Hypercar da Lamborghini pronto para os testes em Daytona

O Lamborghini SC63, Hypercar LMDh que competirá tanto no WEC quanto na IMSA, já está em solo americano para os testes visando as 24 Horas de Daytona na próxima semana. 

Sendo assim, o protótipo administrado pela Iron Lynx terá a companhia de outros 40 carros para que entre outras coisas, seja testado o BoP para Daytona. Aliás, o protótipo teve um extenso programa de testes na Europa como preparação para o Mundial e a IMSA. 

Embora o Lamborghini SC63 não participe das 24 Horas de Daytona em janeiro. O carro deverá estar presente no teste da próxima semana para fins de BoP.

É uma das nove inscrições da classe GTP que deverão participar, com a presença de todas as equipes de 2024 inscritas, exceto JDC-Miller Motorsports e Proton Competition.

Na classe LMP2, teremos seis carros, incluindo Ligier JS P217 da Sean Creech Motorsport ao lado de Oreca 07 Gibsons de Riley, Tower Motorsports, TDS Racing, CrowdStrike Racing da APR e Inter Europol da PR1/Mathiasen Motorsports.

Plantel de respeito na classe GTD para Daytona

A classe GTD Pro contará com novos carros da Ford e Chevrolet, bem como o Aston Martin Vantage GT3 atualizado. Que juntamente com um carro nomeado de cada fabricante de GT3, será submetido a testes de desempenho direcionados na sexta-feira e no sábado.

AFord Multimatic Motorsports e Corvette Racing da Pratt Miller Motorsports terão cada um dois de seus carros novos. Junto com um Lamborghini Huracan GT3 EVO2 da Iron Lynx. Além do BMW M4 GT3 da Paul Miller Racing, um Risi Competizione Ferrari 296 GT3, Heart do Aston do Racing. E do atual campeão da classe Vasser Sullivan com seu Lexus RC F GT3.

Enquanto isso, dezoito carros GTD devem dar voltas, com inscrições da Kellymoss com Riley (Porsche), Wright Motorsports (Porsche), Forte Racing (Lamborghini). Além da Iron Lynx (Lamborghini), Triarsi Competizione (Ferrari), Gradient Racing (Acura). Além da Winward Racing (Mercedes-AMG), Korthoff/Preston Motorsports (Mercedes-AMG), Inception Racing (McLaren), Turner Motorsport (BMW), Magnus Racing (Aston Martin), Conquest Racing (Ferrari). Por fim, a Cetilar Racing (Ferrari) , AF Corse (Ferrari) e Wayne Taylor Racing com Andretti (Lamborghini).

A atividade na pista começa na quarta-feira, 06. Com duas sessões  para as classes GTP/LMP2 seguidas de três sessões para todas as quatro classes na quinta-feira,07, e GTD Pro e GTD apenas na sexta e sábado. Onde serão realizados os testes de desempenho direcionados.

 

Como será o WEC em 2024?

O WEC se prepara para sua maior guinada desde 2012, ano do seu ressurgimento. O ano 2024 pode ser encarado como um teste de fogo para a ACO e principalmente a FIA que terá um Mundial muito mais interessante do que a Fórmula 1. 

Veja os detalhes abaixo do que os fãs podem esperar do Mundial de Endurance no próximo ano. 

37 carros inscritos

Assim como em 2023, há 37 carros na lista de inscritos de 2024. Porém desta vez, divididos em apenas duas classes: o Hypercar e o LMGT3.

Lista de inscritos

Além disso, a ideia de ter 40 carros na próxima temporada acabou não sendo mantida, mas parece apenas adiada. “Foi muito complicado”, justificou o ACO. Precisamos de tempo para discutir com as equipes para encontrar uma solução. Porém, a meta é conseguir isso até 2025. Se voltarmos cinco anos, quem imaginaria que teríamos esse problema?”, questionou o CEO do WEC,  Frederic Lequien. 

19 Hypercars

Para deixar qualquer campeonato com inveja. Serão 19 protótipos  Além das 11 máquinas já presentes em 2023, haverá dois Alpine, um Porsche-Jota e um Isotta Fraschini. E pela primeira vez, todos os carros inscritos na categoria serão híbridos! Ferrari, dois BMWs, e uma Lamborghini.

18 carros LMGT3

Aliás, a nova categoria do WEC, que incorpora os regulamentos GT3, foi um sucesso tão grande que o ACO limitou as inscrições para o Campeonato Mundial de Endurance a dois carros por marca.

O LMGT3 será, portanto, composto por 18 carros de nove fabricantes. Algumas, como Audi e Mercedes, não conseguiram entrar nesta lista de participantes de 2024. Entre as nove empresas, podemos notar o retorno de marcas icônicas como Ford e BMW ou a chegada da Lamborghini, McLaren e Lexus no WEC.

