Celitar Racing confirma pilotos para o Michelin Endurance Cup da IMSA

A equipe Celitar Racing divulgou nesta quarta-feira, 20, sua escalação de pilotos para as etapas longas da IMSA, o Michelin Endurance Cup. Pela segunda temporada consecutiva, a Cetilar inscreverá uma Ferrari 296 GT3 na classe GTD com o apoio da AF Corse para a série de cinco rodadas, começando com as 24 Horas de Daytona, em janeiro. 

Além disso, a equipe italiana usará os mesmos pilotos em tempo integral deste ano, Roberto Lacorte e Giorgio Sernagiotto, acompanhados pelo piloto de fábrica da Ferrari, Antonio Fuoco.

Eddie Cheever III completa uma escalação totalmente italiana para Daytona, retornando à competição a IMSA pela primeira vez desde as 12 Horas de Sebring de 2022. 

“A temporada de 2023 não foi fácil”, disse Lacorte. “Estávamos cientes disso desde o início. Mas serviu para desenvolver o carro para dar um passo à frente em relação aos nossos concorrentes.

“A Cetilar Racing foi a primeira a entrar na pista com a Ferrari 296 GT3. Fazendo história com este carro, e agora pretendemos fazer ainda melhor.”

Lacorte, Sernagiotto e Fuoco enfrentaram uma temporada difícil em 2023 com a Ferrari 296 GT3. Alcançando um melhor resultado, em 13º lugar na classe GTD durante a etapa final em Petit Le Mans. Por fim, o trio conquistou a vitória em Sebring em 2022  com a 488 GT3 Evo.

(Foto: Divulgação)

 

 

 

 

Ferrari anuncia Yifei Ye como piloto de fábrica para 2024

A Ferrari divulgou nesta segunda-feira, 18, que o piloto Yifei Ye se juntou ao seu grupo de pilotos oficiais para a temporada de 2024. O piloto chinês Ye troca a Porsche para a Ferrari, tendo passado as duas últimas temporadas como piloto da Porsche Asia Pacific Motorsport. Além disso, ele esteve na equipe Hertz Team JOTA na classe Hypercar do WEC.

No entanto, Ye revelou na semana passada que estava deixando a Porsche em meio a especulações de que ele está na fila para uma vaga no terceiro Hypercar da Ferrari AF Corse. Contudo, a Ferrari não fez nenhuma menção ao programa de Ye para 2024 em seu breve comunicado confirmando sua chegada, afirmando apenas que seus planos serão “anunciados em breve”.

“É um prazer receber Yifei na Ferrari, um piloto que, apesar da sua tenra idade. Ele conseguiu emergir como um dos mais rápidos do Campeonato Mundial de Endurance”, disse o chefe global de resistência da Ferrari, Antonello Coletta.

“Excelentes resultados se destacam na carreira de Yifei nas corridas de resistência: a partir deste ponto de partida. Estamos confiantes de que podemos construir um caminho positivo juntos dentro da família Prancing Horse.”

Ye acrescentou: “Quando soube que seria piloto oficial da Ferrari, fiquei emocionado. Para mim, este é um sonho tornado realidade. A abertura deste novo capítulo esportivo com o Cavalo Empinado é definitivamente um marco na minha carreira.”

Até agora, Robert Kubica é o único piloto confirmado para a Ferrari nº 83, que está simplesmente inscrita sob a bandeira AF Corse. Por fim, se Ye se juntar a Kubica, isso repetiria uma parceria que viu a dupla ganhar o título LMP2 da European Le Mans Series para a Team WRT, ao lado de Louis Deletraz.

Como será o WEC em 2024?

O WEC se prepara para sua maior guinada desde 2012, ano do seu ressurgimento. O ano 2024 pode ser encarado como um teste de fogo para a ACO e principalmente a FIA que terá um Mundial muito mais interessante do que a Fórmula 1. 

Veja os detalhes abaixo do que os fãs podem esperar do Mundial de Endurance no próximo ano. 

37 carros inscritos

Assim como em 2023, há 37 carros na lista de inscritos de 2024. Porém desta vez, divididos em apenas duas classes: o Hypercar e o LMGT3.

Lista de inscritos

Além disso, a ideia de ter 40 carros na próxima temporada acabou não sendo mantida, mas parece apenas adiada. “Foi muito complicado”, justificou o ACO. Precisamos de tempo para discutir com as equipes para encontrar uma solução. Porém, a meta é conseguir isso até 2025. Se voltarmos cinco anos, quem imaginaria que teríamos esse problema?”, questionou o CEO do WEC,  Frederic Lequien. 

