Action Express vence em Mosport pela IMSA

Primeira do #31 na temporada. (Foto: Action Express)

A Action Express venceu com uma dobradinha a etapa canadense da IMSA no circuito de Mosport. Dane Cameron e Eric Curran faturaram a prova com o Corvette DP #31. João Barbosa e Christian Fittipaldi chegaram em segundo com o #5.

Esta foi a primeira vitória do #31 na temporada. A conquista veio após Cameron superar João Barbosa e Tristan Nunez com o Mazda #55, quando os três carros ficaram lado a lado pós a saída do #31 dos boxes.

Resultado da prova.

O pole, Tristan Nunez perdeu ainda na largada a primeira posição para Ricky Taylor no Corvette #10 da Wayne Taylor Racing. Como é de costume os bons treinos do Mazda #55 acabam sendo em vão, pois a equipe não consegue segurar o ritmo dos competidores que utilizam protótipos DP.

CORE Autosport vence na classe PC. (Foto: CORE Autosport)

A Mazda espera que tenha um 2017 melhor. A vitória em 2016 ainda é algo possível. Faltando pouco para o fim, o Lola acabou abandonando por problemas no motor. O Corvette #10 terminou na terceira posição. Em quarto lugar o Corvette #90 da equipe VisitFlorida.com. Fechando o pódio, o Mazda #70.

Na classe LMPC, a CORE Autosport, dos pilotos Colin Braun e Jon Bennett venceram a primeira desde Sebring. Em segundo o Oreca #8 da equipe Starworks Motorsports de Van der Zande por 10.482 segundos. Zande dividiu o #8 com Alex Popow. Em terceiro o #51 da PR1/Mathiasen Motorsports de Tom Kimber-Smith e Robert Alon.

Não adiantou o BoP. A Ford voltou a vencer com Ryan Briscoe e Richard Westbrook na classe GTLM, com o Ford GT #67. Com 15 quilos a mais de peso o GT acabou perdendo várias posições, que foi agravado por um primeiro pit stop lento.

Mesmo com 15 quilos a mais, estratégia garantiu vitória da Ford na classe GTLM. (Foto: IMSA)

Com uma estratégia de três paradas, ao contrário dos demais competidores que optaram por duas, o #67 andou mais leve, pois tinha menos combustível e sempre de pneus novos. Assim a vitória veio em cima do Corvette #4 de Tommy Milner e Oliver Gavin.

Em terceiro o Corvette #3 de Antonio Garcia e Jan Magnussen que liderou boa parte da prova mas foi superado no final. Os pilotos do Corvette #4 lideram na classe com cinco pontos de vantagem para Westbrook e Briscoe.

BMW da Turner Motorsports vence na GTD. (Foto: Divulgação equipe)

Tendo o carro mais rápido na pista, o BMW #25 de Dirk Werner e Bill Auberlen ficaram na quarta posição. O BMW #100 acabou tendo problemas com o turbo ficando com o 9º lugar na classe. A Porsche tentou a mesma estratégia de três paradas da Ford com o #912 de Earl Bamber e Fred Makowiecki. Sem velocidade, a dupla ficou com o sexto lugar na classe.

Na classe GTD, a vitória ficou com BMW #96 de Jens Klingmann e Bret Curtis. Em segundo o Audi #6 de Robin Liddell e Andrew David. O Lamborghini #48 da Paul Miller Racing de Bryan Sellers e Madison Snow fecha o pódio da classe.

Com dobradinha, Action Express vence as 6 horas de Glen

Fittipaldi e Barbosa lideram campeonato. (Foto: IMSA)

 

A Action Express venceu as 6 horas de Glen, que aconteceu neste domingo (03) nos EUA. Com uma dobradinha liderada pelo Corvette #5 de João Barbosa e Christian Fittipaldi e Dane Cameron e Eric Curram com o #31. Em terceiro o Ligier da equipe Michael Shank Racing John Pew, Oswaldo Negri e Olivier Pla.

Com uma diferença de 0,709 segundos a chegada dos dois carros da Action Express cruzaram a linha juntos. Quem acompanhou a prova, chegou a temer que em algum momento a liderança da prova iria cair nas mãos dos adversários. Mais ou menos nos moldes que Rosber e Hamilton fizeram hoje durante o GP da Áustria.

