Max Verstappen deseja competir nas 24 Horas de Le Mans no futuro

Principal nome da Fórmula 1 atualmente, Max Verstappen sabe o que é bom. Após conquistar o seu terceiro título na categoria, chegou a hora de olhar para os lados e ver que existe um mundo de diversão além da “mágica” da F1. 

E que lugar seria esse? As 24 Horas de Le Mans. “Gostaria muito de fazê-los”, afirmou Max durante sessão de perguntas e respostas com os fãs durante o Honda Thanks Day, no circuito de Motegi, no Japão. Lá estavam  Sergio Pérez, Daniel Ricciardo e Yuki Tsunoda.

“Já estive lá, quando o meu pai correu em Le Mans (duas participações de Jos Verstappen em 2008 e 2009). A atmosfera é incrível para o endurance. Tem tanta gente, a gente pilota à noite, ao nascer do sol… Acho muito legal”. 

Max Verstappen e Fernando Alonso em Le Mans?

Além disso, outra pergunta respondida por Max é com quem ele dividiria um protótipo. O holandês deu apenas um nome. Fernando Alonso. O espanhol venceu em 2018 e 2019 com a Toyota.

“Falei com Fernando Alonso sobre isso ”, continuou ele. Ele disse que só faria isso de novo comigo. Eu disse a ele que isso seria ótimo. A única coisa é que, para Le Mans, não existe peso mínimo para o piloto. Sou um piloto bastante pesado, então teria que encontrar companheiros leves para compensar”.

“Mas o Fernando é bastante leve, então isso seria uma coisa boa. Mas terei que encontrar outro, então terei que procurar”, salientou.  Aliás, a Aston Martin prepara para 2025, a entrada do Hypercar Valkyrie. Quem sabe?

Aquecimento de pneus poderá voltar nas 24 Horas de Le Mans de 2024

A polêmica envolvendo o aquecimento de pneus ganhará novos capítulos em 2024, no WEC. De acordo com os regulamentos do Mundial de Endurance, o aquecimento por meio de cobertores, porém, poderá voltar nas 24 Horas de Le Mans. 

Durante coletiva de imprensa na segunda-feira, 27, quando foram anunciados os nomes para a temporada 2024 do WEC, o CEO do Mundial, Frederic Lequien, levantou a hipótese do aquecimento de pneus retornar nas 24 Horas de Le Mans. 

“Vamos remover os aquecedores de pneus durante toda a temporada”, explicou. “É claro que Le Mans é muito específico por causa da diferença de temperatura, especialmente à noite e da diferença de categorias e habilidades dos pilotos. É uma grande mistura entre alguns gentleman drives que correm com GTs e alguns pilotos profissionais que correm nas classes Hypercar e LMP2”, explicou. 

“Quando você sai do pit lane durante a noite e as temperaturas estão bastante baixas, é possível, mas os pilotos precisam integrar isso e para isso precisamos de tempo”. 

“De momento a decisão ainda não é definitiva para Le Mans, mas para toda a temporada iremos definitivamente remover os aquecedores de pneus. Mas Le Mans é tão específico que prefiro dizer que precisamos discutir o assunto novamente e garantir que é viável”, enfatizou. 

Discussão começou em Spa-Francorchamps

Polêmica começou após incidentes na etapa de Spa-Francorchamps este ano. (Foto: Divulgação)

Aliás, o plano inicial era correr toda a temporada do WEC, incluindo as 24 Horas de Le Mans, sem aquecedores de pneus, mas isso mudou após as 6 Horas de Spa-Francorchamps, em maio.

Incidentes com pneus frios e temperaturas frias envolvendo Brendon Hartley da Toyota durante a qualificação e Antonio Fuoco da Ferrari AF Corse na corrida foram colocados em destaque.

A Ferrari foi particularmente clara sobre o assunto depois que Fuoco saiu dos boxes durante a corrida no #50. Seu chefe, Antonello Coletta, divulgou um comunicado pós-corrida que criticava abertamente o novo regulamento, classificando-o de “perigoso”.

“Partindo do pressuposto de que as regras são iguais para todos e que as cumprimos, penso que precisamos de refletir sobre a proibição de aquecedores de pneus”, disse.

“É opinião comum no paddock e entre os profissionais, sem falar nos pilotos, que esta situação se tornou perigosa. Em Spa, ocorreram muitos acidentes e episódios extremos devido às temperaturas frias e às mudanças climáticas. E é hora de pensar seriamente sobre o assunto, porque ele tem implicações importantes para a segurança.

“Estamos às vésperas de uma corrida decisiva como as 24 Horas de Le Mans. Onde, durante a noite, as temperaturas são baixas e as velocidades muito altas. Não é apenas um problema para nós. Os acidentes envolveram carros diferentes, de classes diferentes, conduzidos na altura por condutores profissionais e cavalheiros, e esta situação já estava prevista há algum tempo”.

A decisão sobre os aquecedores para Le Mans

A FIA e a ACO decidiram mais tarde trazer os aquecedores de volta para apenas uma corrida, após uma “avaliação aprofundada dos dados de utilização dos pneus juntamente com os fornecedores exclusivos de pneus do Campeonato Mundial de Endurance da FIA, Michelin e Goodyear”.

