“O DP era apenas um GT grande,” comenta Jordan Taylor em entrevista

Nova plataforma agradou Jordan. (Foto: Divulgação Wayne Taylor Racing)

A temporada 2017 da IMSA, promete reviver os bons anos da finada American Le Mans Series. Com a mudança para os protótipos LMP2, homologados pela ACO, a nova classe DPi, nomenclatura dada pela IMSA para deixar a coisa mais americana, entrega muito mais do que protótipos bonitos.

Os novos modelos são infinitamente mais seguros e rápidos, contrastando com os antigos Daytona Prototypes. Em entrevista ao site nasportscar.com, o piloto Jordan Taylor que vai dividir com o irmão Rick o Cadillac #10 pela Wayne Taylor Racing, revela as principais mudanças entre os dois projetos.

Você ainda não pilotou o DPi em condições de corrida. Até agora, como se compara com o DP?

JT: Tem sido uma boa transição. É obviamente uma máquina muito diferente. O DP foi chamado de protótipo, mas era realmente apenas um carro GT grande. O carro começou originalmente com muito pouco aero, boa potência e freios decentes e, em seguida, foram adicionadas outros itens, para torná-lo mais rápido. Nós adicionamos uma asa traseira de elemento duplo, difusor, mudança de marcha no volante, controle de tração, freios de carbono … então do que foi projetado, acabou assumindo muito mais do que o que no início. Agora, o DPi é um protótipo adequado, construído a partir do zero. Desde a primeira volta do shakedown você poderia sentir como foi bem projetado e construído.

Antigos DP, foram ganhando atualizações anos após ano para se manter na frente dos LMP2. (Foto: Wayne Taylor Racing)

Qual foi o maior ajuste que você precisou fazer, no seu modo de condução entre pilotar um DP e um DPi?

JT: Quase tudo é diferente. Sua posição de assento, o que você vê, o que você sente, é tudo diferente. A maior diferença, foi ajustar a sensação do carro. É um carro pilotado sob a aerodinâmica, então o carro é rígido, que lhe dá feedback muito direto. Mas esse feedback vem de uma maneira muito diferente do que o DP ou um carro GT. Os carros DP e GT movimentam-se muito e são muito previsíveis. O DPi é muito forte em alta velocidade, mesmo com grande pressão aerodinâmica, mas você tem que construir essa confiança.

Houve algo que te surpreendeu positivamente com o DPi?

JT: Eu acho que o principal era o quão bom o carro estava em geral. É um belo carro, por dentro e por fora. Tudo foi projetado por uma razão, não há nada lá que não tem um propósito. A maior surpresa foi quão ágil foi nas sessões. O DP foi um tanque grande e agora este carro, você se sente como se tivesse em um monoposto, quando você está mudando de direção.

O que vai sentir falta dos DP?

JT: Eu sempre amei dirigir o DP, foi definitivamente o meu carro favorito. Eu gosto de correr com carros GT, e o DP era apenas um carro GT grande com poder extra e downforce. O estilo de condução que você precisava para ele foi muito gratificante para o piloto. Há muitos carros que você perde tempo em uma volta, mas o DP poderia levá-lo sem problemas. Você poderia deslizar ao redor e ser muito agressivo com ele. Vou definitivamente perdeu isso.

DPi, nada mais do que um LMP2 com novas carenagens e opções de motores. (Foto: Wayne Taylor Racing)

Como um todo, você acha que a IMSA fez a escolha certa em ir para a plataforma DPi?

JT: Foi definitivamente  s hora de mudar. O DP ficou preso por mais tempo do que se esperava. Com os carros LMP2 entrando na série, era bastante aparente que o DP não estava indo para o trabalho. Acho que todo mundo estava animado para algo novo.

P Quais são suas expectativas para DPi? O que você vê como o futuro? Este protótipo tem condições de disputar uma série mundial?

JT: Eu acho que é uma grande fórmula. É ótimo que ainda tenhamos protótipos com envolvimento do fabricante, com orçamentos realistas. Esperemos que ele se mantenha ao longo dos próximos anos e podemos obter novos fabricantes envolvidos.

Ford com quatro carros nas 24 horas de Daytona

(Foto: Ford Performance)

Tony Kanaan confirmou que a Ford terá quatro carros na abertura da IMSA em Daytona no início de 2017. O brasileiro que já venceu a prova e também as 500 milhas de Indianápolis, fará sua estreia ao volante do Ford GT.

Aos 41 anos, Tony vai dividir o GTLM #69 com Andy Priaulx e Harry Tincknell. Scott Dixon, volta a pilotar o #67 ao lado de Ryan Briscoe  e Richard Westbrook.

