IMSA divulga lista para testes oficiais em Daytona

(Foto: IMSA)

A IMSA, divulgou nesta quarta (07), a lista de equipes que irão participar dos testes coletivos em Daytona entre os dias 13 e 14 de dezembro. Serão 28 carros no evento.

Principal novidade para 2017, os novos DPi (LMP2), vão estar presentes em um evento oficial da categoria pela primeira vez. Serão cinco protótipos, três Cadillac, um Mazda e um Riley LMP2.

Lista de inscritos.

Na classe GTLM, serão oito carros. Vale destacar que serão também a primeira aparição da versão 2017 do Porsche 911 RSR. Entre os GT3, teremos 15 inscritos.

Estreando na série, o Lexus #15 da 3GT Racing, Marcedes AMG GT3 pela equipe Riley e o Acura NSX #86 e #93 da Michael Shank Racing. Entre os brasileiros. Oswaldo Negri Jr. está confirmado no #856 e Christian Fittipaldi com o Cadillac #5 da Action Express.

Rebellion Racing compete na North American Endurance Cup em 2017

Foto: Rebellion Racing)

A Rebellion Racing, confirmou nesta quarta (30), sua participação na Tequila Patron North American Endurance Cup, mini campeonato que engloba as 24 horas de Daytona, 12 horas de Sebring, 6 horas de Glen e Petit Le Mans.

O time vai competir com um único Oreca 07. A participação da Rebellion não é novidade. Entre 2012 e 2013, nos saudosos tempos da ALMS, a equipe correu em cinco corridas nos EUA. O resultados foram animadores. Venceu Petit Le Mans 2 vezes e conquistou 3 pódios, Sebring, Long Beach e Laguna Seca.

Nick Heidfeld, Neel Jani e Sebastien Buemi, são os pilotos confirmados para alinhar o LMP2 em Daytona entre os dias 26 e 29 de Janeiro. E equipe confirmou a participação no ROAR, testes coletivos para Daytona entre os dias 6 e 9 do mesmo mês.

“Após o nosso sucesso nas corridas da American Le Mans Series em 2012 e 2013, sempre quis encontrar uma maneira de voltar a competir nos EUA. Estamos muito animados para correr com um novo protótipo na Endurance Cup em 2017. Reunindo Nick, Neel e Seb nos dá uma linha superior de pilotos. Espero voltar a vencer nos EUA.” Comentou o chefe da Rebellion, Bart Hayden.

Cadillac revela DPi para a IMSA

(Foto: Divulgação)

A Cadillac revelou nesta quarta (30), o seu protótipo DPi para a temporada 2017 da IMSA. Batizado de DPI-VR, o novo modelo estreia durante as 24 horas de Daytona em Janeiro.

A confirmação do programa oficial também foi anunciado. “A Cadillac está orgulhosa de voltar para as corridas de protótipo na América do Norte depois de uma ausência de 14 anos”, disse Johan de Nysschen, presidente da Cadillac. “Os Modelos de produção V-Performance da Cadillac, ATS-V e CTS-V, estão transformando os produtos da nossa marca, ganhando um lugar entre as marcas de maior desempenho do mundo.”

“O Cadillac DPI-VR fortalece ainda mais nosso portfólio V-Performance, colocando Cadillac na maior série de corridas de carros na América do Norte.”

Baseado no chassi Dallara, foi o primeiro LMP2 2017 a ganhar as pistas ainda em setembro. Testes foram feitos em no NCM Motorsports Park, Watkins Glen e uma prova de 24 horas em Charlotte.

A Wayne Taylor Racing, está sendo responsável pelo desenvolvimento do novo LMP. Os pilotos Ricky e Joran Taylor além de Max Angelelli, estão confirmados no novo protótipo com as cores da Wayner Taylor no próximo ano.

A Action Expres, também vai competir com o novo modelo. Os pilotos João Barbosa, Christian Fittipaldi, Eric Curran e Dane Cameron, estão confirmados. O DPI-VR, tem traços dos modelos de rua da Cadillac.

“O DPI-VR é uma nova escultura desenvolvida pela equipa Cadillac”, disse Andrew Smith, diretor global de projetos da marca. “O estúdio abraçou a oportunidade de interpretar o DNA Cadillac, o trabalho de linha e assinatura gráfica.”

“Cada detalhe do desenho final foi pensado, para ajudar no desempenho do carro na pista, e remete aos modelo da marca.”