14 fabricantes

Chora Fórmula 1! Ainda mais impressionante do que o número de carros inscritos em ambas as categorias é o número recorde de fabricantes que competirão no WEC no próximo ano: um total recorde de 14 fabricantes estarão representados em 2024. ( Alpine, Peugeot, Porsche e Toyota). Mais do que nunca, o WEC é o campeonato mundial com mais fabricantes inscritos,  BMW, Cadillac, Corvette, Ferrari, Ford, Isotta Fraschini, Lamborghini, Lexus, McLaren, Aston Martin.

Oito países representados

Além disso, dos 37 carros inscritos, oito países estão representados entre as equipes. A Itália é o país que terá mais carros no início das etapas do WEC, com nove carros adornados com a bandeira italiana à frente da França e dos seus seis carros inscritos (dois Alpine, dois Peugeot, dois Akkodis ASP – Lexus). Grã-Bretanha (6), Alemanha (6), Bélgica (4), Japão (3), Estados Unidos (2) e Lituânia (1) são as outras nações presentes. 

Porsche lidera na quantidade

É o fabricante mais representado nesta lista de inscritos: haverá sete Porsches no WEC no próximo ano. Cinco em Hypercar com o 963 – com dois Porsche-Penske, dois da equipe Jota e um Proton Competition – e dois Porsche 911 GT3 R na classeLMGT3, operados pela Manthey EMA e Manthey PureRxcing.

A empresa poderá mesmo ver este número aumentar durante as 24 Horas de Le Mans: em 2023, a Porsche inscreveu um Hypercar adicional para as 24 Horas. 

Três franceses

Em 2023, apenas quatro carros representaram a França no WEC, nomeadamente os dois Peugeots no Hypercar e os dois Alpines no LMP2.

No próximo ano, esse número aumenta para seis! Além da Peugeot e da Alpine que estão mudando para o Hypercar, a Akkodis ASP será a terceira equipe francesa em campo. A equipe de Jérôme Policand conquistou o seu lugar no Campeonato Mundial de Endurance e irá operar dois Lexus RC F GT3.

 

Goodyear terá apenas um tipo de pneu para pista seca no WEC

Fornecedora de pneu da classe LMGT3, a Goodyear terá apenas um composto para pista seca no WEC em 2024. A fabricante americana, que baseia suas operações no WEC na Europa, finalizou o composto inicial do pneu slick que será usado nas rodadas iniciais da campanha.

Além disso, uma segunda especificação, mais dura, será lançada no decorrer do campeonato e utilizada em circuitos onde o consumo é maior. Vale lembrar que as equipes não terão a opção de alternar de compostos durante o final de semana de corrida.

O composto inicial será conhecido como pneu com especificação ‘B’ e o composto mais duro será a especificação ‘C’. Assim, o gestor do programa de corridas de resistência da Goodyear disse que finalizou a primeira dessas especificações de pneus no final de agosto e levou-o para um teste em Portimão, onde vários fabricantes, incluindo Aston Martin, BMW, Lexus, Ford, McLaren e Audi estiveram representados.

“A segunda especificação do slick  acontecerá até o segundo semestre do próximo ano”, disse Mike McGregor ao Sportscar365.

“Definimos agora que selecionaremos as especificações de slick que levaremos para cada pista, para que não sejam duas especificações em um fim de semana de corrida. Em um determinado fim de semana de corrida, selecionaremos a especificação B ou a especificação C.”

Guerra de pneus no WEC

Já a classe Hypercar terá pneus Michelin que fornece três compostos, slick – macio, médio e duro – e as equipes têm a opção de usar dois deles durante uma corrida do WEC.

Segundo McGregor, a Goodyear ainda não sabe em quala corrida  o composto C estreiará, embora se espere que aconteça depois das 24 Horas de Le Mans, em junho.

“Queremos fazer primeiro no Catar  para ter uma corrida sob controle e entender quais estratégias as pessoas estão adotando”, disse ele.

“Sabemos anteriormente pela a classe GTE que havia uma grande mistura nas estratégias dos pilotos que usavam pneus do lado esquerdo e pneus do lado direito, dependendo da pista e desse tipo de coisa. O fato de o Catar ter uma tendência muito esquerda-direita, achamos que veremos parte dessa tendência imediatamente”. 

“Além disso, estamos apenas tentando entender como é a degradação e o desempenho dos pneus, e quais estratégias as pessoas estão começando a adotar, antes de apresentarmos a segunda especificação.

