínio da GAINSCO, deu um toque especial na prova. A equipe GAINSCO que em 2014 viu o piloto Memo Gidley, quase perder a vida, chegou a fechar as portas. Voltou como patrocinadora no PWC, até firmar este ano um acordo de patrocínio com a JDC.

Resultado final da prova

Velocidas máximas Watkins Glen

Largando na sétima posição os pilotos, Misha Goikhberg, Chris Miller e Stephen Simpson, não eram os favoritos à vitória, mas as adversidades e principalmente, o bom desempenho dos protótipos LMP2, fez toda a diferença na prova.

Foi a primeira corrida em que os Cadillac não tiveram um desempenho dominante. Mesmo sem alterações no BoP, desde a etapa de Detroit, os modelos americanos correram 10 kg mais pesados. Até os demais DPi apresentaram um desempenho superior nesta corrida. Tanto os Acura da equipe Penske, quanto os frágeis Mazda fizeram uma boa apresentação.

A CORE Autosports com o Oreca #54 que marcou a pole, largou em último na classe, após irregularidades no carro, durante o treino classificatório. Em uma prova de recuperação os pilotos Jonathan Bennett, Colin Braun e Romain Dumas, terminaram na segunda colocação. No Acura #6 Dane Cameron e Juan Pablo Montoya, lideraram grande parte da corrida, perdendo o segundo lugar, após serem ultrapassados por Dumas derrotou o colombiano na linha de chegada.

Herdando o primeiro lugar, o Ligier #32 da equipe United Autosports dos pilotos Bruno Senna, Paul di Resta e Phil Hanson, terminou na quarta colocação. Entre os brasileiros, Bruno foi o mais bem colocado. O Ligier perdeu as chances de brigar pela vitória depois de receber um toque por trás do Oreca conduzido por Collin Brown quando defendia a segunda colocação a apenas dois segundos do ponteiro. “Foi um absurdo. O Di Resta levou uma pancada por trás e não aconteceu nada com quem bateu”, reclamou Bruno. A vitória ficou com outro Oreca, dividido por Stephen Simpson, Misha Goikhberg e Chris Miller.

Ford vence na classe GTLM. (Foto: Divulgação)

Bruno não economizou críticas à direção de prova, que terminou com 10 dos 16 protótipos da classe principal com o mesmo número de voltas – 202. “Fiquei um tempão atrás do Oliver Jarvis, que estava atrasado, e nada de bandeira azul para ele sair da frente. O Di Resta também ficou preso e não fizeram nada. É muito difícil correr nos Estados Unidos porque toda vez que venho aqui acabo passando por algum tipo de problema como esse”, relatou.

Mesmo inconformado com o desfecho de uma corrida em que as possibilidades de vitória deram claras – em função do toque, Di Resta foi obrigado a fazer uma parada não prevista para trocar um pneu que perdia pressão e realizar reparos na traseira -, Bruno reconheceu que a equalização dos motores introduzida em Watkins Glen deu resultado. “Para nós, que não vínhamos bem, o balance of performance funcionou. E os Cadillac perderam desempenho”, lembrou. Segundo Bruno, no entanto, a filosofia vigente no automobilismo norte-americano também pesou.Eles gostam de acionar a bandeira amarela para reagrupar os carros e fazer com que as provas terminem com os carros o mais próximo possível, pensando mais no espetáculo e menos no aspecto esportivo.” Na quinta e sexta colocação os Cadillac #10 da Wayne Taylor Racing e o #5 da Action Express Racing no qual estava o brasileiro Christian Fittipaldi.

BMW vence na classe GTD. (Foto: Divulgação)

Entre os GTLM, Dirk Mueller levou o Ford #66 ao primeiro lugar. Companheiro de Joey Hand, a vitória foi a primeira desde Daytona para Mueller e a de Hand na temporada. Três diferentes fabricantes foram representados no pódio com Antonio Garcia terminando em segundo lugar no Corvette C7.R e Patrick Pilet em terceiro no Porsche #911.

Na classe GTD o BMW #96 da Turner Motorsports dos pilotos Don Yount, Dillon Machavern e Markus Palttala herdaram o primeiro lugar, depois que o Audi #29 da Montaplast by Land-Motorsports ter recebido duas punições e resolvido abandonar a prova.

Em segundo lugar o Acura #86 da equipe Shank Racing. Completando o pódio o Lamborghini Huracan #48 da Paul Miller Racing.

Com ajuda do Toyota #7, Fernando Alonso estreia no Mundial de Endurance com vitória em SPA

Pilotos do Toyota #8 não encontraram dificuldades em vencer. (Foto: FIAWEC)

A prova inaugural da super-temporada do Mundial de Endurance começou, com um resultado mais do que esperado. O Toyota #8 pilotado por Fernando Alonso, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima, não teve problemas para vencer as 6 Horas de SPA.