19 Hypercars

Para deixar qualquer campeonato com inveja. Serão 19 protótipos  Além das 11 máquinas já presentes em 2023, haverá dois Alpine, um Porsche-Jota e um Isotta Fraschini. E pela primeira vez, todos os carros inscritos na categoria serão híbridos! Ferrari, dois BMWs, e uma Lamborghini.

18 carros LMGT3

Aliás, a nova categoria do WEC, que incorpora os regulamentos GT3, foi um sucesso tão grande que o ACO limitou as inscrições para o Campeonato Mundial de Endurance a dois carros por marca.

O LMGT3 será, portanto, composto por 18 carros de nove fabricantes. Algumas, como Audi e Mercedes, não conseguiram entrar nesta lista de participantes de 2024. Entre as nove empresas, podemos notar o retorno de marcas icônicas como Ford e BMW ou a chegada da Lamborghini, McLaren e Lexus no WEC.

14 fabricantes

Chora Fórmula 1! Ainda mais impressionante do que o número de carros inscritos em ambas as categorias é o número recorde de fabricantes que competirão no WEC no próximo ano: um total recorde de 14 fabricantes estarão representados em 2024. ( Alpine, Peugeot, Porsche e Toyota). Mais do que nunca, o WEC é o campeonato mundial com mais fabricantes inscritos,  BMW, Cadillac, Corvette, Ferrari, Ford, Isotta Fraschini, Lamborghini, Lexus, McLaren, Aston Martin.

Oito países representados

Além disso, dos 37 carros inscritos, oito países estão representados entre as equipes. A Itália é o país que terá mais carros no início das etapas do WEC, com nove carros adornados com a bandeira italiana à frente da França e dos seus seis carros inscritos (dois Alpine, dois Peugeot, dois Akkodis ASP – Lexus). Grã-Bretanha (6), Alemanha (6), Bélgica (4), Japão (3), Estados Unidos (2) e Lituânia (1) são as outras nações presentes. 

Porsche lidera na quantidade

É o fabricante mais representado nesta lista de inscritos: haverá sete Porsches no WEC no próximo ano. Cinco em Hypercar com o 963 – com dois Porsche-Penske, dois da equipe Jota e um Proton Competition – e dois Porsche 911 GT3 R na classeLMGT3, operados pela Manthey EMA e Manthey PureRxcing.

A empresa poderá mesmo ver este número aumentar durante as 24 Horas de Le Mans: em 2023, a Porsche inscreveu um Hypercar adicional para as 24 Horas. 

Três franceses

Em 2023, apenas quatro carros representaram a França no WEC, nomeadamente os dois Peugeots no Hypercar e os dois Alpines no LMP2.

No próximo ano, esse número aumenta para seis! Além da Peugeot e da Alpine que estão mudando para o Hypercar, a Akkodis ASP será a terceira equipe francesa em campo. A equipe de Jérôme Policand conquistou o seu lugar no Campeonato Mundial de Endurance e irá operar dois Lexus RC F GT3.

 

Programa do terceiro Hypercar da Ferrari ganha força com Yifei Ye

Após a confirmação de Robert Kubica como piloto na terceira Ferrari Hypercar que disputará o Mundial de Endurance no próximo ano, os nomes dos demais pilotos começam a ser definidos. 

De acordo com o diretor de automobilismo da Ferrari, Antonio Coletta, a terceira Ferrari 499P estará na terceira temporada completa do WEC através da equipe AF Corse SRL. Porém, muitos pensaram que a equipe Richard Mille seria a responsável pelo carro, o que acabou não se concretizando. 

Além de Kubica, o chinês Yifei Ye que competiu nesta temporada no Porsche do Team JOTA foi o escolhido. Yifei Ye impressionou com seu ritmo com o Porsche da JOTA.

Porém, seria uma mudança que faria com que o piloto chinês saísse do ambiente de fábrica da Porsche, onde foi nomeado piloto pela Porsche Asia Pacific – Não há confirmação de que Ye seria nomeado como piloto contratado pela Ferrari.

Novos nomes para a Ferrari 

Fabricante italiano confiante para a temporada 2024 do WEC. (Foto: Ferrari)

Aliás, há rumores de que o piloto reserva da Ferrari F1, Robert Shwartzman, será o terceiro piloto da temporada completa a participar do programa. A reportagem do Daily Sports Car, entrou em contato com Shwartzman durante os  testes de rookie do WEC, no circuito do Bahrein. Ele afirmou que está aberto a negociações.

