Flying Lizard Motorsports retorna a IMSA

A equipe Flying Lizard Motorsports que competiu por diversos anos na ALMS pode estar voltando a competir na IMSA. O retorno será durante a etapa de Long Beach com um Aston Martin Vantage GT3. 

Ainda segundo informações do site Daily Motorsports, além do ALMS o time já participou das 24 Horas de Le Mans. Os pilotos serão Elias Sabo e Andy Lee. Além disso, a participação faz parte das comemorações do 20º aniversário da equipe. 

Nos onze esforços de participação na IMSA de temporada completa e dois de temporada parcial da equipe, conquistou seis títulos de campeonato, 69 pódios e 25 vitórias em corridas.

Além disso, a equipe representou a American Le Mans Series nas 24 Horas de Le Mans oito vezes, conquistando um pódio e mais três resultados entre os cinco primeiros.

Depois de um longo período desde 2007 como equipe apoiada pela Porsche, a Flying Lizard tornou-se uma equipe de corrida cliente em 2014, depois que o proprietário e fundador Seth Neiman vendeu a equipe para Darren Law, Thomas Blam e Tommy Sadler.

A história da Flying Lizard

Nos anos sob sua propriedade, a equipe se expandiu para competir com carros Audi, Aston Martin, Bentley, Lamborghini, Nissan e McLaren em toda a América do Norte e Europa, conquistando mais 18 campeonatos de corrida profissionais, agora ostentando uma história com 140 vitórias. 

A entrada em Long Beach também serve como uma ocasião especial para Sabo. Morador de Long Beach, Califórnia, ele há muito deseja correr pela IMSA.

“Eu não poderia estar mais animado por pilotar no Grande Prêmio de Long Beach este ano”, disse Sabo, morador de Newport Beach.

“Esta corrida é na minha pista. É muito emocionante poder competir na frente de vários amigos e familiares que estarão presentes. Andy e eu tínhamos entrado originalmente na corrida em 2020, mas ela foi cancelada devido à Covid. Agora, quatro anos depois, temos a chance de competir em uma corrida para mim”. 

Por fim, o Aston Martin da equipe ostentará o #25 e correrá com a pintura que carrega no World Challenge America. O Grande Prêmio de Long Beach acontecerá no sábado, 20 de abril.

 

Gil de Ferran e a sua passagem pelo endurance

A morte prematura do piloto Gil de Ferran na última sexta-feira, 29, pegou os fãs de automobilismo de surpresa. Aos 56 anos, Gil teve uma carreira de sucesso, sendo bicampeão da Fórmula Indy e conquistando as 500 Milhas de Indianápolis de 2003.

Além disso, foi consultor da McLaren na Fórmula 1, quando a mesma passava por uma reestruturação em sua equipe de automobilismo. De acordo com a imprensa americana, O piloto guiava um carro no Concours Club, na Flórida, uma pista privada, quando se sentiu mal, por volta das 15h (18h em Brasília). Ele deixa a esposa, Angela, e os filhos Anna e Luke.

Ferran, que nasceu na França, mas se mudou para o Brasil quando tinha quatro anos, estava aposentado das pistas, porém, atuava como dirigente esportivo. 

A passagem de Gil de Ferran pelo Endurance

Foram dois anos no ALMS. (Foto: Divulgação)

Entre 2008 e 2009, dois anos importantes para a extinta e ainda ótima American Le Mans Series (ALMS), o piloto com o apoio da Acura (Honda), fundou a De Ferran Motorsports. Naquele ano, o brasileiro, ao lado de Simon Pagenaud, iniciou na ALMS durante a etapa de Utah. 

Competindo na classe LMP2, o Acura ARX-01b terminou em terceiro no geral. Vale lembrar que 2008 foi uma guerra entre a Audi com o seu R10 na classe LMP1 e o Porsche RS Spyder alocado na classe LMP2. O Porsche #7 de Romain Dumas e Timo Bernhard venceu aquela prova. 

Contudo, com altos e baixos, a equipe terminou em 6º lugar durante a temporada de 2008 e em 14º no campeonato de pilotos. Mesmo com as adversidades do primeiro ano de qualquer equipe, 2009 prometeria mais.

