Na manhã desta quarta (08), a Porsche revelou seus pilotos para o programa GT. São doze nomes, que vão representar o fabricante alemão no Mundial de Endurance, Weathertech Sportscar Series, Pirelli World Challenge e provas GT3 como 24 horas de SPA, Nurburgring e eventos selecionados.
Confira quem vai pilotar o Porsche 911 RSR e GT3-R
Da esquerda para a direita em pé:
Frédéric Makowiecki, Richard Lietz, Dirk Werner, Laurens Vanthoor, Kévin Estre, Michael Christensen, Patrick Pile
Da esquerda para a direita agachados:
Jörg Bergmeister, Patrick Long, Wolf Henzler, Sven Müller, Romain Dumas
Toyota e Porsche, os protagonistas de 2017. (Foto: FIAWEC)
A busca por equipes para compor a classe LMP1, não para. Se por um lado os custos exacerbados acabam afugentando possíveis postulantes, setores tanto da ACO, quanto FIA, falam em mudanças nos regulamentos.
O Mundial de Endurance, e a história da categoria, sempre foi pautada pelo desenvolvimento tecnológico. Mudar isso, poderia afugentar futuras equipes, ou o inverso. Entre as mais recentes interessadas, a Peugeot deixou claro que, só volta, caso os custos declinem. Essa predileção ou a falta de um bom plano, pode ser mais prejudicial do que benéfico.
Em entrevista ao site autosport.com, Pascal Vasselon, diretor técnico da Toyota, deixou claro que mudanças nas regras que envolvem tecnologia híbrida, podem afastar a Toyota da categoria.
“A principal razão para a Toyota participar do WEC é desenvolver tecnologia e tecnologia especificamente híbrida, por isso seria quase impossível para a Toyota aceitar um passo para trás”, disse Vasselon.
“O desenvolvimento da tecnologia híbrida é a razão do nosso programa”. O dirigente confirmou que o programa da Toyota, vai além de 2017, prazo inicial dado pelos japoneses sobre seu programa. Essas declarações vem depois, do congelamento das regras da classe LMP1, até o final de 2019.
Discussões sobre novas regras, que entram em vigor a partir de 2020, somente no final de 2019. Pelo lados da ACO, o diretor Vincent Beaumesnil, minimiza as declarações do dirigente da Toyota.
“Nada está acordado ou decidido – queremos discutir todas as possibilidades para ter uma redução de custos enorme para 2020.”
Ideias para tais redução, já são conhecidas. Sistemas com apenas um sistema de recuperação de energia, além de um número menor de energia usada por volta.
O dirigente explica que o grupo de trabalho, que discute e define as regras que regem a classe, terá a participação efetiva da Porsche e Toyota. “Vamos encontrar uma solução onde todos possam encontrar um nível onde querem competir e ainda ter uma concorrência estreita”.
Tais mudanças, podem entrar em conflito com o “Apêndice B”, que rege a equivalência da tecnologia para protótipos que utilizam combustíveis diferentes em diversas classes híbridas.
Para este ano, algumas mudanças foram feitas para deixar a classe mais competitiva. Uma maior alocação de combustível por volta, além da liberação da quantidade de motores utilizados durante toda a temporada.
A adição de um terceiro sistema híbrido, bem como a nova classe de 10 megajoules, devem entrar em vigor no próximo ano.
Os custos da classe LMP1 estão na ordem do dia, dos dirigentes da ACO. Se para 2017, teremos cinco protótipos inscritos, os prognósticos para 2018, são melhores. Uma das alternativas para engordar a classe a média prazo, seria o aceite dos DPi, na classe.
Mesmo que tal medida esteja longe de acontecer, ela é viável. O diretor da ACO, Vincent Beaumesnil, em entrevista ao site endurance-info, admitiu que tanto FIA, quanto a própria ACO, poderiam aceitar os protótipos americanos no WEC.
Tanto Vincent, quanto o presidente da ACO, Pierre Fillon e o CEO do WEC Gerard Neveu, estiveram na abertura da IMSA em Daytona, e gostaram do que vieram. “Hoje, o Cadillac é um Dallara P217 equipado com um motor da General Motors. Eu não acho que haja empecilhos, para subir participar da LMP1 não híbrida”, disse Beaumesnil. “Ver um chassi Dallara equipado com um motor Cadillac não é intransponível se o carro for inserido por uma privada.”
Para “transformar” um DPi, em uma LMP1 não híbrido, as mudanças seriam simples de acordo com o dirigente. Novos medidores de fluxo de combustível, central eletrônica, bem como o aumento de potência do motor V8 de 6,2 litros da Cadillac. Das equipes que competem na IMSA, apenas a Mazda, já esboçou um interesse em voltar a Le Mans. O dirigente acredita que existe um futuro para estas alterações.