Porém, durante a coletiva, Lequien não definiu um prazo para a adoção do aquecimento dos pneus.

“Para ser totalmente transparente e honesto, é uma decisão que não posso tomar a decisão sozinho”, disse ele. “Isso deve ser discutido com a Comissão de Endurance da FIA com muitas pessoas ao redor da mesa. É muito cedo para falar sobre isso”, finalizou. 

 

Protótipos movidos a hidrogênio em Le Mans só em 2027, afirma presidente do ACO

A nova categoria de protótipos movidos a hidrogênio não estará nas nas 24 Horas de Le Mans de 2026. O novo prazo é 2027. A informação foi revelada por Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest (ACO), durante as 8 Horas do Bahrein. 

Durante a coletiva de imprensa, o dirigente revelou as dificuldades para que a categoria exista, principalmente questões que envolvem segurança. 

“2026 não é realista, é (agora) 2027”, disse ele, quando questionado sobre o status da discutida categoria de Hidrogênio, que deverá ser introduzida antes de uma classe de principal em Le Mans para 2030.

“Entretanto, precisamos passar algum tempo trabalhando na segurança, demorou mais do que esperávamos. 2027 é mais realista.”

Além disso, Fillon também foi questionado pelos repórteres sobre se veríamos ou não o recém-revelado protótipo elétrico-hidrogênio MissionH24  nas 24 Horas de Le Mans no futuro, como uma prova de conceito da Garage 56, antes da estreia da categoria.

“H24 não é para Le Mans”, esclareceu Fillon. “H24 é para a Michelin Le Mans Cup, talvez ELMS, mas o desempenho alvo para H24 é GT3, não mais. Aliás, mós (o ACO, que lidera o projeto MissionH24) não somos um fabricante.”

“Este carro não é para Le Mans”, continuou ele. “Não é o nosso alvo. O carro é apenas um laboratório para aprender o que temos que fazer em termos de segurança e reabastecimento. Aprendemos muito com este carro.”

Hidrogênio é viável?

Toyota foi a única a revelar planos concretos para a categoria. (Foto: Toyota).

Com a crescente onda do carro “verde”, o ACO e fabricantes podem estar reavaliando a aceitação da nova categoria, no lugar dos atuais Hypercars. Os custos sempre serão um impeditivo. 

Aliás, em junho, a Toyota expressou uma intenção clara de competir com um protótipo de combustão de hidrogênio e revelou o GR H2 Racing Concept  em Le Mans, na vila dos fãs, antes da corrida do centenário.

Contudo, o GR H2 Racing Concept é um protótipo de corrida movido por um motor de combustão de hidrogênio, em vez de uma célula de combustível de hidrogênio, projetado com a intenção de competir na nova categoria.

Na época, Akio Toyoda, se mostrou empolgado com o hidrogênio, pelo menos naquele momento. “Estamos ansiosos pelo nosso novo carro de corrida GR H2 por causa da nova classe Le Mans H2 no futuro”, disse o presidente Akio Toyoda, no lançamento em Le Mans. “Obrigado – este é realmente um dia especial para a Toyota e ainda mais significativo para Le Mans”. 

Por fim, além da Toyota, a BMW e a Hyundai já demonstraram interesse no hidrogênio. Porém, nada de concreto foi anunciado até agora.

 

Fabricantes que não estejam envolvidas no WEC não participarão de Le Mans

Com as definições para a temporada 2024 do Mundial de Endurance, o presidente do L’automobile Club De L’ouest (ACO), Pierre Fillon, afirmou que fabricantes que não participam do WEC, não competirão nas 24 Horas de Le Mans do próximo ano.

A norma também vale para o European Le Mans Series. “Se a marca estiver envolvida no WEC [então está tudo bem]. Mas imagine que a McLaren não esteja no WEC, eles não podem estar no ELMS [ou em Le Mans]”, disse Fillon aos repórteres nas 8 Horas do Bahrein do fim de semana passado.

Além disso, a FIA e a ACO ainda não finalizaram quais fabricantes de GT3 terão entradas no campeonato mundial, embora com base no esperado campo total de 37 carros, pareça provável que nove marcas estarão representadas no grid.

Nem Fillon nem o presidente da Comissão de Endurance da FIA, Richard Mille, no entanto, confirmaram o número exato, além de dizer que permanecerá em dois carros por fabricante, como originalmente planejado.

Festival de marcas no WEC

As marcas BMW, Corvette, Ferrari, Lamborghini, Lexus e Porsche parecem prontas para a temporada do próximo ano. A Aston Martin também revelou seus planos para 2025. Assim, Restam Audi, Ford, McLaren e Mercedes-AMG, que montaram propostas com equipes de clientes, disputando as duas últimas vagas.

Aliás, a Mercedes-AMG, não esteve presente durante os testes de pneus da Goodyear em Portimão, em preparação para as esperadas inscrições na classe LMGT3.

Os dois esperados fabricantes que não conseguissem receber inscrições no WEC não seriam, portanto, autorizados a ter carros no ELMS ou em Le Mans.

