McLaren e Le Mans, os planos de Zak Brown

(Foto: Divulgação)

Um retorno às 24 horas de Le Mans,com um programa GTE, este são os planos de Zak Brown, novo CEO da McLaren. A marca venceu a edição de 1995 com JJ Lehto, Masanori Sekiya e Yannick Dalmas, com o mítico F1 GTR.

A participação da marca em Sarthe, durou até 1998. Em entrevista ao site motorsports.com, Brown declara que Le Mans, é imprescindível para os planos de expansão.

“Ganhamos Le Mans e a corrida está em nossa história, e parte do meu trabalho é decidir onde a McLaren marca deve correr”, disse

“Voltando a Le Mans é algo que nós identificamos e estamos discutindo. Pessoalmente, eu adoraria nos ver em Le Mans, e eu não sou o único com essas opiniões.”

A palavra final sobre um retorno às 24 Horas, depende do chefe de operações da marca Mike Flewitt. Brown, acredita que a volta se daria a classe GTE, mas não descartou a construção de um LMP1, para uma vitória no geral.

Sobre o WEC, o dirigente afirma que, “levaria vários anos para ser montado”. Esses rumores, ganharam força, depois da contratação de Dan Walmsley, ex-chefe da equipe britânica, Strakka, que também firmou parceria com a McLaren.

Brown, também acredita que um programa GTE, seria desenvolvido por alguma empresa especializada, nos mesmos moldes das classes GT3 e GT4, desde 2011.

O conceito de parceria, também é defendida pelo chefe do programa GT Andrew Kirkaldy. “Houve discussões, mas não posso dizer muito”, disse. “A esperança é que estaríamos envolvidos.”

Atualmente a McLaren tem pilotos oficiais tanto no 650S GT3, quanto no 570S GT4. As primeiras conversas sobre uma projeto GTE, começarem em 2012. Tudo foi por terra, quando a FIA e a ACO, tentaram unificar as classes GTE e GT3 em 2013.

 

Oreca e Onroak Automotive, ampliam domínio no WEC e IMSA

Dos 10 protótipos da classe LMP2 do WEC, 10 são da Oreca. (Foto: Alexis Goure)

A divulgação das listas de inscritos do WEC, Le Mans e ELMS, revelaram algo que já era implícito nos bastidores. O domínio da Oreca e Onroak Automotive no cenário do endurance mundial.

Os números do WEC, não mentem. Todas as equipes da classe LMP2, irão alinhar um Oreca 07.  Por outro lado, o Ligier JS P3, foi o protótipo mais vendido, e vai dominar a classe LMP3 no ELMS. Este domínio se estende, pelas várias parceria da ACO ao redor do mundo. IMSA, campeonato britânico de protótipos e VdeV.

Na contramão, Dallara e Rilley, confirmaram poucos protótipos. A Dallara, está em melhor situação, pois firmou parceria com a GM, e está presente na IMSA pelas mãos da Action Express e Wayne Taylor Racing. Com vários LMP2 em 2016, a Onroak, viu sua participação, ser diminuída em 2017. Por outro lado, está lado a lado da Nissan com um DPi na IMSA.

O mercado americano

Onroak estreou Ligier JS P217 nas 24 horas de Daytona. (Foto: Onroak)

 

Jacques Nicolet, dono da Onroak, em entrevista ao site endurance-info, comenta a logística em torno do Ligier JS P217 e o Nissan DPi, que estrearam nas 24 horas de Daytona. Pelos lados do WEC, o domínio da Oreca, não é algo que preocupa sua organização.

“Nós temos agora um suporte ao cliente eficaz através do meu filho Pierre. O povo de Crawford (base da Onroak localizada no Texas) são de uma qualidade incrível. Eles vão dar um suporte ao cliente rápido e com eficiente. A implementação foi complicada no começo, mas tudo acaba funcionando ao longo do tempo. Temos um estoque de peças no local e vários Ligier JS P3 já estão nos Estados Unidos. Vendemos carros que não estão envolvidos especificamente na nova liga. O suporte ao cliente está também acompanha as equipes LMP2 e DPI “.

Nissan DPi, enfrentou problemas no motor na abertura da IMSA, nada que desabone o projeto da Onroak. (Foto: Onroak Automotive)

Sobre o domínio da Oreca. “Nós vendemos carros para os clientes que decidem ao campeonato de sua escolha. Não há nenhum segredo sobre a distribuição. Tudo é uma questão de orçamento. Várias equipes que confiam em nós, que não tiveram orçamento para chegar no WEC. Estou muito feliz por ter um Ligier no ELMS. Não posso pedir as equipes para encontrar o dinheiro para ir no FIA WEC. O número de chassis vendidos, está além das nossas expectativas. Devemos ter quinze carros em diferentes campeonatos. Este é o dobro do que nós imaginávamos em nosso plano de negócios para o primeiro ano.”

Assim como seu Nicollet, Hugues de Chaumac, acredita que a Oreca vai desempenhar um bom papel nos EUA. É sempre um prazer estar em Daytona. Este é um lugar fantástico e simbólico. Daytona é um dos mitos de Endurance. Com Oreca, temos grandes memórias deste o tempo Viper. 2017 marca o início de uma nova era com o P2 e o DPi.”