Das equipes que devem alinhar na classe em 2018, a SMP Racing já está desenvolvendo um protótipo em parceria com a Dallara. A Ginetta, que também já revelou seu protótipo, admite que várias equipes estão em conversa para alinhar na classe.
“A classe LMP1 para equipes privada, está realmente começando a surgir, e estou muito satisfeito”, disse Beaumesnil. As equipes entendem o valor de LMP1 não híbrido. O verdadeiro retorno será em 2018/2019 com carros novos e novos motores.”
Mesmo admitindo que os regulamentos DPi, poderiam ser facilmente alterados para os do WEC, Beaumesnil, descartou algo a curto prazo. “Nós não perseguimos os mesmos objetivos, mesmo se o desejo de ter um protótipo comum está lá”, disse ele. “A situação nos EUA é diferente da Europa. Mas estou feliz que a categoria tenha começado nos EUA.”
Gerard Neveu e Pierre Fillon, presidente da ACO. (Foto: AdrenalMedia)
Caminhando para sua sexta temporada, o Mundial de Endurance, encara um 2017 diferente. Sem a Audi, um dos pilares da categoria, Porsche e Toyota, vão estar no centro das atenções. Uma nova classe LMP2, que terá apenas protótipos Oreca. Entre os GTs, uma valiosa conquista. O título de campeão do mundo para os vencedores da classe PRO.
Serão 28 carros para 2017, quatro a menos do que a temporada passada. Em entrevista ao site Endurance-info, o CEO do WEC, Gerard Neveu, acredita que a estabilidade dos últimos anos, vem fazendo bem à categoria. O ponto negativo, é claro, a saída da Audi.
Você está satisfeito com o número de carros para a temporada 2017?
“Quando você pensa sobre o contexto geral do automobilismo, você não pode reclamar.
“Dito isto, você tem que ter muita humildade e ser prudente. Lamento a partida da Audi, e saúdo os novos LMP2.”
“Eu acredito que temos coisa muito boa, considerando que muitos tinham previsto [somente] 20 a 22 entradas.”
Você sente que é uma desvantagem ter apenas dois fabricantes na LMP1?
“Eu não posso negar que gostaríamos de ter três ou mais fabricantes.”
“Os dois primeiros anos do campeonato, nós tínhamos Audi e Toyota, corridas com animação, e ter dois fabricantes não significa, ser menos emocionante.”
“LMP1 privada está em processo de reestruturação e os anúncios recentes estão indo na direção certa. Esta temporada será um pouco complicada, mas a chegada de Robert Kubica é um dos destaques. “
A LMP2 atende às suas expectativas?
“O fato de haver apenas um construtor é uma situação de timing, devido à partida de algumas equipes, mas você ainda vê o perfil e o nível das equipes e pilotos.”
“O desempenho dos carros novos é espectacular.”
A chegada de um título mundial na classe GTE é uma vantagem?
“É verdade que ter um título mundial da FIA vai motivar os fabricantes ainda mais. BMW vai chegar no próximo ano e esperamos que outros irão seguir seu exemplo.”
“Desde o anúncio do título mundial, as discussões começaram com outras marcas, mas sem prazos específicos. Do lado dos GTE-Am, podemos falar de consistência.”
Há um renovado interesse nas classes GTs com cinco fabricantes para 2018. Os GT irão ser mais importantes do que os protótipos?
“GT e protótipo são duas histórias paralelas. Mas os orçamentos não são os mesmos. GT é um mercado focado em modelos de série, enquanto protótipo tem uma longa história.”
“Temos a vantagem de ter essas duas famílias no campeonato.”
“As quatro marcas atualmente presentes na classe GTE, produziram um grande show e rapidamente se adaptaram às novas regras. A recompensa é agora o título mundial. Outros fabricantes estão a caminho.”
A etapa mexicana está em perigo devido à situação econômica do país?
“Não posso negar que a situação entre o México e os EUA não é a mais confortável. Mas a corrida ainda está confirmada.”
“Nós temos que avaliar os riscos envolvendo a corrida.”
Com 28 carros em tempo integral, você antecipa carros adicionais para alguns circuitos?
“Se houver solicitações, por que não? Vamos analisá-lo caso a caso, dependendo da capacidade da pista.”
A temporada foi mais complicada para você do que nos últimos anos?
