Fernando Alonso deseja retornar ao WEC com o Aston Martin Valkyrie

Atualmente na equipe Aston Martin, na Fórmula 1, Fernando Alonso está de olho em uma possível participação no WEC. O espanhol competiu pela Toyota, inclusive vencendo as 24 Horas de Le Mans de 2018.

Como a Aston Martin voltará ao WEC em 2025 com o Hypercar Valkyrie, fica o questionamento: Alonso terá um lugar? Em entrevista ao site RacingNews365, o piloto deixou claro que se tiver a oportunidade de voltar, ele voltará. 

“Sim, mas não agora”, respondeu o piloto. “Isso não me ocorreu em 2025. Eu amo o Valkyrie. Devo receber meu exemplar (versão de estrada) neste verão, em julho. Estou esperando por isso há tanto tempo! Demora um ano para entregar um. Então por que não ? Se eu dirigir por prazer pessoal e depois competir, isso seria maravilhoso”.

Por fim, não se sabe o futuro do espanhol na Fórmula 1. O contrato com a Aston Martin encerra-se no final deste ano e os rumores indicam que ele está na mira da Red Bull e Mercedes-Benz. 

Fernando Alonso e os rumores

Ainda no campo das especulações, Lawrence Stroll, dono da Aston Martin, para trazer Adrian Newey para a sua equipe, enquanto o britânico foi sondado pela Ferrari.

Em dezembro, Alonso já falava na possibilidade de um dia trabalhar com ele, quando mencionou o Valkyrie (projetado por Newey para a Aston Martin via Red Bull Technology).

“Trabalhamos juntos muito próximos algumas vezes e conversamos sobre isso.”

“Lembro que quando ele publicou um livro há alguns anos na Espanha, tive o privilégio de escrever o prefácio dele. Para mim, ele é uma pessoa incrível e tive a oportunidade de trabalhar no mesmo ambiente que ele, mesmo se nunca trabalhamos juntos.”

“Estou feliz por viver e dirigir na época em que Adrian Newey constrói carros de Fórmula 1. Espero um dia poder trabalhar com ele. Vou dirigir a Valkyrie e talvez já sinta algo quando entrar no carro, o que me fará feliz”, finalizou o espanhol. 

 

Longe do WEC, Audi intensifica preparativos para a Fórmula 1

A Audi está focanda mais do que nunca em sua estreia na Fórmula 1. Para isso escalou um grupo de engenheiros para obter (ou tentar) ter o mesmo sucesso dos tempos de WEC

Sendo assim, liderada pelo CEO da marca, Gernot Döllner, a Audi deixou claro o que a empresa está focando no futuro na F1. A chamada “agenda Audi” focará em Produto e tecnologia, bem como o posicionamento mais forte da marca no cenário global estão em foco.

Neste contexto, os membros dos Conselhos de Supervisão da AUDI AG e da Volkswagen AG decidiram agora reforçar o compromisso com a Fórmula 1 e acelerar os preparativos para o início da temporada de 2026. A Audi planeja adquirir uma participação de 100% no Grupo Sauber. Oliver Hoffmann será o responsável pelo programa geral da Audi Fórmula 1 como Representante Geral. Como CEO da Audi F1 Team, Andreas Seidl será responsável pela implementação do projeto F1, bem como pela gestão da Audi F1 Team.

Oliver Hoffmann, atualmente liderando a divisão de Desenvolvimento Técnico, será nomeado Representante Geral pelo Conselho de Administração e, como resultado, será responsável pela implementação do compromisso da AUDI AG na Fórmula 1.

A posição recém-criada unirá todos os três pilares do programa de Fórmula 1: a participação na célebre equipe suíça de corrida, o desenvolvimento da unidade de potência pela Audi Formula Racing GmbH nas instalações de Neuburg, bem como a direção estratégica e ativação do programa da AUDI AG. Além do lançamento bem-sucedido do programa de Fórmula 1.

Este pacote também visa fortalecer a marca Audi no cenário global e garantir uma estreita colaboração entre o automobilismo e a produção em série.

Audi quer a Sauber na Fórmula 1

Neste contexto, a Audi planeja adquirir 100% da Sauber Holding AG. Um acordo correspondente foi alcançado com o atual acionista majoritário, Islero Investments AG, que apoia totalmente a mudança. Além de presidir o comitê de acionistas da Audi Formula Racing GmbH, Oliver Hoffmann se tornará presidente do conselho de administração de todas as empresas Sauber.