Indo para a classe LMP1 

Para 2008, a classe LMP1. (Foto: Acura)

Com a desistência da Audi que gastou demais em 2008 e a Penske com seus Porsches, a Honda decidiu mudar a De Ferran Motorsports da classe LMP2 para a LMP1. Seria a oportunidade perfeita para conquistar o título geral da ALMS.

Assim, com o Acura ARX-02, a equipe venceu a etapa de Long Beach, além de vencer as três provas seguintes (Utah, Lime Rock e Mid-Ohio). Mesmo favorita, o time enfrentou rivais fortes como a HighCroft Racing. A De Ferran Motorsports ainda venceria a última etapa da ALMS em 2009, Laguna Seca. 

Por fim, o time do brasileiro fechou o ano com o segundo lugar na classe LMP1 e 3º no de pilotos. A Highcroft Racing ficou com o título. Apesar do bom desempenho, a Honda encerrou a sua participação oficial no ALMS, apenas vendendo e desenvolvendo os seus protótipos para as classes LMP1 e LMP2. 

Algarve Pro Racing vence na abertura do Asian Le Mans Series em Dubai

(Foto: Asian Le Mans Series)

A Algarve Pro Racing venceu a corrida de abertura da Asian Le Mans Series no Autódromo do Dubai depois de vencer a DKR Engineering e a 99 Racing numa disputada LMP2. A prova aconteceu neste sábado, 11.

James Allen, Kyffin Simpson e John Falb venceram a corrida de quatro horas por nove segundos sobre a equipe DKR de Charlie Eastwood, Ayhancan Guven e Salih Yoluc. Nesse sentido, a Algarve Pro assumiu a liderança na última rodada de pit stops, quando a equipe portuguesa  terminou a prova com o Oreca #35 cerca de 11 segundos mais rápido que a equipe DKR.

A equipe 99 Racing completou o pódio geral com o #98  Nikita Mazepin, Gonzalo Gomes e Neel Jani. A Inter Europol Competition liderou a primeira hora e 20 minutos com o pole position Charles Crews ao volante, no entanto Guven rapidamente despachou o co-piloto do americano Christian Bogle após as primeiras trocas de pilotos.

Resultado corrida 1

Nesse sentido, a vantagem de Guven se estendeu para cerca de meio minuto após uma rodada de pit stops em um período Full Course Yellow.  Causado por destroços na pista. Simpson passou Bogle para segundo e reduziu drasticamente a margem para o líder geral Guven no DKR. Um pit stop mais rápido a uma hora e 30 minutos do fim colocou o Algarve Pro na liderança, com Allen agora colocado no carro nº 35.

Contudo, o serviço mais lento de DKR também deixou Eastwood atrás do ex-piloto de Fórmula 1 Mazepin. Ele ultrapassou Allen na liderança em uma emocionante batalha.

Disputa e vantagem da Algarve Pro Racing

A vantagem de Mazepin durou apenas cerca de cinco minutos. No entanto, com a Algarve Pro recolocando Allen na frente após mais uma rodada de pit stops em condições de FCY, devido a uma batida do HubAuto Racing.

Allen e Eastwood lutaram no início da última hora.  Com o piloto do DKR inicialmente segurando a vantagem até que a liderança mudou na direção do Algarve Pro no último conjunto de paradas.

Jani, em terceiro, teve um duelo divertido com Nolan Siegel, da Inter Europol Competition.  Até que o pole position #43  teve  um problema na roda traseira esquerda. O vencedor das 24 Horas de Le Mans, Jani, pressionou Eastwood, mas ficou a três décimos de segundo.

Vitórias nas demais classes do Asian Le Mans Series

Por fim, na classe LMP3 a vitória ficou com o Ligier #29 MV2S Racing de Fabien Lavergne, Viacheslav Gutak e Jerome de Sadeleer. Por fim, na classe GT3, o BMW #34 da Walkenhorst Motorsport faturou o primeiro lugar dos pilotos Nicky Catsburg, Chandler Hull e Thomas Merril.

