O Prólogo do ELMS chega ao fim com a quinta sessão de treinos nesta terça-feira, 09, em Barcelona. O melhor tempo ficou com o Oreca #22 da United Autosports na frente. Assim, Ben Hanley fez a volta de 1:28.493 do carro no circuito espanhol de 4,6 km. Colocando ele e seus companheiros de equipe quase quatro décimos de vantagem sobre o resto dos carros da classe.
Porém, não foi a melhor volta do teste de dois dias, que foi para Arthur Leclerc no início do dia com o tempo de 1:28.254 no LMP2 da Panis Racing.
Os tempos foram mais rápidos do que a volta da pole do ano passado, com o tempo de Leclerc um segundo acima do 1:29.396 de Reshad De Gerus. Será interessante ver quão rápidos serão os tempos no sábado, quando os carros partirem para a qualificação com pouco combustível e pneus novos.
Além disso, o melhor do resto foi o #37 da COOL Racing que encerrou a sessão um minuto mais cedo. Quando Malthe Jakobsen parou na pista, provocando bandeiras vermelhas tardias.
Contudo, na classe LMP2 Pro/Am o melhor tempo foi feito por Albert Costa Balboa no #24 Nielsen Racing, com 1:30.431, ficando em 12º na classificação geral. Ao longo dos dois dias de pista, o melhor tempo na categoria de oito carros foi estabelecido por Laurents Hörr, com 1:28.960 esta manhã.
A classe LMP3 da ELMS
O #12 da WTM por Rinaldi marcando 1:36.327 como parte de uma corrida de 52 voltas foi o mais rápido. Notavelmente, o #17 da COOL Racing terminou com um tempo quase idêntico, o melhor de Manuel Espírito Santo a apenas 0,001.
A RLR M Sport #5 foi para os boxes depois de parar na Curva 5 no final da sessão. O carro sofreu problemas de frenagem e requer mais atenção antes do fim de semana de corrida.
Aliás, na classe LMGT3 viu nove dos 10 carros entrarem no circuito. Com a Ferrari #57 da Kessel Racing liderando os tempos com 1:41.597 de Daniel Serra. Porém, mais uma vez foi uma Ferrari com 1-2. Com o #55 296 da Spirit of Race terminando em segundo, seu melhor tempo dentro de dois décimos após mais 55 voltas.
Por fim, foi uma Ferrari que também estabeleceu o melhor tempo LMGT3 do Prólogo, com o tempo de 1:41.078 de Davide Rigon sendo o tempo de referência a ser alcançado nos Treinos Livres no final desta semana. Em comparação, o tempo de Rigon ficou a um segundo do tempo mais rápido do GTE estabelecido no ano passado, antes da corrida de Martin Rump no #93 da Proton Porsche.
A equipe Panis Racing liderou na manhã desta terça-feira, 09, a sessão matinal dos testes do ELMS, em Barcelona. O Oreca #65 marcou 1:28.254 pelas mãos de Arthur Leclerc. A volta foi a mais rápida da semana até agora, superando o tempo de 1:28.979 de Marino Sato na primeira sessão.
A volta de Leclerc também foi três décimos mais rápida que o #23 da United Autosports. Que terminou em segundo, e sete décimos à frente da IDEC Sport, que ficou em terceiro. Além disso, o carro mais rápido da classe LMP2 Pro/Am estabeleceu o quarto tempo com 1:28.960 pelas mãos de Laurents Hörr no LMP2 da DKR Engineering.
No entanto, olhando para além dos tempos rápidos em LMP2, o acontecimento foi a retirada do Aston Martin Vantage GT3 #97 da TF Sport do restante do Prólogo.
Martin Berry bateu nas barreiras no final da volta em alta velocidade, danificando gravemente a frente do carro e trazendo bandeiras vermelhas. A melhor notícia é que Berry está “bem” após o impacto.
Detalhes do acidente em Barcelona
Além disso, embora não haja informações sobre se o #97 estará ou não pronto para correr neste fim de semana, a equipe confirmou ao site Daily Sportscar que não participará mais do teste.
Enquanto isso, na classe LMP3 o #15 RLR M Sport Ligier foi o mais rápido com 1:35.509, pelas mãos de Nick Adcock. O #17 da COOL Racing chegou mais perto com 1:35.751.
Mais abaixo na ordem, o Ligier do Ultimate conseguiu recuar e estabeleceu o oitavo tempo mais rápido após a longa reconstrução após o incidente do Dia 1.