Sobre um possível imediatismo dos chassis LMP2 e DPi em Daytona: “Todo mundo está no mesmo barco. Equipes apresentaram seus carros com um pouco de pressa. Nem tudo estava 100% pronto. Em espírito, eu não gosto disso. Nós temos três equipes que nos confiaram.”

Por conta do BoP, que claramente favoreceu os DPi, Daytona viu os Oreca 07 em posições secundárias. (Foto: Oreca)

Chaunac, afirma que uma parceria DPi, não está descartada. “Estou confiante. Oportunidades atraentes estão sob consideração. A probabilidade de Oreca desenvolver um DPi para a próxima temporada é forte. Nós não queremos nada neste ano. O princípio da DPI é bom, pois permite que os fabricantes trabalhem com um orçamento razoável. O conceito é bom.”

Com todas as equipes do WEC, competindo com seu protótipo na classe LMP2, o presidente da Oreca, argumenta, que isso é resultado do bom trabalho de desenvolvimento do Oreca 07. “Por um lado, nós amamos a concorrência, por isso é um lamento ver somente chassis Oreca nesta temporada do WEC. No entanto, não sabemos de todos os elementos. Isto é muito importante para nós e para a LMP2, ter diferentes fabricantes. Por outro lado, a Oreca fez um grande trabalho para ter o melhor carro. A nossa oferta é atraente. No plano econômico, temos de estar vigilantes.”

Protótipos LMP1

Os dois fabricantes são cautelosos com seus projetos para a principal classe do Mundial de Endurance. Seria uma inverdade, acreditar que nenhuma das duas empresas, não possuem projetos para ofertar, a possíveis clientes.

Sendo 2017, um ano de esperar para os novos regulamentos que entram em vigor a partir de 2018, uma expectativa sobre Oreca e Onroak, na classe LMP1, estão depositada em 2018. “Continuamos atentos para a classe LMP1 privada. É necessário encontrar parceiros e um fabricante para a parte mecânica. coisas que queremos fazer da melhor forma possível. O projeto está bem avançado e as regras estão confirmadas por um período considerável. Temos muitos problemas para lidar agora. Para iniciar este projeto, é necessário que sejam preenchidas todas as condições. Se formos para a LMP1, aplicamos a mesma receita que fizemos com os LMP3. É fazer um projeto vencedor.” Salienta Jacques Nicolet.

Oreca desenvolveu o Rebellion R-One para a classe LMP1 do WEC. (Foto: Rebellion Racing)

O mesmo argumento é sustentado por Chaunac. “Oreca, de alguma forma iniciou o LMP1 privado com o Rebellion R-One. Há claramente um projeto,  mesmo que por agora todo mundo esteja olhando para a LMP2. Em paralelo a uma reflexão sobre o chassi, olharmos para o que pode ser feito sobre o motor. Temos feito um bom trabalho com a Nissan, quando esta competia na LMP2. Temos de acompanhar o desenvolvimento das regras. É importante que o LMP1 privado, não canibaliza os LMP2. Não se pode pensar que a classe tenha seis ao invés de dez. A ACO está ciente desse parâmetro.”

“É preciso um novo conceito de LMP1, mais barato do que um protótipo híbrido, e de um privado. Algo inspirado no que feito com os DPi. Devemos reinventar algo para 2019. O mercado que a ACO abriu é bom, estou bem ciente de que a solução não é óbvia.”

Onroak domina mercado LMP3 com seu Ligier JS P3. (Foto: Onroak Automotive)

Para Pierre Fillon, presidente da ACO, o fato da classe LMP2, ter apenas protótipos Oreca não reflete qualquer predileção por parte da entidade. “Eu realmente acho – eu não diria que é uma coincidência, não é a palavra certa – mas isso não reflete a realidade”, disse ao Motorsport.com. “Este ano, acontece ser apenas Orecas no WEC, mas se você olhar para as 24 Horas de Le Mans ou ELMS, você vê que há muitos Ligiers, há Dallaras. Eu acho que tudo isso, faz parte do primeiro ano, mas eu não acho que o fato de que há apenas Orecas no WEC tem um significado particular.”

Quando questionado sobre o fato da Alpine, estar na classe LMP2, e não na P1, o dirigente foi político. “Alpine não faz carros”, disse ele, “assim quando eles voltaram para a P2, eles não fizeram carros e não poderíamos considerá-los como um construtor. É por isso que os aceitamos sua inscrição na classe LMP2. Sabemos que o chassi ainda é um Oreca ou qualquer outra coisa. Caso Alpine não produza carros, eles serão autorizados a correr na P2.”

“É óbvio que no dia em que produzem carros, as regras terão de ser aplicadas”.

 

Mundial de Endurance 2017, um ano de transição

(Foto: AdrenalMedia)

A ACO divulgou nesta quinta (02), as equipes que irão participar do Mundial de Endurance, 24 horas de Le Mans e European Le Mans Series. Mesmo com a abertura da IMSA em Daytona nas últimas semanas, a abertura do endurance mundial acontece em abril em Silverstone.

Durante a cerimônia, simples mais honesta que apresentou as equipes, tanto dirigentes, quanto donos de equipe e fabricantes foram sucintos em dizer que 2017, será um ano tão emocionante quanto os demais, e que sim, existe vida no WEC sem a Audi.