Resultado final

Ainda na largada, o Ligier da equipe EMS pilotado por Johannes van Overbeek manteve a primeira posição, seguido pelo Mazda #55 de Tristan Nunez. Os dois LMP2 abriram uma enorme vantagem nas primeiras voltas, até que um acidente envolvendo um dos LMPC ocasionou a primeira bandeira amarela.

Starworks Motorsports vence na classe PC. (Foto: IMSA)

Os dois carros ficaram pelo caminho. Pipo Derani pilotava o Ligier #2 no momento da quebra do motor. A causa foi um vazamento de oleo, isso faltando pouco mais de 1 hora para o término da prova. Já o #55 enfrentou também problemas no motor. A equipe não quis especificar qual problema seria esse. Em quarto o Corvette #10 da equipe Wayne Taylor Racing. Na quinta posição o Mazda #70. Com a vitória João Barbosa e Christian Fittipaldi lideram agora o campeonato na classe P.

Na classe PC, a StarWorks Motorsports venceu com o Oreca #38 de Renger van der Zande e Alex Popow. A dupla assumiu a liderança depois de superar o Oreca da equipe Performance Tech. O segundo carro da Starworks, o #88 terminou em terceiro lugar.

Ford vence na classe GTLM. (Foto: Ford Performance)

A Ford voltou a vencer. Após o feito de Le Mans, o Ford #67 de Richard Westbrook e Ryan Briscoe, coroaram o bom momento do modelo americano. Em segundo o Ford #66 de Joey Hand e Dirk Muller. A vitória a terceira de Westbrook na prova, pois venceu nos últimos dois anos no geral com o Corvette da equipe VisitFlorida.com.

Foi uma vitória mais ou menos tranquila para o #67, já que liderou boa parte da prova. Para o #66 o segundo lugar foi algo mais complicado de conseguir. A luta foi com a Ferrari #68 da Scuderia Corsa e o BMW #25 que terminou na terceira posição.

Scuderia Corsa vence na classe GTD. (Foto: Scuderia Corsa)

Na quarta posição o Corvette #4, seguido pela Ferrari da Scuderia Corsa. A Porsche novamente não teve um 911 RSR a altura dos seus adversários terminando em 9º com o #911 e 10º com o 912.

A Ferrari #63 da Scuderia Corsa de Jeff Segal, Christina Nielson e Alessandro Balzan venceu na classe GTD. O Audi #44 da Magnus Racing e o Porsche #23 da Alex Job Racing completam o pódio.

Audi supera Porsche e marca melhor tempo no test day em Le Mans

(Foto: Porsche AG)

A Audi marcou o melhor tempo no test day para as 24 horas de Le Mans neste domingo (5) na França. Se na primeira seção a Porsche dominou os trabalhos, a equipe irmã acabou não só liderando a segunda seção, como superando o tempo obtido pela manha.

O feito coube ao brasileiro Lucas di Grassi que marcou com o R18 #8 3:21.375. Lucas dividiu o LMP com Loic Duval que pilotou na primeira seção na parte da manha. Pelos lados da Porsche, Neel Jani liderou a primeira seção, foi superado pelo colega Mark Webber. Em seguida por di Grassi.

Tempos do test day

Para Andreas Seidl, chefe da equipe Porsche foi um bom começo: “Foi um início bem sucedido para nós, o que nos deixa confiantes para a corrida. Ambos os carros completaram nosso programa de testes  em condições de pista seca. Na sessão da manhã, o foco foi no set-up trabalho, na parte da tarde, trabalhamos principalmente nas corridas longas e testes com pneus. Também foi importante por em prática de todos os procedimentos específicos para Le Mans com controle de corrida, como a implantação carro de segurança e zonas lentas. Como uma equipe, nós sentimos bem preparados para a semana da corrida.”

Eurasia Motorsports fica com o melhor tempo na classe LMP2. (Foto: Eurasia)

A Toyota ficou com o quinto e sexto lugar. Anthony Davidson foi o piloto com o melhor desempenho, marcando 3:23.197 com o TS050 #5. Entre os protótipos sem sistemas híbridos, a Rebellion Racing foi a equipe mais rápida com o R-One #13 marcando 3:27.062 pelas mãos de Alexandre Imperatori. A equipe suíça divulgou algumas informações dos seus treinos neste domingo. Ao todo os dois LMP rodaram 2.357,8 km. O #12, 1.144,83 enquanto o #13 1.121.98. Nelson Piquet Jr com o Rebellion #12 ficou na 8º posição.

