Penske vence com dobradinha em Laguna Seca

Protótipos da Acura dominaram a prova. (Foto: Divulgação)

O BoP imposto pela IMSA para barrar o desempenho dos protótipos da Acura e Penske, não foram suficientes para barrar os carros da equipe Penske. Juan Pablo Montoya e Dane Cameron venceram na tarde deste domingo, 15, a penúltima etapa da temporada 2019 da IMSA, no circuito de Laguna Seca. 

Cameron no #6 foi o responsável por cruzar a linha de chegada, terminando 9,764 segundos à frente do brasileiro Hélio Castroneves, no Acura #7, que largou na pole. Na terceira posição o Cadillac #31 de Pipo Derani e Felipe Nasr que largaram na 5° posição. 

Rick Taylor perdeu a liderança para Montoya na volta 42, e abriu mais de 20 segundos, depois que Castroneves perdeu o controle do protótipo e quase bateu no muro de contenção. 

O resultado marcou a terceira vitória na temporada para Montoya e Cameron, que agora tem uma diferença de 12 pontos para Felipe Nasr e Pipo Derani. O terceiro lugar dos brasileiros veio depois de uma ultrapassagem de Derani em cima de Renger van Der Zande, da equipe Wayne Taylor Racing, faltando dez minutos para o fim da prova. 

João Barbosa e Felipe Albuquerque completou os cinco primeiros da classe DPi. A equipe Mazda que dominou as últimas etapas não teve um protótipo a altura. O #77 terminou na sexta colocação, enquanto o #55 abandonou com problemas na embreagem enquanto realizava um pit stop. 

Na classe LMP2 a PR1/Mathiasen Motorsports conquistou a quinta vitória consecutiva, com Matt McMurry e Dalton Kellett. A equipe Performance Tech que largou na pole, ficou com a segunda colocação. 

Ford vence na GTLM

Ford vende na GTLM. (Foto: Divulgação Ford Performance)

Joey Hand e Dirk Mueller venceram na classe GTLM, com o Ford #66. Esta foi a primeira vitória da dupla no ano. Mueller largou na segunda posição, mas assumiu a liderança após 20 minutos, quando Jesse Krohn perdeu o controle na curva 1 com o BMW #25. 

Na terceira e quarta colocações chegaram os dois carros da equipe Corvette, o #3 e #4 respectivamente. O BMW #25 terminou na quinta colocação.

Zach Robichon tornou-se o campeão inaugural da IMSA WeatherTech Sprint Cup com um quarto lugar no Porsche 911 GT3 R da Pfaff Motorsports que dividiu Scott Hargrove.

Paul Miller Racing vence na classe GTD. (Foto: Divulgação)

O piloto canadense chegou a Laguna Seca, compreendendo as sete rodadas mais curtas da programação completa do WeatherTech Championship, com um ponto à frente de Trent Hindman e Mario Farnbacher.

O  Acura #86 da Meyer Shank Racing que Hindman e Farnbacher compartilharam começou a prova na segunda posição, mas manteve um ritmo forte desde o início. Mesmo com o bom desempenho terminaram na sexta colocação. A vitória ficou com a Lamborghini #48 da Paul Miller Racing venceu a prova.  A Ferrari #63 da Scuderia Corsa e o Lamborghini #44 da Magnus Racing terminaram em segundo e terceiro respectivamente

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Porsche conquista dobradinha na Virgínia pela IMSA

Porsche dominou a prova. (Foto: IMSA)

A Porsche não encontrou adversário e fez um dobradinha na tarde deste domingo, 25, na etapa da Virginia da IMSA, que contou apenas com as classe GTLM e GTD. Nick Tandy e Patrick Pilet com o 911 #911, garantiu a sexta vitória da marca na temporada 2019.

Laurens Vanthoor e Earl Bamber que chegaram na segunda posição, ampliaram ainda mais a liderança da classe GTLM. Os dois carros disputaram a primeira posição desde a largada. No sábado, Vanthoor marcou a pole para o #912. Tandy fez um excelente começo, pulando da terceira fila para a segunda posição.