Lista de inscritos ELMS

Lista inscritos Le Mans

Lista inscritos WEC

Ela fará falta? Sim, mas a vida segue. Antes da divulgação da lista de inscritos para Le Mans, a Toyota, revelou que vai alinhar um TS050 para a principal prova do ano. Mesmo com esta adição, a classe LMP1, terá apenas 6 carros nas 24 horas e 5 nas demais etapas do WEC. É pouco.

A Toyota terá um carro a altura da Porsche? Ainda é cedo para dizer. As últimas etapas do WEC em 2016, com uma vitória dos japoneses em Fuji, mostrou um certo avanço, some aí o ótimo desempenho da equipe em Le Mans, mesmo perdendo a prova na última volta, e o terceiro carro, revelam apenas uma coisa. Eles querem vencer e principalmente convencer.

Porsche vai manter seus títulos? (Foto: Porsche AG)

Entre os LMP2, a nova política da ACO, beneficiou Oreca e Onroak de forma descarada. Dos dez carros inscritos na classe LMP2 do WEC, os dez são manufaturados pela Oreca. O número também é grande em Le Mans. Dos 25 inscritos, 15 são da empresa de Hogues de Chaunac.

Entre esses dez Oreca, que estarão no WEC, é difícil apontar um favorito. Cada vez mais os times estão investindo em pilotos profissionais. Rebellion, Manor, G-Drive, Alpine, TDS Racing e DC Racing, sempre foram muito felizes em seus trabalhos. O pesar ficar por não ter outro fabricante inscrito.

Já na ELMS, a Onroak, com seu Ligier JS P217, leva uma pequena vantagem. São quatro, contra cinco do seu concorrente direto. Este domînio, reflete nas outras duas fabricantes. Riley, vai alinhar apenas um LMP2 em Le Mans e só. A Dallara, terá três em Sarthe e quatro no ELMS. O argumento de que as equipes teriam uma certa liberdade, fez bem para os bolsos dos dois fabricantes franceses.

A classe GTE-PRO do WEC e de LM, mais do mesmo. Equipes oficiais de Ferrari, Porsche, Corvette (apenas LM), Ford com seus quatro GTs e a Aston Martin. Vale destacar o anúncio de Pipo Derani como piloto da Ford, tanto em Le Mans, quanto em algumas etapas do WEC. Uma grata surpresa, para quem pensava que ele estaria dentro do terceiro TS030. A principal novidade da classe é “Mundial de GT”, o que deve atrair mais fabricantes nos próximos anos. A BMW já confirmou seu retorno ao WEC.

Protótipos Oreca, dominando a classe LMP2 do WEC. (Photo by Brian Cleary/bcpix.com

Nas classes GTE-AM, a diversidade e força das equipes que protestaram, e fizeram uma clara mudança de regras. Assim, foram aceitos carros com especificação 2015, e não apenas 2016 como era via de regra. Teremos equipes com a JMW Racing, com uma Ferrari 458 GTE, ao lado da irmã turbinada 488. Como o BoP vai resolver esta disparidade de potências?

Se entre os LMP2, a Oreca domina, tanto em LM, quanto no WEC, a Onroak, dá as cartas com seu Ligier JS P3. Dos 16 inscritos na ELMS, apenas dois não são do fabricante francês. coube a Norma alinhar dois M30 para a M.Racing e Oregon Team. Essa quantidade de carros também respinga na classe GTE. Apenas sete carros vão estar na pista.

Entre os brasileiros confirmados, temos Rubens Barrichello (ELMS e LM), pelo Team Nederland, Pipo Derani (LM e WEC) com Ford, Bruno Senna e Nelson Piquet Jr., pela Rebellion (WEC e LM). As chances de todos vencerem em suas respectivas classes é grande. Apenas Rubens Barrichello, que talvez precise de algumas provas para se habituar. Jamais duvide do talento, de um dos melhores pilotos que temos em atividade.

Protótipos LMP3, e Ligier. Aparecem em grande número na ELMS. (Foto: AdrenalMedia)

Durante a cerimônia, o presidente da FIA, Jean Todt, enalteceu o espírito inovador do WEC, e ratificou a importância da série para o mundo automobilístico. “A temporada de 2017 será a sexta, de um acordo bem sucedido entre a FIA e ACO. O WEC, vem crescendo, e obtendo um destaque, no esporte a motor mundial. As grandes equipes anunciadas hoje, reforçam esta posição, e será, sem dúvida, o foco de algumas batalhas intensas e dramas nestas nove corridas.

“Na classe LMP1, a Porsche defenderá sua vitória em Le Mans e no WEC, enquanto a Toyota espera repetir os sucessos de 2016. Além disso, quatro fabricantes competirão pelo novo Campeonato Mundial de Endurance da FIA nas classes GTE e LMP2. Gostaria de agradecer a Pierre Fillon, Lindsay Owen-Jones e Gérard Neveu pelo seu trabalho árduo. A grande cooperação das equipes, FIA e ACO, torna o Campeonato Mundial de Endurance da FIA o sucesso que é hoje. Estou ansioso pela temporada emocionante. “

Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest:  “O endurance está em muito boa saúde para 2017. Hoje, revelamos as três grandes listas de entrada para o ELMS, FIA WEC e, claro, as 24 horas de Le Mans. O espetáculo na pista será absolutamente fantástico com duelos entre pilotos de primeira classe e rivalidade total entre os concorrentes. Todos os ingredientes que compõem o DNA do endurance foram combinados para 2017. As 24 Horas de Le Mans é particularmente rica com pilotos de 16 nacionalidades. A ELMS, maior campeonato de endurance continental, maior que as séries americanas e asiáticas. Será um ótimo ano.”