“[A especificação B] tem uma janela operacional muito ampla. Então pensamos que à noite em Le Mans vai funcionar muito bem”. Mas correr em circuitos como o COTA  a 40 graus com o C e conseguir uma boa quilometragem com esses pneus significará que estamos confiantes em Le Mans de que os extremos podem ser geridos com esse pneu”.

Este mês, a Goodyear realizou um teste de resistência em Monteblanco com um intervalo de quatro horas durante a noite”.

Testes em diversas frentes

Desenvolvimento começou na extinta classe GTE. (Foto: Divulgação)

Monteblanco é um dos vários circuitos utilizados nos testes da Goodyear, juntamente com Valência, Portimão e Estoril e Paul Ricard. Além disso, a Goodyear sugeriu adicionar um segundo composto como parte de sua inscrição para o concurso exclusivo LMGT3”.

“Em vez de optar por uma única especificação, acreditávamos que, com uma categoria de piloto amador e para manter o nível de prazer e desempenho, a abordagem sensata desde o início seria duas especificações”, explicou McGregor”.

“Em teoria, a segunda especificação será mais rígida e terá como alvo pistas com superfícies mais abrasivas e maior energia de deslizamento, como o Bahrein”. 

“Esse é realmente o grande alvo. Achamos que, à medida que o campeonato evolui e as pessoas entendem e empurram mais os carros, isso pode mudar no segundo ano nos circuitos para os quais poderíamos trazer a segunda especificação”.

“Portanto, pode não permanecer o mesmo à medida que avançamos na evolução do LMGT3”, explicou. 

E o pneu para pista molhada?

Pneus de chuva foram testados durante as 24 Horas de Nurburgringf. (Foto: Divulgação)

Aliás, a Goodyear trabalha no seu pneu para chuva. Que foi desenvolvido de um modo diferente em comparação com o slick. O composto para pista molhada é influenciado pelo trabalho da empresa nos carros GT3 nas 24 Horas de Nürburgring. Mas o slick desenvolve-se com base nas aprendizagens obtidas ao fornecer a classe GTE da European Le Mans Series.

“Estamos apenas fazendo alguns ajustes finais no molhado”, disse McGregor. “Em termos de consistência e nível de aderência em piso molhado, temos tentado confiar um pouco mais em alguns dos nossos aprendizados em Nürburgring. Por causa da variação de temperaturas que teremos.

“É mais um programa de desenvolvimento contínuo, então não é algo que fizemos à parte ou especificamente em testes. Assim, nos últimos anos, temos feito desenvolvimento em piso molhado em segundo plano, olhando especificamente para corridas de GT”, finalizou. 

 

Além da Ferrari, Robert Kubica competirá pela TF Sport no ELMS

Após ser contratado pela AF Corse para competir no WEC com uma Ferrari 499P, Robert Kubica retornará ao European Le Mans Series. De acordo com informações do site Sportscar365, o piloto estará ao lado de PJ Hyatt e Louis Deletraz na equipe AO by TF com um Oreca 07 na classe LMP2. Além disso, o piloto polonês, está confirmado como o primeiro piloto a bordo do #83 da AF Corse no terceiro Hypercar da Ferrari. 

Kubica volta ao ELMS após três anos. Ele deu seus primeiros passos na competição de protótipos em 2021, juntando-se a Deletraz e Yifei Ye no Team WRT com um Oreca 07 conquistando três vitórias e o título da classe LMP2.

Deletraz e Kubica permaneceram alinhados enquanto subiam para o WEC com a equipe Prema. Antes de voltarem ao WRT para ganhar o título LMP2 ao lado de Rui Andrade no mês passado.

TF Sport segue na classe Pro-Am

Contudo, a mudança permitirá que a TF Sport fique na categoria Pro-am. Depois que Salih Yoluc, o piloto anterior da equipe com classificação Bronze, passou para a classificação Prata na Temporada de 2024.

O chefe da equipe, Tom Ferrier, disse anteriormente ao Sportscar365 que o esforço da Racing Team Turkey deve continuar em 2024. Apesar da recategorização de Yoluc e, em vez disso, graduar-se na classe mais alta do campeonato.

Aquecimento de pneus poderá voltar nas 24 Horas de Le Mans de 2024

A polêmica envolvendo o aquecimento de pneus ganhará novos capítulos em 2024, no WEC. De acordo com os regulamentos do Mundial de Endurance, o aquecimento por meio de cobertores, porém, poderá voltar nas 24 Horas de Le Mans. 

Durante coletiva de imprensa na segunda-feira, 27, quando foram anunciados os nomes para a temporada 2024 do WEC, o CEO do Mundial, Frederic Lequien, levantou a hipótese do aquecimento de pneus retornar nas 24 Horas de Le Mans. 

