Aston Martin poderá utilizar Fernando Alonso em seu retorno ao WEC

Após anunciar o seu retorno ao Mundial de Endurance com o Hypercar Valkyrie na quarta-feira, 04, o chefe da Heart of Racing, equipe que dará o suporte técnico a Aston Martin revelou os planos nesta primeira fase do projeto.

Em entrevista ao site Sportcar365, Ian James, chefe da Heart of Racing, explicou que a equipe utilizará recursos técnicos da equipe Aston Martin da Fórmula 1, inclusive, deu a entender que os pilotos poderão ser utilizados, inclusive, Fernando Alonso.

Aliás, o espanhol venceu as 24 Horas de Le Mans em 2019 ao lado de Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima, no Toyota TS050 #8. A experiência de Alonso no desenvolvimento do Valkyrie seria primordial para a Aston Martin.

Mesmo tendo à disposição um dos melhores pilotos da F1, James, acredita que nesta fase inicial do projeto não é algo essencial. “Do ponto de vista do HoR, não é uma ambição ter um piloto de grande nome”, disse ele.

Alonso venceu as 24 Horas de Le Mans de 2019 com a Toyota. (Foto: José Mário Dias)

“Isso acrescentaria ao programa? Sim. Esses caras são pilotos de corrida incríveis? Sim. E eles provaram o quão bem-sucedidos nas corridas de carros esportivos”, explicou.

“Tenho estudado o cenário e esta geração de carros Hypercar é mais relevante para os pilotos de GT, e se você viu o sucesso da Porsche e da Ferrari, eles fizeram isso. “Assim, mas hoje, consumo de combustível e pneus e coisas assim”.

Predileção para pilotos de GT

James continua. “Acredito que os pilotos de GT podem gerenciar o tráfego, ver o panorama geral [melhor] do que alguém que vem de um cenário como a F1 e é muito insular e tenta fazer o melhor para si”, disse.

“Nenhuma porta está fechada com certeza, e se você tiver um piloto de classe mundial como Fernando Alonso, você estará pulando de alegria. Mas não é crucial para o sucesso do programa”, enfatiza.

Os planos da Aston Martin no endurance

Valkyrie estreia no Mundial de Endurance e na IMSA em 2025. (Foto: AMR)

Além disso, durante o lançamento do programa do Valkyrie, Lawrence Stroll, dono da Aston Martin, revelou que o carro competirá tanto no WEC quanto na IMSA, com um carro em cada campeonato.

Assim, a Aston Martin desenvolverá uma versão Hypercar para corrida do Valkyrie. Ele será alimentado por um motor V12 aspirado, projetado pela AMR em suas instalações nos arredores do circuito de Silverstone, na Inglaterra. Mesmo assim, a Heart of Racing será responsável pelo trabalho nas pistas.

“A Aston é responsável pelo carro e por preparar um carro pronto para corrida”, disse James. “Contudo, a Heart of Racing fará a operação nos circuitos”.

Por fim, O carro está programado para começar os testes de pista no início de 2024, antes da homologação planejada para o próximo ano. Nesse interím, a estreia planejada para o carro acontecerá nas 24 Horas de Daytona de 2025.

Stoffel Vandorme busca conciliar o trabalho na Peugeot e ser piloto de testes da Aston Martin

Os conflitos de interesse ocorrem quando o trabalho de uma pessoa em uma organização, afeta ele, caso trabalhe em outra empresa. O piloto Stoffel Vandorme, que é reserva da equipe Aston Martin na Fórmula 1, acredita que seu papel de piloto na equipe Peugeot no Mundial de Endurance, não influenciará o relacionamento com o time inglês.

O piloto dividiu com o brasileiro Felipe Drugovich o papel de testar e desenvolver o AMR23 em simuladores, além de guiar o carro durante testes de pneus no circuito de Spa-Francorchamps.

No entanto, na próxima temporada ele cumprirá todo o calendário do WEC juntamente com seus compromissos na Fórmula E, o que reduzirá sua disponibilidade para estar a serviço da Aston nos finais de semana de corridas. Priorizou o certo no lugar do duvidoso. Porém, não quer fechar todas as portas.

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Com tantos compromissos, o piloto belga acredita que mesmo com a sua “ausência” nos boxes da Aston Martin, não afetará o relacionamento com a equipe.

“Obviamente, fica bastante movimentado e há poucos dias no ano para se locomover”, disse ele ao site Motorsport.com. “Mas acho que ainda é possível estar envolvido com a Aston. Requer um pouco de gestão com todas as partes, e todos precisam estar muito conscientes de quais são as prioridades, quais são as minhas disponibilidades.

“Desde que todos estejam de acordo com isso, então isso é possível. Acho que, acima de tudo, cabe a mim também ser muito claro sobre isso com todas as partes, em termos de onde investir o meu tempo, mas também como administrar todas as minhas viagens e meus níveis de energia, porque passo muito tempo em aviões”, explicou. “Estou garantindo que isso não afete minhas corridas.”