Em conexão com isso, Oliver Hoffmann está deixando o cargo de membro do Conselho de Administração da AUDI AG. O CEO da Audi, Gernot Döllner, assumirá o comando da divisão de Desenvolvimento Técnico, além de suas responsabilidades existentes. Ele continuará a transformação contínua do Desenvolvimento Técnico. Além de encurtar os tempos de desenvolvimento, o foco está principalmente em estruturas mais eficientes e áreas de responsabilidade claras, a fim de operacionalizar a priorização de produtos e tecnologias conforme prescrito pela Agenda Audi.

Na preparação para a sua entrada no Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA em 2026, a Audi está desempenhando outro papel fundamental. Como CEO da Audi F1 Team, Andreas Seidl será responsável pela implementação do projeto Audi F1, bem como pela Audi F1 Team. Ele também será o rosto da futura equipe Audi de Fórmula 1.

“A entrada na Fórmula 1 não é apenas o auge da história de muito sucesso da Audi no automobilismo, mas também um grande desafio esportivo, pois é um compromisso financeiro. Através da agregação das responsabilidades de Oliver Hoffmann e da aquisição completa do Grupo Sauber, estamos acelerando nossos preparativos para a temporada de 2026”, disse Manfred Döss, Presidente do Conselho Fiscal da AUDI AG.

 

Nyck de Vries descreve o WEC como opção “obvia após” F1

O piloto Nyck de Vries descreveu sua mudança para a Toyota Gazoo Racing no Campeonato Mundial de Endurance da FIA como uma progressão “orgânica e óbvia” após sua curta passagem pela Fórmula 1. Em resumo, fez certo.

Tendo atuado como piloto reserva da Toyota no WEC de 2020 a 22, de Vries foi nomeado como parte da lista de seis pilotos da fabricante japonesa para a nova temporada, juntando-se a Mike Conway e Kamui Kobayashi na escalação do #7.

Além disso, a mudança ocorreu após uma breve passagem do holandês na F1 pela equipe AlphaTauri, que chegou ao fim após 10 corridas, quando foi substituído abruptamente por Daniel Ricciardo.

Em entrevista ao site ao Sportscar365, de Vries revelou que manteve contato próximo a Toyota  enquanto corria na F1, descrevendo a reunião como um “pequeno passo”.

“Foi bom estar de volta ao time”, disse ele. “É como voltar para casa, para um lugar que conheço. Desde o meu primeiro teste em 2019 e desde que entrei [como piloto reserva] em 2020, sempre tivemos um relacionamento muito bom”.

“Estávamos em uma situação muito boa e saímos em uma boa situação quando vim para a F1, e mesmo nesse período ainda mantive contato com a equipe. Foi muito simples voltarmos juntos. Foi uma progressão orgânica e óbvia”.

“Além disso, é uma era emocionante no WEC, com um grid tão bom na classe superior. Fazer parte disso com a Toyota, que está no topo desta categoria na última década, é um privilégio”. 

Carreira de Nyck de Vries e a juventude 

Aos 29 anos, de Vries é o piloto mais jovem do carro #7, oito anos mais novo que Kobayashi e 11 anos mais novo que Conway.

Aliás, tendo assistido Kobayashi e Conway no início de suas carreiras, de Vries diz que tem gostado de ouvir suas histórias. Ao mesmo tempo que espera poder contribuir com algo novo para a escalação ao assumir o lugar de José Maria Lopez.

“Ambos são grandes pilotos que conquistaram muito nas corridas de resistência e em Le Mans”, disse de Vries sobre os seus dois co-pilotos. Eu pessoalmente gosto da história do nosso esporte, talvez não de 50 anos atrás, mas antes da minha época”.

“Lembro-me de assistir Kamui na Fórmula 1 e de ler sobre Mike quando ele estava na IndyCar. É legal falar sobre essas coisas”. 

“Minha irmã era uma grande fã de Kamui, ela tinha uma camiseta dele! É legal que ambos já existam há muito tempo e tenham experiência. Há muito para compartilhar e aprender”, explicou.

Ele acredita que somará à equipe: “Ter sangue novo a entrar em qualquer organização irá sempre destacar algumas áreas [para melhoria]. Acho que isso é normal”. 

A incógnita da Toyota em 2024 do WEC

Estando na principal equipe do WEC, de Vries é contido em fazer alguma análise sobre a temporada 2024.  “Na F1, todos sabem que não vencerão a menos que estejam em determinados carros, mas aqui há mais oportunidades iguais”, disse o holandês.