“Vamos remover os aquecedores de pneus durante toda a temporada”, explicou. “É claro que Le Mans é muito específico por causa da diferença de temperatura, especialmente à noite e da diferença de categorias e habilidades dos pilotos. É uma grande mistura entre alguns gentleman drives que correm com GTs e alguns pilotos profissionais que correm nas classes Hypercar e LMP2”, explicou. 

“Quando você sai do pit lane durante a noite e as temperaturas estão bastante baixas, é possível, mas os pilotos precisam integrar isso e para isso precisamos de tempo”. 

“De momento a decisão ainda não é definitiva para Le Mans, mas para toda a temporada iremos definitivamente remover os aquecedores de pneus. Mas Le Mans é tão específico que prefiro dizer que precisamos discutir o assunto novamente e garantir que é viável”, enfatizou. 

Discussão começou em Spa-Francorchamps

Polêmica começou após incidentes na etapa de Spa-Francorchamps este ano. (Foto: Divulgação)

Aliás, o plano inicial era correr toda a temporada do WEC, incluindo as 24 Horas de Le Mans, sem aquecedores de pneus, mas isso mudou após as 6 Horas de Spa-Francorchamps, em maio.

Incidentes com pneus frios e temperaturas frias envolvendo Brendon Hartley da Toyota durante a qualificação e Antonio Fuoco da Ferrari AF Corse na corrida foram colocados em destaque.

A Ferrari foi particularmente clara sobre o assunto depois que Fuoco saiu dos boxes durante a corrida no #50. Seu chefe, Antonello Coletta, divulgou um comunicado pós-corrida que criticava abertamente o novo regulamento, classificando-o de “perigoso”.

“Partindo do pressuposto de que as regras são iguais para todos e que as cumprimos, penso que precisamos de refletir sobre a proibição de aquecedores de pneus”, disse.

“É opinião comum no paddock e entre os profissionais, sem falar nos pilotos, que esta situação se tornou perigosa. Em Spa, ocorreram muitos acidentes e episódios extremos devido às temperaturas frias e às mudanças climáticas. E é hora de pensar seriamente sobre o assunto, porque ele tem implicações importantes para a segurança.

“Estamos às vésperas de uma corrida decisiva como as 24 Horas de Le Mans. Onde, durante a noite, as temperaturas são baixas e as velocidades muito altas. Não é apenas um problema para nós. Os acidentes envolveram carros diferentes, de classes diferentes, conduzidos na altura por condutores profissionais e cavalheiros, e esta situação já estava prevista há algum tempo”.

A decisão sobre os aquecedores para Le Mans

A FIA e a ACO decidiram mais tarde trazer os aquecedores de volta para apenas uma corrida, após uma “avaliação aprofundada dos dados de utilização dos pneus juntamente com os fornecedores exclusivos de pneus do Campeonato Mundial de Endurance da FIA, Michelin e Goodyear”.

Porém, durante a coletiva, Lequien não definiu um prazo para a adoção do aquecimento dos pneus.

“Para ser totalmente transparente e honesto, é uma decisão que não posso tomar a decisão sozinho”, disse ele. “Isso deve ser discutido com a Comissão de Endurance da FIA com muitas pessoas ao redor da mesa. É muito cedo para falar sobre isso”, finalizou. 

 

Vanwall saiu do WEC por conta do fraco desempenho, afirma CEO do Mundial

Tradicional equipe do WEC, a Vanwall Racing não estará no grid a partir de 2024. A informação foi confirmada por Frédéric Lequien, CEO do Mundial, durante a divulgação da lista de inscritos para a próxima temporada

O dirigente foi enfático. “Certas decisões não foram fáceis de tomar”, declarou Frédéric durante uma mesa redonda organizada na segunda-feira, 27. Temos um grid limitado de 37 carros, temos que ter em conta todos os diferentes critérios. Em termos de regulamentos esportivos, existem aqueles utilizados pela comissão de seleção, que se baseiam no histórico da equipe, no desempenho do carro e outros ainda diferentes”, explicou. 

“Acho que tomamos decisões lógicas e justas, mesmo as difíceis de tomar”, disse. “Claro que preferiria ter todos no grid, mas temos um número limitado de carros que podemos aceitar. Então tivemos que tomar certas decisões”. 

Vanwall fora do WEC

Aliás, a surpresa foi a ausência da Vanwall Racing. O dirigente explicou que o carro ficou aquém dos demais, em resumo, muito lento. “Em relação à Vanwall Racing, alguns critérios não estavam corretos”, ele explica. “Só quero acrescentar que tenho muito respeito e admiração pela equipe. Foi uma decisão muito, muito difícil de tomar”.

