Ford GT pode voltar em provas selecionadas, afirma dirigente da Ford

Modelos podem competir na classe GTE-Am no WEC e GTLM da IMSA. (Foto: Ford Performance)

Neste final de semana será a última participação do Ford GT na IMSA, A montadora que já tinha cancelado seu programa no WEC, encerra sua jornada em Petit Le Mans. O diretor da Ford Performance, Mark Rushbrook, afirma que o modelo pode voltar por meio de equipes privadas em algumas provas no próximo ano. 

“Para nós, especificamente com o programa GT, como dissemos o programa de fábrica será encerrado após Petit Le Mans, ainda estamos finalizando os acordos para onde esses grandes carros continuarão, quem serão seus proprietários, para onde eles vão para correr, então definitivamente ainda há uma oportunidade para isso”, disse em entrevista ao site RACER.

“Certamente não será para uma temporada completa ou para um nível completo de fábrica, mas esperamos ver pelo menos alguns dos carros na pista em 2020”.

Ben Keating, foi o primeiro a competir com um Ford GT. venceu na classe GTE-Am em Le Mans neste anos, mas acabou desclassificado depois de irregularidades no sistema de combustível do carro. Desde então a Ford se esforça em comercializar as outras unidades para que possam voltar as competições. 

O dirigente agora estuda a possibilidade da montadora aderir os regulamentos da nova classe DPi, que terá sistemas híbridos. Um dos atrativos é um possível aceite dos protótipos no WEC e consequentemente Le Mans. 

“Há muitas coisas boas acontecendo no mundo dos carros esportivos, tanto na IMSA quanto no WEC e em todo o mundo, por isso será um futuro emocionante, com certeza para o esporte e para os fãs”, disse ele.

“No que diz respeito ao esporte e ao futuro, ainda há muito a ser finalizado, mas do lado do WEC com o hypercar, e como essas regras estão sendo finalizadas e como eles poderão competir entre os dois. Configurações diferentes de carros, protótipo, estrada, tração nas quatro rodas, tração nas duas rodas, motor de combustão interna, híbrido, muita coisa vai acontecer que deve ser emocionante e definitivamente com o DPi 2022, na IMSA”. 

“Estou muito empolgado com a direção que a IMSA está seguindo e com o que o DPi será no futuro. Ando esperançoso de algum tipo de convergência nesse nível de protótipo, mas precisamos ver mais trabalho para garantir que isso seja uma realidade. Mas estamos envolvidos em todas essas discussões e olhando para o que o futuro será definido”, finalizou.

Mazda vence em Road America

Briga com o Acura da equipe Penske foi até o fim. (Foto: IMSA)

A equipe Mazda Team Joest venceu a terceira corrida seguida no IMSA, na tarde deste domingo, 04, no tradicional circuito de Road America, conhecido pelas disputas nos momentos finais da prova. 

Neste ano a coisa não foi diferente. Harry Tincknell cruzou a linha de chegada com uma diferença de 0,227 segundos para Dane Cameron no Acura #6 da equipe Penske. Tincknell assumiu a liderança na volta 37 depois de uma arrojada ultrapassagem em cima de Juan Pablo Montoya na Curva 1 e, lentamente, estendeu a sua vantagem sobre o Acura líder do campeonato DPi.

A diferença, caiu nos cinco minutos finais com a ajuda do tráfego. Tincknell conseguiu segurar o primeiro lugar em cima de um arrojado Cameron que não desistiu até a bandeirada final. Oliver Jarvis que estava no Mazda #77 tentou surpreender Cameron, mas acabou com o terceiro lugar.

Resultado final Road America

Felipe Nasr e Pipo Derani foram os melhores entre as equipes que competem com o Cadillac DPi ficando com o quarto lugar, à frente do #10 da Wayne Taylor Racing Cadillac da Jordan Taylor e Renger van der Zande.