“Não é como se soubéssemos o resultado da corrida. Você nunca pode considerar nada garantido”. 

“As estatísticas da Toyota são ótimas, mas temos que ver onde estamos. Só podemos nos comparar com a concorrência e, embora saibamos o que fizemos, não sabemos se eles deram passos maiores do que nós”, finalizou. 

Honda poderá dar preferência no desenvolvimento de motor para Fórmula 1 do que ao WEC

A Honda USA estaria ajudando a matriz japonesa no desenvolvimento de motores para a F1, em detrimento aos planos de competir no WEC. A informação foi dada por Koji Watanabe, presidente da HRC, ao site Motorsports.com. 

De acordo com a matéria, existe uma “questão de prioridades” para a HRC, com um programa WEC apenas a ser considerado quando as coisas “se acalmarem” na frente de negócios da F1.

Aliás, na temporada de 2026 verá a Honda se unir à Aston Martin como parte da introdução de novos regulamentos de trem de força.

Além disso, quando questionado pela site Sportscar365 se os comentários de Watanabe correspondem ao ponto de vista da HRC US, o presidente da empresa, David Salters, disse: “Ele parece muito inteligente, não é?”

“Estamos na Fórmula 1 agora, então temos que ter certeza de que estamos cuidando disso. Veremos”. 

Os comentários ocorrem em meio à recente transição da Honda Performance Development, com sede na Califórnia, para a HRC dos EUA, como parte de um relacionamento fortalecido com a matriz no Japão. 

“Montamos esta organização, o que faz sentido”, explicou Salters. “É um grande passo. “Nossa primeira responsabilidade é a América do Norte, para a Honda e Acura americanas.

“Mas então abre mais possibilidades. Alguns de nossos homens e mulheres muito talentosos podem ajudar em algumas coisas da F1, conforme necessário. Estamos fazendo algumas coisas agora”.

“Poderia haver mais alguns. Veremos. Essa é outra oportunidade. Se o WEC for abordado, teremos o poder de cuidar disso também, o que significa que podemos fazer coisas globais”. 

“Conforme constantemente perguntado e discutido, essas são decisões de alto nível dentro do Japão porque é uma coisa global”. 

“Podemos fazer bem e isso faz sentido? Continuamos fazendo essas perguntas e continuaremos revisando-as”, explicou. 

Honda sem data para o WEC por enquanto

Salters recusou descartar um programa WEC com o carro em 2025, afirmando que “todas as coisas são avaliadas constantemente”.

“Vamos avaliar”, disse ele. “No momento em que fizer sentido para nós, descobriremos. Estamos constantemente avaliando isso. Todos nós sabemos que prever o futuro é muito difícil. Vamos ver onde chegamos”. 

“A responsabilidade número 1, porém, é fazer um bom trabalho aqui para a Acura. É com isso que estou mais preocupado agora”. Por fim, ele afirma, “Então analisaremos tudo isso e veremos onde chegamos, o que faz sentido para a Honda, o que faz sentido para a Acura.”

 

Alex Palou disputará as 24 Horas de Daytona pela Cadillac

O campeão da Fórmula Indy, Alex Palou, foi confirmado como uma das estrelas da Chip Ganassi para as 24 Horas de Daytona, primeira etapa da IMSA em 2024. Palou estará ao lado de Sebastien Bourdais e Renger van der Zande, junto com seis vezes campeão da IndyCar Scott Dixon para o clássico esportivo da Flórida, de 27 a 28 de janeiro.

Além disso, Palou já competiu pela Ganassi, competindo em Daytona com um Cadillac DPi-V.R no ano de 2022. Naquele ano, palou estabelecendo a volta mais rápida em sua primeira largada em um carro esportivo desde que dirigiu uma McLaren no SUPER GT no Japão em 2019.

“Estou muito animado para retornar a Daytona depois de competir com a equipe na era DPi em 2022”, disse Palou. “Mal posso esperar para chegar ao volante do novo híbrido e será uma ótima maneira de começar o ano mais cedo com uma grande equipe e com ótimos companheiros de equipe.

“Tive o privilégio de correr com Scott, Sebastien e Renger e tenho certeza que com toda a preparação e conhecimento que a equipe tem, poderemos lutar pela vitória e quem sabe trazer leve para casa alguns relógios novos no final de janeiro.”