Stoffel Vandorme  e a dificuldade em administrar o tempo durante o ano

Piloto estará competindo pela Peugeot no WEC. (Foto: Divulgação)

Além disso, um dos maiores empecilhos que Vandoorne enfrentará serão as viagens. Em alguns casos, a agenda de viagens funcionará a seu favor, por exemplo, quando o evento de Fórmula E de Tóquio for seguido imediatamente pelo fim de semana do GP do Japão, que muda para uma nova data em abril.

“Há corridas em que isso se encaixará muito bem se você estiver na região certa”, disse ele. “E alguns [estão] onde é completamente outro continente, o que não é legal”, explica. “O que quero evitar é ir de um continente para outro continente e gastar muita energia nisso à toa.”

Fórmula 1 e o seu calendário extenso

Vandorme é piloto de testes da Aston Martin. (Foto: AMR)

Nesse sentido, o piloto reconhece que o calendário da F1 é longo, exigindo que todos os pilotos estejam presentes em cada corrida. A temporada 2024 terá 24 corridas, enquanto o WEC tem sete e a Fórmula E, 17 encontros.  Vandoorne reconheceu que terá um 2024 de agenda cheia.

“Com a Aston Martin estamos eu e Felipe”, disse ele. “Então somos dois, e o que você precisa fazer é dividir esse papel. Eu não gostaria de chegar a 24 corridas e não pilotar nada”.

“Como você pode estar pronto, se precisar entrar em ação? Como piloto de corrida, você ainda precisa correr e ainda precisa dirigir. E essa é a melhor preparação para estar pronto”.

“Então o bom é que a Aston Martin entende isso, e eles sabem que você tem que correr para estar em forma e pronto para entrar”, finalizou.

Fernando Alonso volta a enaltecer outras categorias: “O esporte motorizado é mais puro em Le Mans, na Indy ou no Dakar”

O espanhol Fernando Alonso voltou a criticar o espetáculo, ou a falta dele, que vive atualmente a Fórmula 1. Para isso, teceu elogios para o Mundial de Endurance, Fórmula Indy e o Rally Dakar. 

Aliás, Alonso já competiu nas três categorias. Quando voltou ao “circo” em 2021, percebeu que pouca coisa mudou. 

“A Fórmula 1 esporte motorizado é muito diferente de qualquer outra categoria, muito mais egoísta, com muito mais glamour de certa forma, mas também mais falsa. Penso que o esporte motorizado é mais puro em Le Mans, na Indy ou no Dakar, mas sim, de certeza que a Fórmula 1 tem este apelo, as pessoas querem assistir às corridas, querem ver na televisão”, declarou o piloto em matéria publicada na edição portuguesa do site da Autosport.com

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Além disso, Fernando criticou todo o protocolo que o piloto precisa cumprir durante o final de semana de uma etapa da Fórmula 1. 

“Quando via as corridas de Fórmula 1 na televisão, apreciava um pouco mais todas as coisas de que, como piloto, não gostava, como o hino nacional, a volta de apresentação, ter um pouco mais de acesso aos meios de comunicação social e à câmara. Quando se é piloto, detesta-se esses momentos, mas quando estava na minha sala de estar, sentia falta desses momentos”, criticou Fernando Alonso.

Jenson Button competirá com o Porsche 963 da JDC-Miller Motorsports em Petit Le Mans

O piloto Jenson Button competirá na edição 2024 da prova de Petit Le Mans com o porsche 963 da equipe JDC-Miller Motorsports. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 18, pela equipe em suas redes sociais. 

Inicialmente, Button se juntará à dupla de pilotos Mike Rockenfeller e Tijmen van der Helm para a prova de dez horas em Road Atlanta.

Além disso, isso marcará o retorno de Button ao cockpit de um protótipo  pela primeira vez desde seu envolvimento no programa da SMP Racing LMP1, onde dirigiu o BR Engineering BR1 AER no Mundial de Endurance

“Estou muito animado em anunciar que vou correr em Petit Le Mans este ano com os vencedores de Sebring de 2021, JDC-Miller MotorSports”, disse Button.

“Embora eu esteja me divertindo muito iniciando na série NASCAR Cup este ano, um protótipo com alta pressão aerodinâmica está definitivamente mais na minha zona de conforto”.

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“Dito isso, o Porsche 963, o IMSA WeatherTech Sportscar Championship e o Road Atlanta são todos novos para mim, então mal posso esperar para enfrentar os três com meus companheiros de equipe no fim de semana.

“Fiz parceria com Rocky em Le Mans este ano e ele será inestimável, pois é fantástico no desenvolvimento de carros/equipes. Ele também é incrivelmente rápido, o que sempre ajuda!

“Também terei o prazer de trabalhar com o novato Tijmen van der Helm. Que parece estar realmente ganhando velocidade e confiança ao longo da temporada, então devemos nos divertir muito.”

