Starworks Motorsports e Corvette vencem em Lime Rock pela IMSA

Vitória em Lime Rock da Starworks é a terceira em quatro corridas. (Foto: Starworks)

A Starworks Motorsports venceu na tarde de sábado (23), a etapa de Lime Rock do Weathertech. Renger van der Zande e Alex Popow conseguiram sobreviver as intempéries tradicionais que sempre aparecem nas disputas que ocorrem em Lime Rock.

Van der Zande comemora sua terceira vitória na classe PC em quatro corridas disputadas. O holandês assumiu a liderança da prova após problemas com o protótipo #52 da equipe PR1/Mathiasen Motorsports durante sua parada nos boxes.

Resultado final da prova

Tom Kimber-Smith que pilotou o #52 ainda tentou descontar a diferença, mas acabou mesmo com o segundo lugar a menos de 1 segundo de Zande. Com o resultado a Starworks amplia ainda mais a vantagem para a PR1 na luta pelo título da classe.

Corvette comemora 100º vitória com dobradinha. (Foto: Tommy Milner)

Em terceiro o #38 da Performance Tech Motorsports de Kyle Marcelli e James France. A CORE Autosport enfrentou problemas. Largando na pole, Colin Braun teve que abandonar a prova na segunda hora.

Na classe GTLM, a Corvette comemorou sua 100 vitória com uma dobradinha. Oliver Gavin levou o #4 a vitória depois de uma escapada de pista de Giancarlo Fisichella com a Ferrari #62 da Rizi Competizione. Esta foi a terceira vitória do Corvette #4, Gavin divide o volante com Tommy Milner.

Antonio Garcia levou o Corvette #3 a segunda posição. O carro também é partilhado com Jan Magnussen. Em terceiro o Ford #67 pilotado por Ryan Briscoe e Richard Westbrook. Fisichella que dividiu a Ferrari com Toni Vilander acabou na quarta colocação.

As equipes Porsche e BMW fizeram corridas problemáticas. Os dois carros da equipe BMW não completaram a prova por conta de acidentes. O Porsche #912 foi um dos que acabou no mudo ao lado do BMW #25. Já o #911 enfrentou problemas de freio o que também ocasionou uma colisão.

Magnuns Racing vence na classe GTD. (Foto: Divulgação equipe)

Andy Lally e John Potter venceram na classe GTD com o Audi #44 da Magnus Racing. Audi que também chegou em segundo pelas mãos de Robin Liddel e Andrew Davis com o #6 da Stevenson Motorsports.

A liderança para o #44 chegou 21 minutos de prova, após ultrapassagem em cima do Viper #33 da Riley Motorsports, que acabou ficando na terceira posição. O mais bem colocado Lamborghini Huracan GT3 foi o carro Paul Miller Racing de Bryan e Madison Snow que ficaram em quarto. Outro favorito a prova e que chegou a ficar no top3, o Porsche #23 da Alex Job Racing terminou na 14º posição.

Ford GT marca pole em Lime Rock pela IMSA

Mesmo com BoP controverso, Ford marca pole. (Foto: IMSA)

O Ford GT vai largar na frente em Lime Rock neste sábado (23) nos EUA. Richard Westbrook marcou a pole com o tempo de 50.748. Ele que irá dividir com Ryan Briscoe o #67.

O segundo na classe GTLM foi Dirk Werner com o BMW #25. Tommy Milner completou o pódio com o Corvette #4. Na quarta posição a Ferrari #62 de Toni Vilander. Na classe GTD, a pole ficou com Lamborghini Huracan GT3 da equipe Change Racing que foi pilotada por Spencer Pumpelly.

Em segundo e terceiro na classe os dois Audi da equipe Stevenson Racing. Na classe PC, a pole ficou com o Oreca #54. O tempo de 48.824 foi obtido por Colin Braun.

Tempos do treino classificatório.

