Porsche pode antecipar sua participação no Mundial de Endurance

(Foto: Porsche)

A Porsche pode começar mais cedo, a sua participação no Mundial de Endurance, com seu protótipo LMDh. A princípio, o programa do fabricante alemão está marcado para iniciar em 2023, Contudo, o FIA anunciou que os protótipos podem realizar provas no WEC a partir de 2022.

O objetivo é ajudar no desenvolvimento dos carros. Qualquer participação será em modelos em estado de pré-homologação. Contudo, o fabricante alemão está caminhando com o desenvolvimento do seu protótipo. Testes já foram realizados no circuito de Barcelona. Assim, está programada uma nova etapa do desenvolvimento em algum circuito dos Estados Unidos.  

“Congratulamo-nos com a decisão do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA”, disse Laudenbach em comunicado ao site Sportscar365. “Pode ser uma opção interessante para a nós. Analisaremos de perto essa possibilidade e decidiremos em uma data posterior com base no status de desenvolvimento do nosso carro LMDh”.

Leia mais: Chip Ganassi vence as 12 Horas de Sebring

Por fim, a IMSA já definiu o processo de homologação da futura classe GTP. Serão organizados dois testes em outubro e dezembro para os fabricantes LMDh e LMH que desejam homologar carros para as 23 Horas de Daytona  de 2023.

Cadillac LMDh terá asa traseira tradicional

(Foto: Divulgação)

A Cadillac revelou detalhes do cronograma de lançamento do seu protótipo LMDh da marca. De acordo como fabricante, a apresentação deve ser na primavera de 2022 nos EUA. O programa inclui quatro protótipos (dois na IMSA e dois no WEC). 

De acordo com a gerente de programas esportivos da GM, Laura Wontrop, o Cadillac LMDh-VR será testado na primavera (março a maio) nos EUA, e depende do fornecimento de suprimentos que afeta a indústria automobilística como um todo. 

“Queremos entrar na pista o mais rápido possível, pois queremos fazer o máximo de testes possível”, disse Klauser ao site Sportscar365. “Acho que esperamos em algum tempo na primavera, mas ainda estamos trabalhando nos detalhes da produção”. Se você tentar obter um virabrequim agora, é quase impossível. Os prazos de entrega são loucos”.

“Se tudo correr conforme o planejado, tentaremos chegar lá o mais rápido possível, mas sempre há aquela possibilidade de que uma parte irá atrasar”, explicou. 

Ao contrário do que foi mostrado no lançamento, o protótipo testará com a asa traseira. “Precisamos ter uma asa traseira de acordo com os regulamentos”, disse ela.

“O que queríamos compartilhar com todos era a visão. Essa foi uma das primeiras renderizações na empresa e nos deixou entusiasmados com isso. Foi muito legal compartilhar. Acho que você verá à medida que os anúncios continuam chegando e, se tivermos recursos visuais, você verá o carro evoluindo para onde estará quando atingir o asfalto”. 

“Mas não há razão para que você não veja a conexão de volta com a marca. Porque definitivamente era nossa visão”. 

“Uma das coisas que torna as regras LMDh tão atraentes é que elas nos deram muito mais liberdade de estilo do que tínhamos no DPi. A questão toda é ter essa conexão  com a marca”. 

“Estou muito orgulhosa de como o DPi se saiu. Acho que quando você o vê, é um Cadillac. Com o LMDh, é apenas a próxima etapa”, finalizou. 

Pipo Derani disputará o WEC com o Hypercar da Scuderia Glickenhaus

(Photo by Brian Cleary/bcpix.com)

A Scuderia Cameron Glickenhaus divulgou nesta sexta-feira, 29, seu plantel de pilotos para a temporada 2021 do Mundial de Endurance.

Pipo Derani foi um dos escolhidos ao lado de Romain Dumas e Olivier Pla, Richard Westbrook, Frank Mailleux, Gustavo Menezes e Ryan Briscoe completam a lista. A equipe terá dois Hypercars não-híbridos. 