Na classe LMGT3 terminou como Ferrari 1-2 com o GR Racing 296 terminando a sessão no topo das telas após 1:41.078 de Davide Rigon. Assim, o #55 da Spirit of Race foi o segundo mais rápido. Com o #63 Iron Lynx o melhor dos restantes, com um tempo a três décimos de distância.
O Oreca #30 da equipe Duqueine liderou a sessão da tarde desta segunda-feira, 08, durante o Prólogo do ELMS, em Barcelona. A melhor volta do carro foi de 1:29.486, estabelecida por James Allen, que marcou o tempo na quinta das 119 voltas do carro.
Embora tenha sido um tempo rápido, não foi tão rápido quanto o 1:28.979 estabelecido por Marino Sato na sessão da manhã.
Além disso, o segundo mais rápido foi o #22 United que liderou a primeira sessão, com 1:29.728 de Ben Hanley. O #9 Iron Lynx Proton completando os três primeiros, sete décimos e meio atrás.
Os 12 primeiros foram todos carros da classe LMP2 na sessão. O corredor LMP2 Pro/Am mais rápido foi o #29 da Richard Mille,com 1:30.902 estabelecido por Mathias Beche para ficar em 13º nos tempos gerais.
A classe LMP3 do ELMS
Enquanto isso, na classe LMP3, o melhor tempo foi do #8 Team Virage marcando 1:36.660 pelas mãos de Gillian Henrion. O #12 WTM da Rinaldi foi o chassi Duqueine mais rápido. Terminou em segundo lugar nos tempos com 1:37.493.
Como esperado, apenas nove dos 10 carros LMP3 conseguiram sair da sessão. Enquanto a Ultimate continua a reconstruir seu Ligier #35, que bateu no teste da manhã.
Já na classe LMGT3 o Aston Martin Vantage GT3 #59 da Racing Spirit of Leman de Valentin Hasse Clot marcou 1:41.381.
Do segundo ao quinto lugar nos tempos foram todos ocupados por Ferrari 296 GT3 que marcaram tempos a um segundo de Hasse Clot. Por fim, as Ferraris #86 GR Racing e #55 Spirit of Race ficaram em segundo e terceiro lugar após os esforços de Davide Rigon e David Perel.
A direção do ELMS divulgou nesta sexta-feira, 29, a lista de inscritos para a etapa de Barcelona na série. De acordo com o documento, serão 43 carros, sendo 14 carros na classe LMP2, 08 na LMP2/Am, 10 LMP3 e 11 GT3.
O atual campeão Algarve Pro Racing regressa com um único carro, Alex Lynn, Matthias Kaiser e Olli Caldwell. A equipe de bandeira portuguesa enfrenta oposição de nomes como United Autosports, AO by TF, Nielsen Racing, IDEC Sport, Inter Europol Competition e Cool Racing.
Além disso, a Panis Racing entrará na temporada com uma nova aliança com a TDS Racing com os pilotos Arthur Leclerc e Charles Milesi.
A Duqueine Team alterou sua formação para incluir o piloto holandês Niels Koolen. Koolen é filho do campeão FIA Rally-Raid de 2022 e veterano do Dakar, Kees Koolen, e substitui Carl Wattana Bennett.
O piloto tailandês-americano, que fez parte da operação Isotta Fraschini durante a abertura da temporada do Campeonato Mundial de Endurance no Qatar, foi originalmente escalado para pilotar ao lado de Jean-Baptiste Simmenauer e James Allen.
As outras novidades em Barcelona
Nas categorias Pro-Am, o Team Virage é o único time que ainda não nomeou um terceiro piloto. Apenas Matt Bell e Tony Wells estão na lista. A Proton Competition, por sua vez, garantiu os seus pilotos no Oreca #77, com Rene Binder e Bent Viscaal.
Contudo, as equipes Ligier dominam a classe LMP3, com oito equipes rodando o JS P320 Nissan, enquanto duas equipes (DKR Engineering e Rinaldi Racing) inscreveram um Duqueine D08 Nissan.
Os atuais campeões da classe Cool Racing regressam com o Ligier #17 pilotado por Miguel Cristovão, Cedric Oltramare e Miguel Espírito Santo.
Inscrições de Aston Martin, Porsche, Lamborghini e Ferrari compõem o grid LMGT3 de onze carros, com Julien Andlauer juntando-se ao atual campeã Proton Competition.