Os Porsches trocaram de lugar em torno de 20 minutos quando o #911, apesar de realizar uma troca de pilotos para Pilet, ficou com a primeira posição, enquanto o outro Porsche não teve alteração de pilotos.

Nos minutos finais da prova o Acura da equipe Heinricher pilotado por Katherine Legge, perdeu o controle, indo de encontro ao muro. A piloto não sofreu nenhum ferimento. No recomeço as posições não se alteraram, confirmando a vitória do #911.

Esta foi a terceira vitória da dupla Tandy e Pilet na temporada, que conquistaram o primeiro lugar em Sebring e em Watkins Glen. O Corvette #3 de Jan Magnussen e Antônio Garcia ficaram com a terceira colocaçãoA Ford e a Corvette estiveram entre os primeiros, protagonizando um entrevero nos momentos finais. Richard Westbrook estava na terceira quando foi superado pelos dois Corvette e o segundo carro da equipe Ford.

Westbrook, que dividiu com Ryan Briscoe, terminou em quinto à frente de Dirk Mueller e Joey Hand, enquanto as duas BMW não tiveram carros competitivos.

Mercedes vence na classe GTD. (Foto: Divulgação)

Na classe GTD, a vitória ficou com Ben Keating e Jeroen Bleekemolen com a Mercedes #33 da Riley Motorsports. Bleekemolen conquistou o primeiro lugar na classe, faltando 50 minutos para o final da prova, depois de superar Marino Farnbacher no Acura #86 da Meyer Shank Racing .

Farnbacher, que dividiu o carro com Trent Hindman ampliou a vantagem na luta pelo campeonato. Toni Vilander superou Scott Hargrove na última hora para levar a Ferrari #63 da Scuderia Corsa Ferrari 488 para o terceiro lugar.

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Ford supera Porsche e vence em Lime Rock

#67 não vencia desde 2018. (Foto: IMSA)

A Ford superou a hegemonia da Porsche vencendo na tarde deste sábado, 20,  etapa de Lime Rock da IMSA. Sem protótipos, a corrida teve apenas duas classes, GTLM e GTD. Richard Westbrook e Ryan Briscoe levaram o Ford #67 ao primeiro lugar, depois de cinco vitórias seguida do Porsche RSR. 

Westbrook cruzou a linha com uma diferença de 7.003 segundos para o Porsche #912 de Earl Bamber, que errou em manter uma estratégia de duas paradas. O Porsche #911 que liderava e era pilotado por Patrick Pilet, acabou saindo da pista faltando 30 minutos para o fim da prova, oportunidade que Bamber não desperdiçou e assumiu a liderança. 

Resultado final IMSA

Foi aí que o piloto do Ford #67 entrou em ação, pressionando Bamber faltando alguns minutos para o término da prova. Foi a primeira vitória da dupla desde Road America em 2018. Os dois Porsche que começaram a prova com ampla vantagem, não se acharam com os pneus Michelin, depois de optar por uma corrida de duas paradas, em comparação com a estratégia de três paradas da Ford.

O Ford #66 de Joey Hand e Dirk Mueller completaram o pódio do GTLM em terceiro, à frente de Pilet, que se manteve em quarto. Antonio Garcia ampliou fez uma corrida na base da economia para acabar em quinto com o Corvette #3, à frente do companheiro de equipe Oliver Gavin. O BMW #25 pilotado por Connor De Phillippi chegou em sétimo lugar no geral. Com problemas na caixa de câmbio logo no começo, que terminou duas voltas atrás.

Porsche vence na classe GTD

Primeira vitória da Pfaff Racing na IMSA. (Foto: IMSA)

A Pfaff Motorsports venceu pela primeira vez na IMSA, neste sábado. O Porsche 9 dos pilotos Dennis Olsen e Zach Robichon. Olsen superou Mario Farnbacher faltado três minutos para o término da corrida. 

