Indianápolis e Detroit, as novidades do calendário 2024 da IMSA

A IMSA divulgou nesta sexta-feira, 04, o calendário 2024 do WeatherTech SportsCar. A principal novidade é o retorno do circuito de rua de Detroit a série. Além disso, o calendário possui conflito de datas com o Mundial de Endurance, 24 Horas de Nurburgring e Spa.

Inicialmente, o Indianapolis Motor Speedway, por sua vez, foi confirmado como uma rodada da Michelin Endurance Cup de seis horas, enquanto  Lime Rock Park foi retirado do calendário.

A princípio, a temporada terá 11 eventos e verá a estreia do WeatherTech Championship nas ruas de Detroit, após uma corrida exclusiva do Michelin Pilot Challenge GS este ano que apoiou a Fórmula Indy. As classes GTP e GTD Pro participarão de uma corrida de 100 minutos no circuito de 10 voltas e 1.645 milhas em 1º de junho, uma semana antes do dia de teste das 24 Horas de Le Mans.

A corrida de Detroit cai no mesmo fim de semana das 24h de Nürburgring, enquanto as Seis Horas de Glen, em 30 de junho, se enfrentam com as 24 Horas de Spa.

Os detalhes das provas de Indianápolis e Detroit

Mais importante, há três conflitos de datas com o WEC, apesar das garantias do presidente da IMSA, John Doonan, e do CEO do WEC, Frederic Lequien, de que Long Beach e as 6 Horas de Imola seriam o único fim de semana conflitante no próximo ano.

A corrida de 12 de maio no WeatherTech Raceway Laguna Seca entra em conflito com as 6 Horas de Spa que ocorrem um dia antes, enquanto o evento LMP2 e GTD Pro e GTD no Canadian Tire Motorsport Park em 14 de julho cai no mesmo fim de semana das 6 Horas. da rodada paulista em Interlagos.

Não há confrontos de datas com o Fanatec GT World Challenge America. Assim, Indianápolis, retornará ao calendário deste ano como uma corrida de duas horas e 40 minutos, foi confirmada como uma etapa da Endurance Cup no próximo ano com uma competição de seis horas apresentando todas as quatro classes em 22 de setembro.

É uma das seis rodadas que envolverão as classes GTP, LMP2, GTD Pro e GTD juntos. Sendo as outras: Daytona, Sebring, Watkins Glen e  Le Mans, além das duas horas e competição de 40 minutos em Road America.

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Além disso, a rodada Mosport, por sua vez, verá os LMP2 como a classe principal, substituindo o GTP. Que mantém seu calendário de nove corridas, apesar da adição de Detroit. A LMP2 fez parte da prova de Laguna Seca este ano, que agora será GTP, GTD Pro e GTD apenas em 2024.

Por fim, Lime Rock está ausente do cronogram. Tendo sido uma presença constante no calendário desde 2015. Deixando o Virginia International Raceway como a única rodada somente GT no próximo ano.

“Sem dúvida, um dos elementos-chave que atraiu nossos parceiros corporativos e 18 fabricantes automotivos é a programação anual de eventos que a IMSA pode oferecer”, disse o presidente da IMSA, John Doonan.

“Os locais e eventos que visitamos anualmente são mundialmente conhecidos e amados por fãs de corrida e competidores em todos os lugares. “Estamos orgulhosos de apresentar nosso calendário de 2024, que mais uma vez oferece corridas IMSA para mercados de vital importância em toda a América do Norte”, finalizou. 

Calentário 2024 do IMSA WeatherTech SportsCar

19 a 21 de janeiro – Testes para as 24 Horas de Daytona
25 a 28 de janeiro – 24 Horas de Daytona *
13 a 16 de março – 12 Horas de Sebring *
19 a 20 de abril – Long Beach Street Circuit ( GTP/GTD)
10 a 12 de maio — WeatherTech Raceway Laguna Seca (GTP/GTD Pro/GTD)
31 de maio a 1º de junho — Grande Prêmio de Detroit (GTP/GTD Pro)
27 a 30 de junho — 6 Horas de Glen*
12 de julho -14 — Canadian Tire Motorsport Park (LMP2/GTD Pro/GTD)
2 a 4 de agosto — Road America
23 a 25 de agosto — Virginia International Raceway (GTD Pro/GTD)
20 a 22 de setembro — Indianapolis Motor Speedway* Out.
9-12 — Motul Petit Le Mans*

 

Qual circuito falta no Mundial de Endurance?

A temporada 2024 do Mundial de Endurance será especial para os torcedores do Brasil. O circuito de Interlagos voltará ao WEC. A prova ocorrerá no dia 14 de julho e terá seis horas de duração. Além do retorno do país a competição, 2024 trás boas e não tão boas surpresas.

A princípio, sai Sebring, um dos últimos circuitos que traduzem muito bem o termo enduro, pois leva os carros ao limite e os pilotos a lutarem contra a buraqueira e ao tráfego, e entra o Circuito das Américas, uma belo tapete que segue a cartilha de Hermann Tilke, belas retas, setores extremamente lentos e sem sal. Assim, seja o WEC, ou a IMSA, a emoção é garantida. Agora, quando se fala em Fórmula 1…

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Além da mudança nos EUA, o circuito do Qatar abre a temporada no dia 24 de fevereiro com os testes oficiais. Para fechar a parte Tilke do certame, teremos no dia 02 de novembro o fechamento no Bahrein. Tirando Imola, que assume o lugar de Monza, Qatar, Bahrein e até COTA, podem ser facilmente substituídos. Mas por quais? 