Button se reunirá com o companheiro de equipe de Le Mans, Rockenfeller, na final do WeatherTech Championship. Já que os dois dividiram o cockpit do Camaro ZL1 NASCAR Next Gen durante as 24 Horas de Le Mans neste ano.

Os detalhes da participação de Jenson Button

O chefe da equipe, John Church, disse que a equipe de Minnesota tentou, sem sucesso, adicionar o piloto britânico à sua escalação para as Seis Horas de The Glen em junho.

“A JDC-Miller Motorsports tem a honra de confirmar que Jenson se juntará a nós para a última corrida da temporada em nosso Porsche 963 em Road Atlanta”, disse Church. “A equipe esperava que ele se juntasse a Rocky e Tijmen em Watkins Glen. Mas infelizmente não deu certo, pois o muito ocupado Jenson tinha alguns compromissos na TV.

“Suas realizações falam por si. Ele e Rocky se uniram através do extenso desenvolvimento do Garage 56. Estamos confiantes de que ele se integrará rapidamente à equipe e se familiarizará com o 963”. 

 

Porsche apresenta programa esportivo para 2023

(Foto: Porsche)

A Porsche apresentou neste sábado, 17, o seu programa esportivo para 2023. O fabricante alemão focará seus esforços no FIA World Endurance Championship (WEC) e no North American IMSA WeatherTech Sportscar Championship, a equipe de trabalho da Porsche Penske Motorsport busca vitórias gerais com dois protótipos híbridos 963 em cada série.

Em primeiro lugar, na ABB FIA Formula E World Championship, a TAG Heuer Porsche Formula E Team tem como objetivo conquistar o título com o novo 99X Electric Gen3. Desde já, muitas equipes de clientes da Porsche competirão com o Porsche 911 GT3 R da geração 992 em etapas GT em todo o mundo.

Nesse sentido, a fabricante definirá um curso para a próxima temporada de automobilismo com três carros de corrida recém-desenvolvidos e uma visão de um futuro veículo de copa de uma marca movido a eletricidade. Assim, o protótipo híbrido Porsche 963, Fórmula E Porsche 99X Electric Gen 3 e o carro experimental GT4 e-Performance contam com conceitos de acionamento elétrico ou totalmente elétrico. 

As novidades

Contudo, a agenda de 2023 se completará por uma expansão de longo prazo das atividades de corrida de clientes, entre outros, com o novo 911 GT3 R, e também um amplo compromisso de fábrica no setor de esports. “O automobilismo sempre foi extremamente importante para a Porsche é parte integrante do DNA da marca. Nós o usamos como uma plataforma de desenvolvimento para tecnologias futuras e para mostrar o potencial de nossos carros esportivos. Queremos continuar perseguindo isso”, declara Michael Steiner, membro do Conselho Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento.

“Sustentabilidade e eletrificação são extremamente importantes para um fabricante de carros esportivos como a Porsche. Nossas atividades de automobilismo refletem isso”, acrescentou Thomas Laudenbach, vice-presidente da Porsche Motorsport. “O novo GT4 e-Performance é um exemplo. O protótipo altamente inovador representa nossa visão de um veículo de corrida esportivo 100% movido a eletricidade. Estamos competindo na Fórmula E com o Porsche 99X Electric Gen3, e o novo 963 apresenta tecnologia híbrida. Durante a temporada de 2023, e os 911 GT3 Cup da Porsche Mobil1 Supercup estão programados para mudar para biocombustível das instalações do nosso parceiro HIF Global no Chile. Isso mostra que estamos fazendo grandes progressos em direção à sustentabilidade no automobilismo. Há mais por vir.”

Nova equipe de trabalho luta por vitórias gerais em Le Mans, Daytona e Sebring

Acima de tudo, sob o nome de Porsche Penske Motorsport, o fabricante une forças com a bem-sucedida equipe de corrida americana Team Penske para colocar em campo dois  963 para lutar por vitórias gerais nas duas maiores séries de resistência (WEC e IMSA). O protótipo de corrida híbrido de 500 kW (680 cv) foi extensivamente testado e desenvolvido nos últimos onze meses. Os pilotos percorreram um total de 29.713,8 quilómetros. O 963 celebrará sua estreia nas 24 Horas de Daytona no final de janeiro. O clássico de resistência marca o início da temporada do campeonato IMSA. Ao longo do ano, a nova equipe de trabalho também disputará os destaques em Sebring e o evento Petit Le Mans em Road Atlanta, na América do Norte.

Além de garantir o título mundial no Campeonato Mundial de Endurance da FIA (WEC), a Porsche Penske Motorsport está de olho em outro grande objetivo: em junho, a equipe pretende conquistar a 20ª vitória geral da Porsche nas 24 Horas de Le Mans com o 963. Além do clássico francês, que completará 100 anos em 2023, o FIA WEC será disputado em Portugal, Bélgica, Itália, Japão, Bahrein e EUA. 