Farnbacher, que pilotou o #86 da Meyer Shank Racing, tentou mais não conseguiu recuperar a primeira posição. A diferença entre eles foi de 0,010s. 

O pega na classe foi intenso entre Farnbacher, Olsen e o Mercedes AMG #33 da Riley Motorsports Mercedes-AMG GT3. Farnbacher assumiu a liderança da classe na volta 110, passando do terceiro para o primeiro ampliando a vantagem para Olsen até o final da corrida.

O BMW #96 da Turner Motorsport de Bill Auberlen e Robby Foley completou o pódio do GTD em terceiro depois de uma rodada de Bleekemolen, que estava lutando com Auberlen pelo terceiro lugar. Bleekemolen acabou em 9º lugar. 

 

Acura vence em Mid-Ohio pela IMSA

Acura vence na classe DPi. (Foto: Divulgação)

Juan Pablo Montoya e Dane Cameron venceram sua primeira corrida na tarde deste domingo, 05, no circuito de Mid-Ohio, pela IMSA. O colombiano terminou a prova com uma diferença de 2.022 segundos em cima do Mazda #77 pilotado por Tristan Nunez.

Largando na pole o Mazda #77 que começou a prova sendo pilotado por Oliver Jarvis, perdeu a liderança na sétima volta, recuperando a primeira posição durante a primeira rodada de pits-tops. Montoya reassumiu a liderança na volta 61, após uma parada mais rápida do que o adversário.

O colombiano se beneficiou das bandeiras amarelas. Nunez não conseguiu alcançar seu adversário, se contentando com o segundo lugar. Esta foi a segunda vitória da Acura na IMSA. Ricky Taylor e Hélio Castroneves também venceram.

PR1/Mathiasen vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

Jonathan Bomarito ficou com o terceiro lugar com Mazda #55, depois de uma batalha com Felipe Nasr no Cadillac #31. O brasileiro foi obrigado a comprir uma penalidade de drive-Through por ultrapassar o Porsche #9 da Pfaff Motorsports, sob bandeira amarela.

O segundo carro da Acura, o #7 de Rick Taylor e Hélio Castroneves ficou com a quinta posição. Colin Braun teve que abandonar faltando 33 minutos para o final, quando seu Nissan DPi, enfrentou problemas, indo parar no cascalho.

Na classe LMP2 a vitória ficou com o Oreca 07 #52 da equipe PR1/Mathiasem de Matt McMurry e Eric Lux. Na segunda posição aparece o Oreca #38 da Performance Tech, que marcou a pole na classe, mas deu vários passeios no gramado durante a corrida. Tudo graças ao piloto Cameron Cassels.

Porsche vence na GTLM

Porsche vence na classe GTLM. (Foto: Divulgação)

O Porsche 911 RSR dominou a prova na classe GTLM, vencendo a terceira consecutiva na classe. O novo triunfo foi de Earl Bamber e Laurens Vanthoor com o #912. O primeiro lugar veio depois de um trabalho nos pits mais rápido do que o do Corvette pilotado por Antônio Garcia, na última rodada de pits.

Bamber manteve a liderança, terminando 2,340 segundos à frente de Garcia.Ele marcou vitórias consecutivas para Bamber e Vanthoor, que ampliaram seus pontos na luta pelo campeonato. Garcia e Jan Magnussen chegaram em segundo lugar, com Nick Tandy em terceiro com  o Porsche #911 depois de um com o BMW #25 nas últimas voltas.

O Porsche #911 ainda levou uma punição enquanto era pilotado por Patrick Pilet. Blomqvist recuperou-se para terminar em quarto, à frente do quinto colocado, o Ford #67 de Richard Westbrook e Ryan Briscoe, cuja corrida foi norteada pela economia de combustível.

Lexus fatura vitória na classe GTD. (Foto: Divulgação)

O Ford #66, enfrentou vários problemas, incluindo danos na traseira esquerda, enquanto o Corvette #4 passou algum tempo nos boxes com uma falha do eixo traseiro esquerdo. Ambos os carros, no entanto, terminaram a corrida, ainda que atrasados.