Dr. Wolfgang Ullrich, chefe da Audi Motorsport comemora o primeiro lugar. O novo R18 esteve em Le Mans pela primeira vez. Era importante a coletar dados. Usamos ambas as sessões de teste de forma produtiva, e completamos 1.881 quilômetros no processo que nos deu um importante passo na preparação para a corrida. Nossos seis pilotos deram um feedback positivo no que diz respeito à corrida que nos espera em duas semanas.”

Corvette lidera na classe GTE-PRO.

Na classe LMP2 a Eurasia Motorsports com o Oreca 03 #33 foi a equipe que melhor aproveitou as seções de treinos. Tristan Gommendy ao lado de Pu Junjin e Nico Bruijn marcou 3:36.690. Dos quatro primeiros, as três primeiras posições foram ocupadas por protótipos Oreca 03 e duas posições por protótipos da equipe G-Drive. “O dia foi tranquilo. O progresso é bom, o carro é saudável. Todas as alterações feitas desde a manhã nos levaram para a direção certa. Não vamos olhar apelas para o desempenho, temos que montar uma estregia de corrida.” Comenta Gommendy.

Em segundo o #36 da equipe Alpine, segundo pelo #26 e 38 da G-Drive Racing. Este último o antigo e competente Gibson 015s Nissan. Entre os brasileiros na classe. Pipo Derani com o Ligier da equipe ESM terminou na 13º posição. Bruno Senna com o também Ligier da equipe RGR ficou na 18º posição. Oswaldo Negri acabou batendo o seu Ligier na chicane Michellin ocasionando a segunda bandeira vermelha do dia. O piloto não se machucou. Já o carro foi severamente avariado.

(Foto: Sportscar365.com)

A equipe Corvette superou Porsche e Ferrari e marcou o melhor tempo na classe GTE-PRO com o C7R #63 pilotado por Antonio Garcia marcando 3:55.122. Nick Tandy ficou a pouco mais de 0,280 segundos com o Porsche 911 RSR #91.

Corvette #50 da Larbre Competition também mostra serviço na classe GTE-AM.

Em terceiro o Porsche #92 marcando 3:55.691. Para Marco Ujhasi, direitor do programa GT da Porsche o dia foi produtivo.: “O dia do teste foi como sempre com trabalhos muito intensivos para Le Mans. Utilizamos o tempo tempo de forma muito boa. Desenvolvemos os pneus com antecedência e demos um passo em nossa configurações. Foi também importante que os nossos pilotos puderam se ambientar com o traçado. A próxima semana será de análises dos dados que conseguimos para definir uma boa configuração para a prova.”

Foi da Corvette também o melhor tempo na classe GTE-AM com o C7R #50 da equipe Larbre Competition. Nicky Catsburg marcou 3:57.999. Catsburg ocupou o lugar de Paolo Ruberti que acabou enfrentando problemas na coluna na última semana. Em segundo a Ferrari #55 da AF Corse e #62 da Scuderia Corsa. Fernando Rees ficou na 11º posição na classe GTE-PRO com o Aston Martin #97.

Primeira imagem do Oreca 07 é revelada

(Foto: Oreca)

A Oreca mostrou nesta quarta (25) a primeira imagem do seu novo LMP2, o Oreca 07. O novo modelo é elegível nos campeonatos organizados pela ACO (ELMS, WEC, Le Mans), além da IMSA nos Estados Unidos.

O modelo compartilha a base do modelo 05, mas terá uma carenagem totalmente nova.Estou feliz com todo o trabalho feito pela equipe técnica”, disse o Presidente da Oreca Hugues de Chaunac ao site Endurance-Info. “Vamos ter um carro bonito. O 07 não é uma evolução do 05, mas um carro novo. Ele leva em conta a experiência de 03 e 05.”

“O chassi é idêntico, mas com a evolução. A base mecânica é conhecida e é com base nesta experiência. Haverá também desenvolvimentos mecânicos para aumentar ainda mais a confiabilidade e melhorar o desempenho “.

A Oreca foi o primeiro construtor a revelar imagens do novo LMP2 para a temporada 2017. Segundo o fabricante a maioria das equipes que possuem o modelo 05 estarão comprando kits de atualização para seus LMP.