Duas frentes de ataque

Dez pilotos oficiais da equipe Porsche Motorsport dividirão as funções de direção nos quatro cockpits do 963 no Campeonato Mundial de Endurance e na IMSA. A equipe Porsche Penske Motorsport opera a partir de duas localidades: A filial de Mannheim (Alemanha) é responsável pelo FIA WEC, com os veículos IMSA preparados em Mooresville, Carolina do Norte (EUA). Em sua temporada inaugural, o novo Porsche 963 também estará disponível para os clientes competirem nas duas séries de resistência. As equipes confirmadas são JDC Miller MotorSports (IMSA), Jota Sport e Proton Competition (ambos WEC).

Urs Kuratle, diretor de fábrica do programa LMDh:Ficamos imediatamente impressionados com os novos regulamentos que foram introduzidos no Campeonato Mundial de Endurance e na série norte-americana IMSA. Estávamos entre os primeiros fabricantes a se comprometer com isso em dezembro de 2020. Estabelecer a operação global da Porsche Penske Motorsport foi outro marco importante. A Porsche e a Penske têm uma história compartilhada de muito sucesso. Agora queremos construir isso juntos.”

Porsche quer lutar pelo título do Campeonato Mundial de Fórmula E

Programa da Porsche inclui a participação na Fórmula E. (Foto: Divulgação)

A Porsche entra em uma nova era da Fórmula E com o 99X Electric Gen3. Desenvolvido em Weissach, o carro elétrico de corrida celebra sua estreia em 14 de janeiro no E-Prix da Cidade do México – a rodada de abertura da 9ª temporada do ABB FIA Formula E World Championship. O 99X Electric Gen3, com o qual a Porsche pretende vencer corridas e reivindicar lugares no pódio, também serve como plataforma de desenvolvimento para os modelos de produção totalmente elétricos.

Atualmente, os veículos de terceira geração (Gen3) lançados na 9ª temporada são os carros de corrida elétricos mais rápidos, leves, potentes e eficientes já construídos. A potência máxima do Porsche 99X Electric Gen3 é de 350 kW (476 CV), 100 kW a mais do que a geração anterior (Gen2). Assim, pelo menos 40%  da energia utilizada é recuperada através da frenagem regenerativa. Apresentando dois powertrains na frente e atrás, o motor elétrico atinge cerca de 95% de eficiência energética em comparação com cerca de 40% para os melhores motores de combustão interna.

Novos parceiros

Os novos carros Gen3 representam um marco tecnológico nas corridas totalmente elétricas”, diz Florian Modlinger, diretor de fábrica para a Fórmula E. Eles podem tornar as corridas ainda mais espetaculares para os espectadores e dar um impulso ainda maior à popularidade da Fórmula E em todo o mundo”.

Sobretudo, para sua quarta temporada de Fórmula E, a equipe terá 99X Electric Gen3. A equipe Andretti também dirige dois carros 99X Electric Gen3 como a primeira equipe cliente da Porsche na Fórmula E. A Fórmula E é a primeira série de corridas totalmente elétrica do mundo, trazendo o automobilismo emocionante para as pessoas que vivem nas principais cidades desde 2014.

Com o Taycan Turbo S totalmente elétrico, a Porsche fornece novamente o carro de segurança oficial na temporada 9. A pintura incorpora as cores de todas as onze equipes, bem como as da FIA e da Fórmula E – simbolizando o compromisso conjunto com o futuro de todos. automobilismo elétrico, bem como valores sociais como diversidade e comunidade.

Equipe de trabalho de 2023: escalação de ponta em todas as disciplinas

Em outras palavras, com o lançamento do 963 nas corridas de resistência, a Porsche redistribuiu suas equipes de pilotos. As mudanças mais notáveis ​​incluem o retorno de Nick Tandy após uma pausa de dois anos. Para 2023, o piloto de 38 anos, divide o Porsche #6 com  Mathieu Jaminet na IMSA. Nas 24 Horas de Daytona, a dupla recebe o apoio de Dane Cameron. O segundo protótipo LMDh #7 no campeonato norte-americano será pilotado por Matt Campbell  e Felipe Nasr, com Michael Christensen como terceiro piloto em Daytona.

Alem disso, três pilotos de fábrica dividirão os cockpits dos dois Porsche 963 no Campeonato Mundial de Endurance. O carro #5 será de Dane Cameron, Michael Christensen e Frédéric Makowiecki. Ao mesmo tempo, o  carro #6 será dos pilotos Kévin Estre, André Lotterer e Laurens Vanthoor. Gianmaria Bruni, Romain Dumas, Richard Lietz e Thomas Preining,  também fazem parte do contingente de pilotos de fábrica de 2023. Os horários detalhados para os pilotos estão sendo finalizados.

Corridas para clientes: o novo Porsche 911 GT3 R celebra sua estreia em Daytona

O novo 911 GT3. (Foto: Porsche)

Desde já, um veículo recém-desenvolvido estará disponível para as muitas equipes de clientes da Porsche para corridas de GT3 a partir de 2023: o 911 GT3 R baseado na geração 992 do 911. 

