Kevin Magnussen tentou correr em Le Mans pela Corvette ao lado do pai

Estreante na equipe McLaren em 2014 o jovem Kevin Magnussen teve que ceder seu lugar ao bi campeão Fernando Alonso para a temporada 2015 e acabou se tornando piloto de testes na escuderia inglesa.

Desde que soube que perderia a vaga, Kevin entrou em contato com seu pai para tentar competir pela equipe Corvette Racing no Mundial de Endurance ou Le Mans ainda este ano. Porém a tradicional equipe americana não mostrou interesse nos atributos do jovem Dinamarquês.

“Eu perguntei ao meu pai se ele iria pedir para a Corvette se teria uma vaga disponível”, disse Magnussen ao site Autosport.com, após seu primeiro dia de testes de F1 em 2015 em Barcelona. “Isso seria legal competir com meu pai em Le Mans para tentar ganhar na classe, mas os pilotos já foram escolhidos. Então, isso não vai acontecer este ano. Quem sabe no ano que vem.”

Com uma vaga ainda em aberto na F1 pela equipe Manor/Marussia as chances e o foco de Kevin são além do seu contrato com a McLaren, competir em outra série este ano. “Ainda não conversei com eles. Estamos pensando em tudo, é difícil saber qual a melhor opção para voltar a F1.”

“As opções são muito limitadas, mas eu também não estou realmente interessado em correr em outras séries é a coisa certa a se fazer, se você quiser voltar a F1.” Finalizou.

AF Corse define pilotos para o ELMS

Com um plantel de 8 carros a AF Corse definiu neste sábado (28) os pilotos que irão disputar o ELMS que começa em Abril em Silverstone.

Serão 5 carros na classe GTE, dois aonde a equipe vai prestar consultoria técnica sendo #56 da AT Racing Ferrari e o #50 pela Formula Racing Ferrari. Já na classe GTC serão 3 carros.

Abaixo os pilotos em suas respectivas F458.

GTE
#51 Ferrari – Peter Mann, Raffaele Giammaria, Matteo Cressoni
#55 Ferrari – Duncan Cameron, Matt Griffin
#81 Ferrari – Steve Wyatt, Michele Rugolo
#56 AT Racing Ferrari – Alexander Talkanitsa Sr., Alexander Talkanitsa Jr.
#50 Formula Racing Ferrari – Johnny Laursen, Mikkel Mac

GTC
#62 Ferrari – Thomas Flohr, Francesco Castellacci
#63 Ferrari – Giorgio Roda, Ilya Melnikov, Marco Cioci
#64 Ferrari – Francisco Guedes, Felipe Barreiros, Mads Rasmussen

Equipes do ELMS testam em Aragon

A Dunlop fornecedora de pneus para algumas equipes da ELMS está promovendo uma bateria de testes no circuito espanhol e Motorland Aragon nesta semana. As primeiras equipes a testar novos compostos e alinhar seus carros foram as que competem com chassis da Onroak Automotive (Morgan e Ligier), desde segunda as equipes Signatech-Alpine, Jota Sport, e Greaves Motorsport se juntaram a G-Drive Racing, Team SARD-Morand e Algarve Pro Racing.

Pela SARD-Morand que compete com um Morgan estavam Pierre Ragues, Koki Saga, Olivier Webb, Tristan Vautier e Christian Klien. Já a G-Drive que volta a alinhar seu Ligier JP P2 além dos pilotos titulares Pipo Derani, Ricardo Gonzales e Gustavo Yacaman, Julien Canal, Ricardo Gonzales, Roman Rusinov, Sam Bird, Jacques Nicolet e Guillaume Moreau estavam presentes.

A Algarve Pro Racing que adquiriu o Ligier da TDS Racing testou apenas com Michael Muneman. Os demais pilotos Andrea Roda, Dan Norris-Jones e Alex Brundle também irão testar o carro porém sem confirmação de competir durante a temporada.

Em fase de transição para o WEC a Signatech-Alpine testou com Vincent Capillaire, Nelson Panciatic e Paul-Loup Chatin. Segundo informações da Oreca o time francês deve alinhar no Mundial de Endurance o novo Oreca 05.