Oreca FLM09, o prelúdio da classe LMP3

(Foto: Ultimate CarPage)

A classe LMP3 é um dos casos de maior sucesso do Automobile Club de l’Ouest (ACO) nos últimos tempos. Ela se tornou uma opção válida para jovens pilotos oriundos do kart e de fórmulas de monopostos. Assim, os postulantes a pilotos profissionais têm a opção de ingressar em uma categoria competitiva, fugindo dos custos e da política da Fórmula 1.

Porém, a ideia de uma categoria escola não é nova, muito menos o protótipo utilizado. A princípio, a classe Le Mans Prototype Challenge (LMPC) nasceu com este objetivo. Para tal, o ACO precisava de um protótipo padrão, com custos baixos, mais lento que seus irmãos LMP1 e LMP2 e mais rápido que um GT. 

Ela então recorreu a Oreca, fabricante francês com uma longa história no desenvolvimento de protótipos. Assim nasceu o Oreca FLM09. 

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O começo da LMPC

A integração com a Le Mans Series (atual ELMS) e a American Le Mans Series (ALMS) iniciou-se depois da criação de Formula Le Mans em 2009 que durou até 2011. As corridas preliminares se tornaram populares, dando a possibilidade da expansão para as séries “regionais”. A partir de 2012 o nome Le Mans Prototype Challenge foi adotado por padrão.

O Oreca FLM09

A ideia foi a criação de uma categoria para jovens pilotos. (Foto: Divulgação)

Batizado de Oreca FLM09, o protótipo é baseado no chassi LC75 LMP2 do Courage. Sua carroceria feita de fibra de carbono e kevlar era uma versão simplificada do design do LC75.

Sendo uma fórmula monomarca, o motor era padrão. O bloco V8, um LS3 da GM, produz aproximadamente 430 cv. As transmissões são da Xtrac, sequencial de seis velocidades, com trocas no volante. O motor tem uma ECU da Magneti Marelli. 

Até 2012, todos os carros FLM09 rodavam com pneus Michelin. Em março de 2013,  a Continental AG seria o fornecedor de pneus para a classe na próxima temporada da American Le Mans Series devido ao acordo da Continental com a NASCAR (IMSA)  como único fornecedor de pneus. Os freios a disco reforçados de carbono são da italiana Brembo.

Como opção em 2010, a Oreca também oferece uma atualização  que adiciona um restritor de ar ao motor para aumentar a confiabilidade, bem como diminuir a velocidade do carro em comparação com carros da categoria LMP2.

Os campeonatos

 O Oreca FLM09 participou de quatro campeonatos. A Fórmula Le Mans foi criada em 2009, como evento preliminar do Le Mans Series e 24 Horas de Le Mans. O campeonato teve 10 etapas, sendo dominada pela equipe DAMS dos pilotos Gavin Cronje e Nico Vendonck. O último dos quais venceu o primeiro Campeonato de Pilotos. A maioria das corridas tinha uma hora de duração com um pit stop obrigatório para permitir que as equipes trocassem de pilotos, enquanto o final da temporada no Circuito Magny-Cours teve duração de três horas.

Nesse sentido, a Sportscars Winter Series foi um evento adicional da Fórmula Le Mans. A Oreca lançou a série no final de 2009, a fim de permitir o desenvolvimento de pilotos amadores durante o período de recesso da Le Mans Series. A série aconteceu  no Circuito Paul Ricard , na França, e combinou carros da Fórmula Le Mans com carros GT2 e GT3.  A temporada de três corridas inclui duas corridas de trinta minutos e uma corrida de uma hora de duração.

Oreca FLM09 competindo na IMSA. (Foto: Divulgação)

Porém, na temporada de 2010, a Fórmula Le Mans Cup integrou-se à Le Mans Series, sendo uma das cinco categorias dentro da série. Na temporada inaugural, os carros de Fórmula Le Mans participaram de quatro corridas, enquanto um quinto evento aconteceu exclusivamente para carros da Formula Le Mans.