O francês liderará a programação do Porsche 911 GT3 R #60, que divide com Claudio Schiavoni e Matteo Cressoni. A Fórmula Racing convocou Nicklas Nielsen, para completar a escalação de seu Ferrari 296 GT3 #50, ao lado de Johnny e Conrad Laursen.
Enquanto isso, Davide Rigon se junta à GR Racing no lugar do piloto de longa data Ben Barker, que deixou a equipe britânica para se juntar à lista de pilotos de fábrica da Ford.
Rigon dividirá a Ferrari #86 com Mike Wainwright e Riccardo Pera enquanto a GR retorna ao grid dfo ELMS pela primeira vez desde 2020. Por fim, as 4 Horas de Barcelona ocorrerão no dia 14 de abril.
A organização do European Le Mans Series (ELMS) divulgou nesta sexta-feira, 22, um aumento de potência para a classe LMP2 a partir desta temporada. De acordo com o anúncio, os modelos Oreca 07 terão um aumento de 40 cv. Além disso, estarão mais leves e com maior capacidade de combustível.
Sendo assim, vinte e um carros foram inscritos nas categorias LMP2 nesta temporada, marcando a primeira vez que o número de carros LMP2 em ELMS é maior do que a presença da classe nas 24 Horas de Le Mans.
Para todos os eventos do calendário de seis etapas, que começa com as 4 Horas de Barcelona em 14 de abril. O Gibson GK428 V8 que alimenta cada carro LMP2 terá a potência aumentada de 540 para 580 cv.
Além disso, os carros ficarão 20 kg mais leves, pesando agora 930 kg. O tamanho do tanque de combustível também aumentará de 69 para 75 litros.
Lentos no WEC e rápidos no ELMS
A organização do campeonato estima que estas mudanças resultarão em ganhos de tempo de volta de cerca de um segundo por volta em comparação com o ano passado.
O aumento de desempenho é o resultado da remoção da classe LMP2 do WEC. Isso significa que os carros não serão mais equilibrados com os Hypercars.
No entanto, as alterações aplicam-se apenas às etapas do ELMS e não a Le Mans (que faz parte do WEC). Onde os carros correrão com as mesmas especificações do ano passado.
Isso significa peso mínimo de 950 kg na prova. Além de restritor de entrada de ar de 35 mm e limite de rotação de 8.000 rpm na primeira a quinta marcha e 8.500 rpm na sexta marcha.
Felipe Drugovich, foi anunciado nesta segunda-feira, 18, como um dos pilotos da equipe Vector Sport que compete na classe LMP2 do ELMS.
Aliás, o brasileiro de 23 anos, que também atua como piloto de testes e reserva da equipe Aston Martin de Fórmula 1, se junta aos já anunciados Ryan Cullen e Stephane Richelmi no Oreca 07. Aliás, ele substitui o originalmente Gabriel Aubry.
“É ótimo receber Felipe na equipe”, disse o chefe da equipe, Gary Holland. “Seu óbvio entusiasmo por estar em um carro de corrida. Bem como sua indubitável velocidade e ética de trabalho fazem dele uma escolha natural para a Vector Sport.
“Tivemos alguns nomes incríveis correndo nas cores Vector Sport e continuaremos a trazer o que há de melhor disponível para nossos programas.”
Felipe Drugovich cansou de esperar
Drugovich fará sua estreia nas corridas de carros esportivos depois de passar o ano passado afastado das pistas.
“Estou muito feliz e motivado por ter assinado com a Vector Sport para pilotar por eles na European Le Mans Series”, disse Drugovich. “Conheço a história e a qualidade da equipe e estou muito animado para entrar no caminho certo com eles”.
“Conheci a equipe e fiquei impressionado com o que vi. Tenho certeza de que junto com eles, meus colegas pilotos Ryan Cullen e Stephane Richelmi, podemos escrever um capítulo de sucesso com o #10 do Oreca.
“É bom saber que voltarei à ação em corridas reais, unindo a minha experiência em corridas e o meu gosto pelas corridas de endurance”.
“Meu trabalho como piloto substituto e reserva na Aston Martin F1 continua com sua agenda lotada, estarei apenas ocupado nos meus finais de semana que até agora foram livres”.
A classe LMP2 da IMSA terá novos pneus da Michelin a partir da temporada 2025. A informação foi comunicada pela própria fornecedora de pneus.
Sendo assim, o parceiro oficial de pneus da IMSA irá descontinuar os atuais compostos 957F/958F e 957E/958E no final desta temporada. Em favor de uma nova gama de compostos.