O protótipo sera alimentado por um motor V8 de 6.2 apirado. Segundo o fabricante, o propulsor entrega 600 cv de potência. O motor é baseado no bloco que equipa os modelos CTS-V e Escalade.

FIA estuda novo sistema de BoP para o Mundial de Endurance

(Foto: AdrenalMedia)

O BoP (Balance of performance), sempre foi motivo de discussões, tanto pelas equipes, pilotos e fãs, que veem o verdadeiro potencial do carro ser manipulado, para proporcionar uma disputa mais “justa”. Em tempos de custos controlados, o desenvolvimento e pesquisa por parte das equipes acabam se tornando um processo caro. O BoP acaba beneficiando, quem investe menos.

Em 2016, a classe GTE teve 10 mudanças ao longo do ano. Para evitar uma quantidade igual, ou maior para o próximo ano, a FIA e ACO estão desenvolvendo junto com os fabricantes um novo sistema para equilibrar o carros.

O diretor de esportes da ACO, Vincent Beaumesnil, ressaltou em entrevista ao site Sportscar365, alguns detalhes sobre o novo sistema. “A ideia é definir o processo em conjunto, uma evolução do processo”, disse Beaumesnil. “Há muita emoção com o BOP. Temos de manter a calma. Eu acho que a equipe técnica faz um trabalho incrível e eles realmente gerenciaram uma enorme quantidade de dados para tomar as  decisões.”

“Há um grupo de trabalho trabalhando no processo para o próximo ano. Nenhuma conclusão foi alcançada até o momento, mas eles estão trabalhando em uma boa direção.”

“Vamos ver em poucos dias ou semanas como as coisas estão. Mas estou muito confiante que teremos uma temporada com menos debate no próximo ano. “

Três fabricantes, venceram este ano na classe GTE-PRO, A Porsche, foi a única que não alcançou a vitória. Mesmo com o BoP, em determinadas pistas um fabricante, acabou tendo mais vantagem do que outro.

Mesmo com o título da Aston Martin, Ford e Ferrari foram os protagonistas na classe GTE-PRO em 2016 (Foto: AdrenalMedia)

Aston Martin dominou na Cidade do México e Austin. Mesmo com um restritor de ar menos, a Ford teve duas vitórias incontestáveis em Fuji e Xangai. Para a última etapa no Bahrein, os modelos americanos tiveram 20kg e peso extra e 4% menos de potência.

O grande debate do ano, foi durante as 24 horas de Le Mans. Poucas horas antes do início da prova, Ferrari 488 e Ford GT, ambos com motorização turbo, acabaram sofrendo com uma alteração de performance. Mesmo mais pesados e menos potentes, os dois carros foram os protagonistas da prova. A vitória ficou com a Ford.

Beaumesnil, no entanto, argumenta que a diferença entre os quatro fabricantes ao longo da temporada nunca não foi grande.

“Em todos os anos temos usado o BoP, ele nunca foi tão justo, e também nunca tivemos tantas reclamações. Essa é a conclusão mais irônica “, disse ele.

“Entendemos que o nível está aumentando e os mais fabricantes estão se envolvendo, mas eles querem defender suas posições e são mais fortes nos seus pedidos.” Justifica.

Marco Ujhasi, chefe do programa GT da Porsche, aprova as novas medidas, e está otimista para o próximo ano, principalmente pelo fato de que o 911 GTE, não venceu na classe PRO este ano.

“A coisa boa é que todos os fabricantes estão na mesma página e querem resolver este ponto”, disse. “Existem algumas idéias de como proceder, mas ainda é uma discussão em curso.”

Não está claro se um sistema BoP variável, semelhante ao que se usa nos campeonatos organizados pela SRO Motorsports Group, será adotado. O sistema do SRO utiliza quatro diferentes categorias de BoP, agrupadas com base em layouts de circuito e características.

Se no WEC, o BoP é polêmico, na IMSA, a equipes convivem pacificamente com as regras. (Foto: IMSA)

A solução, seria não ter BoP? “Corridas de GT  são impensáveis sem um BoP. Isso é claro “, disse ele. “Você quer competir com diferentes conceitos: motor dianteiro, traseiro, turbo, aspirado. São tantas diferenças que você tem que ter em mente.”

“É apenas factível com BoP. Caso contrário, você teria que escrever muita regulamentação técnica. Se for assim vamos transformar os GTs em protótipos.”

Se no WEC, a discussão sobre estes ajustes, sempre causaram discussões e muita polêmica, na IMSA a situação é diferente. Mesmo com ajustes a briga pela vitória é intensa em todas a provas. A solução seria um BoP comum para as duas séries?