O vencedor das 12 Horas de Sebring, Derani, está pronto para sua estreia na classe de protótipos do WEC, tendo pilotado no passado para a Extreme Speed ​​Motorsports em LMP2.Os dois SGC 007 estarão no grid em Portugal. O primeiro chassi SCG 007 foi aprovado no teste de colisão nos últimos dias.  Agora a equipe trabalha no segundo carro. 

Equipado por um motor V8 turbo de 3,5 litros, desenvolvido pela francesa Pipo Moteurs, até o momento, o desenvolvimento está sofrendo atrasos por conta do COVID-19. O primeiro teste de pista está confirmado para o dia 15 de fevereiro. “Sonho em correr em Le Mans desde os 11 anos”, disse o fundador e proprietário da SCG, Jim Glickenhaus.

“Estamos orgulhosos de cada piloto que se juntou à nossa equipe. Somos um David internacional contra Golias, e nossa história mostra que batemos bem acima de nossa categoria de peso”. 

“Estamos correndo para vencer e curtindo a jornada”, finalizou.

“O CEO do WEC, Frederic Lequien, comentou: “É muito encorajador ver a Glickenhaus Racing fazendo progressos constantes com seu novo Hypercar”, disse.

“A formação de pilotos da equipa é impressionante e a sua experiência combinada em corridas de resistência irá trazer uma grande riqueza de conhecimentos para a operação”.

“Estamos ansiosos para receber a Glickenhaus Racing no grid em 2021”, completou.

Scudaria Glickenhaus fará sua estreia em Portimão

(Foto: Divulgação)

Com a troca do circuito de Sebring para Portimão como abertura do Mundial de Endurance, a Scuderia Glikenhaus confirma a estreia do seu Hypercar já na primeira etapa do Mundial. A informação foi revelada pelo dono da  Scuderia Cameron Glickenhaus, Jim Glickenhaus, ao site Dailysportscar.com, nesta sexta-feira, 22.

Estarão no grid em Portugal dois SCG 007. O primeiro chassi SCG 007 foi aprovado no teste de colisão nos últimos dias e a equipe. Agora a equipe trabalha no segundo carro. 

Equipado por um motor V8 turbo de 3,5 litros, desenvolvido pela francesa Pipo Moteurs, até o momento, o desenvolvimento está sofrendo atrasos por conta do COVID-19. O primeiro teste de pista está confirmado para o dia 15 de fevereiro.  

Os pilotos ainda não foram confirmados, de acordo com o DSC, Gustavo Menezes e Ryan Briscoe, podem ser os pilotos. 

“De qualquer forma, os testes de homologação do carro vão ser feitos na Sauber”, explicou Jim Glickenhaus. “Portanto, faz todo o sentido desenvolver o carro nas mesmas instalações. Isso nos dá total confiança de que os números que estamos obtendo à medida que projetamos e desenvolvemos o carro serão replicados quando o mesmo carro for colocado no mesmo túnel pela FIA / ACO”, explica.

A Joest Racing dará o suporte técnico e logístico. “Eles têm absolutamente tudo de que precisamos para complementar a equipe que temos internamente”, confirma Jim.

“Eles têm o pessoal, o equipamento e os caminhões para garantir que possamos levar os carros onde eles precisam estar e prepará-los com eficiência”.

“Na frente de engenharia de corrida, haverá um esforço conjunto entre nosso recurso e o deles, vamos finalizar essa estrutura à medida que entrarmos e passarmos pelo programa de testes, mas, é claro, estamos muito satisfeitos por tê-los a bordo”, finalizou.

Temporada 2021 do Mundial de Endurance com 33 carros

(Foto: Divulgação)

A FIA divulgou nesta quinta-feira, 21, a lista de inscritos para a temporada 2021 do Mundial de Endurance. Serão 33 carros nas quatro categorias. Serão cinco carros na nova classe Hypercar, com duas Toyotas e dois da Glickenhaus Racing. O único LMP1 é o da Alpine que tem entre seus pilotos André Negrão. 

A classe LMP2 terá 11 carros, enquanto a GTE-Am, 13. Quatro carros formam a classe GTE-Pro, duas Ferrari e dois Porsche. 