Starworks e Core Autosport marcam melhores tempos nos treinos para Lime Rock

Starworks Motorsprots. marcou o melhor tempo do dia na classe PC. (Foto: IMSA)

A IMSA não para. A próxima etapa da série americana acontece neste final de semana no circuito de Lime Rock Park. Com apenas as classes PC, GTLM e GTD. A prova é tradicionalmente recheada de emoções e acidentes.

No primeiro treino livre o melhor tempo ficou com o Oreca #8 da Starworks Motorsports com Van der Zande ao volante marcando 48.808. Já no segundo foi Colin Braun com o Oreca #54 da Core Autosports marcar 48.990.

Na classe GTLM a disputa foi intensa. No primeiro treino, Oliver Gavin com o Corvette #4 marcou 51.383. A BMW fez o melhor tempo no segundo treino com Dirk Werner fazendo 51.164.

Andy Lally com o Audi #44 da Magnus Racing fez 52.807. A tarde foi a vez do Porsche #23 da equipe Alex Job Racing fazer o melhor tempo com 52.992 com Mario Farnbacher ao volante.

Treino 1

Treino 2

Action Express vence em Mosport pela IMSA

Primeira do #31 na temporada. (Foto: Action Express)

A Action Express venceu com uma dobradinha a etapa canadense da IMSA no circuito de Mosport. Dane Cameron e Eric Curran faturaram a prova com o Corvette DP #31. João Barbosa e Christian Fittipaldi chegaram em segundo com o #5.

Esta foi a primeira vitória do #31 na temporada. A conquista veio após Cameron superar João Barbosa e Tristan Nunez com o Mazda #55, quando os três carros ficaram lado a lado pós a saída do #31 dos boxes.

Resultado da prova.

O pole, Tristan Nunez perdeu ainda na largada a primeira posição para Ricky Taylor no Corvette #10 da Wayne Taylor Racing. Como é de costume os bons treinos do Mazda #55 acabam sendo em vão, pois a equipe não consegue segurar o ritmo dos competidores que utilizam protótipos DP.

CORE Autosport vence na classe PC. (Foto: CORE Autosport)

A Mazda espera que tenha um 2017 melhor. A vitória em 2016 ainda é algo possível. Faltando pouco para o fim, o Lola acabou abandonando por problemas no motor. O Corvette #10 terminou na terceira posição. Em quarto lugar o Corvette #90 da equipe VisitFlorida.com. Fechando o pódio, o Mazda #70.

Na classe LMPC, a CORE Autosport, dos pilotos Colin Braun e Jon Bennett venceram a primeira desde Sebring. Em segundo o Oreca #8 da equipe Starworks Motorsports de Van der Zande por 10.482 segundos. Zande dividiu o #8 com Alex Popow. Em terceiro o #51 da PR1/Mathiasen Motorsports de Tom Kimber-Smith e Robert Alon.

Não adiantou o BoP. A Ford voltou a vencer com Ryan Briscoe e Richard Westbrook na classe GTLM, com o Ford GT #67. Com 15 quilos a mais de peso o GT acabou perdendo várias posições, que foi agravado por um primeiro pit stop lento.

Mesmo com 15 quilos a mais, estratégia garantiu vitória da Ford na classe GTLM. (Foto: IMSA)

Com uma estratégia de três paradas, ao contrário dos demais competidores que optaram por duas, o #67 andou mais leve, pois tinha menos combustível e sempre de pneus novos. Assim a vitória veio em cima do Corvette #4 de Tommy Milner e Oliver Gavin.

Em terceiro o Corvette #3 de Antonio Garcia e Jan Magnussen que liderou boa parte da prova mas foi superado no final. Os pilotos do Corvette #4 lideram na classe com cinco pontos de vantagem para Westbrook e Briscoe.