Agora, a Pfaff Motorsports e outras equipes apresentarão o carro de até 416 kW (565 cv) em sua estreia nas 24 Horas de Daytona de 28 a 29 de janeiro. Atualmente, os atuais campeões IMSA da classe GTD-Pro pretendem defender seu título com os pilotos contratados da Porsche, Klaus Bachler e Patrick Pilet. Eles recebem reforço em Daytona do piloto  Laurens Vanthoor.

Apesar disso, o colega de Kévin Estre assume o volante do novo 911 GT3 R da  Wright Motorsport. Assim, a Porsche espera que seis dos novos carros de corrida Porsche GT3 se alinhem apenas no grid da classe GTD na rodada de abertura da temporada da série IMSA.

Novos carros também no DTM

Contudo, na Alemanha, o novo carro de corrida  disputará o DTM, bem como o recém-estruturado DTM Endurance, anteriormente conhecido como ADAC GT Masters. Como na temporada passada, Thomas Preining e Dennis Olsen estão programados para retornar ao DTM. Mais podem ser adicionados. Dado que as equipes e pilotos ainda não confirmaram sua participação, os detalhes exatos para 2023 ainda não podem ser especificados.

A Porsche também planeja enviar pilotos para disputar a corrida de 24 horas de Nürburgring. Atualmente, os potenciais pilotos são Michael Christensen, Kévin Estre, Frédéric Makowiecki, Nick Tandy e Thomas Preining, bem como o ex-Porsche Junior Ayhancan Güven.

Assim, no Intercontinental GT Challenge de 2023, no GT World Challenge e na Asian Le Mans Series, as equipes clientes podem contar com o mesmo suporte da Porsche do ano passado. Isso também se aplica à classe GTE-Am do FIA WEC e à European Le Mans Series, na qual o 911 RSR ainda é elegível para competir. Nas diversas séries e classes de corrida GT4, o Porsche 718 Cayman GT4 RS Clubsport, lançado no ano passado, estabeleceu-se como um dos principais competidores em todo o mundo. Na Alemanha, este veículo está em campo no ADAC GT4 Germany, entre outros.

Porsche Mobil 1 Supercup: apoiando a Fórmula 1 até 2030

Parceria com a F1 continua. (Foto: Divulgação)

A princípio, a Porsche e o Formula 1 estenderam sua parceria por um recorde de oito anos até o final de 2030. Isso significa que a Supercup fará parte do programa de apoio em Grandes Prêmios selecionados por quase quatro décadas. Em 2023, a copa internacional voltará a funcionar como apoio a oito eventos europeus de Fórmula 1.

 A 31ª temporada  começa em maio como uma corrida de apoio da F1 em Imola, Itália. Nesse sentido, o mais recente Porsche 911 GT3 Cup baseado na geração 992 do 911 continuará na competição. Os carros de corrida da Supercup funcionam com combustíveis de base biológica desde 2021. Durante a próxima temporada, os carros estão programados para mudar para eFuels nas instalaçõe do parceiro da Porsche, HIF Global, no Chile.

Porém, os veículos de 375 kW (510 PS) são usados ​​em mais de 30 Porsche Carrera Cups nacionais e regionais e Porsche Sprint Challenges, bem como em muitas outras competições, como a Nürburgring Endurance Series. A demanda pelo 911 GT3 Cup continua alta. Do mesmo modo,  no final de novembro, o 5.000º carro da Copa baseado no modelo de produção 911 saiu da linha de produção em Zuffenhausen – tornando esta família de modelos um dos carros de corrida mais produzidos no mundo.

Desenvolvimento júnior: promoção para Heinrich, mas o novo Porsche júnior

Porém, Bastian Buus da Dinamarca é o piloto Porsche Junior 2023. Em novembro, o dinamarquês de 19 anos impressionou o júri durante um processo de seleção envolvendo doze candidatos. Assim, ele agora recebe suporte abrangente da Porsche Motorsport. Seu antecessor em 2022, Laurin Heinrich, foi promovido: depois de vencer a Porsche Carrera Cup Germany, o alemão agora se juntou ao grupo de pilotos contratados da Porsche.

Protótipo elétrico para o futuro esporte do cliente: Porsche GT4 e-Performance

Nesse sentido, com o GT4 e-Performance totalmente elétrico, a Porsche demonstra como o automobilismo sustentável para clientes pode funcionar e inspirar no futuro.  Ainda sim, o protótipo apresenta componentes tecnológicos do estudo do conceito Mission R. Em condições de corrida simuladas, 450 kW (612 cv) estão disponíveis por 30 minutos, que é a duração de uma corrida da Carrera Cup. Um máximo de 800 kW (1.088 PS) é possível. Em termos de tempos de volta e velocidade máxima, o 718 Cayman GT4 ePerformance está no mesmo nível do desempenho do atual 911 GT3 Cup da geração 992.