A nona temporada  significa o início de uma nova era  para o endurance com a introdução da categoria Hypercar. A Toyota já revelou seu modelo, com a Peugeot pronta para seguir o projeto em 2022 e a Porsche e a Audi logo depois. Nesse ínterim, a lista de inscritos de 2021 parece extremamente promissora, com forte representação do fabricante, equipes de classe mundial e uma lista impressionante de pilotos.

Lista de inscritos

A qualidade das inscrições em todas as quatro categorias, que é dividida quase igualmente entre protótipos e GTEs, proporcionará ação e entretenimento ininterruptos ao longo da temporada de seis etapas. 

Na classe LMP2, o Oreca #01 da Richard Mille Racing Team, terá a primeira equipe 100% feminina com Tatiana Calderon, Sophia Floersch e Beitske Visser. Vários grandes nomes do automobilismo fazem parte da classe.  Nomes como  Juan Pablo Montoya e Stoffel Vandoorne, campeão mundial do WEC de 2014 Anthony Davidson, campeão mundial de Fórmula E Antonio Felix da Costa e quatro vezes vencedor da categoria Le Mans, Jan Magnussen. Os campeões do LMP2 e ELMS, Filipe Albuquerque e Phil Hanson, também retornam para 2021.

Ferrari e Porsche se enfrentam na classe GTE-Pro. A Ferrari continua a ser o fabricante GTE de maior sucesso na história do WEC, com  seis títulos. Campeões da temporada 2018/2019, Porsche retorna com Porsche 911 RSR  em busca de outro título. A Ferrari #51 mantêm os mesmos pilotos do ano passado, enquanto Daniel Serra substitui Davide Rigon no #52 ao lado de Miguel Molina. No Porsche #91 nada mudo. Neel Jani substitui Michael Christensen no 911 #92.

Com 13 carros, a classe GTE-Am é a maior do grid. Serão cinco Ferrari, cinco Porsche e três carros Aston Martin. Os estreantes Iron Lynx (Ferrari) com dois carros e D’station Racing (Aston Martin) impulsionam a categoria.

As mulheres também estarão na classe,  a Ferrari #85 da Iron Lynx liderada por Rahel Frey, Manuela Gostner e Michelle Gatting. A Cetilar Racing troca a classe LMP2 por uma Ferrari para este ano. A Gulf Racing com Porsche agora se chama GR Racing. Equipes tradicionais como AF Corse, Dempsey-Proton Racing, Aston Martin Racing e TF Sport fazem parte da classe. 

“O Hypercar marca uma virada para as corridas de resistência. Esta nova classe de ponta é o alvorecer de um futuro brilhante com Toyota, Glickenhaus e Alpine prontos para se envolver em batalhas emocionantes na pista. Apesar das condições adversas de hoje, o grid continua impressionante e nosso campeonato mais popular do que nunca. Para a alegria da FIA e do ACO, que têm incentivado as mulheres a entrarem na briga, o campo é composto por duas equipes exclusivamente femininas,” enaltece Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest.

Richard Mille Racing Team na classe LMP2 do Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

A Richard Mille Racing Team definiu nesta quarta-feira, 20, sua participação no Mundial de Endurance e a escalação de pilotos. O Oreca 07 será pilotado por Beitske Visser, Tatiana Calderon e Sophia Floersch

A inscrição faz parte da iniciativa da FIA através do FIA Women in Motorsport, projeto que incentiva a participação de mulheres no automobilismo. As meninas competiram em 2020 no European Le Mans Series.

Visser, Calderon e Floersch são estreantes no WEC, embora o trio com graduação prata tenha participado das 24 Horas de Le Mans do ano passado, onde terminaram em nono no na classe LMP2.

O time será uma das duas equipes femininas no grid do WEC da próxima temporada, junto com a Iron Lynx #85 equipe da Iron Lynx com Rahel Frey, Michelle Gatting e Manuela Gostner, que também tiveram passagem pelo ELMS.

A Signatech estará dando suporte a equipe Richard Mille, o que significa que a equipe francesa estará ativa em ambas as divisões de protótipo do WEC. A Signatech também está operando o programa da Alpine Endurance Team LMP1 na nova categoria Hypercar.