BMW da Turner Motorsports vence na GTD. (Foto: Divulgação equipe)

Tendo o carro mais rápido na pista, o BMW #25 de Dirk Werner e Bill Auberlen ficaram na quarta posição. O BMW #100 acabou tendo problemas com o turbo ficando com o 9º lugar na classe. A Porsche tentou a mesma estratégia de três paradas da Ford com o #912 de Earl Bamber e Fred Makowiecki. Sem velocidade, a dupla ficou com o sexto lugar na classe.

Na classe GTD, a vitória ficou com BMW #96 de Jens Klingmann e Bret Curtis. Em segundo o Audi #6 de Robin Liddell e Andrew David. O Lamborghini #48 da Paul Miller Racing de Bryan Sellers e Madison Snow fecha o pódio da classe.

Mazda faz pole para a etapa de Mosport da IMSA

Equipe com moral elevada. (Foto: Mazda)

O Mazda #55 vai largar na frente em Mosport no Canadá pela IMSA. O feito ficou a cargo de Tristan Nunez que marcou 1:10.126, superando o Corvette #10 da Wayne Taylor Racing pilotado por Ricky Taylor. A diferença entre ambos foi de 0,309 segundos. Tom Long levou o Mazda #70 para a terceira posição do grid marcando 1:10.572. A equipe Action Express ficou na quarta e quinta posição com o #5 e #31 respectivamente.

Na classe LMPC a pole ficou com o Oreca #54 da equipe CORE Autosport. Colin Braun superou James France com o #38 da equipe Performance Tech. Em terceiro o #85 da equipe JDC-Muller Motorsports.

A mudança de BoP forçado pela IMSA em cima do Ford GT deu certo. A pole ficou com seu rival americano, Corvette. Com 10 quilos a menos de peso, o #3 pilotado por Antônio Garcia, superou o Ford #66 de Dirk Mueller e o #67. A diferença entre os dois primeiros da classe foi de 0,038 segundos.

Uma nova vitória da Ford calaria novamente os técnicos da IMSA. Na classe GTD a pole ficou com o Porsche #23 da Alex Job Racing que marcou 1:18.245. A prova no domingo a partir do 12:00.

Tempos do treino classificatório

AMG estaria desenvolvendo programa DPi para a IMSA

Riley e AMG, uma parceria que pode acontecer na IMSA. (Foto: Divulgação)

A AMG, departamento esportivo da Mercedes-Benz, segundo relatos, estaria desenvolvendo um projeto para a futura classe DPi da IMSA para 2017. A parceria seria com a Riley/Multimatic e teria como base o motor V8 do SLS GT3.

Para o próximo ano, Cadillac e Mazda já confirmaram seus programas oficias. No caso da AMG, o programa seria voltado para clientes, administrado pela própria AMG. As equipes que tivessem interesse em adquirir o LMP2 teriam total assistência dada pelo fabricante.

Relatos apontam que apenas motor e carenagem seriam “dados” pela AMG. A estrutura do protótipo seria todo responsabilidade da Riley/Multimatic. Embora os clientes da Mercedes-AMG DPi, pagariam a maior parte do projeto, o principal objetivo seria dar uma opção a grandes clientes da marca uma opção de competir em provas de endurance com protótipos, além de ter a marca AMG no maior mercado automobilístico do mundo.

Dirigentes do fabricante alemão estiveram em conversas com a IMSA e equipes americanos nos últimos meses, embora não se tenha confirmado se alguma equipe mostrou interesse no projeto. Dos atuais competidores, somente duas equipes estarão alinhando protótipos DPi em Daytona no próximo ano. As demais, estão na busca de parcerias

O proprietário da equipe VisitFlorida.com, Troy Flis, que busca um novo protótipo, confirma a conversa com a AMG. “Falamos com eles, e ainda estamos buscando um parceiro,” Disse ao site RACER.

A Mercedes testou o novo SLS GT3 em Daytona ano passado visando os campeonatos GT3 nos EUA e possíveis novos clientes. Desde então é um parceiro oficial da IMSA, já que os fabricantes precisam pagar uma taxa para fazer parte do campeonato e opinar sobre o desenvolvimento do certame.