As equipes Jota Sport e Greaves Motorsport que correm com o Gibson 015S novo nome da Zytek, testaram com Robbie Ker, Abdulaziz Al Faisal, Filipe Albuquerque e o espanhol Nick Yelloly.

Pipo Derani encerra testes positivos com a G-Drive Racing em Aragon

O brasileiro Pipo Derani encerrou nesta Terça (24), uma maratona de de testes com o Ligier JS P2 da equipe G-Drive Racing, no circuito de Aragon na Espanha. Além do brasileiro estavam presentes seus companheiros de equipe Ricardo Gonzalez e Gustavo Yacaman.

O programa da G-Drive Racing que usa mão de obra da OAK Racing inclui todas as etapas do Mundial de Endurance, incluindo Le Mans. Esta é a primeira temporada que Derani irá competir no WEC, já que em 2014 fez algumas etapas do ELMS pela equipe Murphy Prototypes.

Foram quatro dias de muito trabalho no desenvolvimento do carro e pneus. Outro lado positivo foi o entrosamento entre mim, o Gustavo e o Ricardo. Isso, sem dúvida, é um dos pontos mais importantes no endurance”, comentou Derani, de 21 anos. Depois dos testes, temos muitos dados para analisar. Tanto os pilotos, quanto a Onroak Automotive (fabricante do carro). Com certeza, vamos para o primeiro teste oficial da categoria, em Paul Ricard (Fra), com o melhor pacote possível.” Completou.

A equipe volta a treinar nos testes oficiais do WEC em Paul Ricard entre os dias 27 e 28 de Março.

Nick Tandy compete pela KCMG no WEC

Piloto oficial da Porsche Nick Tandy irá competir pela KCMG em seis das oito etapas do Mundial de Endurance desde ano.

Tandy vai competir com Matt Howson e Richard Brandley com o novo Oreca 05 nas etapas de Silverstone, Nurburgring, Austin, Fuji, Xangai e Bahrain. Para as demais SPA e Le Mans, Tandy irá correr com o Porsche 919.

A atitude da Porsche é semelhante a usada pela Audi em 2014 quando Filipe Albuquerque, piloto oficial da Audi competiu pela JOTA Sport com um Zytek.

“Quando me falaram da possibilidade de competir pela KCMG em Silverstone e no restante da temporada depois de Le Mans, eu aceitei na hora”, disse Tandy. “Olhando para os resultados do ano passado e olhando no paddock, a KCMG é uma equipe bem estruturada e com bons profissionais.”

O primeiro contato com a nova equipe será em Março durante os testes oficiais em Paul Ricard. “Um dos meus objetivos é aprender mais a classe LMP2 e os circuitos de todo o mundo, além de lutar junto com a KCMG pelo título da classe”, Tandy Adicionado.

Nick é um dos melhores pilotos da atualidade e estamos entusiasmados  por ele correr na nossa equipe,”disse Erich Kolb chefe da KCMG. “Já iniciamos os preparativos e estamos prontos para o nosso primeiro shakedown do Oreca 05 início de março. Este programa será um novo desafio para Nick e estamos ansiosos para trabalhar juntos.” Completou.

Estaria a GM pensando na classe LMP2?

Com as mudanças regulamentares previstas para 2017 na classe LMP2, os fabricantes e equipes americanas que constroem e competem com modelos DP, tecnicamente inferiores aos LMP2, mas que recebem uma “ajuda” da IMSA, organizadora do TUSC, estão em um dilema.

Competir e comprar um novo LMP2 ou buscar outras soluções como correr em outras classes ou até outros campeonatos. O Diretor de corridas da GM Mark Kent é um dos que está se preparando para a mudança, já que seu Corvette DP é o protótipo mais usado desde que o TUSC estreou em 2014.

Nas 24 horas de Daytona entre os carros da classe P, quatro equipes competiram com modelos GM, entre elas a campeã do ano passado a Action Express. Para o dirigente o GM analisa uma mudança de postura e deve decidir se constrói ou não um LMP2.

“Tem havido muito diálogo, um monte de reuniões sobre como poderíamos unir os dois carros e chegar a uma plataforma comum“, disse Kent ao site RACER. “Os fabricantes, e a Chevrolet podem dar uma boa olhada e descobrir onde se poderia correr?”

