Império Endurance Brasil divulga calendário atualizado

A Associação de Pilotos de Endurance (APE), entidade responsável pela promoção e organização do Império Endurance Brasil, anunciou nesta quarta-feira (3) a versão atualizada do calendário para 2024. Porém, a novidade é a realização de uma prova especial no autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP), nos dias 31 de agosto e 1º de setembro. A etapa será comemorativa aos dez anos da entidade e da categoria e substitui a data que estava reservada para o próximo dia 13 de abril.

Aliás, o retorno da categoria a Interlagos é a grande atração do calendário para esta temporada. Assim, o circuito paulistano também será o palco da segunda etapa do campeonato, no próximo dia 11 de maio.

“Interlagos é o circuito preferido de praticamente todos. Não competimos lá desde nossa rodada final do campeonato de 2022 e estamos muito satisfeitos em estar de volta”, destacou o presidente da APE, Henrique Assunção. “Além disso, queremos ampliar o leque de atrações já na próxima etapa e realizar uma grande confraternização na corrida de setembro. O formato da prova em si ainda está em estudo, cogitamos hoje fazer duas corridas ou uma prova mais longa que valia por duas etapas, mas o certo é que será um evento especial”, afirmou.

Como assistir?

A temporada 2024 do Endurance foi iniciada no último dia 16 de março, em Goiânia (GO), circuito que receberá mais duas provas do atual campeonato. As corridas tem exibição ao vivo pela TV, no canal Bandsports. Por fim, na internet a transmissão se dá pelo YouTube, no canal oficial da categoria e canais Grande Prêmio e High Speed TV.

Confira o calendário atualizado da temporada 2024:

1ª etapa – 16/03 – Goiânia (GO) – já realizada

2ª etapa – 11/05 – Interlagos (São Paulo/SP)

3ª etapa – 15/06 – Velocitta (Mogi Guaçu/SP)

4ª etapa – 10/08 – Goiânia (GO)

5ª e 6ª etapas – 31/08 e 01/09 – Interlagos (São Paulo/SP)

7ª etapa – 19/10 – Velocitta (Mogi Guaçu/SP)

8ª etapa – 30/11 – Goiânia (GO)

AF Corse “esconde” engenheiros durante etapa do WEC no Catar e é penalizada

A equipe AF Corse recebeu uma multa de US$ 64.800 (R$ 324.984,96 em conversão direta), por ocultação de pessoal durante a abertura da temporada dos 1.812 km do Qatar. A infração está ligada à Ferrari 296 GT3 #54. Que terminou em quinto lugar na classe LMGT3 com Thomas Flohr, Francesco Castellacci e Davide Rigon ao volante.

De acordo com um documento emitido pela organização da prova, os comissários afirmam que três engenheiros ligados à equipa AF Corse não estavam na lista como parte da lista de pessoal operacional. Algo exigido pelos regulamentos desportivos do WEC.

Uma lista inicial apresentada pela equipe listava os três engenheiros, identificados como Sr. Paolucci, Sr. Bedogni e Sr. Zaccaria, como funcionários não operacionais. Apesar de declarados engenheiros anteriormente.

Decisão dos comissários 

Além disso, a AF Corse apresentou então uma segunda lista na qual Bedogni não estava mais como operacional ou não operacional, antes de uma terceira lista ser aprovada na qual todos os três nomes não estavam na lista.

Os três homens foram nos boxes durante uma inspeção do delegado esportivo da FIA durante a corrida do Catar. Estavam sentados “atrás de seus computadores e trabalhando em questões técnicas ligadas a carros de corrida. Como dados técnicos aerodinâmicos”.

Contudo, o relatório afirma que os homens não usavam a pulseira cor-de-rosa adequada. Utilizada como sistema de identificação do pessoal operacional. Enquanto os seus computadores estavam ligados à rede interna.

O relatório dos comissários afirmou que os indivíduos se identificaram como pessoal de marketing quando questionados pelo delegado desportivo. Alegando que os seus passes para o evento foram emitidos pela Ferrari.

