Total firma parceria com ACO para fornecimento de combustível

O Grupo Total e o Automobile Club de I’Ouest (ACO) anunciaram nesta quinta 13, parceria na exclusividade de combustível para todas a classes do Mundial de Endurance a partir de 2018. As 24 horas de Le Mans e European Le Mans Series também entram no acordo.

A parceria será por um período de cinco anos. Maiores detalhes serão revelados durante as 24 horas de Le Mans, terceira etapa do WEC que será realizada entre os dias 17 e 18 de junho.

Ginetta firma parceria com Williams para desenvolver protótipo LMP1

(Foto: Divulgação)

A Ginetta anunciou nesta quinta 13, o início da parceria com a Williams Advanced Engineering, braço de desenvolvimento da equipe Williams, para refinar a aerodinâmica do novo protótipo LMP1.

Com a parceria a Ginetta vai utilizar o túnel de vento da Williams além da Adrian Reynard’s Auto Research Center (ARC). Várias simulações já foram feitas em computadores. “Um número de execuções de CFD já ocorreram”, enquanto o “elemento aerodinâmico do projeto começará em junho.” Disse o diretor técnico da Ginetta, Ewan Baldry.

“Estamos muito felizes em trabalhar com Williams nos elementos aerodinâmicos do projeto. Eles têm uma instalação impressionante, que pode executar o modelo LMP1 em uma gama completa como alturas, ângulos de rodagem e vários aspectos.”

“É fantástico saber que o Ginetta LMP1 tem a oportunidade de ser testado no mesmo túnel de vento que ajudou Williams a ganhar vários títulos da F1”.

Um lote de 10 chassis está nos planos da fabricante. A Manor já deixou claro que pretende executar o novo LMP em 2018.

 

Bruno Senna acredita em Rebellion forte para Silverstone

Brasileiro acredita em bom resultado. (Foto:Rebellion RAcing)

Bruno Senna se mostra otimista às vésperas da estreia pela equipe Rebellion na abertura do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC neste domingo na Inglaterra. As 6 Horas de Silverstone serão a primeira das nove etapas do calendário e a expectativa positiva do brasileiro – que dividirá o carro número 31 com os franceses Nicolas Prost e Julien Canal – está baseada no rendimento do carro há cerca de duas semanas nos testes coletivos de Monza. “Pelo que vimos lá, estamos fortes tanto em ritmo de classificação quanto de consistência”, explicou Bruno, que no ano passado ficou em 2º lugar na mesma classe LMP2 pela Extreme Speed Motorsport.

Apesar da confiança, Bruno – que nesta quarta-feira esteve nos boxes do tradicional circuito britânico para os ajustes finais no banco do carro – lembrou que a primeira corrida nem sempre obedece a uma lógica. “No ano passado, chegamos aqui completamente perdidos em relação ao acerto e ganhamos a prova. Antes de mais nada, temos de ver como se encontram os demais em termos de consistência, porque de velocidade estão todos meio parecidos”, observou. Com nove carros, a LMP2 é a mais numerosa e equilibrada das quatro divisões do WEC.

Em Monza, Bruno treinou ao lado apenas de Canal, uma vez que Prost – com quem dividiu os boxes como companheiro de equipe na Prati-Donaduzzi na corrida de duplas da Stock Car em 2015 – se encontrava no México para a etapa da Fórmula E. Canal é o piloto prata da equipe – uma obrigatoriedade do regulamento, que impede a formação de uma trinca apenas com os graduados platinum ou ouro. De acordo com Bruno, Canal tem a velocidade necessária para acompanhar o ritmo exigido pela LMP2. “Ele foi muito bem em Monza. E vamos mesmo precisar dele, porque há muitos pilotos prata bastante velozes. A briga será intensa”, adiantou.

Bruno não quis apontar um favorito para Silverstone. “Ainda não dá para saber se alguém está à frente. A G-Drive andou bastante em Silverstone, e há pelo menos outros quatro carros fortes que devem disputar com a gente. Acredito que a confiabilidade seja a variável determinante. Neste ponto, levamos uma certa vantagem porque nosso carro correu as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring, o que deu aos nossos técnicos um conhecimento muito bom dos seus problemas e como resolvê-los.”

