Dirigente da Toyota não entende como equipe conquistou pole para etapa de Fuji do WEC

Dirigente da equipe não entendeu como a Rebellion foi mais lenta. (Foto: Divulgação Toyota)

O domínio da Toyota durante o treino classificatório para as 6 Horas de Fuji, que aconteceu neste sábado, 05, deixou o diretor técnico da Toyota, Pascal Vasselon, surpreso. A diferença do TS050 #8, que marcou 1:25.013, contra 1:26.163, para o Rebellion #1, na terceira posição, foi visto com espanto. 

A diferença de 1,150 segundos foi maior do que a discrepância que aconteceu na etapa de 2018. O tempo obtido no ano passado pelo TS050 #8 foi de 1:23.648. O dirigente não entende que mesmo com o handicap desfavorável, o carro superou os modelos privados. 

Treino classificatório 2018

Treino classificatório 2019

“Fizemos algumas análises da competição e podemos dizer que Ginetta se saiu bem, como poderíamos esperar”, disse Vasselon. “Infelizmente, eles tiveram uma rotação que de alguma forma desqualifica o carro”.

“O que é realmente surpreendente, e para o qual não temos explicação, é o desempenho realmente ruim da Rebelião. Eles perderam quase dois segundos em comparação com o ano passado.

“Se nos referirmos ao LMP2, que é uma boa referência, eles perderam algo como 1,5 segundos. É muito difícil de entender. Até onde sabemos, eles estão operando o mesmo carro com a mesma especificação. Nós não temos a resposta”.

A comparação do LMP2 de Vasselon baseia-se no fato de que o pole na classe LMP2, que não apresenta handicap de sucesso, foi quatro décimos mais lento este ano em comparação a 2018.

“É difícil ser extremamente preciso, porque muitas coisas mudaram”, disse ele. “Mas, tomando o LMP2 como referência, a diferença é maior que o esperado. Do nosso lado, o impacto do handicap foi pouco maior do que o esperado”.

“Em relação ao LMP2, perdemos 1,3 segundos em relação ao ano passado, quando normalmente deveríamos ter perdido um segundo”, explicou. 

Equipe suíça largará na terceira posição. (Foto: Rebellion Racing)

Bruno Senna acredita que o desempenho aquém do esperado, se deu por escolhas erradas. Foi um dia difícil. Tomamos algumas decisões que talvez não tenham sido as mais adequadas ao carro e andamos para trás em termos de balanço e performance”, explicou Bruno, que acompanhou dos boxes o esforço dos parceiros para chegar à primeira fila. A média das melhores voltas de Nato e Menezes foi 1s150 pior que a Nakajima e Hartley.

O brasileiro torce para uma reviravolta. “No molhado as coisas ficam um pouco piores para nós, mas vamos ver o que vai acontecer. A chuva transforma tudo em um pouco de loteria, principalmente em termos de estratégia. Estamos um pouco mais conservadores aqui em relação ao equilíbrio do carro para ver se ganhamos um pouco mais de estabilidade. De qualquer forma, vamos para a briga”, concluiu.

Toyota lidera primeiros treinos livres em Fuji

Toyota liderou sem esforços. (Foto: Toyota)

A Toyota dominou os primeiros treinos livres para a segunda etapas da temporada 2019/20 do Mundial de Endurance, que acontece neste final de semana em Fuji, no Japão. Com o tempo de 1:25.623, Kazuki Nakajima, lidero com o Toyota TS050 #8, no segundo treino livre. 

Na segunda colocação o Rebellion #1 pilotado por Norman Nato, marcou 1:27.042. OS dois carros da equipe Ginetta, o #5 e #6, ficaram em terceiro e quarto respectivamente.

O LMP1 mais rápido foi o Ginetta com 325,3 km/h, enquanto o Toyota aparece na 12º com 301,7 km/h. 

Tempos da primeira seção de treinos

Tempos da segunda seção de treinos

Velocidades máximas 

Bruno Senna que compete pela equipe Rebellion se mostrou satisfeito com os tempos. “Acho que ficou tudo dentro dos conformes, considerando que esta é a pior pista para nosso carro, com exceção de Sebring. O último setor é muito difícil para nós. É o trecho mais lento. Ainda estamos perdidos ali e precisando acertar as coisas. Mas vamos ter de esperar para ver como o “success handicap” que será aplicado às Toyota nos ajuda na corrida. A gente sabe que no tráfego eles levam vantagem por causa da utilização do boost, mas já não parece ser como antes, quando era ridículo. Eles passavam e sumiam. Agora, a média dos tempos de volta sugere que não estamos tão longe”, avaliou Bruno.