“Nossa equipe não parou de trabalhar desde o final do Bahrain. Tivemos de nos adaptar à partida de um fabricante. Mas estamos preparados para este tipo de situação. O WEC está preparado e se adaptado.”
A ACO, divulgou nesta quinta (02), a relação de equipes que irão participar da edição 2017 das 24 horas de Le Mans. Ao todo 56 carros estarão na pista entre os dias 16 e 17 de Junho. A clássica francesa é a terceira etapa do Mundial de Endurance, que começa em Silverstone no dia 16/04 e SPA em 06/05.
A direção da ACO e FIA, revelou nesta quinta (02), a relação de equipes que irão disputar a temporada 2017 do Mundial de Endurance. Em sua sexta temporada o FIAWEC, tem se mostrado como um dos principais campeonatos automobilísticos do mundo.
Um dos principais desafios para esta temporada, é a ausência da Audi na classe LMP1. Sem um dos sustentos da categoria nos últimos anos, cabe a Porsche e principalmente a Toyota ter um equipamento satisfatório para superar ou andar ao lado dos alemães.
Reduto de equipes amadoras e pilotos em inicio de carreira, a classe LMP2, evoluiu muito nos últimos anos. Com a volta do Mundial de Endurance em 2012, cada vez mais as equipes vem investindo em pilotos profissionais, bem como estruturas mais robustas.
Fabricantes como a Alpine, ou com forte apoio de montadoras como a Onroak, quando firmou parceria com a Nissan e HPD. A classe também promove o encontro de equipes que competem no WEC, European Le Mans Series e Asian Le Mans Series. Nos tempos da American Le Mans Series, a participação de equipes americanas era maior. Com o advento da IMSA, esta participação, sem se resumido a equipes GT.
Acompanhe um pouco da história da classe entre os anos de 2012 à 2016.
Catorze pilotos de sete países venceram na classes desde 2012: Venezuela (Enzo Potolicchio em 2012), Reino Unido (Ryan Dalziel e Tom Kimber-Smith em 2012; Martin Plowman, em 2013; Simon Dolan, Harry Tincknell e Oliver Turvey em 2014; Richard Bradley e Matt Howson em 2015), México (Ricardo Gonzalez em 2013), Bélgica (Bertrand Baguette em 2013), França (Nicolas Lapierre em 2015 e 2016), Monaco (Stéphane Richelmi em 2016) e EUA (Gustavo Menezes em 2016).
Vencendo respectivamente em 2014 e 2015, pelas equipes KCMG e Signatech Alpine, Nicolas Lapierre é o único piloto a vencer duas vezes na classe desde a criação do WEC em 2012.
Dois pilotos ganharam no mesmo ano em Le Mans e o Troféu de Endurance da FIA: Martin Plowman, Bertrand Baguette e Ricardo Gonzalez em 2013 e Nicolas Lapierre, Stéphane Richelmi e Gustavo Menezes em 2016.
Desde 2012, a equipe francesa OAK Racing é a única com uma dobradinha na classe. Em 2013 com Bertrand Baguette, Martin Plowman e Ricardo Gonzalez em primeiro, e Olivier Pla, Alex Brundle e David Heinemeier Hansson na segunda colocação. Foi em 2012 que também conquistaram o título da classe no WEC.
Três equipes também foram agraciadas com o título da classe no Mundial de Endurance e a vitória em Sarthe: Starworks Motorsport, OAK Racing e Signatech Alpine. A Alpine venceu o ELMS em 2013 e 2014, além do título do WEC em 2015.
Desde 2012, cinco equipes diferentes venceram as últimas cinco edições da prova: Starworks Motorsport (2012), a OAK Racing (2013), Jota Sport (2014), KCMG ( 2015) e Signatech Alpine (2016).
Em 2015, o hino chinês ressoa pela primeira vez no circuito de Le Mans 24 Horas. Ele saudou a vitória da KCMG com seu Oreca 05 Nissan. Nicolas Lapierre, Matt Howson e Richard Bradley completaram 349 voltas.
Em 2014, Jota Sport, foi a única equipe que competiu em tempo integral no ELMS, e ganhar as 24 horas de Le Mans com um pilotos 100% britânicos: Simon Dolan, Harry Tincknell- Oliver Turvey. Duas outras equipes oriundas da ELMS, Thiriet by TDS Racing (segundo) e Signatech Alpine (terceiro).
Equipes Russas vem aderindo ao endurance. A G-Drive Racing, detêm dois pódios em Sarthe (terceiro em 2015 e segundo em 2016), bem como o título da classe no WEC em 2015. Em 2016, a SMP Racing, chegou em terceiro lugar com seu próprio protótipo, o BR01-Nissan.