Lequien não quis comoentar a dexcisão. Porém,  segundo informações obtidas pela reportagem do site Auto Hebdo, o estatuto de fabricante da Vanwall não foi reconhecido pelo Automobile Club de l’Ouest (ACO).

Por fim, os resultados fracos obtidos em 2023 (8º em Sebring como melhor resultado, três desistências, incluindo uma nas 24 Horas de Le Mans) já não justificam a seu favor visto a grande quantidade de equipes interessadas para participar do WEC com a chegada da Alpine, BMW e Lamborghini.

 

WEC planeja grid com 40 carros para 2025

Após a divulgação do grid para a temporada 2024 do WEC, a direção do Mundial espera algo maior para 2025, 40 carros. 

A informação foi confirmada pelo CEO do WEC, Frederic Lequien. Ele destacou  que estudos de viabilidade estão em andamento sobre a possibilidade de equipes LMGT3 compartilharem vagas de garagem em certos eventos com capacidade máxima.

A lista completa divulgada nesta segunda-feira, 27, apresenta um plantel de 37 carros. O número poderia ser maior se não fosse pelas limitações dos boxes dos circuitos de Imola e de Austin. 

A chegada de novas equipes

Essa mudança é uma resposta a chegada da Aston Martin com seu Hypercar Valkyrie, além de um segundo Lamborghini SC63 para 2025. Um conceito semelhante foi apresentado às equipes LMGT3 para a próxima temporada, mas acabou sendo descartado devido às equipes que precisavam compartilhar equipamentos de reabastecimento entre seus carros, o que comprometeria a estratégia de corrida, entre outros elementos.

“Posso dizer que é uma espécie de obsessão no escritório”, disse Lequien ao conseguir mais espaço na rede. É realmente difícil encontrar o equilíbrio certo.

“É claro que não teremos capacidade para levar todos. Neste caso, podemos ter 44, 45 carros em 2025 mas estamos neste momento discutindo com todas as equipes. A equipe de estudos analisa diferentes possibilidades, especialmente nos GT, para dividir  alguns boxes para 2025, o que nos daria a possibilidade para aumentar o grid para 40”. 

“É claro que esta é a direção que gostaríamos de seguir, mas há muitos parâmetros a serem levados em consideração. Quarenta carros para 2025: iremos para 40 carros, definitivamente”. 

Aliás, quando questionado sobre o número máximo de carros que o campeonato poderia acomodar, Lequien apontou as restrições nas 24 Horas de Le Mans, especialmente quando se leva em conta um mínimo de 15 carros LMP2 que também garantiram vagas no grid de 62 carros.

“Quando você participa do WEC, você está automaticamente qualificado para Le Mans, porque Le Mans é uma etapa do WEC”, disse ele. “Em Le Mans temos 62 lugares, por isso temos que prestar atenção a isso também.”

CEO do WEC pensa em inscrições corrida a corrida 

Limitações do circuito de Imola impossibilitam mais carros. (Foto: Divulgação)

Além disso, Lequien, permaneceu aberto à possibilidade de as equipes entrarem no campeonato corrida por corrida no próximo ano, embora tenha minimizado as perspectivas de quaisquer inscrições adicionais do LMGT3 para corridas únicas fora das 24 Horas de Le Mans. 

“Quanto mais boxes tivermos, mais possibilidades teremos de fazer algumas inscrições corrida por corrida”, disse Lequien ao Sportscar365.

“Mas não quero fazer concessões. Não terenos entradas adicionais. Talvez um ou dois durante a temporada, mas é muito difícil dizer agora em quais lugares podemos fazer isso.

“É claro que temos mais espaço no Qatar do que em Ímola, mas também precisamos prestar atenção à segurança do pit lane, que é algo muito importante para nós”. 

Diretor do WEC afirma que a escolha de inscritos para 2024 não foi algo fácil

Após a divulgação das equipes escolhidas para a temporada 2024 do WEC, a organização do Mundial explicou através de Frederic Lequien, CEO da série, como foi feita a escolha das equipes. 

De acordo com informações do site Sportscar365.com, Lequien afirmou que não foi nada fácil montar o grid, principalmente pela quantidade de bons fabricantes interessados na competição. 

Ao todo, são 37 carros (19 Hipercar e 18 LMGT3). Embora várias equipes, incluindo a Vanwall Racing, e marcas GT3 como a Audi e a Mercedes-AMG não tenham sido aceitas devido a restrições de espaço, Lequien sublinhou que a seleção foi encarada de forma extremamente séria.

“Não foi fácil tomar algumas decisões”, disse ele. “Temos um grid limitado de 37 carros, devemos considerar todos os critérios diferentes”, explicou. 