“Estamos muito satisfeitos por continuar a aventura da Richard Mille Racing Team”, disse Philippe Sinault, chefe da Signatech Automobiles.

“É um projeto extremamente motivador, pois transcende a dimensão esportiva ao gerar muita emoção e entusiasmo”.

“Estamos dando um passo à frente na adesão ao Campeonato Mundial de Endurance da FIA. Mas estamos confiantes, dadas as habilidades e a curva de aprendizado de nossos três pilotos”.

“Haverá algumas coisas novas a serem descobertas, notadamente com um novo pacote e um equilíbrio operacional diferente do ano passado, dadas as mudanças nas regras do LMP2, mas temos grandes ambições”.

“Todos vimos que se desenvolve uma grande dinâmica dentro da equipe e isso nos motiva ainda mais a buscar os melhores resultados possíveis”, finalizou Philippe Sinault.

Castroneves no Mundial de Endurance com a Inter Europol

(Foto: Divulgação)

A Inter Europol Competition anunciou nesta terça-feira, 05, que oficializou seus pilotos para o Mundial de Endurance 2021.  Renger van der Zande e Alex Brundle terão a companhia de Hélio Castroneves  para a abertura da temporada em Sebring.

Van der Zande e Brundle dividirão o Oreca 07 #34 Oreca 07 com Kuba Smiechowski,

Tricampeão das 500 milhas de Indianápolis e atual campeão da IMSA, Castroneves, irá substituir van der Zande nas 1000 milhas de Sebring, que abre a campanha de 2021 em março. A mudança acontece já que Van der Zande estará competindo no mesmo final de semana nas 12 Horas de Sebring pela Chip Ganassi, pela IMSA. 

“Estou orgulhoso de nossa equipe por ser a primeira equipe polonesa a competir no Campeonato Mundial de Endurance”, disse o chefe da equipe Sascha Fassbender. “Agradecimentos especiais ao patrocinador da nossa equipa, a Inter Europol, por tornar isto possível. Como mostra nossa lista de pilotos, não estamos competindo apenas para estar lá, afirma. 

“Queremos causar uma impressão ou duas e deixar nossa marca no WEC. Com Kuba, que agora está disputando sua terceira temporada com um LMP2, e Renger e Alex, que já obtiveram vitórias com LMP2 e DPI”.

“Toda a equipe está muito motivada e mal pode esperar para entrar na etapa do WEC em março”. 

Castroneves competiu pela última vez com um protótipo LMP2 em Petit Le Mans no ano de 2017, estará com a equipe à Wayne Taylor Racing nas 24 Horas de Daytona no final de janeiro.

“Estou super entusiasmado por poder correr no WEC com a Inter Europol em Sebring”, disse ele. “Estivemos conversando no ano passado e agora conseguimos fazer algo realmente especial e espero que isso possa gerar mais oportunidades com a equipe”.

“Depois de três anos competindo com DPi, isso certamente me preparou para esse desafio e mal posso esperar pelo início de 2021”, concluiu 

 

Audi deve retornar ao Mundial de Endurance

fabricante volta do lugar que nunca deveria ter saído (Audi Sport)

A Audi confirmou nesta segunda-feira, 30, que está  “se preparando intensamente”, para um retorno ao Mundial de Endurance A notícia publicada pelo site em nota divulgada à imprensa, o fabricante alemão deverá retornar ao WEC, após o término da temporada 2021 da Fórmula E.

O fabricante confirmou seu envolvimento na Fórmula E depois de sete temporadas para começar a se preparar para um projeto na futura classe LMDh e uma participação de fábrica no Rally Dakar em 2022.Julius Seebach, o novo diretor de Motorsport da Audi no próximo ano, explicou que as corridas de carros esportivos continuam sendo um aspecto fundamental das atividades de corrida futuras da empresa dentro de seu objetivo na de busca tecnologias mais limpas..

A fórmula LMDh que a Audi deve adotar exige que os carros funcionem com um sistema híbrido de especificação, contribuindo para uma potência total de 500 kW. A futura classe poderá competir tanto na IMSA quanto no WEC. “Estamos avaliando outros campos de atividade possíveis para nós no automobilismo internacional”, disse Seebach.