Fillon explicou que isso se deve ao sistema de Balanço de Desempenho da categoria. Aludindo ao fato de que a ACO e a FIA não gostariam de introduzir uma nova variável para Le Mans. Esta decisão poderá potencialmente impactar os planos de várias equipes de correr em Le Mans ou no ELMS no próximo ano. Caso o seu fabricante não receba uma inscrição no WEC.

 

Circuito de La Sarthe passa por mudanças para as 24 Horas de Le Mans

* Por Anderson Puiatti

O circuito La Sarthe receberá melhorias visando a 92ª edição das 24 Horas de Le Mans. A corrida acontecerá nos dias 12 a 16 de junho de 2024. De acordo com o site Daily Sports Car, 1.800 toneladas de asfalto foram utilizadas para o recapeamento que possui ma nova área recapeada de 1,9 km, ao custo de 260 mil Euros (R$ 1.381.770,00). 

A administração da cidade de Le Mans é a responsável pelo recapeamento da parte final da Mulsane. Além da área da curva Arnage (seções da RD140 e RD139). Embora sempre estejam buscando aperfeiçoar tudo, desde 2005 que esta parte do circuito semipermanente não recebe melhorias. Algumas seções ou novas barreiras de contenção estão agora atualizadas. Vale destacar que as mudanças não alteram o traçado da pista.  

24 Horas de Le Mans 2024 promete muitas emoções

A curva Indianápolis também passou por melhorias. Foto: – Dailysportscar.com)

Aliás, os responsáveis pela execução são a “Syndicat Mixte des 24 Heures du Mans”, sindicato que gere os investimentos no circuito de La Sarthe.

Em 2024, as 24h de Le Mans contarão com fabricantes como Alpine, BMW, Cadillac, Ferrari, Glickenhaus, Lamborghini, Peugeot, Porsche e Toyota para a disputa da prova mais longa e importante do calendário do WEC.

Jogo oficial do WEC apresenta o Oreca 07 LMP2

O time de desenvolvimento do Le Mans Ultimate, jogo oficial do Mundial de Endurance, divulgou em seu perfil do X, imagens do Oreca 07 LMP2. O protótipo que desde 2017 domina a classe LMP2 do WEC, ELMS, Asian LMS e 24 Horas de Le Mans, está fielmente retratado com as cores da United Autosports. 

Além disso, o Oreca 07 acabou sendo massivamente adotado por equipes privadas, encontrando todos os anos mais compradores, que substituíram chassis anteriormente adquiridos de outras marcas. Na edição das 24 Horas de Le Mans de 2022 26 dos 27 carros LMP2 no grid representaram a fabricante Oreca.

De acordo com a produtora, além de modelos de carros e circuitos de alta fidelidade, a física realista das classes disponíveis no rFactor 2 estarão no novo jogo.

Contudo, bem como outros recursos inovadores de jogos e competições de endurance. A jogabilidade online ocorrerá por meio do Race Control. Ou seja, um novo desenvolvimento da Motorsport Games que possibilita uma experiência multiplayer interativa. 

Além disso, os recursos incluirão corridas competitivas e casuais, bem como a capacidade de hospedar uma sessão privada. Talvez o mais inovador seja que o jogo foi planejado para incluir um modo de corrida assíncrono colaborativo. No qual uma equipe de jogadores realizará suas passagens na hora e data que lhes convier. Com cada membro ajustando seu tempo no carro em torno de outros compromissos ou fuso horário, por exemplo. 

Aliás, o jogo estará disponível através da Steam somente para PC. Por fim, não existe uma data de lançamento. Oara saber mais, acesse a loja do jogo na Steam https://bit.ly/LeMansUltimateOnSteam

Lancia LC2 à venda em Monterey

A casa de leilões Sotheby’s está leiloando um dos três Lancia LC2 que disputou o Mundial de Marcas em 1983. O carro com o chassi 0002 competiu em duas oportunidades nas 24 Horas de Le Mans, tendo o melhor resultado o sexto lugar em 1985. 

Além disso, o protótipo venceu os 1000 quilômetros de Imola em 1983, e pódios em Mugello e Kyalami. De acordo com o leiloeiro, o carro está restaurado pelas mãos da oficina Canepa, em Scotts Valley, Califórnia, entre 2015 e 2016. O Lancia LC2 teve apenas sete chassis produzidos. O modelo à venda possui a configuração de 1985. Ale acompanha peças de reposição. 

A história do Lancia LC12

Lancia LC2  possui um motor desenvolvido pela Ferrari, um V8 de 2,6 litros com duplo turbocompressor. Este motor é o mesmo que equipe a Ferrari 288 GTO. O propulsor era montado à mão por técnicos da Abarth. Assim, a unidade era capaz de produzir impressionantes 700 cavalos de potência enquanto girava a 9.000 rpm. Combinado com a carroceria leve, o seu peso é de apenas 850 kg, o LC2 foi capaz de atingir velocidades de 360 ​​km/h.