Além de novos carros o futuro regulamento também rege uma nova geração de motores mais leves e econômicos contra os atuais e arcaicos V8, além da não obrigatoriedade do motor ser baseada em carros de produção em série, este último ainda em estudo.

“Há realmente dois caminhos que têm potencial”, disse Kent. “Um, é houve uma conversa sobre partes iguais para todos os carros independente do fabricante. Até que as regras vêm sejam definidas, nós não sabemos o que nós podemos fazer. Mas se as regras forem atraentes para Chevrolet e outros fabricantes, poderia ser um caminho para nós.”

“Outro caminho poderia realmente ser um caminho da tecnologia do motor, caso não chegarmos a um consenso sobre o desenho da carroceria, então talvez colocando um motor em um carro como um Ligier poderia nos oferecer a oportunidade de continuar na classe protótipo, porque a nossa participação nas classes de protótipos tem sido grande. “

Tanto a Ford, quanto GM e Riley propuseram durante a reunião em Daytona no começo do mês de Janeiro um desenho único nos mesmos moldes dos atuais DP, o que foi negado por fabricantes europeus como Ligier e Oreca que querem desenvolver soluções próprias em termos de aerodinâmica e formas do carro.

Caso a GM opte por ser uma fornecedora de motores o trabalho em torno do V8 5.5 litros utilizado nesta temporada terá que ser totalmente refeito já que não cabe em um LMP2. A solução “caseira” seria o novo 3.6 litros V6 bi turbo que está no Cadillac ATS-V que compete na Pirelli World Challenge. Nada impede contanto que seja desenvolvido um novo motor.

Outras dúvidas pairam sobre o futuro da GM na classe P, caso escolha desenvolver um programa completo com chassi e motor, quem ficará a cargo da construção? Atualmente os Corvette DP são construídos tanto pela Riley quanto Coyote, recebendo apenas a bolha do C7.R. Vale lembrar que na filosofia da ACO a classe LMP2 é exclusiva de equipes de clientes, logo um programa de fábrica da GM não seria permitido.

Mesmo tendo um carro defasado em termos tecnológicos Kent ainda considera a plataforma DP atual. “Se você olhar para Corvette Daytona, existe um ponto de referência do que pode ser feito em um LMP futuro, incluindo os novos recursos C7 que utilizamos este ano”, observou Kent. “Nós gostamos da plataforma. Achamos que ela nos oferece uma grande oportunidade. Mas, mais uma vez, precisamos olhar para ela a partir de um ponto de vista empresarial e descobrir o que faz sentido para nós. “

Projeto defasado os Daytona Prototypes, são falhos no quesito segurança como no acidente com o #99 em 2014 durante as 24 horas de Daytona

Além da escolha ou não outro ponto que também passar pela cabeça dos executivos da montadora é a transferência de tecnologia que atualmente impere na classe LMP1, em termos de motorização e recuperação de energia. A GM tem produtos tanto na Fórmula Indy, NASCAR e na classe GT com o C7.R a escolha por um programa LMP2 poderia transportar tecnologia tanto para as outras categorias como para seus carros de rua.

“Nós olhamos sempre para maximizar a transferência de tecnologia, e não é sempre a parte de uma parte, nem sempre levamos o bloco do motor do carro de corrida e colocá-lo diretamente em um carro de rua”, explicou Kent. “Corridas servem para o desenvolvendo de ferramentas, aerodinâmicas ou mecânicas que podem serem aplicadas a carros de produção e tornar as ferramentas de produção melhores. Nós fizemos isso com o C7.R onde, quando estávamos desenvolvendo o ZR supercharger, não tínhamos ferramentas de produção para entender como o carro se comportaria a 200 km/h. Ele sairia voando ou iria ficar colado no chão?”

“Estamos empenhados com nossos parceiros de corrida, usamos nossas ferramentas aerodinâmicas nas corridas, aprendemos, testamos elas e depois desenvolvemos ferramentas para os carros de produção em série mais fortes por exemplo. Outro exemplo é quando olhamos para a IndyCar, as pessoas dizem que não fazemos corridas lá. Mas aprendemos muito com a injeção direta, turbos redimensionados e o deslocamento de ar, e depois otimizamos isso para nossos carros. Quando você olha para nossos carros de corrida, ele precisa ser bonito? Tem que ter estilo? Sim. Será que o motor tem que ser baseado em um modelo de produção? Não. Mas ele deve ter tecnologias que são relevantes para a produção? Absolutamente “.