Na classe GTD, Jack Hawksworth deu a primeira vitória na classe ao Lexus da equipe AIM Vasser Sullivan. O inglês aguentou a pressão do Acura #86 da Meyer Shank Racing. O MSR Acura desfrutou de uma corrida de comando até a bandeira amarela.

O Lamborghini Huracan GT3 Evo de Bryan Sellers e Ryan Hardwick, completou o pódio de classe após um acidente de final de prova para o Porsche da Pfaff Motorsports, de Scott Hargrove. Ele estava em terceiro na classe na época, saindo na curva 1 com sete minutos para o final, resultando em um amarelo local para o restante da corrida.

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Ford divulga pilotos para etapa de Sebring do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação Ford Performance)

A Ford Chip Ganassi confirmou nesta terça-feira, 26, os pilotos que competirão nas 1000 Milhas de Sebring, do Mundial de Endurance, que será disputado entre os dias 13 a 15 de março, em Sebring.

No GT #66 Billy Johnson será parceiro de Stefan Mucke e Oliver Pla, já Jonathan Bomarito que compete pela Mazda na IMSA, terá a companhia de Andy Priaulx e Harry Tincknell, no Ford #67.

Bomarito volta ao Mundial de Endurance, sua última participação foi em 2013 com um Dodge Viper da equipe SRT Motorsports, na classe GTE-Pro. O piloto também está confirmado no Mazda #55 na classe DPi, da IMSA, que compete nas 12 Horas de Sebring no mesmo final de semana da etapa do WEC.

Harry Tincknell também estará no Mazda #55. Os dois se juntam a Brendon Hartley, Renger van der Zande, Matthieu Vaxiviere e os três pilotos do Corvette: Jan Magnussen, Antonio Garcia e Mike Rockenfeller, que competirão nas dua provas.

Possível saída da BMW e Ford do WEC não preocupa Porsche

(Foto: Porsche AG)

Uma eventual saída da Ford e BMW da classe GTE-Pro do Mundial de Endurance, não está sendo encarado com o fim da classe por parte da Porsche. Os boatos de que as duas marcas estariam avaliando participar da classe DPi na IMSA, deixaram fãs intrigados e com medo de um esvaziamento da classe.

Ferrari, Porsche e Aston Martin e Corvette apenas nas 24 Horas de Le Mans, sempre mantiveram a classe viva. Com a chegada da Ford em 2016 e da BMW ano passado, o grid passou a uma média de 10 carros por corrida.

Para os próximos anos a única fabricante que anunciou investimentos foi a Brabham. Mesmo com a expectativa de menos carros no futuro, o diretor do programa GT da Porsche, Pascal Zurlinden, não acredita que será o fim de tudo. “No momento, acho que estamos no auge do GTE no WEC, com o número de fabricantes”, disse Zurlinden ao Sportscar365.

“Mas, no passado, éramos um ou dois fabricantes a menos e a categoria GTE ainda era saudável. Portanto, não vemos nenhuma tendência que possa prejudicar o WEC”.

A Ford não confirmou seu programa para a temporada 2019/2020, e olha com carinho para a classe DPi, o sentimento é compartilhado pela BMW.

Zurlinden confirma que não tem planos de deixar a classe: “É um campeonato mundial e o campeonato mundial é sempre atraente para os fabricantes”, enfatizou.

Ford e BMW querem protótipos

Fabricantes querem entrar na classe DPi, mas com ponderações. (Foto: Divulgação)

O sucesso da classe DPi na IMSA vem despertando o interesse de vários fabricantes. Se por um lado equipes dadas como certas na principal classe do WEC, acabaram desistindo por conta de regras complexas e custos elevados, fabricantes encontraram na série americana o local para vender seus produtos, a custos não tão proibitivos.

BMW e Ford são as próximas a querer abraçar a classe DPi. Assim como Corvette, Mazda e Nissan, a visibilidade aliada a baixos custos, deixa tudo atraente. Durante o final de semana das 24 Horas de Daytona, a BMW enviou representantes para reuniões entre a IMSA e fabricantes, para discutir as regras da classe DPi para 2022.