Não que o trio não encontrou adversários competentes, mas a vitória do carro #8 era previsível. Alonso é a estrela do certame, e a Toyota tem a obrigação de vencer Le Mans e de quebra o campeonato. Se as regras, beneficiam e muito o único time oficial do WEC, nada mais justo que o piloto midiático chegar em primeiro.

Resultado final da prova

Rebellion foi a melhor equipe privada. (Foto: Divulgação)

Mas este primeiro, veio da forma um tanto quanto controversa. Se a punição do carro #7 foi justa por irregularidades, durante o treino classificatório, a pressão que Mike Conway exerceu sobre Alonso nas últimas voltas da corrida, deixou claro que o espanhol seria superado com uma facilidade absurda, ou na pior das hipóteses, lutado para se manter à frente. As voltas voadoras de Conway, pararam de uma forma abrupta, sem explicação, não combinou com o belo papel de Kamui Kobayashi e José María López, que tiveram que literalmente tirar tudo do carro para chegar apenas em segundo. De acordo com a equipe, o TS050 #7 estava com superaquecimento na caixa de câmbio.

G-Drive vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Se a ACO e a FIA abrirem esta jurisprudência a lá Ferrari na F1, o WEC corre o sério risco de perder o que a “principal” categoria, não sabe o que é faz tempo, esportividade. No segundo pelotão da classe LMP1, uma intensa briga entre as equipes Rebellion Racing e SMP Racing. Oreca e a BR Engineering mostraram que não se precisa de um grande fabricante para propiciar um ótimo espetáculo. Nome não ganha corrida, boa pilotagem sim.

A diferença de duas voltas para os demais privados, deixou claro que o EoT,  ou balanço de performance da classe não surtiu o efeito desejado, e nada deve mudar para Le Mans. Sem erros, a Toyota vence, provavelmente com uma senhora vantagem para as demais equipes, desde que complete a prova.

Na terceira posição o Rebellion #1 de Neel Jani, André Lotterer e Bruno Senna. O SMP #17 travou uma bela briga com o Rebellion, porém acabou batendo nas voltas finais, dando ao #3 da equipe suíça o terceiro lugar com Mathias Beche, Gustavo Menezes e Thomas Laurent. Participaram da classe 7 protótipos. Os Ginettas da equipe Manor sequer largam. O motivo foi a ausência do pagamento da principal patrocinadora da equipe, a Talent Racing Sports (TRS). Durante os treinos livres, os dois protótipos deram poucas voltas. A participação em Le Mans é uma incógnita.

Ford vence na classe GTE-PRO, mas perde o #67. (Fotos: Divulgação e reprodução Youtube)

A Ginetta, por sua vez, afirmou que a situação é “um problema de fluxo de caixa de curto prazo” e que “os principais fundos serão pagos antes de Le Mans”.

“Chegamos a uma situação em que uma equipe sediada no Reino Unido com excelente habilidade, além de um par de carros na classe LMP1, não podem correr simplesmente devido aos fundos não que possuem”, disse o presidente da Ginetta, Lawrence Tomlinson.

Na classe LMP2 a G-Drive voltou a vencer com Jean-Eric Vergne, Roman Rusinov e Andrea Pizzitola. Mesmo perdendo a liderança para o Dallara do Team Nederland, Vergne conseguiu recuperar a liderança. A diferença para o Oreca #38 da DC Racing foi de 21,744 segundos. Em terceiro o Alpine #36 da equipe Signatech, no qual corre o brasileiro André Negrão.

Estreando na classe GTE-PRO, BMW M8 e Vantage não apresentaram uma boa performance. (Foto: BMW Motorsports)

A Ford viveu extremos em SPA. Se a vitória do #66 dos pilotos Sebastien Muecke, Olivier Plas e Billy Johnson, foi comemorada, o acidente envolvendo o #67 trouxe apreensão para todos no circuito. Ainda nas primeiras horas, Harry Tincknell perdeu o controle na Eau Rouge, destruindo completamente o carro. Tincknell não sofreu nenhum tipo de escoriação, não passando de um susto.

Aston Martin vence na GTE-AM. (Foto: Divulgação AMR)

O Porsche #91 pilotado por Richard Lietz liderava, quando foi surpreendido por Pla na curva Raidillon, faltando 45 minutos para o término da prova. No final a diferença dos dois foi de 13,931 segundos. Em segundo o Porsche #92 de Michael Christensen e Kevin Estre, que também superaram o Porsche #91. Na terceira posição a Ferrari #71 de Davide Rigon e San Bird.