Novidades da Dragon Speed na classe LMP2 

James Allen, Eric Lux e Sebastian Alvarez estarão no Oreca 07. (Foto: Divulgação)

Já na classe LMp2 , o mexicano Sebastian Alvarez será o quarto piloto da DragonSpeed ​​​​na classe LMP2 para as 24 Horas de Daytona.

A estrela em ascensão da European Le Mans Series, de 21 anos, ocupará a posição de prata do carro #81 ao lado do piloto Bronze da equipe, vencedor de Daytona em 2022, Eric Lux, e o co-campeão do ELMS de Allen e estreante da Ganassi na IndyCar, Kyffin Simpson.

Aliás, James Allen, vencedor em Daytona na classe LMP2 em 2023.“Estou muito feliz por voltar a Daytona, desta vez em LMP2 com DragonSpeed”, disse Alvarez.

“No ano passado estávamos liderando na LMP3 quando nos aposentamos devido a um problema mecânico, então sinto que há assuntos inacabados para mim aqui. A equipe é muito experiente e já venceu esta corrida especial três vezes. Por isso estou confiante que, se ficarmos longe de problemas, poderemos lutar pela vitória nas horas finais”, explicou. 

Além disso, o chefe da equipe DragonSpeed, Elton Julian, disse. “Sebastian continua a tradição de nossa equipe de ajudar a colocar pilotos promissores com classificação prata no mapa”. 

Ele é jovem e rápido, mas também demonstrou muita habilidade e disciplina em sua carreira no ELMS até o momento. Ele entende o trabalho que temos em mãos e completa uma excelente escalação de pilotos para nosso retorno à Rolex”, finalizou. 

 

Mick Schumacher buscou vaga na Fórmula Indy antes de ser chamado pela Alpine no WEC

Na vida é sempre bom termos opções. O dito popular é compartilhado pelo piloto de Alpine no WEC, Mick Schumacher. O alemão será um dos pilotos que estará ao volante do A424 na classe Hypercar. 

Porém antes de aceitar o convite da Alpine, Schumacher, que é piloto reserva da Mercedes na Fórmula 1, considerou continuar sua carreira no automobilismo correndo na Fórmula Indy. 

“Para a Mercedes, era muito importante estar de volta ao grid para manter o ritmo na competição”, explica Mick Schumacher em comentários transmitidos pela RacingNews365. “Honestamente, você está sempre pensando no que está por aí, quais opções estão disponíveis e está tentando criar uma lista de prós e contras”, explicou.

“Pessoalmente, o WEC foi o campeonato com menos constrangimentos e com mais pontos positivos”, acrescenta o alemão. Acabou sendo muito fácil decidir que esse era o desafio que eu queria enfrentar”. 

Mick Schumacher e a Indy 

Piloto já testou o Hypercar francês. (Foto: Alpine)

Aliás, antes de se voltar para o WEC, o jovem piloto estava interessado na Fórmula Indy. “Considerei a Super Fórmula e a IndyCar , mas o fato é que se você fizer isso há poucas chances de fazer uma conta dupla com a F1”, explicou. 

Ao contrário de outros pilotos que ficaram estagnados por anos esperando uma vaga na sacrossanta F1, Mick usou a cabeça e olhou para os lados e encontrou uma opção bem mais competitiva e emocionante. O WEC agradece. 

Max Verstappen testa Ferrari em Portimão

O piloto Max Verstappen pilotou uma Ferrari 296 GT3 no circuito de Portimão, em Portugal. O carro é da sua equipe, a Verstappen Racing , que tem carros competindo no DTM e GT World Challenge. 

Além disso, o tricampeão da Fórmula 1 estava na companhia do pai, Jos  Verstappen e Thierry Vermeulen, que esteve ao volante do 296 GT3 durante a temporada de 2023 no World Challenge. 

Max esteve ao lado do pai, Jos. (Foto: Divulgação)

Por fim, segundo o site F1PT, não é a primeira vez que o piloto utiliza pistas portuguesas. Além de Portimão, o traçado de Estoril já foi palco de testes do piloto neozelandês.

Celitar Racing confirma pilotos para o Michelin Endurance Cup da IMSA

(Foto: Fábio Taccola)

A equipe Celitar Racing divulgou nesta quarta-feira, 20, sua escalação de pilotos para as etapas longas da IMSA, o Michelin Endurance Cup. Pela segunda temporada consecutiva, a Cetilar inscreverá uma Ferrari 296 GT3 na classe GTD com o apoio da AF Corse para a série de cinco rodadas, começando com as 24 Horas de Daytona, em janeiro. 