“Sim”, ele disse. “Estou aberto a tudo, não estou focado apenas na F1. Eu realmente espero que após este teste haja uma oportunidade de tentar pilotar o Hypercar e obter toda a experiência em corridas de resistência”, disse.

“No momento não (não há mais planos), mas estou sempre aberto a isso”, finalizou.

Ferrari anuncia Robert Kubica como possível piloto do programa Hypercar do WEC

A Ferrari revelou, em um anúncio feito nesta quarta-feira, 22, que Robert Kubica, atual campeão da classe LMP2 do WEC, será um dos pilotos destacados em seu programa Hypercar. O piloto polonês assumirá as rédeas da terceira  499P, que faz parte da frota da equipe de clientes da marca.

Conforme detalhes divulgados pelo site DailySportcar, a AF Corse SRL será a responsável por inscrever. O piloto de 38 anos acabou de conquistar o título no campeonato LMP2 com o Team WRT e tem buscado um caminho para a competição de primeira classe, já que a categoria secundária de protótipos não fará parte do WEC na próxima temporada.

A espectativa com o programa na Ferrari

Ferrari poderá ter terceiro protótipo no WEC.  (Foto: Ferrari)

Amato Ferrari, proprietário da AF Corse, expressou sua satisfação com a adição de Kubica à equipe: “É uma grande honra receber um piloto do calibre de Robert em nossa família. Seu talento e profissionalismo contribuirão significativamente ao nosso time.”

Robert Kubica também compartilhou entusiasmo em relação à parceria: “Estou feliz que o meu caminho e o da AF Corse se alinhem na próxima temporada. AF é uma das equipes mais bem-sucedidas no automobilismo; tenho certeza de que faremos um ótimo trabalho juntos. Além disso, estou de volta a uma seleção italiana, o que não é pouca coisa.”

Ferrari atualizará o 499P durante a temporada 2024 do WEC

Após vencer as 24 Horas de Le Mans e ser a maior adversária da Toyota no Mundial de Endurance, a Ferrari atualizará o 499P durante a próxima temporada do WEC. O fabricante italiano, que terminou em segundo lugar na classe Hypercar, ainda não decidiu se utilizará uma das cinco atualizações “coringa” que tem direito. 

Além disso, a Ferrari testará em parceria com a Porsche no final do mês de novembro no circuito do Catar, que receberá a primeira etapa do WEC no próximo ano. Outros testes também estão agendados pela AF Corse. 

“Sim, sempre há planos para atualizar o carro”, disse o representante da Ferrari,  Ferdinando Cannizzo ao Sportscar365.

“Precisamos entender como agendar essas atualizações, é claro, qual é a melhor maneira, porque gostaríamos de fazer as coisas da maneira adequada”. 

“Assim, nosso primeiro foco é apenas remover quaisquer riscos ou problemas de confiabilidade que possamos enfrentar, embora até agora tenhamos conseguido administrar o carro muito bem”. 

“Em todas as corridas, incluindo as 24 Horas de Le Mans, terminamos a corrida e levamos o carro à linha de chegada. Este é um ponto forte do carro, mas gostaríamos de ser ainda melhores”, explicou. 

Contudo, essa confiabilidade contrasta com a falta de velocidade, como visto durante a etapa do Bahrein. Na corrida, nenhum dos carros italianos chegou a ameaçar a Toyota.  

“Do lado do desempenho, penso que este ano foi muito útil para recolher estes dados”.

“Agora vamos digerir de forma que possamos agrupar todas as modificações que gostaríamos de fazer e espalhar para a próxima temporada ou ano que vem”.

Ferrari na busca por melhorias em diversos pontos

Ferrari testará com a Porsche no final deste mês. (Foto: Ferrari)

Aliás, Cannizzo não especificou qual parte do Hypercar será aperfeiçoada. “Ainda estamos na fase de entender quais são os [itens] mais importantes a serem feitos olhando primeiro o impacto no desempenho”, explicou.

Quando questionado se as atualizações poderiam ocorerãos após a abertura da temporada no Catar, como fará a Peugeot, Canizzo afirma  que “potencialmente, sim”.

“Realmente, de uma forma muito aberta, ainda não está decidido. Veremos”, acrescentou.