“Ao fazer isso, temos os desejos de nossos clientes em mente, tanto quanto a estratégia futura da empresa, que está claramente focada na eletrificação e mobilidade neutra em carbono,” disse.

“É por isso que estamos nos preparando intensamente para entrar na nova categoria de protótipos esportivos LMDh com suas corridas de destaque, Daytona e Le Mans.”

“A mensagem mais importante para os nossos fãs é que o desporto motorizado continuará a desempenhar um papel importante na Audi.”

O chefe da equipe de Fórmula E da Audi, Allan McNish, duas vezes vencedor com o fabricante no LMP1, acredita que o LMDh é a “fórmula certa” para seguir em frente.

“Pessoalmente, acredito que é o formato e a fórmula certos para o próximo período, daqui para frente”, disse McNish. “Isso cria uma plataforma onde você pode ter o mesmo carro correndo em todo o mundo. Os EUA, são um grande mercado para praticamente todos os fabricantes de automóveis”.

“Mas Le Mans ainda é uma corrida-chave do mundo no automobilismo Acredito que é a plataforma certa para avançar e estou muito satisfeito com a união da IMSA e da ACO no primeiro ponto do regulamento. Afirmei que estava muito satisfeito com o fato de as duas partes terem realmente se unido com uma visão global multiesportiva de carros esportivos,” finalizou. A coirmã Porsche tem até o final de novembro para decidir se se compromete com a futura classe LMDh.

Toyota lidera primeiro treino em Le Mans

(Foto: Divulgação)

Mais do mesmo. A Toyota liderou o primeiro treino livre para a edição 2019 das 24 Horas de Le Mans, que foi realizado nesta quarta-feira, 12, na França. Kamui Kobayashi liderou a sessão marcando 3:18.091, superando Stoffel Vandoorne que surpreendeu, ficando com o segundo lugar com SMP Racing #11. A diferença entre ambos foi de 1.840 segundos.

A chuva deu as caras durante o treino, o que limitou o acesso a pista. Gustavo Menezes, da Rebellion Racing, chegou a liderar, durante o período de pista molhada. Por conta do mau tempo o treino foi interrompido por uma hora e 40 minuto, por causa de um acidente envolvendo o Porsche #99 da equipe Proton Competiton, quando Tracy Krohn acertou a barreira de pneus entre as duas chicanes da reta Mulsanne.

Kobayashi também perdeu o controle do seu Toyota na chicane da Mulsane, Mesmo local em que a Ferrari da equipe Car Guy Car se perdeu. O Rebellion #3 ficou na terceira posição a frente do Toyota #8, pilotado por Fernando Alonso.

 

Na classe LMP2 o Oreca 07 #48 da IDEC Sport liderou, enquanto na GTE-AM, a Porsche conquistou o melhor tempo com o #77 da Dempsey-Proton Racing com Matt Campbell ao volante.

Na classe GTE-Pro a Porsche dominou com o 911 RSR #92 e #94 em primeiro e segundo lugares respectivamente. Michael Christensen marcou 3:52.149. Sam Bird ficou com o terceiro tempo com a Ferrari #71 da equipe AF Corse.

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Para diretor da IMSA, existe “interesse genuíno” em unificar classes com a ACO para 2020

Em um futuro próximo, fabricantes como a Cadillac podem estar participando do WEC. (Foto: José Mário Dias)

A fusão entre a classe LMP1 do Mundial de Endurance e a DPi da IMSA ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira, 25. O diretor da IMSA (que também dirigia a ALMS) Scott Atherton deixou claro que existe um “interesse genuíno”, em discutir regras comuns para o ano de 2020.

O dirigente relatou ao site sportscar365.com que uma possível integração de motorizações híbridas, podem ser um ponto da nova geração de protótipos DPi. Essas afirmações vão de encontro com os novos regulamentos da ACO, que equiparam os protótipos híbridos dos sem o sistema de recuperação de energia.