O holandês, que largou entre os últimos na classe devido a uma troca de pneus pós-qualificação, se beneficiou de uma parada não programada do #7 da Penske terminando entre os cinco primeiros. O motivo da parada do protótipo da Acura foi pelo excessos de detritos nas entradas de ar do motor. Ricky Taylor que fez o último stint da corrida terminou na sétima posição, atrás do Cadillac #5 da Action Express dos pilotos João Barbosa e Filipe Albuquerque. 

PR1/Mathiasen faturou mais uma vitória na classe LMP2. (Foto: IMSA)

O dois Cadillacs da JDC-Miller terminaram em oitavo e nono. O Nissan DPI da CORE Autosport abandonou nos últimos 20 minutos de prova com problemas no câmbio. A PR1/Mathiasen Motorsports marcou sua quarta vitória consecutiva na categoria LMP2, com Matt McMurry e Patrick Kelly no Oreca 07 #52. Em segundo o também Oreca da Performance Tech Motorsports.

Dobradinha da Ford na classe GTLM

Ford conquista dobradinha na classe GTLM. (Foto: IMSA)

Richard Westbrook e Ryan Briscoe, da Ford, conquistaram a segunda vitória na classe GTLM com o Ford #67. A liderança veio faltando 40 minutos para o término da prova, quando Briscoe ultrapassou o Corvette #4 de Oliver Gavin na curva Canadá. 

Ele então continuou a liderar através dos ciclos de pit stop, mas estava atrás do Corvette #3, que havia optado uma estratégia de pit alternada, indo para os últimos três quartos de hora. O chamado da equipe  exigiu que Antonio Garcia fizesse um pit stop final mais tardio e, portanto, mais curto do que os outros carros da classe, mas uma troca de bateria custou a posição de pista.

Garcia, que dividiu o carro com Jan Magnussen, teve uma vantagem de 49 segundos sobre Westbrook quando ele chegou, faltando pouco mais de meia hora, mas levou 71 segundos em sua parada final. Isso permitiu a Westbrook liderar as voltas finais, com o inglês terminando 10,657 segundos à frente de Joey Hand no Ford #66. Hand fez uma ultrapassagem tardia em Tommy Milner no Corvette #4 com seis minutos para garantir uma dobradinha da Ford. 

Uma parada para completar o combustível tardia para Milner fez ele cair para o sexto lugar no final, enquanto o Porsche #912 de Laurens Vanthoor e Earl Bamber terminou em terceiro. Garcia e Magnussen terminaram em quarto. O quinto lugar ficou com a BMW #25. 

Porsche vence GT Daytona

Equipe Paff vence mais uma na classe GTD. (Foto: IMSA)

O Porsche 911 GT3 R da Pfaff Motorsports conquistou sua segunda vitória consecutiva na categoria GTD com Zach Robichon e Matt Campbell superando o Lamborghini da equipe  Paul Miller.

Corey Lewis herdou a liderança no Lamborghini quando o suporte de suspensão superior esquerdo do Mercedes-AMG GT3 de Ben Keating apresentou problemas. Lewis foi perseguido na primeira rodada de pit stops e manteve a vantagem na parte intermediária da corrida com seu co-piloto Bryan Sellers.

Na rodada final de paradas, Campbell ficou de fora uma volta extra que provou ser crucial para colocar o carro da Pfaff à frente do Paul Miller com Sellers ao volante.

Em terceiro ficou o BMW #96 da  Turner Motorsport de Bill Auberlen e Robby Foley, que superou o Lexus #14 da AIM Vasser Sullivan de Jack Hawksworth e Richard Heistand no final.

Um furo faltando quatro minutos para o término da prova tirou o McLaren #76 da Compass Racing McLaren 720S GT3 dos cinco primeiros. 

Sensor tira vitória do Toyota #7 em Le Mans

Pilotos do #8 fizeram uma comemoração discreta no pódio. (Foto: Toyota)

Não tinha como ser diferente. A Toyota venceu a edição 2019 das 24 Horas de Le Mans, prova disputada neste final de semana, na França. A vitória do time japonês era mais do que certa. Nenhuma equipe teve condições de vencer os dois TS050 na pista. Torcer para que os dois LMP1 japoneses quebrassem, ecoou nos mais diversos grupos em redes sociais.