Pedro Lamy com uma pilotagem impecável, levou o Aston Martin #98 à vitória na classe GTE-AM. Sendo pressionado por Euan Alers-Hankey, o português venceu com uma diferença de 0,221 segundos para o Aston #90. A Ferrari #61 da equipe Clearwater completou o pódio.

Toyota lidera no primeiro dia de treinos na Bélgica

(Foto: FIAWEC)

A Toyota fechou o primeiro dia de treinos livres para as 6 Horas de SPA, primeira etapa do Mundial de Endurance 2018/19 na frente. Na  segunda sessão de treinos, Mike Conway com o TS050 #7 marcou 1:56.172.

Na segunda posição o TS050 #8 com Kazuki Nakajima que marcou 1:56.815. Alonso que marcou o melhor tempo na primeira sessão de treinos, ficou com o tempo de 1:57.0967. Ao contrário do treino realizado pela manhã, os protótipos LMP1 privados ficaram distantes dos dois Toyotas. Pietro Fittipaldi levou o Dallara da equipe DragonSpeed a terceira posição, marcando 1:58.835.

Tempos da segunda seção de treinos

Velocidades máximas

Pastor Maldonado manteve o primeiro lugar na classe LMP2. O venezuelano marcou 2.02.991. Em segundo lugar na classe o Oreca 07 #37 da DC Racing, seguido pelo também Oreca #26 da G-Drive Racing.

Na classe GTE-PRO, Ford e Porsche se intercalaram nas primeiras posições. Oliver Pla liderou com o Ford #66, seguido pelo Porsche #91 de Gianmaria Bruni. O Ford #67 completou os três primeiros. O Porsche #88 da Proton Competition, voltou a liderar na classe GTE-AM.

 

Ford cobra unificação entre IMSA e WEC

(Foto: Divulgação Ford Performance)

A Ford almeja a união dos regulamentos técnicos entre os  protótipos da IMSA e Mundial de Endurance. A montadora americana voltou a exigir das duas entidades um olhar mais parcimonioso para que protótipos possam competir em ambas as séries sem alterações técnicas.

Novas reuniões entre fabricantes e organização das sua séries estão neste final de semana em Sebring, buscando um entendimento para que novas regras entrem em vigor na próxima que inicia em 2020.

O programa GTE da Ford encerra no final de 2019. Para o diretor de motorsports da marca, Mark Rushbrook, um programa LMP/DPi está em análise.

“Isso é o que estamos olhando”, disse Rushbrook. “O que faz sentido é continuar  com GT ou protótipo, seja na IMSA com DPi ou WEC com LMP1 ou ambos.”

“O que gostaríamos  já que somos uma empresa global, de forma sincera, é um programa global, assim como o GT, para que possamos levar o mesmo carro e o mesmo investimento no design e desenvolvimento e aplicá-lo de forma muito eficiente na IMSA e WEC em todo o mundo.”

“Em última análise, gostaríamos de ver isso na classe de protótipos. Isso nos tornaria mais interessados ​​seria um conjunto comum de regras para que possamos levar esse mesmo carro e executá-lo no WEC, IMSA e executar três ou quatro carros em Le Mans “.

O dirigente que existe sim, um desejo de ambos os lados para a unificação. “A maioria das pessoas tem os mesmos objetivos, especialmente a IMSA, WEC, ACO e FIA. Eles gostariam de chegar ao conjunto comum de regras”, afirmou.

“Mas muitos fabricantes abordam suas corridas globalmente como nós. Eu acho que há muitas pessoas tentando ir nesta direção, é apenas uma questão de tudo isso pode ser encaixotado corretamente”.

Caso não se chegue a um acordo, a Ford não vai manter dois programas (DPi ou LMP1). “Se não conseguimos um conjunto comum de regras, então penso que seria uma decisão difícil de saber se nós fazemos um ou outro ou nenhum”, disse ele.

* Com informações do site sportscar365.com

Ford avalia participação na Fórmula E

Montadora americana também pensa nos elétricos. (Foto: Ford Performance)

A Ford estaria desenvolvendo um programa para a Fórmula E. De acordo com fontes ouvidas pelo site e-racing365, o fabricante americano deve alinhar de forma oficial na série de carros elétricos no final de 2018. Tal ação bota em cheque a continuidade do programa com Ford GT no Mundial de Endurance. O atual programa na classe GTE-PRO encerra em 2019.

Como uma equipe satélite, a Ford deve ser vista na quinta temporada da Fórmula E, já que as vagas para equipes de fábrica são poucas. Mercedes-Benz e Porsche já confirmaram sua participação a partir da sexta temporada.

“Ford está percebendo que eles deveriam estar envolvidos na Fórmula E”, disse a fonte, que pediu anonimato. Aumentando as especulações, o CEO da categoria, Alejandro Agag esteve no início de fevereiro em detroit.