O mercado americano é a grande oportunidade para 2017 disse Chaunac.”Os Estados Unidos continuam a ser uma prioridade para Oreca em 2017″, disse.“Faremos o que for preciso para brilhar lá e estaremos presentes.”

“Nós estamos falando com as equipes presentes na IMSA em várias categorias: P2, DP, PC, GT e até mesmo de fora da série. Há também interesse no Oreca 07 na configuração WEC.Pelo menos um chassis deve estar presente na IMSA na configuração WEC. “

Os primeiros testes com o novo carro serão realizados no final de setembro.

Oreca da DragonSpeed fatura pole para as 4 horas de Imola

Oreca #21 larga na frente em Imola. (Foto: ELMS)

A Oreca dominou a primeira fila para as 4 horas de Imola, segunda etapa do European Le Mans Series que acontece neste Domingo (15) no Autodromo Enzo e Dino Ferrari na Itália.

Nicolas Lapierre com o Oreca #21 da DragonSpeed marcou 1:33.780 superando Mathias Beche com o Oreca #46 da TDS Racing por 0,035 segundos. Em terceiro o Ligier da equipe Panis Barthes com Paul-Loup Chatin marcando 1:33.815, mesmo tempo de Beche.

Resultado treino classificatório.

Na quarta posição o Ligier da equipe Krohn Racing com Olivier Pla ao volante, seguido por Giego van der Garde com o Gibson da equipe G-Drive Racing. Na classe LMP3 a United Autosports ficou com o primeiro lugar marcando 1:39.256 pelas mãos de Wayne Boyd com o Ligier JS P3 #3. Em segundo o Ligier #11 da equipe Eurointernational com Alex Brundle ao volante. Fechando o pódio o #2 da United Autsports.

Na classe GTE, a pole ficou com o Porsche #77 da equipe Proton Competition. Wolf Henzler marcou 1:41.269. Ele vai dividir o 911RSR com Mike HedLund e Robert Renauer. Em segundo a Ferrari da equipe JMW Motorsports que esteve nas mãos de Andrea Bertolini. Em terceiro o segundo Porsche da Proton marcando 1:41.397.

 

“Não vejo muitos DPI em 2017”, afirma presidente da Oreca

Novo capítulo na novela ACO e IMSA. (Foto: FIAWEC)

Os impasses entre ACO e IMSA nunca foram tão intensos. As ideologias das duas organizações podem acabar com uma possível ruptura? É possível? Sim. Mas não é algo que nenhum dos lados quer.

No meio de tudo isso estão os fabricantes que dependem das regras, que ainda não foram totalmente finalizadas e passadas para que sejam tomadas decisões, pedidos e afins. Para o presidente da Oreca Hugues de Chaunac as coisas estão caminhando a passos lentos.

“Eu não vejo muitos fabricantes envolvidos em 2017”, disse De Chaunac ao site Sportscar365. “Esperamos ter alguns acordos antes de Setembro, para entregar os primeiros carros ainda em Janeiro.”

“Eu acho que tudo está sendo feito tarde demais para ter um carro antes de Daytona. Existe um interesse por parte de equipes, mas falta informação.”

“No momento, nós preferimos dizer que precisamos de um pouco mais de tempo, a fim de fazer um bom programa de teste em abril, maio de 2017 e começar a competir em Agosto, Setembro e estar totalmente pronto para Daytona em 2018.”

No centro do debate estão as regras em especial da motorização, que por padrão na IMSA deve oriunda de um modelo GT3. “A IMSA diz que os motores tem que ser GT3 com os seus próprios sistemas eletrônicos.Eles não perguntaram se podemos concordar ou não.” Disse ele. “Estamos apenas seguindo as regras e não estamos dizendo nada mais. É parte do jogo. “

O futuro projeto tem como base o bem sucedido Oreca 03, o que dá a empresa uma enorme economia em projeto e desenvolvimento. O Oreca 07 será a base para os novos LMP2 e DPI.

“O progresso está indo bem”, disse ele. “Não estamos iniciando a partir de uma folha branca de papel.Temos uma boa base. Todo mundo diz que o Oreca 05 é uma boa base. Então, nós estamos progredindo bem.”