Condenar somente a equipe, como muitos acabam fazendo, é a mesma coisa que falar mal do colega de escola que tira boas notas. Mesmo competindo “sozinha”, a Toyota seguiu a risca os regulamentos estipulados pela ACO, e foi isso. Com normas controversos, o futuro do Mundial de Endurance será interessante. Os hypercars, modelos baseados em super esportivos, ou em versões GT3 “anabolizadas”, levou a ACO contra o que sempre seguiu, protótipos.

Resultado final

Os custos e a insistência em aceitar equipes oficiais com sistemas híbridos, afugentou as equipes, erro que foi corrigido com os a nova regulamentação. Se vai funcionar? Só o tempo irá nos dizer. Toyota e a Aston Martin já confirmaram a participação na pujante classe, que também acolherá a McLaren.

A vitória do TS050 #8 dos pilotos Fernando Alonso, Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima, foi mais uma vez cercada de suspeitas. Em nenhum momento durante a prova, o trio se mostrou melhor do que os companheiros do #7, Mike Conway, Pechito López e Kamui Kobayashi. O “drama” começou com duas paradas não programadas. Lopez assumiu a liderança da prova na 11° hora. Com uma vantagem mais do que confortável para o #8.

O diretor da Toyota, Pascal Vasselon, garantiu que o problema no sensor existiu, e que optou em trocar apenas o pneu “defeituoso”.  “A opção existe, mas você precisa mudar para um set que tenha feito quatro passagens, o que não é ideal quando você quer estar seguro”, disse ao site motorsport.com. “É por isso que colocamos apenas um pneu usado e não quatro. Quando o pneu está muito quente, é mais provável que tenha furos. É tudo sobre gerenciamento de risco”.

“Neste caso, teria sido muito melhor mudar todos os quatro, mas não é algo que você faz normalmente, porque você não quer fazer os últimos testes com pneus antigos”.

“Os pilotos #7 têm que aceitar o que aconteceu, mesmo que seja muito, muito frustrante para eles e para a equipe também”, disse Pascal Vasselon, chefe da Toyota

Faltando uma hora para o final, a equipe avisou o piloto que o pneu esquerdo traseiro, estava com problema no sensor de pressão. Assim foram duas paradas nos boxes, até que resolveram substituir o pneu. A diferença para o líder, Nakajima, passou para 16.972 segundos. O jogo estava ganho, com o título de campeão mundial para os pilotos do carro #8.

Na terceira posição e a seis voltas do líder, o protótipo da SMP Racing #11 dos pilotos Stoffel Vandoorne, Mikhail Aleshin e Vitaly Petrov completaram o pódio geral. A SMP e a Rebellion tiveram sua luta particular. Neel Jani, André Lotterer e Bruno Senna, chegaram em quarto com o Rebellion #1, depois de muitos problemas. O #3 sofreu um acidente.

SMP Racing foi a melhor equipe privada, terminando na terceira posição. (Foto: SMP Racing)

O número 1 da rebelião R13 Gibson de Neel Jani, Andre Lotterer e Bruno Senna chegou em casa em quarto lugar depois de uma corrida precoce, giro e viagem para a garagem, enquanto o carro nº 3 da irmã se recuperou de um acidente de Thomas Laurent no sétima hora.

O LMP também sofreu uma punição de três minutos na 17° depois de não utilizar pneus específicos. O SMP #17 abandonou na 11° hora depois de um acidente com o piloto Egor Orudzhev, que estava na terceira posição.

Problemas com a bomba de combustível fizeram o #4 da equipe ByKolles abandonar ainda no início. O BR1 da equipe DragonSpeed também abandonou depois de 76 voltas, com problemas no câmbio.

Alpine vence e conquista título na classe LMP2

Alpine vence na classe LMP2 e fatura o título. (Foto: Alpine)

O time francês assumiu a liderança com seis horas de corrida. Nicolas Lapierre, Pierre Thiriet e André Negrão foram impecáveis. Com o resultado Lapierre venceu todas as corridas que disputou na classe. O francês competiu na classe secundária em quatro ocasiões, vencendo todas as vezes, em 2015, 2016, 2018 e 2019.