AF Corse se explica para a organização do WEC

Depois de inicialmente convocar o diretor esportivo da AF Corse, Ron Reichert, para uma audiência imediatamente após a corrida, os comissários determinaram que os três homens envolvidos eram “sem dúvida engenheiros e não profissionais de marketing”.

Aliás, investigações feitas  pelos comissários revelaram que os três nomes envolvidos estavam em uma lista de nomes fornecida pela Ferrari ao promotor do WEC “para comprar passes de acesso ao receptivo da Villa da Ferrari, que foram entregues com a menção ‘Fabricante”. 

Outras audiências em vídeo ocorreram envolvendo Reichert, o gerente da equipe Francesco Gromenada e o representante da Ferrari, Mauro Barbieri.

Durante essa reunião, o documento descreve que Reichert afirmou que os três homens “não faziam parte da sua equipe de engenharia. E que nunca intervieram durante a corrida do Qatar para um ou dois carros da equipe”.

Barbieri, por sua vez, explicou as respostas dadas pelos membros da equipe quando questionados pelo delegado esportivo. Ele disse que as pessoas em questão eram “jovens engenheiros [e] muito impressionados com o delegado esportivo”. 

Os comissários negaram esta opinião, pois um dos engenheiros trabalhava para a Ferrari seis anos antes do evento do Qatar.

Além disso, determinaram que AF Corse deveria ter declarado os três engenheiros como pessoal operacional. Conforme indicado no Apêndice 7, Artigo 2 dos regulamentos desportivos do WEC.

Os comissários acrescentaram: “A mentira dos três engenheiros sobre as suas qualidades de se apresentarem como profissionais de marketing não tem outro significado senão uma tentativa de encobrir a realidade da sua atividade no momento em que foram surpreendidos pelo delegado desportivo da FIA”. 

“Especialmente como este mencionado no relatório, ele reconheceu dados técnicos aerodinâmicos em seus computadores conectados à rede Ethernet interna”. 

Império Endurance Brasil abre venda de ingressos para etapa em Goiânia

Está aberta a contagem regressiva para a temporada 2024 do Império Endurance Brasil. A categoria que reúne os carros mais rápidos e badalados do país, com marcas icônicas como Porsche, Mercedes, Audi e BMW, além de protótipos de competição fabricados no Brasil e na França, terá a disputa de sua primeira prova no próximo dia 16 de março, no Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia (GO). Os bilhetes custam a partir de 20 reais e estão à venda no site da Bilheteria Digital.

Para esta temporada, o Endurance prevê a manutenção do formato consagrado nos últimos anos, com provas de quatro horas de duração. A novidade é a sequência do formato de janelas de pit stops adotado no fim do último ano, em que as equipes possuem liberdade para manejar suas estratégias para troca de pilotos e pneus e de reabastecimento dos carros. “As mudanças foram um sucesso e dão ao nosso evento um caráter ainda mais coletivo e que saúda o espírito das provas de longa duração”, destacou Henrique Assunção, presidente da Associação de Pilotos de Endurance (APE), entidade promotora da categoria.

As novidades em Goiânia

Fora das pistas, as atrações para a prova de abertura e etapas agendadas para este ano preveem a tradicional visitação aos boxes. Com fotos e autógrafos junto aos pilotos. O grid seguirá com nomes renomados dentro e fora do país, como Max Wilson, Ricardo Maurício, Júlio Campos, Sérgio Jimenez e David Muffato. Outras ações envolvem os camarotes com lounge e serviço de cathering. Bem como voltas rápidas junto de pilotos profissionais, que na capital goiana serão executadas pelo Porsche Center Goiânia, operado pela Eurobike.

Além da prova de abertura, outras sete etapas vão compor em 2024 o calendário do Endurance, que se estenderá até o fim de novembro. Por fim, a categoria tem patrocínio oficial da Cervejaria Império, Stuttgart Porsche, Pirelli e Eurobike.

 

Ferrari privada da AF Corse para o WEC tem esquema de cores revelada

A equipe AF Corse divulgou nesta terça-feira, 20, o esquema de pintura da terceira Ferrari 499P que competirá na classe Hypercar do WEC. 

Os carros terão a cor amarela como predominantes e será pilotada por  Robert Kubica, Robert Robert Shwartzman e Yifei Ye. O carro #83 possui alguns detalhes em vermelho.  