Para o #68 os escolhidos foram Ovier Pla, Stefan Muecke e Billy Johnson. O #66 terá HJoey Hand, Dirk Mueller e Sebastien Bourdais.


#66 Ford:

Joey Hand

Dirk Mueller

Sebastien Bourdais

#67 Ford:

Richard Westbrook

Ryan Briscoe

Scott Dixon

#68 Ford:

Olivier Pla

Stefan Muecke

Billy Johnson

#69 Ford:

Andy Priaulx

Harry Tincknell

Tony Kanaan

Extreme Speed apresenta versão DPi do Ligier JS P217

(Foto: ESM)

A Extreme Speed Motorsports apresentou na tarde desta quarta (21), a versão DPi do Ligier JS P217 que vai competir na IMSA. A equipe firmou uma forte parceria com a Nissan para a próxima temporada.

O LMP é bem diferente da versão “original” do JS P217 que vai competir no WEC. Serão dois protótipos. Os pilotos já foram escolhidos. Scott Sharp e Ryan Dalziel irão dividir o #2 com o brasileiro Pipo Derani presente apenas nas provas longas. O #22 será dividido por Ed Brown e Johannes van Overbeek. Nas provas longas terão a companhia de Bruno Senna e Brendon Hartley.

E equipe venceu este ano as 24 horas de Daytona e 12 horas de Sebring.

(Foto: ESM)

Versão é está bem diferente da original. (Foto: IMSA)

Protótipos LMP2 terão regras diferenciadas na IMSA

Para a IMSA, DPi e LMP2, devem ter as mesmas condições de vencer. (Foto: Onroak Automotive)

As equipes que optaram por competir com modelos LMP2 “originais”, e não as versões DPi, terão uma maior liberdade na hora de configurar seus protótipos para a IMSA no próximo ano.

De acordo com o diretor de corridas da IMSA, Mark Raffauf, os LMP, poderão sofrer alterações em mapas de motor, controle de tração. Esses itens estão congelados nas equipes que vão competir no WEC e ELMS.

As alterações acontecem depois dos primeiros testes realizados em Daytona. “Precisamos que os carros funcionem igualmente neste ambiente”, disse Raffauf ao site Sportscar365. “Os DPi não são um problema. Desde o começo os fabricantes são livres para o desenvolvimento. Os novos P2, não tem qualquer coisa que possa ser alterada, já que o motor é o mesmo.”

Pelas regras da ACO, os LMP2 tem apenas um mapa de motor e controle de tração. Até as engrenagens do câmbio são idênticas. Para Raffauf as características dos LMP2 europeus, não condizem com os traçados, em sua maioria rápidos dos EUA. “Um mapa do motor, e um controle de tração e três pneus diferentes [a nível global] … Não há ninguém neste paddock que acredita que isso não vai funcionar.”

“Não podemos empurrar as equipes privadas, para o mesmo patamar das de fábrica, mesmo para quem tem dinheiro como a Rebellion, que querem vir sem ter alguma chance viável para eles para ser competitivo.”

“Eles não podem ser competitivos na maioria de nossos circuitos com o padrão LMP2 do WEC.”

Para as etapas em circuitos curtos como Long Beach, alterações na caixa de direção serão permitidas. Assim como os DPi, que vão poder ter especificações de freio diferentes, os LMP2, também poderão fazer tal manobra.

A Wayne Taylor testou em Daytona freios da marca Brembo, enquanto a Action Express testou modelos da marca AP. Tanto os DPi, quanto LMP2, devem utilizar um novo sistema de dados da Bosch. Segundo o dirigente, as unidades são mais atualizadas do que as usadas atualmente nas classes GTLM e GTD.

 

IMSA define regulamentos técnicos para 2017

(Foto: IMSA)

A IMSA divulgou na última sexta (16), os regulamentos técnicos do Weathertech SportsCar Championship para 2017. Muitas das novidades já são de conhecimento da imprensa e fãs, o que a entidade fez foi ratificar as mudanças.

A principal, ficou com a classe P. Agora somente protótipos LMP2 serão aceitos. A IMSA conseguiu fazer uma divisão mesmo assim, DPi e LMP2. Mesmo com duas nomenclaturas, os chassis aceitos são os 4 homologados pela ACO (Dallara, Multimatic Riley, Onroak Automotive e Oreca).