“A propósito dos regulamentos esportivos, você tem os critérios, que são usados ​​pelo comitê de seleção, que se baseiam na história [de uma equipe], no desempenho do carro e em muitos critérios diferentes”.

“Acho que tomamos algumas decisões lógicas e acertadas, mesmo difíceis”.

“Eu preferiria ter todos no grid, é claro, mas temos um número limitado de carros que podemos aceitar. É claro que tivemos que tomar algumas decisões”. 

As equipes não aceitas na temporada 2024 do WEC

Vanwall não participará do WEC em 2024. (Foto: FocusPackMedia)

Aliás, Lequien explicou  sobre os motivos para não aceitar o pedido da equipe Vanwall. Lequien disse que não queria entrar em detalhes.

De acordo com informações do Sportscar365 a rejeição de Vanwall foi em grande parte baseada no péssimo desempenho na temporada de 2023. A equipe teve apena um resultado entre as equipes na classe Hypercar

Não vou ter muitos compromissos sobre isso”, disse Lequien. “Como eu disse, temos que tomar nossas decisões com base em critérios diferentes”, explicou. 

“Para a Vanwall Racing, alguns deles não estavam bem. Mas só quero acrescentar que tenho muito respeito e admiração pela equipe. Foi uma decisão muito, muito difícil de tomar.”

Recorde de fabricantes no WEC

O grid do próximo ano trará um número recorde de fabricantes em 14 marcas, incluindo nove em cada classe. Pilotos de renome também farão sua estreia como Valentino Rossi e Mick Schumacher.

Aliás, há rumores de que os ex-campeões mundiais de Fórmula 1 Sebastian Vettel e Jenson Button estarão no grid. Porémj, nada de concreto por enquanto.“Agora temos capacidade para atrair alguns grandes nomes, pilotos famosos. Valentino Rossi é um bom exemplo”, disse Lequien. “Mick Schumacher também é um bom exemplo”. 

“É bom para o campeonato, com certeza. Queremos aumentar o público e para isso precisamos de alguns grandes nomes. Também quero sublinhar que os pilotos que temos  são pilotos muito, muito bons, mas são especialistas”. 

“Há três em um carro, então é muito mais difícil ter a mesma cobertura da mídia do que na Fórmula 1. Mas é claro, para dar as boas-vindas a alguns grandes nomes, isso é algo muito interessante para o WEC”, salientou.

“Mais uma vez queremos construir um grande público e para isso precisamos de alguns grandes nomes. Isso é algo muito importante para nós”.

Por fim, Lequien, confirmou que a terceira Ferrari 499P, que tem o piloto Robert Kubica nomeado, competirá no troféu de equipes Hypercar, juntando-se às inscrições privadas do Porsche 963 da Hertz Team JOTA e Proton Competition.

 

Isotta Fraschini rompe a parceria com a Vector para a temporada 2024 do WEC

Quando a esmola é demais o santo desconfia. Foi com este pensamento que a Vector Sport anunciou nesta segunda-feira, 27, que não será parceira da equipe Isotta Fraschini para a temporada 2024 do WEC. 

A Isotta Fraschini, que recebeu esta manhã a confirmação para uma inscrição do Hypercar Tipo 6 LMH Competizione, confirmou que trabalhará com a Duqueine Engineering para sua primeira campanha no WEC.

“É com grande pesar que a Vector Sport anuncia que não competirá no Campeonato Mundial de Endurance da FIA de 2024”, diz o comunicado sobre o assunto divulgado pela Vector Sport.

“Conforme amplamente divulgado, a Vector Sport foi escolhida para ser a equipe de fábrica do novo carro Isotta Fraschini LMH em 2024, uma colaboração que remonta a dezembro de 2022, quando o contrato foi assinado e anunciado.

“A marca da equipe italiana foi predominantemente exibida no carro Vector Sport LMP2 durante a temporada 2023 do WEC.

“Desde a primavera de 2023, a Vector Sport espera gerir o programa de testes e desenvolvimento de corridas – conforme originalmente acordado – em preparação para a competição do próximo ano. Na realidade, a Isotta Fraschini não conseguiu divulgar o Tipo 6 Competizione ou quaisquer dados, apesar dos repetidos pedidos”, disse. 

A versão da Vector Sport 

Além disso, o chefe da equipe Vector Sport, Gary Holland, cita o “acesso mínimo” ao processo de desenvolvimento do Hipercar Tipo 6. Como a principal razão para a equipe cortar laços com a Isotta.