Os treinos oficiais serão abertos na sexta-feira. A ordem de largada está marcada para sábado, enquanto a largada das 6 Horas de Silverstone será autorizada às 8 horas (Brasília) de domingo.

Limitações impostas pela FIA para deixar LMP1 mais lentos, já foram superadas por Porsche e Toyota

(Foto: Adrenal Media)

As regras para a temporada 2017 do Mundial de Endurance estipularam que os protótipos da classe LMP1 teriam redução em velocidade de curva, bem como questões de segurança.

Se comparado com os modelos 2016, a atual geração teve uma redução de 15mm na inclinação do vidro dianteiro, além da eliminação de pequenas aletas. Tais medidas de acordo com o diretor da ACO iriam reduzir em 30% a carga aerodinâmica dos protótipos.

Tanto Pascal Vasselon diretor da Toyota, quanto Andreas Seidl da Porsche garantem que tais medidas não tiveram o efeito significativo desejado pela FIA. A Toyota chegou a implementar tais mudanças na versão 2016 do seu LMP e os resultados foram uma perda de 4,5 segundos por volta em Le Mans e 2 segundos nos demais circuitos do campeonato.

“O desempenho aero foi realmente baixo quando acabamos de implementar as regras”, disse Vasselon. “Então a magia do desenvolvimento aerodinâmico veio e nós recuperamos uma parte significativa do downforce, mas nós estamos com uma menor eficiência aero inferior do que no ano passado.

“Você vai ver que os carros parecem um pouco diferentes, porque mexemos em algumas coisas, que no ano passado não foram possíveis ou menos eficientes.”

Beaumesnil disse que as discussões sobre os meios de reduzir a eficiência aerodinâmica começaram há quase dois anos, quando os carros LMP1 estavam com uma potência acima do normal.

Mesmo com cortes de energia, a evolução fez os carros alcançarem grandes velocidades em curvas, o que acendeu o sinal de alerta tanto na FIA. “Em 2015, houve um enorme passo no desempenho”, disse Beaumesnil ao site Sportscar365.

“Ninguém esperava tal passo no desempenho. Naquele momento, deveriamos abrandar os carros, porque em algum momento poderia ser um problema, então começamos a trabalhar. “

Embora a maior mudança para 2017 tenha sido com o divisor e difusor, a eliminação das palhetas poderia ajudar a manter os carros com mais aderência.

“Não estava interferindo com o desempenho do carro”, disse Vasselon. “Mas nós percebemos depois de muitos estudos no CFD com a FIA, Porsche e Audi, estas palhetas estavam levantando o carro bastante ao rodar.”

Apesar das restrições estabelecidas, Seidl da Porsche acredita que os tempos por volta devem permanecer no mesmo nível do ano passado.

“Pelo que vimos até agora nos testes, acho que não estaremos longe dos tempos de volta de 2016”, disse ele. “Mas este é o passo que fizemos em cima do desenvolvimento.”

Vasselon disse que espera recuperar inteiramente o déficit aerodinâmico no decorrer do ano. “Quando uma regra se propõe a controlar o desempenho, nunca almejamos reduzir o desempenho”, disse ele.

“Acho que os carros ainda estão progredindo, mas não tão rapidamente como eles teriam progredido sem esse tipo de mudança de regulamentos.”

Robert Kubica desiste de competir no WEC

(Foto: Divulgação)

O polonês Robert Kubica desistiu de competir no Mundial de Endurance. A informação foi divulgada através da sua página no facebook nesta terça 11. Confirmado ao lado de Oliver Webb, Kubica iria defender a equipe ByKolles, única inscrita na classe LMP1 privada.

Durante os testes em Monza, o CLM P1/NISMO deu apenas três voltas, após enfrentar problemas em várias partes do carro. Para piorar o LMP acabou batendo no segundo dia de teste, danificando a asa traseira.

“Depois do Prólogo, decidi interromper o meu programa de corridas com a equipe da ByKolles na LMP1”, disse Kubica. “Portanto, eu não vou participar na próxima rodada do WEC em Silverstone nem nas outras corridas WEC.”

“Foi uma decisão difícil perder a oportunidade de participar de um campeonato tão desafiador e competitivo, mas espero que este não seja um adeus definitivo”.

O primeiro contato do piloto com o endurance, foi em 2016 quando testou o LMP1 durante os testes no Bahrain. Por conta da desistência, a equipe não confirmou qual será o substituto. Tanto Dominik Kraihamer e Pastor Maldonado estiveram nos boxes da equipe em Monza, mas não foram citados.