O protótipo competiu de 1983 até 1986, embora continuassem a ser utilizado por equipes privadas até 1991. Antes de ser extinto, o primeiro protótipo também respeitou as últimas regulamentações do Group C

Mais poderoso do que seu concorrente principal, o Porsche 956, os LC2 foram capazes de assegurar várias pole positions durante suas três temporadas e meia com a equipa de fábrica Martini Racing. Entretanto, a confiabilidade e nomeadamente o consumo de combustível prejudicou os esforços do LC2 para vencer o Porsche. 

O LC2 ganhou três vitórias consecutivas sobre sua vida nas mãos de pilotos italianos Teo Fabi, Riccardo Patrese, Alessandro Nannini, e Mauro Baldi, assim como o alemão Hans Heyer e o francês Bob Wollek.

Por fim, o protótipo teve uma humilde participação nas 24 Horas de Le Mans onde obteve um melhor resultado com a 6º colocação em 1985.

 

Equipes que competiram nas 24 Horas de Le Mans tiveram peças confiscadas para inspeção

Diversos componentes mecânicos foram confiscados de cinco equipes da classe Hypercar do Mundial de Endurance, além da equipe Inter Europol Competition, para inspeção pós-corrida das 24 Horas de Le Mans

Inicialmente, um relatório dos delegados técnicos divulgado na segunda-feira, 12, os resultados finais de Le Mans estão sujeitos a “verificações finais das peças coletadas no evento” dos seis carros.

De acordo com o relatório, as peças foram retiradas do #2 da Chip Ganassi Racing Cadillac V-Series.R, #5 Penske Porsche 963, #8 Toyota GR010 Hybrid, # 51 AF Corse Ferrari 499P, #93 Peugeot 9X8 e o #34 da Inter Europol Competition.

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Além disso, o LMP2 da Inter Europol Competition, que cruzou a linha de chegada em primeiro lugar nas mãos de Albert Costa, Fabio Scherer e Jakub Smiechowski. Assim, foi o único carro LMP2 a ter peças apreendidas. Nenhum carro da classe GTE-Am, participou da inspeção.

Aliás, segundo informações do site Sportscar365, o carro da Europol permaneceu na baia de verificação por horas, com uma grande parte do carro desmontada. A FIA ainda não anunciou as conclusões.

Preocupação após as 24 Horas de Le Mans

“Como parte do processo de inspeção técnica, peças de vários carros foram de fato coletadas e seladas para verificações adicionais de conformidade com os regulamentos técnicos nas condições mais ideais e usando as melhores ferramentas disponíveis”, disse um porta-voz da FIA ao Sportscar365. Como parte do processo, os resultados das investigações serão divulgados aos Comissários pelos Delegados Técnicos da FIA e do ACO.

“A equidade esportiva e a conformidade técnica estão no centro das atenções da FIA e da ACO. Assim, como órgãos reguladores do Campeonato Mundial de Endurance da FIA.”

Por fim, um porta-voz da Inter Europol Competition, por sua vez, forneceu a seguinte declaração ao Sportscar365.

“Ganhar Le Mans é muito especial”, dizia o comunicado. “O Oreca #34 funcionou como um sonho e agora está passando por verificações pós-corrida para garantir que esteja dentro das regras.

“Temos 100% de certeza de que está em conformidade com todas as regras e regulamentos”, explicou. 

 

Superaquecimento e até um esquilo quase tiram a Toyota das 24 Horas de Le Mans

A equipe Toyota divulgou detalhes da sua participação nas 24 Horas de Le Mans deste ano. Em entrevista ao site Sportscar365, o diretor técnico da Toyota, Pascal Vasselon, detalhou o que aconteceu com os protótipos.

O moto do GR010 Hybrid #8 começou a superaquecer aproximadamente ao mesmo tempo que um incidente que destruiu o #7. Inicialmente, os danos no #7 de Kamui Kobayashi após um acidente com vários carros, quando um slow zone foi ativado após oito horas de prova..

Enquanto isso acontecia, o carro #8 de Sebastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa, estavam tendo problemas após passar por cima de detritos na pista.

“Naquele momento, realmente pensamos que perderíamos os dois carros porque, ao mesmo tempo, tínhamos a temperatura do motor subindo muito no #8, disse Pascal Vasselon.

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“Não tínhamos nenhuma indicação do que estava acontecendo. Não havia nada visível do lado de fora. Os números aerodinâmicos eram bons. Decidimos remover o front-end, trocá-lo e dar uma olhada.

“Havia um grande pedaço de Kevlar preso dentro da suspensão, mas bloqueando o fluxo do cooler. Poderíamos removê-lo e continuar”. 

“A razão pela qual #8 atrasou, foi quando Kamui sofreu o acidente é que paramos várias vezes para investigar o problema de temperatura. Perdemos muito tempo olhando o que tinha acontecido.”

Os problemas no Toyota #8

Contudo, o #8 teve um segundo incidente após atingir detritos, quando Hirakawa atropelou um animal que Vasselon descreveu como um esquilo.

Não foi o único carro LMH a sofrer danos nesse tipo de incidente, já que a Ferrari 499P #50 viu suas esperanças de pódio desaparecerem quando uma pedra penetrou em um dos radiadores e causou um vazamento de fluido na décima hora.

“Houve algumas janelas em que às vezes estávamos dominando a Ferrari”, refletiu Vasselon. “Logo após um desses momentos em que éramos competitivos, Ryo acertou um esquilo. Provavelmente não foi muito pequeno porque causou grandes danos na frente.