“O momento é apertado [para o Catar], mas, ao mesmo tempo, temos que esperar até o final da temporada para ter uma visão completa do desempenho do nosso carro e dos nossos potenciais pontos fortes e fracos antes de decidir onde investir tempo no desenvolvimento do carro”. 

Aliás, o chefe global de endurance da Ferrari, Antonello Coletta, acrescentou: “Normalmente, temos um plano de testes e organizamos alguns testes com outros fabricantes”. 

“É normal que tenhamos algumas novidades sobre o carro, mas para nós não está claro, não está decidido, se vamos gastar na melhoria do nosso carro, ou se faremos uma gestão normal do atual situação e melhorar pequenas peças sem alterar a homologação do carro”, explicou. 

Mesmos pilotos para o próximo ano 

Para finalizar, Colletta acredita que os pilotos serão os mesmos para o próximo ano, além da possibilidade de um terceiro protótipo para uma equipe de clientes. 

“A minha ideia, e a ideia da nossa gestão, é confirmar a nossa escalação”, disse ele. “É normal em todas as equipes que existam acordos que serão renovados, mas a nossa ideia é confirmar os pilotos porque estamos muito felizes com a nossa escalação.

“Demonstramos que temos seis bons pilotos que desenvolveram o carro em pouco tempo e durante a corrida não vimos erros. Provavelmente apenas um em Spa”. 

“Mas de qualquer forma, vi que nas outras equipes os erros dos pilotos foram mais consistentes do que na escalação da Ferrari. Neste sentido, estou muito feliz com os nossos pilotos.

“Se confirmarmos nossos pilotos, será com a mesma escalação.”

 

Após “enrosco” no Bahrein, Ferrari contente com o desempenhos dos carros no WEC

A Ferrari viveu extremos durante as 8 Horas do Bahrein, última etapa do Mundial de Endurance deste ano. Mesmo com o terceiro e quarto lugares na classe Hypercar, os italianos quase tiveram o mesmo fim que Charles Leclerc na F1. Ferrari sendo Ferrari.

Assim, o terceiro lugar foi obtido pelo #50 de Antonio Fuoco, Miguel Molina e Nicklas Nielsen garantindo o melhor lugar atrás do carros  da Toyota. Os carros de Maranello não tiveram velocidade para ultrapassar os carros da Toyota. O pódio só veio após uma punição para Antônio Felix da Costa, que estava no Porsche do Team JOTA. 

Mesmo assim, Nielsen sofreu forte pressão do companheiro de equipe de Da Costa, Will Stevens, nos momentos finais, mas manteve o piloto de Jota para trás para garantir o sexto pódio da Ferrari em sete rodadas em 2023.

Para Ferdinando Cannizzo, diretor de carros esportivos da Ferrari, ficou feliz pelo pódio “Nunca desistimos”, disse Cannizzo. “Foi uma corrida muito difícil para nós. Foi difícil porque não éramos o carro mais rápido, nem o segundo mais rápido”, explica.

“Mas estamos ainda mais orgulhosos dos resultados porque conseguimos jogar com a estratégia de forma a chegar ao pódio”. 

“Não vamos ficar nervosos, vamos manter a calma. Nós realmente olhamos para a última volta da corrida para ver o que podemos fazer para subir ao pódio com um carro que não foi o mais rápido.

“Você viu na pista quão facilmente fomos ultrapassados ​​algumas vezes”. 

“Então, estamos tentando entender [trabalhando] duro nesses dois dias como podemos administrar nosso ritmo, nosso acerto, nossos pitstops, nossa energia, tudo de uma forma que nos dará a possibilidade de vencer os outros caras mesmo. embora eles tenham sido mais rápidos do que nós em uma única volta em um trecho”. 

Ferrari economizando pneus

Em entrevista ao site Autosport, Cannizzo sentiu que a Ferrari foi a mais forte de todas as equipes no que diz respeito à degradação dos pneus, resultado do esforço extra que fez na final da corrida.

“Acho que fomos o melhor carro em termos de degradação dos pneus porque, se você observar o traçado, fomos capazes de nos comportar adequadamente com tempos de volta muito, muito consistentes, desde a primeira volta até a última volta do stint, até mesmo o segundo stint”, disse ele.

“Se tivéssemos uma configuração diferente, o resultado seria outro. Trabalhámos muito porque sabíamos que esta corrida seria muito, muito difícil para nós”, salienta. 

