Com McLaren, Optimum Motorsport revela programa para o Asian Le Mans Series

A equipe Optimum Motorsport revelou detalhes do seu programa para a temporada 2023/24 do Asian Le Mans Series nesta segunda-feira, 13 de novembro. O McLaren 720S GT #273 será pilotado por Mark Radcliffe, Rob Bell e Ollie Millroy.

Rob Bell e Ollie Millroy já possuem experiência no campeonato, enquanto Mark Radcliffe está estreando na competição. Vale destacar que Ollie Millroy conquistou o título GT 2022 na série GT britânica.

Apesar de ser a primeira participação de Mark Radcliffe na série, ele demonstrou ser um dos pilotos AM mais competitivos do grid, com vários pódios e uma vitória em sua temporada de estreia em carros GT3 este ano. O trio competirá na classe GT, que contará com 23 carros GT3 de oito fabricantes diferentes.

É importante ressaltar que o vencedor da classe GT receberá um convite para a classe GT3 das 24 Horas de Le Mans.

Os detalhes da McLaren da Optimum Motorsport

Quanto à McLaren da Optimum Motorsport, o #27 apresentará uma nova e impressionante pintura roxa, que se destacará especialmente durante as corridas noturnas da série. A equipe expressou sua empolgação em ver as cores brilharem sob os holofotes de cada circuito à medida que as corridas passam do dia para a noite.

O Asian Le Mans Series 2023-24 terá início com uma rodada dupla no Circuito Internacional de Sepang, na Malásia, nos dias 2 e 3 de dezembro. Após uma breve pausa durante o período de Natal. A série retornará no primeiro fim de semana de fevereiro, com uma única corrida de quatro horas no Autódromo de Dubai. Sendo seguida por duas últimas rodadas no Circuito Yas Marina, em Abu Dhabi.

Por fim, os preparativos começarão em 30 de novembro, com um dia de testes da série, antes do início dos treinos livres oficiais na sexta-feira. Aliás, as provas serão transmitidas ao vivo no canal do YouTube do Asian Le Mans Series.

Protótipos movidos a hidrogênio em Le Mans só em 2027, afirma presidente do ACO

A nova categoria de protótipos movidos a hidrogênio não estará nas nas 24 Horas de Le Mans de 2026. O novo prazo é 2027. A informação foi revelada por Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest (ACO), durante as 8 Horas do Bahrein. 

Durante a coletiva de imprensa, o dirigente revelou as dificuldades para que a categoria exista, principalmente questões que envolvem segurança. 

“2026 não é realista, é (agora) 2027”, disse ele, quando questionado sobre o status da discutida categoria de Hidrogênio, que deverá ser introduzida antes de uma classe de principal em Le Mans para 2030.

“Entretanto, precisamos passar algum tempo trabalhando na segurança, demorou mais do que esperávamos. 2027 é mais realista.”

Além disso, Fillon também foi questionado pelos repórteres sobre se veríamos ou não o recém-revelado protótipo elétrico-hidrogênio MissionH24  nas 24 Horas de Le Mans no futuro, como uma prova de conceito da Garage 56, antes da estreia da categoria.

“H24 não é para Le Mans”, esclareceu Fillon. “H24 é para a Michelin Le Mans Cup, talvez ELMS, mas o desempenho alvo para H24 é GT3, não mais. Aliás, mós (o ACO, que lidera o projeto MissionH24) não somos um fabricante.”

“Este carro não é para Le Mans”, continuou ele. “Não é o nosso alvo. O carro é apenas um laboratório para aprender o que temos que fazer em termos de segurança e reabastecimento. Aprendemos muito com este carro.”

Hidrogênio é viável?

Toyota foi a única a revelar planos concretos para a categoria. (Foto: Toyota).

Com a crescente onda do carro “verde”, o ACO e fabricantes podem estar reavaliando a aceitação da nova categoria, no lugar dos atuais Hypercars. Os custos sempre serão um impeditivo. 

Aliás, em junho, a Toyota expressou uma intenção clara de competir com um protótipo de combustão de hidrogênio e revelou o GR H2 Racing Concept  em Le Mans, na vila dos fãs, antes da corrida do centenário.

Contudo, o GR H2 Racing Concept é um protótipo de corrida movido por um motor de combustão de hidrogênio, em vez de uma célula de combustível de hidrogênio, projetado com a intenção de competir na nova categoria.