Como não tivemos um SLS GT3 na classe GTD da IMSA este ano, acredita que a parceria se deu para um futuro programa DPi. Ainda é tudo meio obscuro e uma decisão como esta iria causar um verdadeiro burburinho no cenário do endurance mundial. Mostraria a força a IMSA frente a ACO, já que a Mercedes preferiu o certame americano do que o WEC. A briga entre as duas entidades em definir algo comum na classe DPi, que chegou a ser cogitada com uma LMP1 sem sistema hibrido, está longe de terminar. A possível chegada da Mercedes só iria por mais fogo nesta discussão.

Como funciona o Balanço de Performance na IMSA

BoP é algo justo? (Foto: IMSA)

A sigla BoP, Balanço de performance incomoda muita gente. Para quem acompanha o Mundial de Endurance e a IMSA, a equivalência de desempenho das classes GT atrapalha mais do que ajuda.

Ela acaba nivelando as equipes e beneficiando quem investe menos em desenvolvimento. O caso mais recente foi com a FORD que depois de obter tempos superiores aos rivais durante os treinos para Le Mans, teve alterações que mesmo impostas não impediram a equipe de ganhar na classe GTE-PRO.

Nos EUA nova metida arbitrária. Após a vitória em Watkins Glen na classe GTLM, a equipe vai ter peso extra para a etapa de Mosport. Mas como é feita esta equivalência? Quais os fatores que são considerados?

Geoff Carter, gerente técnico da IMSA respondeu alguns dos questionamentos de como funciona tudo. Abaixo as principais questões. A entrevista foi feita pelo site da Michelin nos EUA.

O que é BoP, ou “balanço de performance?” Qual é o objetivo?

Nosso programa de desempenho começou a 10, 12 anos atrás, para permitir que diferentes plataformas e equipamentos possam competir de forma mais igual.

Qual é o processo?

Testamos os carros antes de começar a competição. Os carros GT Le Mans também são testados em Ladoux, centro técnico da Michelin na França, onde ACO faz seus testes. Todos os GTLMs também foi para o túnel de vento Windshear na Carolina do Norte para avaliar sua aerodinâmica.

Também testamos os motores de cada fabricante das classes GTLM, GTD e NASCAR em dinamômetro,  medir a potência e torque. Tentamos adaptar e fazer todos os carros terem o mesmo peso e torque.

O que alavancas você pode usar para ajustar o desempenho?

Nossos principais ferramentas são o peso do veículo, restritores de ar, aerodinâmica e níveis de RPM e torque.

Você tem um intervalo de desempenho?

Para os carros GT nossa meta é fazer com que os carros tenham uma diferença de 0,3%, algo em torno de 3 décimos de segundo. Também levamos em conta a diferença entre as classes GTLM e GTD.

Como é feita o BoP baseado em cada pista?

Fazemos um levantamento com médias de velocidade, tempo de volta e velocidade final. Pegamos basicamente todas as voltas em bandeira verde em Daytona em janeiro e  Petit Le Mans. Isso nos ajuda a ver as semelhanças nas pistas.

Exceto para as mudanças de elevação. Long Beach é muito parecido com Monterey. Daytona e Road America tem percentagens muito semelhantes de voltas no quesito aceleração. Não realizamos um equilíbrio de pista para pista, pois seria um processo muito demorado.

Você deixa o carro rápido lento ou acaba deixando os outros rápidos?

Depende da situação. Estas alterações custam dinheiro para as equipes, e nem sempre agradam a todos.

Como você administra os carros turbo?

Vamos definir o turbo com base na atmosfera e elevação. Nós definimos o impulso final, antes do início da corrida, se baseando na pressão atmosférica.

Se uma equipe tem um piloto mais rápido, é feito algum ajuste?

Não equilibramos os motoristas, somente os carros.

Teve alguma diferença na configuração do Bop de 2016 para os outros anos?