Porém, bons exemplos não faltam para deixar o campeonato mais emocionante. Partindo do pressuposto de que o WEC vive um ótimo momento, com a chegada de vários fabricantes, os circuitos que os receberão precisam estar à altura. 

Quais circuitos deixariam o WEC mais emocionante? 

Como estamos no campo das suposições e palpites, o Bongasat pegou como exemplo o calendário do Campeonato Mundial de Carros Esportivos da FIA de 1991, em seus últimos suspiros com o fim do Grupo C. 

Naquele ano, o WSC teve oito etapas, como ocorrerá em 2024. Com exceção de Suzuka e Autopolis no Japão e do circuito Hermanos Rodriguez, no México, as demais etapas foram disputadas na Europa: 

Calendário do WSC em 1991

1 Fuji Film Cup (430 km) Circuito de Suzuka
2 Troféu F. Caracciolo ( 430km ) Autódromo Nacional de Monza
3 Troféu Império Castrol BRDC (430 km) Circuito de Silverstone
4 24 Horas de Le Mans Circuito de la Sarthe
5 ADAC Sportwagen-Weltmeisterschaft ( 430km ) Nürburgring
6 Championnat du Monde de Voitures de Sport (430 km) Circuito de Nevers Magny-Cours
7 Troféu Hermanos Rodríguez (430 km) Autódromo Hermanos Rodríguez
8 SWC em Autopolis (430 km) Autopolis

Voltando para a atualidade, onde os circuitos em países com nenhuma tradição no endurance pagam a conta, sonhar ainda é algo possível. Partindo desse pressuposto, segue abaixo as oito etapas de um ficcional WEC. 

Ainda assim, como não estamos no rFactor, as pistas são reais, em seus atuais layouts. Assim teríamos oito etapas segundo o calendário de datas da edição de 2024. Vamos lá. 

Os circuitos

01 – 1000 km de Silverstone

WEC em silverstone em 2012. (Foto: Divulgação)

O circuito inglês abriu o WEC nos últimos anos e sempre fez parte do WSC. Ele chegou a ser cotado para retornar ao Mundial, mas perdeu a vaga para Interlagos. Com suas longas retas e sequências de curvas rápidas, disputar posições e lidar com o tráfego seriam apenas alguns dos desafios. Esqueceu do clima naquele país? 

Esquenta para Le Mans

02 – 12 Horas de Sebring 

A “nova” fase do WEC começou em Sebring. (Foto: Divulgação)

Um dos últimos circuitos “raiz” do mundo, Sebring deu seu honroso lugar no calendário para Austin. Com seus bumps e áreas de escape de terra. O circuito marcou o retorno da Ferrari ao Mundial de Endurance. Em 2012, ano do renascimento do WEC, a prova foi feita junto com a ALMS, com os carros dos dois campeonatos correndo nas 12 Horas. Nos anos seguintes a parceria com a IMSA deu ao Super Sebring duas corridas. A prova de 12 Horas e as 1000 Milhas, já que o circuito não comporta um grid tão grande ao mesmo tempo. 

03 – 6 Horas de Spa

Spa sempre foi um esquenta para Le Mans (Foto: Divulgação)

Presente no calendário do WEC desde 2012, Spa-Francorchamps foge do padrão insosso imposto pela FIA com seus circuitos atuais. O traçado belga possui longas retas, curvas de raios longos e uma largura estreita. Manter a posição e superar as corridas das classes mais lentas é um desafio permanente. O clima incerto é outro fator que deixa pilotos em pânico e torcedores em êxtase. 

04 – 24 Horas de Le Mans

Le Mans: a prova! (Foto: Divulgação)

Sobretudo, o único motivo para o Mundial de Endurance existir. Le Mans completou a sua centésima edição em 2023 com a vitória da Ferrari na competição, quebrando o domínio da Toyota, após cinco anos. Com um traçado único que mescla partes de circuito com vias públicas, o circuito é utilizado pouquíssimas vezes durante o ano, o que dá a sensação de algo único. Ou seja, como se corre pouco por lá, vencer qualquer prova, principalmente as 24 Horas, é o ponto alto na carreira de qualquer piloto de carros esportivos. 

Após as férias

05 – 1000 Km de Monza

Após as férias, Monza. (Foto: Divulgação)

Circuito que faz parte da atual temporada do Mundial de Endurance, Monza foi palco de uma formidável disputa entre Toyota e Ferrari. Para 2024, a Itália continuará no Mundial. Porém, Imola será a sede do evento. 

A Toyot registrou 318,6 km/h de velocidade máxima durante o final de semana das 6 Horas de Monza. Um número respeitável para um carro que fica a plenos pulmões por seis horas. 

06 – 6 Horas de Nurburgring

Nurburgring. (Foto: Jakob Ebrey/LAT Photographic)

Desde já, um dos maiores pedidos dos fãs é que o WEC realize uma etapa no traçado norte (Nordschleife), mas com as regras de segurança que muitas vezes inibem o espetáculo, o sonho só acontecerá nos simuladores.

Nurburgring esteve no Mundial entre 2015 e 2017, e possui como principal característica a pista estreita em seu miolo e a nos trechos de reta. Assim, negociar com os adversários e carros de outras classes é sempre uma arte. 