A Alpine  terminou no pódio em todas as corridas do WEC desta temporada, apesar de vencer apenas uma vez, em Le Mans em 2018. A vitória veio depois de uma ultrapassagem de Negrão em cima do russo Roman Rusinov da equipe G-Drive Racing.

A equipe Jackie Chang DC Racing, principal adversário na luta pelo título, terminou na segunda colocação, na frente da equipe TDS Racing. O melhor Ligier aparece na quarta colocação, o #22 da United Autosports.

Brasileiros ajudaram suas equipes a vencer nas classes GT

Ferrari vence na classe GTE-Pro. (Foto: Ferrari Races)

Na classe GTE-Pro, Alessandro Pier Guidi, James Calado e Daniel Serra, venceram com a Ferrari #51 da AF Corse. A Porsche levou o título da classe com Kevin Estre e Michael Christensen, mesmo terminando na 10° posição.

Pier Guidi fechou a prova com uma diferença de 49 segundos à frente de Gianmaria Bruni no Porsche #91 que dividiu com Richard Lietz e Frederic Makowiecki.

A Ferrari vencedora liderou a maior parte do final da temporada do WEC, e assumiu a liderança depois de um período de segurança por volta a meia-noite.

Tanto o #51 quanto o Porsche #92 foram apanhadas por um safety car separado para o resto da classe, estabelecendo uma diferença de dois minutos entre os líderes e o pelotão.

No entanto, o  #92 saiu da disputa por problemas no sistema de escape, forçando uma parada de 20 minutos na manhã de domingo. Isso deu à Ferrari uma vantagem confortável, embora sua liderança tenha sido gradualmente corroída pelo Chevrolet Corvette C7.R de Jan Magnussen, Antonio Garcia e Mike Rockenfeller nos próximos períodos.

Com seis horas restantes, a Ferrari e o Corvette estavam envolvidos em uma série de trocas de posições, devido às suas estratégias. A equipe do AF Corse foi novamente agraciada quando Magnussen rodou  nas Curvas de Porsche na Hora 21, o que forçou o Corvette a gastar seis minutos nos boxes para reparos e checagens.

Isso tirou o C7.R da liderança, jogando Garcia ficou em sétimo lugar. Bruni chegou para terminar em segundo depois de uma longa batalha entre o #91 e o #93 no domingo.

Depois de negociar muito nas ultrapassagens o #91 conseguiu avançar nos últimos períodos para terminar 17 segundos à frente dos pilotos Nick Tandy, Earl Bamber e Laurens Vanthoor.

O quarteto de Ford GTs da Ford Chip Ganassi Racing ocupou as quatro posições seguintes, com o # 68 terminando um minuto do #67. Onze dos 17 carros inscritos no GTE-Pro terminaram à frente do campo GTE-Am, enquanto outros foram afetados por incidentes e outros problemas.

Ford GT vence em sua estreia na classe GTE-Am. (Foto: Divulgação)

O Corvette #64 abandonou na sexta hora, quando Marcel Fassler bateu nas curvas Porsche depois de tocar no Porsche da Proton que competiu na classe GTE-Am.

Os outros dois carros da Ferrari tiveram corridas complicadas. O #71 teve problemas no motor, enquanto a Rizi Competizione não fez uma boa apresentação. Os carros da Aston Martin também fizeram uma prova complicada. Alex Lynn bateu nas Curvas da Porsche com o #97, terminando na 13° posição, enquanto o #95 bateu com Marco Sorensen na curva de Indianápolis. A BMW que disputou sua última corrida no WEC, terminou na 12° posição com o M8 #82.

Na classe GTE-Am, o Ford da equipe Keating Motorsports, venceu com o modelo GT depois de enfrentar problemas na duas horas finais da prova. A direção da prova obrigou a equipe a trocar o para-choque do carro.