Em entrevista ao site Sportscar365.com, o diretor da BMW, Jens Marquardt, não confirmou a entrada do fabricante alemão na classe de protótipos, mas acompanha de perto os desdobramentos. “Nós discutimos com o ACO sobre  as novas regras; discutimos com o IMSA sobre as novas regras. Estamos envolvidos nisso em diferentes níveis,” disse Marquardt. “Nós estamos ouvindo. Obviamente, onde podemos, nós damos nossa opinião.”

“No final do dia, se são séries diferentes no mundo, estamos todos no mesmo ambiente e estamos todos enfrentando as mesmas condições.”

“Mesmo se não for o tópico mais quente do lado político, forjar alianças é a melhor coisa que você pode fazer para estabilizar qualquer ambiente.”Fontes ouvidas pelo site garantem que se o programa existir, será um programa de clientes. “Pode ser para 2020, mas não é nada em que estamos trabalhando ativamente”, disse ele.

Para o dirigente, os custos são o ponto principal para a mudança. “Do meu ponto de vista, qualquer categoria de trabalho de alto nível tem que pensar em hibridização em algum momento”, disse Marquardt.

“Mas a hibridização de uma maneira inteligente e não com gastos elevados. Você tem duas séries híbridas que estão além da F1 e está tudo bem, e LMP1 morreu por causa disso. Há uma boa contribuição da vida real que deve nos fazer considerar como o mundo está mudando, há coisas que temos que adotar. Ao mesmo tempo, temos que ser inteligentes sobre isso.”

“Se estamos olhando para as corridas, sistemas híbrido não devem ser ignorados nos  próximos 3-4 anos,” comentou.

Ford avalia entrada

Assim como a BMW, a Ford também pensar em dar um salto na hierarquia do endurance. Os atuais Ford GT estão em seu último ano de atividade, e ainda não está definido se uma extensão do programa será feita, ou a mudança de categoria.

O diretor global de automobilismo da marca, Mark Rushbrook, é mais otimista do que seu colega da BMW. “Isso é parte do plano”, Rushbrook disse ao Sportscar365. “Eles andam de mãos dadas. Aconteça o que acontecer com o GT e o DPi, eles precisam trabalhar juntos e unir-se uns aos outros.”

Ele acredita que a Ford não vai trocar de classe se as regras não estiveram de acordo com a filosofia e custos que a marca espera. “Estamos buscando inovação e transferência de tecnologia,” disse. “Se você olhar o que o FIA WEC o que estão fazendo com o conceito Hypercar e o caminho a ser seguido, e é o rumo onde a IMSA vai no futuro. O que acaba afetando nossas decisões. Portanto, não podemos tomar uma decisão até sabermos todos os detalhes.”

A Ford pleiteia a adoção de sistemas híbridos com custos controlados. Há muitas maneiras diferentes de se fazer isso com sistemas eletrificados, mesmo tendo a oportunidade de desenvolvimento de software ou algoritmo”, disse ele. “O esporte precisa continuar avançando”, disse ele. “A IMSA fez um trabalho fantástico em nos levar aonde estamos hoje como esporte. Acho que era lógico estender o DPi até 2021. Mas não acho que gostaríamos de vê-lo estendido ainda mais”.

Ford GT pode ganhar versão GT3

(Foto: Ford Performance)

A Ford estuda a possibilidade do desenvolvimento de uma versão GT3 do Ford GT, que compete nas classes GTE do Mundial de Endurance e GTLM da IMSA. O fabricante vai para o quarto e último ano, do programa GT, e abriu o leque de opções para os próximos anos.

Em entrevista ao site australiano AutoAction, o diretor de automobilismo da marca, Mark Rushbrook, as opções estão em aberto. “É algo que nós olhamos e no início do programa optamos por não fazer”, disse Rushbrook. “Mas é, sinceramente, algo que estamos estudando e podemos fazer. Mas, certamente, não há compromisso neste momento.”