(Foto: Divulgação)

Ferrari revela pintura para a temporada 2024 do WEC

(Foto: Divulgação)

A Ferrari revelou neste domingo, 18, o esquema de pintura dos 499P que competirão na classe Hypercar do WEC. 

O esquema de cores é semelhante ao utilizado na temporada de 2023. Porém, as diferenças estão lá. Assim, há elementos amarelos mais proeminentes em ambos os lados, celebrando a Ferrari 312 PB, o último protótipo da Ferrari a competir no Campeonato Mundial em 1973, antes da estreia do 499P no ano passado.

Além disso, as equipes de pilotos da equipe permanecem inalteradas desde 2023, com Antonio Fuoco, Miguel Molina e Nicklas Nielsen compartilhando o #50. Além do trio vencedor de Le Mans formado por Alessandro Pier Guidi, James Calado e Antonio Giovinazzi pilotando o #51.

Proton Competition terá pintura histórica para a temporada 2024 do WEC

(Foto: Divulgação)

 

A equipe Proton Competition apresentou nesta sexta-feira, 16, o esquema de pintura do seu Porsche 963 LMDh para a temporada 2024 do WEC.

Para os saudosistas, a pintura do Porsche vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1994 , utilizando as mesmas cores e design. Naquele ano, a equipe Joest Racing venceu com um trio formado pelo francês Yannick Dalmas, o americano Hurley Haywood e o italiano Mauro Baldi.

Além disso, até o patrocinador histórico da Porsche na década de 1990, a FAT International, estará presente na pintura de 2023 da Proton Competition.

Aliás, no WEC, o Porsche 963, #99 da Proton Competition, será pilotado pelo suíço Neel Jani, pelo britânico Harry Tincknell e pelo francês Julien Andlauer. A temporada começará no dia 2 de março com os 1.812 km do Catar.

Na IMSA , a Proton Competition terá a pintura preta e dourada patrocinada pela Mustang Sampling.

 

A tentativa da Porsche de retornar as competições com protótipo no início dos anos 2000

Por definição, o DNA  é um tipo de ácido nucleico que possui destaque por armazenar a informação genética da grande maioria dos seres vivos. Essa molécula é formada por nucleotídeos e apresenta, geralmente, a forma de uma dupla-hélice.

Em resumo, é o local que guarda nossas características. podemos utilizar este conceito com a Porsche e o mundo do Endurance. Sendo uma marca de carros esportivos, nada melhor do que mostrar nas pistas o que seus carros podem fazer. 

E qual modalidade melhor destaca isso? Fórmula 1? Não! Mesmo que a Porsche já estivesse na categoria e a mídia viúva planta de tempos em tempos que ela é obrigada a viver na categoria que mais parece uma fila indiana, é no Endurance que o fabricante alemão se sente em casa e vence. 

De tempos em tempos a Porsche alinha uma equipe de fábrica na competição. Atualmente, além dos programas de clientes com o 911 GT3 R tanto no WEC quanto na IMSA, existe o protótipo 963 LMDh, que está nas duas séries. Mesmo com carros de fábrica, ele pode ser adquirido por equipes de clientes. 

Sua última era de domínio em Le Mans foi de 2015 a 2017 com o 919 Hybrid LMP1, que só não teve uma longevidade maior por conta do Diesel Gate. Aliás. Quando a Porsche inicia seu período de dominância, as coisas acabam mudando, ou melhor, as regras. 

O início dos anos 2000

O LMP2000 era o sucessor do 911 GT1. (Foto: Porsche)

Naqueles tempos, a última vitória da marca em Le Mans foi em 1998 com o 911 GT1 com os pilotos Laurent Aïello, Allan McNish e Stéphane Ortelli. Além da vitória geral, o 911 GT1 também obteve o segundo lugar. 

Para 1999, com a mudança de regras, e a introdução da classe LMP (Le Mans Prototype) e LMGTP (Le Mans Gran Turismo Prototype), a Porsche resolveu se recolher e esperar para ver como se comportariam seus adversários com as novas regras. Além de esperar, resolveu desenvolver um protótipo aberto, em segredo, digamos assim. 