A equipe contou com a ajuda dos mecânicos da Ford, para conseguir encaixar a peça. Quatro mecânicos da equipe do Ford trocaram a frente do carro em cerca de 30 segundos. Além dos problemas com a carenagem, a equipe ganhou uma punição por girar as rodas na saída dos boxes.

Ben Keating pilotou o GT ao lado de Felipe Fraga e Jeroen Bleekemolen. Na segunda posição o Porsche da equipe Project 1. A Ferrari da JMW Motorsports completou o pódio.

*Com informações dos sites motorsport.com e sporscar365.com

Ford confirma encerramento do programa GT no WEC e IMSA

(Foto: Ford Performance)

A Ford anunciou nesta sexta-feira, 18, que não participará de forma oficial do Mundial de Endurance e do WeatherTech SportsCar. A proposta é fornecer os carros para equipes de clientes.

Quando apresentou o carro, a Ford afirmou que o programa teria quatro anos de duração, e assim aconteceu. A partir do próximo ano, a montadora americano prestará consultoria técnica para clientes.

“Nós conversamos, e estamos procurando a melhor maneira de manter os carros na pista, com algum nível de envolvimento”, disse Rushbrook ao Sportscar365. “Os carros devem estar no caminho certo. Eles são feitos para correr e essa é a nossa preferência, na tentativa de otimizar onde e como eles correm”.

Algumas equipes já foram consultadas. Os atuais pilotos já foram avisados que não participarão da equipe, pelo menos não na Chip Ganassi, no final da temporada.

Foram construídos seis chassis, desses, quatro estarão disponíveis para equipes. “Algumas coisas estão determinadas, algumas coisas ainda estão em discussão e esperamos que entre Le Mans e os planos sejam finalizados e algo sobre o qual possamos começar a falar”, disse ele.

Rushbrook, no entanto, enfatizou que a Ford continuará envolvida nos futuros programas, em grande parte devido às complexidades envolvidas na operação do concorrente GTE de motor central.

A Keating Motorsports será a primeira equipe a competir, com um dos modelos na edição deste ano das 24 Horas de Le Mans, tendo o brasileiro Felipe Fraga, como um dos pilotos.

“O conhecimento de como correr os carros está certamente dentro da Chip Ganassi Racing e da Multimatic como uma empresa, com muito envolvimento da equipe da Ford, em termos de dinâmica do veículo, aerodinâmica, calibração do motor e do motor”, disse Rushbrook.

“Você não pode simplesmente apertar o botão e ir embora. Há muito conhecimento que precisa ser seguido para garantir que eles sejam competitivos”.

“Esse seria o nosso interesse, garantir que, através dos recursos disponíveis no Ford Performance e dos nossos parceiros neste programa, possamos nos envolver o suficiente para garantir que os carros sejam competitivos e tenham sucesso”.

O dirigente não confirmou os planos da equipe a partir de 2020, mesmo sendo apontado que um programa DPi, será desenvolvido.

Ford encerra programa GT no final deste ano

(Foto: Ford Performance)

A Ford deve finalizar seu programa GT tanto no Mundial de Endurance quanto na IMSA. A informação foi dada pelo site SpeedTwitch.com, depois que o jornalista do site RACER, Marshall Pruett, revelou a desistência da montadora. As despedidas acontecem durante as 24 Horas de Le Mans, em junho e em Petit Le Mans, na IMSA.

A confirmação foi dada pelo diretor da Ford Performance, divisão de competição da montadora americana, durante a divulgação da lista de entrada dos participantes de Le Mans, na última sexta-feira.

“Gostaríamos de agradecer à ACO por nos permitir quatro entradas GTE-Pro para as 24 Horas de Le Mans deste ano”, disse ele. “Nos comprometemos com quatro carros nas últimas três temporadas, e acreditamos que eles têm sido extremamente populares entre os fãs, então estamos entusiasmados que os fãs de carros esportivos em todo o mundo vão vê-los todos juntos uma equipe mais um ano”, comentou.

É esperado alguma pintura histórica nos eventos de despedida. A expectativa é que a equipe desenvolva projetos com protótipos DPi ou entre na Fórmula E.