Assim, após sua estreia no Goodwood Festival of Speed, o GT4 e-Performance viajará para outros destinos internacionais. O próximo  é o GP Ice Race, de 27 a 29 de janeiro de 2023, em Zell am See, na Áustria. Até 2024, outros destinos na Europa, América do Norte e Ásia podem seguir. Apesar disso, em linha com a estratégia de sustentabilidade de todo o projeto “race2zero”, a Porsche se esforça para otimizar o transporte logístico inteiramente por navio, trem e caminhão.

Porsche Coanda Esports Racing Team: novo esquadrão de fábrica de corridas de simuladores

Todavia, a Porsche Motorsport também inseriu sua própria equipe de trabalho e pilotos no mundo digital dos esports. A equipe atualmente inclui os especialistas em corridas de simuladores Josh Rogers, Mack Bakkum, Mitchell deJong  e Tommy Østgaard. Do mesmo modo, todos os quatro são profissionais estabelecidos e competem pela Porsche Coanda Esports Racing Team de Gronau, em Münsterland. A equipe tem grandes planos para 2023. Nos dias 14 e15 de janeiro, a corrida de 24 horas será disputada como a rodada final da Le Mans Virtual Series (LMVS). A próxima temporada do LMVS começa em setembro e inclui cinco eventos de resistência.

Copa Porsche: piloto particular Ralf Bohn ganha o cobiçado troféu

A Porsche Cup 2022 vai para Ralf Bohn. Este troféu consagrado pelo tempo é baseado na ideia de Ferry Porsche e é apresentado anualmente a pilotos amadores de sucesso desde 1970. Durante a temporada passada, Bohn alcançou vários sucessos em diferentes séries, principalmente com Robert e Alfred Renauer na equipe Herberth Motorsport. O trio encerrou a Asian Le Mans Series com o segundo lugar na classe GT e também alcançou o terceiro lugar na categoria ouro da GT World Challenge Europe Endurance Cup. Por fim, o alemão recebe o cobiçado troféu e prêmio em dinheiro no valor de 150.000 euros para encomendar um novo Porsche de sua escolha.

 

 

Porsche Mobil 1 Supercup na Fórmula 1 até 2030

( Foto: Porsche)

A Porsche e a Fórmula 1 estenderam sua colaboração por oito anos. O anúncio foi feito nesta terça-fera. Isso significa que a série de suporte estará no calendário da Fórmula 1 por quase quatro décadas. Em 2023, a Porsche Mobil 1 Supercup fará parte de oito corridas europeias preliminares da F1. 

A princípio, a 31ª temporada da Supercup começa em maio como uma corrida preliminar durante o GP de Imola. A final acontecerá também na Itália, em Monza, em setembro. Nesse sentido,  ambos os parceiros estenderam o acordo por oito anos até 2030. Para a temporada de 2023, o campeonato internacional competirá com o Porsche 911 GT3 Cup de 375 kW (510 cv).  Nesse sentido, o calendário de 2023 inclui Imola (Itália), Monte Carlo (Mônaco), Spielberg (Áustria), Silverstone (Reino Unido), Budapeste (Hungria), Spa-Francorchamps (Bélgica), Zandvoort (Holanda) e Monza (Itália). 

Além disso, a Porsche Carrera Cup Asia e a Porsche Carrera Cup Japan mantêm seus lugares no programa de apoio da Fórmula 1  na China e Cingapura ou Japão até 2030.

“A Porsche Supercup tem sido uma presença regular em determinados fins de semana de Fórmula 1 desde 1993. Contudo, isso não vai mudar: ambas as partes concordaram com uma extensão de contrato de oito anos. Isso destaca o grande nível de confiança que a Fórmula 1 depositou em nosso conceito e em nossa equipe, tanto hoje quanto nos últimos 30 anos”, comenta Thomas Laudenbach, vice-presidente da Porsche Motorsport.

Formula 1 e a parceria com a Porsche

“A Fórmula 1 é a plataforma ideal para pilotos e equipes da Porsche Mobil 1 Supercup demonstrarem suas proezas no mais alto nível internacional. A melhor das copas nacionais da Porsche se reúnem na Supercopa. Também estou orgulhoso do fato de que as respectivas Porsche Carrera Cups nacionais continuarão como parte do programa de apoio em vários eventos de Fórmula 1 fora da Europa no futuro. Além disso, também manteremos nossa presença na América do Norte e expandiremos ainda mais nosso envolvimento”, acrescenta Michael Dreiser, diretor de vendas da Porsche Motorsport.

Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1, disse: “Por 30 anos, a Porsche tem sido uma parte importante do fim de semana da Fórmula 1. Estou ansioso para continuar nosso relacionamento de longa data, que oferece algo especial para nossos fãs durante a temporada europeia e além. É mais um sinal de nosso crescimento e influência como plataforma de que grandes marcas querem continuar a expandir seus relacionamentos conosco e o potencial que existe para todos os nossos parceiros”.