Com a desistência da Porsche, o Mundial de Endurance pode perder projeção, sem dois grandes fabricantes na principal classe. Em contrapartida, a IMSA vem adicionando ao seu plantel novos fabricantes como a Honda, que iniciou parceria com a equipe Penske.

“Vemos que, como organização, é positivo se pudéssemos trazer os livros de regras juntos e ter uma categoria de protótipo superior na América, no nosso Weathertech, para podermos disputar corridas no WEC e em Le Mans. Há um interesse genuíno em ambos os lados da equação, ACO e IMSA, para fazer isto acontecer. ”

Equipes como McLaren e Ford já esboçaram interesse em desenvolver projetos LMP1/DPi, que possam ser utilizados nas 24 horas de Le Mans, Daytona e Sebring. Atherton deixou claro que existem planos de ampliar a série.

“Se você é capaz de olhar para os anos 2020/2021, eu acho que só serviria para acelerar e atrair outros fabricantes que não estão envolvidos atualmente”, disse ele. “Esse é o objetivo final.”

A principal diferença entre os interesses das duas entidades é a motorização híbrida. A FIA/ACO deixam claro que não vão abrir mão da tecnologia. Por outro lado, a IMSA diz estar aberta a esta possibilidade, desde que seja rentável e acessível para as equipes.

“As regras atuais da classe LMP1 estão insustentáveis. Precisa se basear em algo prático de fácil disponibilidade, acessibilidade e sustentabilidade.”

“Do ponto de vista da IMSA, não é uma questão de se, mas quando os sistemas híbridos se tornem parte de tudo o que estamos fazendo”, disse Atherton.

“Se você olhar para todos os principais fabricantes de automóveis, eles estão ou falando de um lineup híbrido de veículos ou um lineup totalmente elétrico, em um futuro não muito distante, 2025, 2030.”

“Eu acho que todas as formas de automobilismo precisam estar cientes de que se você não se encontrar um conjunto de regras fora de sincronia com a aplicação prática nos automóveis de passeio, vai estar fora dos olhos do consumidor. ”

O velho debate entre a equiparação de equipes privadas e oficiais vem desde as motorizações a diesel adotadas pela Peugeot e Audi. Agora o ponto de debate é o sistema híbrido com os motores à combustão. Para o dirigente, a equiparação proposta pela ACO é viável.

“Na superfície, isso soa atraente”, disse ele. “Soa como um bom ajuste para o que é hoje. Neste momento, não temos uma fórmula que exige tecnologia híbrida nos protótipos. Se você está falando sobre a próxima geração, e vendo o que está acontecendo ao nosso redor, parece o próximo passo lógico. ”

Atualmente quatro fabricantes estão envolvidos de forma oficial na classe DPi da IMSA: Cadillac, Mazda, Nissan e Acura. Para Atherton, a classe é atraente para os fabricantes, pois tem um custo mais acessível do que a LMP1 atual. “Eu acho que a DPi provou ser uma oportunidade atraente para os fabricantes”, disse ele.

“Achamos que os carros estão entregando o que os fãs querem. Eles têm uma singularidade visual. Suas motorizações estão gerando excelentes resultados competitivos, embora de maneiras diferentes. ”

“Há um nível de acessibilidade, como resultado do uso de quatro construtores, kits de carroçaria são permitindo que os fabricantes possam utilizar seus motores. Olhando para a frente, a partir de nossa perspectiva, uma evolução do que é DPi de hoje seria ideal. ”

As atuais regras da classe DPi perduram até 2020. “Nosso compromisso com nossos construtores DPI é inabalável, de modo que nos leva até a temporada de 2020. ”

“Isso poderia ser esse cenário ótimo pois pode manter elegíveis os DPi existentes, mas também permitir a especificação de próxima geração em ciclo. Mas tudo isso é especulativo. ”

Os regulamentos finais da classe LMP1 devem ser findados até o final deste ano. Atherton esclarece que novidades devem aparecer nas próximas semanas. “A visão da nossa perspectiva, seria um processo conjunto”, disse ele. “Se o objetivo é ter regras comuns, em seguida, ambas as partes precisam estar envolvidas ativamente na elaboração. ”

* Com informações do site sportscar365.com