Além disso, a equipe italiana usará os mesmos pilotos em tempo integral deste ano, Roberto Lacorte e Giorgio Sernagiotto, acompanhados pelo piloto de fábrica da Ferrari, Antonio Fuoco.

Eddie Cheever III completa uma escalação totalmente italiana para Daytona, retornando à competição a IMSA pela primeira vez desde as 12 Horas de Sebring de 2022. 

“A temporada de 2023 não foi fácil”, disse Lacorte. “Estávamos cientes disso desde o início. Mas serviu para desenvolver o carro para dar um passo à frente em relação aos nossos concorrentes.

“A Cetilar Racing foi a primeira a entrar na pista com a Ferrari 296 GT3. Fazendo história com este carro, e agora pretendemos fazer ainda melhor.”

Lacorte, Sernagiotto e Fuoco enfrentaram uma temporada difícil em 2023 com a Ferrari 296 GT3. Alcançando um melhor resultado, em 13º lugar na classe GTD durante a etapa final em Petit Le Mans. Por fim, o trio conquistou a vitória em Sebring em 2022  com a 488 GT3 Evo.

 

 

Tomou juízo? Alfa Romeo foca seus recursos e esperanças no WEC

Após uma péssima campanha na Fórmula 1 em parceria com a Sauber, a Alfa Romeo tomou um chá de lucidez e está de olho em uma categoria realmente interessante, o WEC. Muito se falou em uma associação com a equipe Haas, mas como tudo por aqueles lados é incerto, os olhos da marca pertencente ao grupo Stellantis miram o endurance. 

Em entrevista ao site motorsport.com, o CEO da Alfa Romeo, Jean-Philippe Imparato, explicou que, como sua empresa está determinada a permanecer no automobilismo, uma mudança para o WEC é agora o caminho mais provável. 

Questionado sobre a situação da Haas e por que as coisas não progrediram, Imparato disse: “Não estávamos interessados ​​em fazer uma operação de copiar/colar no estilo daquela feita com a Sauber.  

“Isso nos levaria a ser um daqueles que colocam adesivos na carroceria. Não seria mais novidade e não faríamos parte de uma história”. 

“Começamos a olhar para outra coisa, chegando rapidamente a uma conclusão. A Alfa Romeo não tem nada a ver com o mundo dos ralis, o grupo Stellantis já tem duas marcas envolvidas na Fórmula E, por isso o foco mudou para o WEC, um mundo em que a Alfa Romeo viveu no passado experiências maravilhosas”, disse. 

O futuro da Alfa Romeo no WEC

Além disso, Imparato explicou que nenhuma decisão final foi tomada sobre como a Alfa Romeo entraria no WEC, já que estava atualmente avaliando a maneira mais em conta de fazê-lo. 

“O mundo do WEC vive um momento de grande interesse e quando há muita euforia torna-se difícil compreender que nível de investimento é necessário para atingir os objetivos mais elevados”, disse ele. 

“Vimos em 2015 [no LMP1] que a escalada descontrolada de custos acaba por se recuperar. Por isso dedicamos algum tempo a compreender como tudo isto se irá desenrolar”. 

“Acredito que é correto ter uma imagem clara e saber exatamente o que você está enfrentando antes de iniciar um projeto”. 

Em outras palavras, uma possibilidade seria uma parceria com a Peugeot, que faz parte do mesmo grupo Stellantis. 

“Obviamente é um dos cenários que avaliamos”, acrescentou Imparato. “Já existem casas do grupo Stellantis cujos programas desportivos estão em estreito contacto, por exemplo DS e Maserati na Fórmula E.  

“Quando voltarmos à pista faremos isso com o apoio da Stellantis’. Projetos de automobilismo, e como a Peugeot já está presente no WEC. Obviamente a cooperação é mais do que possível. Então talvez os dois projetos possam ter caminhos paralelos em outros aspectos, mas no final estamos na mesma família”. 

“No entanto, gostaria de esclarecer que neste momento ainda não podemos confirmar nada. Faremos isso quando tivermos concluído o planejamento e a avaliação do investimentos”, salientou. 

Sauber e a incerteza com a Audi

Embora o patrocínio da Alfa Romeo na F1 com a Sauber tenha sido forçado a terminar mais cedo devido à aquisição da equipe pela Audi. Imparato disse que não se arrepende dos muitos anos que passaram juntos – pois disse que o retorno do investimento foi incrível. 