O final

07 – 1000 Km de Suzuka 

O circuirto de Suzuka poderia sedir uma etapa do WEC. (Foto: Divulgação)

Antes de tudo, o circuito de Fuji (de propriedade da Toyota) figura como a etapa nipônica do certame. Com um clima extremamente instável, a prova já foi cancelada por conta das intempéries. 

Já Suzuka nunca sediou etapas do WEC, mas fez parte do calendário do WSC. De propriedade da Honda, o circuito poderia intercalar com Fuji etapas do Mundial. Ou seja, seria uma oportunidade de expansão até para o Asian Le Mans Series, que no calendário para a temporada 2023/24, não tem nenhuma etapa no Japão.

08 – Petit le Mans

Fechando o calendário Petit Le Mans. (Foto: Divulgação)

Aliás, tal como na extinta ALMS e na atual IMSA, o circuito de Road Atlanta fecharia a nossa temporada. A prova de 10 horas de duração fez parte do Intercontinental Le Mans Cup (ILMC), embrião do atual WEC com corridas na América do Norte, Europa e Ásia. 

O circuito sinuoso e pequeno, já brindou o espectador com cenas de trânsito pesado. Outro charme é que a prova termina à noite, um tempero a mais para um campeonato. Por fim, o que achou? Lembrando que a ausência de provas em circuitos como Bahrein que encerra a atual temporada, é algo impensável e proibitivo nos dias de hoje. Em outras palavras, se os circuitos em países sem qualquer expressividade automobilística, pagam a conta, um temperinho nunca é demais. 

 

 

 

Pipo Derani: “Conseguimos capitalizar com os erros dos outros”

Pipo Derani, conquistou neste sábado, 18, mais um feito histórico em sua carreira e se tornou quatro vezes vencedor das 12 Horas de Sebring, uma das provas mais desafiadoras do endurance mundial.

A princípio, a vitória na 71ª edição da corrida teve ingredientes de grande emoção e que fazem das provas de endurance serem muitas vezes imprevisíveis, mesmo com tantas horas de duração.

Após conquistar a pole position e partir da ponta, Derani não teve vida fácil em seu primeiro stint. Após duas horas de prova, o brasileiro não conseguiu desviar seu carro a tempo, quando um piloto da classe LMP3 rodou a sua frente. Assim, com a frente danificada, o brasileiro precisou ir aos boxes e a equipe caiu para a última colocação na GTP, principal categoria da disputa.

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Além disso, como desistir nunca é uma opção numa prova de longa duração, Derani e os companheiros Alexander Sims e Jack Aitken contaram com todo o esforço e estratégia da equipe Action Express para levar o #31 Whelen Engineering Cadillac V-Series novamente à briga pelas primeiras colocações.

Surpresa para Pipo Derani

Além disso, a vitória só veio nos minutos finais, quando os três primeiros colocados se envolveram em um mesmo acidente e saíram da disputa, faltando 15 minutos para o encerramento da corrida, provocando a bandeira amarela. Quando a bandeira verde foi acionada, faltando 4min27s para o fim, o sul-coreano Aitken conseguiu segurar as investidas do BMW, que vinha em segundo, para cruzar a linha de chegada com a vantagem de 2s940.

Entretanto, com sua quarta vitória (2016, 2018, 2019 e 2023), Derani entra no seleto grupo de tetracampeões da corrida, que tem mais quatro pilotos nesta posição em sua história. Assim, o recordista é o dinamarquês Tom Kristensen, seis vezes vencedor das 12 Horas de Sebring.

“Estive do lado azarado algumas vezes desde a minha última vitória aqui. Fiquei tão perto tantas vezes, mas você precisa de sorte no automobilismo. O mais importante é que nós estávamos lá no final, com um carro que ainda estava competindo, principalmente depois do incidente que tivemos no início, mesmo sem termos culpa pelo ocorrido”, lembrou Derani.

“Conseguimos capitalizar com os erros dos outros. Gostaria de agradecer a todo o grupo. Chegamos aqui com um carro muito forte e fizemos a pole. Foi um final de semana incrível desde o primeiro treino livre até a corrida”, celebrou.

“É uma vitória especial para mim. A primeira desde que me tornei pai.  Contudo, minha filha está em casa, com três meses apenas. Além disso, é minha quarta vitória em Sebring, o que eu já esperava há alguns anos”, destacou.

“Também é a primeira vitória do Cadillac V-Series.R e o nosso novo carro LMDh. Muito trabalho tem sido feito desde o início deste projeto. Completar as corridas em Daytona e Sebring e agora com uma vitória, além da pole postiion, é fantástico por todos os esforços do grupo. Muito obrigado à Whelen Engineering, à Action Express e à Cadillac”, completou Derani, que além das conquistas em Sebring, também já venceu as 24 Horas de Daytona (2016) e foi campeão do IMSA em 2021.

A vitória deste sábado foi a 29ª da história da Action Express na categoria e a 12ª de Derani. Foi a 28ª conquista da Cadillac no IMSA com um protótipo, a terceira consecutiva nas 12 Horas de Sebring. Contando todas as classes, são 67 vitórias da montadora na categoria, desde 2004.

A próxima etapa do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, a terceira da temporada 2023, acontecerá no dia 15 de abril nas ruas de Long Beach, na Califórnia.