 Depois do início satisfatório e a expectativa favorável para o qualifying, a preocupação agora passa também a ser com as condições atmosféricas para a corrida no circuito com vistas ao Monte Fuji, um dos mais conhecidos cartões postais do Japão. “Vamos torcer para não chover no domingo, porque fica bem pior para a gente. Nosso carro não consegue atingir a temperatura ideal nos pneus dianteiros com a pista molhada. Enfim, vamos ver como é que vai ficar o tempo, mas estamos fazendo a briga que a gente pode aqui”, concluiu o brasileiro.

Na classe LMP2 o melhor tempo ficou com o Oreca #38, pilotado por Anthony Davidson, que marcou 1:29.663. Na classe GTE-Pro, o Porsche #92 de Michael Kristensen e Kevin Estre liderou. O Aston Martin da equipe TF Sport conquistou o primeiro lugar na classe GTE-Am.

Dobradinha em Silverstone anima Porsche para Fuji

Porsche quer mais uma dobradinha. (Foto: Porsche AG)

A Porsche está confiante para a segunda etapa da temporada 2019/20 do Mundial de Endurance, que acontece neste final de semana, no circuito de Fuji, no Japão. Com uma dobradinha em Silverstone, o time alemão quer manter a hegemonia na classe na classe GTE-Pro. 

Os pilotos seguem inalterados se comparados com a corrida inglesa. Os vencedores Richard Lietz e Gianmaria Bruni estarão no 911 RSR #91 e Kévin Estre e Michael Christensen no #92. 

Lista de inscritos

As equipes de clientes que competem na classe GTE-Am, também se mantêm inalteradas. Matteo Cairoli, Egidio Perfetti David Heinemeier Hansson  estarão com o 911 #56 da equipe Projetc 1, que alinha o #57 para Ben Keating, Felipe Fraga e Jeroen Bleekemolen.

Christian Ried, Matt Campbell e Riccardo Pera, estarão no #77 da equipe Dempsey-Proton Racing que alinha o #88 para Thomas Preining. Os demais pilotos ainda não foram definidos. O 911 #86 da Gulf Racing terá Michael Wainwright, Andrew Watson e Sir Benjamin Barker. 

Fritz Enzinger, vice-presidente da divisão motorsports da Porsche, acredita no sucesso da equipe. “Depois do incrível sucesso em Silverstone o clima na equipe e no departamento de desenvolvimento em Weissach está otimista. Estamos liderando as duas  categorias após a primeira corrida. Isto não só nos deixa confiantes, mas também nos dá um pouco de respiro para se familiarizar com o novo Porsche 911 RSR. Há ainda um grande potencial no veículo. Isso é o que queremos demonstrar em Fuji,” finalizou. 

Alonso acredita que protótipos privados são tão rápidos quanto Toyota

Espanhol acha que Toyota sabe gerenciar melhor suas corridas. (Foto: Divulgação)

A vitória dominante da Toyota neste final de semana em Fuji, sem qualquer ameaça por parte das equipes privadas que competem na classe LMP1 do Mundial de Endurance, foi encarada por Fernando Alonso com naturalidade.

O espanhol que chegou em segundo com o Toyota #8, credita o fraco desempenho na gestão ou “qualidade” dos pilotos rivais do que necessariamente na superioridade do TS050.

Mesmo com alterações no EoT da classe, nenhum protótipo privado chegou a ser uma ameaça ao time japonês. Chegando na terceira colocação o Rebellion #1 dos pilotos Andre Lotterer, Bruno Senna e Neel Jani terminou a prova com quatro voltas de diferença. Durante o trabalho nos boxes o #1 foi 1m36 segundos mais lento que o carro vencedor.

Em entrevista ao site Autosport, o espanhol, não acredita que a diferença seja tão desproporcional: “As pessoas estão sempre falando sobre o domínio da Toyota, mas a SMP e a Rebellion estavam fazendo os mesmos tempos que quando tiveram uma volta clara”, disse Alonso. “Ter um carro que foi desenvolvido por quatro meses fazendo os mesmos tempos da Toyota com 10 anos de desenvolvimento é injusto, se queremos chamá-lo assim, mas eles acertaram em cheio.”

“Outras vezes eles perdem três ou quatro minutos a mais que nós no pit stops durante as seis horas, e quando terminam três ou quatro voltas atrás, parece que os Toyotas estão correndo sozinhos, mas isso é o resultado de uma corrida que é perfeita.”