Na época, Akio Toyoda, se mostrou empolgado com o hidrogênio, pelo menos naquele momento. “Estamos ansiosos pelo nosso novo carro de corrida GR H2 por causa da nova classe Le Mans H2 no futuro”, disse o presidente Akio Toyoda, no lançamento em Le Mans. “Obrigado – este é realmente um dia especial para a Toyota e ainda mais significativo para Le Mans”. 

Por fim, além da Toyota, a BMW e a Hyundai já demonstraram interesse no hidrogênio. Porém, nada de concreto foi anunciado até agora.

 

Fabricantes que não estejam envolvidas no WEC não participarão de Le Mans

Com as definições para a temporada 2024 do Mundial de Endurance, o presidente do L’automobile Club De L’ouest (ACO), Pierre Fillon, afirmou que fabricantes que não participam do WEC, não competirão nas 24 Horas de Le Mans do próximo ano.

A norma também vale para o European Le Mans Series. “Se a marca estiver envolvida no WEC [então está tudo bem]. Mas imagine que a McLaren não esteja no WEC, eles não podem estar no ELMS [ou em Le Mans]”, disse Fillon aos repórteres nas 8 Horas do Bahrein do fim de semana passado.

Além disso, a FIA e a ACO ainda não finalizaram quais fabricantes de GT3 terão entradas no campeonato mundial, embora com base no esperado campo total de 37 carros, pareça provável que nove marcas estarão representadas no grid.

Nem Fillon nem o presidente da Comissão de Endurance da FIA, Richard Mille, no entanto, confirmaram o número exato, além de dizer que permanecerá em dois carros por fabricante, como originalmente planejado.

Festival de marcas no WEC

As marcas BMW, Corvette, Ferrari, Lamborghini, Lexus e Porsche parecem prontas para a temporada do próximo ano. A Aston Martin também revelou seus planos para 2025. Assim, Restam Audi, Ford, McLaren e Mercedes-AMG, que montaram propostas com equipes de clientes, disputando as duas últimas vagas.

Aliás, a Mercedes-AMG, não esteve presente durante os testes de pneus da Goodyear em Portimão, em preparação para as esperadas inscrições na classe LMGT3.

Os dois esperados fabricantes que não conseguissem receber inscrições no WEC não seriam, portanto, autorizados a ter carros no ELMS ou em Le Mans.

Fillon explicou que isso se deve ao sistema de Balanço de Desempenho da categoria. Aludindo ao fato de que a ACO e a FIA não gostariam de introduzir uma nova variável para Le Mans. Esta decisão poderá potencialmente impactar os planos de várias equipes de correr em Le Mans ou no ELMS no próximo ano. Caso o seu fabricante não receba uma inscrição no WEC.

 

Os desafios de Audi em seu retorno ao Mundial de Endurance

Ausente do Mundial de Endurance desde 2016, a Audi espera retornar ao WEC com o seu R8 LMS GT3 na futura classe LMGT3. Para isso, um R8 da marca esteve nos testes dos pneus Goodyear no circuito de Portimão, na última semana. 

Segundo informações do site Daily Sportcar, o carro já estava equipado com sensores binários obrigatórios para a nova classe do WEC para o próximo ano. Todo o trabalho foi acompanhado por técnicos da Audi. 

Além disso, o piloto de fábrica Christopher Haase dirigiu o carro de teste e a Team Saintéloc, cliente da Audi Sport, esteve presente com o diretor da equipe Frédéric Thalamy, o proprietário Sébastien Chétail e equipe de engenharia adicional.

Por outro lado, a equipe está nos preparativos para a próxima temporada do Asian Le Mans Series, degrau para chegar até as 24 Horas de Le Mans e por consequência, o WEC. “Depois do próximo ano estará terminado”, disse ele.

“Estamos aqui para conseguir algo, para entrar no FIA WEC”, disse Thalamy ao site Daily Sports Car. “É WEC ou nada. Todo mundo está se esforçando muito para conseguir inscrições, estamos pressionando por duas. Gostaríamos de dois carros, mas levaríamos um”, explicou.

Ainda segundo a reportagem, os testes foram positivos e o avanço dos pneus da Goodyear. “Fiquei realmente surpreso, o carro funcionou imediatamente. Fiquei muito feliz com o nível de aderência e feedback. Foi uma alegria”, disse Haase.

Dificuldades para a Audi conseguir participar do WEC

Audi R8 testando no circuito de portimão. (Foto: Tim Creswick)

Para conseguir uma vaga na classe LMGT3, o caminho da Audi é longo. Por regra, uma montadora só terá convites se estiver competindo na classe Hypercar. A Audi não tem, mas o Grupo VW tem algumas com seus Porsches e Lamborghinis. 