“Precisamos fazer um carro superior, porque temos de ter em mente que este será o mesmo carro durante quatro anos. Então você não pode perder o início. “

Para as equipes que não querem comprar um modelo novo, e possuem um modelo 05, pode adquirir um kit de conversão.

“Do lado de fora, será um carro novo”, disse ele. “O monocoque permanecerá o mesmo, mas a parte de fora, será algo totalmente novo.”

 

DragonSpeed testa Oreca 05 na França

Primeiro Oreca 05 a competir nos EUA. (Foto: Divulgação DragonSpeed)

O primeiro Oreca 05 a competir nos EUA vai dar suas primeiras voltas nesta sexta (13), no circuito de Paul Ricard na França. A DragonSpeed vai alinhar seu LMP2 no ELMS e fará sua estreia nas 12 horas de Sebring em Março de 2016.

A equipe de propriedade de Elton Julian já confirmou Henrik Hedman e Frankie Montecalvo como pilotos. “É importante para Henrik e Frankie passar algum tempo no volante do novo LMP se acostumando“, disse Julian ao site Sportscar365. “A primeira metade da manhã será um shakedown de um carro novinho em folha. Mas nós temos toda a intenção de começar a trabalhar de imediato. Temos as pessoas de Oreca com a gente. Nós vamos ter a oportunidade de escolher os ajustes iniciais.”

Após os testes o carro será enviado para a base na equipe na Flórida para testes em Sebring e Austin. Ele irá correr em Sebring com as especificações da ACO. Apesar das regras da IMSA permitir motores de maior cilindrada. Julian disse que vai permanecer com os 4.5-litros do motor V8 Nissan. “Eu estava dizendo a Henrik isso”, disse Julian. “Segring será como fazer mais do que a metade de uma temporada. Então, quando formos para nossa primeira prova na ALMS teremos uma boa experiência.”

O foco da equipe é a ELMS. A base europeia da equipe será nas proximidades da sede da Oreca na França. Muito provavelmente será nas antigas instalações da JMB Racing. “Eu gosto das seis rodadas da ELMS“, disse Julian. “A adição de SPA ao calendário realmente completa a série.” O terceiro piloto deve ser anunciado em breve.

Alpine e sua busca por um novo LMP

Escolha obvia seria pelo modelo 05? (Foto: FIAWEC)

A Alpine ainda não se decidiu com qual LMP irá competir na temporada 2016 do Mundial de Endurance. O atual Oreca 03R rebatizado de A450b será substituído por um modelo fechado mas ainda não se sabe qual.

“Você pode imaginar que nós estamos falando com todos os construtores, mas principalmente a Oreca por razões óbvias”, disse o chefe da equipe, Philippe Sinault ao site Autosport. “Logicamente,  só faz sentido comprar um Oreca porque seu cupê 05 pode ser atualização para as novas regras de 2017, mas o projeto tem que combinar com a Alpine quer fazer.”

A equipe que venceu as edições de 2013 e 2014 do ELMS estuda além de comprar um novo carro, alinhar o atual Oreca 03R em Le Mans, porém nada foi confirmado. A Oreca revelou que já venceu oito unidades do 05, número que pode não estar contabilizando com os modelos que estão nas mãos da KCMG e Signatech. Além do modelo que está competindo no ELMS pelas mãos da KCMG.

A equipe americana DragonSpeed, que compete na Blancpain Endurance Series com uma Ferrari F458, já anunciou que comprou um 05 para o ELMS em 2016, além da JOTA Sport que também revelou a compra de dois para o WEC no próximo ano.

A vantagem do Oreca 05 é ter sido construído já com a medidas previstas nos regulamentos de 2017, o que daria uma enorme vantagem para as equipes. Para quem comprar um modelo agora terá que comprar também o kit de atualização que fica entre 150 e 170 mil Euros.

Em vitória controversa Greaves Motorsports vence em Silverstone

Modelos Gibson dominaram a prova. (Foto: Divulgação ELMS)

A Greaves Motorsports venceu na tarde desde Sábado (11) a primeira etapa da European Le Mans Series que foi realizada no circuito de Silverstone na Inglaterra. A vitória, após um ultrapassagem de Jon Lancaster do Gibson #41 em cima do Oreca 05 #46 da TDS Racing pilotado por Tristan Gommendy faltando menos de 10 minutos para o fim da prova deve ser investigada pela direção da ELMS.

Resultado final das 4 horas de Silverstone.