Segundo comunicado da Michelin, isto se deve à eliminação progressiva de uma das matérias-primas do pneu atual.
“Nosso objetivo, em parceria com a IMSA, é apresentar esta evolução com transparência e equidade a todos os concorrentes”, dizia um comunicado da Michelin.
A Michelin, que pretende igualar o desempenho dos pneus atuais, realizará testes de comparação com o novo pneu em um teste em Watkins Glen International, de 22 a 23 de maio.
Classe LMP2 na IMSA
Aliás, as atuais equipes da classe LMP2 participarão nos dois dias de corrida. Onde a Michelin fornecerá um conjunto de pneus de referência 957E/958E e pneus de teste sem qualquer custo e executará um plano de testes prescrito.
A confirmação de um pneu revisado para a classe LMP2 ocorre no momento em que a Michelin se prepara para apresentar pneus atualizados para a classe GTP no Campeonato WeatherTech. Além da classe Hypercar do Campeonato Mundial de Endurance da FIA, também em 2025.
Recentemente, concluiu com sucesso o lançamento do novo composto Pilot Sport Pro GT H1 nas 24 Horas de Daytona para as categorias GTD Pro e GTD.
A equipe Iron Lynx, que é parceira da Lamborghini na sua estreia no WEC, divulgou nesta quinta-feira, 15, o seu programa no ELMS com um Oreca 07.
De acordo com o comunicado da equipe, os pilotos serão Jonas Ried, Matteo Cairoli e Macéo Capietto. Vale destacar que para alinhar o Oreca, a Iron Lynx conta com o apoio da Proton Competition. A equipe alinhará também um Lamborghini Hurácan GT3 Evo 2 na classe LMGT3 da competição.
Por outro lado, a Proton Competition competirá na classe Hypercar do WEC, com um Porsche 963 de propriedade privada.
Para Ried, esta será sua segunda temporada competindo em um ORECA administrado pela Proton no ELMS. Enquanto isso, Cairoli, piloto de fábrica da Lamborghini no programa Hypercar, é novo no na classe LMP2. Porém, possui cinco anos de experiência no ELMS em corridas na classe GTE.
Capietto, por outro lado, é completamente novo nas corridas de carros esportivos. O promissor francês correu na Fórmula 4 e na Fórmula Regional em sua curta carreira até o momento. Em sua primeira temporada nos carros em 2021, ele disputou o título francês de F4. Nas últimas duas temporadas, ele correu no altamente competitivo Campeonato Europeu Regional de Fórmula da Alpine.
A expectativa da Iron Lynx para o ELMS
(Foto: Divulgação)
“Estamos muito entusiasmados em receber Macéo na equipe. Ele é um piloto muito talentoso e é a escolha perfeita para nossa família. Apesar de ser jovem, ele já provou seu valor nas categorias de monopostos juniores e mostrou sua velocidade e habilidades testando com nosso GT3 durante o inverno”, disse Andrea Piccini, diretor e CEO da equipe Iron Lynx.
“Completando nossa linha dinâmica está Matteo, que estou pessoalmente satisfeito em ver recebendo tempo adicional de pista com protótipos em 2024 para ganhar experiência valiosa e também para o programa LMDh. As duas adições junto com Jonas serão fortes no ELMS este ano”.
Temos um relacionamento fantástico e bem-sucedido com a Proton Competition e estou ansioso para continuá-lo em 2024 e fazê-lo com um LMP2 é uma oportunidade muito emocionante para todos nós”, finalizou.
A equipe CrowdStrike Racing by APR dos pilotos George Kurtz, Colin Braun e Malthe Jakobsen conquistou na tarde deste domingo, 11, o título do Asian Le Mans Series, na classe LMP2. Enquanto o carro irmão da Algarve Pro Racing venceu a prova em Abu Dhabi.
Com três pontos de vantagem na classificação antes do início da corrida, o sétimo lugar foi suficiente para que o trio do #4 fossem coroados campeões. Além disso, os rivais mais próximos, a 99 Racing, não pontuou. Com isso ganharam um convite automático para as 24 Horas de Le Mans.
Além disso, foi uma vitória direta para o carro #25 da APR de Chris McMurry, Freddie Tomlinson e Toby Sowery, que conseguiram obter uma grande vantagem sobre os demais competidores por estarem no pit lane quando a corrida estava com bandeira vermelha.