Por fim, para a Porsche Mobil 1 Supercup 2023, 28 vagas permanentes estão disponíveis para competidores inscritos. Dependendo da capacidade das pistas, pilotos convidados adicionais podem se inscrever. 

Calendário Porsche Mobil 1 Supercup 2023*

  • 19 a 21 de maio: Imola (Itália)
  • 25 a 28 de maio: Monte Carlo (Mônaco)
  • 30 de junho a 2 de julho: Spielberg (Áustria)
  • 7 a 9 de julho: Silverstone (Reino Unido)
  • 21 a 23 de julho : Budapeste (Hungria)
  • 28 – 30 de julho: Spa-Francorchamps (Bélgica)
  • 25 – 27 de agosto: Zandvoort (Holanda)
  • 1 – 3 de setembro: Monza (Itália)

*sujeito a alterações

 

Foco da Alpine será a Fórmula 1

(Foto: Divulgação)

Com equipes no Mundial de Endurance e Fórmula 1, a Alpine focará seus esforços na F1, tendo como pilar os protótipos do WEEC. A afirmação foi feita pelo chefe da equipe, Laurent Rossi, ao site PlanetF1. 

Rossi tem como objetivo, de que sua equipe vença corridas e o Campeonato Mundial de F1 até a temporada 2024 ou 2025, mas mantém sua equipe no WEC. Mesmo com o anúncio do projeto de um protótipo LMDh, os recursos não preocupam Rossi, já que a Alpine é uma marca do grupo Renault. 

Ele acrescentou que a Alpine está procurando correr no mesmo cronograma que a Mercedes e a Red Bull na construção de uma infraestrutura vencedora, e disse que a Fórmula 1 continua sendo a principal prioridade da empresa. “Acima de tudo, é a visibilidade global que a F1 nos dá e que nos permite produzir nos países que são importantes para nós”, disse Rossi. “As corridas de endurance são uma espécie de complemento da Fórmula 1”. 

A Alpine se comprometeu com um protótipo LMDh além de 2024 com a esperança de superar marcas como Porsche, Audi, Ferrari e Toyota. Rossi afirmou que os custos no WEC são pequenos. “É uma história um pouco diferente porque a equipe não é Alpine. É uma parceira, com a Signatech, que faz isso por nós. Então não é como se controlássemos tudo. Colocamos nossa confiança em suas mãos e fornecemos o trem de força”. 

“Com um investimento adicional muito modesto, podemos obter muitos benefícios entre a Fórmula 1 e as corridas de resistência, e entre as corridas de resistência e os carros, porque os carros de estrada da Alpine provavelmente conterão uma grande parte da tecnologia dessas duas áreas”, enfatizou. 

 

 

CEO da Alpine descarta programa Hypercar

(Foto: Alpine)

Mesmo depois de pódio nas 24 Horas de Le Mans, o CEO da Alpine, Luca de Meo, afirmou que a marca irá privilegiar o programa na F1.Com o apoio técnico da Signatech, a Alpine terminou em terceiro na classe Hypercar em Le Mans, no mês passado.

Com o anúncio de vários fabricantes ingressando na classe nos próximos no Mundial de Endurance (Peugeot, Ferrari, Porsche e Audi), a expectativa era de que o construtor francês, pudesse desenvolver um Hypercar. 

A prioridade da Alpine é a Fórmula 1, onde é muito difícil ser competitivo,” disse De Meo à edição italiana do Motorsport.com . “A partir de 2022, talvez possamos nos posicionar melhor”, explica.

“Hoje somos estruturalmente o quinto ou o sexto mais rápido do grid (F1) porque temos um projeto que não nasceu… super saudável”. 

“Vamos ajustar algumas coisas para nos tornarmos competitivos. Mas a F1 é o nível mais alto do automobilismo – quando você vê que na qualificação em Barcelona por um décimo de segundo, você pode ir do 10º ao quinto lugar, isso significa que basta uma rajada de vento para mudar as coisas”, enfatizou.

Embora De Meo não esteja descartando totalmente uma entrada nas corridas de endurance no futuro, ele ainda não sente que as novas da classe de Hypercars correspondem ao que a Alpine prevê para sua visão atual do futuro do automobilismo.

“Nas corridas de endurance, conseguimos um bom resultado em Le Mans graças a Philippe Sinault, dono de uma equipe Signatech. Ajudamos ele a desenvolver o projeto e ele subiu ao pódio. Não poderíamos ter sabido disso antes”,  disse ele.

“Estamos pensando em Le Mans. Vai depender muito da evolução dos regulamentos do ACO. Endurance é legal, embora haja um cara que dita as regras e pode decidir se você ganha ou não”. 

“Estamos esperando que eles nos mostrem a imagem das coisas, como elas vão evoluir. Vimos quanto custa, mas não estamos interessados em Hypercars porque não achamos que seja necessário introduzir toda essa tecnologia”, finalizou. 