Keating Motorsports compete na classe GTE-Am em Le Mans com Ford GT e confirma Felipe Fraga

(Foto: Ford Performance)

A Keating Motorsports é a primeira equipe a competir com um modelo Ford GT, desde que a Ford voltou as competições de endurance de forma oficial. A equipe apareceu na lista de inscritos da edição 2019 das 24 Horas de Le Mans.

Competindo na classe GTE-Am, Ben Keating terá a companhia de Jeroen Bleekemolen e o brasileiro Felipe Fraga. A equipe recebeu um convite automático pelos resultados obtidos na IMSA, nos Estados Unidos. Esta será a quinta vez que Keating estará em Le Mans. Ele participou e 2015 com um Viper GTS-R e nos dois anos seguintes com modelos Oreca e Riley na classe LMP2. Voltou em 2018 com uma Ferrari 488 GTE na classe GTE-Am.

Ford e Acura apresentam pinturas para Daytona

(Foto: Divulgação)

Com a proximidade da edição 2019 das 24 Horas de Daytona, as equipes estão revelando suas pinturas para a prova de endurance americana. Nesta quinta-feira, 10, A Acura apresentou as cores dos ARX-05 da equipe Penske.

A homenagem remete ao tricampeonato conquistado pela marca em 1991 até 1993 pela equipe Camel Lights Comptech Racing Spice Acura NSXs na IMSA. As cores também remetem ao novo patrocinador da marca a ELS Studio 3D, empresa de áudio premium.

“Esse é um visual natural para os protótipos da Acura e uma saudação à nossa herança como uma marca de desempenho”, disse Marek. “A marca Acura foi fundada em 1986 e sua estreia no automobilismo logo aconteceu.”

“Hoje, estamos orgulhosos de revelar uma decoração que reflete com precisão a nossa longa e bem-sucedida história nas corridas norte-americanas – e esperamos adicionar novos capítulos à história do Acura Precision Crafted Performance.”

Cores foram inspiradas em modelo dos anos 90. (Foto: Divulgação)

A Acura Integras, venceu dois campeonatos consecutivos do IMSA International Sedan Manufacturers e três campeonatos consecutivos do IMSA International Sedan de 1988 a 1990.

Os carros de corrida Comptech Racing Acura-Spice GTP Lights, movidos por um motor NSX de primeira geração modificado, levaram o piloto Parker Johnstone a três campeonatos consecutivos de pilotos e o Acura a três campeonatos consecutivos de fabricantes na prestigiosa série IMSA Camel GTP Lights de 1991- 93. O Comptech Acura também conquistou as prestigiosas 12 Horas de Sebring em 1993.

Além de Johnstone, a linha de pilotos da Comptech Acura incluía Wayne Taylor, pai do atual piloto da Acura Team Penske, Ricky Taylor, e Steve Cameron, tio do piloto da ATP, Dane Cameron.

Ford vai com as cores do Mustang

Cores são alusivas ao Mustang Motorcraft e a Castrol. (Foto: Divulgação)

Competindo na classe GTLM a Ford apresento sua pinturas históricas para Daytona. O Ford #66 de Joey Hand, Dirk Mueller e Sébastien Bourdais terão as cores do Mustang Roush Racing Motorcraft de John Jones, Wally Dallenbach Jr e Doc Bundy. O trio venceu Daytona em 1985 na classe GTO.

O #67 de Richard Westbrook, Ryan Briscoe e Soctt Dixon terão uma pintura em homenagem a Castrol.

“Estamos entusiasmados em exibir nossos Ford GTs de uma nova maneira e, ao mesmo tempo, nos juntarmos ao IMSA para celebrar seu 50º aniversário”, disse Mark Rushbrook, diretor global da Ford Performance Motorsports. Os Ford GTs voltarão às suas tradicionais cores vermelhas, brancas e azuis após a corrida.

“Estou muito animado e orgulhoso que a Ford está fazendo algo para comemorar o 50º aniversário da IMSA”, disse Westbrook. “Ford e Castrol tiveram muita história de sucesso naqueles anos, então, para os dois se juntarem e fazerem algo tão atraente quanto essas pinturas, eu ficarei realmente orgulhoso.”