Por fim, com a vitória em Sebring e o quinto lugar em Daytona, Derani e os companheiros lideram a competição, com 670 pontos.

 

 

Augusto Farfus: “Mostramos aqui que o trabalho duro está valendo a pena”

O BMW M Hybrid V8 conquistou seu primeiro pódio nas 12 Horas de Sebring, disputadas neste sábado, 18, na Flórida.  O piloto Nick Yelloly, cruzou a linha de chegada segundo. Ao longo da corrida, ele dividiu as funções de piloto com Connor De Phillippi e Sheldon van der Linde. 

Porém, seus companheiros de equipe Philipp Eng, Augusto Farfus e Marco Wittmann, também lutaram por um resultado melhor com o # 24. No entanto, o trio teve que se aposentar devido a um problema técnico

 O #25 BMW M Hybrid V8 subiu consistentemente depois de largar do oitavo lugar no grid. Na segunda metade da corrida, De Phillippi, Yelloly e van der Linde se estabeleceram na frente do pelotão. Faltando uma hora e meia, uma troca não programada de freio tirou o carro da primeira volta. 

Assim, Yelloly lutou com sucesso para se recuperar depois, levando a bandeira quadriculada em segundo após caóticos minutos finais da corrida. Além disso, o #24 estava rodando entre os líderes. Pouco depois da metade da prova, o protótipo teve que ser levado para a garagem devido a um problema técnico.

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BMW na classe GTD e Augusto Farfus

Na classe GTD, a equipe Paul Miller Racing conquistou sua primeira vitória da temporada com o BMW M4 GT3 #1. Assim, Bryan Sellers, Madison Snow e Corey Lewis saíram vitoriosos após um forte desempenho na corrida.

O #96 Turner Motorsport BMW M4 GT3 terminou em segundo lugar. Porém, o carro irmão #95 também da Turner Motorsport, de  Chandler Hull, Bill Auberlen e John Edwards, terminou em sétimo na classe GTD-PRO.

“Claro que é muito decepcionante terminar a corrida depois de seis horas, mas temos que tirar os pontos positivos. Mostramos aqui que o trabalho duro está valendo a pena. O BMW M Team RLL e o BMW M Motorsport juntos conseguiram melhorar muito o carro depois de Daytona. E nós estávamos na caça. Talvez não tivéssemos vencido a corrida, mas rodamos na frente por um certo tempo. Isso mostra que reduzimos consideravelmente a diferença. Ainda há trabalho a fazer, ainda precisamos melhorar, mas acho que, mesmo que não tenhamos terminado a corrida, os pontos positivos são maiores que os negativos. Acima de tudo por causa do excelente segundo lugar do nosso carro irmão”, explicou o brasileiro Augusto Farfus.

 

Pipo Derani conquista a pole position da 71ªedição das 12 Horas de Sebring

Pipo Derani conquistou nesta sexta-feira, 17, a pole position para a edição 2023  das 12 Horas de Sebring. A bordo do Cadillac #31, da equipe Action Express Racing, o brasileiro cravou o seu melhor tempo em 1min45s836. Três vezes vencedor da corrida (2016, 2018 e 2019), uma das mais desafiadoras do endurance mundial, Derani vai comandar o grid, que terá sua largada às 11h10 (de Brasília) deste sábado (18).

O brasileiro vai dividir a pilotagem com o britânico Alexander Sims e o sul-coreano Jack Aitken. Assim, eles compartilharão a primeira fila do grid com outro Cadillac, da equipe Ganassi, dos pilotos Sebastien Bourdais, Renger van der Zande e Scott Dixon.

Além disso, a prova marca a segunda etapa da temporada 2023 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship e poderá ser acompanhada ao vivo no aplicativo e site da categoria (https://www.imsa.com/tv/).

“Estamos tendo um fim de semana fantástico desde o início. Entramos na pista com um carro já muito competitivo, então, as mudanças foram bem pequenas a cada treino e seguimos melhorando os nossos tempos. Foi um classificatório bem competitivo. Acho que saímos de Daytona um pouco atrás, mas isso mostra que trabalhamos bem juntos, Action Express e Ganassi, para continuar desenvolvendo o nosso Cadillac”, declarou Derani, que foi o quinto colocado nas 24 Horas de Daytona em janeiro.

“É sempre muito bom voltar a Sebring. É um lugar que eu realmente gosto muito. Estar na pole aqui não diz muita coisa para a corrida, mas para nós como equipe, após um 2022 difícil, significa muito poder mostrar o nosso potencial”, continuou o campeão do IMSA de 2021.

“Gostaria de agradecer a toda equipe Action Express Whelen Engineering e à Cadillac pelo apoio contínuo. O trabalho incansável e as horas por trás das portas fechadas tentando fazer deste programa o melhor possível. Pessoalmente, também é muito gratificante conquistar a primeira pole para o Cadillac LMDh. Em uma pista que eu realmente gosto de pilotar”, destacou o brasileiro de 29 anos.

Pipo Derani e o bom trabalho na Cadillac

“Um começo maravilhoso para o nosso fim de semana. Espero que tenhamos uma corrida limpa. Acredito que estamos numa forte posição para a disputa”, completou Derani. Ele é o mais jovem tricampeão das 12 Horas de Sebring e o primeiro piloto a ganhar três vezes num período de quatro anos desde que o ex-campeão da F-1 Phil Hill conseguiu o mesmo feito, quase 60 anos atrás.