 

Pilotos da Fórmula 1 criticam uso de chicane na reta Mistral de Paul Ricard

F1 é uma das poucas categorias que utilizam a chicane da reta Mistral. (Foto: Divulgação)

Em busca de mais emoção e principalmente ultrapassagens, vários pilotos criticaram o uso da chicane na Mistral, principal reta do circuito de Paul Ricard. A pista volta ao calendário da F1 depois de 27 anos.  Categorias como o European Le Mans Series e Blancpain Endurance Series, utilizam em suas competições a reta de forma integral, sem apêndices para diminuir a velocidade dos carros.

Durante o briefing dos pilotos realizado nesta sexta-feira, 22, vários criticaram a entidade por limitar a velocidade naquele trecho do circuito. Sem um conhecimento prévio da pista, várias equipes acertarem seus carros sem a chicane na reta, utilizando simuladores.

Brendon Hartley, que estou na pista com o Porsche 919 Hybrid, lamentou o uso da chicane. “Acredito que uma longa linha reta potencialmente criará mais ultrapassagens”, disse ele quando questionado pelo Motorsport.com. “Eu não acho que isso vai acontecer  amanhã, mas eu testei e corri sem a chicane”.

“Isso torna as coisas interessantes, porque é menos downforce com a longa linha reta. Talvez seja um ponto de discussão para o próximo ano. A boa notícia é que há muitas opções.”

Para Sergio Perez os fãs é que acabam perdendo. “Falamos com Charlie Whiting sobre isso, melhorar as ultrapassagens, melhorar o show e torná-lo mais interessante”, disse Perez.

“Acho que a melhor corrida que tivemos até agora neste ano foi em Baku, e todas as pistas devem estar tomando alguma direção disso. O circuito é desafiador, leva os pilotos ao erros.”

Protótipos utilizam o traçado sem amarras. (Foto: Le Mas Cup)

Outro ponto criticado foram as entradas e saídas dos boxes. A velocidade foi reduzida de 80 km/h para 60 km/h. De acordo com o diretor da prova, os pilotos poderiam perder o controle, podendo “acertar” os boxes da equipe Mercedes.

A pista muito elogiada por sua segurança e velocidade, foi criticada pelo piloto Lewis Hamilton. Para o inglês é difícil encontrar pontos de referência ao redor da pista, sendo possível a perda de controle.

“Há muitas linhas diferentes que você pode pegar e é complicado encontrar pontos de referência na pista”, disse. “É difícil dizer onde você está. Há alguns lugares, por exemplo nas retas, onde você está tentando descobrir onde fica os limites do traçado.”

Mais habituados as adversidades, Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg, não encontraram dificuldades em assimilar o traçado. “Muitas curvas são cegas”, disse Hulkenberg. “Você tem tantos layouts de pista diferentes e todas essas cores ao longo da pista”.

Ricciardo acrescentou: “É meio aberto, você pode se perder com todas aquelas linhas azuis e vermelhas, mas o layout era mais divertido do que eu pensava”.

As linhas azuis e vermelhas, uma das características do traçado, também foi criticada por vários jornalistas. Acostumados com traçados relativamente iguais, muitos projetados por Herman Tilke, a mudança causou desconforto.

 

Porsche poderia fornecer motores para equipes da Fórmula 1

Porsche dividida entre F1 e WEC? (Foto: Porsche AG)

Com 19 vitórias em Le Mans, a Porsche poderia buscar um novo desafio? De acordo com  publicação da alemã Autobild o fabricante alemão poderia fornecer motores para equipes da Fórmula 1, no lugar de continuar disputando o Mundial de Endurance e lutar pela 20º vitória na grande clássica.

“O número 20 seria uma boa ideia”. A sucinta frase foi dita pelo gerente de projetos LMP1 da marca Fritz Enzinger, apos os primeiros esboços dos regulamentos técnicos para o WEC de 2020. O dirigente agora quer conhecer os meandros da Fórmula 1, para quem sabe escolher qual das séries irá participar nos próximos anos.

Sabemos agora que os regulamentos para os anos de 2020. Nas próximas semanas a Peugeot deve decidir se vem ou não. Mas mesmo que tenhamos eles como adversários, vamos considerar se  queremos continuar por dois ou três anos, em Le Mans”. A Porsche está oficialmente no WEC até 2018.

Tal expectativa se deu após rumores de que o fabricante estaria decidido sair do Mundial após esta data. Especulações sobre a ida da montadora para a Fórmula E, também foram levantadas. Os regulamentos poderiam ser um atrativo.

Pelos lados da F1, a nova resolução de motores começa a valer em 2021. O site Motorsport-total.com revelou que a McLaren já demonstrou interesse em uma parceria com a Porsche, repetindo o feito dos anos 80 quando Niki Lauda e Alain Prost conquistaram títulos entre 1984 e 1986. A Porsche aceitou um convite para reunião com equipes e fabricantes da F1 em Silberg, durante o final de semana do Grande Prêmio da Áustria, disputado em Red Bull Ring no dia 9 de julho.

* Com informações: Autobild e Motorsport-total.com