Nesse sentido, as equipes eram obrigadas a ter pelo menos um piloto amador para continuar o desenvolvimento do piloto. Além disso, os campeonatos foram concedidos para pilotos profissionais, pilotos amadores e equipes, com o piloto amador vencedor ganhando um teste em um protótipo Oreca. Em 2012, a classe adotou o nome Le Mans Prototype Challenge e participou da European Le Mans Series até 2014 .

Contudo, em 16 de agosto de 2009, a IMSA anunciou uma reorganização da estrutura de classes da American Le Mans Series, criando uma nova categoria conhecida como Le Mans Prototype Challenge. 

O começo do fim

A classe utiliza o conjunto de regras da Fórmula Le Mans semelhante ao Le Mans Series e compete em todos os nove eventos do campeonato. American Le Mans Series. Assim, a equipe Intersport Racing  tornou-se a primeira equipe norte-americana a comprar um FLM09. permitindo que a equipe progredisse da IMSA Lites, através do LMP Challenge, para a classe LMP1. 

Depois que a NASCAR comprou a IMSA no final de 2012 em preparação para a unificação das corridas de carros esportivos em 2014, os pneus mudaram de Michelin para Continental, devido ao contrato de pneus de especificação da Grand American Road Racing Association com a Continental. A IMSA decidiu abandonar a classe Prototype Challenge do campeonato no final de 2017, retirando assim a classe completamente. Por fim, anos depois em uma nova investida o ACO criou a classe LMP3, sendo essa a categoria de acesso para quem busca competir em provas de protótipos.

 

 

 

Quem dá mais? Saleen S7R à venda

(Fotos: artandrevs.com)

O Saleen S7R foi um dos últimos modelos com especificação FIA a competir em provas de longa duração como as 24 Horas de Le Mans, American Le Mans Series e FIA GT

O carro é equipado com um motor de 7 litros com 750 hp (559 kW). A velocidade aproximada era de 339 Km/H. A versão é aspirada sendo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 7,1 segundos. A versão de rua foi produzida entre os anos 2000 até 2009.

Agora um exemplar pode ser seu. A loja Art & Evs, especializada em veículos raros e exóticos, está vendendo o Saleen S7R chassis 029R. Foi o primeiro carro construído nos EUA, encomendado pela equipe ACEMCO para competir em 2004 e 2005 na ALMS.

Ele foi um dos grandes adversários nas temporadas 2004 e 2005 da ALMS e lutou diretamente com a equipe de fábrica da Corvette. Ele também participou da temporada 2009 do FIA GT. O carro passou por uma restauração completa pela Art & Revs entre 2018 e 2019. O Saleen S7R participou do Endurance Racing Legend na classe GT1. Ele ainda venceu a corrida no na geral à frente dos protótipos em Le Castellet e conquistou o campeonato GT1.

O exemplar rodou apenas oito horas desde que foi restaurado e está elegível para competir em diversos campeonatos de carros históricos. Quem comprar o carro terá total suporte de pista, além de toda a documentação e histórico do carro. Não foi revelado o valor de venda.

ALMS Detroit: Quando Acura e Porsche superaram a Audi

Largada da prova de Detroit em 2007. (Foto: Porsche AG)

Detroit recebe neste final de semana a quinta etapa da IMSA em 2019. O circuito já recebeu etapas da Fórmula 1, Indy, Trans-Am, Cart e ALMS. A antiga série de endurance realizou provas em 2007 e 2008, época em que a classe LMP2 rivalizada, pelo menos nos Estados Unidos, com a classe LMP1, lar do Audi R10 TDI.

Resultado 2007

Resultado 2008

As duas etapas foram dominadas por protótipos P2. Acura e Porsche equipes dominantes na classe, conquistaram vitórias no “geral”. Em 2007 o RS Spyder da equipe Penske #7 dos pilotos Romain Dumas e Timo Bernhard, superam os dois Audis inscritos na prova. O #2 de Emanuele Pirro e Dirk Werner, enquanto pilotado por Dindo Capello e Allan McNish. A equipe alemã vinha sofrendo derrotas seguidas para a equipe Penske, que venceu nove das 12 corridas do calendário.   