 

Augusto Farfus: “Fomos para Daytona sem saber exatamente como seria a corrida”

O brasileiro Augusto Farfus espera que a BMW tenha uma boa participação durante as 12 Horas de Sebring, no próximo sábado, 18. Para tal, os erros do M Hybrid V8 precisará ter uma performance melhor do que foi durante as 24 Horas de Daytona. 

Naquela corrida, os dois carros encontraram problemas de confiabilidade. O #24 teve problemas de freio relacionados ao sistema híbrido no quarto final da corrida. O GTP ficou com o sexto lugar na classe. 

Em entrevista ao site Sportscar365, Farfus explicou que a BMW está em processo de “aprendizagem constante”, tendo tido uma janela de preparação relativamente curta antes do início da temporada, descrevendo a abertura da temporada de Daytona como o melhor tipo de teste para o programa.

Fomos para Daytona sem saber exatamente como seria a corrida”, disse Farfus. “Acho que executamos razoavelmente bem. O melhor teste acontece quando você vai correr, porque é a única vez que você sabe o que a competição está fazendo”.

“Você tem o verdadeiro ritmo da competição, então entendemos muitos pontos em que poderíamos melhorar o carro. Agora estamos aqui e fizemos um teste há três semanas”, explicou.

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“Acho que estamos definitivamente progredindo. O mesmo se aplica aos outros, mas acho que sabemos pelo menos agora a fraqueza do carro. Conhecemos as áreas para [melhorar] e Daytona foi muito importante para pelo menos abordar isso e saber exatamente o que precisamos enfrentar”.

“Estaríamos prontos para Sebring? Não sei, espero. Mas definitivamente acho que a diferença será menor e acho que esse deve ser o nosso objetivo.”

O BMW e Augusto Farfus nas 12 Horas de Sebring

Farfus explica que a corrida de doze horas, combinada com os dados coletados em Daytona, permitirá à BMW formar uma compreensão básica dos pontos fortes e limitações do carro.

“[Sebring] será outra lição muito importante para tirarmos uma conclusão maior, porque fomos para Daytona, que é um circuito de alta velocidade”, disse Farfus. “Bastante liso, muito plano, baixa degradação do pneu. Vindo para uma pista com alta degradação dos pneus, muito esburacada, então acho que depois desses dois finais de semana, seremos capazes de realmente entender nossas limitações”, explicou. 

“Já temos uma ideia, achamos que temos uma espécie de direção que estamos trabalhando, mas só vamos poder validar isso no sábado. Acho que Sebring é uma pista mais representativa em termos de pistas americanas. Muito irregular, muito diferente”.

“Algumas das lições que aprendemos em Daytona é claro que podemos converter e aplicar aqui, mas tenho certeza que depois de doze horas aqui também poderemos tirar outra conclusão e outros pontos para melhorar o carro.”

Além disso, Farfus pediu paciência, apontando para a falta de experiência da BMW na competição moderna de protótipos. “Todo mundo é novato, mas nós somos o novato dos novatos”, explicou.

O exemplo da Porsche

“No final, você tem a Porsche, que fez LMP1 por muitos anos. Você tem Cadillac e Acura, eles estão sempre no jogo e estamos de volta depois de 20 anos afastados.

“Algumas das coisas que acertamos e outras que não acertamos. É para isso que estamos aqui, para melhorar, e espero que, entre todos os fabricantes, sejamos aquele no final do ano com a curva de aprendizado mais acentuada”. 

“Acho que você nunca para de aprender, mas acho que fomos aos dois extremos de Daytona a Sebring. Você cobre praticamente todos os tipos de faixas americanas. Assim, é por isso que acho que Sebring será o último capítulo importante do nosso processo de desenvolvimento”. 

Por fim, Augusto Farfus indaga: “Mas é claro que não viemos aqui para aprender, viemos aqui para lutar pela vitória.”

 

Pipo Derani busca o tetracampeonato das 12 Horas de Sebring

Pipo Derani disputará neste sábado, 18, uma das provas mais especiais em sua trajetória nas pistas, onde já se sagrou três vezes campeão (2016, 2018 e 2019): as 12 Horas de Sebring.

Derani vai dividir o Cadillac #31 da equipe Action Express Racing, com os companheiros Alexander Sims e Jack Aitken. O trio correu junto pela primeira vez nas 24 Horas de Daytona, em janeiro, prova que abriu a temporada 2023 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Na estreia do novo carro da Cadillac, eles terminaram na quinta colocação.

Além das vitórias nas 12 Horas de Sebring, Pipo também já venceu uma prova de curta duração no circuito em 2020.

“Estou muito animado para voltar a Sebring depois dos dois dias de testes positivos que tivemos em fevereiro. O carro ainda é novo, mas já tem mostrado seu potencial, especialmente sua confiabilidade, como vimos em Daytona”, comentou Derani.

“Ainda é o começo e Sebring será outra fantástica oportunidade para continuarmos aprendendo mais sobre o nosso carro e, como sempre, Sebring sendo uma corrida que demanda muito do piloto e do carro, será outro grande desafio para nós antes das 24 Horas de Le Mans”, ressaltou o brasileiro.