“Ele teve problemas até o final do período, quando pudemos mudar o front-end.”

Apesar de acertar a peça de Kevlar e o animal, o Toyota nº 8 continuou a desafiar a Ferrari #51 de James Calado, Alessandro Pier Guidi e Antonio Giovinazzi. Ele chegou a lidera após um pitstop lento para a Ferrari, mas Pier Guidi lutou e ultrapassou Buemi na segunda chicane de Mulsanne.

A luta para terminar

Os pilotos da Toyota então começaram a lutar com o travamento das rodas traseiras nos momentos finais, que culminou com Hirakawa perdendo o controle do carro na zona de frenagem na Arnage. Esse incidente deu à Ferrari nº 51 uma lacuna suficiente para garantir a vitória.

“No final da corrida, quando Brendon fez um stint quádruplo, estávamos realmente entrando em uma janela onde o carro estava funcionando”, disse Vasselon. “Infelizmente, tivemos um pequeno contato na Arnage. O carro tinha um pouco de travamento da roda traseira, claramente”.

“Havia uma dificuldade para administrar isso. E quando você tem que acelerar, você aumenta o nível de riscos”. 

“É uma longa lista de frustrações. Porque, no final, estou sempre pensando no debriefing com a equipe, mas não cometemos erros, exceto o pobre Ryo. Ele foi colocado em uma situação difícil”. 

“O carro estava travando as rodas. Todo o resto do lado da equipe correu muito bem. Não tivemos problemas de confiabilidade.

“O problema de resfriamento que tivemos no carro #8, lidamos da melhor maneira possível quando esse tipo de coisa está acontecendo. Realmente não me arrependo.”

 

Em prova marcada por disputas e acidentes, Ferrari vence as 24 Horas de Le Mans

A Ferrari venceu neste domingo, 11, as 24 Horas de Le Mans, a edição do centenário, na França. O fabricante italiano “sobreviveu” e faturou o primeiro lugar após 60 anos. Além disso, com o primeiro lugar, quebra-se uma sequência de cinco anos de domínio da Toyota. 

Assim, Alessandro Pier Guidi levou o Ferrari 499P #51 da AF Corse para uma vitória de 1 minuto e 21 segundos sobre o Toyota GR010 Hybrid #8 de Ryo Hirakawa. Após um duelo durante toda a prova. 

Porém, um travamento do freio na curva Arnage que causou danos ao nariz e carenagem traseiro do Toyota de Hirakawa faltando 1 hora e 45 minutos do final. Enquanto corria a menos de 20 segundos atrás da Ferrari, deu ao fabricante italiano a vitória. 

Resultado da prova 

O incidente obrigou Hirakawa a ir às boxes para substituir a carroçaria. Mas o piloto japonês conseguiu manter-se em segundo, à frente do Cadillac  #2 da  Chip Ganassi Racing  de Earl Bamber, que completou o pódio em terceiro.

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Além disso, Pier Guidi dividiu o carro com seu co-piloto vencedor da classe Le Mans GTE-Pro, James Calado, bem como com o ex-piloto de Fórmula 1 Antonio Giovinazzi, e também foi a primeira vitória do 499P em apenas sua quarta corrida no FIAWEC,

Isso marcou a décima conquista geral da Ferrari em Le Mans e a primeira desde 1965, quando Masten Gregory, Ed Hugus e Jochen Rindt levaram a Ferrari 250 LM do time NART americano à vitória.

A corrida da Ferrari

Ferrari teve um começo promissor. (Foto: Divulgação)

Entretanto, enquanto a Ferrari #50 da Ferrari largou na pole, Sebastien Buemi #8 da Toyota saltou para a liderança e lutou contra diversos carros de segurança ainda no início. Além disso, a chuva caiu sobre o circuito nas horas iniciais,  que eliminou vários carros LMP2 e GTE-Am .

A luta Ferrari x Toyota veio à tona pouco antes da metade do caminho, depois que o Toyota nº 7 abandonou quando Kamui Kobayashi se envolveu em um acidente com a Ferrari #65 da JMW Motorsport e dois carros da classe LMP2 na nona hora.

A Ferrari #50, por sua vez, saiu da liderança na décima hora, quando uma pedra perfurou seu radiador, custando a Antonio Fuoco cinco voltas na garagem.

Com a liderança trocando para frente e para trás, e os carros #51 e #8 frequentemente em estratégias divididas, a corrida acirrada se resumiu à aparente vantagem de ritmo da Ferrari nas primeiras horas da manhã, embora tenha sido brevemente frustrada por um longo pit stop na 17º  hora para Calado devido a um ciclo de energia que colocou Buemi brevemente de volta na liderança.

Porém, o Toyota #8, por sua vez, lutou contra um furo traseiro direito e uma mudança de nariz na 16ª hora depois que Hirakawa supostamente atingiu um esquilo, antes do freio dos pilotos japoneses travar com menos de duas horas para o fim.