A Mercedes-Benz não manteve a CLK-LM (variante da CLK-GTR que correu no FIA GT, em 1997), mas lançou um novo protótipo LMGTP denominado Mercedes CLR. A Nissan e Panoz anunciaram apenas protótipos para a classe LMP. A equipe BMW continuou disputando corridas com carros LMP, tendo modificado os seus protótipos V12 LM e renomeando-os para V12 LMR. 

Recém chegada, a equipe Audi anunciou o lançamento de dois protótipos: na classe LMGTP, foram denominados de Audi R8C e para classe LMP, Audi R8R. A vitória ficou com a BMW que dividiu o pódio com Toyota e Audi. 

Mais mudanças

Para o ano de 2000,  as coisas pareciam promissoras para o Automobile Club de l’Ouest (ACO), entidade que organiza as 24 Horas de Le Mans. Mas como sempre, a F1 estraga os planos do endurance. 

A maioria dos fabricantes nas categorias principais foram em direções diferentes. BMW e Toyota entraram na Fórmula 1. A Mercedes-Benz deixou a categoria após o acidente das CLR, retornando para o DTM. Além disso, a Nissan também saiu devido a dificuldades financeiras. 

Sobrou Audi e Panoz enquanto a recém-chegada Cadillac juntou-se à categoria. Com tantas idas e vindas, o terreno estava propício para o retorno da Porsche a nova classe LMP. 

O Porsche LMP2000

(Foto: Porsche)

Como a Audi, empresa irmã, optou pelo R8 aberto, a Porsche seguiu o mesmo caminho. Com o nome interno de Porsche 9R3, ele recebeu o nome não-oficial de Porsche LMP2000 e seu desenvolvimento iniciou em 1998.

Ele tinha um motor V10 de 3,5 litros, que a montadora usaria na Fórmula 1 em 1992 no lugar do V12 que estava no carro da Arrows. Contudo, à medida que o trabalho se desenvolvia no novo carro, sentia-se cada vez mais que o Flat Six estava acima do peso, com 230 kg, e com pouca potência. Esta mudança de um Flat-6 turboalimentado para um novo motor V10 naturalmente aspirado atrasou o projeto para garantir que não estaria pronto até o ano 2000.

Os engenheiros da Porsche então se voltaram para outro projeto secreto, um motor V10 de Fórmula 1 parado. O dez cilindros foi projetado para substituir um V12 destinado à equipe Moneytron Onyx F1, mas descobriu-se que estava na traseira do Arrows FA12 (e foi prontamente substituído por um motor mais leve e confiável não fabricado pela Porsche).

Motor de F1

(Foto: Porsche)

Assim que o projeto do motor V10 foi reiniciado, a unidade foi retrabalhada para aumentar sua capacidade para 5,5 litros e remover alguns dos componentes mais avançados que teria usado em um ambiente de F1, mas não adequado para uma aplicação de corrida de longa duração.  Mesmo com o carro pronto, problemas envolvendo o motor, que era demasiadamente pesado deram trabalho. Sem contar o superaquecimento.

O chassi permaneceu inalterado, exceto a geometria da suspensão dos pneus mais novos e os suportes do motor para acomodar o novo motor. Em maio de 1999, o projeto foi interrompido, mas o chassi foi concluído e passou por um teste privado de dois dias, conduzido por Allan McNish e Bob Wollek , que supostamente deram feedback positivo.

Mesmo que a coisa toda não tenha ido para frente, o motor do carro foi parar no carro-conceito Porsche Carrera GT. Além disso, vários profissionais envolvidos no projeto foram alocados no projeto do Porsche Cayenne. 

Por que o cancelamento do Porsche LMP2000?

Não é do feitio da Porsche cancelar projetos, ainda mais quando eles enfrentam problemas. A engenharia alemã é conhecida pela precisão e excelência. Mas, desta vez, as coisas não foram como todos gostariam. 