A paralisação, a segunda em tantas corridas em Abu Dhabi, foi desencadeada por uma batida em alta velocidade envolvendo o Oreca #55 da Proton Competition de Paul-Loup Chatin e o Porsche 911 GT3 R #8 da EBM de Setiawan Santoso na curva 11.
Os detalhes da prova em Abu Dhabi
Algarve Pro Racing vence em Abu Dhabi. (Foto: Divulgação)
Quando a corrida recomeçou, após um atraso de pouco mais de uma hora. Tomlinson estava bem na frente do grid com o tanque cheio de combustível, tendo substituído McMurry no momento das bandeiras vermelhas.
Por outro lado, quase toda a classe LMP2 entrou nos boxes imediatamente após o reinício para trocar seus pilotos com classificação Bronze, dando a Tomlinson uma vantagem de 75 segundos que ele e Sowery conseguiram até o final.
O carro #4 da CrowdStrike teve um início de corrida muito mais agitado, quando Kurtz foi derrubado pelo carro Proton de Chatin na Curva 1, com outro dos candidatos ao título da classe LMP2, o carro #83 AF Corse, também sofrendo um furo em um dos pneus que o tirou da disputa.
Apesar disso, Kurtz teve sorte de sobreviver sem danos, e o carro começou a subir na ordem assim que Braun assumiu imediatamente após o período de bandeira vermelha.
Assim, Braun conseguiu voltar aos cinco primeiros quando passou para Jakobsen, que parecia estar em quarto lugar até ter que reabastecer a duas voltas do final, caindo para sétimo. O suficiente para ganhar o título por sete pontos com 99 Racing não marcando.
Os demais competidores
Nesse interím, reconstruído em torno de um novo chassi após o incidente de Ahmad Al Harthy na primeira corrida de sábado. O Oreca #99 que o piloto de Omã compartilhou com Louis Deletraz e Filipe Albuquerque nunca ameaçou os líderes. Eleterminou em um 11º lugar, três voltas atrás.
O carro LMP2 restante que chegou à final com aspirações ao título, o #3 da DKR Engineering, estava a caminho do segundo lugar. Até que Laurents Hoerr recebeu uma penalidade de drive-through por sair da pista e ganhar vantagem após uma ultrapassagem.
Assim, em segundo lugar, ficou o #24 da Nielsen Racing de Ferdinand Habsburg, Alex Garcia e Ian Loggie, enquanto o #22 da Proton Competition de Giorgio Roda, Rene Binder e Julien Andlauer, completou o pódio.
Cool Racing, Pure Rxcing faturam títulos nas classes LMP3 e GT em Abu Dhabi
Cool Racing fatura o título da classe LMP3. (Foto: Cool Racing).
Na classe LMP3, a Cool Racing conquistou o título com um segundo lugar. Numa conclusão dramática da batalha da equipe com o Ligier da CD Sport.
As duas equipes haviam chegado a corrida final por pontos e circulavam na pista com apenas alguns segundos de diferença na batalha pelo segundo lugar na hora final da corrida.
Contudo, Fabien Lavergne perdeu terreno no Ligier #2 quando foi atingido pelo carro #20 da High Class Racing de Seth Lucas. Contudo, foi superado pelo #17 da Cool Racing de Manuel Espírito Santo.
Aliás, Lavergne ganhou uma penalidade cara por passar Lucas para fora da pista. Permitindo que Santo ficasse em segundo lugar e entregando aos pilotos Cool Santo, James Winslow e Alexander Bukhantsov o título por três pontos.
A vitória foi para os pilotos da Bretton Racing, Dan Skocdopole, Julien Gerbi e Mihnea Stefan. Que também ganharam um tempo significativo ao passarem pelos boxes enquanto a corrida estava com bandeira vermelha.
O título entre os GTs
Porsche da Pure Rxcing fatura o título entre os GTs. (Foto: Divulgação)
Além disso, os pilotos do Pure Rxcing Alex Malykhin, Joel Sturm e Klaus Bachler conquistaram o título da classe GT. Com um terceiro lugar no Porsche 911 GT3 R #91.
A vitória foi para a equipe Leipert Motorsport e o seu Lamborghini Huracan GT3 EVO2 de Gabriel Rindone, Brendon Leitch e Marco Mapelli. Eles foram uma das poucas equipes de GT a evitar uma penalidade de drive-through por infração na saída do pit.
Entre os carros afetados estavam o Porsche da Pure Rxcing. Que se atrasou ao ser acertado pelo Mercedes-AMG GT3 Evo #75 da equipe Motopark. E o #88 da Triple Eight JMR, que chegou à final nove pontos atrás.