Os demais competidores da classe Hypercar

(Toyota perdeu a primazia em Le Mans. (Foto: Toyota)

O Cadillac de Bamber, Richard Westbrook e Alex Lynn completaram o pódio na estreia em Le Mans para a plataforma LMDh, à frente do carro #3  de Renger van der Zande, Sebastien Bourdais e Scott Dixon em quarto. 

Isso aconteceu apesar de Bourdais teve  em uma zona lenta na segunda hora que foi acionada pela Ferrari #21 da AF Corse Ferrari de Ulysse de Pauw. O francês também rodou após contato com vários carros durante a noite.

O pole Fuoco e os co-pilotos Miguel Molina e Nicklas Nielsen terminaram em quinto lugar na Ferrari #50, à frente da dupla Glickenhaus, que, além de rodadas na curvas Indianápolis, fez corridas difíceis e sem problemas, apesar do #708 ter largado do pit lane e uma rodada no final da corrida para Franck Mailleux no #709.

Porsche com problemas

Equipe Porsche fez uma corrida para esquecer. (Foto: Porsche)

A Porsche Penske Motorsport teve uma corrida para esquecer, com todos os três Porsche 963 de fábrica encontrando problemas e dois terminando.

O #5 perdeu tempo na quinta hora, quando Dane Cameron saiu do curso nas curvas Porsche antes de passar 30 minutos na garagem na 10ª hora com um vazamento no cano do refrigerante quando Michael Christensen estava ao volante.

Aliás, o problema voltou a 32 minutos do fim, quando Christensen desacelerou na pista e arrastou-se para os boxes com problemas não revelados depois de rodar em quinto. Ele voltou à pista na última volta para receber a bandeira quadriculada em nono.

Um furo traseiro direito inicialmente colocou o Porsche #6 uma volta atrás, embora um acidente de Kevin Estre nas Curvas Porsche tenha resultado em danos ao piso do carro, exigindo uma parada de 45 minutos para reparos na 17ª hora. Isso foi agravado por um problema com o sistema de alta tensão do carro duas horas depois. O carro terminou em 22º geral e 11º na classe.

Por fim, o Porsche #75, com equipe e pilotos que correm na IMSA,foi o primeiro Hypercar abandonado na oitava hora depois que Mathieu Jaminet parou na pista com problemas de pressão de combustível.

Peugeot surpreende na festa da Ferrari

A Peugeot chegou a liderar a prova. (Foto: Divulgação)

O Peugeot 9X8 #93 voltou para casa em oitavo após problemas hidráulicos no final da corrida que enviaram os dois carros LMH franceses para a garagem. Gustavo Menezes liderou a corrida por 34 voltas no #94, principalmente durante a mudança das condições, mas bateu nas barreiras de pneus na chicane Daytona pouco antes da metade, eliminando um possível pódio na estreia do carro em Le Mans.

Acidentes múltiplos para o Porsche, do Team JOTA, incluindo Yifei Ye perdendo a liderança na quinta hora, resultaram em uma corrida muito atrasada para a equipe britânica, que também teve longas idas à garagem.

O Cadillac #311 da Action Express Racing também sofreu duas quedas, ambas por Jack Aitken, incluindo um impacto na parede na segunda chicane da primeira volta, com a pista seca, que viram o piloto britânico-coreano arrastar-se com o carro de volta aos boxes para reparos. Assim, terminou em 17º geral e décimo na classe, à frente do atrasado Peugeot #94 e dos Porsches  #6 e #38,  que foram os únicos outros finalistas do Hypercar.

A corrida da Floyd Vanwall Racing Team, por sua vez, chegou ao fim na Hora 16 com suspeita de falha de motor quando Tristan Vautier estava ao volante. 

Inter Europool vence na classe LMP2

Inter Europol vence na classe LMP2. (Foto: Divulgação)

A Inter Europol Competition conquistou uma vitória inesperada na classe LMP2, após pressão da equipe WRT. O #34, conduzido por Jakub Smiechowski, Albert Costa e Fabio Scherer cruzou a linha 21 segundos à frente do #41 de Rui Andrade, Louis Deletraz e Robert Kubica.

Inicialmente, isso marca o melhor resultado da equipe no Campeonato Mundial de Endurance e apenas sua segunda vitória na classe LMP2. Após uma vitória na segunda rodada da Asian Le Mans Series no início deste ano.

A equipe de bandeira polonesa começou a corrida fora dos dez primeiros, mas sobreviveu a uma fase inicial agitada que incluiu várias batidas na chuva. O #34 ganhou a liderança da corrida no meio da sétima hora, com o #41 da WRT ocupando o segundo lugar e estabelecendo um duelo que duraria pelo resto da competição.

Um fator chave na batalha foi uma lesão de Scherer. Que dirigiu a maioria da corrida com uma lesão depois que seu pé foi atropelado pelo Corvette #33. Apesar da lesão, Scherer lutou para contornar o piloto do WRT Robert Kubica na segunda chicane de Mulsanne. Para assumir a liderança na manhã de sábado.

Entretanto, os dois carros então trocaram de lugar mais duas vezes, quando Kubica ultrapassou Smiechowski uma hora depois, apenas para as posições reverterem à frente graças a um pitstop mais curto quando Costa assumiu o volante do #34.