“Nós compartilhamos todas as informações com a IMSA, em seguida, cada um toma suas próprias decisões”, disse ele. “Cada campeonato tem as suas próprias especificidades, circuitos, etc.”

“Fizemos um exercício simples. Em Le Mans, tomamos os valores que a IMSA usa. Não teria havido grandes diferenças se não tivéssemos usado o nosso “.

Beaumesnil espera  finalizar o seu processo de revisão até janeiro ou fevereiro. Qualquer alteração seria aprovado diretamente pelo Comité de Endurance da FIA e não teria de ir antes para o Conselho Mundial de Automobilismo.

“Em anos anteriores nós mantivemos um mínimo de duas corridas [antes de uma mudança BoP]”, disse ele. “O que planejamos para o próximo ano é provavelmente muito diferente disso.”

Mazda RT24-P, pronto para a IMSA

(Foto: Mazda)

A Mazda revelou na tarde desta quarta (16), durante no Los Angeles Auto Show, o seu mais novo protótipo para disputar o IMSA Weathertech SportsCar Championship. O RT24-P.

“Este novo carro reafirma o compromisso de longa data da Mazda com a IMSA e o Campeonato Weathertech“, disse o presidente da IMSA Scott Atherton. “Esta primeira apresentação pública de um DPI é o culminar de vários meses de colaboração entre a Mazda e a Riley/Multimatic, além é claro da própria IMSA. A visão que temos, bem como os fabricantes de incorporar os seus elementos de design de carros de produção em um protótipo. Mal posso esperar para encontrar ele em Daytona no começo de 2017”.

Equipado com um motor MZ-2.0T de quatro cilindros, turbo, deve render cerca de 600 cavalos de potência. O desenho do novo DPi, se baseou no conceito KODO, presente em outros modelos da marca.

(Foto: Mazda)

“O Design KODO está no coração de qualquer veículo que carrega o nome Mazda, e que é muito evidente no desenho do protótipo”, disse Ken Saward, gerente sênior de Design da Mazda para os EUA. “Nós consideramos os dois principais parâmetros de concepção de um carro de corrida de sucesso para esta série: o desempenho aerodinâmico e os regulamentos técnicos. Trabalhamos com os engenheiros da Multimatic, descobrimos que a aplicação da filosofia de design KODO às superfícies e a silhueta do carro, permitiu criar um design funcional com aparência dinâmica e aerodinamicamente eficiente “.

A equipe SpeedSource, vai administrar a equipe como nas últimas temporadas. Os pilotos serão Jonathan Bomarito, Tristan Nunez, Tom Long e Joel Miller.

 

Projeto DPi da Nissan sofre atraso

Nissan vai alinhar um Ligier DPi na IMSA em parceria com a Extreme Speed Motorsports. (Foto: Onroak Automotive)

A Nissan, foi um dos primeiros fabricantes a revelar seus planos de participação na temporada 2017 da IMSA. Em parceria com a Extreme Speed Motorsports, a montadora japonesa, deve rivalizar com Mazda e Cadillac a supremacia da série no próximo ano.

Mesmo tendo revelado seus planos com antecedência, o desenvolvimento está ocorrendo lentamente. O principal fator, fica por conta do motor, já que o Ligier JP217, que vai servir de base para o DPi, já foi apresentado, inclusive dando algumas voltas na França.

“No geral as coisas estão indo muito bem”, disse o chefe da NISMO Michael Carcamo ao site Racer. “Eu tive uma conferência com os caras da Onroak na França e na semana passada eu estava no Japão verificando o desenvolvimento do powertrain. Tudo está indo muito bem. O motor já foi testado em dinamômetro, e logo será embarcado para a Europa para ser instalado no chassi.”

“O chassi, está dentro do cronograma para o mapeamento aerodinâmico IMSA DPi. Nosso primeiro shakedown será no final de dezembro. Vamos fazer testes privados em primeiro lugar. Outros terão muito mais tempo testando seus próprios carros, então vamos testar em particular antes de qualquer outra coisa.”

O novo protótipo será alimentado por um motor 3.8 litros, biturbo V6. Ele será baseado no propulsor usado pela marca nos campeonatos GT3. A Cadillac, irá competir com um V8 aspirado, que foi usado no Corvette DP este ano. Já a Mazda vai correr com um turbo de quatro cilindros.