“Já vi muitos carros com aquela pintura na bus stop em Daytona, que foi um período muito icônico da corrida da IMSA, então estar em um carro icônico naquela pintura tentando defender nosso título ser algo realmente especial.”

Ford e seu programa DPi para a IMSA

GT com os dias contados? (Foto: Divulgação WEC)

A Ford pode ser o próximo fabricante a alinhar protótipos na classe DPi na IMSA. A informação foi revelada nesta terça-feira, 07, pelo site Sportscar365.com e revela que estudos estão nos estágios iniciais.

O programa da Ford no Mundial de Endurance encerra no final de 2019, a montadora já deixou claro que não irá estender este prazo e os caminhos indicam a série de Endurance nos Estados Unidos.

Todo o desenvolvimento do novo protótipo estaria a cargo da Multimatic, empresa que desenvolveu o Ford GT. Dirigentes da montadora já deixaram claro que não teriam programas esportivos, tanto na IMSA, quanto no Mundial de Endurance. A opção pelo mercado americano vem ganhando força, desde que dirigentes da Ford não participaram do grupo de estudos promovido pela FIA e ACO, sobre os novos regulamentos do Mundial de Endurance.

O diretor esportivo da marca, Mark Rushbrook, não quis comentar as informações pelo site, muito menos responder sobre um possível DPi já em 2019. “Não comento sobre as atividades futuras”.

De acordo com o presidente da IMSA, Scott Atherton, nenhum novo fabricante está confirmado para o próximo ano na classe DPi. “Estamos sempre em reuniões e sempre há um processo e conteúdo. Mas não acho que estamos esperando um novo jogador. Se houvesse, saberíamos sobre isso e isso não está em pauta agora.”

“Poderia acontecer. Há sempre conteúdo em desenvolvimento. Mas nosso planejamento de negócios não está esperando isso.”

Ford GTE pode ser vendido para equipes clientes

(Foto: FIAWEC)

A Ford pode começar a comercializar seu modelo GTE para equipes cliente. A informação foi dada por Dave Pericak. Competindo atualmente com equipes no Mundial de Endurance e IMSA, a Ford vai caminhando para seu terceiro ano nas provas de longa duração.

Para o diretor de desempenho da marca, a próxima fase seria em tese a comercialização dos seus Ford GT para outras equipes: “Eu sempre disse que os dois primeiros anos não teríamos programas cliente. Poderíamos considerar abri-lo com certeza. [No próximo ano] é uma possibilidade, disse ao site Sportscar365.

Algumas equipes já demonstraram interesse em adquirir os modelos usados, podendo participar da classe GTE-AM do WEC. “Nós não estamos prontos para anunciar nada ainda, mas estamos olhando para isso”, disse Pericak. “Eu tenho certeza que será uma questão de quão longe nós queremos ir com isso. Nós não estamos sob qualquer pressão com isso, mas se quiséssemos competir no próximo ano com ele, teríamos que tomar uma decisão muito rápido.”

“Nunca foi o objetivo do programa, mas eu não iria dizer não para um programa cliente se acontecer, com certeza.”

Para o dirigente o principal entrave seria as diferenças entre o WEC e IMSA. No caso do Mundial de Endurance, é obrigatório que os carros da classe GTE-AM tenham pelo menos um ano de uso. O fabricante estuda o desenvolvimento de um kit “evo” para 2018.

Pericak não sabe dizer se a Ford vai estender seu programa no endurance, além de 2019. “Neste momento temos apenas o compromisso de quatro anos”, disse ele. “Isso não mudou. Tudo pode mudar no futuro, mas agora é um programa de quatro anos.”

 

 

24 horas de Le Mans 2011, a última vez do Ford GT

Casal Robertson com seu Ford em Le Mans no ano de 2011. (Foto: Divulgação)

A Ford sempre teve um relacionamento interessante com as 24 horas de Le Mans. Como dois belos namorados tiveram suas separações e reconciliações. É impossível não associar o mítico modelo americano a prova francesa.