O regulamento final deve ser apresentado pela IMSA e ACO até o final deste ano, e até lá a dúvida sobre o rumo da GM na classe P figura apenas no campo da especulação.

“Nós recentemente se reunimos com a IMSA que forneceu uma atualização sobre o seu progresso sobre o desenvolvimento dos regulamentos de 2017 P2”, disse. “Depois que o motor, chassi e carroceria forem regulamentos pela IMSA fica mais fácil avaliar se a nossa participação na classe de protótipos será viável ou não.”

Leia também: Novas regras podem reduzir construtores na classe LMP2.

BMW Team Brasil no Blancpain Endurance Series

A BMW Team Brasil, que até 2014 disputava o campeonato de Blancpain GT Series anunciou nesta terça-feira (24) que irá ampliar sua atuação disputando o Blancpain Endurance Series e o Blancpain Sprint Series.

Os dois BMW Z4 GT3 #0 e #77 serão pilotados por Cacá Bueno, Sérgio Jimenez e Valdeno Brito. Está é a terceira temporada da equipe em provas internacionais e que vai competir num total de 12 provas (seta na Sprint e cinco na Endurance).

O retrospecto da equipe é animador. No #0 Cacá Bueno e Sérgio Jimenez conquistaram em 2014 quatro pódios, já o Valdeno Brito com o #77 participou apena de duas provas no ano passado. Faltam ser definidos três pilotos que irão participar das provas longas.

Mesmo com as regras de equivalência “congeladas” a direção da equipe esteve na Alemanha na sede da BMW em busca de melhorias para os dois Z4 GT3.

“Discutimos vários aspectos de melhorias do carro e vamos levar a proposta à SRO (organizadora da GT Series). Estamos confiantes. O carro é competitivo, mas sofre na equalização da categoria com relação aos demais concorrentes“, destacou Antonio Hermann, Team Principal da equipe brasileira. “A expectativa é a melhor possível e vamos com tudo para disputar o título de 2015. Em igualdade com os outros carros e com os ótimos pilotos que temos, acredito que formaremos uma das melhores equipes do campeonato.” Finalizou.

Além dos pódios, em 2014, a equipe brasileira também venceu duas vezes o Pit Stop Challenge, com o pit stop mais rápido do final de semana nas etapas de Brands Hatch e Baku, no Azerbaijão. Cacá e Jimenez, mesmo sem disputar uma das etapas do ano passado, que coincidiu com o calendário da Stock Car, ficaram em sexto no campeonato e foram a melhor BMW na temporada. Entre as equipes, o time brasileiro também foi o melhor representante da BMW, terminando em quarto lugar.

Os preparativos da equipe brasileira para a temporada começam no início de março, com um teste privado no Algarve, em Portugal. A categoria também terá testes oficiais nos dias 11 e 12 de março (Paul Ricard) e 17 e 18 de março (Misano). A temporada começa nos dias 4, 5 e 6 de Abril, em Nogaro, na França, com a primeira etapa do Sprint Series.

Confira os calendários da temporada 2015:

11 -12 de Março: Blancpain Endurance Series Testes Oficiais / Paul Ricard (Fra)
17 – 18 de Março: Blancpain Sprint Series Testes Oficiais / Misano (Ita)
4 – 6 de Abril: Nogaro (Fra) – Sprint
11 – 12 de Abril: Monza (Ita) – Endurance 3 horas
9 – 10 de Maio: Brands Hatch (Ing) – Sprint
23 -24 de Maio: Silverstone (Ing) – Endurance 3 horas
5 – 7 de Junho: Zolder (Bel) – Sprint
19 – 20 de Junho: Paul Ricard 1000 (Fra) – Endurance 1000 km
24 de Junho: Testes Oficiais Total 24 Horas de Spa (Bel) – Endurance
3 – 5 de Julho: Moscou (Rus) – Sprint
23 -26 de Julho: Total 24 Horas de Spa (Bel) – Endurance 24 horas
4 – 6 de Setembro: Algarve (Por) – Sprint
19 – 20 de Setembro: Nürburgring (Ale) – Endurance 3 horas

Um pouco mais do Oreca 05

A Oreca, um dos maiores fabricantes de protótipos lançou recentemente as primeiras imagens do novo Oreca 05, que irá disputar os campeonatos organizados pela ACO na classe LMP2. A semelhanças com o Rebellion R-One são notórias já que o carro compartilha grande parte de peças com o irmão da classe LMP1, além do Oreca 03, modelo a qual substitui.