A Nissan fez grandes alterações no motor, por conta do layout do seu GT-R. Um novo sistema de lubrificação por cárter seco, bem como mudanças estruturais para deixar o motor com menos torção estrutural. “Há duas partes difíceis: A primeira é que você instalar um motor que estava montado na dianteira de um carro GT3, para a traseira de um protótipo. É necessário mudar mudar tudo estruturalmente em como o motor se conecta ao carro”, disse Carcamo. “É complicado do ponto de vista estrutural, mas não tanto tecnicamente. Você cria faceplates frontais e suportes traseiros para o motor para se adaptar na parte de trás de um protótipo. Então estamos nos certificando que os caminhos certos de ligação estão sendo feitos da maneira correta.”

“O motor que usamos no carro GT usar cárter molhado, e o que vamos usar no protótipo é seco. Neste momento não fizemos alterações significativas com a indução forçada porque estamos preocupados com a potência e torque. o motor em si é um pacote forte, e nós podemos mudar, se necessário, mas já temos grandes turbos e eles são confiáveis. Podemos ir além se isso for necessário.”

Carcamo também confirmou que o protótipo terá uma identidade própria. “Neste momento estamos dando prioridade para o sistema de refrigeração e carenagem”, disse ele.

Ao contrário de Mazda e Cadillac, que já confirmaram que vão permanecer por bastante tempo no campeonato, a Nissan segue com cautela, principalmente sobre o custo x benefício da IMSA.

“O primeiro passo foi tentar entrar em uma grande série de grandes eventos e uma grande equipe. Essa foi a gênese de começar o programa. O que acontece no futuro depende dos resultados e como a série em si cresce. Nós não estamos prontos para fazer qualquer compromisso sobre o futuro a longo prazo, mas esperamos encontrar oportunidades que vão se refletir na mídia.” Finaliza.

AMG firma parceria com Riley para disputar o Weathertech Sportscar nos EUA

(Foto: Divulgação AMG)

A AMG, braço esportivo da Mercedes, anunciou nesta quarta (09), sua entrada na IMSA em uma parceria com a Riley Motorsports. Uma da mais tradicionais equipes dos EUA vai alinhar em um programa cliente três Mercedes-AMG GT3.

A Riley que correu 2016 com uma versão GT3 do Dodge Viper, terá o #33 renomeado para AMG-Team Riley. Os pilotos serão Ben Keating e Jeroen Bleekemolen.

“Este programa é incrivelmente emocionante”, disse Keating. “A Mercedes-AMG GT3 correu tão bem em 2016 em todo o mundo, e isso parece ser a combinação perfeita de um dos melhores carros de GT3 do mundo, uma das melhores equipes de corrida de endurance do mundo e uma grande grupo de pilotos. Este deve ser um pacote muito forte para 2017.” Keating, correu pela Riley nos últimos três anos. Foi vice-campeão em 2016 na classe GTD.

“Estou muito feliz com este programa”, disse Bleekemolen. “Primeiro de tudo, é ótimo estar de volta com toda a equipa Riley e Ben Keating, um dos melhores pilotos. Em segundo lugar, conduzir um Mercedes novo é simplesmente ótimo. Eu ganhei muito pilotando um Mercedes, as 24 Horas de Nurburgring, as 24 horas de Dubai duas vezes e as 12 horas de Dubai”.

O Mercedes #50, vai correr com as cores da Weathertech Racing. Cooper MacNeil e Gunnar Jeannette. Os dois já estiveram pilotando o carro na Alemanha no final de setembro.

Um terceiro Mercedes será administrado pela equipe SunEnergy1 de Kenny Habul, ex-piloto da NASCAR. Novas parcerias não estão descartadas.

Tobias Moers, Presidente do Conselho de Administração da Mercedes-AMG GmbH: “Tradicionalmente, a América do Norte é um mercado muito importante para a Mercedes-AMG. O entusiasmo com os nossos carros é enorme. A grande demanda para o Mercedes-AMG GT3, tem fortalecido o nosso compromisso para a construção de um maior envolvimento nos EUA.”

 

Ford deve alinhar quatro carros nas 24 horas de Daytona 2017

(Foto: Ford Performance)

A Ford, deve alinhar quatro carros para a abertura da IMSA em 2017, as 24 horas de Daytona. A notícia foi levantada pelo site Sportscar365.com. Segundo o portal a Chip Ganassi já começou a preparar seus quatro Ford GT para a empreitada.

Como ocorreu em Le Mans, nomes oriundos da NASCAR e Fórmula Indy devem fazer parte do programa. Quando questionado, Dave Pericak não chegou a confirmar, nem negou a hipótese.