Pipo Derani estreia pela Ford Chip Ganassi Racing em Silverstone

(Foto: Ford)

Pipo Derani prepara-se para a sua primeira etapa na temporada 2017 do FIA WEC (Campeonato Mundial de Endurance) neste final de semana (dias 15 e 16), estreando como piloto de fábrica de uma montadora. O paulista de 23 anos passa a integrar a equipe Ford Chip Ganassi Racing, ao lado dos companheiros Harry Tincknell e Andy Priaulx em Silverstone (Ing), Spa (Bel) e nas 24 Horas de Le Mans (Fra).

Neste domingo, Derani volta à pista de sua primeira corrida pelo WEC, em 2015, quando começou a ser reconhecido no endurance. Suas excelentes performances resultaram em um teste com a equipe Toyota no final do ano passado e culminaram com sua escolha para ser integrante da equipe Ford este ano, correndo pela atual campeã de Le Mans na categoria LMGTE Pro.

“Estou ansioso para iniciar esta nova fase da minha carreira, correndo por uma equipe de fábrica”, declarou Derani. “A equipe Ford Chip Ganassi Racing tem mostrado que pode vencer Le Mans e também lutar por vitórias dos dois lados do Atlântico. Será uma experiência fascinante e estou super motivado para dar o meu melhor”, continuou o brasileiro.

“Eu testei com o Ford GT na Espanha, no mês passado, e o carro é fantástico”, destacou. “Integrei-me com a equipe rapidamente e acredito que poderei me adaptar e dar o melhor da minha capacidade para o time. O Harry e o Andy são grandes profissionais e vencedores. Não posso esperar para acelerar em Silverstone, uma pista que eu realmente gosto muito”.

Derani vai pilotar o Ford GT #67 nas corridas iniciais da temporada. O campeonato promete muita disputa, com grandes oponentes como Aston Martin, Ferrari e Porsche, com a lista de inscritos mais forte da LMGTE Pro desde a criação do WEC em 2012.

“Esta é a competição de GT mais dura do mundo e nossos rivais têm excelentes equipamentos”, declarou Derani. “No entanto, estamos determinados a continuar os excelentes resultados conquistados pelo Ford GT na sua primeira temporada em 2016. A corrida será incrivelmente disputada e sou muito grato à Ford Chip Ganassi Racing por me dar esta oportunidade de fazer parte deste fantástico carro e sua equipe”, finalizou Derani.

As atividades para as 6 Horas de Silverstone terão início na sexta-feira (14), com duas sessões de treinos livres. No sábado (15), os pilotos terão mais um treino livre e o classificatório. A largada para a prova será no domingo às 12 horas (local – 8 horas de Brasília).

Porsche inicia WEC com kit de baixo downforce. Toyota acredita em vitória

Porsche e Toyota prontos para Silverstone. (Foto: Porsche AG)

Os principais expoentes do Mundial de Endurance, Toyota e Porsche estão prontos para a temporada 2017 do Mundial de Endurance. Indo para sua 7º temporada o WEC já teve seu primeiro embate realizado no mês de março em Monza.

Nos testes a Toyota foi superior a Porsche em termos de volta. Em se tratando de treinos, muito mais do que voltas rápidas foram analisados. Ao contrário de 2016 quando as equipes da classe LMP1 teriam três kits aerodinâmicos para utilização durante todas as provas. As novas regras estipulam dois kits.

A Toyota já confirmou a utilização do aparato de alto downforce, enquanto a Porsche vai com utilizar o de baixo downforce até Le Mans, terceira etapa do campeonato.

Para Andreas Seidl diretor da Porsche a equipe está pronta e motivada para Silverstone: “Com relação à confiabilidade, realizamos um teste de 30 horas em Paul Ricard, bem como no Prólogo em Monza. Estamos preparados para a primeira corrida de seis horas. No entanto, com relação aos tempos por volta, Silverstone vai ser difícil. Em nome da redução de custos, os regulamentos de 2017 permitem apenas dois kits aerodinâmicos por temporada. Conseguimos os nossos recursos da maneira que nos concentramos em desenvolver e testar nossos aerodinâmica Le Mans até a terceira corrida da temporada acabou. Isto significa baixa pressão aerodinâmica para o benefício de baixa resistência e este será inevitavelmente uma desvantagem em Silverstone. Após as Le Mans 24 Horas em junho vamos consequentemente armar o 919 com mais downforce para as rodadas do campeonato restantes. Outro novo desafio que é dirigida pelas regras é a quantidade reduzida de pneus. Dois stints de tanque de combustível – em outras palavras cerca de 90 minutos de corrida – com o mesmo conjunto de pneus slick será padrão. Isso requer uma melhor gestão dos pneus”.