A briga interna na última hora de corrida

Como a Ferrari possui um histórico de trapalhadas, elas não estavam longe da equipe no Bahrein. Alessandro Pier Guidi e Fuoco lutavam por posição após seus respectivos pit stops, com este último saindo na frente na briga. Isso aconteceu na última hora de prova. Os dois carros quase colidiram

O #51 de Pier Guidi, James Calado e Antonio Giovinazzi acabou caindo para sexto, atrás do Porsche de Jota, bem como do #6 Porsche Penske 963.

Além disso, descobriu-se que um problema de suspensão foi a causa da misteriosa queda de ritmo de Pier Guidi na parte final da corrida.

“Tivemos uma espécie de problema nos amortecedores traseiros do carro #51”, revelou Cannizzo. “Ainda temos que entender, mas em algum momento os amortecedores estavam perdendo as características”. 

“Temos que analisar mas acho que foi no eixo traseiro, então não sabemos ainda porque não abrimos o carro, mas foi algum problema relacionado ao amortecedor que aconteceu ali”. 

“Talvez tenhamos perdido o gás, não sei. Mas ele não foi capaz de obter a aderência correta especificamente na traseira. Ele estava lutando”, finaliza o dirigente 

 

Robert Shwartzman lidera Rookie Test no Bahrein com a Ferrari

O piloto Robert Shwartzman da Ferrari, foi o mais rápido neste domingo, 05, durante o Rookie Test do WEC no circuito de Bahrein. Shwartzman, que é piloto reserva da Ferrari na Fórmula 1, marcou 1:48.559 na sessão da tarde de domingo para superar o Porsche #38 da Hertz Team JOTA líder da sessão matinal, Will Stevens, com 0,066 segundos.

Aliás, foi a primeira vez que Shwartzman guiou um protótipo. No carro estavam Lilou Wadoux e Alessandro Pier Guidi. Wadoux foi o segundo piloto estreante mais rápido do dia, marcando 1:49.488s, também à tarde.

Tempos da sessão

Nico Varrone, com o Cadillac da Chip Ganassi Racing, marcou 1:50.048 para terminar em terceiro mais rápido entre os estreantes da classe Hypercar. O recém-coroado campeão da classe GTE-Am ficou à frente de Julien Andlauder, no Porsche #99 da Proton Competition que dividiu com Rene Binder, que estabeleceu um tempo mais rápido que o piloto de fábrica da Porsche.

Os demais pilotos do dia de testes do WEC

Outros pilotos tiveram o gosto de  experimentar protótipos Hypercar. Assim, o campeão do DTM Thomas Preining, que marcou 1:50.603 no #5 da Penske Porsche. Preining completou o maior número de voltas do dia, 82.

Os campeões do IMSA GTD-Pro, Ben Barnicoat e Jack Hawksworth, completaram 78 voltas no Toyota #7, com Barnicoat terminando mais rápido que o piloto indicado ao WEC, Josh Pierson, que completou 32 voltas no mesmo carro.

Kyffin Simpson registrou mais de 40 voltas no Cadillac #2 ao lado de Varrone, enquanto Job vab Uitert esteve no Vanwall Vandervell 680.

Classe LMP2

A classe LMP2 foi liderada pelo #43 da Inter Europol Competition, de Clement Novalak, que marcou 1:52.283, sendo 0,019 segundos mais rápido que Charles Weerts, da equipe WRT, na estreia do protótipo do belga.

Valentino Rossi, também fazendo as primeiras voltas ao volante de um carro LMP2, acabou apenas oito décimos mais lento que o companheiro de equipe Weerts, depois de guiar o #46 da WRT.  

Lorenzo Patrese, por sua vez, foi o mais rápido na classe GTE-Am na Ferrari #83 da AF Corse. Além disso, o campeão do Fanatec GT World Challenge Europe, Timur Boguslavskiy, completou suas primeiras voltas no Corvette C8.R. Por fim,  ele estará em uma possível campanha LMGT3 com a TF Sport no próximo ano.

 

Ferrari planeja vender o 499P para equipes de clientes

Nos primeiros meses de 2023, quando iniciou seu programa no WEC, a Ferrari deixou claro que não tinha intenção de vender o Hypercar 499P para equipes de clientes, como fez a Porsche de forma brilhante. 

Porém, o jogo parece ter virado. Durante o Finali Mondiali 2023, realizado no último final de semana no circuito de Mugello, Antonello Coletta, chefe da Ferrari Endurance e do programa Corse Clienti, revelou os planos de vender o 499P. 