Não existe uma resposta oficial, o que nos leva para o maravilhoso campo das teorias. Porém, naqueles anos o grupo VW tinha como CEO Ferdinand Piëch. Ele não queria qualquer briga dentro de casa entre Porsche e Audi, que estava iniciando no endurance.  Entende-se também que a Porsche teve que realocar a experiência da equipe de automobilismo em Weissach para ajudar no novo projeto do SUV Cayenne. Uma decisão que ajudaria a financiar a produção do Carrera GT. Lembre-se: uma montadora investe no automobilismo quando existe dinheiro sobrando. É sabido que o Cayenne dobrou e muito as vendas da marca. Wendelin Wiedeking, presidente da Porsche entre os anos de 1993 a 2009, não estava interessado em projetos de motorsports. Assim, o LMP2000 ou 9R3 deu apenas duas voltas e foi direto para o museu da Porsche. 

O que veio depois?

O RS SPyder o “sucessor” do LMP2000. (Foto: Porsche)

Aliás, mesmo com seus programas de clientes com o 911, a Porsche só teria um novo protótipo em 2005 com o RS Spyder (9R6). O carro foi desenvolvido em parceria com a equipe Penske para a classe LMP2 do American Le Mans Series (ALMS). O carro travou batalhas épicas com o Audi R10, que estava na classe LMP1, vencendo as 12 Horas de Sebring de 2008, além de corridas menores. Por fim, o RS Spyder venceu também na classe LMP2 das 24 Horas de Le Mans do mesmo ano com os pilotos Jos Verstappen, Jeroen Bleekemolen e Peter van Merksteijn

(Foto: Porsche)

 

 

Temporada 2024 do Michelin Le Mans Cup com 42 carros confirmados

A organização do Michelin Le Mans Cup divulgou nesta terça-feira, 30, a lista de inscritos para a temporada 2024 da competição. Serão 42 carros para as seis etapas da competição. 

De acordo com a lista de inscritos, serão 29 protótipos LMP3 e 13 GT3 inscritos. Aliás, o grid contará com 28 equipes diferentes, com três equipes vencedoras do campeonato retornando para disputar os dois títulos de equipes de 2024.

Lista de inscritos 

A lista de inscritos também inclui seis equipes que farão sua estreia na Michelin Le Mans Cup em Barcelona, ​​​​incluindo a Bretton Racing, a primeira equipe tcheca a entrar na série, e a GG Classics, a primeira da Austrália.

29 carros para LMP3 no Le Mans Cup

Sendo assim, a classe LMP3 contará com 25 Ligier JS P320-Nissans e 4 Duqueine M30-D08-Nissans. A Team Virage retornará para defender seu título de 2023 com uma entrada de dois carros. 

Os campeões de 2021, a  Nielsen Racing e os campeões de 2022 Racing Spirit of Léman cada um com um carro, com o campeão de 2021 Tony Wells retornando pela Nielsen Racing ao lado do campeão do ELMS na classe LMP3 Wayne Boyd.

A equipe Thor retorna com uma formação de pilotos inalterada composta por Audunn Gudmundsson e o campeão de 2021 Colin Noble. Assim, o campeão da classe LMP3 do ELMS de 2023, Adrien Chila, também competirá na Michelin Le Mans Cup com os campeões do ELMS COOL Racing ao lado do piloto suíço David Droux.

A CD Sport, ANS Motorsport, MV2S Racing, Inter Europol Competition, COOL Racing e Rinaldi Racing concorrerão cada um com dois carros. Junto com os estreantes na série Bretton Racing.

Por fim, as Inscrições de carros únicos na classe LMP3 também são da High Class Racing, Steller Motorsport, IDEC Sport, Murphy Prototypes, Haegeli by T2 Racing, M Racing. Além da More Motorsport, GG Classics, P4 Racing e R-ACE GP.

Classe GT3 aumenta de tamanho para 2024

Além disso, o grid da classe GT3 contará com 13 inscritos, um a mais que o grid de 2023. Com Aston Martin, Audi, Ferrari, Lamborghini e Porsche representados nesta temporada.

Duas novas equipes estão confirmadas. A espanhola Biogas Motorsport e a equipe britânica Blackthorn fazendo sua estreia na série em Barcelona.

Haverá cinco Ferrari 296 GT3 no grid, com os ex-campeões Kessel Racing e AF Corse rodando um par de 296 cada, e a Biogas Motorsport rodando uma única Ferrari.