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“Claro que eu adoraria vencer minha quarta 12 Horas de Sebring, mas vencer uma prova como essa nunca é algo fácil de se alcançar. Trabalho árduo e resiliência serão as chaves para chegar ao final da corrida com chances de vitória”, completou o piloto, que foi o terceiro colocado na prova no ano passado.

Pipo Derani se destaca pela pouca idade

Aos 29 anos, Derani é o mais jovem tricampeão das 12 Horas de Sebring e o primeiro piloto a ganhar três vezes num período de quatro anos desde que o ex-campeão da F-1 Phil Hill conseguiu o mesmo feito, quase 60 anos atrás. Além dos dois, Mario Andretti, Olivier Gendebien e Marco Werner também faturaram a lendária corrida em três oportunidades, mas num intervalo de tempo maior.

Os treinos em Sebring terão início nesta quinta-feira (16), com três sessões livres. Na sexta-feira (17), o classificatório acontecerá entre 10h15 e 11h25 (de Brasília). Por fim, no sábado (18), a 71ª edição da prova terá sua largada às 11h10 (de Brasília). As atividades de pista poderão ser acompanhadas ao vivo pelo aplicativo do IMSA e https://www.imsa.com/tv/.

 

Porsche monta esquadrão para disputar o “Super Sebring”

Sob a bandeira “Super Sebring”, o Sebring International Raceway terá duas corridas de resistência em dois dias. Isso colocará uma carga enorme na equipe Porsche Penske Motorsport – e dois pilotos de trabalho: Os dois pilotos em tempo integral da FIA WEC, Dane Cameron e Michael Christensen, enfrentarão primeiro a corrida de oito horas do Campeonato Mundial de Endurance de 1.000 milhas ( cerca de 1.600 km) na sexta-feira, 17 de março.

Além disso, um dia depois, os dois pilotos apoiarão seus colegas de marca nos outros dois Porsche 963 na corrida de 12 horas da IMSA. Quatro equipes de clientes colocarão em campo um total de seis pilotos Porsche 911 RSR na categoria GTE do FIA WEC. Nas duas classes GTD do campeonato norte-americano IMSA, quatro equipas privadas fazem campanha num total de seis Porsche 911 GT3 R.

Os desafios

“O evento de Sebring será um verdadeiro festival para os fãs de corridas de resistência e um grande desafio para nossa equipe de trabalho”, explica Thomas Laudenbach, vice-presidente da Porsche Motorsport. “Nossa equipe da Porsche Penske Motorsport enfrentará uma dura competição em ambas as séries de corrida em dois dias consecutivos. Após o revés em Daytona, estamos ansiosos para transformar o enorme potencial do Porsche 963 nos resultados apropriados. No FIA WEC, estamos entusiasmados por nos juntarmos ao grande campo de hipercarros. Na abertura da temporada voltamos a lutar pela vitória geral após quase 50 anos: Porsche versus Ferrari – isso é simplesmente fantástico. Isso não quer dizer que estamos esquecendo os outros fabricantes. Em ambas as séries, vários veículos de clientes competirão nas classes GTE-Am, GTD-Pro e GTD. A marca Porsche estará muito bem representada.”

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“Nossa equipe global da Porsche Penske Motorsport enfrentará uma espécie de teste de estresse em Sebring”, diz Urs Kuratle, diretor da Factory Motorsport LMDh. “A equipe de Mannheim, Mooresville e Weissach fará de tudo para conquistar os grandes troféus com nosso Porsche 963. Dias extremamente desafiadores e emocionantes nos esperam na Flórida – até porque esta será a primeira vez que enfrentaremos nossos concorrentes na classe Hypercar do FIA WEC. Nossa equipe pode ter uma vantagem: como estamos disputando as duas séries com o mesmo carro, podemos transferir muitas informações e dados. Queremos fazer o melhor uso possível disso para estarmos bem preparados para as corridas quando se trata de configuração, uso de pneus e estratégia.”

“O evento ‘Super Sebring’ é provavelmente a única chance de ver toda a equipe Porsche Penske Motorsport em ação em um local tão histórico”, afirma Jonathan Diuguid, diretor administrativo. Nas 24 Horas de Le Mans, em junho, a equipe de fábrica colocará em campo três Porsche 963, e parte da equipe IMSA não estará presente.

“Todos os membros da nossa equipe operacional estarão na pista para ambas as corridas. Em meados de fevereiro, tivemos a chance de testar em Sebring. Isso deveria ter nos dado uma base sólida para ambos os projetos. Além disso, a nossa equipa FIA WEC conduziu com sucesso testes em Portimão. Compartilhamos insights entre as duas equipes. A princípio, essa transferência de conhecimento tem várias vantagens, mas um programa tão bidirecional tão cedo na temporada também apresenta grandes desafios. Em apenas dois dias, os dois Porsche 963 da Porsche Penske Motorsport devem completar um total de 20 horas de corrida. Essa é uma tarefa enorme para uma equipe totalmente nova.”

A Porsche e as corridas

As duas corridas de longa distância em Sebring são consideradas o derradeiro desafio de endurance para homem e máquina e também a preparação perfeita para as 24 Horas de Le Mans. Assim, em nenhum outro circuito do calendário de corridas a tecnologia precisa suportar cargas tão altas. Um motivo: a natureza da famosa pista de corrida no antigo aeródromo militar. Por outro lado, cerca de um terço da pista consiste em lajes de concreto, com as saliências pesadas representando um desafio único. Assim, devido a essa característica especial, a pista de corrida é frequentemente mencionada nas redes sociais com a hashtag #RespectTheBumps.