 

 

ByKolles confirma Robert Kubica para o Mundial de Endurance

(Foto: Divulgação)

Robert Kubica, está confirmado como piloto do CLM P1/01 da equipe ByKolles. A informação foi repassada durante a apresentação das equipes para o Mundial de Endurance 2017.

O polonês, testou pela equipe durante o WEC Rookie no Bahrein em novembro. Competindo atualmente no WRC, Kubica não tem mais condições físicas para disputar a Fórmula 1. Aos 31 anos, se mostra confiante, em sua volta aos circuitos de asfalto.

“Depois de competir no Rally, estive procurando algo tão perto da Fórmula 1 quanto possível”, disse Kubica. “Isto é exatamente o que eu encontrei em LMP1”

“No final do ano passado, fiz minhas primeiras voltas ao volante do CLM P1 / 01. Eu me senti confortável no carro, e foi capaz de aumentar o meu ritmo em conformidade.”

“Com ainda mais experiência eu tenho certeza que vou ser capaz de extrair mais desempenho. Já estou muito ansioso pelos testes em Monza e o início da temporada em Silverstone. “

“Estou feliz por ser parte disso”, disse Kubica. “O WEC está correndo em circuitos que conheço bem do meu tempo na Fórmula 1.

“A exceção é Le Mans. Eu ouvi tantas coisas boas sobre o evento. Estou muito empolgado com a minha primeira participação nesta corrida de 24 horas.”

O protótipo da ByKolles, troca o motor AER, por um propulsor Nissan, o mesmo que foi utilizado no GT-R LM NISMO LMP1 em 2015. Kubica tem por enquanto Olivier Webb como companheiro. O terceiro piloto será anunciado em breve.

 

ACO divulga equipes para as 24 horas de Le Mans

(Foto: John Rourke – AdrenalMedia.com)

A ACO, divulgou nesta quinta (02), a relação de equipes que irão participar da edição 2017 das 24 horas de Le Mans. Ao todo 56 carros estarão na pista entre os dias 16 e 17 de Junho.  A clássica francesa é a terceira etapa do Mundial de Endurance, que começa em Silverstone no dia 16/04 e SPA em 06/05.

 

LMP1 (6)
 1 Porsche Team Porsche 919 Hybrid Jani
 2 Porsche Team Porsche 919 Hybrid Bernhard
 4 ByKolles Racing CLM P1/01  Kubica
 7 Toyota Gazoo Racing Toyota TS050 HYBRID Conway
 8 Toyota Gazoo Racing Toyota TS050 HYBRID Buemi
 9 Toyota Gazoo Racing Toyota TS050 HYBRID Sarrazin
LMP2 (25)
 13 Vaillante Rebellion ORECA 07 Piquet
 17 IDEC Sport Racing Ligier JS P217  Lafargue
 21 DragonSpeed – 10 Star ORECA 07 Hedman
 22 G-Drive Racing ORECA 07 Rojas
 23 Panis-Barthez Compétition Ligier JS P217 Barthez
 24 CEFC Manor TRS Racing ORECA 07 Graves
 25 CEFC Manor TRS Racing ORECA 07 Gonzalez
 26 G-Drive Racing ORECA 07  Rusinov
 27 SMP Racing Dallara P217 Aleshin
 28 TDS Racing ORECA 07  Perrodo
 29 Racing Team Nederland Dallara P217 Lammers
 31 Vaillante Rebellion ORECA 07 Prost
 32 United Autosports Ligier JS P217  Owen
 33 Eurasia Motorsport Ligier JS P217 Hoy
 34 Tockwith Motorsports Ligier JS P217 Moore
 35 Signatech-Alpine Matmut Alpine A470 Richelmi
 36 Signatech-Alpine Matmut Alpine A470  Lapierre
 37 Jackie Chan DC Racing ORECA 07 Cheng
 38 Jackie Chan DC Racing ORECA 07 Tung
 39 Graff ORECA 07 Allen
 40 Graff ORECA 07 Guibbert
 43 Keating Motorsports Riley Mk XXX Keating
 45 Algarve Pro Racing Ligier JS P217 Roda
 47 Cetilar Villorba Corse Dallara P217 Lacorte
 49 ARC Bratislava ORECA 07  Konopka

 