Haverá três Lamborghini Huracan GT3 EVO2 em 2024. Pilotadas pelos vencedores da Michelin Le Mans Cup Leipert Motorsport e o terceiro dirigido pela Iron Dames. Com a piloto suíça Karen Gaillard sendo acompanhada por Celia Martin da França.

Contudo, os vencedores da corrida de 2023, Steller Motorsport, correrão com seu Audi R8 LMS junto com sua entrada LMP3. Haverá dois Porsche 911 GT3 R, com a equipe dinamarquesa High Class Racing rodando um carro, com vários campeões do ELMS no Proton Huber Competition rodando o segundo.

A classe GT3 é completada pela equipa britânica Blackthorn, com dois Aston Martin Vantage GT3.

“A Michelin Le Mans Cup está de volta com uma série de equipes experientes e pilotos talentosos. Este forte grupo terá a oportunidade de correr em alguns dos locais mais prestigiados da Europa ao longo das seis rondas da temporada”, disse Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest (ACO). 

 

Sigma P1 é o melhor protótipo das Mil Milhas em Interlagos

Pela segunda vez, um modelo Sigma P1 da equipe Sigma Kraucher conquistou o título do Grande Prêmio Cidade de São Paulo – Mil Milhas Chevrolet Absoluta entre os protótipos. Se em 2022 o triunfo foi do Sigma P1 G4, com direito a vitória na classificação geral, desta vez a vitória foi do modelo sucessor, o Sigma P1 G5, que chegou na segunda posição na geral, com o quarteto formado por Jindra Kraucher, Emílio Padron, Marcelo Vianna e Aldo Piedade Jr. A prova foi disputada neste sábado (27) e domingo (28), no autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP).

Aliás, como havia ocorrido em 2022, o Sigma P1 largou na pole position e saiu na frente no começo da prova. Um infortúnio, porém, mudou os rumos da prova ainda na madrugada: no miolo do circuito, Kraucher foi para a grama molhada para evitar bater em carros que haviam rodado na sua frente e ficaram parados na pista. O carro atolou e o resgate demorou, o que fez o Sigma, que sofria com problemas elétricos, perder uma quantidade significativa de voltas. A partir daí, a corrida virou um teste de recuperação e superação.

Como foi a prova para o Sigma em Interlagos

William Donizete/MS2

“Chegamos a ficar quase dez voltas atrás, por duas vezes, mas não desistimos”, relembra o engenheiro Pedro Fetter. “Andamos a manhã toda num ritmo frenético. Chegamos a ficar apenas duas voltas atrás do Porsche vencedor quando faltavam duas horas para o fim da prova. Mas a chuva apareceu cinco minutos após atingirmos nosso limite de combustível, então precisamos fazer um pit stop extra para colocar pneus de chuva”, prosseguiu. “Com isso e períodos longos de Safety Car nas horas finais, em função da pista molhada, não conseguimos vencer na geral. Mas é satisfatório ver que nosso carro, mais uma vez, foi triunfante entre os protótipos”, finalizou.

Agora, a equipe Sigma Kraucher prepara-se para retornar às pistas no mês de março. No dia 2, o time alinhará seu modelo Sigma P2 na abertura do Campeonato Gaúcho de Endurance, no circuito de Tarumã (RS). Por fim, já no dia 16, a escuderia encara o início da temporada 2024 do Império Endurance Brasil, com prova agendada para o autódromo de Goiânia (GO).

Etapa de Dubai do Asian Le Mans Series com 42 carros confirmados

A organização do Asian Le Mans Series divulgou nesta quarta-feira, 24, a lista de inscritos para a etapa de Dubai, que ocorrerá no dia 04 de fevereiro. Segundo a lista, serão 42 carros (19 protótipos e 23 GT3s).

Porém, há algumas mudanças importantes. Após as duas corridas na Malásia no ano passado, as três corridas dos Emirados Árabes Unidos contarão com duas equipes novas.

A primeira vem da classe LMP3, com a equipe australiana GG Classic Cars pronta para estrear seu Ligier JS P320 com Fraser Ross e George Nakas ao volante. Além disso, a segunda novidade é na classe GT, com a Dragon Racing, com sede em Dubai.