Alonso não está sozinho em seu argumento. O presidente da equipe, Hisatake Murata, também concorda que a Toyota está sendo injustiçada. “É verdade que estamos mais rápidos quando olhamos para essa corrida. Eles pesam menos e têm mais combustível disponível. Tal como na corrida anterior em Silverstone, conseguimos a diferença de quatro voltas, mas penso que é a força da equipe. pneus devidamente selecionados, pitwork, foram feitos corretamente.

“Os privados estão consideravelmente mais próximos em termos de velocidade de volta, mas as corridas de resistência não são decididas em uma uma volta.”

“E como os regulamentos não restringem nossa capacidade híbrida por seis horas, essa diferença é de quatro voltas”, justificou.

Toyota mais pesada em Fuji

 

Bruno Senna sobre a alteração de EoT para Fuji: “Acho que não muda muito”

Brasileiro aposta no favoritismo da Toyota. (Foto: AutoWebbb – Eric Fabre)

De regresso ao cockpit do protótipo LMP1 da Rebellion Racing nas 6 Horas de Fuji, quarta etapa da temporada 2018/2019 do FIA WEC, Bruno Senna reconhece que o favoritismo das Toyota deverá ser pouco reduzido mesmo com as anunciadas mudanças no regulamento para a prova deste fim de semana. Os dois carros japoneses ganharam um adicional extra de 28 quilos, alcançando agora o mínimo de 904 kg, e perderão as duas voltas de vantagem por turno que tinham sobre os concorrentes.

Bruno ficou fora das 6 Horas de Silverstone, em agosto, em função de acidente nos treinos livres que provocou uma fratura no tornozelo direito. Totalmente recuperado, voltará a dividir o carro da equipe com o alemão Andre Lotterer e o suíço Neel Jani. As atualizações promovidas pela organização para a prova no Japão não entusiasmaram o brasileiro. “Acho que não muda muito. E, no fim das contas, esta é a corrida da Toyota. Deixar de ganhar em casa é algo que nem passa pela cabeça deles”, justifica.

Os quilos a mais, em tese, significam que os Toyota TS Hybrid devem ficar der sete décimos a um segundo mais lentos por volta. Reduz, mas não elimina a vantagem de rendimento sobre os não-híbridos que compõem o restante do grid da principal divisão. “Talvez o efeito seja mais percebido na corrida, porque eles sentirão desgaste maior no consumo de pneus e de combustível. Em ritmo de classificação eles ainda estarão bem à frente”, analisa.

Bruno chegou ao Japão nesta quarta-feira e deverá cumprir uma série de ações promocionais antes das atividades iniciais de pista marcadas para a sexta. E permanecerá no país ao longo de toda a próxima semana, já que vestirá o macacão de embaixador oficial da McLaren para carros de turismo em evento programado para o mesmo autódromo localizado na região do Monte Fuji, um dos mais conhecidos cartões postais do Japão.

BoP para Fuji beneficia BMW

(Foto: BMW)

A BMW começa a etapa de Fuji do Mundial de Endurance na frente. A FIA divulgou nesta sexta-feira, 05, o BoP para as classes GTE do WEC. O BMW M8 GTE estará 20 kg mais leve, além de um aumento na pressão de turbo em todas as faixas de RPM.

O M8 também ganha dois litros na capacidade no tanque de combustível. Estas alterações vêm depois de dois quintos lugares nas duas primeiras etapas do WEC. Em contrapartida, o Ford GT fica 18 kg mais pesado e perde pressão de turbo. Já o Porsche 911 RSR ganha 2 kg de peso e um restritor de ar de 0,3mm menor. Todos os carros perdem 1 litro na capacidade do tanque de combustível.

BoP classe GTE

Tanto o Ford GT que ganha 18 kg de lastro, quanto os 20 kg do BMW M8, estão no limite máximo permitido pelo regulamento. Ferrari e Aston Martin não receberam alterações para a prova.

Na classe GTE-AM o Porsche 911 RSR e Aston Martin Vantage GTE ficaram mais pesados, com 10 kg para o modelo alemão e 5 kg para o inglês. O 911 agora está 31 kg mais pesado do que a versão que compete na classe PRO. Ele também ganha um restritor 0,1 mm menor.

Toyota mais pesada em Fuji

Será desta vez que a Toyota perderá a hegemonia? (Foto: Toyota)

Os dois Toyota TS050 irão competir com peso extra durante as 6 Horas de Fuji. A FIA divulgou nesta sexta-feira, 05, o EoT da classe LMP1 para a próxima etapa do Mundial de Endurance. Com 26 quilos de peso extra o peso mínimo para os modelos passa para 904 kg.