Assim, o time das quatro argolas, que faz parte do Grupo VW, espera que o passado vitorioso em Le Mans e as demais marcas do grupo, ajudem no aceite dos pedidos. Além disso, o Team Saintéloc não possui planos de competir no European Le Mans Series (ELMS) e nem no Le Mans Cup. 

Aliás, se o limite de inscrições para toda a temporada do WEC for de 36 (LMGT3 carros e a divisão entre as duas classes for de 18 a 18 , então a Audi, assim como a Mercedes-AMG, pareceria estar do lado de fora, olhando para dentro. Com a Aston Martin (Prodrive/Heart of Racing), BMW (WRT), Corvette (TF Sport), Ferrari (AF Corse), Ford (Proton Competition), Lamborghini (Iron Lynx), Lexus (ASP), McLaren (United) e Porsche (Manthey) estão todos em busca de duas vagas. Conseguirão?

 

Fora dos regulamentos: Ferrari revela versão especial “apimentada” do seu Hypercar

A Ferrari surpreendeu e revelou neste sábado, 28, uma versão especial do seu Hypercar que compete no Mundial de Endurance, a 499P Modificata. Acostumada a desenvolver e vender versões únicas dos seus carros de rua, a 499p Modificata não é igual ao protótipo que venceu as 24 Horas de Le Mans deste ano. Sendo assim, o carro é destinado a pilotos “amadores” e foi desenvolvido além dos regulamentos técnicos impostos pela FIA e ACO. Não sendo elegível para competição na classe Hypercar do WEC.

Como resultado, a potência total combinada produzida pelo motor V6 e pelo trem de força híbrido é de 640 kW (860 cavalos). O sistema híbrido recebeu um ajuste para uma maior capacidade de energia montada a partir do eixo dianteiro limitado a velocidades acima de 190 km/h (118 mph), o Modificata permiterá que o impulso híbrido seja ativado em baixa velocidade.

Além disso, um sistema Push-to-Pass, que os pilotos ativam o sistema de  120 kW (160 CV) adicionais durante um período de tempo limitado. O sistema pode ser acionado pressionando um botão na parte traseira do volante, com a potência extra disponível apenas em aceleração total e por no máximo sete segundos por ativação.

Mais detalhes da Ferrari 499P Modificata

Carro teve melhorias não permitidas pelo regulamento do WEC. (Foto: Ferrari)

Aliás, num notável contraste com o seu irmão de corrida, que utiliza pneus Michelin, o 499P Modificata assenta compostos Pirelli com medidas de 310/710-18 à frente e 340/710-18 atrás.

O composto, baseado nos regulamentos da FIA, tinha como objetivo enfatizar a dirigibilidade do carro e maximizar o feedback de dirigibilidade para pilotos não profissionais.  Otimizando os tempos de aquecimento e reduzindo a degradação do desempenho durante corridas longas.

O 499P Modificata mantém o cockpit e a ergonomia do carro de corrida. Ao mesmo tempo que oferece uma recalibração completa da configuração da suspensão, controladores eletrônicos e mapeamento do motor.

Por fim, o departamento Corse Clienti da Ferrari organizará o programa Sport Prototipi Clienti a partir de 2024. Onde os proprietários do carro receberão manutenção, bem como suporte técnico e logístico para eventos de pista dedicados.

Alpine satisfeita com os testes do Hypercar A424 na Espanha

Após uma extensa bateria de testes que ocorreram entre os dias 17 a 19 de outubro, no circuito de Jerez, o diretor da equipe Alpine, Philippe Sinault, classificou os trabalhos como positivos com o Hypercar A424. O protótipo estará no Mundial de Endurance e nas 24 Horas de Le Mans do próximo ano.

Os trabalhos tiveram a participação dos pilotos Charles Milesi, André Negrão, Nicolas Lapierre e Mick Schumacher De acordo com a Alpine, foram percorridos 1.500 quilómetros.

“No geral, estamos satisfeitos com os nossos testes em Jerez”, declarou Philippe Sinault, ao site francês Auto Hebdo. “Apesar das mudanças nas condições climáticas, encontramos as janelas certas para otimizar o tempo de pista e continuar a melhorar o carro”.

Sinault, destacou que a preparação do A424, construído em parceria com a Oreca, fez avanços desde as primeiras voltas no circuito de Paul Ricard.