GTE-PRO (13)
 51 AF Corse Ferrari 488 GTE Calado
 63 Corvette Racing Corvette C7.R Magnussen
 64 Corvette Racing Corvette C7.R Gavin
 66 Ford Chip Ganassi Team UK Corvette C7.R Mücke
 67 Ford Chip Ganassi Team UK Ford GT Priaulx
 68 Ford Chip Ganassi Team USA Ford GT Hand
 69 Ford Chip Ganassi Team USA Ford GT Briscoe
 71 AF Corse Ferrari 488 GTE  Rigon
 82 Risi Competizione Ferrari 488 GTE Vilander
 91 Porsche GT Team Porsche 911 RSR Lietz
 92 Porsche GT Team Porsche 911 RSR Christensen
 95 Aston Martin Racing Aston Martin Vantage GTE Thiim
 97 Aston Martin Racing Aston Martin Vantage GTE Turner
GTE-AM (16)
 50 Larbre Compétition Corvette C7.R R.Taylor
 54 Spirit of Race Ferrari 488 GTE Flohr
 55 Spirit of Race Ferrari 488 GTE  Cameron
 60 Clearwater Racing Ferrari 488 GTE  Griffin
 61 Clearwater Racing  Ferrari 488 GTE  Mok
 62 Scuderia Corsa Ferrari 488 GTE MacNeil
 65 Scuderia Corsa Ferrari 488 GTE  Nielsen
 77 Dempsey Proton Racing Porsche 911 RSR Ried
 83 DH Racing Ferrari 488 GTE  Ragazzi
 84 JMW Motorsport  Ferrari 458 Italia  Smith
 86 Gulf Racing UK Porsche 911 RSR Wainwright
88 Proton Competition Porsche 911 RSR Henzler
90 TF Sport Aston Martin Vantage GTE Yoluc
93 Proton Competition Porsche 911 RSR Long
98 Aston Martin Racing Aston Martin Vantage GTE Dalla Lana
99 Beechdean AMR Aston Martin Vantage GTE Howard
SUPLENTES (2)
46 RLR Ligier JS P217 Farano
94 Mentos Proton Racing Porsche 911 RSR Perfetti

 

Pipo Derani disputa as 24 horas de Le Mans e etapas do WEC pela Ford Chip Ganassi

(Foto: FGOM)

O brasileiro Pipo Derani foi anunciado nesta quinta-feira (dia 2) como piloto da equipe Ford Chip Ganassi Racing Team e vai disputar o FIA WEC (Campeonato Mundial de Endurance), incluindo as lendárias 24 Horas de Le Mans, na França.

A Ford contratou Derani para competir as duas etapas de abertura do WEC, em Silverstone (Ing) e Spa-Francorchamps (Bel), antes da 85ª edição das 24 Horas de Le Mans em junho.

O brasileiro vai se unir a Andy Priaulx e Harry Tincknell no #67 Ford GT para as três corridas pela famosa montadora norte-americana, defendendo o título da categoria LMGTE Pro, conquistado em 2016.

Reconhecido por seus excepcionais resultados e por ser um dos pilotos mais fortes da categoria LMP2 nas últimas duas temporadas, Derani tem sido um dos grandes destaques no endurance desde que liderou sua primeira corrida em Paul Ricard (Fra) em 2014 pela ELMS (European Le Mans Series). Desde então, Derani conquistou vários pódios no WEC e venceu as clássicas 24 Horas de Daytona e 12 Horas de Sebring no ano passado.

“Estou muito feliz e orgulhoso por ter sido escolhido para representar uma montadora tão respeitada e de sucesso como a Ford”, disse o brasileiro. “Fazer parte de uma equipe como a Ford Chip Ganassi Racing tem sido um dos meus objetivos desde que comecei a correr e ser reconhecido e selecionado por eles é algo muito especial para mim. Eu gostaria de agradecer ao George-Howard Chappell pela confiança em me dar essa grande oportunidade”, continuou o piloto de 23 anos.

“A forma como o Ford GT tem se apresentado nas corridas de endurance nos últimos 12 meses tem sido excepcional e não vejo a hora de trabalhar com a equipe e tentar mais uma temporada de sucesso no FIA WEC para defender o título da LMGTE Pro”, completou Derani. A equipe também é atual campeã das 24 Horas de Le Mans pela categoria.

Além do acordo com a Ford Chip Ganassi Racing nesta temporada, Derani também disputará o Campeonato Norte-americano Tequila Patrón de Endurance pela equipe Tequila Patrón ESM.

Toyota com três carros em Le Mans

(Foto: AdrenalMedia)

A Toyota confirmou os boatos, e vai alinhar um terceiro TS050 para as 6 horas de SPA e 24 horas de Le Mans. A informação foi revelada na manhã desta quinta (02).

Stephane Sarrazin é o único piloto confirmado no terceiro carro até o momento. Desde 1999, a equipe japonesa não alinha um terceiro carro em Sarthe.

“Acredito que este é um momento emocionante para a Toyota Gazoo Racing em corridas de resistência”, disse o presidente da equipe, Toshio Sato.

“Entrar em três carros para Spa e Le Mans representa um novo desafio para a nossa equipa. Estamos trabalhando muito para estar preparados e estamos inspirados a vencer. “

Tanto Ryo Hirakawa e Pipo Derani, que testaram no final do ano pela equipe no Bahrein, podem fazer parte do programa, seus nomes ainda precisam ser confirmados. Com a confirmação de mais um LMP, a classe LMP1 tem por enquanto seis carros para 2017. Três Toyota, dois Porsche e um ByKolles.

A equipe apresenta o novo protótipo no dia 31 de março, durante os testes oficais do WEC em Monza.

 

A classe LMP1 em Le Mans entre 2012 e 2016

Desde seu retorno em 2014, Porsche venceu em 2015 e 2016. (Foto: Porsche AG)

O suprassumo do endurance é a classe LMP1. Reduto de fabricantes, e inovações tecnológicas, o ambiente não é dos mais favoráveis para 2017. Sem a Audi que abandonou o esporte, e a Rebellion Racing, que mudou sua estrutura para a classe LMP2, tudo indica que teremos um ano magro na principal classe do WEC.