Anos atrás, o BoP não foi muito bem compreendido do ponto de vista  das equipes e fabricantes. Não era transparente. Ele parecia estar funcionando a partir de um buraco negro com os únicos dados sendo o tempo e pontuação. Uma pessoa foi crucificada tentando fazer tudo. Agora melhoramos os programas analíticos, melhoramos a comunicação e transparência; o telefone toca 80% menos. Temos agora seis pessoas, além de suporte da Bosch.

Como você mede o sucesso de algo tão controverso?

Um chefe da equipe disse, que se entra em uma sala e há muita conversa negativa a coisa está funcionando. Você aprende a entregar “más notícias”, o que significa que estamos ajustando o desempenho de alguém.

Em Daytona nos testes do início do ano, houve relatos de que equipes estavam usando sacos de areia para mascarar seu desempenho. As equipes têm truques para tentar mascarar o seu desempenho?

Encontramos algumas equipes que não utilizaram aceleração total, testando com tanques de combustível cheios, alterando a pressão dos pneus, freando antes do ponto ideal e acelerações lenta.

Alguns equipes correram com configurações de cambio erradas, para limitar o RPM. Somente o GPS pode nos dizer a linha em que o piloto correu. Vários pilotos fizeram os testes andando bem menos do que os carros realmente podem fazer.

Qual foi o exemplo mais grotesco?

Durante os testes em Daytona o piloto tirava literalmente o pé do acelerador em determinadas partes da pista. Dos 52 carros que participaram do teste, 52 fizeram algo para maquiar seu desempenho.

Como é  feita a punição?

No passado, a única ferramenta que nós tínhamos era a  análise  da cronometragem e pontuação com alguns dados do veículo muito limitadas. Agora temos sofisticados sistemas de dados que podem sobrepor-se os tempos das voltas e os loops de tempo e pontuação. Após a corrida em Daytona, nossos analistas tinham mais de 100 gigabytes de dados. Passamos mais de 40 horas em reuniões para analisar todas essas informações com o Comitê Técnico da IMSA, a fim de fazer recomendações antes do próximo evento.Neste caso, foi o teste de inverno em Sebring.

Em séries com carros idênticos, os organizadores usam truques para permitir a ultrapassagem. Como você avalia estes campeonatos?

Nós somos uma série multi-classe. Do ponto de vista de carro, temos duas classes de protótipos e duas classes de GT. Do ponto de vista do piloto, temos duas classes “Pro / Pro” e duas classes “Pro / Am”. É como um tabuleiro de xadrez  em termos de como gerenciar as interações. Tentamos ter 4% de estratificações entre cada classe. Muitas vezes vemos menos do que isso, em algum lugar entre 2,8% e 3,5%.

Nós definimos as medidas baseadas no desempenho dos pilotos Pro.

Como você acha que as coisas estão se encaminhando?

Nosso processo é muito mais refinado do que era há um ano atrás. Nós fazemos as análises e obtemos nossas recomendações de BoP, que são enviados para os fabricantes após cada corrida. No dia seguinte, temos uma vídeo conferência por classe. Mostramos os dados, e os fabricantes tem a oportunidade de opinar.

Nas primeiras chamadas passamos 90 minutos falando sobre a IMSA, agora as chamadas demoram 20 minutos e os fabricantes estão conversando uns com os outros. O processo é muito mais transparente. Nós comunicamos mais. Nós adicionamos análises de dados e podemos simular o impacto mudanças propostas.

É difícil de gerir quando você tem carros como o Porsche e Corvette na classe GTLM que foram desenvolvidos ao longo dos últimos 2-3 anos, competindo contra carros novos ainda em desenvolvimento como o Ford GT, BMW M6 e Ferrari 488?

Com as novas regras para 2016, o Corvette, Porsche são basicamente “Evos” de carros do ano passado. Eles mudaram muito.