“Fizemos progressos significativos, nomeadamente no que diz respeito à aerodinâmica, sistemas de bordo, regulação dos faróis e outras iluminações essenciais para corridas noturnas”, salientou.

“Estes testes foram também cruciais para as equipes, que têm de aprender a trabalhar em conjunto, e pudemos treinar um pouco mais em condições por vezes muito difíceis durante estes três dias”.

Alpine fechará o ano em Portugal

O protótipo encerrará seu desenvolvimento em novembro, no circuito de Portimão. (Foto: Alpine)

Dando continuidade no aperfeiçoamento do Alpine A424, a equipe Signatech que presta suporte de pista, retornará ao circuito Motorland Aragón, no mês de novembro para um teste de longa duração, entre os dias 11 a 13 de setembro.

Aliás, para Bruno Famin, vice-presidente de automobilismo da Alpine, os testes foram importantes para o andamento do projeto.

“Esta sessão foi um novo passo no desenvolvimento do carro e deste projeto”, acrescenta Famin. “Estamos melhorando a cada corrida e a boa notícia é que não há surpresas ruins, mas ainda temos muito trabalho pela frente. Todos estão trabalhando duro para estar prontos para as próximas etapas. A primeira corrida no Qatar está será o início do nosso processo de aprendizagem para correr ao longo da temporada de 2024. ”

Por fim, o Hypercar francês terminará o ano de preparação com uma bateria de testes entre os dias 11 a 13 de dezembro, no circuito de Portimão, em Portugal.

Montadoras que participam do WEC divergem sobre mudanças do sistema de BoP

O Balance of Performance (BoP), método criado para nivelar a trazer mais emoção para as equipes da classe LMP1 e agora Hypercar do Mundial de Endurance, sempre foi um ponto de polêmica.

ACO e FIA sempre deixaram claro que o BoP nivela as equipes e “aproxima” times privados dos fabricantes. Na real, isso nunca aconteceu. Tanto a Glickenhaus quanto a SMP Racing, ambas que desistiram do Mundial, foram opositores ferrenhos ao sistema.

Até a Toyota sofreu na temporada de 2018/19, quando teve a potência cortada pela metade para que os times privados tentassem superá-los. Nunca foi um sistema que trouxe unanimidade.

Porém, para tentar arrumar a casa, ACO/FIA, reuniram-se com as equipes no final do mês de setembro para propor mudanças no sistema para a temporada 2024 do WEC. Mais uma vez houve discussão.

Segundo informações do site Autosport, a maioria dos fabricantes é a favor da manutenção do atual sistema de BoP. Logo nenhuma decisão oficial ocorreu. Ainda de acordo com a publicação, os detalhes exatos não foram revelados. Os fabricantes estão proibidos pelos regulamentos esportivos da série de falar sobre o BoP. A FIA recusou-se a comentar.

O que se sabe sobre a mudança do sistema de BoP no WEC?

Vitória da Ferrari em Le Mans foi criticada pela Toyota. (Foto: ACO)

O que se sabe, segundo fontes da Autosport, são mudanças como a mitigação das vantagens dos híbridos LMH com tração nas quatro rodas, abandonando ao mesmo tempo o que é considerado entre alguns fabricantes algo impossível de acontecer, dado os tipos diferentes de protótipos que competem no WEC.

Nesse sentido, o presidente da Toyota, Akio Toyoda, disse depois que seu GR010 HYBRID LMH perdeu as 24 Horas de Le Mans deste ano para a Ferrari, disse que o fabricante japonês havia “perdido para a política”.

Na época, Akio, referiu-se sobre as mudanças no BoP fora do sistema introduzido em 2023 na preparação para a corrida. Para a atual temporada, o BoP permite mudanças mínimas ao longo do campeonato. Apenas o equilíbrio entre os protótipos LMH e LMDh. OBoP, poderia ser alterado antes de Le Mans.

Assim, mudanças pontuais em todos os carros foram possíveis após Le Mans, antes da rodada WEC de Monza, em julho.

Ferrari também reclamou

Durante a etapa de Monza deste ano, foi a vez da Ferrari questionar o BoP. (Foto: FIA)

Até a “queridinha” da FIA, a Ferrari, fez críticas veladas a essas mudanças depois de terminar em segundo lugar, atrás da Toyota, em Monza. Os italianos disseram que correram em “desvantagem” em comparação com seus rivais, por conta de uma “limitação imposta”, sem mencionar o BoP.