Nesse ínterim, a corrida de 12 horas do IMSA WeatherTech SportsCar Championship no Sebring International Raceway de 6,02 quilômetros será realizada pela 71ª vez. Com 18 vitórias gerais, a Porsche é o fabricante mais bem-sucedido neste clássico de longa distância. Além disso, o último triunfo de um carro de corrida de Weissach foi em 2008. Timo Bernhard e os dois franceses Romain Dumas e Emmanuel Collard venceram ao volante do Porsche RS Spyder da equipe Penske contra uma armada de protótipos LMP1 mais potentes.

A corrida de 1.000 milhas do FIA World Endurance Championship WEC marca o início da temporada de 2023. contudo, as equipes e pilotos se preparam para os próximos desafios com testes em Sebring como parte do Prólogo de dois dias, entre 11 e 12 de março. Além disso, no FIA WEC, os dois Porsche 963 apresentados pela Porsche Penske Motorsport terão como meta a vitória geral na classe Hypercar, e na chamada classe superior GTP da série IMSA.

As equipes e pilotos 

Além disso, seis pilotos oficiais enfrentarão o WEC da FIA para a equipe de fábrica da Porsche Penske Motorsport ao volante de dois Porsche 963. No #5, Dane Cameron, Frédéric Makowiecki e Michael Christensen dividirão as funções. Já no carro #6 estarão Kévin Estre, André Lotterer e Laurens Vanthoor da Bélgica. Os ex- Porsche Juniors Matteo Cairoli  e Julien Andlauer, bem como os experientes pilotos britânicos Harry Tincknell e Ben Barker, entre outros, competem por equipes clientes no Porsche 911 RSR.

Nick Tandy e o Mathieu Jaminet são os pilotos permanentes no carro #6 da equipe de trabalho da IMSA. Na prova de resistência de Sebring, Dane Cameron voltará a juntar-se aos dois especialistas como terceiro piloto. Assim, Matt Campbell e o brasileiro Felipe Nasr se alternam no carro #7 para a temporada de 2023.

Em contrapartida, como na abertura da temporada de Daytona, Michael Christensen apoiará a dupla na corrida de 12 horas de Sebring. Na classe GTD-Pro, a Pfaff Motorsports conta com o austríaco Klaus Bachler e o francês Patrick Pilet no Porsche 911 GT3 R #9. Por fim, a terceira pessoa é o piloto Laurens Vanthoor, que também dirige o 963 para a Porsche Penske Motorsport no WEC. Na classe GTD, os ex- Porsche Juniors Julien Andlauer, da França, e Jaxon Evans, da Nova Zelândia, competirãi no 911 GT3 R de  equipes clientes.

Uma visão geral dos pilotos e equipes

FIA ​​WEC Hypercar (Porsche 963):

  • Porsche Penske Motorsport (#5): Dane Cameron (EUA), Michael Christensen (DK), Fréderic Makowiecki (F)
  • Porsche Penske Motorsport (#6): Kévin Estre (F), André Lotterer (D), Laurens Vanthoor (B)

FIA ​​WEC GTE-Am (Porsche 911 RSR):

  • Project1 – AO (#56): PJ Hyett (EUA), Gunnar Jeannette (EUA), Matteo Cairoli (I)
  • Iron Lynx (#60): Claudio Schiavoni (I), Matteo Cressoni (I), Alessio Picariello (B)
  • Dempsey-Proton Racing (#77): Christian Ried (D), Mikkel Pedersen (DK), Julien Andlauer (F)
  • Iron Dames (#85): Sarah Bovy (B), Michelle Gatting (DK), Rahel Frey (CH)
  • GR Racing (#86): Michael Wainwright (Reino Unido), Riccardo Pera (I), Ben Barker (Reino Unido)
  • Proton Competition (#88): Harry Tincknell (Reino Unido), Ryan Hardwick (EUA), Zacharie Robichon (CDN)

GTP (Porsche 963):

  • Porsche Penske Motorsport (#6): Dane Cameron (EUA), Mathieu Jaminet (F), Nick Tandy (Reino Unido)
  • Porsche Penske Motorsport (#7): Matt Campbell (AUS), Michael Christensen (DK), Felipe Nasr (BR)

GTD-Pro (Porsche 911 GT3 R):

  • Pfaff Motorsports (#9): Klaus Bachler (A), Patrick Pilet (F), Laurens Vanthoor (B)

IMSA GTD:

  • Wright Motorsports (#16): Ryan Hardwick (EUA), Jan Heylen (B), Zacharie Robichon (CDN)
  • Wright Motorsports (#77): Alan Brynjolfsson (EUA), Trent Hindman (EUA), Max Root (EUA)
  • AO Racing (#80): PJ Hyett (EUA), Gunnar Jeannette (EUA), Sebastian Priaulx (Reino Unido)
  • Kellymoss com Riley (# 91): Kay van Berlo (NL), Jaxon Evans (NZ), Alan Metni (EUA)
  • Kellymoss com Riley (# 92): David Brule (EUA), Alec Udel (EUA), Julien Andlauer (F)

 

Pietro Fittipaldi competirá pelo WEC e IMSA em Sebring

Pietro Fittipaldi terá a oportunidade de passar muito tempo pilotando neste final de semana, no circuito de Sebring, nos Estados Unidos. A princípio, o brasileiro terá dois desafios de endurance, já que disputará a etapa de abertura do WEC, em uma prova de mil milhas ou oito horas de duração na sexta-feira. Contudo, no dia seguinte, será a vez de alinhar para as 12 Horas de Sebring, segunda etapa da IMSA.