Os “culpados” pelo BoP da IMSA. (Foto: IMSA)

Na frente

Simon Hodgson, Vice-Presidente, Competição

Geoff Carter, representante técnico da IMSA

Mark Raffauf, diretor de Plataformas

Segunda fileira

Rob Elson, gerente técnico da IMSA, Mazda Protótipo Lites, Lamborghini Super Trofeo e Porsche GT3 Cup

Scott Raymond, Engenheiro  da Weathertech

Jeff Mishtawy, Gerente técnico da IMSA Continental Tire SportsCar

Matt Kurdock, IMSA Gerente de sistemas técnicos

 

Fittipaldi e Barbosa querem nova vitória na IMSA em Mosport

Dupla ainda em clima de comemoração pela vitória em Watkins Glen. (Foto: José Mário Dias)

Ainda em clima de comemoração pela grande vitória no último domingo (3) nas 6 Horas de Watkins Glen, o brasileiro Christian Fittipaldi e o português João Barbosa já voltam a acelerar neste final de semana na disputa da sétima etapa da temporada 2016 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

O desafio será agora no traçado de 2,459 milhas (aproximadamente 3,96 km) do Tire Motorsport Park, em Clarington, no Canadá. No ano passado, os atuais bicampeões lideravam a corrida com o Chevrolet Corvette DP #5, da equipe Action Express, quando tiveram um pneu furado, faltando 11 minutos para o final. Eles ainda conseguiram fazer a troca e terminar a corrida em quinto.

Classificação do campeonato

Em busca do tricampeonato e liderando a competição, com 187 pontos, Fittipaldi e Barbosa estão animados para a etapa deste domingo e esperam lutar pela vitória que escapou em 2015. Os treinos livres na pista canadense começam nesta sexta-feira (8). No sábado (9), o classificatório está previsto para as 17h55 (de Brasília). No domingo (10), a corrida terá sua largada às 12h05, com 2h40 de disputas e transmissão ao vivo pelo Fox Sports 2.

“Estamos muito felizes com a vitória em Watkins Glen, porque foi uma conquista muito sólida. Trabalhamos forte para chegar a este objetivo e ter feito a dobradinha para a equipe Action Express foi excelente. Estou ansioso para voltar ao Canadá. Nosso retrospecto é bom nesta pista e queremos manter o clima favorável deste momento”, comentou Fittipaldi, que além da vitória em Watkins Glen, também já subiu ao pódio mais três vezes este ano: dois segundos lugares (Long Beach e Detroit) e um terceiro (Sebring).

O brasileiro ressaltou a importância de ter começado a segunda parte da temporada com uma vitória. “Não poderíamos começar de maneira melhor. Se você quer lutar pelo campeonato, tem de estar forte em todas as pistas. Foi definitivamente uma grande corrida para nós desde a primeira volta. Andamos no limite o tempo todo. E fomos perfeitos nos pit stops e muito bons no tráfego”, completou Fittipaldi.

Barbosa também se mostrou bastante entusiasmado após a primeira vitória no ano. “Foi um grande dia para a Action Express”, ressaltou. “Agora no Canadá esperamos mostrar o mesmo ritmo do ano passado. Estávamos liderando, quando aconteceu o furo no pneu, faltando poucas voltas. Queremos mostrar uma grande performance neste final de semana mais uma vez”, finalizou o português.

IMSA altera BOP da classe GTLM visando desempenho do Ford GT

Ford sendo punida novamente. (Foto: Ford Performance)

Após a vitória da Ford em Le Mans e nas 6 horas de Glen a IMSA vai alterar o BoP de todos os carros da classe GTLM para a próxima etapa do Weathertech em Mosport que ocorre no próximo final de semana.

O Corvette C7.R  terá uma redução de 10 quilos de peso e uma aumento nos restritores de ar. Para completar serão permitidos mais 2 litros de combustível em seus tanques. O Porsche 911 RSR também terá 10 quilos a menos de peso.