Na classe GT2, atual GTLM, o primeiro lugar ficou com a Ferrari #62 do brasileiro Jaime Melo e do Finlandês, Mika Salo. Naquele tempo a classe era dominada pela Ferrari 430 GT2 e o Porsche 911 GT3 RSR. A Corvette corrida sem adversário na classe GT1. Dois Panoz Esperante corriam também na GT2, mas não eram páreos para os modelos italianos e alemães.

Audi sofria para vencer. (Foto: Audi AG)

Em 2008 foi a vez da Acura com o modelo ARX-01b vencer a prova, ocupando os três primeiros lugares. Franck Montagny e James Rossiter, com o #26 da Andretti Green Racing, liderou o trio de protótipos japoneses no três primeiros lugares. Gil de Ferran que tinha a De Ferran Motorsports, fechou o pódio ao lado de Simon Pagenaud.  

Os dois protótipos da Audi enfrentaram problemas. O #1 foi excluído por problemas técnicos e o #2 se envolveu em um acidente. Nos dois ano em que a prova foi realizada, apenas três protótipos estavam inscritos na classe LMP1. Além da equipe Audi, a Intersports Racing competiu com um Creation CA06H equipado com um motor Judd em 2007 e com um Lola B6/10 AEA em 2008.

Vencedor na classe GT2 em 2007, Jaime Melo chegou na terceira posição em 2008 com a Ferrari da Rizi Competizione. O primeiro lugar ficou com o Porsche #45 da equipe Flying Lizard Motorsports, dos pilotos Jorg Bergmeister e Wolf Henzler.

Terceira força na ALMS, Acura também venceu provas, (Foto: ALMS)

Na classe GT1 a Corvette teve a companhia de um Aston Martin DBR9, e na GT2 , Ferrari e Porsche dividiram a pista com Ford GT, Dodge Viper, Panoz Esperante e um Aston Martin Vantage GT2.  A prova teve 26 carros inscrito em 2007 e 29 em 2008.

A domínio dos protótipos LMP2 obrigou a ACO mudar o regulamento para 2011, colocando um teto orçamentário, e utilizando motores baseados em esportivos de produção de série, Em 2009  a Audi anunciou que não estaria competindo nem na ALMS em tempo integral, nem na ELMS, depois dos custos saírem do controle após dois anos lutando contra a Peugeot na Europa e a Porsche nos Estados Unidos.

Com a debandada dos times alemães, a ALMS passou por uma reformulação, engordando o grid com a criação das classes GTC e LMPC. Em 2013 foi anunciado a Grand-Am, nascendo assim o United Sportscar Racing em 2014. Detroit voltou ao calendário permanecendo até hoje.

Nos simuladores

Foi nesta época que um dos melhores, se não o melhor mod de endurance foi lançado para o simulador rFactor. O Endurance Series reproduziu fielmente as temporadas da ALMS, LMS, FIA GT e 23 Horas de Le Mans, com a maioria dos carros. Com uma física que até hoje causa polêmica, o mod foi revolucionário, ganhando conversões piratas para GT2 e Automobilista. 

Uma versão atualizada foi desenvolvida para o rFactor 2. Para baixar e conhecer o mod acesse o site dos desenvovledores. 

Tequila Patron encerra sua participação no automobilismo

(Foto: Divulgação ESM)

Uma das marcas mais tradicionais do automobilismo americano, anunciou nesta segunda-feira, 16, que vai deixar as pistas. Comprada pela Barcadi por US$ 5,1 bilhões, a A Tequila Patron que patrocina a IMSA e a equipe Extreme Speed, não estará mais envolvida com o esporte a motor.

A fabricante em conjunto com a ESM, participaram de campeonatos como a ALMS, WEC e IMSA. O time liderado por Scott Sharp, já declarou que busca um novo patrocínio para o próximo ano. “Em nome de toda a organização da Extreme Speed ​​Motorsports, foi uma honra representar uma marca tão incrível nos últimos 13 anos”, disse o dono da equipe da ESM, Scott Sharp.