Velocidades máximas obtidas.

Para muitos Lancaster “forçou” em cima do Oreca da TDS Racing ocasionando o toque. A prova que foi dominada pelos modelos Gibson 0155 (ex Zytek) e que estão na ativa desde 2011 provou que mesmo com projetos mais novos como os da Oreca e Ligier o modelo de fabricação britânica é um dos favoritos ao título da temporada.

Na classe LMP3 vitória do #3 da equipe LNT. (Foto: Divulgação ELMS)

Em segundo o segundo Gibson escrito, o #38 de Simon Dolan, Filipe Albuquerque e Harry Tincknell provou isto. A prova que teve três líderes faltando pouco mais de 10 minutos para o fim. Tanto os dois carros Gibson, quanto o Oreca 03 tiveram chances reais de vencer.

Oreca que se mostrou muito forte na última hora de prova superando com facilidade os líderes mas que acabou tendo uma queda em sua performance, tanto que o vencedor descontou uma diferença de pouco mais de 8 segundos em menos de duas voltas. O tráfego também ajudou em várias ultrapassagens e Jon Lancaster sofreu várias ultrapassagens “vergonhosas” por não saber administrar os retardatários.

Em quarto o Ligier JS P2 da equipe americana Krohn Racing de Tracy Krohn, Nic Jonsson e Oswaldo Negri. O time que compete regularmente no TUSC nos EUA não foi um fator na prova e se valeu de abandonos e problemas de seus adversários para consequir o quarto lugar. O Ligier que já se mostrou rápido tanto no WEC quando no TUSC talvez não tenha se adaptado aos pneus Dunlop, já que no certame americano usa modelos Continental. Fechando os cinco primeiros o Oreca 03 #33 da equipe Eurasia Motorsports.

Porsche da Gulf vence na classe GTE. (Foto: Divulgação ELMS)

Os incidentes começaram a acontecer ainda na primeira volta depois que o Oreca #32 da AF Corse perdeu o controle e acertou o Morgan #29 da equipe Pegasus Racing. Ambos os carros conseguiram retornar aos boxes para reparos e voltaram a prova com algumas voltas atrás. Mesmo com 31 carros na pista divididos em quatro classes, a prova transcorreu sem grandes problemas.

A nova classe LMP3 se mostrou competitiva e é uma opção viável para as equipes que queiram entrar no mundo dos protótipos com um orçamento mais modesto. A vitória do Ginetta #3 do Team LNT do campeão olímpico Chris Hoy e Charles Robertson mostrou que o carro é durável e a classe tem tudo para crescer. Em segundo na classe o #2 também da equipe LNT dos pilotos Michael Simpson e Gaetan Paletou. Em terceiro o #7 da University Of Bolton dos pilotos Rob Garofall e Jens Petersen podem ser considerados as “chicanes” ambulantes da prova.

O #7 foi protagonista de um gesto nem um pouco amistoso feito pelo piloto Michael Lyons da equipe Murphy Prototypes que foi nitidamente atrapalhado pelo carro LMP3. Vários dos pilotos desta classe são estreantes e acabam pagando pela falta de experiencia principalmente no trabalho de ceder ultrapassagens ou dar espaço para os carros mais rápidos.

BMW Z4 GT3 da TDS Racing vence na classe GTC. (Foto: Divulgação ELMS)

Na classe GTE a clássica disputa entre Ferrari e Porsche foi o destaque entre os “GT2”. Tanto o Porsche #86 da Gulf Racing UK dos pilotos Michael Wainwright, Adam Carroll e Phil Keen quando a Ferrari #66 de George Richardson, Robert Smith e Sam Tordoff ficaram na alternância de posições pelo primeiro lugar durante boa parte da prova. Prevaleceu a força do Porsche que acabou vencendo na classe. Em segundo  Ferrari #66 e em terceiro a Ferrari #55 da AF Corse dos pilotos Duncan Cameron, Matt Griffin e Aaron Scott.

O “estreante” na classe o BMW Z4 GTE #52 da equipe BMW Team Marc VDS fez uma boa prova terminando em quarto lugar. Os pilotos Andy Priaulx, Henry Hassid e Jesse Kroh podem surpreender com a versão GTE que até 2014 era exclusiva dos EUA.