Com Porsche e Toyota lutando pelo geral, e com chances parcas de um terceiro carro para ambas, a edição 2017, pode ter um dos menores números de inscritos dos últimos anos. Como se comportaram as equipes desde a criação do Mundial de Endurance em 2012? Acompanhe abaixo.

Em 2012, Audi vence com seu primeiro protótipo híbrido. (Foto: Adrenal Media)

2012 – Vencedores em 2011, Marcel Fässler, André Lotterer e Benoit Treluyer repetiram com o Audi R18 e-tron quattro. A pole foi conquistada por Treluyer Lotterer em 2011 e em 2012. O trio superou os companheiros de peso, Dindo Capello, Tom Kristensen, Allan McNish.

2013 – Após a aposentadoria de Dindo Capello, Kristensen e McNish, tem um novo companheiro, Loic Duval. A vitória do Audi #2 foi manchada pela morte do piloto Allan Simonsen da Aston Martin. A edição também marca a nona vitória de Kristensen na prova, McNich, conquista seu terceiro triunfo. Duval em sua estréia no Audi #2, sua primeira vitória.

Audi volta a vencer em 2013. (Foto: Adrenal Media)

2014 – A edição 82 das 24 Horas de Le Mans é marcada pelo retorno da Porsche a classe LMP1, para um confronto contra Audi e Toyota. O Toyota #7 de Nakajima, Sarrazin e Wurz, larga na pole. Lidera por 14 horas, até abandonar, às cinco horas da manhã de domingo. O Audi No. 2 Fässler, Lotterer e Treluyer, assume a liderança. Faltando 6 horas e 30 minutos, enfrenta problemas no turbo.

2014, marca a última vitória da Audi em Le Mans. (Foto: AdrenalMedia)

O outro LMP da Audi, assume a liderança. É esperado mais uma vitória para Tom Krinstensen. Porém a sorte foge do Audi e junto com seus companheiros Lucas di Grassi e Marc Gené, enfrentam o mesmo problema mecânico. A Porsche vinha galgando posições com Timo Bernhard, Brendo Hartley e Mark Webber. Era perseguido pelo Audi #2, que com um ritmo forte, seus tempos eram mais rápidos do que a pole. O trio Fässler, Lotterer e Treluyer definitivamente assume a liderança para vencer sua terceira Le Mans em quatro edições pouco antes das 13 horas, o Porsche #20 abandona.

2015 – A batalha entre Porsche e Audi, foi o ponto alto da edição de 2015. De um lado a Porsche com 16 títulos, do outro a Audi com 13. A edição 83 das 24 Horas Le Mans, teve 28 mudanças de posição entre os líderes. O Porsche #17 (Timo Bernhard-Brendon Hartley-Mark Webber), #19 (Nico Hulkenberg-Nick Tandy-Earl Bamber), Audi #7 (Marcel Fässler, André Lotterer -Benoît Treluyer) e o #9 (Filipe Albuquerque-Bonanomi-Rast). Dezessete anos depois de seu último sucesso, a Porsche voltou a ganhar, com um trio, que pilotou pela primeira vez um protótipo LMP1. Hulkenberg, Tandy e Bamber. Estrearam no carro nas 6 horas de SPA. Em segundo, Bernhard-Hartley-Webber com o outro Porsche. A Audi, chega em terceiro com Fässler-Lotterer-Treluyer.

Porsche conquista 18º vitória no geral em 2015. (Foto: AdrenalMedia)

O nível de desempenho da edição 2015 é excepcional. Na corrida, André Lotterer estabeleceu um novo recorde de volta com uma média de 248 km/h. Neel Jani (Porsche 919 #18) marca a pole position, quase cinco segundos mais rápido que Kazuki Nakajima (Toyota) em 2014 e com 395 voltas (ou 5385 km). Por duas voltas, não supera o recorde de distância, obtido em 2010 pelo Audi de Romain Dumas, Timo Bernhard, Mike Rockenfeller (5405 km). A prova também foi marcada por diversas entradas do safety car.

2016 – Após o duelo Porsche-Audi em 2015, a Toyota é o inimigo número 1 da Porsche na edição 2016. A Audi enfrenta vários problemas em seus carros. Depois de uma segunda pole consecutiva, conquista por Neel Jani (Porsche 919), a Toyota rapidamente assumiu o controle da edição 84 das 24 Horas. No total, os dois TS050 HYBRID, lideraram a prova por mais de 20 horas. Após uma grande luta contra o Porsche #1 de Timo Bernhard, Brendon Hartley, Mark Webber, o #6 de Mike Conway Kamui Kobayashi e Stéphane Sarrazin, lidera, até sofrer um acidente na manhã de domingo. Quem assume é o outro carro da equipe, o #5 pilotado por Sebastien Buemi, Kazuki Nakajima-Anthony Davidson. A equipe se preocupava com o motor. A diferença para o Porsche que vinha na segunça colocação era de mais de um minuto. Lieb-Jani-Dumas, já estavam administrando o segundo lugar, quando o impossível aconteceu.