“Eu tenho a mais profunda gratidão por todo o apoio de Ed Brown. Juntos, enfrentamos vários desafios, vencemos corridas em cada etapa e transformamos a ESM em uma equipe tão incrível.”

“Simultaneamente, foi emocionante ver Ed e sua equipe construíram a marca Patron de uma forma meteórica e ao longo do caminho se tornarem um ícone no mundo do automobilismo. Sentiremos falta de não carregar o infame uniforme verde e preto, mas a mesma paixão pela excelência permanecerá.”

Competindo com modelos Ferrari e HPD e Ligier, este último em parceria com a Nissan, a equipe conquistou vitórias importantes em Sebring e Daytona, muito pelo excelente trabalho do brasileiro Pipo Derani, que agradeceu em sua página do Facebook. “Obrigado Patron por tudo o que fez pelo automobilismo, pra equipe ESM e por mim. Foi uma honra pilotar e vencer com o carro verde ao redor do mundo nos últimos três anos.”

Para Scott Atherton, CEO da IMSA, a parceria com o automobilismo vem desde 2008, quando o fabricante patrocinou a equipe Highcroft Racing, além da Patron Challenge GT3 no ano seguinte. “Todos os associados ao IMSA – equipes, parceiros promotores, funcionários da série e fãs – perderão a icônica marca Tequila Patrón no próximo ano”, disse.

“Em nome da IMSA, agradecemos ao CEO Ed Brown e a Tequila Patrón por tudo o que fizeram ao longo dos muitos anos para nos ajudar a desenvolver o IMSA e o esporte como um todo. Temos mais orgulho em contar com a Tequila Patrón entre nossa família de parceiros de marca premium.”

“O envolvimento de Tequila Patrón dentro e fora da pista tem sido um exemplo de referência por todos. Esperamos terminar a nossa temporada de 2018 da forma mais forte e bem-sucedida possível e esperamos ansiosamente a oportunidade de trabalhar juntos novamente no futuro,” finalizou.

Mid-Ohio volta ao calendário da IMSA. Circuito de Austin fica fora para 2018

Etapa da ALMS em 2012 (Foto: ALMS)

Um dos principais circuitos americanos volta ao mundo do endurance. A IMSA anunciou nesta sexta-feira 28, que volta a disputar uma prova no circuito de Mid-Ohio. A prova já está marcada para os dias 04 à 06 de maio de 2018.

A última vez que a Grand-Am disputou uma etapa no circuito foi em 2013. As negociações entre Scott Atherton, presidente da IMSA e Craig Rust diretor do circuito, foram realizadas em três semanas.

“Passamos do primeiro telefonema aos documentos, totalmente em três semanas, o que é inédito.” Atherton também confirmou que todas as três classes estarão na pista, com a duração de duas horas e  40 minutos.

Por conta da entrada de Mid-Ohio, o circuito das Américas vai estar fora do calendário, da próxima temporada. O calendário final será revelado no dia 4 de agosto, durante a etapa de Road America.

* Com informações do site Dailysportscar.com 

 

Porsche 911 GT3-R Hybrid, um precursor

Porsche 911 GT3-R Hybrid, ajudou no desenvolvimento dos futuros modelos híbridos da marca. (Foto: Porsche AG)

Carros com dois sistemas de alimentação, por combustível fóssil e baterias estão na ordem do dia. Cada vez mais a indústria vai traçando alternativas para substituir a gasolina. Os modelos híbridos, que se movimentam por meio de energia elétrica, já são uma realidade.

Muitos reclamam que o carro do futuro não fará barulho, que o ronco dos motores dos carros de corrida estão cada vez mais silenciosos. Bobagem. Não se deve temer os avanços tecnológicos, principalmente quando essa inovação, vai significar economia e preservação do meio ambiente.

Um dos precursores dessa onda verde nas pistas foi o Porsche 911 GT3-R Hybrid. O modelo estreou em 2011. Curiosamente, 110 anos antes, Ferdinand Porsche desenvolveu o Lohner Porsche Semper Vivus, o primeiro carro do mundo com um sistema híbrido.