Lista de inscritos

Assim, a equipe correrá com uma Ferrari 296 GT3. A sua formação de pilotos é liderada por Rui Andrade, que estreou na classe LMP2 na Asian Le Mans Series de 2021. Ele será acompanhado por Nicola Marinangeli e Marco Pulcini.

Outras novidades da etapa de  Dubai do Asian Le Mans Series

Haverá também duas inscrições adicionais na classe LMP2. A Nielsen Racing e COOL Racing. O #34 Nielsen Racing será compartilhado por Blake McDonald, Patrick Liddy e Matt Bell. O #47 COOL Racing será pilotado por Alexandre Coigny, Vlad Lomko e Lorenzo Fluxa.

Haverá também uma série de mudanças de pilotos. O piloto da HERTZ Team JOTA do WEC, Will Stevens, fará sua estreia na Asian Le Mans Series no #24 da Nielsen Racing na classe LMP2, substituindo Ferdinand Habsburg. Em outras palavras, ele não comparecerá  à corrida em Dubai devido aos preparativos em andamento para a temporada 2024 do WEC com a Alpine.

No entanto, Habsburgo voltará à equipe nas duas últimas corridas da temporada no Circuito Yas Marina. Contudo, os pilotos Laurin Heinrich e Jordan Love também farão a sua estreia na Asian Le Mans Series, correndo na classe GT com Herberth Motorsport e Triple Eight, respeitosamente.

Por fim, das equipas que competiram em Sepang, há uma equipa que não inscreveu carro nas últimas três corridas, a Craft Bamboo.

Circuito de Laguna Seca pode fechar por conta do ruído excessivo

Um dos ícones do automobilismo americano pode estar com os dias contados. O circuito de Laguna Seca pode fechar. Segundo informações do site Autohebdo, em meados de dezembro, a Highway 68 Coalition – um grupo de moradores da rota de Laguna Seca (Califórnia) – moveu uma ação judicial contra o proprietário do circuito. Além do condado de Monterey, bem como contra o conselho de administração do condado de Monterey e a associação “Amigos de Laguna Seca”.

Além disso, a organização sem fins lucrativos assinou um contrato de concessão de longo prazo com o condado em julho passado.

A razão ? Segundo o coletivo, o número de corridas e eventos em Laguna Seca “aumentou significativamente” nos últimos dois anos. E esse aumento resultaria em “níveis de ruído permitidos mais elevados, dias adicionais de aluguel de pista com ruído elevado superior a 100 dB. Além do aumento do tráfego, abastecimento e qualidade inadequados de água, tratamento inadequado de esgoto e expansão de acampamentos ”, afirma o grupo que originou a denúncia.

Assim, inaugurado em 1957, o circuito californiano – que já foi um dos mais rápidos do continente antes do traçado ser modificado em 1988 – rapidamente conquistou um nome e um lugar nos corações dos amantes do automobilismo. 

Aliás, em 2024, oito grandes eventos estão planejados em Laguna Seca. Incluindo uma rodada IMSA (10 a 12 de maio) e um Grande Prêmio da IndyCar (21 a 23 de junho). Porém, segundo o coletivo, o circuito estaria movimentado quase 340 dias por ano, com níveis sonoros oscilando em média entre 103 e 105 dB.

Condado de Monterey nega as acusações sobre Laguna Seca

Nesse interím, por meio de nota, as autoridades do condado de Monterey responderam a essas declarações e afirmaram que o condado não concordava com as alegações do processo. 

“É lamentável que alguns indivíduos tenham optado por apresentar uma queixa contra o condado em relação às operações em Laguna Seca ”, escreveu Nicholas M. Pasculli, diretor de comunicações do condado de Monterey, num e-mail ao meio de comunicação californiano SF Gate.

“O condado não vê mérito nas alegações e espera um resultado legal favorável”. Este último também especificou que este julgamento “não teria impacto nas atividades e eventos programados em Laguna Seca em 2024”.

Por fim, se esta ação for vencida pela Coalizão da Rodovia 68, o condado de Monterey poderia ser forçado a impor medidas restritivas no circuito de Laguna Seca. O que significaria a interrupção de certos eventos ou disciplinas no percurso.