Sem paciência Nick McMillen “causa” no Twitter

 

Na classe GTC o BMW Z3 GT3 #58 da equipe TDS Racing venceu com os pilotos Franck Perera, Dino Lunardi e Eric Dermont. Em segundo a Ferrari #64 da AF Corse dos pilotos Mads Rasmussen, Felipe Barreiros e Francisco Guedes. Em terceiro o Lamborghini #85 da Gulf Racing UK do trio Roald Goethe, Daniel Brown e Archi Hamilton. Dos seis carros inscritos apenas 3 concluiram a prova. A AF Corse foi a equipe que mais teve prejuízo nesta primeira etapa. Dos 7 carros inscritos nas classes LMP2, GTE e GTC apenas 4 completaram a prova.

A próxima etapa será em Maio entre os dias 16 e 17 no circuito de Imola na Itália.

 

Para Hugues de Chaunac, diversidade da classe LMP2 é necessária

Uma das maiores polêmicas do Endurance atualmente é a nova regulamentação da classe LMP2 que segundo proposta da ACO deve limitar a quantidade de construtores para 4 com apenas um fornecedor de motores.

Muitos apontem as fabricantes Oreca e OnRoak como responsáveis por esse “lobby” forçando a ACO a mudar as regras de forma tão radical. Já a ACO se defende alegando que tal medida é para preservar as pequenas equipes que investem muitas vezes em modelos que passam meses esperando o carro ficar pronto. Exemplos como a Strakka Racing com o Dome e mais recentemente a extinta equipe Lotus com seu LMP1.

Em entrevista ao site endurance-info, o presidente da ORECA, Hugues de Chaunac se mostra confiante para as novas regulamentações, bem como o sucesso do seu mais novo LMP o Oreca 05.

O que podemos aprender com o Oreca 05?

“Antes de chegar para os testes, o 05 tinham frequentado apenas pequenas voltas com Stéphane Sarrazin. É sempre importante ter as primeiras impressões de um grande piloto quando um novo carro dá suas primeiras voltas. A TDS Racing andou muito bem nos dois dias de testes em Paul Ricard, bem como a KCMG Racing. Os pilotos enfatizaram que o modelo é fácil de guiar e acredito que temos um bom produto para lutar por vitórias.”

Existe um interesse por outras equipes pelo modelo?

“Há um interesse real no Oreca 05, mas temos de ter cuidado. A qualidade é importante para nós. Para o próximo ano existem várias discussões em ambos os lados do Atlântico.”

Os regulamentos para 2017, que sugerem apenas um motor na classe LMP2.

“Deve-se notar que um único motor não é esperado nos Estados Unidos. Sempre vai existir quem é contra ou a favor. É tudo uma questão de custo. Ter apenas um motor é uma característica de uma classe aonde se deve cortar custo,e há aqueles que querem manter alguma diversidade. Eu respeito ambas as opiniões. A FIA e ACO sugeriu a questão de como reduzir os custos. Esta reflexão é boa e muito louvável. É necessário um plano de negócios o que é economicamente viável para os fabricantes. Um motor poderia rodar 12 mil km sem problema. Se não há concorrência, nós podemos desenvolver. Não podemos fazer um LMP2 sem controle de custos.Se amanhã Oreca decide alinhar diretamente na classe, podemos vir a ganhar tudo deixando a categoria sem graça. Poderíamos até encontrar um parceiro para este projeto, mas devemos evitar uma equipe de fábrica na classe.”

Qual o futuro do Oreca FLM09?

“Os carros de hoje são elegíveis até o final de 2016. A categoria tem operado nos EUA em provas como as 24 Horas de Daytona , 12 Horas de Sebring e Petit Le Mans. Na Europa, não existem planos de voltar a competir. Se tivéssemos um incentivo teríamos aproximadamente 10 carros prontos.”

Rebellion Racing e a mudança de motores.

“O tempo está correndo. O R -One ficará pronto antes de Le Mans. A decisão da mudança de motor ocorreu muito tarde . Um motor turbo exige uma série de mudanças por causa problemas de refrigeração.”

É possível ver um LMP1 privado híbrido?

“Um LMP1 híbrido exige muits recursos para uma equipe privada. Era possível ná época em que a Peugeot competia, mas eu não acho que isso ainda é possível hoje. Se tiver alguém disposto a bancar a idéia com certeza seria possível, caso contrário é inviável.”