O sistema híbrido do GT3, foi desenvolvido exclusivamente para as competições. Equipado com dois motores elétricos no eixo dianteiro, o conjunto desenvolvia 60 quilowatts cada. O motor a combustão gerava 480 cavalos de potência.

Dois motores elétricos no eixo dianteiro, davam a potencia extra ao 911. (Foto: Porsche AG)

Ao lado do banco do motorista, foi instalado um volante elétrico, que era capaz de girar a 40 mil RPM. Depois do sistema carregado, o piloto poderia usar a energia extra entre 6 a 8 segundos, para fazer ultrapassagens ou economizar combustível.

A versão 2.0 estava elegível tanto na VLN quando em Petit Le Mans. O 911 também ficou mais leve, os componentes do sistema híbrido, tiveram o peso reduzido em 20%. A “força” do sistema híbrido também aumentou de 60 para 75 quilowatts. Agora o piloto tinha cerca de 200 cv além do motor a combustão para administrar durante a prova. O método de acionamento do sistema era acionado pelo pedal do acelerador ou por um botão no volante.

“Fizemos um enorme progresso no desenvolvimento do 911 GT3 R Hybrid” disse Hartmut Kristen, então chefe da Porsche Motorsport, em entrevista ao site endurance info, na época do lançamento. “O teste em condições de corrida nos deu informações adicionais que não são fáceis de reunir durante uma simulação. Nós vamos usar as informações obtidas a partir das corridas VLN para fortalecer nosso laboratório corridas confiável e econômica.”

Romain Dumas, Timo Bernhard e Mike Rockenfeller terminaram em 8º lugar na classe GT2 em 2010 no Petit Le Mans. O modelo foi a porta de entrada da Porsche no segmento híbrido, que culminou com o 919 Hybrid LMP1.

Sucesso nos EUA, Oreca FLM09 não agradou na Europa

(Foto: José Mario Dias)

Automobilismo é inovação. Se os atuais Daytona Prototypes são criticados pela famigerada política de favorecimento promovida pela IMSA em cima dos LMP2, além de ser um projeto defasado, o mesmo não se pode falar dos Oreca FLM09.

Presentes nos EUA desde 2010, quando vieram engordar os grids da ALMS, o modelo que já foi LMP1 e LMP2, caiu definitivamente no gosto das equipes americanas. Predicados para isso não faltam. Chassi resistente, motor com baixo nível de manutenção e regulamentos congelados a muito tempo.

Se na América as coisas vão tão bem que os novos LMP3 só estarão no Weathertech em 2018, na Europa as coisas acabaram bem antes. Chegou a ter um campeonato próprio na  que durou de 2009 a 2010. Virou classe da ELMS em 2011 durando até 2012.

Desde que ganhou vida, 40 FLM09 foram comercializados pela Oreca na Europa e EUA. Renaud Chevalier, representante da Oreca nos EUA, fala do sucesso e do destino do carro após 2017. “Há um segundo mercado para este carro, como por exemplo provas de subida de montanha. As equipes podem vender seus carros sem muito problema. Os PCs continuam sendo a melhor escola para ir a LMP2. Há ainda um ano de elegibilidade em IMSA e não estou preocupado com 2017. O orçamento é menor do que a classe GTD e com uma melhor solução para o piloto: freios de carbono, aerodinâmica melhor, controle de tração. Não se pode negar que o carro tem idade, mas envelheceu bem. Ela encanta em corridas de resistência “.

Para o próximo ano a eletrônica será uma das poucas coisas que serão atualizadas no carro. “Até agora, não havia alternativa real. Ninguém sabia se o LMP3 viria para os EUA para testar.”

A classe foi o degrau de muitas equipes no mundo do endurance. A Hope Pole Vision foi a primeira a comprar um carro na Europa. Nos EUA foi a Level 5 Motorsports com dois protótipos em 2010.

Foi a Green Earth Motorsports que venceu o primeiro campeonato da classe LMPC em 2010 ainda pela ALMS. Das 5 equipes que competiram em 2011, três ainda fazem parte da IMSA: Core AutoSport, PR1/Mathiasen e Tech Performance.

* Com informações de Endurance-info.com