“Nossa equipe Ford está completamente focada na programação WEC restante. Estamos extremamente orgulhosos e felizes com o nosso desempenho na américa quanto europa.”

Desde o seu lançamento no início do ano, foram três vitórias na IMSA, com o #67 de Richard Westbrook e Ryan Briscoe. Em Le Mans os vencedores foram Joy Hand, Dirk Mueller e Sebastien Bourdais.

Pelos lados do WEC, foram conquistadas vitórias em Fuji e Xangai, ambas com Andy Priaulx e Harry Tincknell.

Christian Fittipaldi segue na Action Express Racing em 2017 ao lado de João Barbosa

(Foto: José Mário Dias)

A equipe Action Express Racing anunciou nesta terça-feira (dia 25) a renovação dos contratos de suas duplas para a temporada 2017 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. O brasileiro Christian Fittipaldi, o português João Barbosa e os norte-americanos Eric Curran e Dane Cameron seguem no time e partirão em busca do quarto título seguido para a Action Express Racing no ano que vem.

Fittipaldi e Barbosa, campeões da categoria em 2014 e 2015 e tricampeões do Campeonato Norte-Americano de Endurance (2014-15-16), seguem a bordo do #5 Mustang Sampling Chevrolet Corvette. Curran e Cameron, atuais campeões no geral, estarão com o # 31 Whelen/Team Fox Corvette DP.

Entre os quatro, Barbosa é o piloto que está há mais tempo com o time, correndo as temporadas completas desde 2010. Fittipaldi tornou-se piloto regular da equipe em 2013, depois de ter disputado as 24 Horas de Daytona em 2011 e 2012. Cameron e Curran farão em 2017 a terceira temporada com a Action Express Racing.

“Estamos muito felizes por ter nossas duplas intactas na próxima temporada”, declarou Gary Nelson, chefe da equipe Action Express Racing. “João, Christian, Dane e Eric sempre trabalharam muito forte e todos sempre atuaram muito bem juntos, com um excelente trabalho em nossos carros. Temos o estilo de fazer menos mudanças possíveis em nossa equipe e isso começa pelos pilotos”, completou Nelson.

Fittipaldi, que subiu sete vezes ao pódio este ano, incluindo a vitória nas 6 Horas de Watkins Glen, também comemorou a continuidade do trabalho com a equipe. “Estou extremamente contente em continuar com a Action Express Racing. Iniciei meu trabalho com a equipe nas 24 Horas de Daytona de 2011 e 2012, antes de disputar a temporadas completas a partir de 2013”, lembrou o brasileiro.

“Tivemos muito sucesso ao longo destes anos e estou animado para continuar essa história de conquistas com a equipe. Sei de onde a equipe começou e no que se tornou agora e é notável. De um lado, por conta de nosso sucesso, nos tornamos uma referência para as outras equipes“, destacou Fittipaldi.

Desde sua formação, em 2010, a equipe Action Express Racing soma 16 vitórias e é tricampeã (2014, 2015 e 2016) do IMSA WeatherTech SportsCar e da Copa Norte-Americana de Endurance. A equipe também venceu as 24 Horas de Daytona em 2010 e 2014, as 12 Horas de Sebring de 2015 e as 10 Horas de Petit Le Mans em 2015.

A temporada 2017 terá início no dia 29 de janeiro, com as 24 Horas de Daytona.

Proton Competition estuda participar das 24 horas de Daytona

(Foto: Porsche AG)

A Proton Competition pode ser uma das equipes europeias a disputar as 24 horas de Daytona 2017. Segundo Christian Ried, dono da equipe, os esforços para levar um Porsche 911 RSR para a classe GTLM são reais.

“Nós já fixamos o orçamento e o lineup”, disse Ried ao site Sportscar365. “Mas temos que falar com a IMSA, para ver se podemos executar a versão 2015 ou 2016 do 911.”

Atualmente a equipe possui cinco 911 RSR, incluindo o carro que compete no WEC com Michael Christensen e Richard Lietz. Ried não revelou os pilotos que possivelmente estarão em Daytona.

Caso se concretize, a equipe volta a Daytona, a onde competiu em 2003 com um Porsche 911 GT2. “Para mim, este é o momento e voltar”, Ried acrescentou. “Seria ótimo ir lá. Eu só tenho que explicar para a minha esposa. Ela não sabe ainda!”

Daytona também marca a estreia da nova versão do Porsche 911 RSR, que será administrado pela Porsche North America.