O abandono da Toyota em 2016, na última volta, foi o ponto alto de uma prova dominada pelo time japonês. (Foto: Divulgação)

Nakajima para o TS050 nas retas dos Boxes. A imagem do piloto parando o carro a poucos metros da bandeirada final, ganhou destaque na imprensa mundial. Surpreendentemente uma grande comoção. Tanto Audi, quanto Porsche, enviaram mensagens de parabéns, pelo ótimo trabalho e garra, durante toda a prova.

Após a vitória inesperada do Neel Jani, Romain Dumas e Marc Lieb, a Porsche, manda uma mensagem para a Toyota: “O valor de uma vitória se resume à qualidade de seus oponentes. Porsche vence 24 Horas de Le Mans pela 18ª vez. E Toyota, o nosso respeito para sempre.” Das 384 voltas percorridas nas 24 horas, a Toyota levou 277, Porsche 104 e Audi três. Depois de cinco segundos lugares, o dia de glória Toyota em Le Mans vai chegar. E a vitória será ainda mais bonita.

Pilotos
-Doze pilotos de seus países venceram a prova entre 2012 e 2016: Suíça (Marcel Fässler em 2012 e 2014, Neel Jani em 2016), Alemanha (Andre Lotterer em 2012 e 2014, Nico Hulkenberg em 2015, Marc Lieb em 2016 ), França (Benoit Treluyer em 2012 e 2014, Loïc Duval em 2013, Romain Dumas em 2016), Dinamarca (Tom Kristensen em 2013), Reino Unido (Allan McNish em 2013, Nick Tandy em 2015) e Nova Zelândia (Earl Bamber 2015).

-Durante Este período, seis deles, venceram pela primeira vez: Loïc Duval, Nico Hulkenberg, Nick Tandy, Earl Bamber, Neel Jani e Marc Lieb.

-Três equipes ganharam no mesmo ano as 24 horas de Le Mans e o título e pilotos do WEC: Marcel Fässler, Andre Lotterer, Benoit Treluyer (2012), Loïc Duval, Tom Kristensen, Allan McNish (2013 ) e Romain Dumas, Marc Lieb-Neel Jani (2016).

-Audi e Porsche, conquistaram vitórias em anos seguidos, 2012-2013 e 2015-2016 respectivamente.

-Se Toyota ainda não ganhou as 24 Horas, o fabricante líder mundial em ônibus hibrido, quebrou a hegemonia alemã no Campeonato do Mundo em 2014, com o título de Construtores e pilotos para Sébastien Buemi e Anthony Davidson. Toyota retornou ao endurance em 2012. Desde então vem frequentando o pódio três vezes (segundo em 2013 e 2016, terceiro em 2014).

Rebellion Racing, a equipe privada de maior sucesso em Sarthe desde 2012. (Foto: Divulgação Rebellion Racing)

-Desde a criação do Campeonato Mundial de Endurance, Audi é o único fabricante a competir com dois protótipos diferentes na mesma classe. Em 2012, a marca correi com dois protótipos híbridos (R18 e-tron quattro) para os vencedores (Fässler-Lotterer-Treluyer). Foram seguidos por ( Capello-Kristensen-McNish). Os outros dois foram modelos R18 ultra. Mesmo com o modelo antigo, a equipe conseguiu um terceiro lugar com (Bonanomi-Rockenfeller, Jarvis).

-Audi Também marcou duas vezes nas 24 Horas em 2014 (Fässler-Lotterer-Treluyer Kristensen-Gené-di Grassi), como Porsche em 2015 (Hulkenberg-Tandy Bamber front-Bernhard-Hartley-Webber).

-Entre as equipes privadas, a Rebellion Racing conquistou seus melhores resultados em 2012 (Jani-Prost- Heidfeld) e 2014 (Beche-Prost-Heidfeld), com dois quartos lugares. Para 2017, o time suíço se muda para a classe LMP2.

A diversidade da classe LMP2 em Le Mans entre 2012 e 2016

(Foto: AdrenalMedia)

Reduto de equipes amadoras e pilotos em inicio de carreira, a classe LMP2, evoluiu muito nos últimos anos. Com a volta do Mundial de Endurance em 2012, cada vez mais as equipes vem investindo em pilotos profissionais, bem como estruturas mais robustas.

Fabricantes como a Alpine, ou com forte apoio de montadoras como a Onroak, quando firmou parceria com a Nissan e HPD. A classe também promove o encontro de equipes que competem no WEC, European Le Mans Series e Asian Le Mans Series. Nos tempos da American Le Mans Series, a participação de equipes americanas era maior. Com o advento da IMSA, esta participação, sem se resumido a equipes GT.

Acompanhe um pouco da história da classe entre os anos de 2012 à 2016.