Neel Jani, André Lotterer e Nick Tandy estarão no Porsche #1. Para o #2 carro da equipe foi escalado Earl Bamber, Timo Bernhard e Brendon Hartley. Já a Toyota alinha o TS050 #conta com Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López. Sébastien Buemi, Anthony Davidson e Kazuki Nakaki,a estarão no #8.

Pelos lados da Toyota Toshio Sato, presidente da equipe tenta ser político. “O início de uma nova temporada WEC é sempre um momento emocionante e vamos viajar para Silverstone com muita esperança e expectativas. Eu gostaria de agradecer a equipe pelo seu grande esforço durante o inverno para apresentar nosso TS050 atualizado e prepará-lo para a nova temporada. É um período muito intenso para toda a equipe, mas estou orgulhoso da nossa preparação e acredito que fizemos tudo ao nosso alcance para estarmos prontos. Agora vamos ver como podemos enfrentar a Porsche; vamos estar preparados para obter um bom resultado”.

Fatos sobre a corrida pela perspectiva da Porsche:

– Os regulamentos de eficiência do WEC limitam a quantidade de energia que pode ser usada por volta. Em Silverstone, o Porsche 919 Hybrid pode usar 5.37 megajoule de energia elétrica dos sistemas de recuperação de energia e 1.504 kg / 2.076 litros de gasolina.

– Em velocidade de corrida normal, o Porsche deve fazer seu reabastecimento após 29 voltas.

– Reabastecimento e mudança de pneus só pode ser feito sequencialmente, e não ao mesmo tempo. Apenas quatro mecânicos podem trabalhar simultaneamente ao trocar pneus e também podem usar apenas uma pistola de roda de cada vez. Isso leva muito mais tempo do que na F1, por exemplo.

– Normalmente, os pilotos só são trocados quando são necessários pneus novos.

– São três diferentes compostos de pneus slick para condições secas, um pneu híbrido (sem perfil, mais suave) para condições mistos e pneus de tempo molhado. Quatro jogos de pneus do tempo seco estão disponíveis por o carro para qualificação e corrida. São dois jogos a menos do que em 2016.

– Uma volta no circuito de Silverstone mede 5.9 quilômetros e tem 18 curvas. A pista é uma antiga base aérea militar, foi inaugurada em 1947.

Porsche não definiu qual kit aerodinâmico será utilizado em Silverstone

Decisão da Toyota acabou botando pressão na Porsche. (Foto: Adrenal Media)

As declarações de Neel Jani, cobrando a Porsche sobre a escolha do kit aerodinâmico para a abertura do Mundial de Endurance em Silverstone, repercutiram dentro da equipe. O diretor Andreas Seidl ainda não definiu qual pacote será utilizado na Inglaterra.

Durante os testes oficiais em Monza, tanto Porsche quanto Toyota testaram seus protótipos com alta carga aerodinâmica. Contudo a Toyota já deixou claro que para a primeira etapa do WEC, vai utilizar o kit de alto downforce.

“A coisa interessante será como os dois fabricantes vão empregar seus kits”, disse Seidl. “Quem está usando o que em Silverstone, por exemplo?”

“Em teoria, você poderia vir com o kit de baixo downforce até Le Mans, sacrificar Silverstone, e ter mais tempo para desenvolver um kit de alto downforce e utiliza-lo em Nürburgring”.

Quando perguntado se esta estratégia é algo que Porsche está considerando, Seidl respondeu: “Vamos ver em Silverstone!”

O dirigente afirma que o corte de três para dois kits durante toda a temporada, não alterar os planos nem a operação da equipe. Em 2016, a Porsche utilizou um kit atualizado, que foi utilizado em Nurburgring. A prova foi vencida por Neel Jani, Marc Lieb e Romain Dumas, após a exclusão da Audi.