Em resposta aos questionamentos a assessoria de imprensa da montadora: “Não comenta especulações sobre planos futuros”. Os boatos surgem após um investimento de 11 bilhões de dólares, anunciados pela montadora que deve desenvolver 40 veículos com tecnologia híbrida até 2022.

 

Futuro da Ford no Mundial de Endurance é incerto

(Foto: Ford)

O futuro da Ford no Mundial de Endurance e consequentemente na IMSA é nebuloso. De acordo com o novo diretor esportivo da marca Mark Rushbrook, a participação da equipe americana após 2019 ainda não está confirmada.

Após a vitória em Le Mans em 2016 o fabricante, estendeu sua participação por mais dois anos. Porém, não esperava que a temporada 2018 se transformaria em uma evento com dois anos de duração.

Com a mudança a operação da equipe na IMSA também foi alongada até 2019. “Então, para a IMSA, ficamos em 2018 e 2019 ao lado do WEC, neste momento, podemos dizer que estamos comprometidos com a “Super Season 2018/19”.

Outro fator que bota em suspensão o programa na classe GT é a inclusão da Ford na classe LMP1 ou DPi em 2020. “Nós temos muito tempo antes de definir isso”, disse Rushbrook no que diz respeito à extensão do programa Ford GT.

Por conta do calendário 2018/2019 do WEC a homologação de novos modelos também será revista. Como via de regra os carros que participam do Mundial de Endurance passam pela inspeção no início do ano. A edição 2018 das 24 horas de Daytona, pode não ter carros novos ou atualizados, já que a primeira etapa da temporada do WEC começa no meio do ano.

“Um novo carro viria para a primeira corrida da WEC porque é homologado pela FIA”, disse o Dr. Frank-Steffen Walliser, chefe da Porsche Motorsport. “O carro IMSA será introduzido após o início da WEC temporada.”

“O carro IMSA deve chegar seis meses depois, mas um ano depois do tempo original. Então, pela primeira vez, você teria homologado carros adequados em Daytona. Leva até março ou abril a homologação da FIA porque a FIA pensa na primeira corrida do WEC.”

“Eu acho que esta é uma solução melhor, adiar em seis meses”.

Um novo ciclo de três ano dos regulamentos da classe GTE, começaria com a temporada 2019/2020 do WEC, excluindo as 24 horas de Daytona de 2019.

* Com informações do site sportscar365.com

Nissan supera Cadillac e vence em Road America pela IMSA

(Photo by Tom O’Connor)

O domínio da Cadillac foi quebrado na tarde deste domingo 06, no circuito de Road America, após a vitória do Nissan DPi #22 da equipe ESM, dos pilotos Pipo Derani e Johannes van Overbeek.

A liderança trocou de mãos, faltando 38 minutos para o fim da prova. Durante uma das bandeiras amarelas, Derani superou o Cadillac #10 que estava sob os cuidados de Jordan Taylor.  Com o segundo lugar garantido, Derani foi a caça do Oreca #85 da JDC-Muller Motorsports que liderava no momento. Stephen Simpson realizou uma parada para completar o combustível, sem antes, também ser superado pelo brasileiro.

Resultado Road America

Esta foi a primeira vitória de um DPi que não fosse Cadillac. O terceiro lugar ficou com o segundo Nissan DPi, pilotado por Ryan Dalziel, que dividiu o volante com Scott Sharp. Dane Cameron  e Eric Curran chegaram na quarta posição com o Cadillac #31 da Action Express Racing. Fechando os cinco primeiros, o novo Ligier da equipe VisitFlorida.com.

João Barbosa e Christian Fittipaldi completaram a prova na sexta posição. A dupla enfrentou problemas ainda no começo da prova, quando se envolveu em um toque com o Ligier da VisitFlorida.

Na classe PC, James France e Patricio O’Ward conquistam a sétima vitória na temporada. Em segundo o #26 da equipe BAR1 Motorsports que foi pilotado por Gustavo Yacaman e M. Kvamme. O segundo carro da BAR1, terminou na terceira colocação.

Joey Hand e Dirk Mueller venceram na classe GTLM com o Ford #66. A vitória veio depois de Hand, superar Laurens Vanthoor que estava no Porsche #912. A diferença para o 911 foi de apenas 0,621 segundos. Este foi o terceiro pódio para a dupla do Ford #66. Na terceira posição o Ford #67 de Ryan Briscoe e Richard Westbrook. Tommy Milner levou o Corvette #3 ao quarto lugar, solidificando a liderança no campeonato. Na quinta posição o Corvette #4.

Na classe GTD a vitória ficou com o BMW #96 da Turner Motorsports de Jens Kligmann e Jesse Krohn. Em segundo Joeg Bermeister e Patrick Lindsey com o Porsche #73. Completando o pódio o Audi #57 da Stevenson Motorsports.