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Endurance tratado a sério!
Protótipos recarregando sistemas elétricos nos boxes, confira as novidades do WEC para 2020
(Foto: FIAWEC)
Alterações no regulamento buscam redução de custos e novos fabricantes. (Foto: FIAWEC)

Durante conferência de imprensa na manhã desta sexta-feira 16 em Le Mans,  a ACO revelou os primeiros detalhes sobre os novos regulamentos que vão nortear o Mundial de Endurance a partir de 2020.

Um dos pontos destacados pelos presidente da entidade Pierre Fillon, foi a estabilidade, tendo uma limitação maior na parte aerodinâmica e duração de pelo menos 4 anos. O desenvolvimento das partes “aero” será simplificado, evitando assim custos abusivos.

Regulamentos 2020

A partir de 2020 apenas um kit poderá ser utilizado durante toda temporada, atualmente cada equipe da classe pode utilizar duas versões. Algumas benesses serão autorizadas. A fim de permitir ajustes em circuitos de baixa e alta pressão aerodinâmica, as equipes da classe LMP1 poderão utilizar variações da asa traseira e no divisor dianteiro. Na parte híbrida nada muda. O limite de até oito megajoules e dois sistemas híbridos serão mantido. Serão introduzidos novos limites de uso de componentes, baterias e sistemas de câmbio. Os fabricantes não vão precisar mais desenvolver um carro totalmente novo.

A segurança continua sendo um dos pontos altos do novo regulamento. O habitáculo do LMP será 80 milímetros mais alto e ligeiramente mais largo para proporcionar mais segurança. O assento também terá ajustes e passa para a utilizar um ângulo de 55 graus, contra os 35 atuais.

Os testes também passarão por alterações: Serão coletivos entre os fabricantes, além de uma redução em horas no túnel de vento, limitando a 600 horas. O número de integrantes de uma equipe também será reduzido dos atuais 65 para 50.

 Novidades no sistema híbrido

Agora os protótipos poderão ser recarregados com energia nos boxes. Assim o primeiro 1 km depois de sair da área de pits deverá ser percorrido somente utilizando energia elétrica. Outra alteração que demanda estudo é que a última volta da corrida seja completada somente com a energia elétrica dos protótipos.

Todas as medidas são para atrair mais fabricantes: Eu não sou o homem que decide, mas com certeza para nós muito importante fazer um LMP1 acessível a novos operadores. É por isso que também temos restringido algumas regras aerodinâmicas, para ajudar também novos operadores. Tudo isso é parte do pacote. Então sim, eu acho que nós somos atraentes.” Comentou Vincent Beaumesnil, diretor esportivo da ACO. 

 

 

 

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