A Ferrari 488 vai ganhar 1 litro a mais na capacidade do tanque de combustível. O BMW M6 não teve quais quer alteração. O Ford foi o que teve mais alterações negativas. Vai ganhar 15 quilos de peso exta e uma redução de potência no motor e turbo.

Na classe GTD também foram feitos alterações. Audi R8 LMS. Ferrari 488 GT3 e ganharam 15 quilos de peso extra. O Porsche 911 GT3-R ficou com 10 quilos a mais. Os demais modelos da classe não tiveram alterações técnicas.

Boletim técnico GTLM/GTD

Com dobradinha, Action Express vence as 6 horas de Glen

Fittipaldi e Barbosa lideram campeonato. (Foto: IMSA)

 

A Action Express venceu as 6 horas de Glen, que aconteceu neste domingo (03) nos EUA. Com uma dobradinha liderada pelo Corvette #5 de João Barbosa e Christian Fittipaldi e Dane Cameron e Eric Curram com o #31. Em terceiro o Ligier da equipe Michael Shank Racing John Pew, Oswaldo Negri e Olivier Pla.

Com uma diferença de 0,709 segundos a chegada dos dois carros da Action Express cruzaram a linha juntos. Quem acompanhou a prova, chegou a temer que em algum momento a liderança da prova iria cair nas mãos dos adversários. Mais ou menos nos moldes que Rosber e Hamilton fizeram hoje durante o GP da Áustria.

Resultado final

Ainda na largada, o Ligier da equipe EMS pilotado por Johannes van Overbeek manteve a primeira posição, seguido pelo Mazda #55 de Tristan Nunez. Os dois LMP2 abriram uma enorme vantagem nas primeiras voltas, até que um acidente envolvendo um dos LMPC ocasionou a primeira bandeira amarela.

Starworks Motorsports vence na classe PC. (Foto: IMSA)

Os dois carros ficaram pelo caminho. Pipo Derani pilotava o Ligier #2 no momento da quebra do motor. A causa foi um vazamento de oleo, isso faltando pouco mais de 1 hora para o término da prova. Já o #55 enfrentou também problemas no motor. A equipe não quis especificar qual problema seria esse. Em quarto o Corvette #10 da equipe Wayne Taylor Racing. Na quinta posição o Mazda #70. Com a vitória João Barbosa e Christian Fittipaldi lideram agora o campeonato na classe P.

Na classe PC, a StarWorks Motorsports venceu com o Oreca #38 de Renger van der Zande e Alex Popow. A dupla assumiu a liderança depois de superar o Oreca da equipe Performance Tech. O segundo carro da Starworks, o #88 terminou em terceiro lugar.

Ford vence na classe GTLM. (Foto: Ford Performance)

A Ford voltou a vencer. Após o feito de Le Mans, o Ford #67 de Richard Westbrook e Ryan Briscoe, coroaram o bom momento do modelo americano. Em segundo o Ford #66 de Joey Hand e Dirk Muller. A vitória a terceira de Westbrook na prova, pois venceu nos últimos dois anos no geral com o Corvette da equipe VisitFlorida.com.

Foi uma vitória mais ou menos tranquila para o #67, já que liderou boa parte da prova. Para o #66 o segundo lugar foi algo mais complicado de conseguir. A luta foi com a Ferrari #68 da Scuderia Corsa e o BMW #25 que terminou na terceira posição.

Scuderia Corsa vence na classe GTD. (Foto: Scuderia Corsa)

Na quarta posição o Corvette #4, seguido pela Ferrari da Scuderia Corsa. A Porsche novamente não teve um 911 RSR a altura dos seus adversários terminando em 9º com o #911 e 10º com o 912.

A Ferrari #63 da Scuderia Corsa de Jeff Segal, Christina Nielson e Alessandro Balzan venceu na classe GTD. O Audi #44 da Magnus Racing e o Porsche #23 da Alex Job Racing completam o pódio.