Na parte técnica, as diferenças ficam para as carrocerias personalizadas e motores entre os protótipos DPi. Os LMP2, vão correr com carrocerias “originais” e motores Gibson V8. Todos os LMP2 irão competir no  Weathertech sob as regras da ACO. Em contraste, os DPI estarão sob as regras da IMSA.

Como parte do processo de homologação da IMSA, os fabricantes DPi, poderão selecionar componentes adicionai como frios, carenagens e rodas. Uma vez declarada e aprovada pela IMSA, estes componentes alternativos, vão se tornar parte da especificação geral do carro.

O processo de homologação DPI é prevista para ser concluída antes dos testes oficiais para as 24 horas de Daytona entre os dias 06 e 08 de 2017.

As classes GT Le Mans e GT Daytona utilizar homologações e regulamentos técnicos estabelecidos pela ACO e da FIA, respectivamente.

A classe Prototype Challenge, que vai para sua última temporada no Weathertech Championship, vai continuar a usar os mesmos regulamentos técnicos IMSA como nas últimas temporadas.

Protótipos Cadillac lideram primeiros treinos em Daytona

(Foto: Action Express Racing)

Os testes coletivos organizados pela IMSA em Daytona, começaram bem para a Cadillac. A Action Express Racing conquistou os melhores tempos nas primeiras sessões de testes. Dane Cameron marcou 1:38.766 com o Cadillac #31 da Action Express no segundo treino. Na segunda posição Ricky Taylor com o Cadillac #10 marcando 1:38.820. Os melhores tempos foram obtidos no segundo treino.

A título de comparação, o melhor tempo do ROAR no início deste ano foi do Ligier #60 da equipe Michael Shank Racing que marcou 1:39.445, com Oliver Pla ao volante.  

Na classe GTLM, o melhor tempo foi obtido no primeiro treino livre. Antonio Garcia marcou 1:45.442 com o Corvette #3. Em segundo o Ford GT #67 com 1:45.635. O Corvette #4 completou o top três com 1:45.709.

O Lamborghini #46 da equipe Ebimotors, liderou na classe GTD marcando 1:47.773. Foi seguido pelas Mercedes #75 (1:47.967) e #33 (1:48.030).

Treino 1

Treino 2

A modernização da IMSA para 2017

Protótipo Cadillac Dallara com as cores da Wayne Taylor Racing. (Foto: IMSA)

Os torcedores saudosistas pela American Le Mans Series podem voltar a sorrir. A IMSA, passa por sua principal mudança desde que foi comprada pela NASCAR em 2013. Se nos últimos três anos, a luta desigual entre os antiquados Daytona Prototypes, frente aos modernos LMP2, se tornou injusta para as equipes que investiram nos protótipos homologados pela ACO. Para o próximo ano, uma nova geração de protótipos chegou para dar fim aos “barcos”, tão adorados pelos americanos.

Com os novos regulamentos da classe P, uma geração totalmente nova e moderna de modelos estará no grid na abertura do certame em Daytona. Com dois dias de testes oficiais que começaram nesta terça (13), este foi o primeiro contato que as equipes tiveram com seus adversários.

Action Express também vai com Cadillac Dallara. (Foto: Divulgação Action Express Racing)

As principais mudanças estão na classe P. Todas as equipes que antes corriam com Corvette DP, migraram para protótipos Dallara com carenagem inspirada nos modelos Cadillac. A exceção fica por conta da equipe Visit Florida Racing que vai competir com um Riley Multimatic, com motor Gibson.

Tanto a Action Express Racing, quanto a Wayne Taylor Racig, que protagonizaram as melhores brigas neste ano, estarão com o mesmo equipamento, o Cadillac Dallara DPi. Seu plantel de pilotos também não muda. No #5 teremos João Barbosa, Christian Fittipaldi e Filipe Albuquerque. Para o segundo carro da equipe o #31, Dane Cameron, Eric Curram, Seb Morris e Mike Conway.

Mazda DPi, o mais bonito do grid. (Foto: Divulgação IMSA)

Outra equipe que vai competir de forma oficial, é a Mazda. Com um chassi Riley, os protótipos japoneses despontam como os mais bonitos do certame. Assim como nos últimos anos, serão dois carros para os pilotos Tristan Nunez, Jonathan Bomarito, Spencer Pigot, Joel Miller e tom Long.

A Extreme Speed Motorsports volta ao cenário americano com o novo Ligier JS P217 com apoio oficial da Nissan. Competindo com a carenagem padrão da OnRoak, o time terá Pipo Derani e Bruno Senna entre seus pilotos.