“Honestamente, eu não acho que é uma grande diferença, porque quando você olha para trás no ano passado, nós tínhamos um downforce alto e baixo”, disse Seidl.

“No ano passado, foi fácil trazer o kit de alto downforce para Silverstone porque fizemos algumas pequenas atualizações sobre o kit aero do ano antes. Nós ainda estamos desenvolvendo os dois kits.

Vasselon, entretanto, confirmou que a Toyota vai estar com alto downforce também em SPA. O terceiro carro da equipe será equipado com o setup para Le Mans. “No momento é o que provavelmente vai acontecer”, disse Vasselon ao site Sportscar365.

O diretor da equipe da Toyota, Rob Leupen, acrescentou que ter um terceiro carro para SPA permitirá que o fabricante japonês experimente ainda mais seu pacote aerodinâmico para Le Mans em junho.

“Em Spa, você teria um carro de teste dedicado para Le Mans”, disse ele. “Isso mudou em relação aos anos anteriores. No entanto, você quer ser bem sucedido no WEC. As possibilidades são maiores. “

Sistema de BoP automatizado é introduzido no Mundial de Endurance

(Foto: AdrenalMedia)

A FIA anunciou nesta quarta 05, a introdução do BoP automatizado para as classes GTE do Mundial de Endurance. Tal acordo entre FIA, ACO e fabricantes vai, viabilizar um ajuste entre os carros de forma mais justa. As 6 horas de Silverstone, será a primeira etapa com o novo sistema.

O novo sistema vale para os carros inscritos na classe GTE-PRO. Todos os ajustes serão realizados automaticamente após algumas etapas, de acordo com os critérios de avaliação definidos entre fabricantes e organização do WEC, antes do início da temporada.

Detalhes do sistema automatizado de BoP. (Em inglês)

A principal inovação em comparação, com o sistema adotado nos últimos anos são os ajustes feitos sem qualquer interpretação humana. O algoritmo irá processar os dados da corrida de forma automática.

Este novo sistema será aplicável para todas as rodadas do WEC, exceto para as 24 Horas de Le Mans, que serão tratadas separadamente. Só será utilizado para os fabricantes da classe LMGTE PRO. O mesmo sistema utilizado até 2016 será aplicado as equipes da classe GTE-AM.

Os dados obtidos nas duas primeiras etapas (Silverstone e SPA), será de fato empregados na quarta etapa do certame, as 6 horas de Nurburgring em julho.

Alguns pontos:

  • As diferenças entre os diferentes tipos de carros, serão compensadas automaticamente de uma corrida para outra. Os dados coletados durante a corrida, portanto, ser explorada se uma regra matemática (algoritmo) vai estabelecer automaticamente ajustes potenciais para a próxima corrida. Os princípios estabelecidos vão atender a vários critérios estabelecidos pelo ACO, FIA e os fabricantes.
  • A ferramenta matemática vai ditar se o ajuste tem de aumentar o desempenho dos carros mais lentos ou retardar os carros mais rápidos,  a fim de manter o desempenho geral da categoria em um nível estável durante toda a temporada.
  • Apenas o melhor carro (o que tem o melhor nível de desempenho) de cada modelo será considerada.
  • 60% da distância percorrida será utilizado para refletir o melhor desempenho do carro, bem como a sua eficácia com pneus usados.
  • A linha de atuação é um parâmetro também tidos em conta (e não o tempo de volta única) para atingir perfis de desempenho semelhantes (a velocidade máxima que pode ser favorável na corrida, por exemplo).
  • O cálculo inclui também uma consideração do desempenho de cada carro por setor de circuito.

O sistema também fornece regras que determinam se cada carro é elegível para receber um ajuste se:

  • Um carro não cobrir uma distância suficiente
  • Um carro era excessivamente lento
  • Com um tempo especial

Nenhum ajuste será aplicado:

  • Quando uma tabela de ocorrência for configurada para definir a frequência dos ajustes. Essas diferenças são medidas em um grande número de corridas, além da possibilidade de equipar um carro é alto.
  • Os fabricantes e os reguladores decidiram fazer os primeiros ajustes no mínimo, após 2 corridas para não sobre-reagir. portanto, foi acordado que os primeiros ajustes serão calculados após Spa, Nurburgring (Le Mans ser tratado separadamente).
  • As variáveis ​​ajustáveis ​​são: peso e potência. Os ajustes são limitadas (máximo de 20 kg para 10 KW por corrida aplicável mais ou menos)
  • Um BOP inicial aplicável para as primeiras 2 corridas (Silverstone e Spa) foi definido e publicado com base em vários parâmetros. Tendo em conta o desempenho dos carros já presente nas últimas corridas da temporada 2016

Levando em conta os dados técnicos fornecidos por cada fabricante (folha de dados), medições feitas durante os testes na pista Ladoux (medições dinâmicas), motor e os obtidos no túnel de vento em Windshear , especialmente para o novo Porsche.

  • Enquanto isso, o regulamento foi revisto, de modo que a introdução de novas especificações de pneus (que têm um impacto significativo no desempenho) só é possível em determinadas datas, e o mesmo número para cada modelo de carro para cada estação.
  • As 24 horas de Le Mans serão tratados separadamente e não estão incluídos no procedimento do WEC. Assim, não é possível para um concorrente para exibir intencionalmente um baixo nível de desempenho antes da prova em Sarthe, na esperança de conseguir um ajuste favorável. Os BOP de Le Mans será publicado independentemente dos primeiros testes do WEC e será baseado em um sistema semelhante ao de 2016 (sistema de devoluções e sanções aplicáveis ​​na corrida em caso de desempenho inadequado).
  • Já, este novo dispositivo foi testado utilizando dados de duas temporadas anteriores, o resultado desta simulação deu resultados muito satisfatórios que confirmou todas as partes na sua escolha.
  • O procedimento do BoP da classe GTE-AM para Le Mans, será o mesmo utilizado em 2016.

Kits aerodinâmicos errados podem acabar com primeiras etapas do WEC, garante Neel Jani

Neel Jani acredita que escolhas erradas podem acabar com a competitividade em Silverstone. (Foto: AndrewLofthousePhotography)

A primeira etapa do Mundial de Endurance, que acontece entre os dias 14 e 16 de abril em Silverstone, pode ter o efeito contrário do os fãs estão acostumados a assistir. De acordo com Neel Jani, campeão pela Porsche em 2016 , a escolha dos kits aerodinâmicos por Porsche e Toyota podem prejudicar o andamento da prova.

Os novos regulamentos do WEC, reduziram o número de kits aerodinâmicos de três para dois, durante toda temporada. Ainda segundo as regras cada  kit, deve ser homologado antes da primeira utilização. A Toyota já confirmou que vai correr em Silverstone com seu kit de alta pressão aerodinâmica, assim qualquer alteração será quase nula para, quando forem realizadas etapas após Le Mans.

Por outro lado a Porsche, não divulgou qual kit vai utilizar na prova. Jani acredita que a escolha do kit de baixo downforce, pode arruinar as pretensões do time alemão em Silverstone.

“No ano passado você poderia fazer um kit de downforce para cada corrida – para a primeira parte, meio e segunda parte da temporada”, disse Jani ao site Motorsport.com.

“Agora, com dois kits de downforce o desafio na estratégia será maior. Você desenvolve seu kit Le Mans até o final, ou seu kit de downforce alta até o final?”

“Poderíamos acabar indo para Silverstone com dois carros completamente diferentes e não teremos chance de uma luta entre os dois fabricantes.”

“Poderia ser difícil se estivermos em baixa pressão contra a Toyota em uma configuração de alta pressão. Poderíamos estar lutando pelo terceiro e quarto. Espero que não seja assim, seria uma vergonha. Não é bom para o campeonato. “

Para a segunda etapa do WEC em SPA, a Toyota já confirmou o uso do kit de de alta pressão para dois TS050. O terceiro vai estrear o kit específico para Le Mans.

Jani não acredita que a Porsche vai ter dois setups diferentes para cada carro na prova belga. “A história mostrou que sempre competimos com ambos os carros na mesma configuração”, disse o piloto suíço.

“Spa é a última corrida antes de Le Mans, então eu tenho certeza que temos de ir com um de kit baixo downforce. É isso que temos feito nos últimos anos. Eu não posso confirmar, mas eu acho que vamos fazemos isso.”

“Não faz sentido para nós fazermos outra coisa. Não vejo nenhuma razão para mudar isso.”