Até o momento as equipes TDS Racing, KCMG e Signatech Alpine confirmaram a escolha do novo modelo, primeiro LMP fechado produzido pelo fabricante francês. O modelo que atende as novas regras da ACO, conta com um dos melhores sistemas de segurança da atualidade.

O LMP é equipado com painéis de Zylon. Um material que em caso de acidente evita que peças e outros objetos penetrem no habitáculo protegendo o piloto. Tal tecnologia não é obrigatória na classe mas está presente no Oreca 05. Outro ponto que não é obrigatório é uma caixa de colisão traseira, certificada pela FIA em testes de impacto.

No quesito largura também existem mudanças para os demais LMP2. Os engenheiros optaram por uma largura de 1900mm, contra 2000mm dos modelos atuais, ficando elegível para as novas regras que devem entrar em vigor em 2017. Até lá várias partes móveis do carro sofrerão atualização o que resultará em um custo menor para a equipe já que não vai precisar comprar um carro totalmente novo para poder competir. Assim o carro poderá competir em tese por até 6 anos.

O centro de gravidade, peso foram revistos, resultado em um carro mais leve e com centro de gravidade mais baixo, evitando turbulências laterais.

Na parte mecânica o carro é bem diferente do seu antecessor. Conta com uma direção assistida eletricamente, contra hidráulica do modelo 03, um novo motor de arranque. Nova caixa de marchas menor e mais resistente, novo conjunto de suspensão

O Oreca 05 é uma continuação de nossa estratégia de nos desenvolver como um construtor com um plano de negócios ao longo de vários anos”, explica David Floury, Diretor Técnico da Oreca. “O Oreca 03 foi bem sucedido e sua história ainda não acabou. O objetivo do Oreca 05 é manter o ritmo, e vencer Le Mans. Estamos em uma missão! Este programa é ambicioso, em todos os níveis, mas Le Mans é claramente uma prioridade, como os EUA, em 2016.”

“Tecnicamente, temos sido guiados por escolhas futuras. Isso diz respeito à segurança, mas não só. A largura é um bom exemplo. Em geral, o estudo tem um grande significado de detalhes de trabalho. Nós tentamos otimizar tudo, como peso, onde acreditamos que temos uma abordagem verdadeiramente radical em relação aos nossos concorrentes. Levamos em conta as observações das equipes e a ideia de prolongar nossos laços com nossos clientes e buscar novos. Estamos começando um projeto que nos levará a 2020, ou seja, é importante!”

“O Oreca 05 não é apenas um Oreca com janelas, mas não é o único. Este é o mais recente projeto logicamente que é aquele que atrai mais atenção, com Rebellion R-One LM P1 que estamos atualmente a gerir a implementação de um novo motor. Estes são dois projetos muito interessantes.” Finalizou.

Segundo a marca 5 chassis estarão competindo este ano no ELMS, dois no ELMS, dois no FIA WEC e um para Le Mans.

Novas regras podem reduzir construtores na classe LMP2 em 2017

A comissão que regulamenta as regras para a classe LMP2 a partir de 2017 esteve reunida mês passado em Daytona para discutir novos por menores e definir quais diretrizes estarão presentes na classe nos próximos anos.

Entre as mudanças propostas está o fornecimento único de motores a classe e um envolvimento limitado de construtores. Em entrevista a o site Sportcar365 vários integrantes da comissão revelaram que a ACO e a FIA propuseram o conceito de um único fornecedor de motores para o TUSC, Asian LMS e ELMS além de Le Mans.

A proposta não vetou a participação de vários fornecedores de motores no TUSC. Sobre os construtores a comissão sugeriu que apenas 4 possam vender seus carros e pelo menos 1 baseado nos EUA.