“Considerámos a possibilidade depois de Le Mans e embora a nossa concentração principal esteja em melhores desempenhos e mais vitórias no FIA WEC”, disse ele, “agora nos sentimos prontos para dizer que seríamos capazes de apoiar, com o pacote técnico necessário, um programa para um terceiro carro”, explicou. 

O interesse de ter um terceiro carro veio no mesmo dia do lançamento da Ferrari 499P Modificata, Hypercar que será vendido para eventos fechados de track day. O discurso do fabricante italiano sempre foi que fazer mais carros era caro e que dependeria do sucesso da equipe oficial. 

Assim, o sucesso veio vencendo as 24 Horas de Le Mans no seu ano de estreia. Agora, parece que equipes de clientes querem comprar os carros italianos. De acordo com fontes ouvidas pelo site Daily Sports Car, o terceiro carro será mesmo para clientes. Além disso, o futuro comprador terá suporte total da fábrica.

Ferrari nas 24 Horas de Daytona?

A 499P Modificata, um bele indício. (Foto: Ferrari)

Questionado sobre uma eventual participação nas 24 Horas de Daytona, Coletta desconversou. Pelo menos em 2024 não teremos a Ferrari na classe GTP da IMSA. Para finalizar não houve durante a coletiva de imprensa eventuais clientes para o terceiro 499P. 

Porém, dado o histórico com a equipe AF Corse (que está fornecendo o suporte de pista no WEC), e a Richard Mille, não seria nenhuma surpresa que esses nomes não estejam nas primeiras linhas da lista de possíveis clientes. 

 

 

Ferrari mais pesada e Porsche e Cadillac mais leves para as 8 Horas do Bahrein

A última etapa do Mundial de Endurance, no próximo final de semana no Bahrein, dará a chance a Ferrari e Porsche de lutar de igual para igual com a equipe Toyota. De acordo com os regulamentos do WEC, o BoP da classe Hypercar teria pontuais mudanças a cada duas corridas. 

Sendo assim, o Balance of  Performance (BoP), seria revisto após Le Mans. Nesse sentido, todos os dados de telemetria obtidos nas 24 Horas, seriam a base para ajustes válidos para as as 6 Horas de Monza (9 de julho), as 6 Horas de Fuji (10 de setembro) e as 8 Horas do Bahrein (4 de novembro). 

Lista de inscritos

BoP Hyprercar em .PDF

BoP GTE-Am 

Como chegamos até a última etapa, que acontecerá no Bahrein, vamos lá. A Ferrari, que venceu Le Mans, e mostra-se a segunda força da classe Hypercar, terá 11 quilos a mais de peso mínimo, ficando com 1075 kg, e terá menos 4 kW de potência.

Entretanto a Toyota, terá mais 2 kW e 4 MJ de energia máxima por relés adicionais. Já na Peugeot , 1 quilo é retirado do 9×8 em comparação ao seu peso em Sarthe. Assim, ele ganhará 4 kW a mais e uma velocidade utilizando o sistema híbrido reduzida para 135 km/h em pista seca.

Cadillac e Porsche recebem ajustes

Aliás, os demais fabricantes com especificação LMDh também tiveram mudanças. Inicialmente planejados para terem 1.037 kg e 1.053 kg, o Cadillac V-Series.R e o Porsche 963 estarão 7 kg mais leves.

Agora estarão com 1.030 kg (Cadillac) e 1.046 kg (Porsche). Em comparação com as 6 Horas de Fuji, isto corresponde a 9 kg a menos para o fabricante de Detroit  e 8 kg a menos para o fabricante alemão. O que esperar das mudanças? Descobriremos no próximo final de semana. 

Mudanças na classe GTE

Já na classe GTE-AM, o Aston Martin Vantage GTE e o Chevrolet Corvette C8.R, também receberam ajustes de BoP. Embora o fabricante britânico não tenha recebido nenhuma alteração para a rodada japonesa, o carro recebeu um aumento na capacidade de combustível de 2 litros e um aumento de 0,04 bar na pressão do turbo para o Bahrein.

O Corvette, por sua vez, terá o tamanho do restritor de ar do motor reduzido de 41,3 para 40,7 milímetros, ao mesmo tempo que receberá uma redução de 2 litros na capacidade de combustível. Por fim, nenhuma alteração foi feita nos parâmetros do Porsche 911 RSR-19 e Ferrari 488 GTE Evo.