Tudo isto levanta mais uma vez o debate sobre a relação entre os circuitos e os residentes locais. Não esqueçamos que em caso de restrições ao circuito ou, pior ainda, do seu encerramento, isso teria necessariamente impacto no valor dos imóveis envolventes… Ou como obter uma bela mais-valia no seu investimento imobiliário.

 

Briga pelo título marca as 4 Horas do Velocitta

A temporada 2023 do Império Endurance Brasil chega ao final no dia 17 de dezembro. A decisão do campeonato acontecerá no Vellocita contará com nada menos do que 19 pilotos brigando pelo título da categoria que terá quatro horas de duração e distribui mais pontos do que as outras sete do calendário. O vencedor, por exemplo, ao invés de amealhar os tradicionais 150 pontos, recebe 225.

A princípio, dos candidatos aos títulos, 11 dependem apenas do desempenho dos seus times para ficar com a taça. É o caso da dupla Xandinho Negrão e Marcos Gomes, que começou o campeonato na classe GT3 a bordo de uma Mercedes AMG GT3 e agora acelera entre os protótipos com uma Ligier. Aliás, eles lideram o campeonato seguido de perto pelo AJR de Leandro Romera, Ricardo Rodrigues e Pietro Rimbano (segundo colocado) e também pelo Sigma de Vicente Orige, Luiz Henrique Bonatti e Vitor Genz. Se um deles vencer a corrida, será o campeão de 2023 sem depender de nenhum outro resultado.

“Nosso grande objetivo nesta temporada é ser campeão da Geral. Começamos o campeonato com a Mercedes justamente para tentar alcançar este objetivo. Sabíamos que seria difícil, mas nesse ponto entra a excelência do trabalho da equipe AMatheis, que recebeu a Ligier no meio da temporada e foi capaz de nos entregar um conjunto confiável e competitivo. Tivemos duas vitórias e um pódio, segundo lugar em quatro corridas, conquistamos 485 pontos e agora vamos em busca do título”, disse Xandinho Negrão.

Disputas no Velocitta

Ligier lidera o campeonato. (Foto: Bruno Terena/MS2)

Matematicamente, Negrão e Gomes ainda conservam chances de levar o título na P1, classe exclusiva dos protótipos e que conta ainda com outros 17 postulantes. Mas, nesta disputa, Vicente Orige é favorito para o bicampeonato. O piloto que foi campeão do ano passado ao lado de Gustavo Kiryla com um AJR, agora lidera a competição ao lado de Bonatti e Genz com o Sigma. O trio da equipe Motorcar Racing, no entanto, precisa vencer a corrida para não precisar se preocupar com o AJR de Romera, Rodrigues e Rimban. Que serão campeões se cruzarem a linha de chegada na frente.

“Tivemos um início de temporada um pouco complicado, mas conseguimos nos recuperar e manter a regularidade. Mas a gente não pode baixar a guarda no final. Apenas 10 pontos separam a gente do pessoal do AJR, então não existe gordura nenhuma para administrar e temos que entrar na pista focados em vencer pela terceira vez no ano”, disse Orige.

Programação

Além disso, a programação da grande final do Imperio Endurance Brasil já está definida. Os treinos começam na quinta-feira, com um ensaio geral para todos os inscritos. Na sexta-feira acontecem três treinos livres (9h, 10h50 e 15h55) e a tomada classificatória, marcada para às 15h40. A Grande Final do Imperio Endurance Brasil será no sábado, com largada marcada para às 10h30. A prova será transmitida ao vivo e na íntegra pelo Bandsports e pelo canal oficial da categoria no Youtube.


Arquibancada solidária

Para celebrar os campeões da temporada 2023, a Associação dos Pilotos de Endurance, entidade responsável pela organização do campeonato, decidiu abrir os portões do Velocitta para os apaixonados pelo automobilismo. Os ingressos para a disputa  – que também dão direito ao público visitar os boxes antes da corrida – serão trocados por um brinquedo novo ou seminovo. Por fim, As doações serão revertidas para a campanha Natal do Bem.