Cinco fabricantes de chassis, venceram a prova desde 2012: Honda HPD em 2012, Morgan em 2013, Zytek (agora Gibson desde 2015) em 2014, Oreca em 2015 e Alpine 2016. Desses a Onroak desenvolveu o Morgan LMP2 e a Oreca o A460, uma variante do modelo 05.
A equipe ByKolles, anunciou nesta quarta (25), que vai substituir os propulsores AER, por motores Nissan. A notícia vem em um momento que apenas uma equipe, a própria ByKolles vai alinhar seu LMP1 no Mundial de Endurance, na subclasse de equipes privadas.
O propulsor será o mesmo que equipou o polêmico GT-R NISMO LMP1. Um V6 de três litros, bi-turbo. O chassi utilizado na temporada passada, irá passar por uma atualização.
“O fornecimento de motores da NISMO é de grande importância para nossa equipe”, disse o chefe da ByKolles Boris Bermes. “Depois de ter de lidar com muitos contratempos no passado devido a problemas de confiabilidade do motor, para a temporada de 2017, esperamos uma melhora significativa em termos de confiabilidade e desempenho”.
Novas atualizações estão programadas para deixar o LMP mais competitivo. “Estamos implacavelmente trabalhando em inúmeras melhorias adicionais para o nosso carro”, disse ele. “Como resultado das mudanças na regulamentação para 2017, seremos capazes de fazer grandes melhorias tanto na frente como na retaguarda, especialmente na aerodinâmica.”
“Além disso, nossos engenheiros de projeto alcançaram uma redução de peso e introduziram atualizações abrangentes de componentes mecânicos.”novo CLM P1 / 01. Para este ano, estamos olhando para demonstrar nossas melhorias e continuar a desenvolver o nosso protótipo.”
A equipe estuda fornecer chassis para equipes clientes, com ou sem o propulsor Nissan.
Estreando na classe GTE-PRO, a Ferrari da Clearwater Racing. (Foto: AdrenalMedia)
A abertura do Mundial de Endurance 2017, acontece entre os dias 15 e 16 de Abril em Silverstone na Inglaterra. Desde o final da temporada 2016, as especulações de equipes e pilotos que irão compor a nova temporada, vem ocupando espaço nos sites e portais especializados em endurance
Se a principal categoria do certame, a LMP1, terá um ano de incertezas com a saída da Audi e Rebellion Racing, as classes GT irão agrupar a maioria dos times oficiais de fábrica da competição.
Mais do mesmo na GTE-PRO
Equipes oficiais se encontram na classe GTE-PRO. A principal mudança para 2017, é o retorno da Porsche, pelas mãos da equipe Porsche Manthey. Em 2016, a Proton Competition alinhou apenas um 911 RSR, não conquistando nenhuma vitória. Com um novo 911, o time alemão espera encontrar os sucessos dos outros anos.
No campo das especulações, os pilotos do time ainda estão indefinidos. De acordo com informações do site Sportcar365.com, Richard Lietz, Michael Christensen e Fred Makowiecki, estão confirmados. Muito tem se falado da contratação de Gianmaria Bruni, piloto oficial da Ferrari. Tanto Porsche, quanto o próprio piloto, ainda não se pronunciaram. Caso não passe de um boato, Romain Dumas e o recém contratado Sven Mueller, podem ocupar a vaga.
Pelos lados da Ford, os pilotos já foram definidos. Serão dois Ford GT para Stefan Muecke, Oliver Pla, Harry Tinknell e Andy Priaulx. Marino Franchitti que chegou a correr em 2016, não deve voltar ao WEC.
Atual campeão de pilotos e construtores da classe, a Aston Martin, também vai alinhar dois Vantage GTE de forma integral. Nenhum piloto foi confirmado. Se espera que os campeões Nicki Thiim e Marco Sorensen estejam em um dos carros britânicos. Darren Turner também deve ser presença garantida
Principal equipe cliente Ferrari, a AF Corse volta com seus dois 488 GTE. Com as incertezas que rondam o nome de Gianmaria Bruni, se espera uma definição nos próximos dias. James Calado, Sam Bird e Davide Rigon, podem voltar aos boxes da equipe. Rumores também apontam que Lucas Luhr, pode vir a substituir Bruni
A Corvette, por meio da equipe Larbre Competition, chegou a anunciar seus planos de alinhar o Corvette C7.R na classe PRO. Infelizmente Jack Leconte, não recebeu o aval da GM para a empreitada. O fabricante americano, como é tradição, vai alinhar sua equipe oficial apenas nas 24 horas e Le Mans.