Com duas zonas lentas consecutivas desencadeadas por incidentes em outros carros viu a Inter Europol aumentar a diferença para a equipe belga. Assim, o ganho de tempo permitiu que ele mantivesse a liderança quando o carro #43 mais tarde cumpriu uma penalidade de drive through por infração do safety car.

Mais penalidades

Levantou-se a possibilidade de uma segunda penalidade pairando sobre a equipe por uma violação do pitstop, mas isso foi posteriormente revogado pelos comissários após uma investigação técnica mais aprofundada. A WRT completou o restante do pódio da classe com os pilotos Sean Gelael, Ferdinand Habsburg e Robin Frijns terminando em terceiro.

Um respingo de combustível tardio para o segundo carro WRT viu a Duqueine com o #30 de Nico Pino, Rene Binder e Neel Jani completaram o pódio. Além disso, Frijns, Sean Gelael e Ferdinand Habsburg caíram para a quinta posição, terminando atrás do #36 da Alpine de Matthieu Vaxiviere, Charles Milesi e Julien Canal.

IDEC com problemas

Um furo traseiro tardio deixou o IDEC Sport em sexto, terminando à frente do Vector Sport e do #23 United Autosports Oreca. Aliás, a equipe anglo-americana fez uma disputa conturbada, com os dois carros envolvidos em incidentes. O #23, que Tom Blomqvist dividiu com Josh Pierson e Oliver Jarvis, foi eliminado da disputa quando Blomqvist abandonou. Após perder os freios na noite de sábado.

Já o #22, parou quando Frederick Lubin fez um forte contato com o #77 da Dempsey-Proton  entrando na reta Mulsanne. Por fim, o Alpine #35  terminou em nono, com os vencedores da classe LMP2 Pro-Am, Algarve Pro Racing, completando os dez primeiros da classe.

Algarve Pro Racing vence na classe LMP2 Pro-Am

Algarve Pro Racing vence na classe LMP2 Pro/Am. (Foto: Divulgação)

A equipe Algarve Pro Racing dos pilotos George Kurtz, Colin Braun e James Allen venceu na classe LMP2 Pro-Am. O time português fez uma corrida limpa. Para terminar cinco voltas à frente do #37 da Cool Racing conduzido por Nico Lapierre, Alexandre Coigny e Malthe Jakobsen.

O trio do #43 da DKR Engineering formado por Tom van Rompuy, Ugo de Wilde e Maxime Martin completou o pódio na classe. A vitória marca o prolongamento da vitória da equipe Pro-Am na corrida há meses. Eles foram capazes de conquistar a vitória depois que vários oponentes importantes se afastaram da disputa por meio de uma série de acidentes. 

Tanto a Nielsen Racing quanto a Tower Motorsports abandonaram a corrida após acidentes no início da corrida. A noite, o #923  do Racing Team Turkey também foi eliminado quando Dries Vanthoor bateu em outro carro na curva Indianápolis. Posteriormente, abandonou com problemas de suspensão.

O Algarve Pro viu então o seu único concorrente restante, o #80 da AF Corse, bater nas Curvas Porsche com Ben Barnicoat ao volante.

Corvette encerra participação com vitória na classe GTE

Corvette despede-se da Le Mans. (Foto: Divulgação)

Nicky Catsburg, Nico Varrone e Ben Keating, da Corvette Racing, se recuperaram de uma desvantagem de duas voltas para vencer as últimas 24 Horas de Le Mans na classe GTE-Am.

Catsburg trouxe o Corvette C8.R #33 para a bandeira quadriculada dois minutos à frente de Charlie Eastwood no Aston Martin da #25 TF Sport. Que também foi pilotado por Michael Dinan e Ahmad Al Harthy.

Ben Barker, Riccardo Pera e Mike Wainwright terminaram em terceiro com o Porsche da GR Racing. Já que equipes de três fabricantes diferentes terminaram no pódio na última Le Mans para a classe GTE-Am. Que será substituída pelos GT3 no próximo ano.

O Corvette prevaleceu após se recuperar de um déficit de duas voltas no primeiro quarto da corrida. Assim, Catsburg largou da pole position. Mas depois de duas horas e meia o holandês trouxe o Corvette à garagem para a substituição do amortecedor dianteiro direito.

O demorado serviço custou duas voltas. Enquanto a oportunidade de recuperar uma delas foi desperdiçada quando o líder do GTE-Am foi liberado dos boxes muito cedo durante um período de safety car. Impedindo que o Corvette fizesse uma pausa, segundo a equipe.

A seleção americana só despontou como candidata à vitória logo após o amanhecer, após uma campanha de recuperação durante a noite. A seis horas do fim, o piloto do Iron Dames, Rahel Frey, liderava por cerca de 30 segundos à frente de Eastwood e Keating. Com os três primeiros carros parando em momentos diferentes entre si. Uma forte passagem de Varrone colocou o Corvette na liderança durante a 21ª hora. Seguido pelo #85 das Iron Dames Porsche e o TF Sport. 

Disputa intensa

Eastwood então ultrapassou Frey na Daytona Chicane faltando pouco menos de uma hora e meia para colocar a equipe vencedora do ano passado no segundo degrau do pódio.