Segundo a Autosport, acredita-se que a Ferrari seja uma das fabricantes a favor das mudanças, assim como a Toyota. Até a Porsche se pronunciou. O chefe de automobilismo do fabricante alemão afirmou que é a favor das mudanças e descreveu como um sistema BoP mais “reativo”.

Toyota sobe o tom

Já o chefe da Toyota, Pascal Vasselon, classificou o sistema atual na rodada Fuji WEC do mês passado como: “insustentável porque remove qualquer responsabilidade de desempenho dos fabricantes”.

“A confiabilidade está cada vez melhor, a estratégia da equipe está cada vez melhor. Então vamos acabar em uma situação em que vencer ou perder uma corrida será o resultado das inevitáveis ​​imprecisões do BoP”, disse ele ao site Motorsport.com.

“E um BoP que promete zero diferença de desempenho entre os carros não é realista. E então você está em uma história sem fim em que as pessoas reclamam das imprecisões quando perdem uma corrida”, questiona.

“Os seus leitores não querem histórias sobre o BoP e não creio que os fãs esperem que Le Mans seja decidida pelo BoP em corridas de endurance de alto nível entre fabricantes de alto nível”.

“O BoP deve garantir que todos os fabricantes estejam no mesmo patamar competitivo. Mas a responsabilidade pelo último décimo, aquele que faz com que você ganhe ou perca uma corrida, deve voltar aos fabricantes.”

Por fim, Vasselon sugeriu que “alguns outros partilham a nossa opinião” e que “há um impulso para a mudança”.

 

Glickenhaus Racing encerra a sua participação no Mundial de Endurance

Competindo no Mundial de Endurance desde 2021, a Escuderia Glickenhaus confirmou nesta terça-feira, 24, que encerrou suas atividades. O time que tem como chefe Jim Glickenhaus, já havia informado que não disputaria as últimas etapas do WEC deste ano, por conta dos custos.

Aliás, em entrevista ao site Daily Sports Car, Jim confirmou que os carros SCG 007 da equipe, construídos pela Podium Engineering e preparados pela Joest Racing, não retornariam, por conta dos elevados custos que a classe Hypercar do WEC exige

Levou-se em conta também a forte concorrência, visto a grande quantidade de fabricantes envolvidos no Mundial, que só fez encarecer o desenvolvimento do SCG 007.

“No início, depois do caminho errado para acomodar o Aston Martin Valkyrie LMH original, era bastante simples. Você construiu um carro dentro dos regulamentos que poderia fazer 3m30 em Le Mans e estava tudo pronto para isso”, explicou Jim.

“Desde então, houve uma mudança muito previsível para os fabricantes que impulsionam o desenvolvimento enquanto estamos no limite”.

Altos custos causaram o fim da participação da Glickenhaus no WEC

Em provas regulares do WEC, um pódio nas 1000 Milhas de Sebring em 2022. (Foto: Divulgação)

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“Juntando tudo isso, há somas envolvidas que simplesmente não podemos justificar gastar enquanto trabalhamos na construção do negócio de carros de rua”, lamenta.

A equipe participou de 12 corridas no WEC, durante três temporadas, incluindo dois carros disputando as 24 Horas de Le Mans deste ano.

Além disso, a epopeia no endurance rendeu duas poles positions nos circuitos de Spa-Francorchamps e Monza em 2022. Por fim, o time conquistou um pódio durante as 1000 Milhas de Sebring do mesmo ano.

Le Mans, o palco principal

Porém, de longe, as conquistas mais impressionantes do programa ocorreram em Le Mans. Seis largadas e seis chegadas, incluindo um pódio em 2022, é um resultado muito significativo de um programa financiado pelo setor privado.

Na edição deste ano das 24 Horas de Le Mans, os dois carros da equipe terminaram em sexto e sétimo na classe Hypercar.

“Este ano vencemos a Peugeot e vencemos a Porsche e isso é mais um capítulo de uma aventura que podemos valorizar”, comemora.

“Vamos nos despedir com alguns pesares de que o conjunto de regras efetivamente nos tornou não competitivos, mas desejamos a todos boa sorte para uma era emocionante em um esporte pelo qual todos na Glickenhaus são totalmente apaixonados”, finalizou.

Circuito de La Sarthe passa por mudanças para as 24 Horas de Le Mans

* Por Anderson Puiatti

O circuito La Sarthe receberá melhorias visando a 92ª edição das 24 Horas de Le Mans. A corrida acontecerá nos dias 12 a 16 de junho de 2024. De acordo com o site Daily Sports Car, 1.800 toneladas de asfalto foram utilizadas para o recapeamento que possui ma nova área recapeada de 1,9 km, ao custo de 260 mil Euros (R$ 1.381.770,00). 