O GT40, nasceu da negativa de Enzo Ferrari em vender sua equipe para Henry Ford II. Como bom americano, Ford não aceitou um não vindo daquele italiano turrão. Menos intempestivo usou a cabeça e resolveu desenvolver um carro para bater a Ferrari em seu quintal. Le Mans.

Como resultado, o GT venceu as edições de 66, 67, 68 e 69. O estrago foi tão feio que o modelo ficou conhecido como aniquilador de Ferrari. Para 1970 a ACO resolveu mexer nos regulamentos para tentar barrar a o intempestivo americano, e um certo Porsche 917 apareceu…

Chegada da edição de 1966 com três primeiros lugares ocupados pelo GT40.

A prova só veria novamente uma versão do Ford GT em 2010. Com três carros alinhados na classe GT1, os Ford foram desenvolvidos pela empresa suíça Matech. Dois ostentavam as cores oficiais da preparadora. O outro tinham as cores da belga VDS Racing. Mesmo sendo projetos bem desenvolvidos Le Mans foi ingrata com os carros. Nenhum deles completou a prova. 2010 também encerrava a era dos GT1 em Sarthe.

Em 2011 surgia as classes GTE-PRO e GTE-AM. Com modelos com a especificação GT2 da FIA, ganharam nova nomenclatura para se distinguir da FIAGT organizada pela SRO. Entre modelos tradicionais como Ferrari, Porsche e Corvette, um simpático Ford GT vinha dos Estados Unidos.

Inscrito na classe GTE-AM, o #68 da equipe Robertson Racing, oriundo da ALMS era uma equipe pequena e familiar. Ao volante estavam David Robertson, sua esposa Andrea Robertson e David Murry. Equipado com um V8 de 5 litros o carro acabou largando na penúltima posição. Mesmo prevendo uma corrida complicada, David mal sabia que na manhã de domingo estaria no pódio de uma das maiores corridas do mundo.

“Para estar no pódio em Le Mans em seu aniversário de casamento com uma equipe que sua esposa faz parte, como você superar isso?”, Disse David. “Foi absolutamente especial. Nós tivemos sorte.”Eu olhei para os custos de competir na prova, e decidimos arriscar. Muitas pessoas se preocuparam com o carro, ele não levou qualquer tipo de patrocínio extra.”

Ford GT da Matech. Três estiveram em Sarthe em 2010, último ano dos GT1.

Mesmo com os custos apertados, a equipe concluiu a temporada de 2011 da ALMS. Aquele foi o último ano em competições de ponta. Para 2012 o foco acabou sendo as provas com modelos históricos, sempre com o Ford GT.

“Nós amamos os carros demais para vendê-los ou deixar na garagem”, disse David. “Então, vamos continuar pilotando até quando conseguirmos. Mas não podemos nos dar ao luxo de voltar a IMSA. O nível é muito alto.”

Para a edição 2016 da prova, o carro vai estar sendo exposto em Sarthe, por conta do retorno oficial da Ford que irá alinhar quatro GTs na classe GTE-PRO. Andrea vai estar pilotando ele antes da prova e também no festival de Goodwood na semana seguida a prova francesa.

O atual esquadrão vai honrar a história da família? (Foto: Ford Performance)

Segundo David, ver o retorno da marca de forma oficial a prova é muito bom. Ele acredita que um bom resultado por aparecer. “Nós certamente gostaríamos de ver um bom resultado”, disse. “Sabemos que algumas das pessoas envolvidas estavam com a gente em 2011 como Joey Hand.”

“Sentimos uma felicidade de ver o carro e conhecer as pessoas que desenharam a atual geração. Eu realmente respeito eles por isso. Eles fizeram algo que manteve as linhas da primeira geração. Fizeram  um bom trabalho.”

Algumas postagens sobre a Robertson Racing no Bongasat:

Robertson Racing não compete em Long Beach, e se dedica aos testes em Le Mans no final do mês

Robertson Racing com caminhão e tudo em Le Mans