Atualmente 8 construtores estão envolvidos em projetos de modelos LMP2 e estas regras poderiam acabar com projetos já em andamento. Para o diretor de esportes da ACO Vincent Beaumsenil não confirmou dais detalhes. “Estamos muito pertos de fechar as regras, por isso não posso adiantar nada.” Disse.

A nova regulamentação terá uma validade de 4 anos valendo a partir de 2017 e neste período nenhum novo construtor estaria autorizado a competir nos campeonatos administrados pela ACO. Os modelos teriam o mesmo nível de segurança da classe LMP1 e manteriam a mesma largura de 1900 mm que os atuais LMP2 possuem.

Talvez a maior diferença venha na parte de motorização, já que a FIA e ACO propõem um motor V8 aspirado em todos os carros e que pode ter um aumento de potência de quase 50 cavalos.

Para os carros que competem no TUSC independente da configuração de motor e sendo alimentados por gasolina, estarão elegíveis em Le Mans desde que passem por uma equivalência prévia. Já as equipes europeias poderão competir no TUSC também poderão competir passando por pequenos ajustes.

Também está em análise a escolha de um fornecedor único de pneus. Os atuais DP estarão na ativa até 2017, caso as equipes queiram.

IMSA finaliza BoP para Sebring

Como preparação para as 12 horas de Sebring que acontece no dia 21 de Março a IMSA revelou nesta segunda-feira (23) o ajuste de desempenho das classes que irão participar da prova.

As classes que mais sofreram alteração foi a GTLM e GTD, concidentemente a classe P aonde os modelos DP deitaram e rolaram em Daytona em cima dos P2 não terá grandes alterações. A única alteração para todos os carros da classe é a adição de pacotes aerodinâmicos com alta carga de Downforce além dos DP correram com um difusor traseiro.

O Riley Dinan-BMW terá uma redução de 3 litros na capacidade do seu tanque de combustível se comparado a Daytona.

Já a classe GTLM tem diversas alterações, como peso, restritor de ar, e capacidade de combustível para a maioria das equipes. O Aston Martin GTE terá um aumento de 15 kg no seu peso mínimo, enquanto o BMW Z4 terá uma redução de 10 kg.

Os dois modelos, mais o Corvette C7.R terão um aumento de 15mm em sua altura. Já o Corvette terá 0,3mm em seu restritor de ar, o que vai resultar em uma perda de potência.

Tanto a Ferrari F458, quanto o Porsche 911 terão reduções na capacidade de combustível. O modelo italiano perderá 1 litro enquanto o alemão 4. O Aston Martin também voltará a ter um pacote aerodinâmico padrão, pois em Daytona ele competiu com a mesma configuração de Le Mans.

Na classe GTD mais alterações. O Dodge Viper GT3-R, terá um aumento de 40kg em seu peso mínimo, uma redução de 200 RPM e um aumento de 0,5 mm em sua altura, além da redução da capacidade do tanque de combustível.

O BMW Z4 GTE também ganhou 40kg de peso e uma redução de 19mm em seu restritor de ar. Aston Martin V12 Vantage GT3 e Audi R8 LMS ganharam 20kg de peso mínimo.

A Ferrari 458 Itália GT3, ganha 35 kg de peso e tem uma redução de 250 RPM e 4 litros a menos em seu tanque de combustível. O Porsche 911 GT Améria não teve alterações.

BoP para Sebring.

Andrea Bertolini se junta a Risi Competizione para Sebring

Andrea Bertolini irá se juntar a Giancarlo Fisichella e Pierre Kaffer na Ferrari #62 da equipe Risi Competizione para as 12 horas de Sebring.

“Eu tenho sempre boas memórias com a Risi, por que é uma equipe Ferarri forte e muito profissional.” Disse Bertolini em nota. “Eu sei que todos os caras que estão com Giuseppe estão a muito tempo o que deixa tudo com uma atmosfera muito especial. Vou estar ao lado de dois grandes amigos que são Giancarlo e Pierre.” Disse.

Bertolini competiu em Daytona na classe GTD com a Ferrari #64 da Scuderia Corsa. Em 2014 terminou em quarto em Sebring na classe GTLM competindo pela equipe Krohn Racing em parceria com Tracy Krohn e Nic Jonsson.