Um lento pit stop final para as Iron Dames contribuiu para que Frey, Michelle Gatting e Sarah Bovy caíssem para o quarto lugar. Enquanto Pera passava para uma vantagem de três segundos que o italiano estendeu para cinco segundos no final.

A Ferrari 488 GTE Evo da #54 da AF Corse de Davide Rigon, Francesco Castellacci e Thomas Flohr completou os cinco primeiros. Cerca de 90 segundos atrás da Iron Dames.  Mais da metade dos 21 carros que participaram da classe desistiram da prova.

Uma baixa notável no domingo foi o #57 da Kessel Racing. Que estava entre os cinco primeiros até Daniel Serra bater nas barreiras de pneus da curva Indianápolis. Com pouco menos de quatro horas para o fim.

Outros problemas

Todos os quatro Porsches da Proton Competition se envolveram em acidentes. Incluindo o #911, que foi mais fundo na corrida, mas abandonou com Michael Fassbender na manhã de domingo. Jonas Ried bateu o carro nº 88 do Proton em Indianápolis. Enquanto o nº 77 teve uma colisão precoce com um carro LMP2 e mais tarde foi aposentado.

A Ferrari da JMW Motorsport foi uma das primeiras líderes na fase de abertura em condições mistas. Mas um incidente no cascalho , antes de Louis Prette envolver-se em um acidente de vários carros que também tirou o Toyota #7.

A Ferrari #21 da AF Corse e o GMB Motorsport abandonou na segunda hora após um incidente envolvendo o Cadillac #3 na chicane Dunlop.

Houve também um giro em Tertre Rouge para o piloto do Iron Lynx Claudio Schiavoni. Que acertou o Porsche #16 de Ryan Hardwick. Fazendo com que os dois carros abandonassem.

Apesar de colocar um de seus carros no pódio, a TF Sport viu seu D’station Racing não conseguir terminar após um problema elétrico.  Enquanto o #72 bateu. 

NASCAR Garage 56 termina em 39º 

Nascar foi um dos destaques da prova. (Foto: Divulgação)

O projeto NASCAR Garage 56, que não foi atribuído a nenhuma das três classes, alcançou a bandeira quadriculada em 39º lugar geral com seu NASCAR Next Gen Chevrolet Camaro ZL1 modificado.

O carro pilotado por Jenson Button, Mike Rockenfeller e Jimmie Johnson chegou perto da 25ª posição na manhã de domingo. Mas perdeu terreno devido a uma mudança de freio por volta das 11h. Isso foi rapidamente seguido por uma longa parada na garagem devido a um problema na linha de transmissão. Acabando com qualquer esperança de terminar no pacote GTE-Am.

Sete vezes campeão da NASCAR Cup Series, Johnson completou a corrida do Camaro que totalizou 285 voltas.

 

Ferrari conquista a pole para as 24 Horas de Le Mans

Antonio Fuoco marcou nas tarde desta quinta-feira, 08, a pole para as 24 Horas de Le Mans para a Ferrari. Além disso, o fabricante italiano garantiu o segundo lugar na classe Hypercar. Fuoco fez a volta mais rápida em 3:22.982 no final da sessão de três horas para superar a Ferrari 499P #51 de Alessandro Pier Guidi por 0,773 segundos.

O carro de Pier Guidi completou apenas 18 voltas depois de passar mais de uma hora e meia na garagem com um problema não revelado. Além disso, a Toyota Gazoo Racing, que ocupou as duas primeiras posições durante a maior parte da sessão, ficou em terceiro. A quarta posição foi do Porsche #75.

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O #7 da Toyota completou os cinco primeiros. Felipe Nasr foi o quarto com o Porsche, seguido do Toyota #7 e do Cadillac V-Series.R #2.

Tempos da hiperpole

Porém, o Porsche #6 voltou ao treino após um problema de resfriamento, enquanto o Peugeot 9X8 #93 lutou contra problemas na bateria e os Cadillacs da Chip Ganassi Racing  #2 e #3 passaram por mudanças planejadas no motor, com um breve problema elétrico para o #2

Corvette marca a pole na classe GTE

Já na classe LMP2, o melhor tempo ficou com o oreca #48 da IDEC Sport de Paul-Loup Chatin. Que conquistou sua segunda pole na classe Le Mans graças a uma volta de 3: 32,923. Chatin resistiu a uma investida de Pietro Fittipaldi. Que conseguiu colocar seu #28 JOTA em segundo lugar no grid da classe com um tempo apenas 0,112 segundos mais lento. O No. 41 Team WRT de Louis Deletraz se classificou em terceiro na classe.

Na classe GTE, Ben Keating conquistou a pole com o Chevrolet Corvette C8.R #33. Ele marcou o tempo de 3:52,376, ultrapassando o  #25 da ORT by TF por um robustos 1.529 segundos. Keating melhorou seu tempo inicial, para dar ao time dirigido por Pratt Miller as honras de qualificação. Na última aparição da Corvette Racing em Le Mans.

Por fim, o #98 da NorthWest AMR de Ian James parou na pista perto do pit-out com uma falha. O que exigiu que o carro fosse rebocado de volta para os boxes.