“O nível de decepção que sentimos com a posição de Isotta Fraschini é difícil de expressar em palavras”, disse ele. “Recebemos acesso e contribuição mínimos para o desenvolvimento deste novo Hipercar, apesar do sólido acordo anterior sobre testes e desenvolvimento de carros de corrida em preparação para 2024. Portanto, não temos nenhuma ideia real de como o desenvolvimento do Isotta progrediu.

“A Vector Sport se inscreveu para participar do LMP2 na European Le Mans Series para 2024, conforme anunciado antes do final da temporada do WEC, mas não temos opções no WEC nesta fase final. No entanto, já entramos em negociações positivas para 2025 e estamos ansiosos por trabalhar com um fabricante no WEC que se alinhe com os nossos valores e ambições.”

O diretor comercial Adam Shore acrescentou: “Nosso contrato assinado em dezembro de 2022 contém termos claros que não foram honrados pela Isotta Fraschini. A sua abordagem tem sido intransigente e, em última análise, uma violação flagrante.

“Temos uma gama de opções legais abertas para nós, é claro, mas somos uma equipe de corrida profissional alinhada aos melhores interesses do esporte.

“O Campeonato Mundial de Endurance da FIA e esses interesses são fundamentais em nossas mentes. Como diz Gary, estamos mais focados por enquanto em concluir os preparativos para uma campanha competitiva do WEC em 2025.”

Expectativa para o WEC 2024

Vector seguirá no ELMS em 2024. (Foto: Divulgação)

Após a revelação da lista de inscritos para 2024, Claudio Berro, chefe de automobilismo da Isotta Fraschini, disse que o revivido fabricante italiano alcançou seu primeiro grande objetivo. Que era obter uma entrada para a temporada de 2024 do WEC. Embora não haja menção ao relacionamento de Isotta com a Vector Sport, a Duqueine Engineering é citada em seus comentários.

“O nosso objetivo é o FIA WEC em 2024”, disse ele. “Após um ano de intenso trabalho, auxiliado pela Michelotto Engenharia, o projeto atingiu seu objetivo. Agora teremos que competir com os fabricantes de automóveis mais importantes do mundo. Um compromisso que irá motivar ainda mais a nós e ao nosso parceiro desportivo Duqueine.”

Aliás, a declaração acompanha os comentários de Berro e Alessandro Fassina, presidente da Isotta Fraschini, diz. “A participação no WEC acontecerá graças à colaboração com a empresa Duqueine. Líder mundial na construção de materiais compósitos para componentes aeronáuticos e carros de corrida. A presença na pista será  Duqueine Engineering, que se encarregará das atividades desportivas, enquanto Isotta Fraschini se encarregará da gestão técnica.

“A inscrição para o campeonato ocorreu com a Licença de Competidor Italiano com o histórico #14, atribuída a Isotta Fraschini pelo Automóvel Clube da Itália.”

Por fim, a Vector Sport afirma que mais informações sobre seus planos para 2024 no ELMS ocorrerão nas próximas semanas.

 

WEC – Confira a lista de inscritos para a temporada 2024

A organização do Mundial de Endurance divulgou nesta segunda-feira, 27, a lista de equipes que farão parte da temporada 2024 do WEC. Serão 37 carros, 19 na classe Hypercar e 18 na classe LMGT3. 

O #37 carros é o número máximo de vagas disponíveis para a temporada, de acordo com comentários feitos anteriormente pelo CEO do WEC, Frederic Lequien, que iWEC – Confira a lista de incritos para a temporada 2024ndicou que o espaço limitado nos boxes na estreia de Imola e no retorno do Circuito das Américas foi o principal fator na determinação do número de inscrições.

O grid da temporada passada teve uma inscrição completa de 38 carros, embora essa inscrição ainda incluísse a classe LMP2, que foi abandonada para a campanha de 2024.

Lista de inscritos

A classe Hypercar teve um crescimento significativo a partir do já recorde grid de 13 carros que atraiu para a temporada de 2023, graças à adição da BMW, Isotta Fraschini, Alpine e Lamborghini, bem como de um segundo cliente do Porsche 963 para a Hertz Team JOTA. Além de uma terceira Ferrari 499P.

A Floyd Vanwall Racing Team saiu do grid após uma única temporada, enquanto a Glickenhaus Racing também não retornará depois de encerrar seu programa 007 Pipo LMH após três anos.

A BMW M Team WRT tem os pilotos Dries Vanthoor e Sheldon van der Linde nomeados como os primeiros pilotos a bordo em seus dois BMW M Hybrid V8s, enquanto Mirko Bortolotti está pronto para correr com o Lamborghini SC63 #63 após uma temporada completa na classe LMP2.