O efeito Ferrari na classe GTE-AM
Uma das regras que diferencia os carros das classes PRO e AM, é o ano de fabricação. Em tese os modelos oriundos da classe PRO de 2016, podem ser elegíveis para competiram na classe AM deste ano. A Ford, já revelou que não vai vender seus carros. Porsche fez apenas alterações pontuais em seu 911 RSR, já que estava desenvolvendo uma nova versão. Apenas a Ferrari teria um carro, dentro do padrões para competir na classe
Os altos custos de um modelo turbo, fizeram as equipes reclamarem publicamente. Muitas estão analisando competir em outras categorias, já que clientes da Porsche e Corvette, não iriam comprar modelos Ferrari.
Cedendo a pressão, a ACO, acabou aceitando que modelos 2015, possam participar da atual temporada. Neste cenário, a Aston Martin deve alinhar, pelo menos um Vantage GTE na classe. Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda são os nomes óbvios para o carro. A equipe ainda não decidiu se alinha uma versão 2016 ou 2014/15. Khaled Al Qubaisi, tradicional cliente da marca, já deixou claro que não vai competir em 2017.
Pelos lados da Ferrari, a Clearwater Racing, vai alinhar uma 488 GTE. Equipe que compete no Asian LMS, terá como pilotos Matt Griffin, Keita Sawa e Mok Weng Sing. Toda a parte técnica será administrada pela AF Corse. Mok Weng Sung, diretor da Clearwater Racing, está animado com o novo desafio: “A vontade de competir no Mundial de Endurance, além de competir nas 24 horas de Le Mans é muito grande. Conquistamos a entrada gratuita na série, isso nos dá a chance de correr nos maiores circuitos do mundo, ao lado de grandes equipes. Vamos fazer isso!.
Mesmo prestando assistência para a Clearwater, a AF Corse, deve alinhar uma Ferrari na classe para os pilotos Thomas Flohr, Francesco Castelacci. O terceiro piloto precisa ser confirmado.
Com apenas um carro confirmado, a Proton Competition, tradicional cliente Porsche, terá um programa menos ambicioso em 2017. Depois de competir com três carros em 2016, Al Qubaisi e David Heinemeier, não devem retornar a série. Christian Ried, dono da equipe, deve assumir o volante do 911 RSR. Os demais pilotos, também precisam ser confirmados.
Outro tradicional participante da classe AM, a Larbre Competition, venceu seu Corvette para Yataka Yamagishi. Até que ponto a venda do carro, vai influenciar os planos da equipe para a temporada.
A Rebellion Racing, divulgou nesta segunda (09), os pilotos que faltavam para compor a equipe para a temporada 2017 do Mundial de Endurance. Os escolhidos foram David Heinemeier Hansson e Julien Canal. O time também definiu a formação dos dois Oreca 07, que estarão na classe LMP2 do WEC.
Heinemeier Hansson, ex-Campeão da classe GTE-AM do WEC, vai dividir o #13 com Mathias Beche e Nelsinho Piquet.
“Desde que comecei a competir no endurance, a Rebellion Racing tem se mantido no auge das equipes privadas”, disse Heinemeier Hansson.
“Eu não poderia desejar uma equipe melhor para começar a minha quinta temporada completa no WEC FIA e minha sexta racha nas 24 horas de Le Mans.”
“A competição é mais dura do que nunca na LMP2, os carros são mais emocionantes do que nunca, e juntos estaremos prontos como uma equipe”.
Julen Canal, entretanto, retorna ao WEC depois de um período de um ano na European Le Mans Series com a Greaves Motorsport em um Ligier JS P2 Nissan. Ele vai dividir o #31 com Nicolas Prost e Bruno Senna.
“Depois de vencer o campeonato FIA WEC LMP2 em 2015, meu desejo de voltar foi muito alto e eu queria voltar com uma equipe forte, uma equipe com a vontade de ganhar e vibração positiva”, disse ele.
“Eu não posso esperar para dirigir o novo Oreca 07 LMP2. Conheço Bruno Senna, nos damos muito bem, e com Nico nosso relacionamento amistoso remonta por muitos anos, estou ansioso para compartilhar este carro com os dois “.
O chefe da equipe, Bart Hayden, acrescentou: “Estamos ansiosos por uma grande temporada de corrida em 2017 no Campeonato Mundial de Endurance da FIA e, em junho, esperamos ter outra exibição forte em Le Mans.”
A equipe iniciará sua campanha com as 24 horas de Daytona, com apenas 1 carro. Os pilotos escalados foram Neel Jani, Stephane Sarrazin, Sebastien Buemi e Nick Heidfeld.