  • Catorze pilotos de sete países venceram na classes desde 2012: Venezuela (Enzo Potolicchio em 2012), Reino Unido (Ryan Dalziel e Tom Kimber-Smith em 2012; Martin Plowman, em 2013; Simon Dolan, Harry Tincknell e Oliver Turvey em 2014; Richard Bradley e Matt Howson em 2015), México (Ricardo Gonzalez em 2013), Bélgica (Bertrand Baguette em 2013), França (Nicolas Lapierre em 2015 e 2016), Monaco (Stéphane Richelmi em 2016) e EUA (Gustavo Menezes em 2016).
  • Vencendo respectivamente em 2014 e 2015, pelas equipes KCMG e Signatech Alpine, Nicolas Lapierre é o único piloto a vencer duas vezes na classe desde a criação do WEC em 2012. 
  • Dois pilotos ganharam no mesmo ano em Le Mans e o Troféu de Endurance da FIA: Martin Plowman, Bertrand Baguette e Ricardo Gonzalez em 2013 e Nicolas Lapierre, Stéphane Richelmi e Gustavo Menezes em 2016. 
  • Desde 2012, a equipe francesa OAK Racing é a única com uma dobradinha na classe. Em 2013 com Bertrand Baguette, Martin Plowman e Ricardo Gonzalez em primeiro, e ​​Olivier Pla, Alex Brundle e David Heinemeier Hansson na segunda colocação. Foi em 2012 que também conquistaram o título da classe no WEC. 
  • Três equipes também foram agraciadas com o título da classe no Mundial de Endurance e a vitória em Sarthe: Starworks Motorsport, OAK Racing e Signatech Alpine. A Alpine venceu o ELMS em 2013 e 2014, além do título do WEC em 2015. 
  • Desde 2012, cinco equipes diferentes venceram as últimas cinco edições da prova: Starworks Motorsport (2012), a OAK Racing (2013), Jota Sport (2014), KCMG ( 2015) e Signatech Alpine (2016). 
  • Em 2015, o hino chinês ressoa pela primeira vez no circuito de Le Mans 24 Horas. Ele saudou a vitória da KCMG com seu Oreca 05 Nissan. Nicolas Lapierre, Matt Howson e Richard Bradley completaram 349 voltas. 
  • Em 2014, Jota Sport, foi a única equipe que competiu em tempo integral no ELMS, e ganhar as 24 horas de Le Mans com um pilotos 100% britânicos: Simon Dolan, Harry Tincknell- Oliver Turvey. Duas outras equipes oriundas da ELMS, Thiriet by TDS Racing (segundo) e Signatech Alpine (terceiro). 
  • Equipes Russas vem aderindo ao endurance. A G-Drive Racing, detêm dois pódios em Sarthe (terceiro em 2015 e segundo em 2016), bem como o título da classe no WEC em 2015.  Em 2016, a SMP Racing, chegou em terceiro lugar com seu próprio protótipo, o BR01-Nissan. 
  • Cinco fabricantes de chassis, venceram a prova desde 2012: Honda HPD em 2012, Morgan em 2013, Zytek (agora Gibson desde 2015) em 2014, Oreca em 2015 e Alpine 2016. Desses a Onroak desenvolveu o Morgan LMP2 e a Oreca o A460, uma variante do modelo 05.

Jan Lammers: “Ter vencido Le Mans em 1988 ainda é especial”

Le Mans nunca rejeita seus vencedores. Jan Lammers, vencedor da edição de 1988 com o mítico Jaguar XJR-9 LM, vai voltar a Sarthe em 2017. Terá como companhia outro grande do esporte, o brasileiro Rubens Barrichello. A bordo do Dallara do Team Nederland, Lammers, já soma 22 participações na prova. Aos 60 anos, espera fazer uma boa prova na classe LMP2.

Sua primeira participação oficial em Le Mans, foi em 1983, com o Porsche 956 da equipe Canon Richard Lloyd Racing. A condução foi ao lado de Jonathan Palmer e Richard Lloyd. Terminaram na oitava posição, na classe C.

O envolvimento de Jan com Le Mans foi bem antes. Tudo começou em 1970. “Eu testemunhei as filmagens do filme “Le Mans”. Conheci Steve McQueen e consegui seu autógrafo. Foi um momento memorável para mim. Quando eu era um jovem, eu era capaz de sentar em um Porsche 917 e percorrer a reta Mulsanne. Eu não podia ver pela janela, eu era muito pequeno. Quando você tem 14 anos e ganhar as 24 Horas de Le Mans, vários anos depois, é algo extraordinário. “

Jaguar terminou em primeiro, quarto e décimo sexto em 1988. (Foto: Divulgação)

Foram 22 participações, entre 1983 e 2011. O melhor resultado, foi a vitória em 1988, ao lado de Andy Wallace e Johnny Dumfries. “1988 remete muitas memórias. Havia um monte de torcedores ingleses naquele ano, especialmente na reta dos boxes, agitando bandeiras da Jaguar. Foi uma grande batalha com o Porsche 962 C. A marca alemã foi sempre foi imbatível (7 vitórias consecutivas de 1981 a 1987). Conseguir vencer, foi um momento fantástico.”

Uma das lendas do grupo C, o Jaguar XJR-0 LM2, não enfrentou problemas durante a prova. “É um carro fantástico. O motor tinha muita potência do início ao fim, a linha de alimentação foi progressiva. Foi um prazer conduzir e, mesmo com um motor traseiro potente foi, era fácil de conduzir. Eu tive companheiros de equipe talentosos ao longo da minha carreira com a Jaguar como Martin Brundle (vencedor das 24 Horas de Le Mans em 1990 também Jaguar) , Eddie Cheever, Raul Boesel, Derek Warwick(vencedor das 24 Horas de Le Mans em 1992 no Peugeot 905, nota) , Andy Wallace, Johnny Dumfries, etc … Quando você é o mais rápido de todos, isso significa alguma coisa, especialmente contra caras como esses.”