A versão de rua do Ford GT estenderá a produção do carro de 2020 para 2022. Serão 1.350 unidades. Desenvolvendo uma versão GT3 o fabricante poderia competir e vender seus carros em séries e corridas, que não compete atualmente, como 24 Horas de SPA, Nurburgring e as 12 Horas de Bathurst.

“Conhecemos os carros muito bem, temos uma equipe muito forte com a Ford Chip Ganassi Racing na IMSA e no WEC, e tem sido um programa fantástico em termos de retorno e do sucesso que tivemos”, Rushbrook disse. “E isso é parte do motivo pelo qual estamos estudando o programa GT3 para ajudar a estender o sucesso que tivemos com o nosso GTE, para sermos capazes de rodar nas diversas séries GT3 ao redor mundo, incluindo a Austrália.”

“Esse é um mercado de interesse para nós, com certeza, por isso vamos continuar a estudar essa opção com atenção e ver aonde vai”, analisa.

Além do possível programa GT3 a Ford, também estuda a participação na classe DPi da IMSA.  

BoP para Fuji beneficia BMW

(Foto: BMW)

A BMW começa a etapa de Fuji do Mundial de Endurance na frente. A FIA divulgou nesta sexta-feira, 05, o BoP para as classes GTE do WEC. O BMW M8 GTE estará 20 kg mais leve, além de um aumento na pressão de turbo em todas as faixas de RPM.

O M8 também ganha dois litros na capacidade no tanque de combustível. Estas alterações vêm depois de dois quintos lugares nas duas primeiras etapas do WEC. Em contrapartida, o Ford GT fica 18 kg mais pesado e perde pressão de turbo. Já o Porsche 911 RSR ganha 2 kg de peso e um restritor de ar de 0,3mm menor. Todos os carros perdem 1 litro na capacidade do tanque de combustível.

BoP classe GTE

Tanto o Ford GT que ganha 18 kg de lastro, quanto os 20 kg do BMW M8, estão no limite máximo permitido pelo regulamento. Ferrari e Aston Martin não receberam alterações para a prova.

Na classe GTE-AM o Porsche 911 RSR e Aston Martin Vantage GTE ficaram mais pesados, com 10 kg para o modelo alemão e 5 kg para o inglês. O 911 agora está 31 kg mais pesado do que a versão que compete na classe PRO. Ele também ganha um restritor 0,1 mm menor.

Ford e seu programa DPi para a IMSA

GT com os dias contados? (Foto: Divulgação WEC)

A Ford pode ser o próximo fabricante a alinhar protótipos na classe DPi na IMSA. A informação foi revelada nesta terça-feira, 07, pelo site Sportscar365.com e revela que estudos estão nos estágios iniciais.

O programa da Ford no Mundial de Endurance encerra no final de 2019, a montadora já deixou claro que não irá estender este prazo e os caminhos indicam a série de Endurance nos Estados Unidos.

Todo o desenvolvimento do novo protótipo estaria a cargo da Multimatic, empresa que desenvolveu o Ford GT. Dirigentes da montadora já deixaram claro que não teriam programas esportivos, tanto na IMSA, quanto no Mundial de Endurance. A opção pelo mercado americano vem ganhando força, desde que dirigentes da Ford não participaram do grupo de estudos promovido pela FIA e ACO, sobre os novos regulamentos do Mundial de Endurance.

O diretor esportivo da marca, Mark Rushbrook, não quis comentar as informações pelo site, muito menos responder sobre um possível DPi já em 2019. “Não comento sobre as atividades futuras”.

De acordo com o presidente da IMSA, Scott Atherton, nenhum novo fabricante está confirmado para o próximo ano na classe DPi. “Estamos sempre em reuniões e sempre há um processo e conteúdo. Mas não acho que estamos esperando um novo jogador. Se houvesse, saberíamos sobre isso e isso não está em pauta agora.”

“Poderia acontecer. Há sempre conteúdo em desenvolvimento. Mas nosso planejamento de negócios não está esperando isso.”