Além disso, pelo campeonato mundial, que terá a abertura das suas atividades na quarta-feira, Pietro defenderá a JOTA, equipe campeã do mundo na classe LMP2. Assim, seus companheiros de equipe serão os dinamarqueses Oliver Rasmussen e David Heinemeier-Hansson, este último, com quem o brasileiro correu em 2022 no European Le Mans Series (ELMS).

Nesse ínterim, pela categoria americana, o brasileiro fará sua segunda participação na temporada 2023. Depois de terminar as 24 Horas de Daytona na sexta colocação entre os competidores da classe LMP2, Pietro parte para mais uma corrida das mais tradicionais com a equipe Rick Ware, onde terá como companheiros Eric Lux e Devlin DeFrancesco.

“Será um dos finais de semanas mais intensos da minha vida, mas estou empolgado. Assim, se considerarmos apenas as corridas, serão 20 horas preocupado apenas com pilotagem e estratégia para conseguir os melhores resultados possíveis. Sebring é uma das pistas mais importantes para o automobilismo mundial e mal vejo a hora para começar essa maratona, buscando bons resultados”, disse Pietro Fittipaldi.

Por fim, a programação será aberta ainda na quarta-feira (15), com as primeiras atividades do WEC. Entretanto, a quinta-feira contará com a classificação do Mundial de Endurance, além do início dos treinos da IMSA, que terá sua definição de grid na sexta-feira pela manhã, enquanto o WEC fará sua etapa de abertura a partir das 13h. Já no sábado, às 11h10, terá largada às 12 Horas de Sebring, pela IMSA.

Ele também estará pela equipe Rick Ware, na classe LMP2 da IMSA. (Foto: Divulgação)

Veja a programação das corridas de Pietro Fittipaldi (horários de Brasília):

Quarta-feira, 15 de março
11h55 – WEC – treino livre 1
15h35 – WEC – treino livre 2

Quinta-Feira, 16 de março
11h10 – IMSA – treino livre 1
12h55 – WEC – treino livre 3
16h50 – IMSA – treino livre 2
19h55 – WEC – classificação LMP2
20h45 – IMSA – treino livre 3

Sexta-feira, 5 de março
9h55 – IMSA – treino livre 4
10h15 – IMSA – classificação
13h00 – WEC – 1000 Milhas de Sebring

Sábado, 6 de março
9h – IMSA – warm up
11h10 – IMSA – 12 Horas de Sebring

Toyota domina os testes oficiais do WEC em Sebring

A Toyota fechou o Prólogo do Mundial de Endurance na liderança. As duas últimas sessões de treinos ocorreram neste domingo, 12, no circuito de Sebring. 

Sendo assim, José Maria Lopez estabeleceu o melhor tempo das quatro sessões, marcando 1:48.208, com o #7. O tempo foi obtido na sessão de sábado, 11. Além disso, Brendon Hartley, com o Toyota #8, foi o mais rápido na quarta e última sessão na tarde de domingo. Ele marcou 1:48.216.

O Cadillac #2 da Chip Ganassi Racing foi o terceiro da geral e na sessão final. Com Earl Bamber marcando 1:48.429. Nesse ínterim, Nicklas Nielsen colocou a Ferrari #50 em quarto lugar na sessão 4, em um dia de extremos para o fabricante italiano. O piloto James Calado bateu a Ferrari #51.

Contudo, os dois Peugeot 9X8 sofreram infortúnios na sessão final. Gustavo Menezes bateu o  #94 na curva 3, o que provocou uma bandeira vermelha.Já o carro #93, por sua vez, voltou à pista nos minutos finais da sessão, depois de resolver um problema mecânico não revelado.

Os dois Porsche 963 ficaram com o quinto e o sexto tempo na tarde de domingo, com Michael Christensen e Kevin Estre ao volante, respectivamente, à frente do Peugeot #94 de Menezes.

Disputa na classe LMP2 e tempos próximos ao da Toyota

A princípio, na classe LMP2, o Oreca #22 da United Autosports de Filipe Albuquerque liderou a classe, enquanto Robert Kubica foi o mais rápido na Sessão 4 a bordo do Oreca #41 do Team WRT.

Contudo, Kubica superou Yifei Ye e Phil Hanson na sessão final de três horas, que contou com duas bandeiras vermelhas adicionais. Assim, a primeira foi para a Ferrari #21 de Stefano Costanini, que bateu seu carro nas barreiras da curva 17. Ele foi seguido por um incidente para David Heinemeier Hansson no #28  da equipe que terminou a sessão dez minutos cedo.

O tempo de 1:59.170 de Matteo Cairoli na manhã de domingo se manteve como o mais rápido do teste para o Porsche #56 do Team Project 1. Ou seja, o piloto italiano foi 0,031 segundos mais rápida que Michelle Gatting no #85 da Iron Dames, cujo tempo foi obtido na tarde de sábado. Por fim, Ben Barker, liderou a sessão final do teste ao volante do porsche #86 da GR Racing.