A administração da cidade de Le Mans é a responsável pelo recapeamento da parte final da Mulsane. Além da área da curva Arnage (seções da RD140 e RD139). Embora sempre estejam buscando aperfeiçoar tudo, desde 2005 que esta parte do circuito semipermanente não recebe melhorias. Algumas seções ou novas barreiras de contenção estão agora atualizadas. Vale destacar que as mudanças não alteram o traçado da pista.  

24 Horas de Le Mans 2024 promete muitas emoções

A curva Indianápolis também passou por melhorias. Foto: – Dailysportscar.com)

Aliás, os responsáveis pela execução são a “Syndicat Mixte des 24 Heures du Mans”, sindicato que gere os investimentos no circuito de La Sarthe.

Em 2024, as 24h de Le Mans contarão com fabricantes como Alpine, BMW, Cadillac, Ferrari, Glickenhaus, Lamborghini, Peugeot, Porsche e Toyota para a disputa da prova mais longa e importante do calendário do WEC.

Jogo oficial do WEC apresenta o Oreca 07 LMP2

O time de desenvolvimento do Le Mans Ultimate, jogo oficial do Mundial de Endurance, divulgou em seu perfil do X, imagens do Oreca 07 LMP2. O protótipo que desde 2017 domina a classe LMP2 do WEC, ELMS, Asian LMS e 24 Horas de Le Mans, está fielmente retratado com as cores da United Autosports. 

Além disso, o Oreca 07 acabou sendo massivamente adotado por equipes privadas, encontrando todos os anos mais compradores, que substituíram chassis anteriormente adquiridos de outras marcas. Na edição das 24 Horas de Le Mans de 2022 26 dos 27 carros LMP2 no grid representaram a fabricante Oreca.

De acordo com a produtora, além de modelos de carros e circuitos de alta fidelidade, a física realista das classes disponíveis no rFactor 2 estarão no novo jogo.

Contudo, bem como outros recursos inovadores de jogos e competições de endurance. A jogabilidade online ocorrerá por meio do Race Control. Ou seja, um novo desenvolvimento da Motorsport Games que possibilita uma experiência multiplayer interativa. 

Além disso, os recursos incluirão corridas competitivas e casuais, bem como a capacidade de hospedar uma sessão privada. Talvez o mais inovador seja que o jogo foi planejado para incluir um modo de corrida assíncrono colaborativo. No qual uma equipe de jogadores realizará suas passagens na hora e data que lhes convier. Com cada membro ajustando seu tempo no carro em torno de outros compromissos ou fuso horário, por exemplo. 

Aliás, o jogo estará disponível através da Steam somente para PC. Por fim, não existe uma data de lançamento. Oara saber mais, acesse a loja do jogo na Steam https://bit.ly/LeMansUltimateOnSteam

Aston Martin revela a nova versão do Vantage GT3

Após apresentar o Valkyrie, o Hypercar que disputará a temporada 2025 do Mundial de Endurance, Aston Martin divulgou nesta quinta-feira, 12, imagens da versão “Evo” do GT3 que estará na nova classe LMGT3 do WEC e nas 24 Horas de Le Mans de 2024.

O carro deu suas primeiras voltas no circuito de Silverstone. Além disso, o Vantage GT3 está em conformidade com todos os conjuntos de regras GT3, incluindo as novas diretrizes da classe do LMGT3 para 2024.

Além do WEC, o carro estará em diversos campeonatos organizados pela SRO, além do ELMS e Asian Le Mans Series. A nova versão tem como novidade a adição de sensores de medidor de torque.

De acordo com informações do site Daily Sports Car, equipes que possuem o atual Vantage GT3, poderão converter seus carros para a nova versão 2024. O carro foi flagrado em testes no circuito de Silverstone. Darren Turner e Jonny Adam testaram o GT3.

Aston Martin e as equipes confirmadas

Modelo segue as novas especificações da classe GT32 da FIA. (Foto: Max Earey)

A equipe Comtoyou Racing saiu na frente e já adquiriu a nova versão do Vantage. Além disso, a Heart of Racing, que competirá com o Valkyrie no WEC, possui grandes possibilidades de alinhar um no WEC. O segundo será da equipe ProDrive e da Aston Martin. Por fim, a Heart of Racing não revelou a escalação de pilotos para seu programa GT3 ou para o Valkyrie.