Isotta sem a Vector

Bortolotti fará parceria com o Daniil Kvyat previamente confirmado a bordo do protótipo equipado com Ligier. A Isotta confirmou dois dos três pilotos a bordo do seu #11 Tipo 6 LMH Competizione, com o piloto de testes e desenvolvimento Jean-Karl Vernay acompanhado pelo campeão europeu Le Mans Series LMP3 Alejandro Garcia.

A fabricante italiana entrará em sua temporada de estreia no campeonato sem a Vector Sport. Que anunciou nesta segunda-feira que não está mais envolvida com o programa.

Outros destaques na classe Hypercar do WEC

A Porsche Penske Motorsport fez uma mudança notável em sua escalação de pilotos a bordo do Porsche 963 #5. Com Dane Cameron não retornando e sendo substituído pelo piloto australiano Matt Campbell. Assim, Campbell se juntará a Michael Christensen e Fred Makowiecki. Enquanto Kevin Estre, Andre Lotterer e Laurens Vanthoor retornarão ao #6.

A JOTA, por sua vez, confirmou Will Stevens e Oliver Rasmussen a bordo de seus dois Porsche LMDh, com Harry Tincknell continuando com #99 da Proton Competition.

Os atuais campeões Toyota Gazoo Racing retornam com seus dois GR010 Hybrids, apresentando o recém-confirmado Nyck de Vries a bordo do carro #7 em uma linha inalterada.

A Ferrari listou Antonio Fuoco e Alessandro Pier Guidi como os dois primeiros pilotos a bordo dos dois 499P de fábrica, enquanto o carro #83 será pilotado pelo recém-contratado Roberto Kubica.

Earl Bamber e Alex Lynn devem continuar a bordo do segundo Cadillac V-Series.R e serão acompanhados por um terceiro piloto ainda a ser confirmado depois da saída Richard Westbrook da Chip Ganassi Racing.

Nove fabricantes confirmados na classe LMGT3

O grid da classe LMGT3 terá 18 de nove fabricantes, com McLaren, Lamborghini e Lexus prontos para ingressar no campeonato pela primeira vez.

A eles se juntarão Aston Martin, BMW, Chevrolet, Ferrari, Ford e Porsche. Audi e Mercedes-AMG, que manifestaram interesse em ingressar na classe, não conseguiram inscrição.

A dupla de 720S GT3 Evos da McLaren será comandada pela United Autosports. Eles terão ovencedor da European Le Mans Series, Marino Sato. Além do ex-piloto de monopostos Gregoire Saucy como os dois primeiros confirmados motoristas.

Além disso, a Iron Lynx combinará sua entrada no Lamborghini Hypercar com a execução de um par de Lamborghini Huracan GT3 EVO2s. Com Claudio Schiavoni confirmado a bordo do carro #60, enquanto Michelle Gatting está confirmado para guiar a máquina #85 Iron Dames.

A Akkodis ASP Team colocará em campo um par de Lexus RC F GT3. Para Jose Maria Lopez e Kelvin van der Linde confirmados anteriormente como os dois pilotos profissionais. A lenda do MotoGP, Valentino Rossi, fará a sua estreia no WEC como o primeiro piloto confirmado a bordo do BMW M4 GT3 #46 da equipe WRT.

A Proton Competition apresenta dois dos novos Ford Mustang GT3 para 2024 para Ben Barker e o campeão europeu do Le Mans Series, Ryan Hardwick. Os recém-nomeados pilotos de fábrica da Corvette Racing, Charlie Eastwood e Daniel Juncadella, pilotarão a dupla TF Sport Chevrolet com Corvette Z06 GT3.Rs.

As demais equipes do WEC

Além disso, duas vagas de entrada da Aston Martin foram dadas para The Heart of Racing e D’station Racing. Com cada equipe preparada para pilotar um único Aston Martin Vantage GT3 atualizado. 

O chefe da equipe Heart of Racing, Ian James, será o piloto com classificação Bronze a bordo do #27 da Heart of Racing. Enquanto o piloto de fábrica da Aston Martin, Marco Sorensen, foi confirmado a bordo do carro #777 da D’station.

O campeão da GTWC Europe Bronze Cup, Alex Malykhin, também fará sua estreia no WEC. Como parte de uma parceria entre Manthey Racing e Pure Rxcing, com Malykhin acompanhado a bordo do Porsche 911 GT3 R #92 por Joel Sturm e Klaus Bachler. Richard Lietz, por sua vez, pilotará o Porsche #91 da Manthey EMA.

Por fim, a AF Corse confirmou a programação completa das duas Ferrari 296 GT3. Com Thomas Flohr e Francesco Castellacci prontos para continuar sua parceria de longa data a bordo do carro #54 ao lado de Davide Rigon. Enquanto François Heriau, Simon Mann e Alessio Rovera se unem a bordo da máquina irmã #55.