Visit Florida Racing, corre com modelo original da Riley. (Foto: Brian Cleary/bcpix.com)

Os GTLM irão ter um novo velho adversário. A Porsche estreia em Daytona a nova versão do 911 RSR. Se neste ano, o mítico modelo não fez frente aos adversários tanto na IMSA, quanto no WEC, a aposta dos alemães é um modelo com motor central e componentes mais leves do que seu antecessor. Será a primeira aparição pública de Laurens Vanthoor com as cores da Porsche.

Na GTD, muitas novidades. Daytona marca a estreia do Acura Acura NSX GT3. O modelo que competiu este ano no PWC, entra no IMSA com as cores da Michael Shank Racing que trocou os protótipos por um programa na série GT3 com forte apoio da Honda. O brasileiro Oswaldo Negri, está confirmado como um dos pilotos.

O Lexus RCF GT3, estreia na classe GTD. (Foto: Divulgação)

2017 também vê a chega do Mercedes AMG GT3 para as equipes Riley Motorsports e SunEnergy1 Racing. Outro estreante é o Lexus RCF GT3. A CORE Autosports, braço técnico da Porsche em seu programa GTLM, terá um 911 GT3-R na classe para os pilotos Colin Braun e Jon Bennett.

Com tantas novidades, uma diversificação maior de carros, e principalmente modernidade, a IMSA pode se for bem administrada roubar equipes do WEC, principalmente para as provas longas. Rebellion Racing e Proton Competition já esboçaram interesse de competir nos EUA.

Michael Shank Racing, troca os protótipos pelo novo Acura NSX GT3. (Foto: Divulgação)

A escassez de protótipos LMP1 privados, e a participação de equipes oficiais com chassis LMP2, pode ser um tiro no pé da ACO para o próximo ano. Parece que os bons tempos da ALMS estão voltando.  

Mercedes GT3 AMG com as cores da Riley Motorsports. (Foto: Brian Cleary/bcpix.com)

Bruno Senna, Pipo Derani e Brendon Hartley em Daytona pela Extreme Speed

(foto: ESM)

A Extreme Speed Motorsports, anunciou na tarde desta segunda (12), os pilotos para a temporada 2017 do IMSA Weathertech SportsCar. Scott Sharp, Ryan Dalziel, Ed Brown e Johannes van Overbeek, irão correr em tempo integral. Já Pipo Derani, Bruno Senna e Brendon Hartley estarão com o novo Ligier JS P217 nas 24 horas de Daytona.

Com uma parceria firmada com a NISMO, a equipe vai alinhar dois Ligier com a configuração LMP2, sem “bolha” como as equipes americanos que competem com as cores da Cadillac e Mazda.

O dono da equipe, Scott Sharp vai pilotar o #2, ao lado de Ryan Dalziel e Pipo Derani. Bruno Senna correu ao lado de Ed Brown e van Overbeek na classe LMP2 no WEC este ano. O brasileiro vai participar das provas longas das IMSA. Neozelandês e campeão da classe LMP1 pela Porsche, Brendon Hartley se junta à equipe para as 24 horas de Daytona. 

Segue os pilotos em cada carro:

Ligier #2 – Scott Sharp, Ryan Dalziel, Pipo Derani.

Ligier #22 – Ed Brown, Johannes van Overbeek, Bruno Senna, Brendon Hartley.

Bruno Senna: É um novo desafio para mim! Há muito o que aprender em termos de corridas nos Estados Unidos. Vou competir com uma forte dupla de pilotos. Eu mal posso esperar!

Augusto Farfus confirmado nas 24 horas de Daytona

(Foto: Divulgação)

Há quase dois meses, Augusto Farfus disputou a última etapa do campeonato 2016 do DTM em Hockenheim, mas isso não quer dizer que o piloto já está de férias, muito pelo contrário. Na última semana (29 de novembro a 2 de dezembro), Farfus participou de uma sessão de testes em Jerez de la Frontera, na Espanha, para o desenvolvimento do carro 2017, que contará com um novo regulamento técnico. Os carros terão nova aerodinâmica, um motor mais potente e pneus mais macios, o que deve resultar em carros aproximadamente 2 segundos mais rápidos que os modelos atuais.

As novidades para a temporada 2017, porém, não estão somente na parte técnica dos carros. A BMW terá uma reestruturação em seu time no DTM. Em 2016, a montadora bávara esteve representada no principal campeonato de carros de turismo do mundo por oito pilotos divididos em quatro times: Team MTEK (Augusto Farfus e Bruno Spengler), Team RMG (Marco Wittmann e Timo Glock), Team RBM (Tom Blomqvist e Maxime Martin) e Team Schnitzer (António Félix da Costa e Martin Tomczyk).