EoT classe LMP1

Já os protótipos privados estarão com 818 kg (aspirados) e 833 (turbo). O modelo japonês perdeu a vantagem de duas voltas por stint  em relação aos demais competidores. Será a primeira vez na temporada que tanto a Toyota quanto as equipes privadas, estarão equiparadas em termos de performance. Alteração no tamanho dos restritores também foi feita para deixar a competição mais justa.

No comunicado divulgado pela FIA, as mudanças só foram possíveis “graças ao acordo entre a Toyota e times privados”, já que os regulamentos técnicos e esportivos proíbem ajustes no TS050 na atual temporada.

Ainda segundo os regulamentos, os modelos híbridos precisam ter uma vantagem em termos de economia, com uma volta no circuito de Le Mans e duas nas demais pistas do WEC.

Kamui Kobayashi e Kazuki Nakajima, o lado oriental do Mundial de Endurance

A dupla que descobriu no endurance o sucesso. (Foto: Toyota)

A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no circuito de Fuji no Japão no próximo dia 14 de outubro. Em um campeonato tão diverso como o WEC, dois nomes se destacam, Kamui Kobayashi e Kazuki Nakajima, pilotos da equipe Toyota.

“Koba” como é carinhosamente chamado, teve uma passagem conturbada pela Fórmula 1. Suas ultrapassagens nem sempre bem sucedidas e seu arrojo, lhe deram um mantra comum aos pilotos nipônicos, pouco talento e muita confusão.

Foi campeão da GP2 Asia Series em 2009. O sucesso lhe rendeu a uma vaga como piloto de testes na equipe Toyota, quando esta ainda buscava sucesso na cansativa Fórmula 1. Estreou oficialmente na categoria em 2012 pela equipe Sauber. Não fez feio! Foi o primeiro piloto japonês a subir no pódio de um grande prêmio, na sua casa em Suzuka. É de Kobayashi o recorde de pontos de pilotos japoneses que competiram na F1 com 125 pontos, em 75 GPs disputados. Deixou a categoria em 2014.

Koba e sua pole em 2017. (Foto: Toyota)

Um ano antes, já sentia o gostinho do que seria seu futuro. Ao lado de Toni Vilander, competiu na classe GTE-PRO do Mundial de Endurance pela AF Corse. Conquistou quatro pódios. Com a aposentadoria de Alexander Wurz, ocupou seu lugar na equipe Toyota em 2016.

Venceu sua primeira corrida em Fuji ao lado de Mike Conway, e José María Lòpez. No ano seguinte o simpático piloto marcou o melhor tempo no treino classificatório. Com 3:14.479  o tempo não deve ser batido tão cedo. Em 2018 sem compatriota, Kazuki Nakajima marcou 3:15.377.

Popular no japão o piloto conseguiu 8 milhões de Euros por crowdfunding, quando sua permanência na F1 estava ameaçada. Hoje deve agradecer por não ter atingido a meta. Quando criança sonhava em ser comediante. O “pouco” talento foi suficiente para investir no kart. Com um plano B em todos os momentos da vida, Kobayashi iria tentar a sorte como cheff. O mundo perdeu provavelmente bons pratos, mas ganhou um piloto talentoso.

Kazuki Nakajima desde o começo

Nakajima é outro exemplo de que existe vida além da Fórmula 1. Esteve na categoria entre 2007 e 2009, representando a equipe Williams. Conquistou apenas nove pontos, ficou conhecido por atropelar dois mecânicos da equipe. O sobrenome é famoso. Kazuki é filho do ex-piloto da categoria, Satoru Nakajima.

Foi escolhido pela Toyota para ingressar no WEC, estando com a equipe desde a primeira prova em 2012. Sendo um dos poucos pilotos a competir na categoria desde sua fundação, conquistou nove vitórias, começando sua jornada em Le Mans naquele ano.

A decepção em 2016 e a vitória em 2018. Aprendizado. (Foto: Divulgação e Toyota)

A escolha pelo endurance surtiu efeito. Venceu em Fuji, casa da Toyota ao lado de Alex Wurz e Nicolas Lapierre em uma prova marcada pelo tufão que assolou a região do circuito. Seu talento garantiu para a Toyota em 2014 a primeira pole em Le Mans desde 1999.

O dito popylar, “A dor educa,” foi vivenciada pelo piloto com todas as forças em 2016. Nakajima teve que abandonar com problemas no turbo do seu TS050 #5, na última volta da prova.

Como tudo parece acontecer a cada dois anos, o piloto entrou para a história (desta vez da forma correta) ao vencer a grande clássica ao lado de Fernando Alonso e Sébastien Buemi.