Nesse sentido, depois de cumprir a penalidade, o trio da Triple Eight Luca Stolz, Jordan Love e Prince Jefri Ibrahim caiu para terceiro. Indo para segundo após a rodada final de paradas. Mas com o Porsche #91 se recuperando para terceiro, foi a seleção lituana que venceu o título por seis pontos. Selando também um convite automático para Le Mans.
O Mercedes #9 da GetSpeed da pole foi eliminado ainda na primeira curva com o carro LMP3 da GG Classic Cars.
Por fim, o carro irmão #7 da AlManar Racing by GetSpeed, que havia sido uma aposta externa no título, perdeu terreno significativo atrás do safety car. Já que Anthony Liu não passou corretamente atrás do safety car, terminando em oitavo.
A equipe Era Motorsport superou a CrowdStrike Racing nos estágios finais para conquistar a vitória na classe LMP2 das 24 Horas de Daytona neste domingo, 28. Esta foi a segunda vitória da equipe na competição.
O Oreca 07 #18 de Dwight Merriman, Ryan Dalziel, Connor Zilisch e Christian Rasmussen cruzou a linha 6,8 segundos à frente do #04 conduzido por George Kurtz, Colin Braun, Toby Sowery e Malthe Jakobsen para vencer.
Em uma corrida que viu a classe normalmente robusta sofrer uma alta taxa de desgaste, o #18 emergiu do período noturno como o favorito. Porém, duelou com o carro #04 durante grande parte da manhã de domingo.
A entrada da Algarve Pro Racing saltou para a frente com Jakobsen ao volante a seis horas do fim. Apenas para a ordem voltar atrás quando Era recuperou a vantagem. Aliás, uma advertência tardia, desencadeada por um incêndio no #12 da Vasser Sullivan, reagrupou o pelotão e criou um confronto direto entre Rasmussen e Jakobsen.
Assim, Jakobsen arriscou uma penalidade ao fazer o BMW M Hybrid V8 #24 de Jesse Krohn girar na Curva 3, mas recebeu apenas um aviso pelo incidente.
O carro #04 permaneceu ao alcance dos últimos 30 minutos da corrida. Mas Rasmussen foi capaz de suportar a pressão de seu compatriota e eventualmente se afastou para reivindicar a segunda vitória da Era na classe LMP2 em Daytona.
Os desafios em Daytona
A equipe já havia conquistado uma vitória decisiva na edição de 2021 do evento, quando Dalziel e Merriman se juntaram a Paul-Loup Chatin e Kyle Tilley.
A equipe CrowdStrike by APR, por sua vez, terminou em segundo lugar na classe LMP2 pelo segundo ano consecutivo, tendo perdido por pouco a vitória.
O #74 da Riley de Gar Robinson, Felipe Fraga, Josh Burdon e Felipe Massa completou o pódio da classe. Com o #52 da Inter Europol da PR1/Mathiasen Motorsport conduzido por Kuba Smiechowski, Nick Boulle, Tom Dillmann e Pietro Fittipaldi em quarto.
Além disso, a Tower Motorsports completou os cinco primeiros da classe com o #8 nas mãos de John Farano, Ferdinand Habsburg, Michael Dinan e Scott McLaughlin.
A United Autosports, líder inicial com o número 2 Oreca, encabeçado por Pato O’Ward e co-dirigido por Ben Keating, Nico Pino e Ben Hanley, chegou em sexto.
Muitos acidentes
Ao longo das 24 horas, a classe LMP2, habitualmente fiável e robusta, sofreu uma elevada taxa de desgaste. Com a fase de abertura da corrida a apresentar particularmente vários acidentes de grande repercussão. Que fizeram com que outros carros notáveis fossem apanhados no fogo cruzado.
Assim, o #20 da High Class Racing teve uma corrida cheia de incidentes que viu o carro se envolver com o Vasser Sullivan #14, que era o favorito no GTD Pro.
Steven Thomas caiu cedo a bordo da máquina #11 da TDS Racing, enquanto o #22 da United Autosports e o #33 Sean Creech Motorsport abandonou.
Por fm, a AO Racing chegou tarde às boxes com a sua máquina #99. Enquanto a AF Corse #88 de Luis Perez Companc, Lilou Wadoux, Nicklas Nielsen e Mathieu Vaxiviere não conseguiram chegar à bandeira quadriculada.