“Eu diria que [foi] o melhor investimento da história”, disse ele. “Podemos dizer que em termos de retorno de imagem, por cada euro que gastámos recebíamos 20 de volta”, comemora. 

“Ao mesmo tempo, estamos um pouco tristes porque estamos saindo de uma equipe que abraça a nossa marca há seis anos. E com a qual temos um relacionamento extraordinário”. 

 

Max Verstappen deseja competir nas 24 Horas de Le Mans no futuro

Principal nome da Fórmula 1 atualmente, Max Verstappen sabe o que é bom. Após conquistar o seu terceiro título na categoria, chegou a hora de olhar para os lados e ver que existe um mundo de diversão além da “mágica” da F1. 

E que lugar seria esse? As 24 Horas de Le Mans. “Gostaria muito de fazê-los”, afirmou Max durante sessão de perguntas e respostas com os fãs durante o Honda Thanks Day, no circuito de Motegi, no Japão. Lá estavam  Sergio Pérez, Daniel Ricciardo e Yuki Tsunoda.

“Já estive lá, quando o meu pai correu em Le Mans (duas participações de Jos Verstappen em 2008 e 2009). A atmosfera é incrível para o endurance. Tem tanta gente, a gente pilota à noite, ao nascer do sol… Acho muito legal”. 

Max Verstappen e Fernando Alonso em Le Mans?

Além disso, outra pergunta respondida por Max é com quem ele dividiria um protótipo. O holandês deu apenas um nome. Fernando Alonso. O espanhol venceu em 2018 e 2019 com a Toyota.

“Falei com Fernando Alonso sobre isso ”, continuou ele. Ele disse que só faria isso de novo comigo. Eu disse a ele que isso seria ótimo. A única coisa é que, para Le Mans, não existe peso mínimo para o piloto. Sou um piloto bastante pesado, então teria que encontrar companheiros leves para compensar”.

“Mas o Fernando é bastante leve, então isso seria uma coisa boa. Mas terei que encontrar outro, então terei que procurar”, salientou.  Aliás, a Aston Martin prepara para 2025, a entrada do Hypercar Valkyrie. Quem sabe?

Audi não quer o seu nome nos carros da Sauber antes de 2026

Acostumada com vitórias no endurance, a Audi resolveu limpar sua imagem após o escândalo do Diesel Gate se alinhando com a equipe Sauber na Fórmula 1. A Porsche até chegou a manter conversas com a Red Bull, mas pulou fora quando percebeu que seria uma mera figurante de luxo.

A Porsche seguiu o caminho certo, enquanto a Audi se arriscou por caminhos obscuros. Não deu outra. Para quem não sabe, a Sauber é a equipe parceira da Audi nessa empreitada na Fórmula 1. O Acordo da Sauber com a Alfa Romeo, que patrocina os suíços, termina no final deste ano.

Como é esperado no automobilismo, principalmente na Fórmula 1, onde a sanha pela busca de novos fabricantes é diária, esperava-se que o nome Audi já estamparia os carros a partir do próximo ano. Só que não.

Foi a Audi que optou por não pôr o seu nome antes do tempo nos carros da Sauber, segundo informações do site Autosport.com. Seria um presságio? A Sauber deixou claro que a escolha foi feita pelo fabricante alemão de não ter qualquer presença pública até 2026.

Por parte da Audi, o seu nome estará apenas em 2026, mesmo com todos sabendo da parceria. O chefe da equipe, Alessandro Alunni Bravi, disse: “Não. A Audi entrará em 2026. “Comercialmente falando, é importante ter um big bang em 2026, para não diluir o envolvimento da Audi com a equipe. Então, continuaremos como Sauber, com base na herança do grupo.”

Um novo patrocinador para a Sauber

Ainda de acordo com a Autosport, a Sauber anunciará um novo patrocinador no próximo mês. Alunni Bravi acrescentou: “Já planejamos o próximo passo. E claro, assinamos esse parceiro titular já no início de 2022 para as próximas duas temporadas”, explicou.

Como o ecossistema da F1 é volátil e a Audi sempre esteve ligada ao Endurance, especula-se que o acordo com a Sauber não vingará. Esses rumores foram desencadeados pela saída do ex-CEO da Audi, Markus Duesmann, que aprovou o plano original da F1. Porém Gernot Dollner, o novo CEO da marca não comentou nada sobre o futuro da marca na F1.

Por fim,  a Sauber garante que tudo está ok. Em último caso, o WEC está de portas abertas para o fabricante das quatro argolas.