Kazuki nunca se preocupou com a pressão por ter um pai famoso. Repetiu seus feitos vencendo  A Fórmula Nipônica / Super Fórmula em 2012 e 2014, além de competir na F1. Também venceu no Super GT. Seu irmão mais novo, Daisuke segue os passos do pai e irmão, conquistando vitórias na Super Fòrmula e Super GT.

Outros dois representantes japoneses estarão participando da etapa de Fuji. A equipe MR Racing do Japão terá Motaki Ishiawa e o frances Julien Andlauer, que estarão a bordo da Ferrari #70. De Singapura vem a Clearwater Racing com a Ferrari #60 para os pilotos Keita Sawa e Weng Sun Mok natural de Singapura.

Bruno Senna e Pietro Fittipaldi confirmados nas 6 Horas de Fuji pelo Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação WEC)

A organização do Mundial de Endurance divulgou nesta sexta-feira, 07, a lista de inscritos para a etapa de Fuji do WEC. Serão 37 carros competindo na prova de seis horas. Na classe LMP1 os brasileiros Bruno Senna e Pietro Fittipaldi, que sofreram acidentes em Silverstone e SPA respectivamente, voltam ao volante do Rebellion #1 e DragonSpeed #10.

Na classe LMP2, André Negrão está confirmado no Alpine #36, ao lado de Nicolas Lapierre e Pierre Thiriet. Aston Martin, Ford, Ferrari, BMW e Porsche, alinham na classe GTE-PRO. Com um competidor a menos, a classe GTE-AM, terá carros da Ferrari, Porsche e Aston Martin.

A prova será realizada entre os dias 13 e 14 de outubro.  

Lista de inscritos para Fuji

Japão terá etapas do WEC e F1 no mesmo final de semana

(Foto: AdrenalMedia)

O calendário da Fórmula 1 para 2019 divulgado nesta sexta-feira, 31, colocou o GP do Japão no mesmo final de semana da etapa de Fuji do Mundial de Endurance.

Marcadas para o dia 13 de outubro a F1 terá sua prova disputa no circuito de Suzuka, enquanto o WEC corre em Fuji. O calendário revelou quatro confrontos entre os dois campeonatos, mas apenas no Japão as corridas acontecem no mesmo final de semana.

De acordo com o porta-voz do WEC, a organização da série está buscando uma solução. “Gerard Neveu e a equipe do WEC estarão olhando para essa questão nos próximos dias, à luz do que ele disse em uma coletiva de imprensa em Silverstone sobre não ser possível para o Japão sediar dois grandes campeonatos da FIA no mesmo fim de semana”, disse o WEC. porta-voz disse Sportscar365. “Mais do que isso, não podemos comentar no momento.”

O dirigente já tinha alertado que conflitos no Japão seriam iminentes: “É impossível organizar no Japão dois eventos internacionais no mesmo fim de semana, porque há um acordo de cavalheiros entre a organização dos circuitos as pistas de corrida, o que é muito inteligente, e a segunda razão é porque compartilhamos uma equipe de extração comum”, explicou ele.

Neveu afirma que precisa respeitar os prazos logísticos para que as provas possam ser realizadas. “Não tenho escolha porque preciso de uma lacuna para o transporte da Europa para o Japão. Eu preciso ter uma lacuna do Japão para a China. Estou fazendo o meu melhor, mas não tenho outra opção.”

“Exceto ir para o Japão três semanas antes, mas neste caso, todo o padoock vai reclamar porque eles terão apenas duas semanas entre Silverstone e Fuji e não funciona assim, ou porque o calendário não é disponível em Fuji.”

Além desse entrave, a etapa de Sebring ocorre no mesmo final de semana do GP da Austrália. A abertura da temporada 2019-20 do WEC em Silverstone coincide com o GP da Bélgica, enquanto a etapa de Interlagos será disputada no mesmo final de semana das 6 Horas de Xangai.

Calendário F1 2019

 Austrália – 17/03

 Bahrein – 31/03

 China – 14/04

 Azerbaijão – 28/04

 Espanha – 12/05

 Mônaco  – 26/05

Canadá – 09/06

 França – 23/06

 Áustria – 30/06

 Inglaterra – 14/07

 Alemanha – 28/07

 Hungria – 04/08

 Bélgica – 01/09

 Itália – 08/09

 Cingapura – 22/09

 Rússia – 29/09

 Japão – 13/10

 México – 27/10

 Estados Unidos – 03/11

 Brasil – 17/11

 Abu Dhabi – 01/12