Já no ano que vem, seis pilotos da BMW estarão organizados em apenas dois times: Farfus ingressará no Team RMG, ao lado do atual campeão Wittmann e do ex-F1 Glock, enquanto Bruno Spengler se junta a Blomqvist e Martin no Team RBM. A equipe Schnizter estará focada em competições de Gran Turismo e de longa duração, assim como o piloto português Félix da Costa, que foi transferido para o programa de endurance da montadora, além de continuar correndo na Formula-E. Tomczyk anunciou sua aposentadoria após 16 anos na categoria. A atual equipe de Farfus, o Team MTEK, estará dedicada ao programa de ingresso da montadora no Campeonato Mundial de Endurance (WEC), o que acontecerá de fato em 2018.

O curitibano de 33 anos se mostrou animado com a mudança, e acredita em um ano vitorioso com sua nova equipe, já que eles conquistaram o título de pilotos com Wittmann em 2014 e 2016, e o título de melhor equipe em 2014. Por ser um ano de novidades no regulamento técnico, o trabalho de três pilotos experientes dentro do time irá otimizar o desenvolvimento do carro e testes de acertos, mesmo com o curto tempo de treinos durante as etapas.

Das nove rodadas duplas previstas no campeonato 2017, apenas as duas primeiras já tem data e local confirmados. Como de costume, a abertura da temporada acontece em Hockenheim, entre os dias 5 e 7 de maio, e a segunda etapa acontece duas semanas depois, em Lausitzring, ambas na Alemanha.

“Apesar do campeonato ter acabado há quase dois meses, seguimos trabalhando intensamente no desenvolvimento do carro 2017, quando teremos um novo regulamento técnico. Tivemos sessões de treino no Estoril e em Jerez, e o carro se mostrou cerca de 2 segundos mais rápido. Além disso, estou muito animado por fazer parte do Team RMG a partir do ano que vem, será ótimo correr ao lado do Wittmann e do Glock, e juntos vamos em busca de uma temporada vitoriosa. Agradeço também a todos do Team MTEK por um 2016 de muita dedicação e aprendizados”. Disse Farfus

Desafio em Daytona

BMW já revelou seu Art Car para o próximo ano. (Foto: BMW)

Antes de tirar alguns dias de descanso para as festas de fim de ano, Augusto ainda tem mais um importante compromisso nas pistas. Entre os dias 12 e 13 de dezembro, ele participa dos primeiros treinos de preparação para disputar novamente as 24 Horas de Daytona – que serão realizadas de 26 a 29 de janeiro, marcando a abertura do IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

Farfus terá como companheiros o canadense Bruno Spengler, o norte-americano Bill Auberlen e o britânico Alexander Sims, a bordo do “Art Car” da BMW, modelo M6 GTLM, que terá uma pintura especial feita pelo artista norte-americano John Baldessari – cujo estilo mescla fotos cotidianas e pinturas modernas. Essa não é a primeira vez que a BMW transforma seus carros em obras de arte. Na verdade, até agora já foram 17 modelos customizados por artistas como Andy Warhol e Jeff Koons (o mais recente, em 2010), por exemplo.

“Essa será a quinta vez que corro as 24 Horas de Daytona. Vamos iniciar agora nossa preparação para essa prova tão importante, já batemos na trave na busca pela vitória em 2015, e teremos novamente um grande time para brigar por esse resultado. Além disso, será um prazer pilotar o Art Car da BMW, que é conhecida por transformar carros em obras de arte, isso fica marcado na história”.

IMSA divulga lista para testes oficiais em Daytona

(Foto: IMSA)

A IMSA, divulgou nesta quarta (07), a lista de equipes que irão participar dos testes coletivos em Daytona entre os dias 13 e 14 de dezembro. Serão 28 carros no evento.

Principal novidade para 2017, os novos DPi (LMP2), vão estar presentes em um evento oficial da categoria pela primeira vez. Serão cinco protótipos, três Cadillac, um Mazda e um Riley LMP2.

Lista de inscritos.

Na classe GTLM, serão oito carros. Vale destacar que serão também a primeira aparição da versão 2017 do Porsche 911 RSR. Entre os GT3, teremos 15 inscritos.

Estreando na série, o Lexus #15 da 3GT Racing, Marcedes AMG GT3 pela equipe Riley e o Acura NSX #86 e #93 da Michael Shank Racing. Entre os brasileiros. Oswaldo Negri Jr. está confirmado no #856 e Christian Fittipaldi com o Cadillac #5 da Action Express.